Oi bom dia a todos a gente vai tratar hoje do bloco de fungos começando com as micoses cutâneas especificamente as dermatofitoses que é um grupo específico como a gente vai ver ó e aqui tem o nosso roteirinho né a gente vai tratar de uma pequena introdução para localizar o assum aí vou dar um pequeno histórico vou falar das principais manifestações clínicas os agentes etiológicos é que é um assunto bem microbiológico um pouquinho da patogenia dessa doença e por fim diagnóstico e um breve relato sobre tratamento ó e aqui começando com a nossa introdução contexto né
Essa aqui é um resumo de como a gente classifica as micoses tá eu tô baseando esse resumo aí no livro da Clarice searches esse compêndio de micologia médica ele divide em três grandes grupos né as micoses superficiais e cutâneos e subcutâneas e as Profundas Eu acho esse jeito de classificar de organizar as micoses ele é bastante enxuto eu acho muito didático inclusive existem outros autores que tem outras formas de classificar mas eu acho que essa é muito objetiva Oi e aí a gente começa vou falar das Profundas que nós não vamos tratar nessa aula né
que são aquelas que afetam os internos então pulmões cérebro rim coração intestinos e que se disseminam por via sistêmica então ver geralmente por via hematogênica e se espalham pelo corpo as micoses associadas a esse grupo normalmente são adquiridas por inalação isso não é uma regra é para todas as micoses que não afetar tecidos profundos mas como uma colocação geral tá valendo e a subcutânea já são diferentes elas são adquiridas por trauma mecânico que vai introduzir o fungo nos tecidos do hospedeiro eu vou ter uma infecção que vai ficar relativamente circunscrita aos tecidos adjacentes a infecção
né E essa é uma outra categoria diferente e eu tenho as micoses superficiais e cutâneas que é o assunto que nos interessa aí de hoje a gente vai tirar as dermatofitoses que são aquelas que afetam pele e os anexos né como cabelos pelos e unhas ó e aqui dentro das micoses superficiais de cultura eu tenho aqui as superficiais tá que são aquelas que não geram resposta inflamatória Então nós vamos ter quase que um apelo estético que tem muito pouca alteração fisiológica no hospedeiro como exemplo de superficiais a gente pode citar pitiríase versicolor cola branca Pedra
Preta EA Tim a negra e eu tenho as cutâneas que são aquelas que geram resposta inflamatória Então essas aqui vão gerar alterações importantes aí no hospedeiro então além de simplesmente uma alteração estética bom e como exemplos que a gente tem de micoses cutâneas eu tenho as dermatofitoses as candidiasis e dermatomicoses por fungos filamentosos que não sejam fungos dermatófitos que é o assunto da aula de hoje bom então aqui eu tô destacando as dermatofitoses que é o que a gente vai tratar e aqui eu coloquei um aqueles gráficos tipo torta né o pizza em que eu
tô incluindo aqui todas as dermatomicoses então reparem que essa palavra dermatomicose ela tem um prefixo derma-q pele e um elemento de composição que é micose que é obviamente micose mesmo então tô incluindo todas as micoses de pele aí nesse graça se a gente fosse fazer algum tipo de proporção aproximada isso não tem precisão matemática a gente poderia ter alguma coisa deste tipo uma grande fatia estaria relacionada com micoses de pele e anexos causadas por fungos que não são fungos dermatófitos e aí nesses não dermatófitos entre iria leveduras com a mala Sesi a cândida e eu
incluiria outros fungos filamentosos como se tá Lídio o restante aqui né que é uma grande parte são os fungos dermatófitos Então reparem essa o aquela é bem importante pela frequência com que esses fungos causam doenças E se a gente pensar é porque que uma doença ela acaba tendo um impacto por quê que eu acabar sendo importante tem alguns motivos mas dois dos mais importantes são pela letalidade e pela frequência Então se uma doença é muito letal ou seja se eu pego essa doença eu tenho uma chance muito grande de morrer ela acaba tendo Impacto psicológico
muito grande mesmo que ela não seja frequente que é o caso por exemplo da raiva a raiva pegou morreu a doença se manifestou não tem o que fazer então ela tem um impacto muito forte e tem outras doenças que podem não ser letais que aliás é o caso das dermatofitoses ninguém morre de dermatofitose Mas elas são incrivelmente comuns Então por conta disso Elas têm uma importância muito grande na clínica então aqui eu tô dando destaque das dermatofitoses nessa faixa amarela aqui mostrando que a uma das micoses de pele e aqui um breve histórico das dermatofitoses
e Ah tá e aí o que interessante a própria história da micologia médica em geral ela se confunde com as dermatofitoses porque é porque os primeiros estudos e os primeiros diagnósticos em relação a micose foram justamente um fungos dermatófitos Oi tá algumas coisas curiosas né na Grécia se chamavam essas lesões pelos descritivos que a gente tem de herpes né que hoje a gente usa para vírus mas na época dos gregos as lesões de pele semelhança é o que a gente considera hoje uma dela no ato Feitosa eram consideradas herpes já os romanos o chamavam essas
infecções de tirinha tá esse termo aqui em latim ele significava algo como cupim traça ou larva por quê Porque os romanos achavam que essas lesões aí eram provocadas por um alguma espécie de lá alguma espécie de verme então eles devem esses nomes de times esse nome é importante porque a gente vai usar ele para designar as diferentes dermatofitose então ele tá em uso hoje a comment E aí a gente dá um salto Vai para 19839 e a gente tem o Robert remac é elucidando a etiologia de uma das dermatofitoses que a tinha fábrica que a
gente chama aqui de favos posteriormente em 1842 o David Grub ele é um era o médico Húngaro ele vai criar o gênero microsporo que é um gênero bem importante para a gente e ele vai estabelecer a origem fúngica das dermatofitose soltinhas Oi e aí a gente tem o evento para o talvez mais importante aí relacionado as dar uma tozes que é quando o Raimundo sabor ou em 1910 ele publica o livro Lê tem que é um livro que descreve as tirinhas der matou ptosis e ele faz uma sistematização que se torna extremamente importante o verdadeiro
Marco para micologia médica Então é só um grande Marco aí no começo do século 20 Oi e a gente parte para as manifestações clínicas né Afinal de contas é que a gente encontra nas dermatofitoses bom então primeira coisa que a gente vai ver que tem uma série de nomes nas dermatofitoses das Tílias é que tem a ver com a localização corporal da lesão Então se estabeleceu isso e se mantém até hoje uma denominação clínica de acordo com o local em que a lesão encontrada E para isso a gente utiliza é os termos que foram cunhados
lá pelos Romanos São times tem uma variante desse termo quietinhos né que alguns autores usam mas que tem ecologistas que não gosta então eu vou desconsiderar que eu tinha se e vou deixar o pastinha Lembrando que é sinônimo para dermatofitose tá é um uma palavra que tem uma mesmo significado ó e aqui eu tenho as diferentes tinhas é de acordo com a localização né então reparem uma classificação tinha barba e captes corporis Cruz mano pede sun de acordo com a localização em que ela se encontra tá a barba e obviamente na barba bigode a captes
cabeça sobrancelhas em Pestana a corpos na pele que não tem pelos que a gente não de pele labra a tinha cruris na virilha latinha mano nas mãos tinea pedis nos pés EA tinha um vídeo nas unhas estão aqui alguns exemplos com imagens é aqui uma imagem da TIM a barba hein e a quietinha captes que é uma tinha que dá especialmente em crianças tá E ela tem duas variedades uma que a gente chama microspórica que acontecer tem uma lesão única e outra que é tricofítica quando você tem lesões múltiplas esse microspórica esse tricofitico ele se
referem a dois agentes diferentes a gente ainda vai ver isso na parte de Agentes etiológico da microscope microspórica com uma lesão única aqui ó na cabeça de uma criança e que a gente tá reparando aqui uma área de alopecia queda de cabelo ó e aqui eu tenho uma tricofítica em que você tem vários pontos da cabeça é alopecia e ainda com relação à tinha Capes é a gente tem uma diferença regional em relação a ela é no Sudeste e no sul Eu tenho um predomínio do micro Cannes que é um dos agentes etiológicos e na
região Nordeste eu tenho um predomínio do tricofiton Tons que a outra urgente então é interessante que você tem uma diferença de agente etiológico de uma região para outra a gente tem a tinha cruris já tinha pé diz que afeta especialmente adultos A então aqui eu tinha cruris sendo mostrado aqui do lado e a tinha pads também serão mostrada aqui ó e as lesões aqui entre os dedos o seu famoso pé de atleta e Oi gatinha um dia o que afeta as unhas e aqui uma pequeno parêntesis né a gente tem um termo genérico para micose
de unha quer onicomicose mas existem diferentes fungos que podem causar onicomicose incluindo os dermatófitos então quando eu tenho uma onicomicose por dermatófito eu chamo de tinha um vídeo mas eu tenho que lembrar aqui leveduras do gênero Cândida e outros fungos filamentosos que não são dermatófitos podem causar onicomicoses também Ah tá e o principal fungo causador de tinha um vídeo é um tricô um rubro né Geralmente as dermatofitoses que afetam as unhas tendem a pegar a parte mais distal das Unhas como tá sendo mostrado aqui a gente vai ver na aula das leveduras que quando você
tem uma único micose por levedura por Cândida por exemplo elas afetam outros outros trechos aqui da unha que não essa parte distal e esse é uma maneira que nos ajuda né a diferenciar as onicomicoses de dermatófitos das único micoses de Cândida ó e aqui são mais algumas imagens que o mapa do John aqui a mesma coisa afetando todos os dedos e aqui uma de dermatofitose bem característica que são lesões bem arredondadas e sua gente ainda vai ver com a borda eritematosa aqui a mesma coisa e aqui uma tinha cruris e aqui também e aqui Matinha
cá uma lesão aqui na cabeça outra lesão também única então a gente pode pressupor que amar tinha microspórica né causada por microscópio e ó e aqui eu coloquei esses lados que tá mostrando várias crianças com lesão na cabeça tinha cá para destacar estou aqui né as Termas toxicoses são uma das poucas micoses transmissíveis entre seres humanos então quando a gente pega a grande maioria das micoses não são transmissíveis você tem fontes de infecção que estão na natureza no solo em matéria vegetal e o ser humano ele é de kiri a partir de contato com essa
fonte de infecção e uma vez doente ele não transmite mas no caso das dermatofitoses sim ele transmite bom então a utilização de roupas ou fômites de uma outra pessoa que esteja com uma dermatofitose Pode sim passar para você a mesma doença tá então você pode adquirir essa dermatofitose aqui também um outros lado de mostrando a transmissão o de mãe para criança ó e aqui eu deixei para o final a tinha imbricata que não é exatamente uma questão de localização no corpo mas é o tipo de lesão Ela acabou Ganhando esse nome tinha imbricado o que
que é isso aí é uma coisa bastante incomum mais encontrada na região norte do país tá coloquei aqui um destaque nela encontrar também outros países na ilhas do pacífico América Central a Colômbia e o Brasil e no Brasil na região norte não parece haver um componente genético em relação a isso então são grupos humanos que vivem isolados e que acabam adquirindo essa doença Tá acabei de falar das populações isoladas e clinicamente a doença é caracterizada por este tipo de lesão que vocês estão vendo aqui tá trocar que enxergar a linha tá esse tipo de lesão
aqui são lesões circulares com relevo né e elas formam esse círculos ditos como escamosos né e concentre só que é típico da TIM embree gata e eu tenho um a gente associado a isso que é o tricofiton com centro Ah mas essa é uma dermatofitose que é bastante Rara se encontrar a outra dermatofitose que também não é muito comum mas eu vou deixar para o final pela questão de não ser exatamente a localização que a caracteriza a chamada tinha fábrica Ah tá que acomete o couro cabeludo então assim a Rigor ela é uma tinha captes
mas ela tem uma característica Clínica tão diferenciada que acabou ganhando um nome muito peculiar de tinha fav oi e ela tem uma característica que é produziu inflamação muito grande então ela produz uma irritação e inflamação muito grande uma supuração Então você vai ter nesse tipo de tinha muita secreção muita coceira e quando a pessoa coça ela acaba misturando essa secreção com os restos de queratina e com os restos do Fungo que está crescendo ali né É isso aí tem um cheiro muito ruim dito como um cheiro de urina de rato e essas formações meio crostosos
aí são chamadas de esculturas de godê quando você tem a fusão dessas escuto você tem a formação que a gente chama de crosta fábrica Ah tá tá aqui e é aqui é uma curiosidade aqui com relação à classificações têm alguns autores é que separam essas tinhas que dão lesões mais muito inflamatórias muito supor ativas em tinha supurativa e tinha fábrica e tem outros autores que consideram que a tirinha fábrica é uma tinha supurativa então não existe um consenso muito bom em relação a isso ó e aqui é uma imagem mostrando uma criança tá cês tão
vendo a cabeça dela com a tinha fábrica é uma é um tipo de lesão muito mais feio muito mais sério embora não seja letal do que uma tinha Karts comum que você tem somente alopecia de exclamação e quem são os agentes etiológicos que causam as dermatofitoses então agora vamos partir para microbiologia para valer Esse é o grupo dos dermatófitos essa palavra aí é uma palavra que ficou consagrada mas dá para a gente perceber que ela não é muito apropriada porque esse fi tu tem de planta de uma época em que os fungos eram estudados junto
com as plantas mas o tema acabou ficando consagrado e a gente usa até hoje e quem são os dermatófitos são fungos filamentosos que degradam Queratina e esse são fungos um micélio septado e fungos e alimentos ou seja eles não tem pigmentação nas rifas esse grupo de fungos se convencionou chamar de fungos dermatófitos e eles estão relacionados com esse parasitismo tanto de pele conto de pelo ponto de cabelo ponto de unha Ah tá e a gente tem três gêneros que são importantes como dermatófitos Aliás não tem outros são só esses três o gênero microsporum gênero trip-hop
tu e o gênero epidermophyton e esses três gêneros aqui que é o que a gente vai ver ao longo da aula Ah tá então aqui distribuídos em algumas espécies só que é só questão ilustrativa né no gênero epidermophyton só tenho uma espécie importante que é o folgoso no gênero microscópio no tenho várias espécies mas o destacaria por exemplo microsporum canis microsporum gypseum e no gênero tricóptero tem uma série de outras espécies como o concentre no que eu até já citei aqui é o mentagrophytes que é bastante importante o rubro também é importante E aí ó
e aqui eu tenho uma classificação dos dermatófitos com base na ecologia Por que que essa classificação ela existe pelo seguinte pessoal observou aqui é existiam alguns dermatófitos que eram basicamente exclusivos do ser humano então eles eram encontrados com muita frequência entre seres humanos e eram transmitidos também com certa facilidade de uma pessoa para outro é enquanto que existiam alguns dermatófitos que eram muito encontrados em animais é e eventualmente infecta vão ser humano bom e uma outra característica uma outra categoria que eram fungos encontrados no solo predominantemente e que eventualmente infecta vão animais e muito eventualmente
infecta vão pessoas Então os pesquisadores acabaram criando essa classificação de acordo com essa predominância de onde era encontrado e designaram geofilicos zoofilicos e antropofilicos pelo prefixo que cês tão vendo aqui dá para gente preço por é de onde é que eles vêm né usando trombofilico seriam aqueles dermatófitos que são típicos parasitas humanos não para estar em animais e não viveriam não ser encontrados comumente no solo usou o filho que serão aqueles que estariam transitando entre animais mas que obviamente poderia infectar um ser humano e o gel físicos são aqueles que são encontrados no solo é
mas que eventualmente podem infectar animais e pessoas tá essa classificação vale até hoje É bom que se diga que é difícil Às vezes você estabelecer se um determinado o dermatófito É de fato geofilico usou filho se a gente lembrar que os animais vivem em um contato Estreito com a natureza eventualmente eles infecto um geofilico mas eles podem transmitir com facilidade e não é tão simples assim é definir se ele tá num grupo em outro mas a princípio O pessoal conseguiu fazer essa separação e ela é aceita aí e internacionalmente um dado interessante com relação a
essa separação essa classificação ecológica como é que o que se observa é que quanto menos adaptado a determinada espécie animal mais inflamação dermatófito vai causar isso parece fazer sentido né porque o bom parasita é aquele que consegue calibrar sua espoliação de forma passar despercebido Então se a gente pega um dermatófito antropofílicos ele causa muito pouca inflamação e se eu pego um gel físico que será que lidera uma torta aqui nem era para tá parasitando um animal uma pessoa era para tar degradando queratina que tá no solo esses infectar um ser humano ele causa uma grande
inflamação bom então eu tenho uma coisa meio invertida e por isso eu coloquei essas setas dessa forma né quanto menos adaptado mais inflamação quanto mais adaptado - inflamação Ah tá e aquele destaque usando trocou filhos né são aqueles transmitidos entre seres humanos causam quadros crônicos muito leves e com basicamente ausência de inflamação então Associados alguns surtos epidêmicos ó e aqui eu tirei desse trabalho do Hulk que eu achei bem interessante ele coloca aqui já o filho usou o filho e entrou o filho ele coloca uma série de características né filogeneticamente os geofísicos seriam os ancestrais
detodos os zoofilicos seriam os intermediários e os antropofilicos seriam os mais recentes aí né Tem uma questão de recombinação aqui que eu não vou me deter não é importante para nós mas olha que interessante infecção altamente inflamatórios gel filhos e os zoofilicos são moderadamente inflamatórios usando trombofilicos no ser humano não causa inflamação eles estão muito bem adaptados né isso aqui acontece por quê que normalmente os dermatófitos não toleram resposta inflamatória então quando eles estão bem adaptados eles evoluíram para induzir o menos possível essa resposta inflamatória que algo que vai incomodar eles e aqui tem algumas
alguns outros detalhes que eu acho interessante destacar resolução do quadro clínico quando eu tenho um dermatófito mal-adaptado ele causa dermatofitose mas esse quadro se resolve rapidamente quando a gente trata usou o filho que os tem um padrão intermediário e usar antropofilicos aí é ruim para nós eles estão tão bem adaptados nos parazita que são difíceis de serem curados né então aí eu tenho quadros que se estendem se arrastam por meses ou anos e ó e aqui é uma tabelinha um diagrama que eu coloquei com os antropofilicos zoofilicos Rangel filho repare o seguinte eu tenho os
gêneros todos misturados aqui então antropofilico eu tenho que ter uma foto flocoso tá tenho aqui o microsporo outro um tricô off to e assim por diante então eu tenho uma mistura aqui é a mesma coisa micrósporo entre gostam misturados e aqui dem tá então reparem que é uma sobreposição de classificações o que que é mais importante aí nessa tabelinha aí esses aqui o folclore um concêntrico mentagrophytes rubro o shoreline tonsurans Cannes e os Y Aí alguém pode perguntar bom esse usando topofilicos é bem fácil de entender Por que eles são importantes né é o ser
humano que eles são justamente os antropofilicos mas eu tenho duas categorias aqui eu ficaria que é o pênis e o jitsu okanes afeta cão e gato e a gente sabe que o cão e o gato só animais domésticos Então como eles têm uma convivência Estreita com conosco é muito fácil de eles passarem o Cannes para nós bom e é o que acontece então eu coloquei essas duas fotos aqui ó os dois gatinhos vocês repararem eles estão uma baita área de alopecia aqui causada por um microscópio aqui a mesma coisa Ah tá então esses animais vocês
imagine essa é uma micose é transmissível se eu tenho uma criança que tá brincando com gato e fica se esfregando o gato os esporos Recife que estão lá no pelo do gato passa para criança e ela adquire a dermatofitose o jitsu por outro lado é um dermatófito de solo não é um geofilico ele tem importância tem porque se eu tô convivendo em áreas que tem solo eu posso eventualmente adquirir esse dermatófito né e aqui eu destaquei é só uma curiosidade aqui playgrounds que tem areia ou Terra Eles são um local passível de você ter transmissão
de um dermatófitos é o filho tá porque as crianças estão brincando aqui criança não costuma ter muita noção de higiene então a brincar se esfrega é i.a. pode adquirir uma dermatofitose por dermatófito Oi filho e esse trabalhinho aqui do qual eu fui banca pesquisa de dermatófitos em solos de Praças e parques públicos da cidade de São Paulo e tem os dados bem interessantes Olha isso aqui então a gente pegou a cidade de São Paulo a gente na rua autor não é o lixo descarga é orientado pela professora Selene Coutinho eles isolaram é fungos dermatófitos de
A grande maioria dos parques da cidade de São Paulo né e é não só dos parques mas das amostras cada par que tinha mais de uma mostra mas mais da metade das amostras tinham dermatófitos e os principais foram microsporo jitsu e o tricofiton aí herói tá Então olha aqui o microcosmo jitsu que eu tinha citado ali naquela tabela é isso mostra a importância Apesar dele ser um gel físico e aparentemente de achar que não ele não vai causar nada porque ele tá degradando queratina no solo mas não ele consegue infectar pessoas se elas tiverem contato
com esse solo contaminado ó e aqui o último diagrama para mostrar o que que esses três gêneros e corta microplant de mostra um podem causar o tricofiton ele afeta pele pelos e única então ele é serviço completo tá um microscópio afeta especialmente a pele e os pelos muito eventualmente unha e o epidermophyton e afeta somente a pele E aí só uma coisa que ajuda a gente a inferir diagnóstico na medida em que eu tenho um tipo de manifestação clínica que se associa mais um gênero do que o outro bom e com relação a patogenia desses
é desses fungos semana a gente tem que pensar que o grande substrato para eles é a queratina da qual eu é composto o cabelo os pelos EA camada mais superficial da pele aqui a tinta é uma proteína de elevado peso molecular que tem é uma composição característica de cada espécie e às vezes da mesma espécie é têm diferenças na queratina Então eu tenho por exemplo no cabelo muito a cisteína enquanto que na pele eu tenho muita metionina esse tipo de diferença que isso pode parecer bobo mas é uma das coisas que explicam as predileções de
certos dermatófitos por determinados locais do corpo ou determinado substrato mesmo crescem pelo outro só cresce na pele e assim por diante Então essa esse tipo de diferença ajuda a explicar Oi e a queratina ela tem ligações com enxofre bastante fortes mas que conseguem ser quebradas o grande fator de virulência dos dermatófitos que a enzima queratinase é os deputados têm uma série de queratinases né isso varia de um dermatófito para outro mas que são capazes de quebrar Queratina e usar essa queratina como um substrato para o seu crescimento e já que eu coloquei um esquema estou
longe mostrando o estrato córneo que é onde eu tenho mais queratina tá os fungos dermatófitos Eles não conseguem crescer de forma profunda eles não toleram processo inflamatório e alguns deles não toleram a temperatura corpórea mais interna que eles conseguem crescer somente superficialmente Oi aqui é um histológico mesmo mostrando a camada córnea aqui em cima é onde eles vão se divertir e no caso da pele em especial a umidade parece ser um fator importante para favorecer o crescimento desses fungos aí tá a infecção acaba se dando por Óbvio contato com os esporos os conídios né ou
com fragmentos de hifa numa pele que tenha sido lesado escarificada de forma muito leve né Tem branco que sair não é uma micose que vai afetar tecidos internos e o fundo ele cresce de forma circular né porque os valores de forma geral tem esse crescimento centrífugo então ele vai acaba crescendo na pele de uma forma análoga ao que ele cresce no meio de cultura e laboratório então acaba dando uma lesão com aspecto circular o e as bordas dessa lesão elas vão ser em ter mattosos é porque que isto acontece isso a inflamação é e é
sempre a borda que vai estar inflamada porque ele começa a crescer a partir de um determinado bom e ele cresce a partir de um determinado. É E você tem inflamação desse conta então o que que ele faz ele cresce em volta E esse local inflama então ele começa a crescer para adjacência logo em seguida Então você tem uma lesão que vai crescendo e ela tem Esse aspecto circular e tem a borda sempre dermatose aonde que o fundo tá mais ativo aqui na periferia porque ele está sempre crescendo para meio que fugir da inflamação e sempre
crescendo um local que tem bastante queratina que ele ainda não degradou então você tem um alargamento ali da lesão O que é o que está sendo mostrado aqui nessa imagem tá suas lesões aqui arredondadas de bordos eritematoso Oi e eu tenho nas áreas que tem pelos o que tem cabelo a queda desses pelos ou cabelos porque obviamente o fundo ele vai crescer nos pelos no cabelo vai provocar quebra né porque ele está degradando a queratina disso E você tem a queda desses pelos e cabelos e eu tenho também de exclamação que é o que despreendimento
de placas de queratina eu tenho muita alopecia e descamação bom e como que a gente faz o diagnóstico dessas doenças aí seguindo aquele famoso diagnóstico clássico da microbiologia exame direto semeadura isolamento e identificação de um pra fungo dermatófito embora a gente tem a prova moleculares é o diagnóstico clássico ele continua predominando pelo fato de ser o padrão-ouro de estar consagrado de ser muito mais barato pra gente continuar fazendo diagnóstico com base em microbiologia Classe A e o exame direto tá que é olhar o material Clínico no microscópio E aí que material clínico é esse raspados
de pele pelos cabelos ou raspados de unhas também então esse vai ser o nosso material Clínico para observar o fumo e lembrando um detalhe esse tipo de raspado aqui de pele na microbiologia é um raspado superficial tô lembrando que o fundo ele tá crescendo na queratina então eu não preciso raspar fumo existe alguns aspectos da parasitologia que o pessoal até sangra pessoa aqui não tem a menor necessidade de se fazer isso um raspado superficial é o suficiente para você ter o destaque das placas de queratina e poder conseguir enxergar o fundo ali Oi e o
local da coleta aqui eu tô destacando local das dermatofitoses na pele né lembrando aquelas lesões circulares é sempre a periferia da lesão é que aquele local onde o fundo tá mais metabolicamente ativo que a intersecção entre o tecido que já foi parasitados você já teve de gravação de queratina e o tecido som Então essa intersecção que eu costumo achar o fungo bem viável Então vai ser tanto importante para o exame directo que eu vou encontrar uma grande quantidade de fungo quanto para cultura porque o fundo tá ali é metabolicamente bastante ativo Esse é um dado
importante a gente nunca vai coletado centro da lesão que é o local que ele já cresceu há muito tempo né e é possível que nem esteja mais ali ó e aqui eu tô dando uma ilustrada nessa questão da Periferia da lesão tá então aqui seria o local da coleta é eu fazer o exame direto e também para fazer a cultura E no caso do exame direto quando a gente coleta escamas de pele pelos cabelos a gente tem que fazer um tratamento um hidróxido de potássio Então nós não vamos a corante aqui a gente vai usar
o hidróxido de potássio que vai clarificar o pelo e as escamas de pele que a queratina é muito opaca então eu tenho qualificar para me permitir Enxergar com maior facilidade as estruturas fúngicas que porventura estejam ali ó e aqui eu tenho alguns já algumas informações iniciais a gente consegue ver crescimento é fora do pelo que a gente chama de ectotrix tá então essas duas imagens aqui estão mostrando o crescimento fora do pelo em alguns casos eu tenho crescimento dentro do pelo como tá sendo mostrado aqui tá aqui tá sendo chamado de artroconídios né conídio é
a palavra que a gente usa para designar um esporo assexuado tá e Arturo porque a forma como ele é formado fragmentação da hifa que cresceu ali então você tem o crescimento de uma hifa ela se fragmenta ou se eu tivesse fazendo nhoque né que você faz uma uma cobra grande corta com a faca é o processo de arthroconidia são de fundo e aí mesma coisa você tem a formação de uma aí foi ela se fragmento cada o matozinho é um artroconidio ou é um conídio Então o que pode dar origem a um novo rumo Oi
tá aqui é uma imagem mostrando uma série de esporos aqui no que nesse pelo aqui a mesma coisa você tem uma hifa aqui ó transpassando também esse pelo e esse aqui é um esquema do livro do professor lacaz tá mostrando arthroconidia são Então esse monte de bolinhas aqui derivam do que de uma hifa que se fragmentou e aqui eu também tenho é uma série de esporos arredondados aqui em grande número e aqui eu já tenho hifas Então são escamas de pele aqui mostrando as rifas concepção inclusiva Oi aqui é a mesma coisa uma hifa sofrendo
essa arte une de ação que eu citei E reparem que esse tipo de estrutura que ele permite que a gente em filha que existe ali um fungo Mas isso não permite identificar o fumo em termos de gênero e espécie Oi aqui é a mesma coisa aí foi sofrendo arte o cone de ação a e é por isso que uma vez que o exame direto ele me permite a inferência de que existe algum fundo ali mas não me permite dizer qual é o fungo eu preciso fazer a semeadura e o isolamento desse fundo para que posteriormente
eu posso identificar e a gente vai fazer essa semeadura usando sempre dois meses o mês' saburou que é um meio clássico da micologia ele leva o que é um açúcar que a glicose uma proteína de baixa qualidade que a Persona né e água não tem mais nada e agra né para que ele fique sólido e eu tenho que fazer o uso de um meio seletivo vamos lembrar o que que é meio seletivo é aquele e-mail que tem a alguma substância que impede o crescimento de determinados grupos de microrganismos ter só permite alguns e impede o
outros tá meio seletivo é muito importante mitologia quando eu tenho materiais clínicos que tem carga de contaminação muito grande porque senão os contaminantes crescem não deixa o agente etiológico crescer e este é o caso porque se a gente pensar na pele na unha no cabelo são locais que estão expostos eles têm uma carga de contaminação muito grande tanto da microbiota corpóreo do sujeito que não tem nada a ver com a dermatofitose quanto com micro-organismos que estão no ambiente então é esse tipo de material extremamente contaminado eu preciso usar um meio seletivo por conta disso A
marqueza tá mente que eu tô colocando aqui ó material Clínico muito contaminado tá quando eu tenho materiais comuns que não tem contaminação Como por exemplo o link do século raquidiano aí eu não faço Eu não tenho necessidade de usar o seletivo a e na mitologia a gente usa os meios seletivos adicionando um antibiótico frequentemente costuma ser cloranfenicol Mas podem ser outros de amplo espectro para impedir o crescimento de bactérias eu tô com uma suspeita de fungo eu não posso deixar as bactérias crescerem ainda mais que o bactéria cresce muito rápido em 24 horas elas voltam
a então eu tenho que colocar um antibiótico mesmo assim eu tenho um problema porque o ar tá cheio de esporos de bolor contaminantes como a gente costuma dizer e esses bolores contaminantes Eles são de crescimento rápido eles crescem 57 Dias os dermatófitos a gente vai vir daqui a pouco eles levam duas semanas para crescer pelo menos então se eu não colocar o um tipo de inibidor para esses bolores contaminantes que não me interessa e Eles tomam a placa e não deixam o dermatófito crescer Então esse e-mail seletivo ele tem que ser acrescido além do antibiótico
de ciclo XXI Midas tá quê que é cicloheximida é uma substância química que tem até ação antibacteriana Mas isso não interessa para a gente agora ela tem ação antifúngica ela não foi colocada em ela foi colocar de uso Por Um Tempo muito curto e depois foi retirada porque ela é muito tóxica mas e laboratório gente utiliza por quê Porque quando você adiciona isso no meio o a ciclo-heximida impede crescimento de fungo contaminante e ela permite o crescimento dos dermatófitos então é ótimo para nós isso aqui então com este tipo de e-mail eu coloquei aqui dois
nomes comerciais são muito utilizados em laboratório de micologia não mycosel microbiotico é só um mês que conjugam no antibacteriano com um antifúngico e sem interferir no crescimento dos dermatófitos Oi e a incubação é por bastante tempo duas a três semanas né até até 21 dias então reparem eles têm um crescimento bastante lento dos dermatófitos Oi e aí a partir do momento que eu tenho crescimento de um fungo na placa né então eu tenho o exame directo que eu eventualmente visto tinturas é sugestivas alídio de um eu tenho a cultura usando esses meios esperando o tempo
correto em a temperatura correta de incubação etc eu tenho isolamento de um fungo é como que eu vou saber que ele é um dermatófito ou não preciso fazer a identificação dele pra gente parte para a última etapa aí do diagnóstico EA identificação de fungo filamentoso ela está baseado em dois duas grandes Vertentes as características macro morfológicas e as características micromorfológica o que que é cada uma delas a macro morfologia é a colônia então eu vou olhar o aspecto da colônia cor se produz pigmentos se ela cresce rápido se cresce devagar e aparece algodão se parece
veludo se ela parece úmida se ela tem algum tipo de aspecto mucor de enfim qualquer característica é que ajude a encaminhar essa esse diagnóstico aí isso aqui não é suficiente para identificar um bolor né Eu preciso de mais coisa e é por isso que a gente parte para as características micromorfológicas eu vou pegar esse fogo e vou olhar no microscópio é essa morfologia é essa riqueza morfológica do Fungo no microscópio que vai me permite identificá-lo especialmente no tocante ao órgão de reprodução ou de esporulação desse bolor é isso que tem muita informação para gente você
tem riqueza morfológica E aí um detalhe muito importante aqui na aula dos dermatófitos e eu tenho uma diferença que da morfologia do Fungo vista no exame direto que aquilo que eu mostrei naquelas lâminas em que você tem hifas e sofre uma fragmentação e Dão origem a pequenos conídios né parece uma bolinha aparece um quadradinho e o que eu vejo no fundo o que está crescendo na placa de meio de Cultura e a morfologia lá é diferente Ou seja o mesmo fungo crescendo nos pedreiro é de um jeito crescendo na cultura de outro jeito e aqui
eu coloquei com o exemplo uma microsporidia tá que são essas bolinhas aqui no pelo e a que eu tenho uma coisa que a gente chama de macroconídios seja o lídio grandão né do mesmo fungo que é um microscópio um então reparem que a morfologia que encontra aqui no exame direto ela é diferente do que eu encontro em cultura quê que isso aí acontece a a princípio alguns autores acham que é por questões de substâncias químicas que tem na pele dos seres humanos é PH que acabam condicionando esse tipo de morfologia aqui o meio de cultura
é uma coisa muito diversa muito diferente a gente nem de longe consegue chegar perto da composição que eu tenho na pele de uma pessoa então o fundo ele produziria uma outra estrutura morfológica que talvez seja semelhante ao que ele Produza em algum substrato natureza Tá mas a questão aqui é bom é diferente é preciso lembrar disso eu não vou encontrar macroconidio num exame de ir é tá e eu também a partir do momento que eu fizer a cultura eu tenho encontrar as estruturas próprias desse fundo o crescimento Cultura ó e aqui eu vou dar somente
alguns exemplos de alguns dermatófitos a partir da cultura tá então eles foram semeados cresceram a gente vai olhar no microscópio só para vocês terem uma ideia eu vou começar com microsporum canis é que embora seja um fungo zoofílico ele é um fogo muito importante pela convivência Estreita que seres humanos e animais Como Cães e Gatos têm tá essa aqui é a placa a cultura do é do microscópio Cannes ele é um furo bem branco parece uma pelinho de rato o reverso da colónia dele tem uma pigmentação Amarelo couro e ele tem um macroconidio com uma
parede bem grossa como vocês estão vendo aqui isso aqui ninguém precisa depurar tá isso aqui é somente exemplo para mostrar como é que é feita a identificação de um dermatoph aqui é o microfone egípcio que aquele seu filho que a gente já citou tá ele tem uma colônia que a gente diz pulverulento aparece um pó e ela é bege Oi e ele tem um macroconidio com uma parede bem apertadinho como vocês estão vendo aqui então reparem esse macroconidio jitsu é diferente do macroconidio do Cannes e o tricóptero mentagrophytes que é bem importante para a área
de dermatologia a ele é um fungo também bem branquinho um mistério bem delicado e ele tem essas estruturas aqui né é o que que é tudo isso aqui ele apresenta o primeiro lugar é hifas em espiral elas formam os fosse uma espiral de caderno isso é uma coisa meio característica do tricóptero do gênero tricô Além disso ele produz microconídios na micro pequeno então pequenos esporos bem arredondados e ele produz macroconídios cilíndricos bem longos com várias divisões aqui então reparem que se macroconidio ok ele é bastante distinto do Cannes é bastante distinto do jitsu tá esse
Conjunto de características aqui ajuda a gente a classe ficar dentro do gênero tricóptero o e aqui eu peguei um outro tricofiton que é o rubro então repare é a outra espécie é ele tem uma Polônia Branca mas cujo reverso tem uma cor vamo trocar aqui a cor da caneta tem uma cor vermelho sangue por isso que ele chama rubro eventualmente pode não apresentar pode não apresentar mas é comum que ele apresente e micromorfológica mente o rubro ele tem um monte de microconídios bem redondinhos né e ele tem um macroconidio em forma de lápis assim e
afina que numa das extremidades E aí Aqui também só ilustrativo olha a variedade de macroconídios que eu tenho nos diferentes dermatófitos tá então como eu falei toda essa parte aqui não é para ninguém ficar decorando e para fazer identificação é só para ilustrar Como é feito o trabalho de identificação desses fungos quando eles são isolados de um paciente que tá com uma dermatofitose e aqui mais uma imagem um inúmeras variações de morfologia nessa que foi tirado do livro do professor lá caso e é por fim eu vou falar de algumas coisas um pouco diferente isso
aqui é a chamada a lâmpada de Wood é w ould o que que essa lâmpada de Wood é uma lâmpada de luz ultra-violeta tá isso aqui é usado em diagnóstico e por aqui é o micrósporo gênero microsporum em especial ele degrada alguns componentes ali quando ele tá crescendo é cujos subprodutos é fluorescente Então quando você ilumina com a luz o ver o brilha no escuro Então olha que interessante essa é uma forma é um diagnóstico bastante Inicial vamos dizer assim que é usado em que você ilumina o paciente com a luz com essa luz essa
lâmpada de Wood que ela usou ver e fé Isso é feito num quarto escuro e as regiões em que ele tem lesão dermatofitica por micronegócio floresce né então você conseguiria ver um padrão de fluorescência isso aí Esse é o que eu vou mostrar aqui primeiro na pata de um animal tá então reparem aqui eu tenho a zona de alopecia bastante extenso aqui quando eu ilumino isso aqui com nos o ver eu tenho isso aqui brilha é a como vocês estão vendo aqui é só que eu coloquei no animal que esses lados ele tava bastante bonito
para ilustrar isso e eu tenho essa imagem aqui infelizmente ela não tá com a solução muito boa mostrando a baita área de alopecia aqui na cabeça desse sujeito e quando eu coloco a Luso ver esse trecho floresce sugerindo né E pode ser por exemplo microscópio que que acontece embora isso pareça divertido né Olha vou bater a luz ali no escuro e já vou ver lugar onde o fundo tá crescendo isso aí tem alguns incovenientes Por que não é 100 porcento sensível então muitas vezes eu tenho crescimento de microporo Mas aquela separa de microsporo ela não
produz esse subproduto sair fluorescentes é segundo existe uma série de produtos cosméticos que tem substâncias que florescem então se o sujeito usa determinado os o creme sabonete ele pode Florescer inteirinho ali quando você bate a luz o ver nele então a lâmpada de Wood ela não é nem muito sensível e nem muito específica não sei se dá para entender ela não é muito sensível porque ela não pega todos os casos então eu tenho linhagens de microfone aqui não vão dar fluorescência e ela não é muito específica porque eu tenho uma série de produtos que podem
Florescer também que não tem nada a ver com o dedo na porta então é o uso é olha até ser colocado ali mas se você tem que levar em consideração que não é uma coisa nem sensível mesmo muito específica e Ah e por fim a gente parte para o tratamento né o tratamento ele inclui algumas substâncias que induzem reação inflamatória E aí vamos parar e pensar por que que eu tenho que induzir reação inflamatória porque dermatófito não tolera reação inflamatória então quando eu induzo reação inflamatória eu meio que ajuda aquele hospedeiro a resolver sozinho o
caso é a combater aquele fundo então é o caso que é citado para o ácido salicílico e a cintura de ouro Além disso eu posso usar agentes ceratolíticos né E vão degradar queratina que é o substrato por esse fundo então eu também tenho aqui o ácido salicílico ácido benzóico o resorcinol Não repare que a sua aqui são substâncias vamos assim é que ajudam no tratamento mas elas não agem diretamente sobre o fumo né e já a substância tem ação direta sobre o fundo são antifúngicos que vão ato ali para matar o fundo aí eu tenho
o iodeto de potássio e uma série de antifúngicos como Cetoconazol e Miconazol clotrimazol e outros aqui tá E aí eu vou tratar de acordo com o tipo de dermatofitose eu posso ter um tratamento somente tópico posso ter um tratamento tópico combinado com droga sistema isso aí algo que vocês vão ver na terapêutica e na clínica então não é o objetivo da microbiologia aqui esmiuçar Essa parte a gente tá dando uma visão bastante panorâmica só sobre isso eu acho que uma coisa interessante aqui que vale a pena é incluir aqui na parte de tratamento é a
questão do tempo de tratamento Olha só em geral dermatofitose de pele glabra que não tem pelos ela leva um mês de tratamento bom então reparem comer muito diferente de infecções bacterianas que frequentemente se resolvem com tratamento adequado em sete e dez no máximo 12 dias aqui eu tenho que ter um mês quando eu tenho dermatofitose é na cabeça que a famosa tinha carpetes o tempo de tratamento é de dois meses muito mais longo e se eu pegar as famosas único micoses poder mattosos o tempo de tratamento de vai de 3 a 12 meses é muito
extremamente longo e inclusive em muitos tratamentos para a onicomicose eu tenho questões de fracasso do tratamento ou seja micose volta tá então a micose de unha é uma coisa bastante complicada de tratar né É para em que as drogas antifúngicas elas são tóxicas e eu tenho que usar é muito prolongado correndo o risco de ter recorrência então é uma coisa ruim isso ó e aqui eu vou fazer um parentes antes da gente encerrar a aula que algo que eu acho que é merece ser colocado aqui agora no final e como diriam os filosofia grega na
se tá fácil tá errado né Essa classificação que a gente tem dos dermatófitos de microsporo tricofiton epidermophyton apenas três gêneros e cada gênero com várias espécies ela sofreu uma reformulação recentemente né bom então esse trabalho aqui que inclusive já citei ao longo da aula Hugh na que foi publicado em mil 2017 então é relativamente recente Ele propôs uma completa mudança na taxonomia dos dermatófitos que que acontece a gente tem basicamente um século de dados né é mais de um século de dados consolidando aqueles três grandes gêneros me próximo que cobre ter que demora né então
toda o nosso conteúdo de livros artigos publicações teses tá meio que centrado nesses três gêneros mas o Hulk é EA equipe dele aqui os colaboradores dele é eles propuseram uma taxonomia totalmente baseado em biologia molecular Então ela sai fora daqueles dados morfológicos e e é por que que ele fez isso ele percebeu que esse aqui é um diagrama retirado do trabalho dele é que no início aqui se a gente pegar 1840 até 1895 e a toda classificação das dermatofitoses era única e exclusivamente clínica então você tinha um número muito reduzido de espécies fúngicas e quando
o pessoal agregou aos dados de clínica a cultura morfologia dos fungos nós temos uma explosão de espécies Olha só então o que se diz é que houve mamar é uma quantidade de espécies que eram as vezes redundantes eram confusas eram subjetivas isso criou Muita confusão né E aí depois alguns outros dados deram mais confusão que foi a descoberta de fase sexuada eu não vou entrar nesse detalhe aqui e também é produzido números grandes de espécies então o Hulk a equipe dele o que que eles fizeram se propuseram dados moleculares para reduzir o número das espécies
se eles pegaram alguns dados anteriores tah q tah de 95/2015 em que você reduza o número das espécies de dermatófitos é com base em dados moleculares e qual que é a conclusão do trabalho dele ele usou alguns algumas sequências gênicas não vou entrar nesse detalhe também que não é o objetivo da aula tá mas ele pegou algumas sequências gênicas que são plásticas para fazer filogenia que aquela processo em que você cria uma árvore de ancestralidade de proximidade evolutiva e com isso ele pegou aqueles três gêneros que a gente tem e próximo tricóptero Morton e transformou
nisso aqui que eu vou mostrar para vocês Ah tá então agora a gente tem continuar tendo three Coffee to go with the move to mas a gente tem novos gêneros lenizia para Phyton lofton microsporo arthroderma tem nomes só que é um grupo externo tá isso aqui não faz parte dos dermatófitos Então é ele colocou em sete agora é os gêneros então aquilo que eram três viraram 7 isso alguma coisa muito recente muito nova e é exclusivamente baseada em biologia molecular Então ela quebra completamente conhecimento que a gente tinha antes eu tô colocando em choque porque
porque muitos autores estão adotando essa nova classificação e se referem antiga ainda mas estão adotando essa nova então é perfeitamente possível que nos próximos anos essa nova classificação ela se consolide e a gente passa ouvir esses novos nomes aqui e a gente vai ter que entender mais ou menos como é que a distribuição dos antigos dermatófitos nesses novos gêneros aqui E com isso eu encerro aqui a aula vocês vão ter uma testagem associada a ela e depois a gente vai ter aula síncrona para tirar dúvidas e discutir Tá ok gente então por hoje é só