Na maioria das vezes, a mente psicológica e as suas opiniões não contribuem com nada de verdadeiramente valioso para a vida. É você quem a transforma em algo importante ao acreditar em suas trivialidades. Largue tudo isso.
Se você apenas observar os pensamentos passarem, sejam lá quais forem, e não os alimentar com a sua atenção, que poder eles têm? Nenhum. Os pensamentos são só pensamentos, nada mais.
A mente não é sua inimiga, ela é apenas um jogo da sua própria energia. Não dê muita atenção a isso. Abandone as crenças nas falas da mente.
Cada sensação, cada estado de ânimo, cada jogo mental é apenas uma onda na superfície do oceano. Quanto tempo levará para que você compreenda essa verdade? Como você pode dizer que está em paz se ainda está identificado com a mente?
Você acredita em seus pensamentos, portanto, você fica facilmente confuso, e assim, a paz fica escondida. Por detrás da tela da mente está o reino da consciência imutável – silenciosa, vasta, perfeita. Apenas a superfície das coisas se movem.
Mas você é aquilo que vê, o imóvel, o indivisível, o imutável. Recorde-se disso profundamente. Pensamentos vêm e vão.
Sentimentos também. O que permanece? A Consciência permanece.
. . sempre e sempre.
. . É a Consciência que ilumina cada pensamento que acontece.
Sem a Consciência iluminando cada um, os pensamentos não tem uma vida própria. . .
É a luz da Consciência que dá vida a cada um deles. A Consciência apenas observa. A Consciência é a Luz.
Ela ilumina, mas não é tocada por aquilo que é iluminado por ela. . .
A Consciência é a serenidade, é a calma, em profundo êxtase em Si mesma. . .
A quietude da Consciência é o seu estado natural. Encontre essa quietude em você. E permaneça nela por alguns minutos.
Há um espaço de profundo silêncio dentro de você. Reconheça este silêncio imutável que é o substrato de tudo o que aparece na mente e dê-lhe toda a sua atenção. Minha sugestão é; Comece agora!
Em primeiro lugar, sinta o seu próprio Ser. Apenas seja o Ser. Seja a Consciência pura.
Aqui e agora, Apenas Seja! Mooji. O sentido de passado, futuro e sonhos, aspirações, personalidade, relações; tudo isto são apenas sentimentos e sensações que surgem no espaço do Ser.
O Ser, em si mesmo, não está apegado a eles. Olhe e veja. Pensamentos vêm e vão.
Não se identifique com algo em particular. Simplesmente pare de se identificar com o passado, futuro, presente ou com qualquer autoimagem. Permaneça aberto para não ser nada.
Então, internamente, você é simplesmente como o espaço. Este não é um espaço inerte, mas um espaço cheio de vitalidade. Mas não se defina como vivo.
Não se defina de forma alguma. Não passe mais tempo com a sua mente agora. Se quiser, mais tarde.
Você terá bastante tempo para isso. Mas aqui, apenas seja você mesmo. Esqueça-se de tudo.
O Ser simplesmente é. Sem forma e sem construção. No pulsar do Ser, existe apenas o sentido de ser.
Não existem formas, não existem opiniões, não existem crenças. E, no entanto, há uma maravilhosa sensação de plenitude. Você é essa plenitude.
Você é esse silêncio. Você não tem história, nome ou forma. Você é simplesmente este momento.
Você não é as suas ideias e nem os seus pensamentos. Você é aquilo que é anterior a tudo. Você é para além de tudo o que existe.
E tudo o que existe não é mais do que simplesmente o Ser. Quaisquer que sejam as experiências que surjam, permita que elas se expressem. Você é o espaço no qual os pensamentos aparecem, brincam e se dissolvem como nuvens à deriva em um céu infinito.
Qualquer quantidade de sensações ou pensamentos podem surgir na vastidão do espaço do Ser. Mas eles não causam qualquer perturbação. Reconheça que você pode perceber isso.
O que poderia significar ser perturbado? Quem seria perturbado? “Quem” e “o que” são apenas sensações que emergem neste campo aberto.
Quem é você aqui? A todo o momento, para onde quer que a atenção vá, traga-a de volta para o Ser-Consciência. E permaneça em uma autoatenção natural.
Seja um com o grande silêncio de onde tudo nasce. Seja consciente desse silencio e desse espaço. Você não sabe se você está dentro ou fora.
Não existem bordas, não existem fronteiras para o seu Ser. Experimente isso. .
. Apenas seja. Descanse em sua satisfação natural.
Veja que não há necessidade de saber o que virá a seguir ou qual será o próximo passo. Não há necessidade de um próximo passo para o sentido de ser. O Ser está descansando, e está feliz, em si mesmo.
Você não está sendo convidado a desenvolver um novo estado. Apenas dê atenção ao que você já é, sem esforço. Dê total atenção a você mesmo, ao teu sentido de ser.
E permaneça em seu belo descanso. Você já é a paz que você está buscando. Fique em silêncio e saiba disso.
Existe um silêncio em você. Ele está presente. Ele é constante e indestrutível.
Reconheça este silêncio natural em seu próprio Ser. Encontre aquela quietude interna que simplesmente É. Ela está aqui.
Ela não está se escondendo. Ela não está com pressa. Encontre e seja um com Aquilo que é imperecível.
Há um silêncio em você, uma paz, um espaço que a mente não pode invadir. A altitude aqui é demasiado elevada. A mente não pode respirar a esta altitude.
A mente terrena pode molestá-lo apenas quando você desce para uma altitude mais baixa, na região da pessoalidade. Você deve viver no estado acima da mente, no estado de “presença”. Saiba que você tem uma vantagem, pois você já é o Ser.
Não permita que a mente crie a sensação de separação em você. Você é Um. Renda-se.
E somente o Um brilhará neste espaço, eternamente. Apenas permaneça neste profundo silêncio – sem fim e sem começo. A natureza do Ser é alegria e paz.
Mas quando o Ser se esquece de si mesmo, ele busca alegria e paz fora de si. Ele tenta obter isso dos relacionamentos, das atividades, dos pensamentos. Mas esse tipo de alegria não pode durar.
Então, primeiro, encontre a si mesmo. Chegue ao completo reconhecimento, à clareza irrefutável de quem você é, e então, você poderá desfrutar. Então, o amor estará fluindo a partir de você.
Meu Mestre disse certa vez: “O que surge da paz é paz, o que surge da confusão é confusão. Seja paz, dê isso ao universo, isso é tudo o que você precisa fazer. Esteja em paz e essa paz se espalhará”.
A paz está sempre presente. . .
Antes de ser descoberta a paz, onde ela estava? A paz é inerente e natural ao Ser. A paz é anterior a mente.
A paz vem à mente, não vem da mente. A paz vem da Fonte. Você é a Fonte.
Você é a paz do silêncio. Você é o silêncio da paz. Você é a luz da Consciência que faz com que todas as coisas possam ser vistas.
Você é o amor observador desprovido de uma identidade objetiva. Você é a sabedoria e o amor que brilha a partir da fonte da existência. Você é o eterno Ser-Consciência.
Desfrute! Apenas seja.