MAL ESTAR, SOFRIMENTO E SINTOMA | CHRISTIAN DUNKER

eu queria falar sobre o mal-estar sofrimento e sintomas três moções que desenvolvi meu livro de mesmo título que é publicado pela editora boitempo em 2015 a ideia dessas emoções e que isso permitiria expanda nosso atual entendimento sobre o que é o transtorno mental que está reduzida um catálogo com mais de 400 11 títulos de pequenas funcionamentos então eu preciso ânico transtorno obsessivo compulsivo morte corporal e assim ajudar a expandir e quase indefinidamente as maneiras como a gente no meio tipifica e consequentemente trata interpreta aborda o nosso o nosso que mesmo essa loucura pra definir isso

eu vou buscar três moções que estão na psicanálise principalmente a noção de mal estar eu não sou do sintoma e dá conta de que a gente precisava de algo intermediário o sintoma para a psicanálise ela não é apenas algo que está excedente que a gente pode tirar imponente da vida de uma perda de alguém é o sintoma é um instrumento de verdade uma coisa que a gente não consegue escutar a escutar-se que não consegue pôr em circulação que a gente não consegue participar nas nossas trocas sociais os sintomas pessoas numa contradição sintoma expressão de insatisfação

que a gente não admitir nós mesmos uma sensação que ficou congelada paralisada no transcurso da nossa vida e na forma como a gente faz a história nossa vida jesus a ca o sintoma tem uma estrutura de metáfora nessa vida é é um fluxo é uma espécie de guião que a gente vai indo os então na ilha é um ponto em que a gente pára em que a gente não consegue avançar um ponto que se repete e que a gente disputa de novo isso não você mesmo erro de novo di novo di novo nesse mesmo encontro

de novo essa inibição de novo e de novo o sintoma é um de novo que a gente sente como e velho o outro lado uma categoria que tem uma aspiração filosófica uma inspiração a a falar de condições da nossa existência de 16 encontradas ea condição uma mais vasta que nos toca é que somos seres chamar assim fora de lugar ou pensando na física do aristóteles que achava que todos os seres todas as coisas assim um lugar natural que atendia uma voltar para esse lugar natural e que o movimento poderia ser explicado por essa espécie de

força cósmica de retorno ao lugar originário o trágico do mano é que nós não temos lugar natural um rap total não é nem mesmo nossa casa não é nem mesmo a barriga de nossas mães lugar natural não é a família somos seres que perderam o lugar natural e perdemos nosso lugar natural porque certa forma porque nos tornamos livres e por outro sentido porque falamos e quando a gente fala a gente vai se descentralizando a gente vai ter levado mais além do que a gente gostaria de dizer a gente vai sendo levado para para um conjunto

de experiência docente são determinadas simbolicamente são determinadas é no real mas também são ou indeterminadas essa eh eh eh aventura trágica do mano nós não temos assim um tellus não temos uma finalidade não fomos feitos para nenhum destino não fomos feitos para nova que está escrito nas estrelas nós estamos jogados conduzir hynix nesser a ikea que tem uma indeterminação não as pode achar isso ótimo é quando a gente olha pro o aspecto otimista da liberdade que a gente pode criar nosso próprio destino nós podemos fazer escrevendo a sua própria história mas por outro lado isso

é fonte permanente de unb ragga é de mal estar e mallet como dizem os franceses ou desconforto como dinossauro saxónicos bom entre essas duas condições aquilo que tem que ver com uma história particular que é uma parada no nosso caminho que é o sintoma e aquilo que é uma condição existencial a área mais universal faltava uma noção que intermediária e tentou desenvolver nesse trabalho e não sobre os sofrimentos e assim como um mal estar e aquilo que resiste ao é o nome que a gente dá pra dizer não mas eu tenho eu sei o que

esse mal estar e se mostrar a violência esmaltar é o corpo se mostrar são as leis nós mal feitas mal estar é porque a gente ainda não criou uma tecnologia suficiente para lidar com ele mas são formas de traduzir mostrar uma outra coisa uma outra coisa importante que a psicanálise talvez não estava dando muita dignidade assim conceitual que a noção mesmo de sofrimento estou propondo que o sofrimento ele tem uma boa estrutura de narrativa que o sofrimento ele depende de ato de reconhecimento sofrimento ele muda conforme a gente fala dele temos então de um lado

sintoma etapa do outro lado o mal está a nomeação entre eles narrativo story história que implica demanda de ser reconhecidos demanda de reconhecer demanda de inscrever essa combinação de mal estar e sintoma uma outra forma de linguagem por isso o sofrimento é extremamente coletivizada dor sofrimento é transmitir vista quando eu conto do meu sofrimento do outro o outro sofre junto comigo o leão eles têm efeito também da minha experiência de sofrimento mas em tese ele sofre junto comigo e todos aqueles aos quais estão ligados sofrem comigo e sofre com aqueles com quem eu sou às

vezes isso causa na encrenca é porque a gente não sabe mais quem é quem sofre mais a gente não sabe quem tem o sofrimento mais justas não a gente quer imaginar que essa posição de ter um sofrimento legítimo ela é por si mesmo a transformar ativa ela é de fato o início do processo de transformação mas que todos dizendo e que então o sofrimento tem valência política a gente pode escolher quais são as formas de sofrimento que a gente quer iluminar e quais seus movimentos que ele não seja não quer iluminar quem sofre qual é

o modelo da história que a gente tem que contar é isso que tem acontecido infelizmente nossa abordagem mais assim hegemônica em termos de sofrimento mental a gente imagina que para poder ter o nosso sofrimento legítima e tem um nome digno depressão transtorno disfórico pré-menstrual bipolaridade porque sem isso o outro não vai acolher não vai legitimar não vai se interessar não vai tratar o outro inclusive o estado não vai trocar e se necessário não é não é preciso que todas as formas de sofrimento se reduzam ao código fique atento ou o código é que a gente

pode falar assim a diagnóstica psicanalítico o sofrimento é uma categoria intermediária uma categoria que envolve então ato de reconhecimento podem ser desde atos jurídicos até 400 subjetivos até atos assim relacionais institucionais mas também um suprimento envolve essa noção aí de narrativa narrativa é quando a gente consegue se colocar na história onde a história não apenas uma descrição onde faz uma viagem e contas a viagem com uma descrição se a viagem fica mais pobre rapaz quando a gente conta o nosso processo de transformação que introduzido pela viagem e ela se torna mais interessantes nessa partilha o

sofrimento também tem estrutura então de viagem espero que isso tenha mostrado que queriam reduzir todas as formas de loucura ao patológico sentindo doente a nossa loucura é o limite também na nossa liberdade mas é o limite da nossa capacidade de relação com o outro quem quiser receber a mais fragmentos de saber se inscreva se aqui no canal da casa só deus [Música]