ELIANE CAVALLEIRO - Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa escola - Parte 1

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[Música] Oi gente para quem não me conhece eu sou Taís professora aqui deixa para ser educação e hoje a gente vai conversar um pouquinho sobre esse livro aqui intitulado como racismo e anti-racismo na educação repensando nossa escola não vamos discutir todo ele mas alguns Capítulos solicitados Tá então vamos aí juntos então como vocês podem ver aqui racismo e anti-racismo na educação repensando nossa escola seguindo eu vou trazer uma contextualização rápida para vocês É sobre o livro sobre as ideias gerais do livro porque assim ele não é um livro escrito por um único autor tá Inclusive
a altura que aparece aí para vocês no título ela é a organizadora desse livro então ela que fez toda a organização dos artigos para serem inseridos no capítulos Mas cada capítulo foi escrito por uma autora diferente tá então são vários artigos porque que é importante entender isso porque eles não têm uma continuidade de da mesma ideia então cada capítulo traz uma ideia sobre este assunto mas sobre uma ótima um ponto de vista um estudo de uma pessoa específica E aí eles não são correlacionados eles não vão dando continuidade um ao outro como um livro quando
é escrito por uma pessoa ou duas três tá É nesse caso aqui são vários artigos inseridos em cada capítulo Então essa é uma informação importante porque cada capítulo vai ter um olhar diferenciado Então a gente vai capítulo por capítulo para facilitar o entendimento de vocês então é o livro formado por vários artigos contextualiza a situação histórica brasileira em relação ao racismo então Em vários pontos mesmo sendo autores diferentes a gente vai sempre ver essa correlação histórica relacionada ao racismo no Brasil tá Visa trazer reflexão para profissionais da Educação no combate ao racismo no ambiente escolar
então assim o tempo inteiro vocês vão perceber que a linguagem do livro e eu recomendo apesar de ser relativamente antigo né Tem mais de 20 anos esse livro é apesar de ter todo esse tempo ainda se mantém um tema muito atual e a gente consegue perceber fazendo a leitura que algumas coisas a gente já teve avanços mas muita Muitas das coisas que a gente vai vai vendo no livro ainda não não alcançamos esse avanço importante então a gente consegue observar essas questões e a fala é sempre direcionada aos profissionais de educação principalmente aos professores porque
porque uma coisa que todos os autores do livro concordam é que A escola é um espaço privilegiado para a gente discutir refletir e tomar ações para que o racismo ele deixe de existir né claro que é um processo longo mas é lá na escola que a gente eles enxergam em escola como o espaço mais privilegiado para que isso possa acontecer porque se a gente se a escola abrir mão disso se ela não se responsabilizar por mais essa questão muito difícil de alguma coisa mudar tá porque a escola que vai ter esse espaço aí de Privilégio
para que a gente discuta E aí vários autores vão dizer aqui né Não adianta discutir só a gente precisa discutir refletir e tomar ações para que as coisas mudem Então nesse Panorama geral assim que o livro vai que os artigos vão se estabelecendo com essas ideias aí por que que eu tô fazendo esse contextualização para vocês porque às vezes a gente não lembra de todos os detalhes de cada capítulo de cada pessoa escreveu Mas se vocês conseguirem fixar bem essas ideias entender Qual é esse propósito do livro eu tenho certeza que na hora apareceu uma
questão você vai conseguir interpretar com esse olhar e vai te facilitar assim 70% do caminho para você acertar a questão tá então é por isso que eu tô trazendo esse Panorama de contextualização aqui então o livro tem essa ideia de trazer reflexão para que a gente possa combater o racismo ele também né o livro vai trazer em vários momentos dados ações cotidianas práticas racistas discriminatórias e preconceituosas a gente vai ver que tem um trecho de um capítulo que vai especificar para a gente o que é cada coisa dessa tá trata a escola como como eu
já falei para vocês local privilegiado para o combate ao racismo e vai também direcionar ações de combate ao racismo no espaço escolar porque não adianta a gente ficar só na reflexão a gente precisa ir para o campo da ação se não nada vai mudar agora sim a gente começa o capítulo sobre formação de educadores e educadoras para o combate ao racismo mais uma tarefa essencial então só pelo título a gente já consegue entender o caminho do Olhar da autora que nesse nesse capítulo né ela quer direcionar o nosso entendimento porque que é importante que o
professor receba formação para atuar contra o racismo para atuar de forma ativa dentro da sala de aula enfim porque eu vou até já fazer uma reflexão aqui com vocês quantos de nós não tivemos nenhuma base boa para tratar sobre esses assuntos né quantos de nós nos sentimos desconfortáveis ou sem ideias ou não entendendo muito bem o caminho que tem que se fazer para combater o racismo de fato muitos de nós nos prendemos aquela data específica da consciência negra para trabalhar esse assunto pontualmente e não no ano inteiro como deveria ser é porque é uma coisa
que não vai acontecer numa semana ela vai acontecer durante todo o ano o racismo ele está presente no nosso dia a dia no dia a dia do nosso aluno Então esse combate ele não pode somente em uma semana específica por uma data comemorativa nada disso a gente precisa pode também ser trabalhado pontualmente mas precisa ser uma coisa contínua e para que a gente tenha possibilidade de fazer isso a gente precisa de Formação Então esse capturei por esse caminho os profissionais de educação os professores precisam ter formação adequada para poder conseguir falar sobre esse assunto conseguir
fazer essas reflexões consegui tomar ações positivas e aí a gente vai ver nessa discussão durante esse capítulo tá porque se trata de mais uma tarefa essencial então aqui no capítulo já falava é uma tarefa essencial que os professores no caso tenham formação e por que que isso é essencial aí a autora vai trazer algumas reflexões aqui sobre coisas que estão estabelecidas dentro da escola então primeira coisa que ela vai dizer é o seguinte que a educação ela vai trazer tanto experiências concretas quanto a produção teórica e isso fica estabelecido enraizado e quais são as influências
que tanto essas experiências concretas quanto essa produção teórica tá trazendo Será que as Produções teóricas elas estão fortalecendo apenas um grupo étnico-racial Como por exemplo o europeu que é uma coisa que eu posso dizer com convicção porque quem é da minha época de estudos vai lembrar que quando a gente aprende a história na escola era muito pela visão Europa né a gente não tinha uma visão de todos os panoramas a gente tinha uma uma centralidade história contada a partir da Visão europeia nos Portugueses e tal a gente não tinha ouvido o lado dos índios dos
indígenas a gente não tinha o acesso à escuta sobre o lado da da população negra a gente não tinha esses acessos a gente tinha muito uma visão europeia pelo menos na minha época de Formação foi assim e a gente precisa também ter esse olhar atento para essas questões e aí é claro cabe lembrar esse livro é um pouquinho antigo né mais de 20 anos então muita coisa mudou de lá para cá algumas coisas significativamente outras nem tanto aí vocês vão fazendo essa observação para a prova né porque aqui a gente também não pode ficar só
no campo da reflexão é que é bacana para nossa formação mas a gente precisa pensar na hora da nossa prova do concurso então para a prova do concurso vai ser cobrado como está no livro então tenta desviar um pouquinho dos avanços que a gente teve de lá para cá Porque como muita coisa mudou Pode ser que isso seja confuso para você observa como está no livro então na época que foi escrito livro foi assim que Foi estabelecido né E aí o que que ela vai refletir sobre a realidade da escola que nos livros didático a
gente acaba tendo muito estereótipos brancos né que os currículos escolares também eles não têm conteúdos focados na cultura afro-brasileira anterior ao sistema escrava escravista porque porque a gente só tem história a partir do sistema escravista antes disso como que era a cultura da população afro-brasileira ou africana mesmo a gente não tem essa história a gente não a gente muita coisa se perdeu muita informação foi perdida a gente não tem acesso essas informações é isso que tá dizendo aqui então estereótipos nos livros didático ou até nos livros que as crianças têm acesso problemas assim na construção
do currículo por não abordar conteúdo relacionados a cultura afro-brasileira antes da escravidão e também linha aí ela vai colocar linhas de atuação de ação que a gente pode ter né que é a partir da formação de educadores e também produção de recursos didático pedagógicos então aqui ela primeiro Apresentou um problema Olha a gente tem que estar com problema nos livros didáticos Estamos com problemas nos currículos que não está abordando esse tema porque que eu disse que de lá para cá muita coisa na caminhou porque a gente tem hoje diretrizes curriculares relacionados às relações étnico-raciais que
determinam que esse assunto tem que ser tratado na educação então algumas coisas caminharam né outras Nem tanto mas aí a gente tem que ter a visão do livro porque é isso que pode ser perguntado lá pra gente tá E aí apresenta nesses problemas Olha a gente tá com problemas nos conteúdos a gente tá com problema nos livros didático ela vai também apresentar uma linha de ação O que que a gente pode fazer em relação a isso Lembra que eu falei que ela traz reflexão Mas a gente sempre tem que levar para o campo da ação
tá refletir que os meus livros didático tem estereótipos brancos refletir que a gente só tem acesso ali a história a partir da escravidão antes disso a gente não tem acesso o que que a gente faz a partir disso então a gente precisa repensar os nossos materiais didático ticos pedagógicos para aqueles abordem a diversidade etnia com racial também e a formação dos professores para que eles sejam capazes por exemplo de abordar assuntos relacionados a cultura afro-brasileira Então são essas duas a linhas de ação que ela vai determinar nesse primeiro momento sobre a exclusão escolar início da
exclusão social da criança negra então sim a autora vai determinar que o início da exclusão social que a criança negra passa é na escola é no primeiro momento que ela vai começar a sofrer com isso porque porque é o momento que ela começa a integrar a sociedade até então ela tá lá na casa dela com a família dela protegida pelo núcleo familiar quando ela acessa a escola é o primeiro embate que ela vai ter em relação a essas questões tá Possivelmente E aí é para Que ela possa provar isso que ela fala no título né
ela já traz vários dados então ela vai colocar dados aqui ó apresentação de dados e ela vai trazer uma série de dados sobre ó possibilidade de sucesso em relação a alunos brancos e alunos negros é diferente sendo que os alunos brancos têm mais acessos e mais sucessos dentro da escola do que os alunos negros a repetência do aluno negro é superior em relação ao no branco os alunos negros apresentam maiores índices de atraso escolar também de interrupção tanto temporária quanto definitiva então assim não é uma coisa que ela está dizendo e jogando no ar ela
está provando através de pesquisa a pesquisa é Antiga é da década de 90 mas é serve para embasar naquele momento tá não sei dizer como está a situação agora né precisaria verificar as pesquisas atuais como está em relação a isso pode ser que a gente tenha tido avanços Mas lembra na hora da prova você precisa responder conforme está no livro tá então naquela época que foi escrito ainda tinha essa diferença muito grande entre alunos brancos e alunos negros em relação a vários índices repertência interrupção ou seja né evasão escolar tanto temporária quanto definitiva dificuldades maiores
em relação dos alunos negros em relação aos alunos brancos tá ela sempre vai fazer esse comparativo também Através disso né a gente apresenta a desigualdades educacionais Porque se o aluno Branco está tendo mais sucesso se o aluno negro tá repetindo mais tá se atrasando mais tá evadindo mais isso vai gerar Claro a desigualdade Educacional E aí é desigualdade Educacional também Ela traz em dados ó menor número de alunos de anos de estudo então a população negra apresenta uma quantidade de anos de estudo menor em relação à população Branca o índice de analfabetismo na população negra
é maior e também menores no mercado de trabalho ou seja tem dificuldade de acessar o mercado de trabalho principalmente no que se refere a cargos mais elevados como a gente isso a gente vivencia até hoje tá então ela vai fazer nesse período aí é uma apresentação de dados para embasar porque que é importante a gente refletir sobre isso então ela tá mostrando em dados que tá tudo errado a gente precisa mudar alguma coisa a experiência do núcleo de educação de Em capacidade educadores e educadoras para combater o racismo Então esse Instituto né é um instituto
da sociedade civil mesmo organizados em duas frentes eles tratam sobre assuntos relacionados ao racismo e também as mulheres e aí eles forneceram em 96 de 96 a 2000 14 cursos em vários estados brasileiros é para profissionais para professores para atuar sobre tratar sobre essa questão do racismo e o anti-racismo dentro das instituições escolares como que a gente podia trabalhar com isso tá E aí ela vai trazer algum Panorama sobre esse curso porque lembra a gente tá falando do capítulo sobre formação a gente tá reconhecendo que é importante formar professores profissionais de educação qualificados para combater
ao racismo então ela vai explicar aqui para a gente como como que o curso funcionou Quais foram os resultados o que que foi trabalhado para dar um direcionamento dessas ações tá só lá dentro gente talvez vocês vão ver aqui no capítulo do livro que eu nem expliquei ainda anti-racismo tá com hífen e nos nos slides tá sem hífen porque teve uma alteração né nesse meio tempo é da da Norma da Língua Portuguesa em relação a Enfim então agora é tudo junto tá mas antes era separadinho por isso tá diferente então vamos lá em relação ao
curso foram 14 cursos né em vários estados e ela vai destacar que todos os participantes tinha um traço comum algo que todo mundo tinha uma questão semelhante todos tinham uma inquietação quanto ao racismo ou seja tinha um certo incômodo em relação ao racismo e estavam buscando orientação e apoio porque porque ela vai ressaltar ele se sentiam perdidos Ah eu me incomodo Eu Venci Eu vejo algumas coisinhas mas eu não sei como agir em relação a isso então os educadores buscavam ali um direcionamento um apoio porque não tiveram isso na sua formação Inicial E aí ela
vai ressaltar um educador bem preparado é multiplicador de informação correta e a gente mudança poderoso Então ela ela vai destacar que os professores profissionais de educação precisam de Formação nessa área para que eles possam ser multiplicadores então nem todos os profissionais têm acesso a cursos desse tipo mais que quem teve possa multiplicar essas questões essas reflexões e ações positivas para que as coisas mudem então ela vai dizer que o educador Então vai ter um potencial de mudança poderosa tá então uma possibilidade de questão aí vai além de realizar projetos pontuais gera atitudes positivas então lembra
que eu falei nada adianta a gente trabalhar numa época específica sobre esse assunto é uma coisa que a gente precisa ser além de ser constante precisa ser bem embasada bem refletida para que gere ações para que as coisas de fato aconteçam a estrutura do curso Então a estrutura desse curso que você tem aqui para vocês do Instituto teve como objetivo proporcionar elementos para decodificar a construção da pessoa negra porque em vários momentos ela vai destacando que nessa construção da personalidade da própria visão do autoconhecimento que a pessoa negra tem por dela mesma isso acontece muito
não é nossa infância né E aí as interferências que o externo traz para essa pessoa pode acarretar uma imagem negativa numa imagem que a pessoa despreza por conta do racismo sofrido então a gente precisa trabalhar nessa base para que o aluno já saia fortalecido né para que ele tenha um autoconhecimento sobre ele mesmo malto valorização para que ele possa conhecer a sua história e a partir disso ele possa combater esses índices que todos que a gente apresentou aí tá conteúdo então eles os conteúdos variaram né entre a distinção de conceitos então trouxe a distinção de
conceito do racismo Qual que é o que quer discriminação racial o que que é preconceito o que que é segregação racial que é desigualdade racial nos próximos slides a gente vai ver um pouquinho sobre racismo discriminação racial e preconceito no livro não é tratado sobre a segregação e desigualdade racial tá isso aqui foi tratado apenas no curso do Instituto mas no livro ela só tá citando mesmo é também vai tratar sobre a cultura brasileira e civilizatórios estratégias de enfrentamento ao racismo no Brasil saberes produzidos pelas culturas juvenis e definição do movimento hip hop e isso
aqui gente vamos com calma é o que estava presente nesse curso que ela tá dando exemplo ela tá citando um curso do Instituto que ela pertence e ela traz as experiências que foram estabelecidas dentro desse curso Ela tá dizendo aos conteúdos que a gente abordou nesse curso foram esses não quer dizer que esses conteúdos estão presentes dentro do livro dela tá ela só cita mesmo e aí para que que serve o curso Objetivo de uma forma mais Ampla ela convida todo mundo que participa do curso refletir né como entender os conceitos de preconceito discriminação racial
e racismo então ela vai trazer aí um pouquinho dos conceitos e aí aqui eu vou destacar para vocês importantíssimo porque aqui eu consigo visualizar facilmente uma questão de prova Qual é o conceito de preconceito Qual que é o conceito de discriminação de acordo com a obra tal então bastante atenção aqui eu não coloquei o conceito inteiro porque ela usa vários parágrafos para poder descrever mas eu peguei as palavrinhas Chaves aquilo que é determinante para para você relacionar tá E aí você Vai grifar essas palavras e você vai atentar a elas para que na hora da
prova elas façam sentido para você preconceito então preconceito é sempre uma atitude negativa E aí para que seja uma atitude para que a gente tenha uma atitude negativa precisa ter um referencial positivo para comparação então é o sentimento direcionado a um grupo como um todo então o preconceito ele não é direcionado primeiro para uma pessoa e sim é um grupo E aí como a gente está falando aqui de racismo a gente vai levar para esse direcionamento quando ela fala que de uma atitude negativa precisa ter um grupo comparativamente positivo e é o que nós temos
hoje é população negra sempre como as pessoas sempre tem uma visão preconceituosa negativa e em comparação à população Branca Então sempre que vai ser pontuado no preconceito vão ser reproduzidas falas que vão denotar que esse grupo negro é inferior ao grupo Branco Nesse quesito então tem uma atitude negativa em relação a um ponto específico E aí aqui quando a gente fala de preconceito a gente tá falando de um grupo como um todo eu não tô falando de uma pessoa estou falando de um grupo o grupo negro pessoas assim as pessoas assadas É nesse sentido tá
esse é o preconceito então o que que é o ponto chave aqui do preconceito a atitude negativa e essa relação de comparação com alguma coisa positiva algum grupo Positivo tá essa estabelecimento que vocês precisam ter agora e a discriminação a discriminação é a manifestação comportamental do preconceito Então se tem um preconceito quando eu vou discriminar é um comportamento então o preconceito em si ele não é um comportamento a pessoa ela pode ter o preconceito mas ela guarda ele para ela ela não tem nenhuma atitude preconceituosa digamos assim que gera essa discriminação acho difícil mas né
nesse sentido o preconceito é uma coisa mais fechada ali num grupo em pessoas uma coisa que tá na mente mas a pessoa não externaliza quando há esses externalização é o comportamento e aí esse comportamento é um comportamento discriminatório então o preconceito leva a discriminação Então qual a palavra chave de discriminação comportamental ou comportamento de uma forma geral então a manifestação comportamental do preconceito em atitudes Então são atitudes manifestadas do preconceito e aí limita ou impede o desenvolvimento do grupo discriminado e mantém os privilégios do grupo discriminador E aí isso vai gerar desigualdade racial Então vamos
lá o que que a gente pode pensar aqui numa questão de discriminação um exemplo clássico a pessoa vai fazer uma entrevista de emprego e aí tem duas pessoas fazendo entrevista As duas têm qualidades semelhantes mas por exemplo a pessoa negra ela teve um destaque ali ela fala melhor ela se expressa bem ela teve uma formação mais detalhada e tal mas pela questão racial da cor ou do cabelo ou de uma série de outras coisas que acontecem até hoje as pessoas são discriminadas por isso ela deixa de passar essa entrevista a pessoa branca passa porque por
causa do cabelo vamos dizer assim ela vai trabalhar loja de shopping e o proprietário da loja que é todo mundo com o cabelinho alinhado E aí não alinhado para baixo né escorrido Não quer ninguém com black por exemplo é uma atitude discriminatória muitas vezes não é falado na entrevista né fica só ali para o entrevistador a pessoa negra pode até ter essa sensação Mas não vai ter essa certeza é porque normalmente é velado isso não é esse posto de uma forma Ampla mas essa pessoa foi prejudicada então foi um preconceito na cabeça do entrevistador que
foi tornado a partir de atitudes que prejudicou a pessoa negra em relação a pessoa branca e aí Isso aqui fez o quê com que o grupo discriminado quem no caso a pessoa negra ela até fosse impedida de tela em um acesso Então ela impede o desenvolvimento e mantém privilégios então a pessoa branca ela só conseguiu a vaga porque aí esse preconceito porque senão a vaga seria da pessoa negra então É nesse sentido mas assim um exemplo muito simples que eu dei Acontece muito mais de formas mais graves de formas mais diversas na diferença salarial numa
série de outros elementos que acontecem porque a gente precisa lembrar que o nosso país tem uma cultura de racismo muito velado que é uma coisa que não Explicita mas a gente sabe que acontece nas Entrelinhas tá E aí o racismo o racismo é um pouquinho mais difícil da gente explicar um pouquinho mais complexo tá o racismo ele vem de uma dificuldade de definir porque porque é uma prática social negativa Então todo mundo sabe que isso é ruim e as pessoas em sã consciência não vão assumir que ela se identificam como racistas então ela vai fazer
reflexões sobre o racismo né então ela vai falar não dá para a gente determinar racismo é isso porque às vezes ele se manifesta de várias formas e por que que é tão difícil da gente determinar como ele é porque as pessoas elas não vão se dizer não vão se manifestar eu sou racista mesmo ninguém vai ter orgulho disso porque todo mundo sabe que é uma prática social muito negativa mas não quer dizer que as pessoas não sejam né porque é uma coisa que tá ali embutida na cultura e aí por isso que a gente precisa
trabalhar isso na educação porque tá na nossa cultura enraizado para que a gente vença isso a gente precisa trabalhar lá na escola onde a gente dá a base da formação da população de uma forma geral né E aí ela vai trazendo algumas reflexões sobre o racismo Então como que expandir o racismo a partir do primeiro de uma interpretação equivocada das teorias evolucionistas de Darwin então houve uma interpretação errada de que existia uma hierarquia Branca em relação a população negra que existia qualidades maiores na população negra dentro da Teoria de Darwin que foi um equívoco de
interpretação isso muito lá atrás mas aconteceu depois no Brasil isso foi enraizado Olha só por médico juristas escritores sociólogos historiadores que buscavam provar a inferioridade da população negra então no Brasil racismo foi se estabelecendo assim a partir de pessoas que eram referência de formação de pesquisa e isso interferiu profundamente na nossa marca histórica do racismo no Brasil E aí atualmente ele se manifesta né o racismo vai se manifestar de três formas em três níveis isso aqui é importante tá gente então se cai lá na tua prova Quais são os níveis de manifestação do racismo nos
dias atuais é o nível individual o nível institucional e cultural e aí a gente vai explicar cada um deles para finalizar esse capítulo tá já estamos acabando o nível individual do racismo é quando um membro de um grupo racial julga-se superior ao outro muito simples Então qual que é o nível do racismo individual ah a pessoa branca se sente superior a pessoa negra pelo simples fato de pertencer a um grupo racial Branco só por isso nada mais que possa deferir Tá mas é isso uma pessoa um indivíduo específico individual muito simples é a palavra indivíduo
sentindo superior então indivíduo superior é outro grupo tá institucional quando a gente fala do racismo institucional é quando a gente dispõe de instituições Então tá vendo como é muito simples individual é um membro institucional é uma instituição a serviço dos pressupostos do racismo individual então uma pessoa ela pode ter um pensamento racista E aí ela participa de uma instituição por exemplo de um entrevistador mesmo pode ser que a pessoa seja proprietária da empresa e aí a partir disso Ela utiliza do seu preconceito individual do seu racismo individual para prejudicar uma pessoa no acesso então acesso
por exemplo ao trabalho ou então ela joga o salário da pessoa negra lá embaixo para exercer a mesma função de uma outra pessoa branca Então ela tá prejudicando uma pessoa de um grupo racial diferente do dela institucionalmente através das instituições isso pode acontecer em trabalho numa Escola numa repartição pública faculdade em diversas possibilidades esse racismo institucional pode acontecer e aí a gente tem que lembrar esse racismo institucional tem a ver com as instituições é quando eu utilizo As instituições como ferramenta de perpetuar o meu racismo individual tá Essa é a ideia racismo individual é só
de um indivíduo um membro e o institucional eu uso a instituição para continuar perpetuando racismo e o cultural ele é a expressão do individual e institucional da sua superioridade da herança cultural então é quando esse sentimento de um membro ou da instituição de uma forma geral é um sentimento de superioridade por conta de uma herança cultural de um grupo étnico-racial em relação ao outro Ou seja é o racismo expresso na cultura é aquele racismo que todos nós temos desde muito cedo que porque vai se estabelecendo na questão dos estereótipos na questão da por exemplo da
capa de revista que nunca apresenta uma mulher um homem negro do programa de TV que sempre coloca a mulher negra o homem negro como empregados e nunca como protagonistas dos chefes que você nunca teve que são negros e sempre são brancos tudo isso é uma coisa que a gente se você for andando na tua vida você não vai perceber mas se você olhar atentamente você começar a fazer reflexões e você observar com um olhar mais aberto você vai ver que isso tá acontecendo até hoje e isso é extremamente cultural porque ninguém vai dizer que foi
por isso né Vamos a gente vai dizer uma série de coisas para justificar mas ninguém vai dizer que é por conta do racismo e esse é o racismo cultural Ele tá vivendo ali com a gente Através disso através do individual e também do institucional mas ele tá enraizado na nossa cultura com essa sensação de superioridade aqui eu sempre vou trazer né A maioria das vezes superioridade Branca em relação à população negra mas é que ela tá deixando determinado o de uma forma Ampla não tá falando nem da população negra especificamente ela tá falando do racismo
Cultural de uma forma geral tá Então essas são as definições aí dá uma arriscadinha aí no que você acha mais relevante Porque é importante e só para a gente finalizar no curso Ela traz um exemplo de uma dinâmica de grupo adaptada para o curso é a dinâmica Você concorda ou discorda e aí ela vai trazendo várias questões que a pessoa tem que dizer se concorda ou discorda por exemplo aqui já tive colegas negros como professores já trabalhei como um diretor negro ou uma diretora Negra Por que que ela fala dessa dinâmica ser importante porque quando
você vai falar sobre o racismo a tendência que as pessoas se fecham com medo de manifestar o seu racismo E aí ela vai quando você traz problema dinâmica uma brincadeira as pessoas acabam se abrindo mais se soltando e esse racismo pode ser manifestado ali nas falas E aí foi o que acontece durante esses relatos que ela traz dessa dinâmica que ela vai fazer nessas perguntas e as pessoas vão trazendo e a partir da resposta as próprias pessoas refletem falar poxa realmente nunca tinha pensado nisso aí agora eu tô vendo então é uma dinâmica que ela
trouxe dentro do curso e aí ela fala o seguinte que as respostas é uma pergunta como os conteúdos do curso poderão influenciar para sua prática pedagógica E aí nesse trecho Ela traz relatos de vários professores e em sua maioria não trouxe Os relatos aqui porque eu achei que não necessidade mesmo é porque a maioria dos professores vão relatar o seguinte que não tinham esse conhecimento que tinham vontade de pesquisar mas não sabia nem por onde começar que não tinha observado tantas questões relacionadas ao racismo dentro da escola e a partir da reflexão do curso teve
um olhar muito mais Atento e que ia começar a trabalhar e isso em sala de aula de forma mais contínua e veemente então basicamente os professores abrem o olhar mesmo para a questão do racismo ele já iam com a predisposição para isso mas concurso isso ampliou muito mais e aí é por isso que ela ressalta a importância da formação docente em relação a o anti-racismo nas escolas para que os professores possam ter formação adequada para perpetuar essas ideias e enraizar isso de uma vez por todas na nossa cultura tá então esse é o capítulo que
nós trabalhamos agora na próxima aula a gente volta com mais um
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