Isso está gravando, pessoal. Então, falando, né, que a minha alegria é sempre servir e eu acho que todo mundo tem que se propor servir com aquilo que você tem de bom. E desde que eu me tornei mãe, eu comecei a estudar demais, porque eu vi muitas dificuldades pelo caminho. Eu acredito que só não enfrenta dificuldade na maternidade quem não está enfrentando a maternidade, né? quem tá deixando a vida levar, porque realmente é é desafiador, é algo novo para nós e é algo que ninguém foi treinado para isso. A gente precisa se formar e treinar, né,
no meio do caminho. Então hoje, Ana Cláudia, eu te coloquei como com anfitriã aí, você vai admitindo o pessoal que aí eu não vou não preciso ir parando aqui. Então hoje a gente vai partilhar um pouquinho, gente, sobre os temperamentos como ferramenta na educação dos nossos filhos. Desde que eu conhecia essa ferramenta aqui, eu já conheci há algum tempo, desde a adolescência, mas não a conhecia nas crianças, né? não sabia que podia ter um conhecimento profundo sobre o temperamento de uma criança. Eu achava que isso só quando a gente fosse ficando mais adulto, que a
gente conseguia notar isso. Mas desde pequeno, né, algumas crianças a gente consegue perceber já qual o temperamento dominante dela e a gente já consegue ter ferramentas para saber extrair o melhor dessa criança e ajudá-la a desenvolver, né, aquilo que ela tem como ponto de melhoria. Eu não gosto de falar a palavra defeito, mas como ponto de melhoria, né? O que que essa criança pode melhorar, como que a gente pode trabalhar para ela melhorar. Então, o temperamento é uma disposição básica. A gente nasce com o temperamento, lógico que a gente pode ter influências externas até da
nossa criação, mas a gente tem um temperamento dominante. E esse temperamento é o que vai nortear o quê? as nossas ações, como a gente reage, como a gente percebe o mundo, como a gente internaliza e exterioriza tudo, né? Então, funciona como um filtro pro nosso comportamento e determina como cada um de nós, né, vai ter as suas ações e as suas reações diante do de tudo que surge aí no caminho de cada um de nós. Eh, o temperamento ele é imposto pela natureza, né? fala assim: "Você nasce com temperamento sanguíneo, colérico, feumático ou melancólico. Você
pode ter os aportes, que são as influências, né? Por isso que muita gente tem a dificuldade às vezes de encontrar o temperamento, porque fala: "Ah, eu tenho muito disso, mas eu tenho um pouco disso, né?" Então são os aportes e cada temperamento vai apontar o quê? Eh, uma tendência, padrões de reação, eh, as dificuldades, né? pontos de melhoria de uma criança, depois na vida adulta também muitos permanecem, né? Então a gente precisa saber se educar e moderar o temperamento de cada um. Eu falo que o temperamento, gente, é como se fosse o solo. Cada criança
tem um solo e para dar fruto àele solo vai ter solo que você tem que adubar mais, vai ter solo que você tem que jogar mais água, vai ter solo que já tem muita água, ele é muito úmido, você tem que não jogar tanta água. Então o solo dos nossos filhos é o temperamento. E quando a gente entende, a gente faz um estudo e entende do que que aquele solo precisa, quando a gente joga as nossas sementes, que é o quê? Educação diária. Tudo que a gente vem ensinando para eles, aquilo começa a pegar mais
rápido e dar mais frutos. Porque plantar a gente planta o tempo todo, mas parece que a gente tá plantando igual aquela passagem bíblica, né? você tá plantando e parece que às vezes não tá vendo o seu filho ter frutos de algo que você tá insistindo tanto, né? Então, às vezes falta algum nutriente naquele solo que você precisa adaptar para aquela forma de plantil dar certo na vida dele. Então, eu falo muito que os temperamentos é como se fosse o solo do nosso filho, porque a gente precisa entender melhor sobre ele, saber quais as necessidades dele
para que as sementes que a gente vem plantando diariamente possam pegar, né, e frutificar, dar frutos. Então, a gente tem quatro tipos de temperamento. Quem nunca ouviu falar, às vezes vai ter um pouquinho, vai ser muita informação, mas aos poucos a gente vai pegando isso aí. São quatro tipos de temperamento, né? A gente tem o temperamento colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático. Eh, eles são divididos como os quatro elementos. colérico, ele é atrelado ao fogo porque é um temperamento quente e seco de pessoas expansivas, eh, que não se envolvem emocionalmente facilmente em determinadas situações, mas são
pessoas que estão no mundo com foco no mundo exterior. O sanguíneo ele é ligado ao ar. Você vai ver que o sanguíneo lá na frente, né, quando eu falar todas as características, ele é aquele que é mais enturmado, expansivo, extrovertido, que vai para onde o movimento tá indo, né? Por isso que ele é ligado ao ar. O vento bateu ou vai para um lado, né? O vento bateu aquela pessoa que alguém chamou para fazer uma coisa, o nome dela é pronto, né? O o é o elemento do vento. O melancólico, o elemento dele é a
terra, né? Então ele é uma pessoa mais introspectiva, mais contraída, menos flexível, né? Porque quando a gente põe o dedo na terra fica a marquinha do nosso dedo lá, né? Já o fleumático que é água, você põe o dedo na água, você tira, parece que nada aconteceu, né? O fleumático é ligado à água por conta da sua umidade, né? que ele é muito flexível, mas ele é frio também, ele é mais introspectivo. Então eu vou delimitar aqui as as características de cada um pra gente entender, mas isso aqui é uma noção, né, básica de colérico,
sanguíneo, melancólico, fleumático. Colérico, fogo, sanguíneo, vento, o ar, melancólico, terra, fleumático, água. É preciso conhecer bem as características, aquilo que eu falei de cada terra para saber se é necessário molhar, adubar ou arar o terreno para que as semente se desenvolvam. Isso não é só com os nossos filhos, né, gente? Eu falo que a gente tá num eterno desenvolvimento. Ninguém é que tá pronto, né? Todo mundo tem muita coisa a melhorar. Então eu espero que vocês aproveitem o autoconhecimento, né? que vocês possam se conhecer também através desses temperamentos para ver quanta coisa precisa melhorar na
gente, né, como ser humano mesmo, mas como pai e mãe, como profissional, como esposo e esposa, a gente vai vendo isso através, né, das qualidades e dos desafios de cada temperamento. Então, a gente precisa compreender tudo para quê? Para ensinar e formar as nossas crianças dentro da individualidade de cada uma. O que funciona? Eu tenho três filhos. Tem coisas que eu faço que funcionam muito bem para um filho. Tem coisas que não funcionam nem um pouco pro outro. Por quê? Porque cada criança enxerga o mundo de uma forma. Cada criança recebe a informação de uma
forma também. Eu eu penso que esse é o maior desafio em sala de aula, porque várias crianças com vários temperamentos, a professora ensina de um jeito que várias crianças pegam e outras crianças não pegam, né? que ela tá ensinando e acaba que ela tem que ir pelo que a maioria, né, tá pegando e às vezes algumas crianças vão ficando para trás, a gente tem que tentar entender o jeitinho dela. Então, a gente tem que entender e valorizar o temperamento até para entender como cada criança vai receber melhor tudo aquilo que a gente tá tentando ensinar
e respeitar o quê? A individualidade de cada uma. Todos os temperamentos são maravilhosos. Todos os temperamentos têm qualidades incríveis e muitos pontos de melhoria, muitas coisas a melhorar. Cada temperamento tem uma dificuldade maior com outro temperamento, porque às vezes ele é o seu avesso, né? Então você vai ver assim que às vezes os coléricos têm mais dificuldade com fleumático ou com o melancólico, porque o colérico é muito expansivo e aí ele quer que o melancólico e o fleumático ajam e ele não age. Às vezes você é um pai colérico, quer pra frente, quer resolver tudo
e o filho ele é mais introspectiva, ele quer mais entender as coisas antes de fazer. Então as coisas começam a se atritar, né, quando os temperamentos são muito diferentes ou até mesmo quando são iguais, né? Então é muito bom a gente conhecer isso aqui para melhorar como todas as nossas relações, pra gente entender de onde vem, gente, o estudo dos temperamentos, ele é diante de Cristo. Então é um estudo de mais de 2.000 anos, né? Ele foi criado pelo Hipócrates, que é o pai da medicina, né? Aquele que começou a questionar as doenças que até
antes de Cristo o pessoal falava: "Ah, tá doente porque Deus não abençoou, o Deus tal, né? não, você não honrou, não fez o sacrifício para ele e tudo. E o Hipócrites foi quem começou a questionar isso e a vir com a ideia que as doenças eram algo do corpo mesmo, que não tinha essa relação com a a religião, as crenças, né, e que era mais aquilo ali do corpo. Então ele vem revolucionando muita coisa e ele criou e estudou essa questão dos temperamentos de ver que cada ser humano tinha um temperamento diferente e que tinham
quatro padrões, né? Tem gente que subdivide em muito mais, mas ele dividia em quatro padrões. E o Galeno também, um médico de 190 anos de Cristo, veio confirmando isso, né? Então, esses temperamentos, ele faz a base dos quatro elementos, né? Fogo, ar, vento, né? Água e terra, como eu falei anteriormente. E essa ferramenta você vai ver o quanto ela vai te ajudar a saber corrigir e a saber motivar os seus filhos. Hoje a gente vai entender o que que são esses temperamentos. e entender como as nossas crianças podem se enquadrar, né, em cada um desses
temperamentos. Na próxima aula a gente vai falar sobre nós pais, né, e como que nós devemos conduzir a educação de cada temperamento do filho. Então, hoje é pra gente entender, é o principal, porque se eu não me entendo, né, o que que eu sou, que que meu filho é, às vezes na hora de resolver os desafios, eu vou resolver de uma forma equivocada. Se eu achar que ele é um um temperamento e ele for outro. Então, diagnosticando os temperamentos, como que eu vou saber útil o temperamento do meu filho, meu temperamento do meu marido, eu
falo que isso melhora tudo. Todas as relações melhoram quando a gente tem consciência dos temperamentos. Então, a gente precisa primeiro o quê? Estudar a teoria, entender o que que é temperamento, depois fazer o quê? autoconhecimento, começar a se autoavaliar, a se analisar para entender qual seu temperamento dominante e depois os temperamentos que você tem como aporte, como influente sobre você. E depois você vai o quê? Conhecer profundamente o seu filho, entender qual o temperamento dele, como ele funciona, se ele é mais eh extrovertido ou introspectivo, se ele é uma criança que guarda muitas coisas ou
é uma que não retém nada. Você vai ver que tudo, até o jeito de ensinar a tarefa, você é influenciado pelo temperamento para que você tenha mais resultado. Que que dificulta a gente a entender o temperamento? Imaturidade. Se a gente não faz uma alta avaliação, se a gente não reconhece as nossas fragilidades, a gente às vezes não vai reconhecer o nosso temperamento, né? Tem muita gente que que às vezes não quer ser um temperamento que acha que tem que ser o outro, que o outro que é bom, o outro que é aquilo, né? E e
não reconhece que a gente precisa muito olhar pra nossa infância, como que era na infância para descobrir o seu temperamento. Então, preciso de maturidade, de querer se reconhecer sem préonceitos, né? Mas a analisar mesmo a sua história, a sua vida, como você era como criança, como você era quando adolescente para entender que temperamento você é. Quando a gente tem uma família muito disfuncional e desequilibrada, isso também pode atrapalhar você a diagnosticar seu temperamento. E quando a gente tem, né, uma doença mental ou algum transtorno do desenvolvimento neurológico, né, crianças atípicas ou pais atípicos, a gente
também pode ter uma dificuldade em identificar aí o temperamento. Mas tudo vai partir da base o quê? de entender a teoria, de buscar autoconhecimento e de olhar atentamente pras pros comportamentos do seu filho para até você conheceu. Então, o temperamento, gente, eles são divididos num quadrante. Eu achei que quando eu ponho no celular aqui, o slide ficou pequeno. Não sei se vocês vão estar visualizando como eu tô vendo no computador, mas aqui tem um quadrante, né? Tem uma linha na vertical e uma linha na horizontal. E aqui se subdividem os temperamentos. Na parte de cima
do quadrante, nós temos os temperamentos quentes, que é o quê? Colérico e sanguíneo. Que que é temperamento quente? É o temperamento que vai e que para fora, né? Que tem o foco no exterior. Então ele é o extrovertido. É aquela pessoa que chega numa festa e não vê problema nenhum se ela não conhecer ninguém, né? Ela vai lá, ela faz novas amizades, ela conversa, né? Então, a pessoa que tá sempre olhando mais para fora. O temperamento frio é o melancólico ou pneumático. Frio, por quê? Por conta do frio ele ele eh o qu expande, o
frio ele ai, fugiu a palavra, ele ele não é ele fica rígido, né? Como é que é o termo da física? contrai isso. O frio ele se contrai. Então o melancólico e o reumático são temperamentos mais contraídos. Você vê que em movimentos sociais, vai para uma festa, ele não é tão expansivo quanto colérico sanguíneo, né? Ele se diverte, ele conversa e tudo, mas ele não é tão tão eh extrovertido quanto as pessoas do temperamento quente. Então ele é mais introvertido. Ele também é uma pessoa o quê? que internaliza mais as coisas, que pensa mais sobre
as coisas. O quente, o sanguíneo e o colérico são pessoas que vão mais para ação, às vezes até sem pensar, né? Elas são mais impulsivas, mais reativas, né? E os frios não são pessoas que pensam, mas, né? Tendem a ser mais centrados. Por que tendem? Porque às vezes um colérico e um sanguíneo bem trabalhado são muito centrados também. Então a gente fala aqui da da característica nata. Então, se você pensa, sou uma pessoa mais extrovertida, então pode ser que eu seja sanguínea ou colega, não. Sou uma pessoa mais introvertida, mais na minha, né? Vou nas
cessas, eu fico mais na minha, então tô mais no melancólico pro pneumático. Aí a gente vai olhar a linha horizontal, que é o seco e o úmido. Que que é o seco? O seco é aquela pessoa que é rígida, que ela é mais inflexível, né? que ela é menos adaptável às situações. Então, o colérico ele é mais inflexível e o melancólico também, né? O colérico e o e o e o melancólico são pessoas mais rígidas porque a são pessoas muito focadas, mais intelectuais, então entendem que estão certas, né, que estudam mais, né, quando a gente
compara aos outros temperamentos por si só. Então eles tendem a ser mais inflexíveis, a ser mais seguros das opiniões deles, a não mudar facilmente de opinião, a não acatar facilmente opinião do outro. Então quando você pensa em rigidez, pera aí, eu sou extrovertida, eu sou, mas eu sou muito rígida, eu sou incisiva, opa, tá parecendo que eu sou coleta. Não, eu não sou extrovertida, eu sou mais introvertida, mas eu também sou dureza, né? O povo fala assim: "Eu sou osso duro de eu sou rígida, eu sou mais inflexí". Pode ser que você seja melancólica, foi
pro lado da umidade, é uma pessoa flexível, que se adapta ao ambiente, que se adapta aos grupos, tá? Mais para o quê? Sanguíneo ou fleumático. Aí eu me adapto tudo, mas eu não sou aquela que chega extrovertida e fala que é comunicadora e que é a palavra. Não, eu sou, eu me adapto, eu eu brinco bem com os meus amigos, enturmo nas festas e tudo, só que eu sou mais na minha, né? Então assim, pode ser que seja um pneumático. Então, deu para entender, gente? Vai pondo um joinha aí se deu, porque você precisa saber
essas diferenças, né? do introvertido, extrovertido. Extrovertido tá na parte de cima, colérico ou sanguíneo. Introvertido, uma pessoa que olha mais pro mundo interior, melhor alcoólico ou fleumático. Quando eu olho na linha do seco e do úmido, úmido, pessoa flexível, quem é mais flexível? Sanguíneo e fleumático. Quem é menos flexível, mais rígido, mais difícil de lidar, né? Colérico e melancólico. Então, a gente olha esses eixos. Acho que tem algumas pessoas que já estão tendo uma noção aí. Vamos para as características, então. Quente versus frio, lembra? Quente tá lá em cima, sanguíneo e colérico, frio tá embaixo,
é melancólico e fleumático. Então o temperamento quente, que é o da extroversão, são pessoas que expandem, que reagem, que explodem, né? Então acontece uma coisa, ela já reage, ela não gosta de injustiça, ela já tende a se manifestar, né? Então tende a focar e se sentir confortáveis em ambientes externos. Uma pessoa que fica muito pensativa, muito olhando para dentro, ela já quer logo resolver tudo, né? E às vezes acaba eh se atrapalhando, né? Nessa de querer resolver logo as coisas. Tem muita facilidade para se relacionar com as pessoas. Vivacidade, sociabilidade, é entusiasmada. O colérico e
o sanguíneo são pessoas mais entusiasmadas, com mais energia, tem reações rápidas e externas, tendem o quê? A ação, bora fazer, né? Reagem continuamente ao que está acontecendo fora. Então, tão observando e reagindo a tudo, não tão só observando, como muitas pessoas fazem, né? Geralmente eu falo os de temperamento quente são aqueles que que fazem o motim para ir na escola lá e reclamar. São os que vão falar. O frio é aquele que fala caladinha, apóia e tudo, mas ele não dá muito a cara tapa para ir lá não, né? Então assim, falam mais que escutam,
falam às vezes antes de saber direitinho do assunto e tudo já tá se revoltando. Você começa a contar uma história, ele já tá, não acredito que isso aconteceu, ele já começa a atropelar tudo porque porque ele é mais eh acelerado, ele é mais para fora, né? E o os temperamentos frios são mais introvertidos. São pessoas que contraem, que se concentram, que se recolhem, que tendem a focar mais no mundo interior do que no exterior. Eles são mais impactados por pensamentos e emoções. Às vezes o colérico e o sangue não tá sofrendo com nada, tá lá,
tá brigando, tá assim uma coisa horrora, vai lá na escola e tem um problema com a tua mãe, tudo e tá lá, mas eles não estão sofrendo. Já o o introvertido, ele sofre com aquilo, aquilo machuca ele, né? aquilo causa sofrimento e ele fica remoendo aquilo e refletindo e pensando e às vezes não agindo, né? O outro tá agindo demais, tá nem pensando o que que tá fazendo e o outro tá ali pensando ainda para ver o que vai fazer, né? Então eles precisam de tempo para processarem as informações. Por quê? tendem a ser pessoas
mais prudentes mesmo, parecem mais distantes, mais reservadas, tomam menos iniciativa e refletem muito e internalizam as informações para poder assimilar e depois tomam atitude. Eh, observação é que o fato de ser introvertido não necessariamente quer dizer que ele seja tímido, é só que ele pensa mais mesmo, que ele sente mais, que ele internaliza mais as coisas. Então aqui você tem uma base se você já é uma pessoa mais quente ou fria. Quem já tiver se achando aí já vai pondo assim: "Sou quente, sou frio". Pra gente já ir se conhecendo e ver se tá captando,
né, o assunto. Aí a gente vai pro úmido e seco, né? Úido pneumático e sanguíneo. Se melancólico e colérico. São pessoas que t o quê? a diferença, foco nas pessoas e foco nos princípios. A humidade é uma pessoa que ela tem mais empatia. Eu falei, a umidade ela torna a pessoa mais flexível, né? Então ela tem mais harmonia nos seus relacionamentos, ela é mais colaborativa em um trabalho em grupo, ela se coloca no lugar do outro, ela considera os sentimentos e as necessidades dos outros. Então ela é mais empática. O seo, ele é já mais
focado nos princípios, nas regras, nos resultados, né? Então ele vai olhar muito o quê? Pro que tem que ser feito. Então ele é motivado pelos seus objetivos, pelos seus ideais. Ele valoriza mais princípio do que os sentimentos, né? Às vezes a pessoa tá lá, sentiu alguma coisa que foi injustiçada e tá sofrendo e aí o colérico olhe para que que essa mulher tá sofrendo com isso? É só fazer isso. Então costuma ser um pouco mais o quê? Insensível, né? Busca objetividade e clareza e tem muita habilidade paraa liderança, né? O os de temperamento seco. Roberta
Sanguínea, como que a gente vai avaliar os nossos filhos? Tem dois pontos que nos ajudam muito a determinar, né, qual o temperamento dos nossos filhos. Coisas que acontecem cotidianamente, né? querem que nunca deu uma bronca num filho. Então isso acontece quase que diariamente, né? Uma bronquinha ou quase que de hora em hora a depender dos lares. Então a gente vai avaliar o quê? Reação às broncas. Como o seu filho reage às broncas que você dá? Crianças de temperamento quente, elas tendem a elas são o quê? e para fora, elas tendem a revidar e a argumentar,
tá? Então, sedando com ela, você fala assim: "Eu tenho um filho de temperamento quente". Falou assim: "Ó, fulano, se você fizer isso, eu vou te colocar de castigo". Ele falou assim: "Eu não tô nem aí, eu mesmo não me ponho de castigo". Então, a criança que é quente, ela costuma ser mais desaforada, né? A criança que vai levar aquela fama de ser má educada, né? De fazer absurdos com os pais. Por quê? Porque ela põe pr fora, ela não pensa, pera aí, minha mãe tá danando comigo, será que eu fiz isso? Ela não pensa, ela
vai direto pro conflito, né? Então ela revida, ela argumenta, ela grita, ela te fala que não vai fazer, né? Então essa é a reação, à bronca de uma criança de temperamento quente. Então, sanguíneos e coléricos. A criança de temperamento frio, você vê que a hora que você chama a atenção dela, ela imagina as respostas. Ela tem o quê? Um diálogo interior. Às vezes ela se revolta, ela fica olhando para você, ela pode fechar a cara, mas ela não parte pro enfrentamento como a criança sanguínea e colérica parte. Então ela tem um diálogo mais interior que
é o quê? Pneumáticos e melancólicos. Aí a gente vai pra questão do seco e do úmido, né? A criança que tem o temperamento seco, ela fica remoendo essa bronca e lembra depois. Ela te joga na cara que você fez com ela. Se alguma vez você extrapolou, deu um grito muito grande, deu um tapa, né? Corrigiu de alguma forma que ela se sentiu mais agredida, ela fica remoendo isso. Ela não esquece. São crianças de temperamento seco. Quem que não esquece, gente? Melancólicos e coléricos. Se logo passa, é aquela criança que você corrigiu, que você dando po
de castigando, já tá tranquila, já passou, não tem problema nenhum. Ela é do temperamento úmido, então tá pro lado aí de fleumáticos e sanguíneos, tá? Então reação às broncas, você vai conseguir entender pelo menos se o seu filho é quente ou frio. Depois como essa criança se comporta com pessoas e ambientes. Chegou numa festinha, ela já chega chegando com vontade de expressar, procura as amiguinhas, já vão brincar. Temperamento quente. Por quê? Porque ela é extrovertida. Então, eh, coléricos e sanguíneos. Aí ela chega, ela dá uma observada, dá uma analisada, fica mais tímida, tende a ser
o quê? Eh, fleumático ou melancólico. Então, temperamentos frios. Depois eu vou olhar o quê? Como são as percepções dela das situações com o primeiro contato com uma pessoa ou numa festinha. Ela conhece uma pessoa, ela bate, tem uma primeira impressão. Aquela primeira impressão fica e permanece. Não adianta aquela pessoa fez uma gracinha com ela, chateou ela e ela não quer saber daquela pessoa nunca mais. Ou passa ou ela pode ir mudando a sua impressão, né? Tem criança que ela teve um adulto, fez uma brincadeira, ela implica pro resto da vida aquela criança. Ela não quer
saber daquela pessoa. Eu tenho, eu tenho um filho assim, se fizer uma brincadeirinha com ele, não quer saber mais daquela pessoa. Tem um temperamento o quê? ela guarda, ela prolonga, ela interioriza, ela estrutura aquele sentimento em relação à aquela pessoa ou em relação aquele aquele ambiente. Ah, foi em tal lugar, né? Aconteceu um probleminha na catequese, nunca mais quer voltar lá, fica com aquela rigidez assim daquele ambiente, não suporta aquilo, não vou tudo criança seca, né? Melancólica ou colérica. Se é extrovertida, já é uma colérica. Se é introvertida, né, e tem essa secura, guarda as
coisas, é melancólica. E a umidade é o quê? Aquela criança que vai no ambiente, achou ruim, mas vai a segunda vez, já achou bom, depois já ama, outro dia já não acha bom mais, né? Então ela tem umidade, ela é flexível em suas percepções. É o quê? Sanguíneos e fleumáticos. Então com isso a gente consegue ir delimitando os temperamentos dos nossos cílios. broncas, como reagem, se revidam ou não, se guardam ou não. E primeiro contato com pessoas, com ambientes, com o esporte que ela foi lá fazer, como que é a ração dela, né? se ela
chega e já faz, já em turma ou não, tem aquela dificuldade de entrar paraa aulinha, de entrosar, eh, ela guarda aquela primeira impressão daquele momento e bate o martelo que aquilo é aquilo ali, pronto, ou não, ela tende a ir percebendo aos poucos e mudando a sua opinião sobre as pessoas e sobre os ambientes, tá? Então isso aqui vai nos dar um direcionamento pra gente saber o que que o nosso filho é. Alguém aí já deu para bater o martelo? Porque que o filho é já tá assim, ai é meu filho, eu tô achando que
ele é isso mesmo. Ou minha filha é isso mesmo. Ó, tá dando certo. Então, pessoal, já tá, porque agora a gente vai entrar nos temperamentos propriamente ditos, falar de um a um, das qualidades e das más qualidades, pontos de melhoria, né? O que que a gente pode melhorar dessas crianças e dos desafios que a gente tem com cada um. Então o colérico, gente, é aquele que é quente. Então pensa para fora, mundo externo, extrovertido e seco. É aquela criança mais inflexível, mais rígida, que guarda as coisas. Então são pessoas expansivas, mas que não se envolvem
tanto emocionalmente, não são tão sentidas, né? Então o elemento do colérico é o fogo. O que que o fogo faz, gente? O fogo impõe respeito. Ele marca por onde passa. Às vezes ele queima tudo, ele faz um grande estrago. Então ele a gente combina as qualidades dele, né? Ele expande, ele é quente, mas ele é seco. Então ele pode marcar a gente muito bem, mas ele pode acabar com um ambiente também, com com um mundo externo. E a gente precisa cuidar muito bem das nossas crianças coléricas, né? Eu bem sei porque eu tenho uma muito
colérica lá em casa. Quais são as boas qualidades de um colérico? Gente, o colérico ele costuma ser inteligente, costuma ter um raciocínio rápido, compreende as situações. Ela aquela criança assim que a professora explica uma dinâmica, ela explica alguma coisa, ela já entendeu e já quer fazer. Ela não quer fazer por empolgação sanguínea, ele é mais empolgado. Ele quer fazer porque ele quer ser o centro das atenções. O colég não é porque ele quer colaborar porque ele já entendeu e ele quer mostrar pros pros amigos que ele sabe fazer aquilo, né? Então ele tem uma vontade
forte, ele é muito determinado. Em esporte geralmente é uma criança que se destaca, né? Porque se ele gosta daquele esporte, ele quer sempre ganhar, ele quer sempre vencer, ele não lida bem com as derrotas. é aquela criança que tem muita dificuldade em perder algo, em ceder algo também tem uma grande capacidade de se apaixonar, apaixonar por projetos, por um esporte novo. Ela fica apaixonada e se dedica e é disciplinada e é determinada, é extrovertida e autoconfiante, domina a situação, né? Eu eu tenho o o Benjamim que é o colérico, chega a tarefa, ela tem: "Não,
não, não, não quero sua ajuda, não. Pode deixar que eu já sei". A tia explicou, eu faço sozinho tudo e assim totalmente é um avesso do meu sanguíneo que quer que eu leia tudo para ele. Fica ali do ladinho, tudo. Então ele é muito autoconfiante, né? Ele não precisa de você, ele sabe fazer, ele é constante, ele é prático. Às vezes a praticidade dele em resolver as coisas de uma forma tão simples e rápida acaba atrapalhando algumas coisinhas, né? Porque ele não se apega tanto às vezes a detalhes, porque ele quer simplesmente resolver aquele problema,
né? Eh, um, um dos exemplos que meu pai tem muito, eu também sou colérica, eh, na nossa época a gente fazia pontilhado, né? Hoje não vejo os meninos fazer isso. E ele fala que chegava a tarefa da escola e tinha que fazer a letra A. Ele disse que eu fazia em um minuto. Eu pegava aquele A e simplesmente fazia. Eu não ficava perfeita querendo fazer, não. Eu queria fazer, vamos embora fazer e acabar com isso aqui. E o meu irmão ficava lá assim, ó, horas fazendo a coisa perfeitinho, tudo. Então assim, o o colég é
aquela pessoa que é prática, ela quer fazer, ela quer resolver, às vezes ela acaba atropelando as situações, né, e fazendo coisas erradas por essa praticidade e ser acelerado, né, é um ótimo líder, tem propensão à liderança, é aquela criança que tende a querer influenciar os demais. Por isso que a gente tem que trabalhar pro nosso colega ser uma criança muito boa para ela influenciar positivamente os outros. Ela fala o que pensa, viu? O colérico, você você fala uma coisa para ele, ele te rebate, ele fala: "Não, não vou fazer isso. Por que que eu vou
fazer isso? Se você faz uma coisa um dia, fala para ele fazer e você não faz, você não fez." Então ele bate de frente com você muitas vezes como se fosse um outro adulto. Ele expõe as ideias, ele manifesta a intenção dele, a vontade dele e muitas vezes ele quer ser a autoridade do próprio lar, tá? Então, essas são as qualidades. A gente vê, gente, criança maravilhosa, vai ser um grande profissional, um grande líder, né? A gente pensa assim, mas tudo tem as qualidades e tem os pontos de melhoria. Eu não gosto de usar a
palavra defeito, gente, porque defeito parece que tá estragado e não está. São pontos de melhoria, pontos que a gente tem a melhorar. Então, até pra gente, vamos tirar defeito da nossa vida, a gente tem pontos de melhoria, né? Então, o que que o colérico tem? Ele é uma criança desafiadora. Ela é menos disposta a ouvir, então ela acha que já sabe, ela já vai fazer. E se ela tem uma opinião diferente da sua, ela quer fazer a dela. Ela é impaciente. Então, eh, você vai ensinar uma coisa? Não, não, já sei. Não, não quero isso
não. E ela, ela tende a ser muito impaciente. Isso adultos também, viu? Orgulhosa. Por quê? Porque e tende a ser inteligente, fazer as coisas certas. Então se enche de orgulho, acha que é boa, acha que é melhor que os outros, desdenha de quem tem menos talento, de quem tem dificuldade, né? Vida e mexe eu pego meu filho e fala assim: "Ah, o o o Mateus não sabe fazer isso ainda, mãe. Ah, o Mateus não sabe". Tipo, querendo diminuir o outro porque ele sabe fazer. Então, a gente tem que vigiar muito esse comportamento dos nossos filhos
coléricos. Ele detesta perder tempo, então se ele não ver sentido em determinada atividade, ele não quer fazer. Porque para ele aquilo ali é perda de tempo. Ele tem dificuldade para delegar. Isso aí a gente vai falar mais em adultos, né? É uma pessoa que como é muito boa naquilo que faz, ela tem dificuldade de confiar nos outros porque ela acha que ela sempre vai estar fazendo melhor do que os outros. E tende a ser uma pessoa que pode ter muito barnal, viu gente? O colérico, porque ele abraça o mundo, ele não compartilha com outras pessoas,
né? fazer o trabalho e aí ele vai se sobrecarregando. Então ele tem essa dificuldade de delegar, ele é irado, ele tem rompantes de ira, né? Quando algo sai do planejado dele, daquilo que ele queria, daquilo que ele esforçou, quando algo não tem o resultado que ele esperava, ele fica muito irado. O colérico bem trabalhado, ele já consegue se conter. Mas o colérico não bem trabalhado, né, que eu falo assim, não chegou na maturidade, ele costuma explodir, né? E até nós como pais, eu vejo que é o que eu mais tenho que me segurar, que quando
eu vejo eu tô muito brava com os meninos por algum erro que eles cometem, né? Então assim, é um é é como se aquele bichinho da raiva, do divertidamente assumisse a minha mente. Eu eu me imagino assim um vulcão em erupção. Então esse é o colérico. Então quando ele fica bravo, ele fica muito bravo. Ele é dominador, ele é soberbo, ele por ser inteligente e perceber muito as coisas, ele sabe onde é a ferida da pessoa. Então o colérico, ele sabe tirar os pais do sério, sabe? Ele faz exatamente aquilo que ele sabe que você
não gosta. Tipo um ponto fraco seu, ele observa e ele e ele faz isso. Ele é soberbo. Por quê? Porque ele tende a achar que ele é muito bom, porque ele realmente costuma ser muito bom. O que faz é que não precisa dos outros, não precisa de ninguém, às vezes não precisa nem de Deus. tá muito ambicioso, tem muitos projetos, propenso à dureza e insensibilidade. Quando a gente vê em líderes coléricos, aqueles que cobram, que nem olham a parte emocional das pessoas, como que as mulheres estão e tudo, ele tende a ser um colega, uma
pessoa muito focada no resultado, na meta, no exterior, em fazer o que precisa ser feito, né? e às vezes não tá olhando ali como que aquela pessoa tá internamente. Então, às vezes fal nesse sentido, rancoroso, guarda muito as coisas, né? Quando você vai falar com um colérico às vezes num relacionamento, ele desenterra de fundos assim de 10 anos atrás e teimoso, né? Então, uma criança colérica, ela guarda as coisas que você fez com ela, ela é teimosa, ela é desafiadora. Eh, para vocês terem uma noção, até a gente foi numa festinha de um coleguinha do
Mateu e eu compartilhando. Eu, criança colérica, olha a cabeça da criança. Fui criada numa família muito machista, então menina jamais podia ficar sem a blusinha, né? Igual hoje a gente vê às vezes a criancinha só de calcinha. Jamais eu sempre tinha que estar de roupa, né? Menina, tinha que estar de roupa. E eu sabendo que isso ofendia muito a minha família, né? Se eu ficasse sem roupa, todas as vezes que que meu pai me desagradava, que eu queria dar uma abir tudo, você sabe o que que eu fazia? Eu arrancava a roupa, eu arrancava e
ficava peladinha. Por quê? porque eu sabia que aquilo tirava eles do sério. Então o Colérico, gente, ele é muito inteligente. Ele é capaz de fazer coisas para te tirar do sério, porque ele te analisa mesmo. Ele é uma criança muito inteligente. Então a gente tem que tomar cuidado. Eu só parei de arrancar roupa o dia que eu arranquei com o meu avô, né? Porque meu pai me deixou na casa dele, eu não queria ficar. Aí eu joguei minha roupa do outro lado da rua e apanhei de vara, né? Ali pelada. Então assim, aí eu não
esqueci. Aí eu eu acabei com esse comportamento. Então assim, o colérico ele tende a ser dominador, a querer as coisas do jeito dele. Então é uma criança que a gente tem que vigiar muito, trabalhar muito para não se tornar um adulto muito difícil de lidar, tá? Eh, pera aí que apareceu aqui. Então vamos lá. Mais qualidades, né? Então, o colérico, como que é a criança colérica, comportamento infantil do colérico. Geralmente é uma criança que tem o olhar seguro porque ela é segura de si, caminha com decisão, tem mais controle do corpo, tem muita energia, gente,
o colérico tem muita energia e ele costuma dormir bem porque como ele tem muita energia, gasta muita energia durante o dia, ele é uma criança que costuma dormir bem à noite. comportamento social, gosta de desafios e competições, tudo ele quer saber o que que ele vai ganhar, né? O Benjamim, às vezes eu faço uma coisa, uma brincadeira, mãe, o que que eu ganho com isso, né? Eu vou ganhar. Não, pera aí, mas o que que eu vou ganhar? Eu ganhei. Não aceita, gente, perder dificilmente. Até hoje eu tento trabalhar para jogar jogo de tabuleiro com
eles, porque ele não aceita perder. Esses dias a gente foi jogar o jogo da vida, que aí você começa a trabalhar e você se forma e aí depois você se casa e você tem filhos. E eu sei que o Té já tinha quatro filhos, ele não tinha nenhum filho. Ele apelou porque ele não tinha as filhas que ele queria ter e acabou o jogo, pegou e guardou tudo, né? Então assim, o Colérico, ele tem dificuldade de perder um joguinho de dama, dois ou um. Gente, você vai jogar com Colérico, ele quer vencer. Então é muito
competitivo, ele tem, ele visa metas, né? Ele se destaca por isso, porque ele é muito disciplinado para, porque ele tem uma vontade muito grande de querer vencer. Ele lidera outras crianças, ele é muito trabalhador, né? Uma pessoa que põe a mão na massa quando você quer que ele faça algo, leva essa criança pra fazenda. O colérico tende a ser aquele que vai lá e ajuda o avô, ajuda o pai, ele quer fazer as coisas. Não desiste até conseguir, muito resiliente, muito persistente. Demonstra carinho com golpes e empurrões. Gente, e se eu fui entendendo o curso
o Benjamin, ele é aquela criança que chegava atrás de mim e me dava um tapa na bunda e falava: "E aí, mãe?" Me dava um empurrão assim: "Gino desaforado, como é que pode?" E aí depois que eu fiz o curso, né? Eu fiz o curso com minha educadora, há mais de 40 anos, ela educa crianças com base nos temperamentos. Falou: "O colégio demonstra carinho com golpes em pões". Eu falei: "Tá explicado, né?" né? Então aquelas crianças na escola que às vezes são muito impetuosas, chegam no coleguinho dando de corpo assim, empurra tudo, às vezes é
um colérico e a gente precisa, às vezes a gente acha, ah, essa criança tem um problema muito grande, tá com problema em casa, tá agressiva e tudo, às vezes ela é só colérico, né? A gente precisa só dominar essa característica dela. Por quê? Porque tem muita energia. Desafios do colérico. Teimosia na hora de vestir a roupa. Quer vestir a roupa que quer, né? Desde que 4 anos você já vê comer, quer comer o que quer na hora que quer e quer decidir tudo. A ordem das coisas se irrita facilmente, se enfurece. Tem rompantes assim de
explosão que você fala: "Meu Deus do céu, o que que eu faço com esse menino?" Não admite que está errado, pouco sensível aos sentimentos dos dos demais. Por quê? Porque ele quer e não interessa. Ele quer, né? E não tem muita empatia. E muitos são são eh confundidos, gente, com tod. Hoje eu falo que temperamento é essencial a gente conhecer. Tem muita criança que só é colérica e tá aí na medicação para aba, já escrava de um medicamento controlado desde a infância, tende a continuar utilizando pro resto da vida. Se a gente precisa conscientizar muito
disso, porque foi confundida com o Tod e ela simplesmente é colérica, tá? eh perigos na educação do colégio. Então, a energia, a determinação deles são incríveis. É algo valios valiosíssimo pra gente explorar. Só que é crucial a gente identificar também os pontos de melhoria dessa criança. O colérico, gente, ele tende a não reconhecer a autoridade, nem em casa, nem na escola. Você sabe por quê? Porque ele é a própria autoridade. Dia que eu vi isso, eu irritando, eu falei, gente, como é que pode? E é verdade, ele acha que ele é a própria autoridade de
todos os ambientes que ele está. Então, tende realmente a ser uma criança mais difícil de lidar. Mas quando, digamos adestrada, né, você conduz essa cria, ela tende a ser um adulto maravilhoso quando você consegue introduzir o quê? A empatia na vida dele, ele aprender a olhar pro outro, né? Então, a gente tem que tomar muito cuidado com a rigidez dele, a resistência dele, né? Então ele ele ouvir, ensinar ele a ouvir o outro, a entender o outro, eu vejo que meu filho tem uma dificuldade muito grande de opiniões diferentes da dele, mas eu falo assim:
"Meu filho, você tem que entender uma coisa, é só opinião e tá tudo bem. A pessoa não concorda com você, ela tem o direito de não concordar. Aí ele já grita, fal: "Meu filho, são só opiniões." É igual na política, as pessoas precisam entender isso. Ah, um é de esquerda, o outro é de direita. É só a opinião dele. É além de que ele enxerga o mundo. Às vezes ele foi criado num mundo que ele enxerga. Só que é opinião. A gente não precisa ficar bravo e brigar e fazer a trocidade. Só opinião, né? Então
eu vou tentando moldar isso. Tudo é tentando, né, gente? Não tô nada maravilhoso ainda. Eu tô, né, trabalhando tudo isso. Ele, você tem que ajudar ele a pedir ajuda, porque por não querer pedir ajuda, por ser bom e achar que resolve tudo, ele acaba cometendo algumas imprudências, né? acaba cometendo alguns atos aí que trazem resultados negativos para ele, porque ele achou que dava conta e não deu. Como um simples criança que vai lá, esses dias ele quis abrir o forno e tirar o pão de queijo com 6 anos, né? Tirar o pão de queijo que
meu filho tá. Então assim, a gente tem que tomar cuidado com isso. A criança colérica, muito repreendida ou castigada, ela tende a ocultar seus defeitos, ficar dissimulada, tá? E e mentir pros pais. E mentir, por quê? Porque ela já é muito, você já bate muito de frente com ela, porque ela bate de frente com você. Se você começa a cobrar ela demais, apontar demais os defeitos, fala: "Não posso errar". E aí como ela erra, ela não conta. Então ela pode se meter em vários probleminhas aí de briguinha na escola, de bullying, de questões assim e
não contar para ninguém. Por quê? Porque ele não quer ser repreendido, né? Então assim, a gente tem que se aproximar e tem que ouvir os coléricos, né? aos poucos e ensinando ele que ele tem aquele pensamento, né, que você tem outro e ele aprender a dialogar, tendo a se rebelar na adolescência caso acredite que os pais não reconhecem suas virtudes, né? Então, às vezes ele é tão cobrado, ele é tão questionado, ele fala: "Meu pai e minha mãe só me acha que eu sou ruim", né? Então ele se rebela e vai para onde? Pro grupinho
de amigos dele que o acolhe. Por quê? Porque ele é o líder lá, ele é o bom, né? Então a gente precisa tomar muito cuidado com as repreensões ao colérico para que ele não tenha visão de gente, meu pai e minha mãe só me cobra, só me corrige, só me poda, né? Então a gente precisa ter esses cuidados com os coléricos. Vamos para o sanguíneo. Gente, sanguíneos são maravilhosos, né? São aqueles do temperamento quente, também extrovertidos, mas com umidade. Então eles são mais adaptáveis, né? É o vento, gente, o vento vai para lá, vai para
cá, eles se adaptam, melhor, não são rígidos, são muito comunicativos, são entusiasmados, têm um bom coração, costumam viver no presente, né? Eh, eh, eu falo que muitos sanguentos são aqueles que eu tenho um amigo que fala assim: "Gut, só se vive uma vez". Ele vive faltando isso para mim. Eu f é sanguíneo puro, só se vive uma vez. Aí quer fazer tudo que quer porque não sabe do futuro, não sabe, quer viver, né? Então assim, o sanguíneo ele é muito do presente, né? E às vezes acaba não tendo muito planejamento de vida, não sendo muito
constante, consistente, porque só se vive uma vez, né? Vou viver aqui agora, vou aproveitar agora e tudo. Então, o temperamento dele é o ar. Quais são as boas qualidades do sanguíneo? Comunica-se e fala muito bem. interage muito bem com as pessoas, é uma pessoa que anda em todos os círculos da escola. Ele tá ali no meio dos nerds, ele conversa, ele conversa com os do futebol, ele conversa com a turminha que arruma confusão na escola, ele tá em todos os grupos, todo mundo gosta dele, né? Por quê? Porque ele quer ser aceito por todo mundo,
né? Então ele é expansivo, ele é entusiasmado, ele é otimista, ele é simpático. Você fala p um sanguíneo, vamos fazer uma festa. ele é o primeiro a animar, senão o que dá a ideia de fazer o encontro. Ele tem um bom coração, ele é compassivo, ele é muito generoso, ele tem sensibilidade apurada, né? O sanguíneo ele é ele é mais emotivo, ele sente e expressa, ele põe para fora, né? Eu falo assim que o colérico às vezes sente, mas não expressa, não quer dar o braço a torcer. Só para vocês verem uma diferença muito grande.
Hoje tava estudando com o Té, que é o meu sanguíneo, no quarto, então deixei Benjamim na sala. O Benjamim começa a atacar o terror, porque ele sente o quê? Que eu tô dando atenção pro outro, estou lá com outro e aí ele começa a bater no irmão, ele faz alguma conduta para me chamar atenção. Ao invés de chegar e falar: "Mãe, brinca comigo, vamos fazer isso comigo". Por quê? Porque ele não quer dar o braço a torcer. Quando eu estou estudando com o Benjamim, o Té fala: "Mãe, você só ajuda o Benjamim, me ajuda também,
você tem que ficar comigo". Então assim, você vê que ele expressa, ele expressa aquilo que ele sente, né? Então é é uma criança que eu acho mais fácil de lidar por poder ter esse diálogo, já que eu sou uma pessoa de diálogo. Quem não é de diálogo também, aí pena com sanguíneo, porque ele conversa demais e o pai, pelo amor de Deus, ess menino não cala. Então assim, o sanguíneo tende a não guardar mágoas. Ele é uma pessoa leve, criativa, brincalhona, só que ele tá sempre buscando coisas novas. É uma criança que muda muito de
interesse, sabe? Nossa, ela ama isso aqui, de repente ela já tá amando outras coisas. Vive no momento presente, não se debruça muito no passado, não se preocupa muito com o futuro. É o hoje. Agora, que que são os pontos de melhoria do sanguíneo? por ele ser essa pessoa que vive o presente, que se entroza em todos os grupos, que quer viver todos os momentos, né? Aquela criança assim que tem agenda cheia, porque ela quer estar em tudo, né? que aquela pessoa cheia de amigos, às vezes ela é mais superficial e inconstante, porque ela assume tantas
coisas na vida dela para est no meio de todo mundo, que ela não consegue ter uma profundidade em algumas situações. É uma criança propensa ao exagero, eh palavras precipitadas, fala muito o que pensa, né? Pensou, falou, não tem muito filtro. Eh, por isso vive pedindo desculpas, ao contrário do colérico. O colérico fala o que pensa, mas não quer pedir desculpa. O Benjamim para pedir desculpa. Quando ele faz Jesus, ele não fala, ele geme assim, ó. O Té que é o sanguí já pede desculpa e pede desculpa toda hora porque é muito precipitado, é muito afoito,
muito impulsivo também, só que ele reconhece. Então pede desculpa fácil. Outro ponto de melhoria, como ele é muito da galera, ele tende a fazer piadinhas. Ele pode ser aquele que faz bullying, mas sem a maldade, sabe? Só para fazer uma gracinha. Ele tende a ter vontade fraca por ter vários interesses. Ela aquela criança que faz dois meses de um esporte, ah, mas gostei, quero ir para cá, ten a vontade para cá. Às vezes na primeira dificuldade que ela enfrenta ou numa primeira cobrança que um professor faz, ah, não, não quero fazer isso mais não, mãe.
Ela se chadeia, né, e já olha para outra coisa. Mãe, quero fazer isso, porque isso que é o esporte da minha vida, né? Quero ser cantor. Aí vai para aquilo, fica ali um tempinho já de novo. Ah, não, não quero mais não. Então o pai tem que tomar muito cuidado com essa vontade fraca. A gente fala o quê? Seis meses pelo menos. Não gostou. Agora você vai terminar. Fiz o plano semestral. Vai fazer os seis meses. Dificuldade em obedecer e compreender os pais. O sanguíneo, gente, é aquela criança que geralmente o pai dana. Menina, você
não me escuta não? De novo você fez isso, né? Aquela criança que você fala, fala, fala, fala, parece que ele, ele, ele fala: "Mãe, entendi tudo, mas não absorve por seu vento. Parece que você falou, o vento passou, já levou sua bronca, já levou tudo e e passou, né?" Então assim, ele não retém muito as coisas. Então é uma criança que você tem que tá ali sempre do ladinho dela confirmando, plantando, plantando, plantando, regando, regando, regando. Tem que estar ali junto por quê? para ela reter os ensinamentos, a educação que você tá passando para ela.
Então, ela assimila as coisas muito rápido, mas sem profundidade, né? Por quê? Porque ela já acha que entendeu. Mãe, entendi. Você vai falar: "Não, mãe, eu entendi". Tarefa. Vai fal: "Não, já entendi." Mas quando você pega, ela fala: "Meu Deus do céu, não entendeu foi nada". Então, assim, é uma criança maravilhosa, né? Eu falo de de se estar alegre, expansiva, mas que a gente precisa muito cuidar da disciplina para que ela seja uma criança resiliente, disciplinada, né? Eu falo que o o o sanguíneo tem que ter agenda para ele não se perder no tanto de
compromisso que ele tem. Aí quando ele tem agenda, ele vai vendo assim: "Gente, como é que eu faço isso tudo?" Daí ele começa a criar consciência que ele tem que tirar algumas coisas, que ele não precisa agradar todo mundo, que ele não precisa dizer sim para todo mundo, porque o o sanguíneo ele quer agradar todo mundo. Então ele tem uma dificuldade muito grande de dizer não. Então é uma criança facilmente influenciada porque ela não quer dizer não para não perder o amigo. Então às vezes é uma criança que tem um colérico ali que tá bulinando
alguém e o sanguíneo vai na onda dele para não perder o amigo. Então a gente precisa ensinar ele a se posicionar, né? Eh, comportamento infantil do sanguíneo, gente, coração tá fora do corpo. Você vê no rosto se ele tá feliz ou se ele tá triste. Ele é totalmente transparente. E em questão de uma hora, ele vai dar felicidade à tristeza, né? Assim, tá? Hoje é o melhor dia da minha vida, hoje é o pior dia da minha vida. uma hora mudou um fato, muda tudo. Eh, ele expressa abertamente a necessidade de amor, de admiração por
você nos relacionamentos. Ele é muito amigável, sociável, comunicativo, divertido, costuma querer ser o centro das atenções e por isso ele se atenta mais à quantidade do que qualidade de amigos. E nós como pais temos que ensinar isso a eles. Eles não precisa ser amigo de todo mundo. Ninguém é amigo de todo mundo, meu filho, né? Escolha suas amizades de acordo aí com seus valores e seus princípios, principalmente aí os que estão na adolescência, né, já ensinando seus filhos a se posicionar. Então ele é amável, ele é dócil com os amigos, querido por todos, é uma
criança que quer agradar os pais, que quer agradar os professores, só que é muito influenciável, né? pede desculpas com facilidade, não gosta de ficar sozinho. Ela aquela criança que tende a ter uma linguagem do amor, do toque físico, porque quer tá pegando, quer tá presente ali, sabe? Aprendizado, gente, aprende muito rápido, mas não memoriza. Passou ali, você ensinou ela, ela aprendeu, ela fez a tarefa. Depois a hora que você vai revisar pra prova, meu Deus, parece que esse menino não sabe nada, você fica louca, né, com ele. Então é aquela dificuldade do mesmo jeito do
da escola é no na educação do dia a dia. Por isso que você fala: "Menina, você não escuta? Parece que você não escuta." Eu já falei, eu já falei, né? Então a gente tem que tomar muito cuidado com isso, porque realmente ele tem uma dificuldade de reter as coisas, né? de atingir profundidade nos estudos, não é falta de capacidade, mas é de atenção mesmo. Muitos sanguíneos confundidos com TDAH, gente. Às vezes a criança só é sanguínea, tá? No curso que eu fiz, ela fala assim: "O estudo do sanguíneo é o quê? Lápis e borracha na
frente dele. A tarefa não pode ter mais nada. Se tiver um apontador, ele já pega o apontador, põe o apontador na boca, começa a morder o lápis. Ele é muito sensitivo, né? Então ela fala assim, de preferência lápis com a borracha no fundo do lápis, porque ele tá ali escrevendo, ele não tem o que pegar na frente dele. Essa dica, gente, foi de milhões para mim. Eu falei: "Gente, se eu pagaria caro por essa dica, porque mudou a minha tarefa com o meu mais velho, tá? Então, muito cuidado aí se seu filho teve um diagnóstico
de TDH, já tá na medicação, começa a observar aí se às vezes ele só não é um sanguíneo que precisa ser bem trabalhado, tá? Costuma ser guloso, gente. O sanguíneo ama comer, tá? Então, o sanguíneo, falando em aprendizado, é uma criança que consegue na idade dos nossos concentrar só 20 minutos. Não adianta você querer passar um conteúdo todo com ele, 40 minutos, 50, 1 hora de estudo. Vai ser sofrimento para você e para ele. Então, o que que você faz? Ó, filho, 20 minutos aqui, foco total. Vamos fazer assim que terminar esses 20. Vou fazer
aquele lanchinho, aquele morango picadinho com açúcar que você gosta. Nossa, ele fica louco que ele quer comer aquilo que ele gosta e é só 20 minutos. Dá um intervalo, depois volta mais 20 até conseguir estender. Dizem que sanguíneo e os adultos conseguem 40 minutos de foco, tá? Aí tem que dar um intervalinho. Olha, para você ver a situação. Então a gente precisa ter esse conhecimento, porque às vezes você tá cobrando tanto de um filho seu e ele tem isso aqui naturalmente como um ponto de dificuldade na vida dele, né? Então ele é ele gosta muito
de comida, né, de comer. Então é um programa bom de você fazer com ele, você prometer para ele assim que ele terminar a tarefa vai ser um estímulo para ele. Ele foge do esforço duro e contínuo, viu? é uma criança por conta daquela vontade fraca que eu falei, tende a ser preguiçoso nos estudos, tende a ser uma criança que reclama muito. A gente fala assim: "Se o melancólico de reclamar uma coisa da escola, dê atenção." Agora, o sanguíneo, ele vai reclamar todo dia. Ele reclama que tá quente, aí ele reclama que tá frio, aí essa
tarefa é difícil de não, essa tarefa aqui. Ele reclama muito, faz parte da vida dele, né? a murmuração. Então eu falo assim, a gente tem que levar a séri reclamações dos nossos filhos, mas quando é um sanguíneo, saiba que faz parte, né, do temperamento dele. A bronca entra por um ouvido e sai pelo outro, por isso que ele repete muitas vezes os erros e a gente tem que ter essa paciência para conseguir internalizar nele, plantar nele, né, a educação que a gente quer que ele tenha. Eh, se ele vê dificuldade em algo, ele já muda
a atividade. Então, você tem que ensinar o seu filho a ter resiliência. a ter disciplina, a ter compromisso com as coisas. Não tá tudo bem. Ah, não, não fiz, tá tudo bem não. A gente tem que fazer, meu filho. A gente tem que ter compromisso, porque quando você chegar na vida adulta, você vai ter que fazer. Então, a gente tem que ensinar isso desde pequeno. Então, esses são os sanguíneos, né? Perigos da educação dos sanguíneos. Muitos sanguíneos têm dificuldade na fala. Exatamente. Por ter esse pensamento acelerado, ser uma criança muito acelerada e não ter muito
foco, às vezes ela não fala tão cedo e aí vai paraa escola, é aquela criança que morde, que se joga no chão, que esperneia. Por quê? Porque é o jeito dela comunicar. Ela não tá conseguindo comunicar, aí ela recorre ao quê? Aos elementos motores. Então, até em casa a gente tem que ver isso também. Às vezes a criança, se for menorzinha, não tá conseguindo comunicar. É aquela criança que dá birra demais, sanguíneo, né? Ele ele sente muito, ele sente muita alegria, ele sente muita tristeza, ele vai lá altos e baixos, né? Eh, como ele quer
sempre agradar, muitas vezes ele acaba abandonando aquilo que ele acredita que é certo para se adequar a maioria. E isso você tem que ensinar o seu filho a a se impor, né? Eu tenho um problema muito sério com o meu filho mais velho que é sanguíneo e ele e ele tem o diagnóstico, né, de altas habilidades, hiperdotação. Então ele é muito lógico, apesar de ser sanguíneo e muito literal. E desde muito cedo ele já entendeu que o Papai Noel não existia. Quando vai chegando novembro, ele começa a sofrer, que ele fala assim: "Mãe, eh, agora
vai todo mundo começar a falar de Papai Noel e eu não suporto esse assunto porque eu não entendo como os pais mentem para os filhos. Como é que você confia num pai que mente pro filho, mãe, que fala que Papai Noel existe?" E aí eu falo pros meus pais, eu falo: "Meu filho, você não pode falar isso não? Seu pai tá mentindo para você" e tudo. Eu falo: "Meu filho, pelo amor de Deus, não fala". Aí um dia uma uma cunhada minha que o filho acredita em Papai Noel fala assim: "E o Té falando isso
perto do do filho dela". Ela pelo amor de Deus, né? Acabar com a fantasia da criança. Ela assim: "Té, Papai Noel não aparece para você porque você não acredita", né? E aí jogou para ele e aí ele ficou muito ofendido. Ele ficou muito sentido, chorou e falou assim para mim: "Mãe, começa a mentir para mim que Papai Noel existe para eu fingir que eu acredito, para eu começar a me dar bem com as pessoas nessa época do Natal. Eu fico até emocionada, né? Porque é muito doído quando você vê o filho seu por uma questão
que é muito pequena, mas qual foi a leitura que eu fiz para ele? foi assim, filho. Quando você for adolescente, vai ter um grupo de pessoas que vai falar para você usar droga, por exemplo, e você sabe que é errado, não sabe? Sei. Então você não precisa mudar a sua opinião, porque tem um grupo maior de pessoas que acredita em algo diferente do que você. Mantenha a sua firmeza, meu filho. Se você não acredita, não acredita. Você não precisa mudar sua opinião, porque os outros estão te pressionando a isso, tá? E Papai Noel realmente não
existe. Ele não é que ele não aparece para você porque você não acredita. Aí contei São Nicolau e tudo. Então assim, olha o sanguíneo me pedindo para mentir para ele, para ele começar a tentar acreditar no Papai Noel para se adequar à turma, porque ele tem muitos problemas. Desde o ano passado ele começa a ter problema, porque aí o amigo fala que existe, ele fala que não existe e ele fica revoltado dos pais mentirem pros filhos, porque ele na literalidade dele, né? Então aqui a gente tem que vigiar o sanguíneo, porque muitas vezes ele vai
acabar deixando de lado algo que ele acredita. Às vezes ele vem de uma família correta assim que fala contra droga, menino no bebê, sobre sexualidade, bagunçada e tudo. E ele vai entrar num grupinho que vai falar: "Ah, você não é homem não? Ah, você é fraco, você não faz." E ele, a cabeça dele vai mudar por causa daquilo. Se ele for sanguíneo, é o que a gente mais tem que vigiar. Então, tomem cuidado com os filhos sanguíneos para fazer o quê? a vontade deles ser forte, ensinar el: "Meu filho, se você acredita, vai lá e
faz que você acredita, se mantenha firme, não seja conduzido pelo efeito manada", tá? Então, são facilmente influenciados. Muito cuidado com as má companhias. Se você vê que o seu filho sanguíneo já tá andando com uma turminha aí que não se adequa à aquilo que você ensina ele, opa, já vai podando aí, ó, já muda o futebol de lugar, faz inglês lá, já muda, muda. É o único jeito, gente, senão ele vai ser conduzido. Eh, dificuldade em atingir um objetivo, em vencer, porque se for difícil às vezes ele desiste. Então, cuidar dessa vontade fraca. E um
perigo é a gente não ajudá-lo a desenvolver profundidade nos estudos. Então a gente sabe que o estudo é muito importante, então a gente precisa ajudar o sanguíneo com a agendinha dele. Faz quadro de rotina pro sanguíneo, né? Faz uma agendinha. O que que ele tem que fazer para ele tentar ir se centrando e conduzindo a vida? Gente, 9 horas nós vamos terminar porque falta dois temperamentos. Vamos embora. Temperamento melancólico. Gente, o melancólico ele tá no frio, né? Então ele é mais introvertido e seco. Por quê? Porque ele é mais inflexível. O melancólogo é uma pessoa
que valoriza muito o ideal, a verdade, a beleza, a justiça, tudo que for nobre, ele valoriza. Ele é muito sensível o melancólico. Quando você pensa em terra, pôs o dedo na terra, ficou a marca do seu dedo, marca. O melancólico, ele se sente muito marcado. Coisas que uma pessoa me fala e para mim, n aconteceu nada. O melancólogo, nossa, ficou extremamente ofendido. Vocês ver como que uma coisa é diferente, né, para cada um. Você fala a para uma pessoa, ela você fala a pr meu Deus me ofendeu e tudo e tal. Então assim, você tem
que respeitar. Eu ajeito da pessoa colher, só que você tem que ajudá-la, né, a abrir os olhos que às vezes não é bem assim como ela sentiu, né, que o sentimento dela é um sentimento, é verdade aquilo que ela sentiu, mas às vezes não é a verdade exterior. Então ele possui uma inteligência aguçada, muito profunda, muito atraído pelas artes por ser detalhista e sensível. e aptidão pelas ciências também por ser muito estudioso, disciplinado. Eh, boas qualidades, valoriza o ideal, é muito sensitivo, idealista, tem muitos princípios, ele é um amigo extremamente fiel. Gente, se você pisar
na bola com melancólico, nunca mais, viu? Não, não, acabou a amizade. Por quê? Porque ele é muito fiel e ele valoriza muito isso. Ele é consistente, ele é perseverante, ele é dado à solidão. Eu falo assim, o sanguíneo e o colérico são aquelas pessoas que recuperam a energia indo pra festa, indo para fora, indo para outros ambientes. O melancólico, o flemático quando chega de uma festa, chega assim: "Nossa, ainda bem que eu cheguei em casa, deixa eu deitar aqui, deixa eu fim de semana que eu só quero ler um livro e ver um seriado." É
assim que ele recupera a energia dele. E a gente tem que respeitar isso. Já o sanguíneo col ficar em casa, meu Deus, é sua confusão, ele precisa ir para fora, né? Então assim, tudo isso a gente tem que ir trabalhando na nossa casa, marido e mulher, né? Um cedendo com o outro, os filhos, né? Às vezes tem um que quer ficar em casa, o outro tem que sair, você, sei lá, dá uma saidinha, volta, depois vem um filme ali e vai tentando atender, né, a todas as demandas para se ter uma harmonia no lar. Então
ele é dado a solidão. Por quê? Porque ele gosta de ficar sozinho mesmo. Quando você vê uma criança sozinha brincando, se for melancólico, tá tudo certo. Ele não tá sofrendo com com aquilo, tá tudo bem. Agora, se for um sanguíneo sozinho, minha filha, você vai lá e acode. Teve um bullying, ele tá muito mal. Então a escola tem que, assim, eu falar, aprendendo a ter esse olhar paraas crianças, você sabe, uma que precisa de ajuda num ponto, é outra que não precisa. Porque o melancógico, gente, ele brinca sozinho e se diverte e ama e às
vezes ele quer ficar sozinho. Vou dar um exemplo do meu sobrinho. Meu sobrinho é melancólico. Eu não tenho nenhum melancólico em casa. Meu sobrinho é melancólico. Esses tempos atrás ele foi pra natação e só foi ele. E a hora que o professor falou assim: "Hoje é só você com ele. Ai ele f ai graças a Deus. Então hoje não vai ter bagunça. Olha a criança, né? É uma criança que sofre com a desordem, né? ambientes desordenados, aquilo para ele é um sofrimento. O sanguíneo casa uma bagunça, as out tá nem aí, tá tudo certo, né?
Não afeta ele. O melancólico afeta. É uma criança que tende a ser mais obediente, não perturba o ambiente, não causa confusões, ela é muito reflexiva, ela se compadece com o outro, ela sente muito pelo outro, tem uma inteligência profunda e aguçada, organizado, atento aos detalhes. Gente, o melancólico é aquele que cuida do material dele bonitinho, sabe? E você fica encantada com os livrinhos, caderninhos. O sanguíneo, gente, o Té ele perde é um lápis por semana, eu tenho que comprar para ele. Ele perde tudo, perde aí eu pego o sanguíneo e dando com ele. Ó, seu
irmão, olha aqui o material dele, olha o seu. Gente, gente, não pode fazer isso não, porque não não dá para comparar, não dá, né? Então a gente tem que ter empatia com o temperamento de cada filho também. melancólico, maravilhoso, com as coisas dele organizado, limpa os brinquedos, limpa as coisas, tem uma tendência abnegação, mas por altruísmo. Às vezes ele deixa de fazer aquilo que ele quer, mas porque ele entende que é um bem para o outro, não porque ele quer entrar na galera como o sanguíneo, tá? Então ele pode ter essa abnegação e aí você
tem que ensinar também a não ser abusado, porque tem criança que se aproveita do melancólico, porque ele é muito bonzinho, ele faz tudo, né? Então tem crianças que se aproveita dele. Atração pelas artes e aptidão para ciências. Se bem educado, torna-se um grande conselheiro, uma pessoa que ouve, que faz uma leitura das coisas, porque ele vê não só o que tá fora, ele vê tudo que tá dentro. Então, uma pessoa maravilhosa. Quais são os pontos de melhoria? por ser muito idealista, muito apegado. Gente, o melancólico ele é da regra. Fugir da regra com ele é
difícil. Ele é uma pessoa mais rígida, né? Então ele é muito crítico. Ele é crítico. Então assim, pelo amor de Deus, eh você tá perto de um melancólico assim, às vezes você tá tomando patada toda hora porque ele tá te criticando, porque ele quer que você faz o trem certo, que você anda na linha, né? Ele julga o outro por não estar à altura. Ele é muito perfeccionista e por isso ele é mais seletivo com pessoas, né? Ele não é pessoa que faz várias amizades. Por quê? Porque ele não quer, eu não quero ser amiga
daquela pessoa ali, né? Ele ele seleciona mesmo. Ele não sofre com timidez. Não é que o melancólico é tímido, não é tímido. É porque ele é introspectivo mesmo. Guarda profundamente o que recebe. Se você falou uma coisa pro melancólico, minha filha, daqui 10 anos, se você for discutir a relação, ele lembra de todos os detalhes. Tende a se isolar interiormente, demora para solucionar problemas. Então, não é uma pessoa muito de ação. Por quê? Porque ela pensa demais. Ela pensa nos prós, nos contras e aí ela tende a ser pessimista porque ela vê todos os lados,
mas ela vê muito o lado negativo, ela vê muita dificuldade. Eu falo que a minha maior dificuldade de temperamentos é com melancólico, porque eu por ser colérico, eu tenho várias ideias. Bora fazer, bora agir e aí vem o meu café. Ah, mas eu não sei se vai dar certo, gente. Eu quero matar, né? A minha mãe, ela tem traços de de melancólico. Eu lembro de uma vez ela era dia 12, gente, 12 do mês. Fal assim: "Rute, acho que esse mês eu não vou bater minha meta." Falei: "Mãe, que dia que é hoje? A colga
12, mas você tá doida, você tem 18 dias para trabalhar e já tá jogando a toalha. Não, bora trabalhar que não sei o quê. Então o colérico ele ele ele e o melancólico batem muito de frente porque às vezes o colérico ele é muito expansivo, muito para fazer as coisas e o melancólico fica puxando ele para pôr o pé no chão. Então eles matem cabeça, né? Então, melancólico, indeciso, tem muito medo de errar porque é muito certinho. Então, às vezes não dá passos na vida que ele poderia crescer muito por simplesmente pelo medo de errar.
Como ele é a criança boazinha, certinha e aí ele fica com aquele estigma, aí que ele tem medo de erramento, porque eu sou bom, não posso errado, não posso fazer errado, né? Não posso arriscar. Então ele cede as decisões dos outros porque ele tem dificuldade de se posicionar, exagera nas dificuldades, cria relacionamentos devagar, por quê? Por conta da seletividade dele, dificilmente inicia um relacionamento. Você vai, você vai ter uma festa, o melancólico falar: "Ah, mas tem alguém que eu conheço lá?" O colégio o sanguíno não tá nem aí. Se tem alguém que conhece, ele vai
lá, ele faz de amizade o melancólico. Não, ele não vai para qualquer festa e para qualquer lugar não. Ele dificilmente inicia um novo relacionamento numa festa. nova amizade, né? E é implacável no perdão. Ele é o que mais tem que trabalhar o perdão, porque como ele internaliza muitas coisas, aquilo fica muito vivo dentro dele, aquela dor fica muito grande. É como se ele fosse um smigle com o anel lá e fosse o my precious dele. A preciosidade é aquela mágua, né? Aquilo. Então assim, ele precisa trabalhar muito. Eh, perdão, tá? Eh, melancólicos, gente, são confundidos
com pessoas com depressão, viu? criança, ah, tá com depressão muito triste, muito caladinha, muito muito confundidas também. Então, tomar esse cuidado. Comportamento infantil do melancólico, se comporta muito bem nos primeiros anos, sem gerar dificuldade pros pais, gosta de rotina, até porque ele gosta de ordem, é muito amável em situações sociais, mas tem poucos amigos. Ele é mais seletivo mesmo. Ele é muito metódico, muito perfeccionista. Quando o repreendido não reage imediatamente, só que ele sofre, ele fica sofrendo com aquilo. O melancólico, eu falo assim: "Você põe de castigo um colérico, pois lá, cantinho do pensamento, o
colega vai fazer na cabeça dele. Minha mãe vai ver, vai ver. Vou fazer isso com ela. Na próxima vez eu vou quebrar tudo ali. O roco colégio já tá bolando o plano. O melancólico, a cabecinha dele, minha mãe não gosta de mim, não. Fez isso comigo e tudo, não gosta de mim. Acho que eu sou péssima mesmo. Aí começa que é treino. Então muito cuidado nos castigos com melancólico porque ele já se castiga muito interiormente, né? O sanguíneo, gente, tá lá. Eu eu morro de rio até o mesmo. Para que que você me põe de
castigo para pensar? Sabe o que que eu faço? Penso nada, penso outras coisas. Então ele fala desse jeito para mim. Eu falei: "Esse é o sanguíneo". E o Fleumátic tá nem aí. Vai lá pro cantinho de boa, não reclama, mas também nada. como se nada tivesse acontecendo na vida dele. Então assim, muito cuidado com os castigos para o melancólico, porque ele sofre muito e ele se castiga muito. Eh, então é uma criança mais lenta também, mais passiva, pacífica, brinca com qualquer criança, mas tem poucos amigos, não briga, não é criança que costuma falar bobagem. Por
quê? porque ela tem princípios e regras muito aflorados dentro dela e diverte-se mais com a brincadeira do que com as crianças, tá? Ela diverte mais com aquilo que ela está fazendo do que com o outro. Por quê? Porque é introvertida, não é extrovertida. Quais os perigos na educação do melancólico? Como é uma criança que não te dá dor de cabeça, né, na primeira infância, ela acaba confundindo os pais. Então, tem pai que começa a achar que ela tem algum problema, né? ou tem pai que acha que ela não tem nenhum problema porque ela não se
manifesta, não exterioriza e acaba sendo negligente com essa criança. Às vezes ela tem algum problema na escola, ela não manifesta para ninguém e isso vira uma bola de neve na vida dela. Então muita atenção com melancólico. Tudo que ele recebe fica muito guardado. Como ele não contesta quando ele erra, né? O pai e a mãe tendem a pesar a mão com ele para falar: "Meu filho, esse é na festinha mesmo. O Benjamim chegou com um menino chorando e tudo. Ah, mãe, pegou o balão dele. Eu já fui danar com o Benjamim porque eu achava que
era o Benjamin, o Coléb, né? E aí foi o Mateu. Eu falei, aí eu falei: "Mateu, você fez isso?" É isso que acontece com os melancólicos. Não sei, o Mateus, o o temperamento dele deu colérico com melancólico porque ele é mais certinho. Mas assim, você já fica horrorizado com o que o melancólico faz, por quê? Porque ele não costuma fazer e aí ele erra pouco. Quando ele erra, você fica muito brava com ele, né? Então assim, pesa a mão sobre ele, tá errado, porque ele é uma criança boazinha, certinha, né? E o melancólico que apanha
fisicamente, ele tende a se tornar agressivo, porque ele internaliza muito aquilo, ele vai guardando aquelas raivas, né? aquela uma hora pode estourar, pode se desconectar da família na adolescência e se tornar uma criança triste, distante. Então, muito cuidado. Por quê? Porque ele não tá pondo para fora, ele tá vivendo muita coisa dentro e a cabecinha dele internaliza tudo, pensa demais, pensa. Tem que ensinar a criança a lidar com pessimismo, com amargura, com às vezes complexo de inferioridade, porque as crianças mais notadas são aquelas que falam, que se comunicam, né, Christofier, não é? E e isso,
gente, não é ser melhor do que o outro, é uma característica diferente do outro. Só que a nossa sociedade às vezes valoriza mais criança colérica e sanguínea. Eu falo assim, não só adultos também, né? Então vê o o o melancólico com muito cuidado e cuidar dessa parte dele, né, de lidar com pessimismo, com amargura. Último temperamento. Gente, eu falo que o meu sonho era ter um fleumático, porque eles são muito tranquilos, gente. O fleumático ele traz paz pro ambiente, né? Ao mesmo tempo que um colega pode ficar muito impaciente com ele, mas ele é good
vibe, né, que a gente fala, ele tem o próprio movimento dele. Fleumático, gente, ele é água. Você põe o dedo na água, você tira, não mudou nada, aconteceu nada. O pneumático, gente, ele é calmo, ele é tranquilo, ele é reservado, ele é prudente, ele é sensível, ele é discreto, ele é sensato, né? Então ele pensa muito antes de fazer as coisas. Ele não é crítico, ele acolhe todo mundo, né? Mas ele não vai na vibe de todo mundo. Ele é leal, comprometido, tolerante, detalhista, porque ele observa, né? Ele é do temperamento frio, então ele tá
mais introvertido. É um ouvinte muito empático, é ordenado muito paciente. O paciência de Jó é o flaumático. Dificilmente sente raiva, tá? Eh, detesta conflitos. Oumático é aquele que paga para sair de uma briga, sabe? Ele não quer brigar, ele não quer conflito, mantém a calma sobre pressão. Eh, os intelectualmente comprometidos, né, aqueles que se desenvolvem pros estudos, eles se tornam gênios, né, porque eles têm uma habilidade emocional muito grande de lidar com as coisas. Eles não explodem, eles não se preocupam, não são explosivos, mas você tem que desenvolver nele a disciplina também. Com a meta
e ideal, ele torna-se constante e perseverante. Desafios do fleumático. Não se propõe a grandes metas. Ele fica ali de fora observando tudo e para ele tá tudo bem, né? falou assim: "Perdeu, perdeu, tá nem aí se perdeu ou ganhou, não faz diferença para ele. Fleumático não é igual um colega que só quer ganhar, é passivo, às vezes falta espontaneidade nele, falta entusiasmo." Gente, meu pai é fleumático, eu colérico, eu monto um projeto tudo, chego toda empolgada, né? Porque a gente gosta de falar as coisas pro pai ter a validação dele até hoje, né? Eu adulto,
pai, tô pensando isso. Isso, isso. Que que você acha? É, vamos rezar desse jeito. Ele não fala que é bom, que vai dar certo, nem que que é ruim. Vamos rezar, né? Esses tempos atrás ele perdeu oito vacas que estão lá na fazenda de parceria. Cada uma são R$ 50.000. Então era R 400.000 perdido, né? Andando aí na vida. E aí o Carlos Colérico falou assim: "Seu Taciano, vamos vamos pegar aqui os cavalos, vamos atrás dessas vacas, vamos achar esse trem tudo. Já tinha dois, três dias sumido, não vai aparecer, entendeu? Então oático ele não
esquenta com as coisas, né? Mas às vezes ele deixa muita coisa passar de hora. Exatamente. Por não esquentar e não agir. Então ele tarda a agir, ele sinaliza a falta de interesse. Às vezes você tá ali com a criança, você acha ela muito apática. Se a gente tem um problema com essa criança, ela não se empolga com as coisas, né? A gente tá todo mundo aqui, vamos brincar disso, todo mundo é e ele lá na dele e tá tudo certo, tá tudo bem. Aquilo ali é ele mesmo, viu? Então parece falta de interesse. Feliz ou
triste, gente, a cara é mesma. O fleumático feliz. Triste, mesma cara, você não percebe igual um sanguíneo, você percebe na cara não tá tudo certo ali para ele. Então ele é água. A água se adapta ali no ambiente que tiver. Você pôs água na bacia, ela sube no formato da bacia. Você pôs água no copo, tá no formato do copo. Ele é tranquilo, tá? Eh, quais são os comportamentos infantistes da gente enxergar que a nossa criança é pneumática? Criança extremamente calma e tranquila, muito cooperativa, aceita bem as regras, é mais calada, é mais obediente. A
sua passividade pode ser confundida até com desinteresse. Diferente do melancólico, quando o pai manda o melancólico fazer uma coisa, ele vai lá e faz. Por quê? Porque é o certo, são as regras, os princípios. O fleumático, você fala para ele fazer, ele não vai te rebater. Ele não vai falar que não vai fazer, mas ele não faz. Ainda ele não faz no fisma aí no m cara e não tá tudo certo, né? Então a criança muito tranquila, sem enfrentamentos, ela costuma fugir da responsabilidade porque ela não gosta de grandes responsabilidades, tem uma vida alegre, agradável,
não se incomoda com muita coisa, tem um andar mais lento, né? Então, quem estuda sobre linguagem corporal vai veráticos e melancólicos têm um andar mais lento. Sanguíneos e coléricos são aqueles mais acelerados que anda tropeçando nos outros, dando trombada e tudo, né? Então tem isso. Demora para reagir aos estímulos, não demonstra emoções facilmente, não se importa em perder jogo. Perdeu, perdeu, tá tudo certo, tá nem aí. Perdeu, ganhou também ganhou. Não, não tem a reluforia, né? Então ele tem um ritmo próprio de vida, o que pode ser interpretado como preguiça ou falta de motivação por
muitas pessoas. Tem esposas que sofrem muito com maridos fleumáticos, porque ela fica assim, principalmente uma esposa cola, ela fica louca, né? Tem lá que arrumar um trem em casa, o outro é cadê? E ele lá na TV, ele ama uma televisão, sentar e pôs as pernas para cima e curtir a caixa do nada dele. Precisa de mais tempo para processar as informações. Quando o repreendido muda imediatamente de atividade, então danou com um fleumático, ele para, ele obedece, ele muda de atividade, mas ele não entra no sofrimento que o melancólico entra, tá? prefere poucos amigos, brincadeiras
mais calmas, não costuma iniciar conflitos, muito pelo contrário, ele é um pacificador, tá? Eh, não fala bobagens, se diverte mais com a atividade do que com a interação com as pessoas, compartilha brinquedos tranquilamente e gosta muito de livros e filmes. Ele gosta de ficar no momentinho dele ali que ele recupera a energia dele é com ele mesmo, não é? Eh, em ambientes sociais, né? Perigos da educação do fleumático. Sem pais fortes e presentes, ele pode aderir a maus exemplos. Como eu falei, a água se adapta a qualquer ambiente. Jogou no chão, adapta ao chão. Pôs
um copo, tá no copo. Então ela ele precisa tomar cuidado porque é uma criança que pode ser conduzida por más influências. Diferente um pouco do melancólico, que é mais rígido, mais ligado à regras, princípios. Se não for exigido, não haverá melhora pessoal. dificilmente por ele mesmo, ele vai falar: "Ah, vou melhorar aí". Não. Então, é uma criança que precisa ser exigida. Você precisa colocar metas para ela se desenvolver, porque às vezes isso nunca vai partir dela, tá? Então você precisa colocar isso. Ela pode esconder seus sentimentos porque por ser eh introspectiva, ser do temperamento frio,
então você procurar dialogar e ensinar ela a partilhar sentimentos, iniciativa própria comprometida porque quer ficar na zona de conforto. Eu não quero sair daqui onde eu estou, né? Tá? Ótimo. Então, trabalhar isso e pode se tornar uma criança indecisa, hesitante, medrosa. Então, os pais têm que colocar, né, resiliência na vida dessa criança, disciplina, grandes propósitos para ela começar, né, a desenvolver essa parte de querer crescer, né, de buscar algo além. Aplicação, né, dos temperamentos na educação. Gente, por que que a gente estuda os temperamentos? Primeiro, no nosso lar, a gente precisa criar um ambiente familiar
que permita que cada indivíduo se encontre totalmente e possa se doar ao outro. Então, quando a gente entende o temperamento do nosso filho, a gente vai saber lidar com ele de uma forma diferente, até nos castigos, até nas cobranças, né? E quando a gente se entende, a gente começa a entender até onde a gente pode ir, onde a gente tem que parar, onde eu tenho que pedir um tempo para eu respirar. O colérico se ira muito. Não, não posso danar com meu filho na raiva, né? Eu tô brava e tudo não. Pera, vou ali respirar.
Fala assim pro marido, ó, fica aqui com essa menina aqui agora, senão eu vou matar ele, mas sai de perto, né? Então a gente tem que se conhecer também. Adaptação. Ajuste sua abordagem educativa, respeitando a natureza única da criança. Observação. Identifique o temperamento do seu filho através de comportamentos consistentes. Então, vá olhando no dia a dia. Aí tirou uma semana assim, ó. Vou olhar tudo desse menino aqui. Se eu falo, se ele obedece, se ele me rebate, se ele guarda mágoa, se ele lembra de coisas para trás, como é ele fazendo a tarefa, como é
ele com os amigos, né? Pergunta para ele o que que ele fez no dia na escola que ele vai te contar. Você já vai entendendo muito bem como que é o movimento dele na escola. E estude profundamente cada temperamento suas características. Por quê? A gente precisa estudar, colocar em prática. Estuda de novo, coloca em prática. Todo dia a gente aprende algo novo. Compreender os temperamentos é plantar sementes de personalidade no solo adequado de cada criança. É aquilo que eu falei, cada criança tem um solo. Se eu tô tentando plantar uma coisa que não pega naquele
solo, vai ser só dor de cabeça, como se diz. Vai ser um lar só com choro e rangir de ranger de dentes. Gritos, choros e ranger de dentes. Então observe qual é o solo do seu filho. Quanto mais você conhecer o seu filho, mais saberá lidar com ele e mais harmônico será o seu lar, né? Que que é harmonia, gente? Harmonia é quando a gente toca um dó sol e forma um acorde de dó. Não é equilíbrio, né? Muitas vezes a gente na nossa vida tem que se dedicar à profissão em um momento, tem que
se dedicar a família a outra. Então, o equilíbrio é difícil de ter o equilíbrio, né, perfeito. Mas a harmonia, o lar tem que andar de um jeito que tá saindo um som legal, né, harmônico. E para isso o autoconhecimento tanto dos pais quanto dos filhos ajuda demais. Tá bom? Eh, alguma dúvida, gente? Alguém quer fazer algum comentário, tirar alguma dúvida que eu saiba, né, que eu possa ajudar? Cutinha, >> pode falar bem. Só te elogiar que sua aula ficou um arraso, assim, aula que eu já li, já estudei muito sobre temperamento e assim, perfeita, completíssima.
Arrasou. >> Que bom, que bom. >> Obrigada, viu, por tantas informações conosco. >> Obada. Obrigada. Mais alguém, gente? Então tá certo, né, Ana Cláudia? Obrigada aí, pessoal. Estouramos um minutinho. Obrigado pela presença de todos. >> Passou super rápido de novo, né? Amei tambémi. É, >> amei também. Rut, eu não tinha, assim como a Jaqueline falou, né? já tinha estudado um pouquinho os temperamentos, eu tinha feito eh um curso, mas esse específico, né, você trouxe tão detalhado assim, né, a a parte a parte da criança, né, de comportamentos, de atitudes, eh o que que você tem
que prestar atenção, né? Eu acho que eh dá muitas ferramentas, né, tanto para nós educadores quanto pros pais também. Eh, justamente para isso, né? Acho que a gente vai enchendo. Eu costumo falar que a gente educador, né, seja pai ou mãe, professor, a gente vai encher uma maleta de ferramentas, ah, pra gente poder ter e usar, né, no nosso dia a dia ali, na hora da lida. E, e não adianta a gente, eh, decidir pegar uma ferramenta, né, na hora ali do do sufoco. Você tem que, é importante que ela já esteja ali dentro, né,
de alguma forma. Eh, então acho que é isso. Acho que a gente ia enchendo, né, essa essa é bolsa de ferramentas aí. E eu acho que hoje, novamente, foi muito bom, muito rico, deu pra gente aprender muita coisa, muitas técnicas, muitas estratégias e pensar em si também, né, que eu acho que é muito importante, por isso que você falou, né, é um relacionamento, eh, mãe, filha, né, mãe, pai, filho, é um relacionamento e você está envolvida no relacionamento, né, igual você deu vários exemplos nesse sentido, tipo, você é colérico, então você já sabe que na
hora de uma explosão você vai ter que se retirar um pouquinho. >> Uhum. >> Eh, e qual é importante esse autoconhecimento, se conhecer para conseguir aplicar e e educar, né, da forma como você eh pensa, né, e e deseja paraa sua família com seus valores. E como é que você vai fazer isso? Como é que você vai fazer esse ajuste para não passar por cima desses valores, né? Mas para isso você precisa se conhecer, porque você vai ter formas diferentes de lidar. E aí de acordo, né? E aí acho que é importante essa reflexão, né?
Nossa, dentro aqui dentro do seja melancólica, né? Como é que eu posso reagir à situações de uma outra criança? E aí eu acho que as duplinhas, né? Vai ter duplinha, igual você falou, que que supita mais, né? Que é mais tranquilo de lidar ou não. E aí você não sabe, a criança não vem com o que vem, >> né? E é um aprendizado. >> É. E eu falo que é incrível porque ajuda muito a gente, né? Como eu comecei a fazer o os slides, a gente estuda mais, aprofunda mais. Ontem na catequese, né, falou de
linguagens do amor, tem um menininho que sempre a hora que a gente vai apresentar o trabalho, ele levanta, começa a querer fazer outras coisas e tudo, mas eu vejo que no final ele sempre quer ajudar a limpar. Aí quando foi começar falei assim: "Fulaninho, vem aqui com a tia, sabe que hoje eu preciso da sua ajuda, você vai ser meu ajudante". Ele ficou a palestra inteirinha e aí eu pus ele para me ajudar. Então assim, são ferramentas que às vezes você perde um aluno em sala. por não saber de uma ferramenta que poderia ajudar tanto
linguagem do amor, gente, eh porque a criança todo mundo quer se sentir amado, todo mundo quer se sentir acolhido. E às vezes você tá ali acolhendo, tentando dar beijo, abraçar, esse menino é carente e tudo e não é aquilo que ele vai entender como a mulher fulano vem cá ajudar a tia, você que vai apagar o quadro para mim hoje, faz aquilo. E aí aquela criança se transforma e assim é na nossa casa. Na nossa casa é mais difícil, né? Porque a gente é mais impaciente, eu falo, né? Porque como tem o dia a dia,
a gente fica às vezes no automático. Quando você vai para fora, você consegue, não. Então a gente precisa começar de casa, porque quando a gente tem essas ferramentas, a gente consegue extrair o melhor das nossas crianças e a gente consegue extrair o melhor de nós mesmos também. Então eu falo que autoconhecimento, gente, é tudo na vida pra gente melhorar não só os nossos relacionamentos, mas mudar o mundo, viu? pelo menos o mundo que a gente vive, o nosso pequeno mundo. >> Tô aí. OK. Muito obrigada. Até semana que vem. Boa noite a todos. Obrigada, gente.
Tchau, tchau.