Diálogos com Marx — EDUCAÇÃO E TRABALHO | Virgínia Fontes, Caio Antunes e Daniel Cara

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TV Boitempo
Qual é o papel da educação no processo revolucionário? De que forma a dinâmica social do trabalho se...
Video Transcript:
alô então é boa noite a todos e todos é meu mentor é o seu responsável pela capela é um prazer receber todos vocês mais uma vez a gente vai ter a nossa reconhecimento do bom tempo acho que eu tenha capital tiveram o privilégio a oportunidade de sediar alguns dos debates do ciclo diálogos com marx o que muito nos honra vou passar a palavra pouquinho que vai também oferecer as palavras introdutórias gente boa noite de novo a máquina no plano invernos em são paulo frios estão nos aquecendo uns aos outros muito bem em tempos não é
que cada vez mais sombrios mas só reforça a importância da gente está aqui juntos nessa hora a conversando por temas como esse a gente teve um encontro no mês passado market e religião que foi muito legal é enfim repercutiu super bacana também esteve uns retornos legais na editora ea gente tem hoje se debate muito importante sobre educação e trabalho no século 21 a gente vai conversar portanto sobre essa tal de educação de qualidade que todo mundo quer todo mundo sonha em todos os campos políticos todo mundo quer uma educação de qualidade que significa isso que
mais tem a ver com isso é de que forma max influencia ou não educação no brasil né que a gente ouve dizer que que max está do outro lado todo mundo por aí então vamos ver se é verdade ou não lembrando que o o ciclo diálogos com max tem encontros mensais alternados entre o saque o espaço da tapera taperá e o goethe-institut então a gente tem um encontro de setembro no dia 20 de setembro sobre max ecologia lá no gate então só lembrando o próximo encontro não será aqui será no gate's depois a gente tem
encontro de outubro aqui é sobre max e questão indígena lá no gueto também depois de novembro a gente volta pra cá com max ea questão racial e em dezembro a gente termina com o marcos e ficção científica é a programação completa está no facebook se você entrar vocês entrarem na página de qualquer um dos organizadores é parar na agenda os eventos podem entrar confirmar presença e vão sempre sendo lembrados o debate está sendo transmitido neste de novo depois também é publicado posteriormente no youtube a wt e pedir os outros realizadores é eu vou passar a
palavra então agora pra tamires gomes sampaio que vai mediar a conversa toda e já vamos começando o daniel cara acabou de chegar é isso legal então mesa completa vou passar a a bola e durando só lembrando final do encontro a gente vai fazer um sorteio durante encontro que vai circular sem esses fiquem com uma senha de mão e no final a gente tem um sorteio legal tá bom tá me diz por favor dessa desculpa você quer falar alguma coisa por fora desculpa e gate também bom pessoal não é fábio show da fundação friedrich ebert é
um dos comprometedores só lembrando pra quem está chegando agora o ciclo diálogos com marcos surge também em homenagem ao bicentenário do velho barbudo a fez é uma organização que mantém o museu a casa museu de calmaria em trier na alemanha e que tenham os seus fundamentos da democracia social razão pela qual a gente apoia e crer é tão importante o revisitar o pensamento de marx e ver o que os macs estão falando sobre temas que têm a ver com as cidades que nós temos hoje que não existiam do modo como existem hoje no tempo de
marx escreveu a sua obra e eu queria agradecer mais uma vez a tapera por tão generosamente cedeu espaço ao gate pela parceria também o pessoal da carta capital que tem acompanhado todos ao pessoal que tem acompanhado os encontros tanto pela internet quanto presencialmente e vou passar a palavra na verdade acho que a amm gate para fazer uma revelação não sei qual dos favor obrigado não é à toa não sou meu nome é a linha do instituto ç ã a cabeça também na a todos os parceiros ea todo mundo que está aqui no momento e é
uma ótima noite boa discussão alturas pegará agora sim os que passam para a thamires então favor é boa noite a todos e todos é bem vindos ao diálogo com márcia educação e trabalho nós teremos uma mesa de debate hoje composta pelo professor caio antunes que é mestre doutor em filosofia da educação pela universidade estadual de campinas é e atual professor da faculdade de educação física e dança da universidade federal de goiás a professora virgínia fontes que é mestre em história pela universidade federal fluminense e doutora em filosofia pela universidade de paris 10 e atualmente é
professora da pós-graduação da escola de história da da universidade federal fluminense e professora da escola nacional florestan fernandes e o professor também daniel cara que é educador cientista político e ativista político brasileiro e faz parte do conselho universitário da universidade federal da universidade estadual de são paulo eu sou a miss ou estudante de mestrado em direito porque econômica que marquinhos e fui vice presidente da união nacional dos estudantes une uma militante pela educação no movimento estudantil vamos começar com um professor caiu tudo alô boa noite a todos e todos a feitos nem todos os agradecimentos
por parte das pessoas que cá estão apenas os reitero agradeço a boitempo pelo convite ela é deliciosa oportunidade de estar mais uma vez com a virgínia com o daniel que eu conheço agora também lhes agradeço também a tapera neste espaço sobre acolhedor a cartacapital alguém te institute eo instituto friedrich ebert por proporcionar uma conversa começa em tempos como estes a o resto agradecimentos eu faço depois para poder me manter em logisticamente dentro do meu tempo é bom imaginando que cá estamos neto todos e todas nós tanto figuras que estudam a obra de marx ou obra
de autores e autoras marxistas quanto pessoas que talvez não tem um outro tanta familiaridade ou muito pouca familiaridade com o pensamento de seu autor acho que cabe num diálogo não bate papo lançar algumas né algumas das chamadas sementes mas eu prefiro coquetéis molotov assim pra gente poder de incendiar a nossa conversa hoje em queimar ninguém não quero queimar mas no bom sentido do termo não ser que tenha uma saúde bom pra falar sobre o trabalho a educação no século 21 eu vou é ter aqui a audácia ou a empáfia de trazer o autor do século
19 o carlinhos no carlos henrique nasceu na alemanha do século 19 cresceu criou barba escreveu produziu se exilou depois mas morreu no século 19 porque nos interessa o que seria interessante a qual seria a serventia se é que haveria alguma e discutir no século 21 por que nasceu produziu e morreu no século 19 entretanto esse autor do século 19 na minha singela capacidade intelectual de apreensão de um professor de educação física e aí né a ironia que está subentendida a na minha possibilidade de compreensão aquilo que o max tem de grande contribuição do 1980 entendido
ou ter tentado compreender como a vida era produzida e reproduzida no seu tempo mas nós poderíamos dizer olha muita coisa mudou do século 19 para cá de fato ao longo do século 20 e agora nos 21 muita coisa mudou entretanto se nós acompanharmos o pensamento de marx a gente há de perceber que as coisas modificaram se às vezes profundamente muito mais nas suas formas de manifestação tudo o que efetivamente na substância no talo no nervo na essência da sua realização ainda que a gente não tivesse por exemplo operadores e operadoras elas 80% mulheres de call
center na época do max uma operadora de call center um operador de call center hoje tá vendendo a sua força de trabalho da mesma maneira em essência ainda que manifestação distintas do que um menino ou menina de 8 9 anos de idade vende a sua força de trabalho em uma fábrica no menu indústria têxtil inglesa por exemplo se o max nasceu cresceu e viveu produziu e morreu em 1951 max ainda é um autor do século 21 e o que o max teria para nos oferecer não só sobre trabalho no século 21 isso a gente volta
do debate e vou tentar puxar aqui um pouquinho para aquilo que nem há algum tempo o estudo que é o que o marcos teria para oferecer para pensar a educação e aí para pensar o que vem acontecendo com a educação no século 21 a virgínia vai nos ajudar a pensar em alguns aspectos eu vou puxar uma outra questão que é o que o marcos teria para dizer sobre educação e o que o max teria para nos dizer sobre educação tem que ser entendido na minha leitura na minha singela compreensão e ao que eu trago aqui
em alguma parte são é reflexões que eu desenvolvo com mais cuidado nesse texto neste livro que está sendo lançado agora é o objeto na verdade fruto da minha tese de doutorado defendida há pouco mais de dois anos e que sai agora por uma editora chamada papel social se alguém tiver interesse além desse meu livro de mestrado a voltar a fazer cara de the best seller agora além desse livro de d sobre o marketing e doutorado têm ali fora o meu livro oriundo da minha dissertação de mestrado sobre mesários um autor que nós estamos a dez
dias de completar um ano do seu falecimento um autor que era muito caro a muitos e muitas de nós presentes aqui hoje não só intelectual intelectualmente não só com o militante mas também como uma figura amiga querida uma pessoa de é porque tínhamos um carinho imenso a aproveitou então para não só dizer desses dois textos mas dizer que dentro de 10 dias será lançado um dossiê em homenagem ao pensamento de se humanizar os isso daqui a pouco circula nas redes sociais bom o que marca então pode nos permitir pensar a educação tem que ser entendido
de dois pontos de vista 1 o que é a proposta que o mar que desenvolve junto com o windows de educação ou a proposta escolar a proposta pedagógica aquilo que são chamados os textos pedagógicos do martins onde o mar que discutir como se deveria organizar o trabalho ea formação dentro do espaço institucional mas há uma outra formação e essa eu acho que é muito interessante e inclusive mais profunda e fundamental do que a proposta pedagógica que é a discussão profundamente e fundamentalmente educacional que o max fórmula de como nós seres humanos homens e mulheres nos
constituímos como seres humanos e essa relação de como nós nos constituímos como seres humanos articulada com a proposta pedagógica escolar do marx seria aquilo que eu poderia chamar aqui como pista pra gente debater depois da articulação dialética entre o trabalho a categoria profundamente seminal profundamente fundamental em todo o sistema do marx o trabalho como o processo educativo o processo formativo o processo constitutivo dos seres humanos por um lado e por outro trabalho como princípio educativo o trabalho como categoria que nortearia a organização das propostas pedagógicos escolares essa relação dialética mutuamente determinante interdependente entre trabalho como
processo educativo e trabalha com o princípio educativo é chave para a gente entender por exemplo o que está acontecendo com a educação atualmente não só aqui no brasil mas com variações em muitos outros lugares do mundo para esse começo de conversas eu acho que tá legal passo a palavra passou a bola de volta pra também ele seguir ea gente continua proseando na no debate obrigado prefeito mas agora a palavra professora virgínia fã me interrompeu silva - não disciplinado do que é boa noite a todos meus agradecimentos a todos é é uma satisfação estar aqui eu
vou acelerando rapidinho falou rápido tá dando pra entender ottawa uma é o pai trouxe uma formulação que vai parecer que a gente em cachorro perfeito mas é de propósito a gente combinou ante é verdade é que mostrando que de um lado a gente tem o trabalho como processo que funciona educando as pessoas de outra gente tem o trabalho como princípio em uma sociedade na qual o processo de trabalho é uma devastação do ser humano o processo de trabalho educa para a subalternidade educa para desigualdade educa parte do processo escolar estou falando por enquanto do processo
colar e o princípio educativo é o que leva à alienação máxima ao máximo o afastamento do pensamento crítico a máxima distância da capacidade de entender porque o seu lugar no mundo é esse e não outro e achar que os lugares do mundo são naturais então com certeza que a gente combinou direitinho é o a minha internação pega a parte digamos assim mais teórica da reflexão max ana e depois se a gente tiver tempo volta para a gente discutir servir em que a gente já tem uma base sólida e eu vou trazer uma reflexão para vocês
sobre o que está acontecendo o que significa quando o capital as grandes empresas resolvem definir o que deve ser a educação da população e nós estamos assistindo isso hoje no cotidiano brasileiro e eu acho que isso é fundamental porque isso aí o exercício da análise marxista sobre o processo eo princípio de alienação da vida social pelo capital por tom é o que nós estamos assistindo não estamos assistindo uma expansão vai ser pílula está uma expansão alucinada de entidades empresariais sem fins lucrativos que resolveram que a educação pública é uma droga que o estado é uma
droga que está de ineficiente gordo e tetra e que estão avançando nos recursos públicos avançando na escola pública definindo que tipo de educação é a boa definindo que política deve ser a política educativo para que processo trabalho para trabalhadores sem direitos portanto esse princípio educativo vale principalmente para escola pública para aqueles trabalhadores que em princípio serão os trabalhadores da avon os trabalhadores da uber os trabalhadores do telemarketing hoje mesmo eu vim com um trabalhador de uma dessas empresas com 0 direito que estava feliz da vida porque ele acha que vai ficar milionário é uma dessas
de cosmético que também faz venda direta mas eu esqueci o nome do negócio não é brasileira não é brasileiro não depois a gente lembra é não porque eu quero ver me contando no avião mas digo eu queria ler eu nem estava lá eu aproveito e faço uma entrevista sociológica efe fiquei perguntando e aí quando você ganha e que já falei tem direito e bom volta aqui essa já conhecem sabe todo mundo já deve ter vivido isso é reparem que o que está sendo feito são extensíssimas redes de entidades sem fins lucrativos hoje definindo a política
educacional pública a base na sua bncc é hoje uma base com o peso empresarial de entidades empresariais como todos pela educação quem sustenta o todos pela educação fundação roberto marinho gerdau só grande empresa mas ela é sem fins lucrativos quem sustenta instituto ayrton senna quem sustenta a fundação roberto marinho quem sustenta instituto de cidadania empresarial acabou de sair o livro do roberto ler que eu recomendo a leitura saiu este ano mantendo não foi nem procurar aqui porque vai comer dez minutos é muito rápido em que ele tem três páginas de entidades empresariais sem fins lucrativos
ou dizendo em outras palavras aparelhos privados de hegemonia maneira de se organizar entre grande burguesia para definir a política educacional portanto dentro do estado e não estou fora do estádio estão dentro dentro do estado definindo política educacional a avaliação educacional programas educativos material educativo vendem por isso eu brinco sempre que é sem fim lucrativo mas não é sem fim em governativo há mais ou menos dez anos essas entidades sem fins lucrativos passar a ter direito de remunerar os seus diretores de remunerar segundo preços de mercado para gestores do terceiro setor a tal ponto que tem
entidade sem fins lucrativos empresariais voltadas para formar gestores do setor e head ran ter caçadores de cérebros para capturar executivos de ponta para essas entidades isso se espalhou como fogo de pólvora no brasil nos últimos 40 anos mais 30 anos sobretudo junto com a nova constituição isso tem com o nome luta de classes isso significa que a classe trabalhadora começou a se organizar para exigir educação pública educação igual direito igual a classe dominante se organiza para impedir que essa luta avance na direção da emancipação da classe trabalhadora e atua na direção do da alienação e
da opacidade mais absoluta do que venceu público fundação lemann vocês acham bem que isso é sem fim lucrativo da palma uma boa risada a fundação lemann é obrigatoriamente sem fins lucrativos mas isso é sem fim e guardar ativo eles estão selecionando os secretários municipais de educação estão selecionando professores para redes públicas como fizeram no espírito santo estão fazendo no paraná já fizeram no nordeste está se espalhando pelo país professores em contratos sem direitos porque eles contrato através das entidades filantrópicas e essas entidades filantrópicas vendem educação a distância vem de material da fundação roberto marinho da
do canal futura vendem o material da editora abril que agora aliás foi comprada da escola nova comprada pela fundação lema é nós temos hoje um programa o brasil de alguma maneira eu vou encerrar aqui eu não sei quanto tempo eu já gastei é para provocar já provocou o brasil eu tenho hoje foi tão rápido e tão intenso esse processo no caso brasileiro que ele é um laboratório de observação disso a questão da educação é central e é central porque em boa medida à escola sem partido é e algumas outras iniciativas parecem si só uma ponta
de extrema direita o que nós não estamos enxergando é que se a ponta de um iceberg o iceberg hoje está plantado dentro curto circuito dando qualquer democracia inclusive eleitoral porque na medida em que os acordos passados entre prefeituras e é essas entidades vão além dos limites dos próprios mandatos e reconfiguram a estrutura da educação dificilmente um prefeito eleito por outro partido tem como mexer no ataque porque os custos vão sendo cada vez mais complexos de reverter há hoje uma situação que eu considero gravíssimo eu quis trazer isso aqui é acho que a gente pode e
deve voltar à educação que está sendo oferecida pelo estado brasileiro hoje não começou hoje começa desde o fim do ano do final da chamada redemocratização então essa é uma luta que a gente está assistindo é uma luta em condições piores nos últimos anos mas a gente já estava sendo derrotado antes é preciso ter bem essa essa característica é uma educação para o trabalho sem direitos é um medo não empreendedorismo nada é é uma uma educação para nadar sem bóia sem aprender a nadar sem comer e sem beber água na água salgada é uma educação contra
emancipatória uma educação para alienação absoluta o que está sendo proposto acho que isso é grave o suficiente pra gente parar para debater e o max ainda bem que existe que ajuda a gente olhar para as coisas e dizer ô aqui tem alguma coisa mas não é só a educação é a gestão do estado capitalista que está sendo colocado em jogo a educação é a ponta mais evidente a saúde a ponta mas o que está em jogo hoje a gestão de todas as áreas do estado e depois do debate a gente segue tá bom é não
faz agora professei na minha cara boa noite a todos e todas primeiro teste desculpas pelo atraso estou em campanha pressionado federal então preciso correr cidade todo o estado todo e acabei me atrasando um pouco para chegar aqui é eu iria para um caminho okayo ea ea virgínia tinham construído um no início da fala do cairo até aí tudo pelo caminho de diálogo com caio e ele conseguiu montar belinho eu acho que eu vou também complementar no debate porque iria falar sobre o processo pedagógico e uma interpretação da teoria é max ana sobre o processo pedagógico
especialmente baseada no trabalho do victor paroquiano orientador na faculdade de educação da usp não sou doutoranda na faculdade de educação mas como como atari até mesmo apresentou eu sou o coordenador geral da campanha nacional pelo direito à educação nesse momento eu estou licenciado e esses embates na área de educação especialmente em relação à base nacional comum curricular e reforma de ensino médio ainda constitucional 95 a campanha nacional pelo direito à educação teve um papel importante no enfrentamento dessas organizações que foram citadas para virgínia e aí eu acho que vale a pena trazer o cenário da
situação brasileira e os desafios brasileiros primeiro concordando com a com a virgínia é importante deixar claro que as reformas educacionais no brasil liderados pelo campo empresarial elas não são antes elas vêm se constituindo como um espaço de construção da política educacional desde a gestão do fernando haddad no ministério da educação fernando haddad é um dos fundadores do todos pela educação e ele defende reformas liberais inclusive trabalha hoje no insper tem sido uma das pessoas que têm articulado essa essa ideia é claro eu não seria irresponsável de dizer aqui que ele tem exatamente a mesma concepção
que essas organizações não tem ele é mais progressista do que o geral dessas organizações mas ele abriu um espaço e aí tem uma uma tese uma dissertação de mestrado da lara cml foi defendida na fundação getúlio vargas que faz um bom mapeamento roberto léo inclusive utiliza o trabalho da dallara faz um bom mapeamento de como se estrutura e se embate entre campanha nacional pelo direito à educação e todos pela educação agora recentemente inclusive teve um debate com os presidenciáveis é o seu coordenador do programa do guilherme bolos eles não convidaram a gente pra ir fazer
a discussão exatamente porque existe uma uma atenção entre os campos de visão na área de educação o que eu acho que é importante pra gente sintetizar um pouco do que vem se constituindo no brasil como uma visão hegemônica da gestão pública é que a gestão pública brasileira desde a luta é pelo kit anti homofobia no nosso campo e pela e coloquei que cheguei para o campo dos ultraconservadores que eles denominaram dessa forma ganhar um debate no congresso nacional é o que todo o tempo todo como sociedade civil lá no congresso nacional observei que se constitui
um discurso que se afirma numa idéia exclusivamente latino americana mas que começa a entrar também na europa de que os partidos de centro-direita e de direita se constituem como partidos que são liberais na economia tem um pensamento liberal na economia não é só um conservador eles dizem nos costumes mas não se trata de costumes são conservadores em relação à cidadania no debate nas recentes que eu participei da associação de jornalistas de todo o brasil é para também discutir os programas dos presidenciáveis na área de educação o uma jornalista perguntou sobre a questão de escolas em
parte do representante de um dos candidatos falou que o problema era que era uma questão de costume não existe o costume é importante deixar isso claro quando numa escola por exemplo um aluno que tem uma identidade lgbt e ele não consegue aprender porque está sendo discriminado isso se trata estritamente da cidadania desse aluno ou dessa aluna então o que dá pra dizer aqui hoje a educação brasileira ela ela reproduz aquilo que divide dividir não é porque é um campo articulado mas que sintetiza o que é o governo temer o que são vários governos estaduais inclusive
projetos de governo que é uma unção uma junção entre liberais e ultra conservadores é possível dizer que no campo ultra liberal duas reformas são evidentes duas reformas educacionais uma base nacional comum curricular é importante dizer que ela está aprovada pelo conselho nacional de educação pra educação infantil e do ensino fundamental e na educação infantil ela inclui avaliação de crianças de zero a seis anos no que é algo instrumento de avaliação de crianças que pode gerar avaliação de crianças de 0 a 6 anos que é algo completamente contraproducente ao conceito de educação infantil que há uma
articulação entre educar e cuidar em relação ensino fundamental é uma base que exclui os temas de identidade de gênero e orientação sexual foi uma exclusão absurda porque o governo mandou um projeto de base para o conselho nacional de educação que exclui e divulga pra nós e para a imprensa um em que estava incluído esses dois temas ele tentou enganar gente em relação a esses dois conceitos e isso chega é no conselho nacional de educação e aí gera uma grande mobilização da sociedade mas o conselho é composto por pessoas que o próprio governo temer indicou e
o resultado é um resultado que não teria como alterar essa situação a reforma do ensino médio concordando com a virgínia ela representa uma uma estratégia de criar um projeto educacional para um país que aprovou recentemente a emenda constitucional 95 no governo temer que algo inédito na história das economias mundiais eu tive a oportunidade de até onu fazer a denúncia não sei se vocês se recordam do jornal nacional que a onu foi co se pronunciou contrário dos relatores da onu contrários à emenda constitucional 95 estava envolvido junto com várias entidades da sociedade civil nesse processo é
é preciso criar uma política educacional que caiba sobre o sob o teto dos gastos públicos de 20 anos que é o teto declinante as pessoas acham que o teto dos gastos públicos é o teto reto mas na realidade ao longo do tempo ele vai achar a caixa pando investimento em educação e saúde são as duas áreas que são mais atacadas quem quiser ter mais informações sobre o resultado disso a gente está lançando um lançou um encarte da fundação friedrich ebert eu participo que a austeridade retrocesso dá um google que encontra fácil tem todos os dados
ali agora era preciso constituir uma política educacional que coubesse dentro desse teto e mais do que isso uma política educacional que conversasse com a reforma trabalhista esse é o resultado da e da reforma do ensino médio é de fato formar profissionais que não têm uma formação sólida para a cidadania como diz a constituição federal artigo 205 e que vão ser submissos no mercado de trabalho que é essencialmente pautado em serviços em contratos de trabalho desregulamentados que é o que a gente chama de organização tem um grande autor que o que eu acho que é importantíssimo
que o mossoró vi agora está na universidade princeton se não me engano mas que ele conceitualizou resultado das reformas das do impacto da tecnologia das reformas trabalhistas no mundo e constitui um conceito que eu acho que é um conceito fácil de todo mundo entender que a organização os contratos de trabalho vão passar contratos utilizados agora tem um outro lado dessa moeda que é a mesma moeda que são os ultraconservadores ultra-conservadores tem dois projetos com extremamente sólidos enquanto os ultra liberais não tem voto haja vista o que está acontecendo no cenário eleitoral fica muito evidente que
os ultra liberais têm dificuldade de voto que está em aliança com o mercado financeiro os outros conservadores estão conseguindo ter uma penetração enorme na sociedade brasileira e dois projetos são paradigmáticos uma militarização de escolas inclusive atingir o governo de centro esquerda no brasil o governo do estado age centro esquerda que é da polícia militar a gestão de escolas de ensino médio especialmente em regiões de alta vulnerabilidade e altíssima violência ou seja não se quer educar os jovens da periferia se quer controlar os jovens da periferia mais do que isso se tenha uma idéia de que
um policial militar é melhor o educador do que um professor então esse é um projeto que tem caminhado bolsonaro inclusive trata essa como sendo uma proposta de governo e outro projeto é um projeto que não tem nada a ver com a educação porque o escola sem partido que é uma escola sem educação sem a pressão de cultura sem a reflexão crítica mais escolas em parte de um projeto extremamente hábil pra conseguir constituir uma massa de militantes é que são militantes de ultradireita muitas vezes são ingênuos nem sabem muito bem o que estão defendendo mas tem
medo de que seus filhos eventualmente sejam desvirtuados por professores é doutrinadores e o escola sem partido um projeto que cresce todos os dias nas escolas públicas brasileiras ele não depende hoje de um projeto de lei porque acho que o projeto de lei nem vai ser aprovado na câmara dos deputados a gente tem conseguido segurar o projeto de lei mas ele já está acontecendo nas escolas por meio dos conflitos que se constitui entre pais e comunidades escolares versus professores gestão diz com gestores de escolas que têm um pensamento mais avançado e eu acredito que essa esse
cenário brasileiro traz um desafio específico para discutir a a tradição marxiana em relação à educação brasileira que de fato está em conflito e está com dificuldade de se expressar ainda que seja a mais consistente e mais sólida muito obrigado desculpas por ter passado uns 35 39 segundos obrigado é muito obrigado agora a gente vai iniciar um processo de de perguntas vou fazer um bloco de três perguntas mas aí quem quiser fazer pergunta pode levantar num eu só vou iniciar com uma pergunta minha vou aproveitar que o comando de andré é aproveitando esse gancho do daniel
eu queria que vocês comentassem sobre o escola sem partido e sobre riem essa relação dialética entre a formação eo trabalho você fizer o que eu acho que o projeto escola sem partido ele visa é um projeto de educação e não só para os alunos mas inclusive para os professores e de perseguição ideológica inclusive que acontece nos estados é como um instante ou com o processo de educação dos professores e que em determinado uma ideologia porque de certa forma isso elas têm pedido acaba sendo só que é conservador racista homofóbico e machista sexista e eu queria
que você comentasse um pouco dessa relação do da educação e trabalho que vocês dois formularam é como se fossem parte de vocês quando forem perguntar por gentileza diga o nome e voltar para mais duas perguntas aí a gente faz em blocos de três então nossa meta é fazer pergunta de perto o bom pessoal é um prazer imenso estar aqui meu nome é rafael negrão desculpa por tão pouco rouco que tô um pouco gripado é a minha pergunta por daniel cara é e claro os outros palestrantes também o os projetos de oz que no terceiro setor
e tem uma importância muito grande né ele deveria ser um aporte para a sociedade atingir uhuru o público mas ele foi tomado por grandes empresas então o problema é são a sós kinsella lei de oz que é esse projeto de retomada que nós temos recebido do mundo capitalista dessas grandes empresas que tudo o que se faz para o povo eles tomam posse e tiram os direitos do povo é nós conhecemos por exemplo o ovelha é que é um grande amigo que é que faz um projeto lindo e que tem total responsabilidade é uma amiga em
comum é que temos eu eo daniel cara eu acho que essa tem óscares legais tem horas que é importante então acho que caberia à os palestrantes explicar um pouquinho do que é a osc com quem é esse esse viés que esse desmonte dos nossos direitos ea outra a outra pergunta daniel carbonell como educador olhando para todos é todo esse cenário como é que nós podemos derrubar esse esse projeto que quer destruir a nossa educação eu vejo max sendo tomado como um problema certa vez um marciano destruído eu vejo o paulo freire patrão da educação santo
destruído por uma massificação como o da a autoridade como down é legal do direito como criar essa força para nós que somos de classe baixa que na verdade dizemos todos me sinto só mais um política virou sinônimo de corrupção então será que nós podemos fazer montes em tomar a política para nós que somos a maioria 54% hoje do o sistema carcerário é de negros se 54% da população geral é de negros como é que nós não temos representação para os negros no país como é que a gente pode dizer que somos um país laico se
nós não temos nada para o povo que uma mão de suporte à tomada e muito obrigado pessoal não é gente boa noite meu nome é joana é eu vou fazer uma pergunta que vale para todos que quiserem comentar é eu acho que há a discussão sobre aparelhos privados dg monia tais a idéia da hegemonia e eu penso hegemonia como um lugar de constante disputa nesse sentido a gente vive tempos muito melancólicos e um pouco desesperados eu queria fazer uma pergunta que vai um pouco no sentido contrário né dessa tendência melancólica que é em que medida
projetos ou a disseminação de radicalismo de direita como o escola sem partido não representam uma grande reação a um território em que de fato o pensamento é mesmo a principal dor ou um território que a liberdade de ensino de fato passou a existir ou seja em que o pensamento crítico teve conquistou uma certa hegemonia e por isso se demandou uma grande reação à direita se reorganizou e criou novas narrativas para combater uma é certa é silenciosa construção de instituições da minha pergunta se finaliza do seguinte maneira como que o espaço do desamparo da escola pública
também não foi num certo sentido um espaço da liberdade para o pensamento crítico né então colocando uma luz um pouco é incomum organizar essas formas de resistência que às vezes são invisíveis e quais são as enfim se vocês conhecem organizações que estão é de alguma maneira dando resposta respostas novas a esse problema da da censura bom negócio tá funcionando aqui é em relação à a pergunta da tamires sobre o escola sem partido né eu tenho feito enfrentamento da escola sem partido cotidianamente lá no congresso nacional da última vez que eu tive lá foi um embate
com a família funcionário que é extremamente organizada no congresso nacional não só porque tem dois representantes como também porque leva um séquito de seguidores né e depois eu fiz um debate que a gente ganhou esse debate foi a primeira vitória nossa contra escolas sem partido estava eu e fernando penna contra o eduardo bolsonaro e outros defensores na bahia em salvador na câmara municipal é e naquele momento a gente ganha ganha o debate a gente vê o debate com uma pergunta básica né eu tive também um debate na jovem pan com um militante eo jovem pode
sempre orientando a posição da escola sem partido até que depois a mediadora porque o jornalista é é o funcionário como qualquer outro e segue a linha da direcção ao longo do debate ela vai cedendo e vai se encaminhando né pra nossa posição mas a gente ganha do escola sem partido quando a gente pergunta qual a concepção de educação que eles têm e aí eles não conseguem apresentar nenhuma a concepção de educação se a gente quiser utilizar aqui um conceito abstrato de educação a educação pode ser sintetizada como apropriação de cultura cultura entendida como tudo aquilo
que o homem produziu para se diferenciar da natureza é e quando a gente coloca essa essa esse debate é sobre o que é educação e como educação see é se constrói e e qual é a concepção de educação à escola que os defensores escola sem partido trazem fica evidente que quem defende escola sem partido que é manter a sociedade brasileira como ela é uma sociedade homofóbica uma sociedade desigual na sociedade injusta uma sociedade racista na sociedade machista sexista e um educador de fato ele não pode por dever de ofício é uma postura neutra em relação
às injustiças que a sociedade brasileira tem e ele tem que ter a escola como um espaço de transformação e não é um espaço de transformação a partir de um ideal que está distante do corpo legal brasileiro se trata a constituição federal como uma referência uma constituição federal que em muitos sentidos podia ser muito mais avançado é ele já tem ali um caminho bastante profícuo de referência e de embate contra escolas sem partido então é quando a gente não debate mais qualificado normalmente eles eles cedem né então tá beleza que eu sinto aqui o melhor é
a melhor forma de enfrentar o escola sem partido e de entender o fenômeno de escola sem partido concorda com a joana tem um aspecto que a reação eu não acho que seja reação joana ao fato de que a escola pública desamparada teve liberdade de pensamento porque como professor eu trabalhei por muito tempo no jardim ângela capão redondo jardim são luiz é aqui no extremo sul de são paulo depois da zona leste zona norte e quando você tem é o contato cotidiano com os professores muito de muitos deles são conservadores e até tem uma grande quantidade
de professores que defende escola sem partido eles começam a cada vez mais se encontra a escola sem partido quando percebem que o escola sem partido coloque em risco a profissão docente que vai amarrar e amordaçar os professores e ninguém quer ser amordaçado então aí que começa a se constituir uma reação que está sendo mais avançada agora não pela escola sem partido mas lateralmente pelo fato de que a b e c e todas as políticas por exemplo do governo do estado aqui em são paulo são opressores e aí eles se colocam contra tudo inclusive escola sem
partido então o que eu vejo é que existe uma reação para aqueles que são os líderes do movimento de escolas sem partido e eles de fato se incomodam com o fato de que a gente aprovou lei de cotas no brasil que a gente teve o melhor projeto de educação contra homofobia é num passado recente que a gente estava fazendo um caminho muito interessante de discussão é de educação sexual que a gente tinha um país que começava a democracia muito lentamente muito aquém do necessário o acesso à universidade então tem todo esse impacto existe uma reação
a esse impacto mas eu não vejo a escola é eu vejo a escola como um espaço potente mas não como um espaço por definição de resistência é libertária em relação ao pensamento crítico acho que isso é algo que a gente não precisa construir e aqui eu tô sendo sincero eu gostaria de fazer outra fala gostaria de dizer que a escola é um espaço de reflexão crítica mas ainda há gente tem muito que construir inclusive as condições de trabalho desamparo que que existe nas escolas desmobilize esse processo os professores eles entram desalento e por último em
relação às organizações sociais eu sou defensor do associativismo agora ele precisa ter clareza de qual o papel do estado e o papel do estado precisa ser universalizado de direitos são direito educação direito à saúde política de assistência social tem que ser feita pelo estado tem que ser feita pelo estado com o controle social é é o associativismo é extremamente positivo mas não substituindo o estado com uma esfera de pressão ao estado como uma esfera de reflexão crítica mas substituição estado não acho que seja de fato um caminho até porque com a sociedade brasileira como ela
é tão desigual quem tem poder de manter essas organizações em geral são os empresários que não seguem é um preceito no mínimo uma boa parte deles pelo menos no mínimo aceitável divisão sobre a sociedade brasileira eu quero mesmo já pronto é é bom são muitas as questões é o daniel já respondeu à questão fundamental eu acho que a escola sem partido já tá é eu vou pegar por um outro caminho mais teórico tentando voltar correlacionar a dialética trabalho de educação com as outras questões do sociedade civil e da hegemonia bom é é agora você bem
teórica o conceito de sociedade civil nasce no pensamento liberal e nasce como se sociedade civil fosse o posto é o estado com a sociedade civil faz um negócio aqui e está no negócio é é a crítica do max arrasadora esse conceito ao mostrar que a rachadura e absolutamente genial demonstrando que a sociedade civil nos em alemão ainda tem um complicador sociedade civil sociedade burguesa são as mesmas palavras é o conceito é complexo para totalmente separar principalmente no século 19 mas o trabalho dele sobre esse conceito vai ser você e te mostrar que esse chão social
da sociedade chamada civil é o burguesa é o modo de organização da vida para o capitão e que nada e que o estado é a sua imagem e semelhança eu vou voltar porque eu acho que esse é crucial não há em macs uma sociedade civil e um estado que conversam às vezes quando se encontram no butiquim estão intrinsecamente correlacionar para além disso mas o marcos vai parar de usar essa categoria quem retoma essa categoria gran mich e o uso do grande checar isso a sociedade civil é a arena de luta de classes e integra o
estado isso é uma questão assim é que altera muito a maneira como a gente vai pensar o associativismo porque o associativismo tem classe e associativismo não é em si é bom ou ruim associativo tem lugar social é e esse lugar social pode ser um lugar da formação e da educação para subalternidade ainda que seja agradável não ter um sistema s no brasil que foi criado é na década de 40 para subordinar trabalhador urbano que hoje tem 10 entidade é sebrae saná sescoop sesi sesc tetra e que continua formando para a subalternidade ainda que tenha é
faça coisa linda show de música edição maravilhosos no não se trata de analisar o imediato e apagar o processo em itá afeta tudo desabando aqui para aí então eu acho que a discussão acho que essa é uma questão fundamental eu também vou mostrar um livre está acabando de sair pra vocês não deu para trazer mais exemplares chama hegemonia burguesa na educação pública resulta de um curso feito entre a escola politécnica da fiocruz e o pronera programa nacional de educação na reforma agrária que foi simplesmente exterminado praticamente terminado pelo governo teme e esse livro analisa entidades
associativas aparentemente maravilhosas definindo a educação pública vou pegar alguns exemplos para vocês terem idéia deste livro um deles crianças com éter h transtorno do déficit de atenção e hiperatividade que é apresentado para os professores como uma mal do tempo as crianças são históricas e porque a sensação histéricas se tem de acalmar essas crianças que a escola havia lugar da disciplina existe uma associação dos portadores e páginas portadores de crianças que tiveram que faz campanha para educar as the kop públicas e privadas sobre a importância de reconhecer precocemente as crianças portadoras de tdh e encaminhar para
mim sua proposta é se bem como encaminhar para médicos e eventualmente se o médico achar encaminhar para a medicação que é italiano quem financia quem participa do financiamento dessa entidade a empresa farmacêutica mas seus pais olhem bem quando a gente diz luta de classes não imaginem que nós estamos fora dela que nós estamos focando a dispensa ideologia ideologia não é uma ideia que eu pego e jogo fora ideologia é a ideia que me permite existir num mundo perverso como esse e acreditar que eu tenho uma saída nesse mundo quando o que a gente precisa enfrentar
segundo porque só nós construímos esse mundo tão portanto a discussão sobre sociedade civil amo a lógico se sociedade civil a luta de classes todas as entidades da sociedade civil que são por definição sem fins lucrativos têm papel do estado e tem o lado na luta de quase podem até não saber mas tem o que aconteceu no caso brasileiro antes daniel não é na década de 90 no século 21 é no início da década de 90 no início da década de 90 começam a crescer as lutas populares que vêm da década de 80 e é aí
que o empresariado começa a financiar a luta popular que surge a luta popular ela é uma militante da luta financiada emprego sem direitos e vai apresentar o emprego sem direitos como se fosse um modelo do que deveria ser o emprego as entidades sem fins lucrativos faz fio no nome oficial é do bbg fundações e associações sem fins lucrativos que abrange uma enorme quantidade de organizações etc para é inclusive sindicato e hoje empregam não mais de um milhão e meio de pessoas fora os voluntários que trabalham sem direitos quem foi que fez os grandes bancos de
voluntários você já ouviu falar de startup de alguma maneira uma série de fácil empresarial é estar pap de aprendizado de trabalhos em direito com a alma na mão fazer repararem é completamente educativa completamente luta de classes e botar gente para tampá a miséria do mundo quando a nossa miséria se mexer na lógica social que promove essa miséria vai passar o resto da vida é o passarinho levando água lá pra incêndio que também exemplo é linda a varinha que pega a linha que leva a gotinha para a floresta lindinho passado e vou morrer e não vai
discutir por que cargas d'água porque a água pertence a um grande proprietário como é que você faz a educação ambiental para crianças e não diz que o maior problema ambiental no brasil contemporâneo é grande propriedade é transgênico é ver o tóxico esse é o problema ambiental zero está na nossa mesa no nosso a no câncer de pâncreas no câncer de fígado não eu fumo então esse é o meu câncer têm outro lugar mas é e ainda pronta até a porcaria do transgênico no meu cigarro e do agrotóxico dispensou saiu de tempo eu queria meu cigarro
só o cigarro é tão já tá bom então você vai você presta atenção então o 1 a discussão da sociedade civil me parece que é essencial em boa parte porque porque nós estamos discutindo a elaboração de política no alto acho que o daniel colocou bem a questão da escola sem partido da bncc das lutas e dizer se nós não enxergamos que essas lutas estão em todos os cantos da nossa vida hoje a gente não consegue enfrentar e elas estão de controle do estado a a escola sem partido da extrema-direita essa ultraconservadorismo com ultra liberal é
financiado pela pelo cara que go de uma arte mais liberal e de costumes mais amenos a cena em peso foi apoio foi aplaudido funcionário quem é que fina é bolsonaro não não é é o bolsonaro o candidato prédio ela é fascista em princípio como funcionário aparenta ser não ela não é fascista é só de direita e portanto ela só troca capital ela precisa garantir a subordinação da costa brasil de volta à educação e ela tá agindo pela coerção e pelo consenso e não só pelo consenso aqueles que acreditam que a hegemonia é só com vencimento
esqueceram que na sociedade capitalista ou você tem capital e esse grupo é um grupo cada vez menor ou você precisa vender falsas trabalho de qualquer jeito e pratt e para aguentar essa vida não basta ser convencido é preciso ser reprimido alguém já falou que dos números das prisões é da violência que nós também não é só no brasil essa questão não é uma questão só brasileira embora que seja mais barato a discussão sobre a hegemonia hoje a não juízo porque os professores viram conservadores a minha pergunta sempre efe nós tivemos lutas maravilhosa dos professores na
década de 80 o que aconteceu na década de 90 que foi virando na prática e não por só doutrina a cabeça do nosso professor em primeiro lugar na fundação roberto marinho direto todos os meios como a comunicação dizendo que a educação pública assim como solução uma droga essa campanha midiática tenha feito as pessoas param deprimido lá dentro o trabalho uma mãe não basta isso não é só conversa você também tem de cortar dinheiro salário que é pra torrar nas condições de fato ruins candidato dinheiro pra escola privada pegar recurso público problema da soja sc2 que
nasceram na classe trabalhadora foram lá ela fizeram a campanha que liberou é o estado irá pagar fazer parceria público privada sob o argumento de que o privado era mais eficiente do que o estado no uso dos recursos públicos hatton gui tem um monte amigo meu lá dentro a associação brasileira da sony já esquenta que chama ong que não quer dizer nada à sociedade civil empresarial sociedade civil da classe trabalhadora agora é a boeing isso nunca dizer nada foi fazer campanha ela foi na frente fazer campanha para dizer que não tinha de ter uma lei tinha
de ter uma lei para permitir que as entidades sem fins lucrativos usassem gerenciar sem os recursos públicos recebem esse estado você mudou a lei ea mudar a lei agora as entidades privadas estão dentro do setor público na saúde na educação há só estão dentro da tomtom fora não é aqui um aqui e outro lá é tão dentro acho que isso é uma é uma é uma situação por isso é importante voltar para o terreno da hora que eu vou terminar aqui porque de fato nós estamos assistindo à emergência da ponta mais virulenta da extrema direita
mas essa ponta mais violenta da extrema direita não tem vínculos com a ponta - rendimento todas elas defendem a manutenção do capital é ea manutenção portanto de um determinado formato de classe trabalhadora e de uma determinada educação barra formação para essa classe trabalhadora é isso aí eu passou a rodar pra você não depois é bom já que estamos falando do max né é sr dialético trocar idéia com a virgínia que acabou o tempo em que eles ela respondeu ela eo daniel basicamente tudo me sobrar nada pra falar eu posso né pegar outras questões que eu
inventasse era uma cartola que nenhum uso mas vamos lá é bom basicamente as mais de três questões levantadas pela tamires pelo rafael pela joana já foram encaminhadas é muito bem encaminhadas e teria coisas para discutir e talvez a acrescentar sobre nós vamos pegar um outro ponto é bom ter um advogado alemão que eu gosto bastante bem fora de moda o carlos carlos henrique e ele disse em um texto relativamente pouco conhecido mas ainda que citado - cuidadosamente lydon que foi um artigo que ele escreveu que na capes não teria qualix chamado crítica da filosofia do
direito de rio e em introdução e o carlinhos vai lá e diz um negócio é o seguinte a determinados momentos onde o pensamento para atender à realidade mas há outros momentos onde realidade que atendeu o pensamento aí vai uma determinada vertente de marxistas que dizia assim tá vendo lá é um é a né na adolescência pseudo teórica ainda o ideólogo jovem zezinho filósofo perdido idealista que ainda não tinha entendido que a economia política e materialismo que eu entendo é do alto da minha potente capacidade intelectual que mais quer dizer com isso há momentos onde o
pensamento para atender à realidade há momentos onde a gente precisa se esforçar fisicamente inclusive para fazer um esforço hercúleo de tentar entender que diabos está acontecendo é difícil fazer história de um tentar dia é para homens e mulheres gigantes que quer dizer segunda parte da frase que eu fui capaz de entender mas a determinados momentos onde a realidade de entender o pensamento significa que há momentos na história da humanidade esses momentos tendem a ser explosivos às vezes esplendidamente explosivos onde a luta de uma parte desse povo ou de uma parte da classe às vezes de
uma classe que vem tentando enfrentar fazer luta fazer disputa disputar inclusive corações e mentes se encontra com algum acontecimento histórico às vezes até mais ou menos fortuito mais ou menos aleatório mais ou menos porque eu estou sendo irônico como dizia oh oh oh carlinhos num outro texto já de maturidade num cai um raio no céu sem nuvens há momentos em que o pensamento que atender à realidade mas há momentos a realidade do primeiro tempo ao entender o pensamento eu entendo que significa que nós vivemos um momento de profunda intensificação da luta de classes a realidade
está atendendo ao pensamento nós todos e todas nós que nos indignamos com tudo isso que está acontecendo precisamos trabalhar vigorosa e intensamente para que o pensamento tenda essa realidade essas duas questões possam se encontrar e catalisar ou seu coquetel molotov que eu brinquei no começo de explosão da luta social para aqui e dou um passo atrás para fazer essa mesma discussão do ponto de vista quase que vou falar filosofia fez aqui se o trabalho é é além de humanização da natureza lembram disso transformação da natureza para gerar um objeto que vai satisfazer uma necessidade humana
só que o trabalho só que o trabalho isso aqui é trabalho se neste processo de transformação da natureza que gera um produto que satisfaz a minha necessidade eu ser humano que trabalhei me humanizo no processo de trabalho durante o processo trabalho e na fruição deste produto quando vem um treco chamado a alienação e entra no meio dessa relação o que a alienação desde jovem marx edimax sem barba quando o ser humano produz isso aqui ou vão brincar com uma coisa mais legal como o trabalhador ou trabalhadora produzido aqui o trabalhador e trabalhadora que produziu isso
aqui não pode ler isso aqui se não puder comprar o produto que ele ou ela própria ou próprio produziu nessa interposição aquela humanização e aquela plenitude que eu tinha no trabalho e na fruição do produto meu trabalho se inverte ea minha humanização se torna uma organização desumanizada lembra do shopping todo mundo teve um professor ou professora normalmente geografia e história comunista na escola que ele encomendou de criancinha lembra que passou o tempos modernos e uma ilha das flores pra gente pra gente tem telas é fartamente desenvolvendo polegar opositor pois é um ser a geração mais
nova que a mim mas a minha teve sucesso novamente e eu tenho só 19 anos então vocês também devem ter tido bom se a alienação ou um trabalho alienado cria um processo de trabalho alienado que nos aliena e uma vida alienada que nos aliena windows constitui em genebra um princípio educativo alienado de uma escola tanto alienada o alienador o que eu quero dizer com isso o que é um trabalhador uma trabalhadora que precisa dar 12 horas de aula por dia em três colégios cada uma região de uma cidade e aí veja eu não sei quem
é que a chegada de arquitetura tem uma galera da arquitetura de negócio que são paulo não é uma cidade porque o conceito de cidade são paulo explodiu neste sábado a opção mas é um dos temas em inglês por aí imagina o que é trabalhar nas três regiões que o que o designer daniel é uma câmera o daniel citou na mesma semana no mesmo dia isso é uma escola tornada possível por meio do trabalho nada um homem uma mulher um professor ou professora um ser humano não tem condições físicas de lidar com isso sem falar em
6 premido para não dizer ser encoxada no ônibus uma hora e meia para algum lugar duas horas e meia para as frutas meio ponto e mais umas duas horas pra voltar pra casa o temporal prato de comida chegar em casa vai ver cuidar ou ver seus filhos e filhas e veja é isso que estou falando essa relação ao mesmo tempo em que constitui uma vida alienada e portanto uma capacidade não só cognitiva mas de consciência alienada pode vir a funcionar ou pode vir a tornar possível a própria consciência do processo de alienação sim marx aquele
que nasceu 200 anos morreram 142 vôos aquele que tantas vezes foi enterrado dizer que o max morreu tende a ser muito inteligente assim o espírito 1883 eu sou dilma não vai fazer tanta conta você chega na quantidade de anos agora tu um ponto de vista teórico político estético e ético mark está mais vivo do que nunca especificamente por que aquele modo de produção da vida veja capitalismo ao modo de produzir mercadorias é o modo de produzir a vida e mais que simplesmente o capitalismo o capital como um conjunto de relações sociais do qual o capitalismo
é uma forma hoje mais do que nunca continua sendo o elemento estruturante da nossa existência por isso marx é hoje mais do que nunca o autor do nosso tempo é um marco que nos permite discutir a questão ambiental entendendo a própria natureza como mercadoria é impossível enfrentar a questão ambiental sem discutir a propriedade privada a exploração a alienação sem discutir o trabalho como o processo educativo e princípio educativo obrigado por terem me permitido discutir essas questões porque senão a gente acha que tá tudo catastrófico ea gente tem de recorrer novamente ao grande nós precisamos ter
o mais afiado pessimismo da razão para entender o que nós temos pela frente é necessária dialeticamente articulada ao maior dos otimismos da vontade se a concepção do max não fosse movida pelo mais profundo otimismo ele não tinha feito absolutamente nada do que ele fez é ela passou a fazer a pergunta o perdão é boa noite a todos meu nome é júlio césar é eu sou professor de história da rede pública do estado e sim eu passo tempos modernos ilha das flores nos meus alunos eu gostaria de fazer duas perguntas aos palestrantes aqui por favor é
a primeira seria realmente compreender melhor a b e c nas nas escolas em que o ator elas foram amplamente rejeitadas pura e simplesmente pelo fato de que não que elas aí nossos alunos mas pelo fato de que elas minam a sobrevivência do trabalho do professor porque a demissão em massa você dizer que o 11 uma pessoa com notório saber em álcool pode dar aula então eu posso dizer que eu não preciso de profissionais não seja essencial não preciso de ninguém com licenciatura eu posso colocar qualquer um é colocar 40% do ensino médio em a b
ou dizer que o ensino médio e não precisa ser o estudante não precisa ter freqüentado eu tenho sim salas de ensino médio que são vazias quase mas eu tenho um salas de ensino fundamental que estão super lotadas ea sensação de ensino médio que eu tenho às vezes vazias são porque eu tenho alunos que trabalham então é são alunos que não conseguem dar conta já da situação da educação e trabalho ao mesmo tempo e além disso de perguntar sobre benê seu você vê que vocês falaram também da questão do trabalho principalmente após o século 21 que
a questão da não ausência mas dada a destruição do conceito dos sindicatos porque os sindicatos ao longo do tempo não só para os trabalhadores do ensino público mas para o para outros também neto é o sindicato foi destruído é ao conceito do que é o sindicato conceito do que são os trabalhadores ou do que é a paralisação trabalhadores foi colocada como se fosse hoje ao o absurdo é se você quer ser um bom professor você não pode paralisar você que dá aula é se você quer ser um bom professor você não pode fazer greve ou
você não pode paralisar você tem que estar na sala com seus alunos para lá mas eu tenho 38 42 alunos no ensino fundamental mas na mesma sala que não comporta nem 35 direito mas na legislação a discórdia tanto é que eles ficam pegando carteira de um lado para o outro já o paço desigual tem gente que tem carteira tem gente que não tem né então vamos ter que fazer alguma coisa por vezes né isso acontece é essa pergunta que eu tenho pra fazer pra você é boa noite meu nome é fátima é eu queria falar
sobre as escolas técnicas porque assim é a professora virgínia já ouviu falar em a setecs as famosas etec de são paulo e eu trabalho aliás trabalhou até pouco tempo em 3m deslocava que nem louca justamente uma e outra ea questão é assim é se realmente é uma questão que ia colocar isso porque o que eu vejo hoje por exemplo é escola técnica a setecs que que justamente são a plataforma das plataformas né do senhor mal que nina é é que esse é um ensino muito bom diferenciado né mas é eles estão cortando ensino médio e
agora estão arranca estão alavancando mesmo a questão do técnico você saia uma ovelhinha bonitinha e vai aproveitar de trabalho aí que eu acho que tem a ver com um subalterno como estão falando do mercado de trabalho assim como é que vocês vêem essa questão das proliferação da escola técnica é bom é ruim dentro dessa é de katy perry é melhor aceitar tal é boa noite eu também sou professor da escola pública me chamou hélder mas eu sou quase um híbrido total em torno ao ensino privado né a minha pergunta é realmente uma curiosidade entender como
é que a b e c né com toda essa configuração que ela tem hoje atende ou não atende aos interesses das empresas que produzem material educacional é porque eu tive uma palestra na escola que inclusive ela tem quase 100 anos em uma escola privada aqui em são paulo e o que houve foi que talvez essa nova configuração funcionar se a escola pública mas na nós não vamos acatar nfa é essa frase de um e eu estava falando de um grande empresário nec produzir material didático dentre os materiais mais usados é praças fábricas de vestibular aí
no brasil né que eu não posso e não vou nem citar o nome então queria entender né do ponto de vista de vocês como é que isso se configura é entre essa essa dialética essa tensão entre o ensino público e privado obrigado mas eu vou deixar o grosso o primeiro queria agradecer a vocês que eu seja responderam ou pra mim as questões dizia tá parecendo cara que deu ao avião zé é porque me deu a aula eu já levo aí os exemplos é mais três questões então vou me concentrar numa que é a questão da
escola técnica tão inteiramente de acordo com tô eu como é isso mesmo vai acontecer às escolas top de linha privadas não vão aguentar esse pacote não vão vão até porque nós temos uma educação privada grande é para pobre essa mas porque essa também é muito lucrativo é mas a top não acha bem que a escola suíça num escola vão adotar esse pacote ou escola britânica a escola não vão às escolas e que são caríssimas inclusive essas da fundação lemann a rádio top de linha não vão adotar outro tipo de pacote vai ser um pacote desigual
é mas eu vou deixar para vocês que estão mais no terreno ou por exatamente o meu terreno três temas trabalho sindicato escola técnica é trabalho o problema fundamental é que o processo as formas voltar pro marx karl marx o que o que é ser trabalhador sob o capitalismo é ser um ser que só tem uma opção vender sua força de trabalho para existir como é que se produz e se ser expropriando a humanidade das condições de produzir sua existência ou expropriando a humanidade de todos os freios que ela conseguiu colocar para que isso é não
fosse tão dramático de gente olha hoje a história internacional história do mundo nós estamos vendo uma devastação uma expropriação brutal na áfrica nem nós estamos chegando na américa latina já 70% da população na américa latina já está na cidade mas ainda tem 30 por cento para arrancar se estão assistindo a tragédia colombiana não assistindo a tragédia peruanos estão acompanhando o que está acontecendo no equador a devastação do indigenato é uma devastação são os dispensados os de localizados feliz e expropriados arrancado da terra e assassinados no mundo inteiro o número de trabalhadores no mundo cresceu cresceu
cresceu isso significa muita gente vendendo a sua força de trabalho estão igualmente capacitados para todos os tipos de trabalho não mas tão capacitada para fazer trabalhos cada vez mais subalterno que vão substituir os muito capacitados essa é uma situação internacional extrema direita está apavorada com a invasão dos bárbaros do sul global mas porque ela sabe que ela está promovendo isso esse é o primeiro ponto o que isso tem a ver com o sindicato é isso tem a ver eu não tô falando eu não vim fazer o processo histórico sindical gente vem mais discutir teoricamente sindicato
é uma organização corporativa que quer dizer corporativa defende os interesses de apenas um grupo não tem nada a ver com o corporativo que a rede globo chama tá na rede globo chama de corporativo tudo que é bom para o setor popular e o que é corporativo empresarial não é corporativo é necessidade econômica então você tem de ter a gente hoje tem uma dupla linguagem tem de ter tradução simultânea para conseguir entender o que eles estão falando é hora sindicato uma defesa de um determinado grupo de trabalhadores é frente ao fato de que são eles que
produzem a riqueza do patronato o sindicato não é revolucionário a escola não é revolucionário nem pro marcos nem no mar pensando na espinha eri em ciência da luta experiência da construção conjunta pode permitir chegar mais longe do que um grupo dos grupos isolados importância pode construir lutas de trabalhadores para além da defesa imediata de cada segmento mas não sei se vocês sabem os sindicatos estão no mundo e o mundo é um mundo capitalista e portanto ou grupos capitalistas se organizam para interferir na organização sindical e uma das formas de interferência no caso brasileiro todo mundo
conhece os setores patronais ganharam dinheiro para a criação da força sindical mas é e eu não investiguei os outros centrais valer investigar laís está em 91 mas hoje qual foi o que mina o que impede o sindicato de organizar os trabalhadores múltiplos contratos múltiplos contratos você tem uma parte que é terceirizado ataque com a ter realizado uma parte que é voluntário uma parte múltiplos contratos em locais onde a tradição sindical é suficientemente forte o motorista júlio quiseram sindicato onde essa maré foi devastador uma verdadeira tsunami como foi brasil desde a década de 90 olha bem
é desde a década desde o início da década de 90 sem interrupção nós estamos vivendo um processo de retirada de direitos da classe trabalhadora no caso brasileiro e de contratos mesmo os contratos que cresceram no primeiro governo lula primeiro e segundo o governo lula era um contrato de duração determinada com escassos direitos de novo problema não significou seu livro do próxima né não significou uma capacidade organizativa é importante eu não vou e além se der tempo depois a gente vai além é um trabalho o sindicato escola técnica assim vou começar pelo marx depois chega na
escola tem é a proposta do max para a educação pegando bem é como enfrentar a alienação que essa discussão do ar é sempre uma escola na educação tanto formal quanto prática que em que os jovens e as crianças entrem no mundo dos adultos como os adultos que isso seja um aprendizado de socialização portanto não se não vai a idéia de politec minha do marcos que não tem nada a ver com as escolas técnicas muito menos com a politécnica daqui de são paulo é essa não é uma idéia de muitas técnicas é uma ideia que você
precisa conhecer os princípios fundamentos da ciência os fundamentos da cultura inclusive saber utilizar a cidade e suas crianças as crianças aprendem sobre o capital mesmo quando eles dizem que isso e peço quais as crianças que não toca o celular na mão que não estão mexendo no controle remoto é isso aí é o que houve mas não é cultura a discussão da politec nia e eu tive o orgulho de passar 11 anos trabalhando na escola politécnica da fiocruz a mesma que editou este livro que tem um projeto um choque teórico pra fez dois socs teóricas para
debater o que deveria ser a politec ninha à luz de marx grammys de rosa e o que deve ser a politec numa escola pública uma escola que mostre as condições do que é o mundo do trabalho hoje está formando para o trabalho tá mas não basta formar para ser dobrar a cabeça fazer que entenda em que mundo tá precisa de cinema precisa de teatro precisa literatura precisa arte precisa história precisa sociologia precisa filosofia precisa aprender a aprender a pensar e ter tempo para pensar e para escrever tc não ensino médio o resultado é que a
gente tem hoje um resultado excelente com crianças planos é uma escola pública os resultados são ótimos nesta sociedade competitiva as crianças ótimo vou fazer o quê o vestibular vão passar e não vão imediatamente técnicas algo mas sim mas a maioria para fazer este gol vai passar mas o que a gente quer que a gente pense que a gente se eduque enquanto professor de que a educação para ocorrendo dentro desse mundo tão importante a gente vai estar brigando com esse mundo no próprio processo educativo ele não pode ser separado não pode está segmentado uma coisa ou
outra o problema a sociedade capitalista então vou falar de um mundo que a gente sempre acha que é um mundo perfeito da suíça fábrica das vacas e do chocolate não tem um pé de cacau na suíça vaca tem é é bom e dos bancos é claro que lava mais branco como você sabe a eta e os cucos também tem muita coisa na seção país muito bonito mas eu escolhi a suíça por a casta certo porque eu quero falar é uma coisa dramática porque não é só na suíça nós temos um monte de países que é
tentar antecipar a linha de corte para separar as crianças que vão para a área técnica e as crianças que vão para a área literária das crianças que vão para científico com 12 anos não só isso 1 provocou que vai separar as crianças pra que serve isso para muito rapidamente assegurar que aqueles que pensam que breve e podem passar não saibam o que é o mundo daqueles que executam e que aqueles que executam não tenham as daqueles que pensa ainda que eles estejam fazendo uma escolarização de boa qualidade todos ele é a garantia da separação entre
concepção e execução ainda que todos é uma fábrica de alienação ainda que compôs uma escola de boa qualidade não escolas de má qualidade não estou falando de uma escola vai cantar ó gica que o sexto e liberais que agora vão dizer a um estado inchado corta corta privatizar privatizar mas não vamos ver se eles vão dizer que está tudo fechado no banco central vocês acham quem vai dizer que o banco central cansado eu não sei porque no banco central magrinho né ellen gracie também é magrinho só inchado o que é política popular de massa que
tem de ter muita gente e aos salários sobrinhos mas a dor dos outros com salários gordos a gente tem uma luta que eu tô tentando colocar eu não sei se eu responder à sua questão porque é que eu não sou contra a educação técnica e mais eles enganam se acham que essas essa juventude que vai ser educada para separação trabalho intelectual não vai ficar nessa situação só vai ficar nessa separação se essa separação de meios de vida suficiente se não der meio de vidros subir sei o que nós vamos ter vai ser cada vez revoltas
mais violentas com mais dificuldade de construir horizonte mas ainda assim revolta e revoltas cujo fundamento é a desigualdade constituída por essa sociedade vamos lá um bom primeiro sobre as etecs e foi aluno de uma etec escola técnica estadual de são paulo era uma época diferente eram 14 escolas depois teve um inchaço do florida depois teve o o inchaço do alckmin mais agora que são mais de 200 escolas né mas o fato é que eu não estaria aqui se não fosse essa escola técnica é um elemento importante é de colocar porque essa escola pública ainda que
tem o vestibulinho que gera uma enorme desigualdade ela era uma escola pública que tinha toda a cidade de são paulo inclusive no entorno e foi uma escola pública que naquela época tinha gestão democrática tinha uma outra perspectiva de de ensino então é naquele momento era uma oportunidade pra setores que não teria outra chance de ter uma escola equivalente em termos de qualidade de poder ter uma escola de fato que fizesse diferença na vida então eu concordo com a sua crítica em relação a hoje o centro paula souza mas num determinado momento no passado ele era
muito importante é que o estado de são paulo sobre a b e c é primeiro a gente tem que separar a júlio césar o que bc o que a reforma do ensino médio pra gente fazer a crítica que tenha respaldo no debate né a questão da do notório saber ela é uma introdução exclusivamente à educação profissional que já é ruim ela não pega todas as os itinerários ela pega educação profissional a questão do 40% de educação a distância foi uma proposta que ainda não transitou no conselho nacional de educação mas tem que de fato fazer
a crítica porque é isso que se quer o ministro da educação eu tive lá no amazonas em 2016 2015 eu fui para um fórum mundial de educação da unesco para debater as metas para educação depois eu vou falar o que isso tem a ver com a milícias e uma relação direta mas o ministro da educação atual que é o cl ele implementou em manaus uma escola que era dentro da secretaria de educação que fazer uma espécie de telecurso para todo o estado do amazonas e era a todo o estado do amazonas especialmente nas regiões de
floresta trabalha com educação a distância tem um professor que o professor leigo que não têm formação de professor que fica fazendo a mediação da aula que está sendo dada pela televisão ou seja a capacidade concreta principalmente para quem trabalha com alunos de ensino médio trabalhei você deve trabalhar né a capacidade concreta de você conseguir dar uma boa aula fica garante um processo de aprendizado numa educação a distância é muito baixa no ensino superior imagina na educação básica então essa proposta que ficou ainda como um patamar de proposta ela de fato tem respaldo mas eu não
acho que eles vão ter coragem de avançar pelo menos não até o fim é desse governo porque eu acho que eles não vão ter coragem que deu uma reação tão forte que a tendência é de recuo na então o governo sempre lembrando que o governo fez uma proposta oficialmente inclusive de permitir ensino a distância para o ensino fundamental ea gente conseguiu conter foi matéria da folha de são paulo o jornalista paula saldanha que deu ea isabela palhares do estadão agora tanto a sua pergunta como a pergunta do elba elas têm uma questão geral internacional que
a gente precisa ter claro no debate educacional eu acho que aí dá pra puxar bem em relação à teoria marxista ana eu fiz uma disciplina pra mim foi importantíssima na usp na faculdade de educação tinha tido aula de marcas com o pous inger que infelizmente faleceu recentemente com o chico de oliveira e foi só na faculdade de educação da usp que eu conseguir de fato tem um curso que me dessem a chance de compreender o marques em maior profundidade fazer uma reflexão para a educação ruben fala e aí um dos autores que a gente utilizava
além da leitura do capital tinha alguns comentadores do capital e e outros ensaios max anos um deles era isaac robin e ruben fala que a aaa o fetichismo da mercadoria ea teoria do valor em marte poderia ser uma uma teoria geral sobre a sociedade o que houve na área de educação e que me espanta na área de educação isso tem a ver com a base nacional comum curricular primeiro que a educação ao longo do tempo foi se tornando uma área predominantemente da o cd a organização para a cooperação e desenvolvimento econômico que o clube dos
países mais ricos do mundo eo clube que coordena a ação econômica de todos os países do mundo temer com toda essa crise econômica que inclui o brasil no seu dr você assumiu uma série de compromissos você perde inclusive aspectos da soberania portugal por exemplo com a geringonça que é o que é o sistema partidário hegemônico hoje em portugal está querendo sair do cd é o único país que tem crescido na europa então que é um governo de centro esquerda esquerda uma coalizão é então você dela cria vários constrangimentos você der eu costumo né agora agora
na condição de candidato não tem feito mas isso até porque a lei eleitoral proíbe mas eu costumo dar muita entrevista na área de educação sempre fazendo contraponto à posição dos movimentos empresariais quando saía o resultado do pisa que o sistema de avaliação liderado pela seder parece uma loucura todos os jornais do brasil ligavam tv globo news record news etc porque era o grande tema da educação qual é o aspecto mais curioso né é que há o pisa ele mensura através de uma prova que é uma prova com vários critérios a prova bem ela não é
bem elaborada em termos pedagógicos mas ela é bem controlada para ter critérios que são iguais na construção da prova então a prova tem tradução uma tradução reversa pra poder de fato pode comparar os países né mas é o quando sai o resultado do pisa o mundo inteiro debate educação por meio do piso que é uma avaliação em larga escala ou essa eu vou fazer o que o mister a população que eu corro risco de cometer é é um desafio teórico né mas a minha impressão é que assim nunca assim como no fetichismo da mercadoria marques
diz que parecem que as mercadorias elas elas é expressam uma existência própria nas relações de mercado e que isso não pode acontecer porque as mercadorias são produzidas por homens mas que o contraditório dialética que de fato por exemplo a mercadoria dinheiro é trocada por outra mercadoria então embora não tenham vida própria real aparente elas acabam tendo uma vida que é aparente que determina as relações sociais o processo de aprendizado metrificado erroneamente pelas avaliações de larga escala que tem definida a política de educação no mundo todo e ela define a política de educação porque o projeto
tude educação hegemônico no capitalismo internacional é dado pela cdf o que é o projeto da base nacional comum curricular e aquilo que eu vivi na coréia do sul é concretamente o esforço ea gente conseguiu vencer isso na coréia do sul no cabo que não foi aprovado não foi aprovado mas vai ser colocado em prática porque as corporações são muito fortes nas corporações de educação e são globais elas não são só nacionais o que é dramático é que todo o processo de ensino aprendizagem passa a ser verificado por notas em português matemática e ciências que não
dão conta de processos substantivos de aprendizado mas é exatamente aquilo que se pede para os trabalhadores darem conta em termos de produção é é capitalista quer dizer é a prova de que os trabalhadores estariam preparados para poder seguir para o mercado de trabalho a base nacional comum curricular é uma incorporação desse conceito internacional no currículo brasileiro ea gente lutou contra essa visão de avaliação e aprovou o sistema nacional de avaliação da educação básica no plano nacional de educação que a gente só queria uma questão a gente queria mostrar que o ideb que é vinculado ao
pisar o ideb foi criado no governo do presidente lula pelo fernando haddad e que é vinculado ao pisa que o sistema nacional internacional de avaliação que o ideb ele não dava conta de mostrar o que de fato era qualidade da educação e quando vocês lerem o o o decreto que cria o ideb o decreto que cria o ideb ele claramente diz que o ideb a qualidade da educação que aprendizado em prova mais fluxo dos estudantes subtraído por evasão que não pode ele estimula que não tenha razão o resultado disso eu acho que esse é o
aspecto dramático é que isso aponta para as escolas públicas questão do mal no ideb em geral você vai ter ou nota vermelha ou nota amarela quer dizer se vai ter um ponto de atenção poucas escolas vão dar o resultado do ideb que é esperado só que você não explica se não explica as condições de trabalho dos professores você não explica o bonde escola se localiza eu trabalhava em escolas com extrema violência em são paulo com bairros de extrema violência na época o triângulo da morte era de fato no mundo jardim ângela capão redondo jardim são
luiz então é é a realidade é que a gente tinha que pôr um sistema que orientasse as políticas públicas mas qual é o aspecto dramático deste processo é que se no brasil segundo maria helena pato ua a política de educação era pautada no fracasso do estudante agora a forma como se estrutura de ao discurso na área de educação é o fracasso da escola o fracasso do professor isso é mensurado pelas avaliações de larga escala então a base nacional comum curricular ela ela vem como uma forma de submeter o currículo o trabalho do professor a essas
avaliações de larga escala que na realidade não expressa a qualidade da educação mas expressam um produto que precisa ser entregue pelas escolas públicas pra alimentação de um mercado de trabalho que o mercado de trabalho medíocre e desindustrializado eu acho que esse aspecto precisa ficar claro é um aspecto mais estrutural da bbc bom as questões foram as questões foram em larga medida é bastante abordados eu vou me permitir mais uma vez fazer uma um caminho inverso ou um caminho paralelo a essas questões tentando indicar alguns pontos que tem bastante a ver com o que o fdne
o de renato para 4 3 na outra vez o cara é o cara é o cara um ano gravando eu tenho que me lembrar de detalhes não é fácil ficar com vergonha aconteceu bom vamos lá tem uma questão que é muito importante né e perpassa a obra de marx desde que tinha 16 anos de idade curioso até os últimos textos que escreveu em vida ali e mil desde 1837 onde escreve e 16 anos de idade ea foi escolhido para ser o orador da turma dele na formatura do que é o ensino médio ele escreveu um
texto tem coisas nesse texto que perpassam a obra dele até ele morrer em 1833 neto é uma coisa muito muito muito interessante bom um elemento que perpassa a obra do mais como um todo e que não é quando a gente vai conversar com o povo na universidade as pessoas falam disso como uma categoria em que a gente fica sem entender tanto que significa categoria quando o que diabo é essa categoria esse elemento importante na formação max é um trambolho chamado uma geringonça chamada contradição e a gente aprende na escola que contradição é um problema raro
você entra em contradição você falou que gostava de ser boa agora fala que não gosta você tem que gostar ou não gostar você não pode entrar em contradição com o que você disse que não pensa nem possuo rosito nem eu prefiro ser blá blá de janeiro e pode ser uma ex mesmo a contradição não é um defeito da interpretação da conduta ou mesmo da realidade a contradição é um elemento constitutivo da realidade quando aula nem para os meus alunos e alunas na educação física seu pé guné alunos e alunas advindos grosso modo quando nem quando
eu entrei na faculdade as pessoas fazendo cada vez que vamos jogar bola não era o meu caso apesar de ser um craque infelizmente não foi descoberto a tempo ou felizmente não foi descoberto a tempo mas hoje em dia as pessoas entram na faculdade questão física grosso modo motivado pela prática da academia o negócio é solicitar umbilical não tem nem a meia dúzia de idiota quando você traz uma bola num não tem nem esse pseudo coletivo é a coisa é puramente né você com seu irado de de carne bom quando eu explico os meus alunos e
alunas o que diabos a estréia é uma contradição eu explico contratação uma coisa que é não sendo e não é sendo coisa que é não é ao mesmo tempo quando ela ela não é quando ela não ela é que isso é bom vamos pegar a conversa sobre a a a8 a etec fã da educação profissionalizante o fato de que a educação profissionalizante ela tem uma concepção ou mesma coisa das ongs o fato de que a ong tem uma concepção ela tem uma origem ela tem ela é inserida na sociedade no modo de produção do ponto
de vista de uma concepção de classe não elimina que dentro dela aconteça ou possa vir a acontecer o oposto daquilo que como tendência ela foi pensada um rapaz uma menina um ser humano uma pessoa que entra numa escola profissionalizante vai profissionalizar se lá pode ser que esse aluno essa aluna eu vejo aluno é complicado né sabe de onde vem essa palavra lado os jesuítas aluno é ser desprovido nos própria eu tenho alguns e algumas assim sala mas eu prefiro chamá lo chamado de estudantes aliás coisa que ainda tenta se até hoje bom uma pessoa que
entra nesse né tem uma autora me fugiu na memória que diz que essas a concepção de escola para uma classe para outra funciona com o cano de espingarda tá tem o guri eu tenho piauí a guria que chega à escola de baixo de tiro dos seus oito professores e professores num dia aparecem dois não têm seis aulas é aquela coisa não tem comida de papel higiênico não tem nada enquanto que na favela é assim no alphaville o motorista leva da escola para o inglês do inglês computação da computação robótica robot capaz na aula de natação
natação karatê do caráter pra babar por tomar banho dormir isso funciona como cano de espingarda né é uma metáfora dolorosa mas é importante bom ainda que o rapaz ou moça o estudante aquela pessoa seja né a ela lhe seja destinado socialmente uma escola para ser e é um para ser trabalhador ou trabalhadora sal esta pessoa pode ali ter acesso contraditoriamente a uma formação que lhe permita a aprender para que é que ele ou ela está sendo formada naquele lugar numa ong a mesma coisa a gente sabe que o processo e condes e mina a luta
pela progressão continuada luta pelos ciclos a luta pelas pelo pela posse são lutas progressistas são outras a classe trabalhadora que foram incorporadas pelo capital além de gostar de ler essas coisa de maluco eu gosto de samba e tem um conjunto de samba que eu acho que nos permite é é perceber uma dura uma turma dialética que é uma banda chamada originais do samba poucas pessoas conhecem originais do samba e muito poucas pessoas muito menos ainda sabem que o mussum aquele dos trapalhões era o tocador de recuo reco de originais do samba aliás um dos melhores
tocador de reco reco da história do samba pois ela é tudo bem bom dizem os originais do samba lá se vão meus anéis diz o refrão mas meus dedos são 10 duas mãos significa isso quando a trabalhadora vai peitar nós queremos uma escola pública universal lycra que ele seja aqueles seis princípios do barão de condor ser tão tudo bem nós queremos escola pública na escola caçadora o capital fala assim então toma um anel na mão fica aqui e vai incidir ou vai fazer um esforço importante para incidir justamente na organização dessa escola na constituição na
coluna na concepção da política pública de 60 e 70 aliada a essa e isso é simplesmente um desdobramento da astúcia dos capitalistas não é um desdobramento da luta de classes mais uma categoria importante para max além disso o próprio capitalismo ou o próprio capital lembra um conjunto de relações sociais e o capitalismo é uma forma do capital de acontecer e está no marx o capital ele só pode existir em movimento mas mais que em movimento em expansão o capital precisa tá o tempo inteiro não apenas explorando trabalhadores e trabalhadoras mas explorando cada vez mais trabalhadores
e trabalhadoras simplesmente para existir o capital só pode existir reta ascendente toda vez que o capital entra em alguma ordem de crise e entra em fase de estabilização ou declínio nós temos resultados catastróficos na história da humanidade resultados de grandes crises tendem a ser catástrofes imensa sou hecatombes um exemplo pontual o resultado da crise de 1929 foi a segunda guerra mundial simples assim não tenho tempo nem ter mas simples assim desse ponto de vista como capital precisa sempre existir em expansão em desenvolvimento e as crises no capital não são um acidente um tropeço são necessariamente
resultados desse seu desenvolvimento essa dialética né expansão crise e é conflito pra mim é eliminar a crise e criar possibilidades de expansão temos um elemento novo desde a década de 70 que é o fato que nós entramos numa crise maior que a de 29 sem a possibilidade de uma guerra mundial para solucioná-la isso coloca pra nós que a necessidade do capital de se expandir vem sendo cada vez mais intensa cada vez mais imensa e cada vez mais violenta desse ponto de vista se a gente pensar na escola sem partido se a gente pensar no abc
elas são frentes que vem atuando em uma ofensiva muito ampla é muito difícil desvincular a a a reforma do ensino médio da escola sem partido da reforma trabalhista da reforma previdenciária estou falando só que mas isso que aconteceu o que está acontecendo em 80 90 sem outros países no mundo concomitantemente ou com um pouco de atraso ou de antecedência desse ponto de vista eu volto pra começo de conversa é nessa relação que nós precisamos disputar a realidade pensamento tendendo um ao outro e explorando justamente a contradição em que uma escola que vai sendo atacada tem
de ser disputado dá para permitir os autos de consciência que permitam perceber esses próprios ataques é aí que eu entendo que o marketing sida quando ele discute a necessidade está em vários textos posso nomear 11 que se quiserem que a necessidade de articular o ensino ao trabalho á mas max que o trabalho infantil não o max que é que as crianças filhos e filhas da classe trabalhadora não tenham acesso a uma educação abstrata eles entendam que aprender é aprender a incidir sobre a realidade objetiva trabalho a transformação de natureza na escola ocorre trabalho ocorre a
transformação de natureza e seres humanos pelo processo pedagógico é isso que tá lá no princípio do comunismo do windows no manifesto comunista de marx do windows nas instruções para o delegado do conselho geral provisório do mar 67 no capital livro um tudo bem e mais em seis ou sete outros textos que se quiser a gente discute depois é desculpa ter empolgado o contrabando a campo a bateria de tudo é a gente agora a gente vai para o nosso último bloco de perguntas e aí quer saber quem tem mais perguntas e vou convidar os autores os
nossos convidados para as considerações finais é durante as considerações finais é nos últimos jogos foram feitas a gente pede que os convidados é disserem uma indicação de livros sobre o tema e item perguntas a última chance pessoal boa noite o meu nome vá neusa também sou professora da etec na biografia é é uma pergunta na verdade ela sobre é pra você principalmente daniel que está aí nessa nessa questão política envolvendo a educação mas pra vocês também sobre é o que está sendo pensado para a educação dentro do cenário da quarta revolução industrial que é o
que você acabou de mencionar a gente está falando de um mundo do trabalho desindustrializado neodi gente vai ter que reinventar e aí como que está sendo pensado há educação pra pra esse cenário é que as discussões que são feitas em sala de aula é é eu me coloco nem na questão do de como a gente está pensando esse ensino essa escola para garantir a sobrevivência desse celular que a gente vai ter no futuro complementando um pouco a questão dela há desculpas o paulo eu sou bibliotecário eu não sou é da escola e da escola de
educação mas é o que eu acho assim então a gente pensa em capitalismo e educação e trabalho é acho que a gente está vivendo um momento o capitalismo está vivendo uma grande crise criada por ele próprio que é é é essa onda digital ou são as novas tecnologias é toda toda essa concepção de educação e de trabalho ela tem que ser repensada eu acho que é ea crise eu acho que é tanto é da direita tanto é do poder como do lado da população porque assim nós estamos nós entramos na era revolucionária nós estamos no
meio de uma onda e no início de uma outra onda e acho que ninguém muito sábio como isso vai se desenvolver o que fazer com tudo isso que o educando para o que no futuro né que tipo de relação de trabalho para que tipo de trabalho não é para uma sociedade que não vai ter trabalho na verdade né então eu gostaria aqui é talvez a gente pudesse 6 pudessem dizer um pouco sobre isso tá bom vamos lá o primeiro são dois excelentes perguntas né não sei é como que a gente responde de maneira cabal porque
essa é uma questão que está em construção e está em construção no mundo todo né eu vi recentemente um aliás quando eu fui pra coreia do sul e depois eu vi uma matéria sobre o japão que estavam desenvolvendo impressoras 3d para a construção de casas eles estavam conseguindo fazer casas com 800 metros quadrados de área construída 15 mil dólares é claro que essa é uma casa que ainda precisa ser testada para saber qual a resistência do material etc mas imaginem o que isso significa em termos e pressão sobre a construção civil existe uma questão concreta
e falando de um de um trauma de um elemento com é muito central hoje no debate econômico entre a os economistas marxistas os economistas que se consideram o heterodoxo sou estruturais né é e tem bons economistas jovens que são dessa seara especialmente pedro rossi da unicamp que fazem uma discussão é extremamente importante em pautado em um conceito bem básico do marx que não existe produção e reprodução capitalista se não tiver mais valia e mais vale exige o trabalho a compra da força de trabalho o que o que eu tô querendo dizer com isso é que
a fronteira o avanço das fronteiras tecnológicas ela gera uma crise pro próprio capitalismo que é o fato de que quanto mais você reduz o uso da força de trabalho - você gera valor e esse aspecto é o aspecto que hoje é concretamente não está sendo tratado como um tema é nas economias mundiais fora as economias asiáticas teve recentemente no camboja na índia trabalho para discussões sobre educação e é impressionante como o camboja índia bangladesh que eu também tive recentemente também a trabalho são países que começam um processo de industrialização e ali que vai se da
indústria no mundo né e sob condições péssimas mas ainda uma indústria que que de larga escala que sobrevive é concretamente no trabalho quase escravizadas então tem aí uma questão que é uma questão muito duro agora tem um aspecto que o brasil precisa se colocar no brasil precisa discutir a educação ciência e tecnologia de maneira conjunta que o brasil não tem feito isso o brasil para vocês terem uma idéia é reduzir o investimento em ciência e tecnologia que chegou um e meio por cento do pib no auge do do coluna 2 no segundo mandato do lula
para 0,25 por cento do pib esse corte da capes que a gente atua fortemente contra o corte da capes cnpq finep nep ideia que teve uma atuação muito sólida contra os cortes na realidade é a substituição de um mal maior por um mau persistente que é o mal do governo temer já está tendo o corte de recursos e o corte seria maior a gente conseguiu recuperar um pouquinho né mas a tendência é que no próximo relatório do de execução orçamentária da união a gente saia de 0,25 para 0,21 por cento do pib em ciência e
tecnologia então é preciso ter clareza sobre o debate do orçamento público o caio falava da e o caio e também a a joana joanora eles falavam sobre a escola desamparada se sabe quanto custa para garantir que todas as 200 mil escolas públicas brasileiras e as 40 milhões de matrículas tem um professor recebendo o piso que não há um valor bom pra são paulo rio de janeiro grandes capitais para o interior é um valor alto não é alto não é justo né que é cerca de dois mil e quinhentos reais para uma jornada de 40 horas
não é infelizmente a média salarial brasileira é muito baixo então passa a ser um salário competitivo mas ainda assim um valor baixo e é um valor não cumprido mas vamos tratar esse valor que está na lei como referência então quanto custa para ter todos os professores recebendo o piso todos os professores com políticas de carreira todos os professores com formação continuada número adequado de alunos por turma e quem trabalha na periferia sabe que isso é importante demais todas as escolas públicas com biblioteca laboratório de ciências laboratório de informática biblioteca com bibliotecário inclusive laboratório de informática
à internet banda larga quadra poliesportiva coberta alimentação nutritiva desde que o hobby a merenda mas uma alimentação que de fato seja nutritiva e e transporte condigno custa 55 bilhões de reais a mais do orçamento público vão dizer 55 bilhões é muito recurso segundo o orçamento da união de 2007 e dezembro de 2017 isso é um e meio por cento do orçamento da união que é de 3,57 trilhões de reais ou seja é preciso tributar mais não os nos mais pobres mas os mais ricos que são os que não pagam imposto o estado brasileiro tem que
ser um estado que faça inclusive uma tributação correta tributar - quem tem menos e tribunal e tributar muito mais quem tem mais mas vai precisar crescer o bolo tributário para garantir educação e saúde pública de qualidade cultura etc agora não dá pra não transferir não dá pra aceitar não transferir um e meio por cento do orçamento da união para dar conta dessas necessidades então o que eu tô querendo trazer aqui nesse aspecto final é que ainda tem muita luta luta com proposta porque isso é uma proposta de redistribuição do orçamento público que a gente precisa
travar para garantir que a educação de fato seja uma educação de qualidade isso é suficiente não é preciso também discutir currículo é preciso revogar bc reforma no ensino médio é preciso construir um currículo que de fato surja do debate com os professores e um currículo que respeite a autonomia das escolas mas o fato é que tem muito caminho pra gente trilhar e como caio eu não sou um pessimista então não poderia ser opção também me candidatando mas eu não sou um pessimista eu acredito que a gente tem que ter otimismo mas tem que ser o
otimismo reflexivo é um hoje mesmo que tenha clareza de quais são os desafios e essa questão das novas fronteiras produtivas do capitalismo elas precisam ser travadas com clareza agora tem um aspecto que a gente precisa debater a questão do mercado financeiro uma economia produtiva como tem sido a economia brasileira porque elas de desindustrializou gravemente a agritech é pop é tudo segundo a globo mas o árbitro não dá conta somente o agronegócio que é com entre a dor de propriedades é extremamente desigual não vai dar conta das necessidades materiais da nossa população ea gente precisa fazer
um enfrentamento sobre o mercado financeiro tem que começar a faltar a necessidade de regulação do mercado financeiro que não gera valor que é especulativo que tem comandado o capitalismo brasileiro desde a década de 80 da crise da década de 80 até hoje está aprofundando a tal ponto que os olhos fala infelizmente com razão que a eleição muitas vezes é o processo que as pessoas vão votar e de fato fica no poder àqueles que o mercado querem que fique no poder então a gente precisa ter clareza disso eles estão cada vez mais presentes na área de
educação como haver tinha colocou muito bem no início aqui da nossa conversa então existem desafios que são enormes mas eu não vejo também com pessimismo o fato de que é impossível superar esses desafios muito obrigado gente foi um prazer estar com vocês [Aplausos] tem que indicar um livro onde ficaria dois livros um é a a teoria do valor em marx do rubin que eu acho que é um livro que facilita muito a leitura do marx o capital tem que ler capital tem que ler e aí eu vou fazer uma ou fazer uma uma propaganda do
meu orientador a educação como um exercício de poder do vitor para o que eu acho que ele é um livro curtinho e que dá uma boa noção sobre educação em processo de trabalho e max então recomenda oi entende a não pode não pode falar pela lei eleitoral não posso falar em em debate público é bom vou neusa para a gente discutir essa relação é a educação ea quarta revolução industrial etc etc etc eu acho que é fundamental que nós ganhamos como substrato a nossa análise mais do que fio condutor como base aquilo que a gente
poderia chamar de cadeias produtivas do valor certo como se organiza no capital que é totalizante é mundial como se organizam as cadeias produtivas do valor quem onde se concebe se pensa o que vai ser produzido como vai ser produzido por que meios vai circular a onde essas coisas são produzidas e quem ou onde se extrai a matéria prima que vai alimentar essa produção ou essa produção de peças e montagem que foi concebida como a outra ponta da cauda das cadeias produtivas valor nessa relação já está em pleno curso há muito tempo uma divisão internacional do
trabalho a destruição da ciência e tecnologia no brasil pode ser observada não exclusivamente mas a partir dessa relação o brasil tem cada vez mais algumas décadas se tornando um país de extração neocolonial a desindustrialização que o cara traz pra gente o daniel traz pra gente é um elemento disso está se desindustrializando porque está se convertendo num país de extração neocolonial que vai fornecer matérias primas para a produção e montagem do que é concebido em outros grandes pólos nestes pólos de concepção sim vai ter investimento mas isso obviamente privados é muito esperto ou esperta para sacar
que não vai ter pesquisa sociológica filosofia não precisa passar no máximo no máximo design administração etc etc etc não excluindo aqui a discussão crítica da administração deve ter umas 12 pessoas no brasil que fazem aquele design crítica aliás quem quiser discutir isso o que aconteceu na rússia pós revolucionária é esplêndido esplêndido aliás mais uma dica não é sobre essa discussão sobre politec nilson educação politécnica a uma editora importantíssimas uma expressão popular está publicando agora o sexto livro né o último livro de uma de uma sequência aos cuidados de um professor da unicamp chamado luiz carlos
de freitas em parceria com uma um tanque de guerra chamado roseli caudard elas tanque de guerra não lhe faz jus à fina frente a ela que é com vários compilados e várias obras de vários pedagogos e pedagogas soviéticos que atuaram na construção da política educacional na rússia pós revolucionária tem um livro de um caso do shopping três livros do pis track publicados um quarto sendo publicado mas o livro dá uma coletânea de textos a nádia cruz caia isso e sei se dá pra ter uma discussão muito fecunda e muito potentes o politec nisso pois o
tecnicismo o tecnicismo depende de qual o tema estava usando que dá para vocês poderem se aprofunda bom essa relação sobre as cadeias produtivas do valor voltando pra tua pergunta ela nos permitem entender muito do que vem acontecendo no mundo inclusive do ponto de vista do incentivo da rodada do investimento em ciência e tecnologia pra que você vai investir em ciência e tecnologia num país de extração na união o que você precisa é de micro centros de excelência essa discussão sobre 160 voltando na cabeça uma discussão que foi superada ao longo do começo da década de
60 foi agora volta com muita ela volta com força e chegada em psicanálise sabe de alguma coisa que sempre voltam nenhuma nesse ponto de vista você vai ter micro centro de excelência privadamente financiados e não é tal qual a fundação lemann tem seus rádio anderson adoro essa é tecnologia empresarial você vai ter ou não os 'red hans holbein sanctis que vai sugar beach soccer além da dana dá do xingamento que se constituiu em inglês é aquele que sugam né os sugadores de cérebros para os grandes centros certamente localizados nos centros demônia do mundo que vão
conceber aquilo que vai ser montado e produzido na índia e na china e que no resto do mundo inteiro vai simplesmente ontem de simplesmente fornecer matéria-prima pra isso esse é um elemento importante pra gente pensar inclusive que o que acontece aqui não é bobeira não é aí mas por que não se investe em educação gente aí o japão investe tanto no japão o professor é o único que não se curva para o imperador do japão é uma potência porque ele investe em educação a gente para sair da miséria tem de investir sério jura não investimento
em educação é investimento em educação a situação da escola pública brasileira não é de abandono é de extrema proteção ela é muito bem cuidada pelo capital para se manter nessa situação de abandono não se investe em educação porque o objetivo não é fortalecimento econômico porque a política internacional é um processo totalizante não é possível no modo de produção capitalista e dentro do capital todos os países serem avançados é preciso haver trabalhadores e trabalhadoras prontos para vender a sua força de trabalho a troco de nada simples assim enfrentar por exemplo o capital financeiro ou essa política
especulativa financeira significa enfrentar o próprio capital isso a gente vai ficar junto com max e eu fico junto com max nós vamos falar de uma palavra opa deus me perdoe maldita que é a evolução se nós estamos juntos com marx enfrentar o capital especulativo enfrentar o agronegócio enfrentar a crise da água é enfrentar propriedade privada enfrentar para dar privada enfrentar um dos pilares não o principal mas um dos pilares do capital e enfrentar o capital significa lutar pela construção de um outro modo de produção da vida e para terminar eu indico um livro simplesmente porque
é difícil defender só com palavras a vida ainda que seja uma vida severina comanda quase totalidade da população do mundo não precisa dizer que estou indicando não precisa sair o único joão cabral de melo neto morte e vida severina justamente porque é difícil defender só com palavras da vida nós precisamos lutar conjuntamente por um outro modo de se produzir a vida que não já pautado estruturado pela destruição da vida você vai falar mas os dois já fez e vai fazer um monte de pontuação do que das respostas antes de chegar nas perguntas que é pra
variar um pouquinho né agora que eu fiquei por último é bom até porque eu vou começar de onde você terminou o enfrentamento das questões do século 21 ou enfrenta o capital ou não tem soluções nós temos um século as soluções paliativas estão todas completamente desgastada são o enfrentamento o retorno da discussão da revolução é tanto mais urgente quando a gente tem um histórico da primeira guerra mundial o da segunda guerra mundial o pós o terreno da segunda guerra mundial com uma bomba atômica o chamado os anos gloriosos para um punhado de países que tiveram apoio
direto da potência estadunidense para o que a expansão é é na verdade o temor da expansão soviética a mais do que a expansão é ao soviético e nós sabemos que temos também fracassos importante dos processos revolucionários não tem não é não é um lado é limpo lindo e outro lado roso é um lado absolutamente contraditória no qual a grande maioria da população produz mais valor para o capital e esse enfrentamento é hoje pelo menos desde 1960 1970 a cada dez anos uma faca geral e uma devastação importantíssimo das condições de vida das populações e não
é só na periferia é também no centro também importante que isso fique claro está pensando vou discutir a questão do mar na questão da revolução e do enfrentamento do capital eu sou bem radical mesmo acho que a situação hoje é nós estamos assistindo o quanto acreditar que era possível civilizar o capital significou de captar classe trabalhadora tirar as condições de reflexão da classe trabalhadora eliminar os as suas aquisições pra ir pra frente é duro e difícil lógico que tem condições melhores em alguns países do que outros é lógico que mesmo desse ponto de vista o
brasil está melhor do que em outros lugares mas agora trazendo eu quero procurar voltar à questão central que o que é capital industrial o capital industrial operando um ponto que o daniel já trouxe mas claro que é importante a gente um pouco mais adiante para poder pegar duas perguntas desindustrialização e crise do capitalismo que a capital industrial gente é aquele que tem uma fabriqueta que sai fumaça e que ali portanto tem operário de macacão fazendo coisas na definição o marcos usa duas definições para capital industrial uma ele está designado isso o capital que está um
fabrico que está na indústria fabril na maioria dos textos quando ele fala do capital do estado não está falando especificamente do capital fabril está falando do capital produtivo capital que reúnem meios de trabalho meios de vida e trabalhadores quaisquer que sejam esses meios de vida pode ser o canto o alfaiate pode ser mudada música bom portanto capital industrial é o capital que produz o poder para o capital é capital produtivo de mais valor à valorização da uta a discussão sobre desindustrialização as brasileira em boa parte no caso do internacional se pauta sobre uma concepção da
economia política clássica neoclássica ou qualquer outra coisa que desconsidera as novas formas de trabalho como se fossem trabalho produtivo como se não fosse o que está vendo na escola no caso brasileiro da escola não falei só na escola pública a uma conversão de uma conquista popular de uma educação universal que não é uma conversão que começou agora essa conversão ela sempre foi impedida essa luta e agora de novo tem tendendo a ser impedida pela transformação crescente das áreas de educação e processo industrial e a ead é e outros elementos da industrialização da educação a mesma
coisa acontece na saúde no caso brasileiro nós temos uma característica que nunca houve a universalização efetiva não parece mas eu tenho um braço mais curto do que o outro e nessas horas enquanto tem de ficar equilibrando coisa faz diferença ainda é bom ficar aí é vão se acostumar com o inimigo eu já tô acostumada sei lá porque está tudo desabando mas isso mas o que estou tentando lembrar é que se no caso brasileiro esse processo da universalização daquilo que foi objeto das lutas populares nunca se realizou nunca nunca tivemos a universalização da escola pública nem
mesmo da saúde pública pesada conquista do sus não se esqueçam que o sus a conquista constitucional dos já veio com o contrabando de que poderia ter é a associação com capital privado portanto essa nós tivemos um copo meio cheio meio vazio na no processo constitucional mas que portanto os processos de industrialização e dista extração de malu não pararam o bê a gente usou o exemplo do iraque 500 vezes eu não gosto de pensar só no processo do trabalho comum oposição à existência sobre capital exigência sobre luta então significa que significa que as energias que a
classe trabalhadora ou de determinados setores dos trabalhadores utilizam para inventar meios de vida por dentro do capitalismo serão se não enfrenta o capitalismo serão absorvidos pela capitania isso não significa que não vão continuar na luta podem ou não a gente não sabe mas a tendência dessa dominação a dominação de classe se impor sobre lutas parciais tanto no âmbito da política quanto no âmbito é da extração de valor eu tenho de concluir mas eu vou roubar dois minutos já que caiu tudo aqui eu considero que aqueles os minutos da queda o que eu queria é dizer
um é o marx começa a escrever no período de intensa luta da classe trabalhadora porque ia acabar com a trabalhadora das máquinas têxteis a classe trabalhadora no já atinge a humanidade inteira a classe trabalhadora só cresce e se cresce classe trabalhadora atenção para aqueles que dizem é grande crise do capital a crise econômica do capital não acaba capital acaba conquistas da classe trabalhadora destoe força produtiva destrói vida humana destroem a natureza não acaba capital quem acaba capital e crise mesmo do capital por trabalhador ou massas trabalhadoras porque está cada vez mais difícil que se vive
se vejam como 4 e esse é um processo de construção que se faz na luta e não só a cabeça é nas duas coisas na luta na cabeça que essas massas trabalhadoras enfrenta o capital ou enfrentamos o capital e aí é política é fundamental ea política é fundamental não simplesmente porque lo para o estado mas porque ela precisa aprender a enfrentar o estado ela precisa política e os partidos não são simplesmente uma instituição fechada podem ser o caminho para rompeu grilhão mas tem de ser o caminho para romper um grilhão é um caminho organizativo dificilmente
nós vamos ter partidos únicos dora vai te processo revolucionário mas nós precisamos que aqueles que vão para a política não se limitem ao dado não se limite o instituído se abram para o instituto int se abra para o aprendizado de um mundo que vai ter de ser feito junto e que não serão os políticos que farão a lei que resolveram serão as massas fazendo é lógico que é difícil mas é essa política que a gente precisa e eu espero que seja essa política que a gente consiga fazer avançar por dentro e por fora do espaço
institucional [Música] ae [Música]
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