Olá! Sejam bem-vindos ao IBGE Explica. Hoje falaremos sobre um popstar!
O PIB - Produto Interno Bruto! Todo mundo já ouviu falar do PIB e rola o maior frisson quando ele aparece. Muitos o consideram como o principal termômetro de uma economia.
Mas por que tanta histeria? Para começar nossa conversa, vamos definir o que é o PIB. Ele é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, geralmente em um ano.
Todos os países do mundo calculam o seu PIB, nas suas respectivas moedas. O PIB do Brasil em 2015, por exemplo, foi de R$ 5,9 trilhões em valores correntes. Para você entender melhor, vamos imaginar um país chamado Pãolândia que não possui relações com o exterior e produz apenas trigo, farinha de trigo e pão.
Nele foram produzidos o equivalente a R$100 de trigo. Todos os R$100 de trigo foram usados para produzir R$200,00 de farinha de trigo, que, por sua vez, foram todos usados para produzir o equivalente a R$ 300,00 de pão. O PIB de Pãolandia é, portanto, de R$ 300,00!
Talvez você esteja se perguntando: Mas e os valores relativos ao trigo e à farinha? Como vimos na definição do PIB, o que entra no cálculo são os bens e serviços finais. O termo finais é para não cairmos no erro de dupla contagem.
Afinal de contas o vendedor do produto final - o pão - pagou pela farinha que comprou. Sua renda não é de R$ 300,00, mas sim de R$100,00. É isso o que ele vai guardar em seu cofrinho.
Analisemos de outra forma: Vamos supor que um cliente compre todo o pão do padeiro por 300 reais. Desses 300, o padeiro gastou 200 na compra da farinha de trigo. O produtor de farinha, por sua vez, pagou 100 reais ao produtor de trigo.
Se supormos que para a produção do trigo não há insumos, os 100 reais se tornam a renda do próprio produtor. Somando a renda dos 3 elos, temos 100 + 100 + 100 que é igual aos 300! O mesmo valor equivalente ao da venda total do pão!
Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos ao preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. No exemplo anterior, caso houvesse um governo que cobrasse um imposto de R$10 sobre a venda do pão naquele período, o PIB seria então de R$300+ R$10 = R$310.
Bom, tendo tudo isso em vista, podemos dizer que o PIB é o total de riqueza existente no país, certo? ERRADO! Não podemos.
Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional. Mas, na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Então se, por exemplo, um mago muuuito poderoso usa um feitiço que congela todo um país por um ano, o PIB desse país, nesse ano, será nulo!
Para o cálculo do PIB são utilizadas diversos dados, alguns produzidas pelo IBGE e outros de fontes externas. É como se cada pesquisa ou fonte de informação utilizada fosse uma peça de um quebra-cabeça, que, quando encaixadas, formam o PIB. Senhoras e Senhores, com vocês.
. . o PIB!
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Não é à toa que ele é considerado um popstar. Sua apresentação leva a platéia de economistas, políticos, empresários, entre outros, à loucura! !
! A partir de sua performance, podemos fazer um show de análises, como: Traçar a evolução do PIB no tempo – comparando seu desempenho ano a ano. Fazer comparações internacionais do tamanho das economias dos diversos países.
Analisar o PIB per capita (divisão do PIB pelo número de habitantes). Esse resultado mede quanto do PIB 'caberia' a cada indivíduo de um país se todos recebessem partes iguais. Realmente, o PIB dá o que falar.
Contudo, ele é apenas um indicador, uma espécie de indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um país, mas não expressa importantes fatores como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde. Um país pode ter um PIB relativamente baixo, como no caso da Islândia, mas ter um altíssimo padrão de vida; ou, como no caso da Índia, pode ter um PIB alto e um padrão de vida relativamente baixo.
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