Direitos Humanos Para Humanos | FILME COMPLETO

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Prof. Gabriel Filipe
O documentário DIREITOS HUMANOS PARA HUMANOS é de iniciativa do cineasta Gabriel Filipe. O filme tem...
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e se você acredita que o estado não tem legitimidade para tomar sua propriedade privada para ser também a favor da declaração universal dos direitos humanos os direitos humanos não são opostos não fazem oposição ao a ação policial direitos humanos para humanos direitos nós somos reproduz numa lógica secular que só leva processo de exclusão de violência muita gente fala mais bandido bom é bandido morto por que que a gente tá pensando dessa forma tão políticas de encarceramento no brasil elas têm um público muito específico e persegue e promovem o extermínio de uma parte considerável da população
o trabalho pedagógico à educação ela transforma um homem o caminho para uma sociedade melhor e mais saudável certamente não é um caminho de mais munição agora estão me levando mas já é tarde como eu não me importei com ninguém ninguém se importa comigo ah entendeu os temas dos direitos humanos ou os múltiplos temas ao redor nos desse grande guarda-chuva é um desafio é um desafio que nós temos hoje na contemporaneidade porque a uma uma tentativa principalmente no brasil d a desvirtuar e eu acredito de modo muito consciente o conceito e o entendimento de direitos humanos
quando a gente fala de direitos humanos a gente precisar pensar voltar na história um pouquinho e pensar lá no século 14 no século 15 com a ascensão do humanismo que que foi o humanismo foi uma vertente filosófica artística e estética que surgiu na itália e que mudou o nosso jeito de pensar o ser humano antes da idade média você tinha deus acima de tudo e os seres humanos vivendo em função da deidade agora comunismo as pessoas começam a pensar mais em si mesmo e a gente tem o advento do iluminismo na frança que vai influenciar
toda a europa também e esse esse humanismo ele vai mudar muito jeito de pensar até mesmo as questões jurídicas e aí a gente pode pensar lá na carta magna na inglaterra e como a carta magna vai ser um divisor de águas para quando a gente pensa em direitos humanos bom pode no momento que a carta magna é uma nova um novo jeito de pensar o ser humano começa a se alicerça na europa gente fizer um recorte histórico a ideia de que as pessoas são portadoras de direitos independentes da sua condição econômica ou e do seu
lugar de nascimento dentro de uma sociedade vai remontar ao século 18 com a revolução francesa aonde com a desconstrução da do terceiro estado passa-se até um entendimento uma bangchan conceito alemão que eles um espírito da época que considerar todos como todas as pessoas como dotadas de valor de importância então você nasce portanto com direitos direito a fé direito a viver direito a é digno de existência do século 20 a gente tem um marco no direitos humanos que vai ser lá em nossas 48 que após a segunda guerra mundial com a criação da onu que que
é um ano vai criar vai criar uma declaração universal direitos humanos e essa declaração universal ela vai colocar agora o homem como centro da legislação ou seja um indicador para os países de que os governos não podem mais ser ditatoriais que os governos não podem passar por cima do ser humano né e você pode fazer assim ah mas aí no brasil quando que se começa essa é uma pergunta bastante complexa ela não é fácil de ser respondida e nós podemos começar a responder lá quem sabe é tendo como princípio as obras de josé murilo de
carvalho particulamente uma obra chamada cidadania um longo caminho é uma obra na qual ele vai demonstrar como historicamente a ideia de cidadania é oi gente digamos é comprometida no brasil e o que isso significa dizer é rapidamente uma perspectiva histórica em 1824 é logo depois da nossa independência houve a preocupação em se formar o estado nacional brasileiro né e se inscrever uma constituição para nos dar autonomia entretanto a constituição desse estado foi feita de maneira autoritária e centralista afinal de contas a nossa primeira constituição ela tinha os três poderes executivo legislativo e judiciário porém mais
um quarto poder quero poder moderador que considerava a pessoa do imperador sagrada e inviolável nesse sentido nós percebemos que existem pessoas mais iguais do que as outras perante as leis né é e já nessa constituição de 1824 ela permitiu né ela atribui o direito ao voto para determinadas pessoas a época ou chamados homens bons né pessoa o que é uma determinada renda mensal entretanto nós convivemos com a escravidão então apesar de nós temos conquistado o direito os direitos políticos nós ainda não tínhamos direitos civis é avançando ao longo do século 19 é importante destacar que
a abolição da escravidão ela é um fator decisivo para a proclamação da república né porque afinal de contas grande parte da elite agroexportadora da elite cafeeira que era monarquista até o treze de maio é virar a casaca como se dizia a época e passam aos seus republicanos de última hora e a proclamação da república feita pelos militares ela traz a não somente os direitos civis porque afinal de contas acabou a escravidão mas ela também consagra aos direitos políticos mas o voto é aberto né o chamado voto de cabresto né é ou então a práticas é
de fraudes eleitorais como o voto a bico-de-pena entretanto ao longo de 40 anos da é pública é a essa constituição admiro e891 não atribuía ao estado deveres junto da sociedade ou seja a os direitos civis eles chegam tardiamente no brasil somente 1891 junto com os direitos políticos que convenhamos são mal arranjadas porque afinal de contas existe o voto aberto e por sua vez os direitos sociais eles não existem né porque afinal de contas não existem atribuições ao estado tal como saúde educação segurança pública e transporte enfim coisas que vale a pena dizer na europa já
eram muito bem consolidadas nos 1900s é no século 20 que a ideia de direitos humanos começa a ganhar força e principalmente nos momentos e não são poucos aonde o estado brasileiro torna-se um violador dessa dignidade humana e da vida decente então se os direitos humanos devem primar por essas dois elementos à medida que o estado é um violador eles entram em cena para resgatar para fazer lembrar de cobrar ou estado que seja respeitada a vida e os direitos políticos sociais civis dos sujeitos bom então você vai ter em no estado novo com vargas uma ainda
muito incipiente mais uma luta não nomeada como de direitos humanos mais uma luta das pessoas por voto uma luta das pessoas pela pelo uma vida decente por trabalho por direitos trabalhistas pois bem é mas a ideia que nós temos agora no brasil e direitos humanos ela vai ser muito característica e da luta contra a ditadura militar e não só contra algo mas a favor a favor da vida a favor da liberdade política da liberdade de expressão dos sujeitos poderem se organizar da forma como entendem melhor então a gente vai passar para uma ditadura entre 64/85
e no final da ditadura quando você tem aí muita gente que vai ser perseguida jornalistas intelectuais quando essas pessoas começam a voltar do exílio elas vão começar a lutar por direitos humanos porque elas passaram por problemas vinculados a isso e eles vão buscar junto alguns internacionais uma mudança no brasil e a gente tem um marco de mudança no brasil a constituição de 1988 essa constituição ela vai garantir alguns direitos fundamentais que lá em 4148 na onu ele já estava sendo cancelados então nós a nossa nossa direitos humanos começam em 88 é claro ah tá o
outro começo da liberdade e da dignidade da democracia e da justiça social do brasil que deus nos ajude se você acredita que todo ser humano é livre e por isso o estado não deve impedir que ninguém veja o seu país você é a favor da declaração universal dos direitos humanos se você acredita que a família a célula-mãe da sociedade por isso o estado deve respeitar lá e protegê-la você é a favor da declaração universal dos direitos humanos se você acredita que o estado não tem legitimidade para tomar sua propriedade privada para ser também a favor
da declaração universal dos direitos humanos bom esse momento alguém pode perguntar você citou a defesa da família propriedade privada afinal direitos humanos é de esquerda ou de direita bom direitos humanos em sentido lato sensu e sua em sentido amplo não somente o direito afinal tais direitos são anteriores as ideia moderna e talvez já ultrapassada de política então quando eu dê certo sobre direitos humanos eu tô dizendo sobre a condição sine qua non para existência de todo e qualquer movimento político e considere a liberdade como um guia ea política como instrumento de conquista para a vida
boa e dentro dessa concepção sempre quando um indivíduo de isso que direitos humanos pertencem a este ou aquele grupo político estamos diante de um desserviço generalizado um desserviço à esquerda de servir sua direita e mais importante um desserviço à todas as conquistas realizadas pelo gênero e como se dissemina a ideia de que direitos humanos são direitos de bandidos essa é uma construção de um discurso promover e pelo regime ditatorial civil-militar que em peró no brasil você vai ter inúmeros presos políticos presos pessoas detidas em função das suas ideias do enfrentamento a organização política e econômica
do estado brasileiro na década de 60 70 e meados dos anos 80 essas pessoas prezam os movimentos das pastorais como havia comentado os movimentos urbanos de jovens de estudantes com massa de ar os direitos humanos precisam ser respeitados é mas é onde está fisicamente ou melhor aonde estão fisicamente esse sujeito desrespeitados muitos deles presos estão para tentar desmobilizar esses movimentos citadinos da igreja e criar uma opinião pública a favor do estado este sujeito despertador tem olha só essas pessoas querem tirar os bandidos da cadeia então movimentos querem que esses sujeitos esses criminosos voltem para as
ruas mas ali naquele momento eu não se falavam de presos comuns mas sim de presos políticos então se cria essa noção de que direitos humanos são direitos para bandidos para presos e o cidadão aquele que merece eu sei que eu deveria ser contra isso então a gente começa a construir uma imaginário social e aí você vai ter nos grandes meios de comunicação que atingem a uma parte significativa da população a disseminação dessa ideia que através da da falta de esclarecimento de um senso comum mais rasteiro chega até nós é preciso levar em consideração essa perspectiva
histórica para que se compreender né como frases como por exemplo né é direitos humanos para humanos direitos ainda ganham tem bastante apelo na sociedade brasileira contemporânea porque é uma frase que tem um forte apelo emotivo é uma frase que tem um forte apelo e racional e aparentemente ela parece solucionar né ou então parece oferecer uma resposta rápida aos nossos problemas diários de lá os nossos problemas de hoje em dia e na verdade eu não deixa de ser uma frase que evoca né que promove uma forma de auto-sabotagem e só ilude as pessoas diante do seu
convívio social né então daí os riscos também de a gente levar em consideração é sensos comuns e ditados populares e em vez de em lugar de uma perspectiva histórica mais mais bem elaborada para que a gente possa é de fato não somente compreender mas quem sabe é passar a solucionar os nossos dilemas e desafios sociais o que sente falta pouco tempo o que quem eram os humanos que não eram direitos às mulheres que queriam trabalhar estudar os negros que queriam ter que queriam deixar de ser escravizados quem eram essas pessoas que quebravam a ideia de
um ano direito e não porque porque mantém um pensamento como esse jesus humanos para humanos direitos nós somos reproduzir numa lógica secular que só leva a processo de exclusão de violência por uma incapacidade ver no outro diversidade de exercer autoridade de compreender a compreensão do outro inclusivos quem comete um crime que quando você exerce autoridade com o criminoso está muito mais próximo da verdade do fenômeno porque a ignorância de quem que aquela pessoa simplesmente morra damiens pura combinado em 2 de março de 1757 sobre o volante o condenado sofreu perfurações os mamilos braços coxas e
pernas dentro dessas decorações aplicaram ele conjuntamente chumbo derretido o óleo fervente e deixe em fogo cera enxofre derretidos em seguida tentaram desmembrasse o corpo com quatro cavalos os cavalos a bancada cada um deles puxando membro de hoje várias tentativas sem sucesso os carrascos foram obrigados a juntar mais dois cavalos frente os que estavam atrelados as coxas e como se isso não bastasse foi necessário para deslumbrar as coxas do infeliz cortar-lhe os mesmos irrita ele aliás juntas agora a gente pega o a verdade e as formas jurídicas do michel ficou é que ele faz uma genealogia
é sobre a questão da justiça ocidental é mostra claramente que há uma associação ao longo da história entre a punição católica cristã com a ideia ou do punir até os dias de hoje mesmo que o becaria é o césar libertará tem a separado isso é no pós-revolução francesa então sem como que isso se deu né interessante você tem ali todo um conjunto e a frança jurídico judiciário entre aspas porque no avião judiciário é personificado na figura do rei então ele ele é o que cria lei legisla ele julga e executa alho e pautado uma palavra
divina então crime o crime é uma associação com o pecado né se o crime tem uma associação com o pecado o que é o criminoso ele é um pecador seria um pecador o que você espera que aconteça com o pecador é isso sofrer uma punição de uma redenção do pecado e como que era a punição com se da punição pelo vi essa cristão básico né não podemos fazer cristianismo hoje mas o cristianismo romano é que nós temos perdurando pela idade média onde quanto tempo a redenção explicada no corpo é no sacrifício no suplício perdão um
suplício então você vai ter ali a tortura a mutilação em praça pública a forca a fogueira porque assim você tira o tira o pecado desse pecador momento que você tem uma ruptura ali com a ideia de um estado olá aqui é o rei o estado sou eu né eu acho que é o luís 14 você tem depois na revolução francesa quando você tem a cabeça do luis 16 rolando vocês e para ali estado de igreja o gestor do estado deixa de ser o representante de deus na terra ora se o estado não é mais o
estado religioso sábio passos e laico como é que energisa como é que criam as leis o que seria a lei e aí que tem uma sacada muito grande do b cara que ela então tem que ser útil e não mais se positivado na lei com uma falta moral religiosa se você não pode ter uma falta moral ou religiosa ea lei tem que ser útil o criminoso deixa de ser um pecador pode ser uma pessoa que rompe o contrato social o seu se cremoso meu mais o pecador e alguém que rompe o contrato social o que
que vai ser a punição a punição então não pode mais está atrelada a um viés moral a uma o viés uma correção de um pecado essa punição também tem que ser útil à sociedade eles têm questões locais então a gente fala assim a forma de punir do mundo ocidental alguma coisa forma de pudim da china é outra a nossa construção histórica é uma construção de racionalidade então começa a pensar de maneira racional não vale a pena matar não vale a pena esquartejar cortar alguns porque você já era um trauma social você já era um problema
social é muitas vezes a gente observa que são sistemas que são muito falhos então punições extremamente severos podem causar gerar revolta popular por conta das injustiças que você começa em por conta disso então se pensa na proteção vamos prender a pessoa porque tirar o direito de ir e vir muitas vezes o pior do que você botar um indivíduo uma cadeira elétrica então você fazendo essa reflexão os ordenamentos jurídicos e caminhão na sociedade ocidental por uma mudança de viés né então assim isso brasil os estados unidos europa a parte oriental a gente já tem outra outra
outra outra visão né mas basicamente isso deixa uma mudança filosófica que acompanha a sociedade e os direitos humanos surge exatamente para preservar principalmente quem não cometeu e às vezes você difícil você conseguir observar isso né conseguir vocês hein por cento perfeito em termos de julgamento e o professor de história foi confundido com ladrão de um bar e espancado na zona sul de são paulo ele só se livrou do lixamento porque deu uma aula sobre revolução francesa quando pediram que ele provasse professora foi enterrada hoje a dona de casa que morreu depois de ser linchada por
moradores de uma comunidade de guarujá no litoral de são paulo fabiano e maria de jesus foi vítima de um enorme erro grupo com cerca de vinte pessoas se aproxima de um homem ele é cercado o alvo das agressões foi gumercindo antônio teodoro de 66 anos ele teria sido confundido com o morador de rua é suspeito de ter abusado de uma criança um mal-entendido levou a morte de um homem inocente em linhares segundo a polícia jefferson bento foi confundido com um suposto estuprador e agredido a pauladas na madrugada deste domingo por enquanto não existe nenhum diz
que tenha participado de algum crime eu não entendi não ter passagem um de nós temos outro caso 100 milhões também no bairro santa cruz onde ele pode pelo que eu me lembro 89 rapazes entre adolescentes e adultos também assassinaram uma pessoa porque achava que ele era um estuprador é um outro caso semelhante é esse e que na verdade não era também mas foi confundido e foi assassinado todos esses sujeitos foram identificados e encaminhados à justiça para de ser julgados mas é uma questão cultural aqui do brasil e mais ainda aqui do norte do estado porque
aqui a cultura da violência muito arraigada no no coração das pessoas eu penso que quando a gente ver o cara grita na parte do bar o bandido morto ele tá reta alimentando um sentimento de vingança que nos foi criado e é passado a geração a geração há séculos atrás quando se acreditava que ao punir fisicamente a pessoa estava expurgando livrando o pecado daquele corpo e na terra ela não era um ato de beleza você queimar alguém vivo é um lado de era um ato divino você esquartejaram as pessoas e o ato de lixar uma pessoa
na rua é uma atualização disso ainda com direito a um monte de celular esse filmando com pessoas tendo prazer eu gozando de prazer vendo alguém sendo surrado em meio da rua a qual a diferença disso de alguém ser esquartejado pode fazer isso de queimar as mulheres na fogueira não vejo nenhuma na guardado as proporções eu não vejo nenhuma homem inocente é linchado ao ser confundido com irmão que teria agredido mulher o pedreiro é confundido com estuprador e morre após ser espancado na rua fake news no whatsapp levaram um povoado a lixar e queimar dois homens
inocentes quando falamos em linchamento pelo menos duas coisas ficam em evidência a primeira uma falta de distinção semântica entre os termos justiça e vingança e nesse sentido se conceitualmente a justiça é cega a vingança é ignorante uma vez que ela ignora racionalidade por isso tenta resolver os conflitos pela violência a segunda podemos dizer que uma característica moralista na qual por meio do lixamento lixador passa por uma afirmação moral ele passa a se reconhecer como aplicador da justiça isso é o justiceiro agora uma coisa devemos nos perguntar será que esse sujeitos têm legitimidade para utilizar de
violência e de força em relação ao terceiro bom a menos que estejamos falando de um estado de natureza isso é do modelo hobbesiano de guerra de todos contra todos a resposta não não porque quando analisamos o estado moderno e isso o max weber vai utilizar muito bem na sua obra ciência e política duas vocações pertence ao estado moderno eo monopólio do uso legítimo da força e dentro dessa concepção toda violência toda força utilizada sem autorização do estado em legítimo e por isso intolerável vale ressaltar que dentro de uma democracia constitucional como é o nosso caso
nem mesmo esse estado pode utilizar essa força de forma indiscriminada lá vão ter para que essa violência essa força seja legítima é necessário proporcionalidade ampla defesa um rito formal e você pode pensar comigo si mesmo com todos esses trâmites o estado não são raras as vezes que ele age com justiça que ele erra em seu julgamento imagina então julgamento apaixonado de pessoas sedentas por um bode expiatório para extravasar todo o seu rancor a sua vingança sua violência sua sensação de insegurança e nesse ponto eu vejo que a filosofia política do dia um ótimo filósofo inglês
do século 17 vem muito a calhar porque ele dirá não é razoável que os homens sejam juízes em causa própria pois autoestima os tornará parciais em relação assim os seus amigos e por outro lado a natureza vingança as paixões possam te levar longe demais ao julgar os outros a sede por vingança é natural do ser humano a gente tá a gente é um seres humanos civilizados há seis mil anos então toda a história humana nós a nossa a vingança é feita pelas próprias mãos então direito penal ele não existe o que existe é eu me
vingando de alguém que come que fez alguma coisa contra mim então a o fato da gente tem um estado hoje e esse estado ele ele assume o papel de vingar o ser humano no seu individual é é é porque a maioria das pessoas elas ainda não aceitam isso eu não quero que o estado deixa aquela pessoa que me roubou na prisão não eu quero eu agir com as próprias mãos então eu não julgo porque algo natural do ser humano porque a maior parte da nossa história a gente trabalhou dessa forma nós nos enganos daquilo que
da pessoa que fez mal para gente bom então por outro lado a gente é o seguinte número do estado como o brasil no governo brasileiro que a gente sente a impunidade e sua real não é algo que eu tô falando aqui como uma a pregadora de leite uma a gente sente realmente procurando a impunidade o cidadão ele tá falando assim eu não me sinto representado por esse estado e isso é perigoso porque ele não só na questão penal né então como eu não me sinto representado também não vou pagar meus impostos eu também não vou
me interessar pela que ele quer da coletividade então essa sentimento associado a necessidade histórica do ser humano de se vingar com as suas próprias mãos disseram que a gente tem hoje que se sente e as pessoas não eu vou mesmo assim vingar eu vou matar vou matar aquela pessoa que fez mal para minha família porque eu sei que o estado não vai fazer nada então você associe as duas coisas você cria um cidadão médio brasileiro que pensa realmente né que não me interessa que a polícia fazer me interessa que a minha família vai fazer porque
minha família nós temos armas e nós vamos correr atrás disso os direitos humanos não são opostos não fazem oposição a ação policial os direitos humanos fazem oposição ao mato ação da polícia aos exageros que a polícia possa cometer então o desumanos de ação policial rezavam juntas quando existe uma um desvio de conduta onde existe um desvio de comportamento é que os direitos humanos se opõe a ação policial mas por conta da ação policial se ele me legítimo é foram as como policial e não vai de quanto para ler a pessoa que chega e faz o
bonde do barbante do morto e aplaudi o policial batendo em alguém essa procriação está reto alimentando um sistema de uma guerra de queimada uma divisão de classes que é muito quer pernicioso para os dois lados porque aí você vai ter o jovem de periferia negro morrendo morrendo por obriga de na questão de tráfico tal o policial que também é uma pessoa que também está numa condição é de extrema vulnerabilidade tanto para correção salarial quanto para questão do próprio exercício da função do treinamento do militarismo e isso essas pessoas que estão ali na linha de fogo
se matando enquanto o cidadão de bem almoçaram de bem ele e pede o telefone no assalto e baba pelo desejo da morte daquele que roubou o celular achando que isso vai melhorar a sociedade e aí no momento que aquele rapaz que rouba o celular ele é morto ou pela polícia ou por próprio cidadão a uma rede de conexões que essa pessoa tinha seja familiares seja de amigos que essa morte alimenta fazendo com que você usa mais pessoas que vão entrar no sistema do crime no sistema que que poderia ser uma energia canalizada por para lutas
sociais fala da questão das penitenciárias penitenciárias sem estrutura que começa a violência violência policial a gera revolta que essa revolta se volta para a sociedade então assim a defesa dos direitos humanos ela protege a sociedade protege a sociedade de uma pessoa que foi presa mas que ela vem tratada na prisão e ela volta para a sociedade e fazendo essa e é isso não é só eu que tô falando pesquisas mundiais demonstra né você vai se você prende uma pessoa você trata ela como um cachorro raivoso ela vai sair para a sociedade como um cachorro raivoso
e se você trata ela com dignidade você da educação e tal ela vai sair da prisão de uma maneira diferente e é isso que a gente quer a ressocialização do preso é basicamente isso se você acha que não tem problema o cara cometer um crime então põe lá na cadeia pilha faz ele sofrer lá dentro tudo bem é uma filosofia só que a gente tem que lembrar que a superpopulação nas cadeias acaba causando problemas aqui fora para quem está fora das grades porque isso só tem uma cadeia que cabem 15 e tem 30 35 lá
dentro o que vai acontecer os agentes penitenciários perde o controle da cadeia eu frequento cadesa 30 anos não tô falando com experiências não tem condição de você conseguir controlar o que se passa dentro de uma cela apinhada desse jeito e aí se os agentes penitenciários perde o controle o estado perde o controle portanto quem é que assumisse esse poder todo o crime organizado então o menino que você pôs lá dentro chegar lá bobinha assaltante de farol sair de lá umas faltando de perigoso e com boas relações no mundo do e nós criamos condições para aparecer
o crime organizado com a superpopulação das nossas cadeias nós perdemos o controle mas uma coisa que se fala hoje o seguinte muita gente falar mas direitos humanos por que que a gente tá lutando por isso sendo que há tanta gente que é passa por um sistema de impunidade né e muita gente fala assim ah mas o bandido bom é bandido morto por que que a gente tá pensando dessa forma bom existe também o histórico a história explica isso né o brasileiro é no final da ditadura militar o brasileiro ele vai começar as assistir muito para
nós policiais por conta do fim da censura esses programas policiais vão ensinar na televisão e aí os especialistas dizem que esses programas hoje era muito medo na população e esse medo vai trazer um sentimento de impunidade as pessoas você não é mais o cara tava preso agora tá solto essa pessoa está presa e ela não vai ficar tanto tanto tempo na prisão tá bom essa ideia vai se tornar uma ideia de uma consciência coletiva então grande parte do brasil hoje peça né que a legislação muito frouxa etc né e a gente acaba desacreditando dos direitos
humanos ficou sabendo e a tomar providências antes mesmo que a polícia pudesse fazer alguma coisa foi atraído para dentro de um barraco da favela e o padre para mim aqui assassinato código penal o código penal é nojento o código penal e asqueroso o código penal é fez graça tratamento de uma arma para o bandido e tento da constituição brasileira lá dentro da constituição brasileira diz o seguinte que o bandido tem mais direito do que as nossas famílias hora controvérsias em dizer que esses programas policiais são de fato programas jornalísticos que de modo geral você retira
a figura do jornalista isso é sujeito que noticiou o fenômeno crime e coloca a ideia de um apresentador o indivíduo que busca a espetacularização do crime e por consequência a espetacularização do medo seguida de uma solução fácil para os problemas e quando nos tratam sobre o medo eu acho que interessante olharmos para o thomas hobbes filósofo inglês em recente ele vai tratar isso na obra leviatã lá no final do capítulo 13 quando ele trata que os homens são motivadas por certas paixões entre elas o desejo ea esperança da conquista em objetos que são necessários para
uma vida confortável e o medo de uma morte violenta e dentro dessa perspectiva o bezziana e também utilizando como análise dos programas policiais o medo deixa de ser apenas uma paixão e passa a ser um importante instrumento de capitalização do poder político isso é de arrecadação de votos e isso se torna muito real na medida que você analisa o grande potencial eleitoral e político que os indivíduos apresentadores de programas policiais tem no brasil eu vejo uma representação disso foi feita muito bem pelo diretor josé padilha no filme tropa de elite quando ele utiliza a personagem
do deputado fortunato para apresentar esse tema é porque terrorista para mim não é o pectus a prima um pouco para bolo palhaçada rapaz e aqui fecha fecha imperador o governador o queijo pixar dancinha é o que vai acontecer com o seu governo seu governo vai dançar se o não reagir comendador e aí o secretário admite que o filho da fala bem eu também acho uso exclusivo da punição ele traz sérios problemas primeiro problema qualquer pessoa que seja submetida a uma punição vai ter esse diz paradas respostas emocionais muito desagradáveis respostas aversivas né basta você pensar
que qualquer pessoa que passe por algum sofrimento né que seja infligido por outras pessoas não tem como essa pessoa descrever para você que esteja tendo pensamentos e sentimentos agradáveis né são disparados sentimentos do tipo raiva medo revolta não então o uso exclusivo de punição produz esses efeitos emocionais muito ruins e se nós estamos pensando em termos de sociedade se você punir é sabendo que está disparando emoções negativas de uma pessoa pode ser uma coisa bem complicada um segundo problema da punição é que embora ela seja imediatamente eficaz ela é ineficaz no sentido de ensinar o
comportamento correto ou comportamento socialmente mais adequado mas qual seria uma alternativa para quem sou eu para dizer qual seria a alternativa mas nós temos uma cognição uma capacidade analítica de percebeu que não tem dado certo e pensar propostas que possam criar outras linhas como por exemplo já pensou uma uma pessoa cometer um estupro ela ter como obrigação imposta pelo estado o trabalho em espaços de violência contra mulher é e aí pode ser inúmeras formas né um stand e executando funções que seria o abrandamento da pena atuando de forma em que ele que significa próprio ato
criminoso servindo e e colocando o crime que ele fez para a sociedade como um exemplo de auto-regulação de altos de ressignificação de sim para com os outros e aí você colocando aí colocando em evidência os fatores causais de crimes como esse que vem desde fatores sociais históricos do machismo do patriarcalismo e centro e tal até fatores pessoais o que aquele sujeito viveu ao longo da sua vida tudo isso junto com a pena criativa uma pena que coloca em funcionamento há uma máquina que diz construa o que já está funcionando mas não quem te vê a
gente ver mais uma vez a ideia de que eu personifico ah ah o meu desejo de vingança e no sofrimento do outro numa noção no mínimo ingênua de que a violência encontra-se no corpo dos indivíduos e na medida que você encarcera que você mata ou seja retira da sociedade esses corpos você estaria reduzindo o quantitativo da violência não entendendo ela como um fenômeno que varia e no tempo e no espaço é que merece tratamento específico porque está enraizada nos valores nos costumes na noção e visão de mundo dos sujeitos que fazem a sociedade cotidianamente tão
políticas de encarceramento no brasil elas têm um público muito específico elas não são efetivas e eficazes porque não se revelam dados e a favor e persegue e promovem o extermínio de uma parte considerável da população com esse projeto de prisão e recuperação ele tem várias nuances que nenhum lugar do mundo se resolveu por exemplo uns coisas importantes umas é que como é que você vai ressocializar quem nunca foi social é como se faz responsáveis a uma pessoa que nunca viver em sociedade que nunca teve um parâmetro social quantos anos você demora para criar seu filho
para que eles sejam pela pessoa social sociável não são 20 anos 24 anos por ele se formar estudar tá em quanto tempo você acha que um preso vai ser resto vai se socializar porque alguns que chegou lá em são socializados pois precisa se socializar na verdade esse termo ressocialização pouco complicado porque nunca foi sociável o caminho para uma sociedade melhor mais saudável certamente não é um caminho demais punição mas sim um caminho de novas formas de recompensas de reforçadores quer dizer em outras palavras é muito mais fácil que a gente construa um mundo de amor
se a gente puder oferecer mais amor para as pessoas se a gente oferecer estímulos aversivos e não física verbal ameaça a vida é o que nós vamos produzir são pessoas ainda mais revoltadas mais tristes e menos conectadas a esses valores como o amor o cuidado ao outro cuidado as pessoas que são semelhantes então sim é um grande desafio né sobretudo quando a gente pensa numa sociedade em que olha uma pessoa que tenha cometido um crime é et é relativamente natural que essa pessoa seja tomada por um desejo de retribuição de vingança na esse cara tem
que sofrer esse cara fez tanta coisa errada ele também tem que sofrer ele tem que sentir na pele é natural que a gente se sinta assim o que eu estou dizendo aqui olhando friamente pelas evidências científicas que nós temos se você funcionar e exclusivamente com base na vingança ou na base da redução da sua própria raiva infelizmente a gente vai estar contribuindo muito pouco para uma sociedade que seja mais fraterna menos violenta menos agressiva é é mais trabalhoso o caminho das recompensas o reforçamento do amor do afeto mas sem dúvida nenhuma respaldado científicamente esse é
o único caminho que pode gerar para nós um mundo melhor quando eu ouvia falar de sistema prisional aluno que ingressava na escola eu tinha um certo preconceito mas depois da minha vivência eu percebi que o trabalho pedagógico à educação ela transforma o homem e através dessa transformação que o interno ele ele ele busca novas alternativas o e visando a qualidade de melhoria de ensino e aprendizagem visando ser uma pessoa melhor e a parte pedagógica ela contribui e muito para isso a gente precisa de novidades o sistema carcerário mas para quem já tem tempo já lá
polícia ele tem tempo de história a polícia civil sabe que da década de 90 e dos anos 2000 para cá houve uma evolução estratosféricos no sistema carcerário você tem uma ideia ainda terminado final de semana aqui em áries na nos anos 2000 é nós tivemos reservamos ocorrência em que para diminuir a população carcerária na prl foram assassinado 18 18 presos e no mesmo dia e com evolução é por finalização no sistema carcerário espírito santo que não é uma maravilha que tá super lotado tudo mais mas de lá para cá 2010 para cá são pouquíssimos casos
de muting de homicídio e pelo que eu me lembro último homicídio que ocorreu aqui no sistema castelo de linhares foi em 2010 a gente tá completando 10 anos já sem nenhum homicídio dentro do sistema carcerário dos filhos daqui de linhares então isso é um avanço e se você vira e mostra que uma instituição x ou y executou diversas tarefas e conseguiu reduzir a taxa de reincidência se as pessoas simplesmente ignoram ou não só as pessoas né pra gente ver também a mídia ignorar a quantas vezes a gente vê na televisão o debate sobre uma cadeia
uma penitenciária sobre uma instrução adolescentes que tem ótimos resultados e vamos ver a nós temos alguns prêmios estaduais que trazem isso linhares e a foi a prl ganhou duas duas vezes seguidas e eu tive a oportunidade de lá conhecer o projeto é em interessante os presos andando cabeça erguida com começar as pessoas pelo nome e e o que eu nada nos bate-papos na entrevista que eu fiz lá no na conversa e demorou muito tempo até chegar nesse momento foi uma luta muito árdua para mudança de de na forma de analisar o que é a punição
e quando você consegue tirar esse viés de vingança e esse viés de sofrer desejo do sua frente do outro da punição você consegue olhar por preso e fala assim pó como é que eu posso fazer para esse junto com esse cara para convidar ele a reflexão da própria vida e sobre a sociedade e ele tem um respeito imenso pela por nós profissionais da educação nós somos chamados de mestre lá dentro os alunos chame tem uma respeito falou que é o professor senhora senhor então assim você olha para aquele indivíduo que aquele cidadão e ver que
o maior que seja o crime que ele cometeu é de todos de todos os profissionais que tem dentro da unidade a gente percebe do próprio indivíduo que a educação é a melhor parte para eles é onde a gente tem uma respeito um respeito maior deles essa parte da educação quando ele sai ele saindo desse diz pedem a pedagoga muito obrigado se não fosse o papel pedagógico e se não fosse os professores ter contribuído para que nós nos tornasse pessoas melhores e vamos sairíamos daqui da forma que nós vamos sair hoje tava assim a educação é
fundamental dentro do sistema prisional que ela transforma lembrando a filósofa hannah arendt que elas querem uma obra chamada condição humana que segundo ela que que é direitos humanos e podemos resumir toda essa análise histórica o direito a ter direito ou seja direito humano não é direito direito humano é a base direito humano é você valorizar o ser humano acima de tudo você pode ter direito penal civil qualquer outro direito mas a base de todo esse rodando é minha jurídica é fundamental é o direito à vida o direito à liberdade o direito à igualdade e iv
são bases ou ajudar nossa constituição que não podem mais ser negociadas primeiro levaram os negros mas eu não me importei afinal eu não era nele em seguida levaram alguns operários mas eu não me importei com isso afinal eu não era operário depois prenderam alguns miseráveis eu não sou miserável também não me importei com isso depois agarraram alguns desempregados mas como tenho meu emprego também não me importei agora estão me levando mas já é tarde como eu não me importei com ninguém ninguém se importa comigo é e aí e aí
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