História: Debate Primeira Guerra Mundial - Parte 1 - PGM 01

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Programa sobre a Primeira Guerra Mundial, cujo início completou 100 anos em julho de 2014. O conflit...
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olá este programa história especial o primeiro de uma série nós vamos estudar a primeira guerra mundial o início completou 100 anos em agosto de 2014 o gatilho dessa guerra que matou dezenas de milhões de pessoas foi acionado em 28 de junho de 1914 com o assassinato do herdeiro do império austro húngaro e da mulher dele por um ativista apoiado pelo exército da sérvia áustria hungria obteve apoio da alemanha para atacar a sério e essa ação utilizou rússia frança grã bretanha e em seguida toda a europa e todo mundo que mergulhou em quatro anos de guerra
o resultado além das mortes dos feridos mutilados e dos anos de fome e miséria 12 fronteiras influenciou a geopolítica do século 20 e influencia até hoje para nos ajudar a entender as heranças da primeira guerra ou a grande guerra como era chamada do seu tempo nós convidamos o historiador filipe loureiro professor do instituto de relações internacionais da usp o cientista social joão roberto martins filho professor da universidade federal de são carlos onde coordena o arquivo de política militar está aqui conosco também participando do programa jornalista mônica teixeira e senhores é que ia começar aqui com
uma pergunta para cada um de vocês que na opinião de vocês o que marca esta primeira guerra mundial pessoa acho que a principal característica da guerra mundial é o nível de mortalidade que ela provoca nunca tinha vivido o que você acha que o caso de mau número de mortos numa guerra anterior a isso foi a guerra civil americana é como a 1 no uso da metralhadora em que morreram quando as pessoas não chega à casa de um milhão né mas foi muita gente né 600 mil uma coisa assim e isso foi em 1861 eleições em
tenta rezar mas não foi uma guerra de trincheiras e a guerra pela guerra mundial pelo menos na frente ocidental ela foi uma guerra de trincheiras ou seja é ela na guerra pela guerra mundial vamos dizer o fator fundamental o uso da metralhadora e dos canhões a o que não só provocam uma frente que praticamente não se movia mas provoca um grau de letalidade imenso as pessoas se exponham os tiros dada enquanto havia bombas e as pessoas se escondiam ela saiu para um lado da trincheira ela morreu como moscas dos de ambos os lados só isso
que marcou diante do senhor foi isso que marcou quer dizer uma guerra de de metralhadoras e de bombardeios e o uso de guerras que me dê é a casa também foi manhã é uma invenção da da oi dessa guerra foi foi gás mostarda depois o que antes o cloro mas é parece que isso não chegou a significa significar mais do que 2% das motos tá bom olha eu diria que várias coisas importantes marcaram pela guerra mundial além da questão da mortalidade que foi foi muito bem mencionada acho que a gente pode pensar uma própria mudança
do sistema internacional como decorrência da primeira guerra ou seja o sistema internacional pré primeira guerra mundial era basicamente centrado no continente europeu as grandes potências eram essencialmente potências européias evidentemente que o japão já aparecia em ascensão estados unidos evidentemente já se mostrava também as em mente mas a primeira guerra vai dar o início do processo de dissolução de um sistema internacional centrado no continente europeu que vai combinar evidentemente com a segunda guerra um outro aspecto acho que vale a pena ressaltar que marca muito a primeira guerra mundial que tem a ver com questão do nível
de mortalidade é o fato de que a primeira guerra que você tem várias potências industriais lutando entre si e que gera portanto uma necessidade de mobilização da sociedade 5° absolutamente improcedentes ah acho que esse é um outro aspecto importante que vai culminar inclusive no intervencionismo estatal muito grande dentro da do plano econômico social militar e que vão caracterizar guerra também português foi no sentido de que a de que as pessoas no sentido da fabricação de armamento é esses absurdos em todos os sentidos no sentido de você tem a necessidade de uma guerra longa escala não
só de produção de armamentos produção de alimentos você tem a população masculina deslocando-se em longo prazo para o campo de batalha há uma necessidade de você produzir uma escala muito maior substituindo essa mão de obra então racionamento na intervenção do estado em vários aspectos da economia e que têm a ver não só com produção armamentista mas também com produção alimentícia essa linha tem uma explicação início dessa guerra falou na abertura que há o guardiola gil foi uma foi o fato da morte do rei do herdeiro do império gastou 1 aos 31 do que aconteceu em
sarajevo e isso foi um gatilho rende faço o compromisso de foto era motivo para uma guerra que houvesse tantas pessoas em tantos países o cnt primeiro complementar eu acho que uma das questões tecnológicas fundamentais fomos na estrada de ferro a estrada de ferro é possibilitava você deslocar dezenas e dezenas de milhares de pessoas por prontidão uma rapidez muito grande só chegando ali aí a coisa parava porque ele não conseguiu avançar mas eles conseguiram com uma imensa é rapidez trazer gente um ponto que dê certo ela explica o impasse porque quando você vê o tamanho do
exército é que estava enfrentando você rapidamente conseguir trazer um número equivalente mas depois disso as coisas ficavam difícil com relação à bombasticamente vamos dizer uma pergunta se essa guerra teria sido evitável se você pegar por exemplo análise marxista ela fala e é muito influente é que a guerra foi um conflito de potências capitalistas é que é o processo de desenvolvimento do capitalismo financeiro inevitavelmente levaria a uma guerra mundial e uma das previsões mais interessante foi a do ente querido escreveu uma guerra muito parecida com o que efetivamente aconteceu ele falou que seria uma guerra de
imensa mortalidade seria uma catástrofe e ninguém sobraria do jeito que entrou na guerra agora tem 2 duas coisas que eu queria mas eu não fiquei muito muito bom o complexo é essa questão tem muitos fatores uma foi o ocorrido armamentista que vigorou no começo a e que teve o seu lado mais visível na corrida naval ocorrida naval da construção de navios cada vez maiores por exemplo o brasil comprou navios em 910 mil 64 estavam totalmente desatualizados mas o comprou dois grandes encouraçados não estava sendo consertado o outro ficou é parado como estação fixa no porto
de salvador ela é quando foi comprada na bolívia vai ganhar uma corrida de amanhã e também a frança participando mas basicamente inglaterra alemanha e é esse aumento da força naval da alemanha deve ter possivelmente é incomodado muito a terra que é a dona do magnano também quer dizer é de certa maneira essa no final quando a guerra acontece nós sabemos falamos que a guerra foi uma guerra de trincheiras não foi uma guerra de grandes batalhas navais mas nós estamos falando do de antes né quer dizer isso deu a sensação de que mais cedo ou mais
tarde haveria um conflito tá bom isso é um ponto a eu não acredito que automaticamente deveria haver um conflito entre as grandes potências por disputa de mercado essa coisa por outro lado eu acho que o fator foi decisivo e isso o próprio max bebê que apoiou a guerra trabalhou pro fosse guerra depois ele vai fazer uma autocrítica quer dizer eu acho que o fator é que foi realmente fundamental foi o fato de que havia uma política militarista da alemanha uma política suicida porque é uma política de isolamento completo em relação à concessão das potências centrais
e que de certa maneira acho que é possível dizer que o fator fundamental que todo o lobby é é inevitável foi o militarismo alemã é que a gente informa ter sido aquele vento do sol mesmo equilíbrio foi só uma desculpa aqui é aquilo foi o estopim né porque foi o porquê s militarismo alemão é sr assim poucas palavras significa não só há o que se dizia que não era um exército que se vive um estado mas é um estado que serviu o exército casa que era há nitidamente muito mais belicista num a e há uma
política que cada vez mais se fundava a numa numa suposta é necessitado espaço da alemanha mas ignorando que a guerra tem que submeter a política e de certas coisas o exército não vai conseguir fazer se ele provocar o surgimento de provocar os estados unidos com submarinos e declarar como eles declararam à efe o ministro da marinha eo estádio não conta os resultados não contra os estados unidos e se nós não vamos deixar de nem chegar à europa e se chegares não contam que ele era uma política que levou à catástrofe quero que você está dizendo
que a responsabilidade pela pela pela guerra mundial é da alemanha exato quando achou o corpo é um tema extremamente polêmico e aí vocês me colocam aqui numa saia justa antes de falar sobre o porquê da guerra permita-me se possível é esticar um pouco a discussão para um tema que eu acho super importante que é o pão difícil é falar em causas objetivas para um contexto tão complexo como for aquele do verão europeu de 1914 é alguns problemas para os historiadores analisarem esse contexto histórico primeiro lugar uma abundância impressionante de fontes não seja historiador que trabalha
com as origens da primeira guerra mundial é obrigado a pensar por exemplo em fontes oficiais fontes diplomáticas há pelo menos analisar a interação entre seis sete estados diferentes isso a gente diz considerar outros que são importantes mas não tão cruciais e é fundamental lembrar também como quando a gente pensa em abundância de fontes documentais no contexto do entre guerras nos 20 anos 30 vários governos europeus publicam documentos secretos e confidenciais começando pelo governo alemão que publica várias edições na com documentos mais de 16 mil documentos confidenciais secretos pra provar exatamente o quê que a culpa
do conflito não estava com o governo que estava publicando aqueles documentos sob um projeto político por detrás coisa que a inglaterra fez pública as suas edições coisa que a frança também fez coisa que a áustria é respondendo pela antiga áustria hungria também fez então é um contexto extremamente complexo que há uma abundância de fontes ao mesmo tempo uma escassez de fontes em momentos cruciais e mencionava a questão do assassinato do arquiduque francisco ferdinando que aconteceu em 28 de junho de 14h recorde começa efetivamente um mês depois no dia 28 de julho de 14 áustria hungria
declara guerra sérvio né isso gera um contexto gina praticamente é aciona o contexto de alianças que vai levar a europa inter o conflito no dia 4 de agosto seja menos de uma semana depois a inglaterra declarando guerra à alemanha e todos já estavam em conflito é momentos antes né da declaração de guerra da áustria contra a sérvia houve um conto de altas autoridades francesas e russas na rússia o presidente francês à mão com careca participou o próprio design com o segundo participou e esse encontro é que é fundamental para a gente entender como que frança
e rússia responderam ao que seria a declaração de guerra aos 31 graus nós não temos praticamente nenhuma memorando de conversação demonstrando que foi discutido ali a não ser memórias de estadista alguns diários ou seja ao mesmo tempo em que há uma abundância há uma escassez enorme de fontes ea gente está falando como acho que é muito bom ressaltar diferentemente por exemplo de uma crise dos mísseis em que você tem essencialmente dois atores não é lutando digamos entre si a primeira guerra mundial você tem vários atores distintos estavam de áustria hungria falando de rússia frança grã
bretanha é alemanha itália o império austro-húngaro várias monarquias vulcânicas com dinâmicas políticas diferentes e com a transparência em termos de formação de política está muito distintos agora o militarismo alemão foi ou não responsável pela guerra na minha na minha opinião e assim é dentro de uma vertente hidrográfica não ou seja aaa a aa militarismo alemão expansionismo alemão eles aparecem já como uma razão da guerra no próprio tratado de versalhes o tratado de versalhes no seu artigo 231 estabelece que a alemanha teria sido a principal responsável pelo conflito aí o o dodô entreguerras a uma corrente
fotográfica que vai dizer que não era a marquinha do sistema internacional seja a falta de uma governança internacional que leva um problema de dilema de segurança entre os principais países europeus o nosso de uma hora de uma liga das nações uma coisa ou seja ou seja o fato de você se armar com fins defensivos é interpretado pelo lado contrário como o armamentismo confins ofensivos que gera essa corrida armamentista que por sua vez por um fato como assassinato do arquiduque pode gerar uma destruição generalizada até que no período pós segunda guerra mundial no início dos anos
60 um historiador alemão extremamente importante no modo free diz fischer para publicar um livro em 61 chamados objetivos da alemanha na primeira guerra mundial nesse livro debate fortamente contra a tese de que teria sido um sistema internacional anarquia do sistema internacional que acabaria tendo gerado conflito que a alemanha teria sim um projeto expansionista de dominação hegemônica da europa semelhante ao que o terceiro raio faria nos anos 30 até do fischer portanto vai ganhar uma hegemonia e ao longo dos anos 70 80 e atualmente alguns trabalhos que mostram um pouco algumas limitações dessa interpretação sobretudo por
meio de pesquisas em arquivos russos arquivos franceses arquivos britânicos e de que não é possível colocar toda primeiro lugar é vale a pena a gente entrar nessa discussão de uma culpabilização de um único estado nacional essa é a primeira pergunta e segundo se é possível fazer isso seria complicado colocar tudo em cima das costas da alemanha mas o que teria o que poderia ser é colocar a situação do mundo naquele momento que justificasse um pouco a gente já falou então tinha uma corrida armamentista é mas mas a corrida armamentista aumento da dadá da frota alemã
é isso era o suficiente não tem razões mais estruturais do ônibus uma briga por isso a questão que a gente diz a guerra mundial não foi exatamente um mundial na guerra jogar na europa é isso aqui é um é uma guerra que se deu no território em dois principalmente na bélgica na frança me corrijam por favor na rússia o funk e golias é mas o brasil voltou ocidental onde o mérito da medida mas a garra é mesmo a cidade europa que mostra a guerra são franceses belgas alemães serve os australianos sendo miguel rebelo de impacto
mundial mas cujo teatro de operações foi praticamente a europa né que por exemplo o caso da nova zelândia austrália e perdeu uma e uma maior quantidade de soldados proporcionalmente ao tamanho da nova zelândia mas tanto na primeira quanto na segunda guerra nova zelândia resolveu entrar porque era a forma que a nova garantia de aparecer no mundo a então esse é um motivo pra gente tem aí é é a única e na segunda guerra foi a forma de também criar um sentido nacionalidade a minoria uma hora e teve uma teve uma batalha na guerra na segunda
guerra mas não houve o impacto mundial houve batalhas navais por exemplo houve três batalhas uma foi lá outra foi aqui nas ilhas foco onde os navios inclusive encostaram nos abrolhos aqui no brasil ea outra foi na costa do chile são ajuda mas não houve praticamente uma guerra na volta a jogar no dia certo guerra na áfrica e na índia assim houve conflitos ela laterais mas realmente agora com relação à pergunta do que provocou se não foi só a corrida naval que colheria política militar e que podia tá colega plataforma de fundo dessa feita nessa disputa
o primeiro que uma das coisas que eu acho que é interessante fazem é quando você analisa o processo histórico ver como é que os contemporâneos virão depois se constrói tantas camadas se perde a idéia de que às vezes o contemporâneo etapa vai ser resgatadas com vida podem escrever nos 119 eu acho que ele estava e com tudo ali na ele foi inclusive o congresso adversário mas é evidente que os marxistas também não é raro a esse ponto ele sabia o que tinha havia evitar que havia um conflito de mercados que havia um conflito é o
nono caso vamos dizer oh oh oh sistema internacional ele tinha extrema dificuldade para aceitar o surgimento de um país tão poderoso quanto alemanha industrialmente tecnologicamente que a bolinha por exemplo deles era mais moderno em certo sentido que mais bem preparada a ea alemanha que chegou até a colônia san que ela chegou a ficar com a tanzânia o togo camarões na mídia mas era o que tinha sobrado não é então esses são fatores mais estruturais nós não estamos falando aqui se não houve fatores estruturais que tende a levar a uma guerra nós estamos falando porque há
a guerra qual foi o fator que transformou essa essa situação tensa é uma guerra e efetiva eu acho ainda que é tal dado foi a política é alemã mas se eu acho que os fatores mais funcionais são esses que dizer primeiro a disputa de mercados segundo a disputa colonial terceiro o surgimento de uma potência que não tinha como a gente tinha que encontrar um espaço mas para isso se transformar numa guerra é outra coisa o encaminhamento bélico dessa situação é outra coisa então a guerra acabou sendo digamos entre a alemanha eo império austro-húngaro versos se
não falou em versos a loja de outorgar bretanha frança rússia principalmente acho que é itália não é isso é o dólar está disposto a mente e os estados unidos que entraram é o joão é mencionou mas não contou efetivamente como é que os estados unidos entre uma guerra que vale a pena a gente a gente contar embora seja mais lá propor o fim através da nossa chapa depois que a bélgica ea bela austro-húngaro então é alemanha em pernas de um grupo para o turco tom eu quero eu espero tomada está praticamente forçado a boy e
que o que eram quais eram coisas eram assim tão você decide se o império otomano foi forçado forçado como e o que ela interpretou tomando em 1914 por que por que se forma essa coalizão de um lado ea ea outra colisão do outro e se une erro uma política de alianças que foi sendo fechada que também não era necessariamente atual que se esperava não sei é até pouco tempo a inglaterra tinha o principal inimigo a frança e isso não é inclusive na corrida naval a frança chegou a fazer uma uma teoria de uma estratégia naval
que era uma teoria chamada jenny e cole que era como eu posso derrotar sendo pequeno uma marinha enorme eu posso derrotar com novos muito pequenos que vão atacar costa e uma população civil então toda a frança está voltada para enfrentar a inglaterra pois é de repente a inglaterra frança fazem uma aliança ea a a inglaterra também não tinha tradição em se aliar com a rússia um será mais próximo de certa maneira das potências centrais queiram um autoritário e exato tinha avisado que tinha locais e até o nome é parecido então essas coisas foram decisões políticas
o problema é saber o que desequilibrou e também o fato de que você falou que dizer alemanha declarou guerra à subida e tentou ganhar mas ninguém decretou guerra declarou guerra contra a inglaterra inglaterra declarou guerra contra esses países ela entrou voluntariamente é a empatar pretender ficar neutro até um certo momento pretendeu inicialmente o flamengo até o início porque o jornal detalhou no último cara é o político em inglaterra tinha com a bélgica era muito forte nisso mas aquela não caia na real jica é uma exigência à qual o montante é tetra vamos dizer tá mas
a inglaterra também não tinha tradição isso tem que ficar bem claro de mandar tropas para a a auropa que ela não era essa política da europa preferia ficar de fora dos conflitos europeus continentais como sempre está aí mas dessa vez o que leva inclusive hoje em dia tem um debate sincero a inglaterra devia ter entrado nessa guerra era meio da alemanha dodô imediatamente o vitória e coroar o molho é o do planeta quadro abaixo do planeta mas o que desencadeou a entrada dada da inglaterra na guerra foi à bélgica grã bretanha concorda que maneco órgão
ainda essencial a uel de que a bélgica representa do ponto de vista da segurança nacional britânica algo muito importante ou seja o domínio sobretudo no norte da bélgica facilitaria uma incursão nas ilhas britânicas ea inglaterra historicamente é considera que aquela região não pode estar na mão de grandes potências européias seja da frança já na alemanha uma vez que a alemanha invadir a bélgica para invadir a frança isso é considerado um risco à segurança nacional britânica entretanto não é apenas um medo da alemanha venceu a guerra e portanto tornar seu mônica na europa uma não participação
da inglaterra uma possível vitória da frança e da rússia também traria problemas geopolíticos muito sérios à grã bretanha eu acho que isso é um aspecto importante a ressaltar é quando a gente olha as duas alianças que a mônica que colocou brevemente nas chamadas tríplice entente e tríplice aliança encontrou somente um ser consideradas de impérios centrais e aliados é interessante perceber olhando pra quem tente frança grã-bretanha e rússia havia enormes rivalidades coloniais sobretudo entre esses países frança e grã bretanha são impérios coloniais enormes e que possuíam diversos problemas na áfrica na ásia inclusive por exemplo no
sul do egito no final do século 19 alemanha e frança quase chegou às vias de fato por causa do controle da região rússia e grã bretanha também tinham sérios problemas a grã bretanha tinha por exemplo o temor de um spam sionismo russo na manchúria e que pudesse se estender para o resto da china a grã bretanha tinha sérios receios do tamanho da rússia do exército russo com relação à índia que é um ponto estratégico para londres então o interessante perceber como essa aliança que hoje olhando para trás parece natural ela possui as sérias contradições e
sérios problemas internos na e por isso que essa explicação imperialista colonial hoje não é vista mais comum sendo o grande motor daquele conflito porque se fosse uma questão de disputa por colônias porque os dois grandes impérios coloniais não estavam em lados opostos que seria grã bretanha e frança ou rússia de um lado ou seja a guerra começou basicamente por causa de um império inter tradicional áustria hungria que não tinha essencialmente possessões coloniais interesses coloniais estão respondendo um pouco a sua pergunta o que me parece em termos de longo prazo sobre causas da guerra sendo tentado
ser muito sintético é que é um sistema é de estados no século 19 que vários operadores chamam de concerto europeu né ou seja há um problema pontual os estados se reúnem para decidir esse problema pontual tentando manter o status quo ou e não trazendo problemas para nenhum dos estados envolventes a partir da unificação da alemanha a gente começa a perceber nesse sentido não querendo dizer que a unificação da alemanha não tem tido impacto porque teve a gente começa a perceber um processo de polarização que geram essas duas tríplices e essa polarização vai impedir com que
esse concerto europeu funcione novamente quando os problemas acontecem ele vai acabar sendo resolvido mais no sentido da polarização do que todos sentados numa mesa lá e respeitando está minimamente o status quo e os interesses estratégicos de cada um então pretendo resume então o ponto central é a questão fundamental que me parece é a desintegração do império turco otomano e o quanto a desintegração do império turco otomano criava um vácuo de poder muito sério oriente médio na península balcânica e afetava interesses estratégicos tanto da áustria-hungria da rússia que por sua vez tinham as suas próprias alianças
ou seja a desintegração do império turco otomano e dependendo de uma coisa evoluísse mas se territórios no império público ficassem nas mãos de satélites da rússia isso traria sérios problemas para áustria hungria e vice versa também é verdadeiro não me parece uma coisa que a gente tem que olhar um pouco mais para os próprios atores que iniciaram um conflito do que procurar grandes causas inclusive fora do teatro europeu acho que a gente devia dar uma olhadinha no que era o império otomano nosso mapa onde estão internados no rio aqui perto anotando o terceiro mapa que
nós temos aqui a gente podia mostrar ele no vídeo é que estou ali atrás a gente pode colocar na tela já está na tela o império otomano ele ocupa ali uma área enorme mesmo atual porque a o iraque que o oriente próximo então os países tende para a europa ou seja os balcãs parte dos balcãs pertencia o império otomano e também líbia na áfrica que é um aspecto também é importante agora o que você falou em desintegração do império otomano isso precede o a guerra sempre precede precede a a desintegração ela começa na verdade ela
é o império otomano era chamado de um grande doente é o doente europeu do século 19 a desintegração ela por exemplo o contexto de meados do século 19 a guerra da criméia que envolve rússia de um lado frança e grã bretanha do outro estão está relacionado à império otomano não dá pra gente se estender muito nisso revoltas de grupos cristãos nos bálcãs que acontece nos anos 70 gera autonomização da sérvia gera autonomização da bulgária datas meias turcos ou seja há o processo de desintegração começa a metade para o final do século 19 começa exatamente na
região dos balcãs e quando a gente fala em primeira guerra é muito importante alguns autores colocam primeira guerra ou apenas a continuação das guerras balcânicas porque em 1911 a itália ataca a líbia que pertenciam império turco otomano e vai acabar ficando com a líbia para si e esse processo da invasão italiana na líbia em 1911 inicia um processo de revolta das monarquias balcânicas contra o império para dominar o resto das regiões do império otomano que ainda estavam nas mãos de constante e voltou aqui aquela ali onde começou a guerra é que foi uma região contestada
porque morava ali porque queria aquele pedaço achava bem aquele pedaço importante para ter controle do que percebamos o impacto por exemplo o caso da sérvia na sérvia falava na necessidade de criar uma grande sérvia de juntar os servos da península balcânica 11 mil os eslavos que estavam no sul da áustria hungria formando como você bem colocou alguns lado caso e alguns lábia fosse formada ou que o impacto que isso teria dentro do império do austro húngaro quer um império formado por várias etnias e já se auto determinação era garantida os lados do sul o outro
cria isso poderia gerar poloneses também fazendo a mesma coisa no império austro-húngaro tchecos fazendo a mesma coisa eslovacos fazendo a mesma coisa e italianos que a vitaliano também no império austro húngaro ainda então o problema da série a para o mundial uma questão de segurança nacional da continuidade do próprio império de viena e não é uma coisa pequena portanto como ficou provado eu queria pires e se vocês fazem o intervalo eo rápido a gente volta daqui a pouquinho tem mais questões poderá se tratar aqui toda aqui a pouco a gente volta com essa estúdio universo
especial esse início do programa história aqui nós vivemos pedreira
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