Olá, amigos do SER. Eu anunciei na aula do Gênesis uma boa nova, uma boa notícia. E agora eu tenho imensa alegria de dar esta boa notícia. Assista a este vídeo, esta animação. Um abraço! O SER é uma instituição espírita que conta com o apoio de diversos trabalhadores dedicado a divulgação do evangelho de Jesus. Temos amigos também em outros segmentos religiosos com os quais aprendemos muito sobre o verdadeiro espírito do Cristianismo, expresso igualmente no postulado da doutrina espírita. Se você quiser saber mais sobre o SER acesse: www.portalser.org [música] Hoje é dia de boa nova no SER
e precisamos que assista até o fim, ou melhor, do Gênesis ao Apocalipse. Vamos falar sobre pertencimento e sustentabilidade. Pertencimento é sentir-se participante ativo de algo que é feito ou de um lugar onde se vive. É assim que gostaríamos que todos se sentisse em relação ao SER. O termo sustentabilidade provem do latim "sustentare", sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar. Mas para falar de pertencimento e sustentabilidade no SER temos que conhecer como tudo começou. Um grupo de pessoas se reúnem em torno do desejo de divulgar o evangelho e o espiritismo. Queriam produzir DVD's, CD's, livros, filmes e
tudo quanto fosse possível a partir do conhecimento espírita. Eles espalharam a notícia e outros espíritos encarnados e desencarnados se uniram a este projeto. A Gênesis do SER. No primeiro dia, fez-se o PodSER e vimos que era bom. No segundo dia, os Sete minutos com Emmanuel e vimos que também era bom. No terceiro dia, a série Boa Nova e muitas outras palestras. E adivinha? Era bom também. No quarto dia, surgiram os seminários litero-musicais e vimos que era bom demais sô. No quinto dia foi uma avalanche: Pérolas do Evangelho, estudo do Levítico, estudo do Gênesis, evangelização de
bebês, produção de livros, CD's e aí, como bons mineiros, nós começamos a desconfiar de que o trem era bom mesmo. Vamos dar uma pausa na criação, porque o que precisa ser criado no sexto dia é algo muito especial. Vamos fazer um check list: 27 Podcasts - o PodSer; 65 Sete Minutos com Emmanuel; 3 Seminários Litero-musicais e preparando mais um; 24 Estudos do Levítico; dezenas de palestras pelo Brasil e exterior; curso de evangelização de bebês; tradução para o inglês, esperanto, espanhol e italiano do Sete Minutos com Emmanuel e de diversas palestras e seminários; três livros impressos
e mais três em andamento; 10 DVD's da série Boa Nova; 9 CD's do Sete Minutos com Emmanuel; um site dedicado a obra Paulo e Estevão; um site dedicado ao SER; uma loja virtual e diversos projetos em andamento. Todo o material produzido tem sido financiado até hoje pelos CD´s, DVD´s e livros que comercializamos e pelas contribuições de amigos e voluntários do SER. Mas a tecnologia avança e nos proporciona novas possibilidades de ajudar, de crescer, de trabalhar, de nos relacionar. O que há de novo? Qual a Boa Nova? A maneira como acessamos as notícias, assistimos a nossos
programas favoritos e filmes mudou. Nosso jeito de comunicar também mudou, nosso tempo não é mais o mesmo. Hoje queremos ter acesso via internet ao nosso trabalho, as músicas que gostamos de ouvir, aos filmes que queremos ver, aos livros que desejamos ler e queremos fazer isto de onde estivermos. Mas o que há de novo? O SER já fornece a maior parte do que produz gratuitamente na internet. Todos podem acessar, sem nenhum custo, todo este conteúdo. Mas faltava algo. Faltava encontrar uma forma de disponibilizar na íntegra, via internet, o material que lançamos em DVD´s, destinados a sustentabilidade
do SER. Precisávamos facilitar para que mais pessoas pudessem ter acesso ao material e ajudar o SER. Acontece que as mídias físicas, CD´s e DVD´s, não tem atendido as necessidades da maior parte daqueles que querem ter acesso ao conteúdo. A boa nova enfim. Então, a partir de hoje, o sexto dia, convidamos o homem a assumir o seu papel na criação. Evangelho e Espiritismo, o canal de assinantes do SER. Convidamos vocês a participarem do canal de assinantes do SER, ter acesso a todo o material atualmente comercializado e também aos novos conteúdos que serão criados. Antes de prosseguir,
é importante saber que o conteúdo gratuito continuará gratuito. Nosso desejo não é limitar o acesso, é aumentá-lo,, mas sem recursos não há como levar os projetos adiante. Quais as vantagens do canal? Maior acessibilidade, pessoas em todo mundo e até de outros planetas, que tenham acesso a internet via computador, celular, tablet ou televisão, podem assinar e contribuir com o SER. Possibilidade de legenda para diversos idiomas, lançamento mais rápido de novos conteúdos, maior interatividade com os assinantes, você comenta, você pergunta, você interage com os outros assinantes e com o SER. Melhor qualidade dos vídeos, todo o conteúdo
em alta definição. Novas séries disponibilizadas especialmente no canal de assinantes e mobilidade, você assiste onde, quando e quantas vezes quiser. Como participar? Se inscreva no canal de assinantes do SER e nos ajudem a levar os projetos adiante. Aos que não puderem ou desejarem auxiliar de outra forma pedimos que nos ajudem a divulgar o conteúdo gratuito, que preparamos com todo carinho. E o sétimo dia? Ah! Ainda não dá para descansar. Evangelho e Espiritismo, o canal de assinantes do SER, produzindo pertencimento e sustentabilidade. Queria só aproveitar pra agradecer, a todos que estão acompanhando pela internet, agradecer a
todos dos países que nos receberam e dizer que agora nós já estamos em casa, felizes de voltar pro Meimei, pro SER, que é o nosso nosso lar, né? É a nossa casa. E dando continuidade ao estudo do Gênesis. No episódio anterior, né, na aula anterior a gente dedicou pra responder algumas perguntas. E a gente percebeu, pelas perguntas, que alguns temas estão apresentando, assim, uma certa dificuldade. E eu acredito que precisa ser ajustada, algumas coisa de didática mesmo, então a gente vai optar por ir seguindo os versículos, um pouco na ordem e ir falando, porque vai
facilitar um pouco o entendimento das coisas. Quer dizer...a gente acredita nisso. Foi bom dar a visão geral e tudo. Mas, agora é o momento de já ir mais pro específico, facilitar. Outra coisa que a gente gostaria de dizer, né, que muitas pessoas têm perguntado, isso tem acompanhado, é… O nosso estudo, ele tem duas características. Primeiro ele é à luz da doutrina espírita. Isso é muito importante ser dito. Porque nós temos a plena convicção de que o espiritismo é um sol e ele projeta uma luz imensa sobre estes textos bíblicos. E nós temos um profundo carinho,
uma profunda vontade de estudar estes textos à luz da Doutrina Espírita. para isso, nós estamos sempre, sempre, sempre - quem acompanhou o Levítico e quem acompanha o Gênesis pode testemunhar que nós estamos sempre trazendo textos, do codificador Allan Kardec, A gente está sempre trazendo os textos, porque nós acreditamos que estes textos são o alicerce. Sem eles a gente perde o rumo. Eles são bússola, são alicerce. Então, este estudo não é baseado em opiniões pessoais. É um estudo onde a gente busca conjugar os textos com a obra do codificador Allan Kardec, com a obra de Chico
Xavier e com outros textos que trazem luzes, que trazem esclarecimentos. Então, a gente só está dizendo isso porque muitas pessoas fizeram perguntas dizendo, ah, você disse isso, você disse isso, e muitas vezes eram textos que eu li, não é? Não é o Haroldo que dissi isso e o Haroldo que está dizendo isso. Nós estamos lendo textos e fazendo reflexões sobre textos que estão sendo lidos. Isso é importantíssimo ficar bem claro, não é? E, aproveitando, algo que a gente considera que é muito importante que é unir as três revelações. Quer dizer, há um investimento, houve um
investimento espiritual muito grande na primeira revelação. Quantos missionários reencarnaram para que os livros do Velho Testamento – que são sessenta e seis – pudessem chegar até nós. nós não podemos menosprezar um profeta Elias – que é o João Batista – não podemos menosprezar um Isaías, não podemos menosprezar um Jeremias, um Moseis um profeta Nathan. São Espíritos que reencarnaram com uma missão de trabalhar a espiritualidade, dentro de um contexto, dentro de uma época – é claro que eles não podiam dizer tudo, claro que nem eles mesmo tinham acesso a certas questões espirituais em função da encarnação
que dá um tamponamento no Espírito - mas são missionários, precisam ser respeitados e a gente precisa resgatar essas tradições. No meio disto, a revelação do evangelho que é o nosso guia e modelo, nosso Mestre incomparável, insubstituível, que é Jesus, é o nosso governador espiritual. Em torno dessa figura máxima do Cristo, há centenas de missionários que o acompanharam, né? Que deram um suporte, como Maria, José, os Apóstolos, tantos outros anônimos. E, nós temos um profundo carinho e um profundo respeito pela tradição cristã, porque nós, somos cristãos. Os espíritas são cristãos. E, também, nós não podemos menosprezar
os missionários da terceira revelação: Allan Kardec, os precursores e, depois, os missionários que encarnaram no Brasil com a função de dar um crescimento e um florescimento no Espiritismo. Então, este estudo do Gênesis é um estudo que está baseado nas três revelações e que busca resgatar textos, resgatar tradições espirituais vinculadas às três revelações. Então, não é um estudo de opinião pessoal. Eu não estou aqui para expor opinião pessoal. Em alguns momentos a gente interpreta alguns textos, mas também abre para quem quiser participar e interpretar, participar e construir conosco, porque entendemos que estes textos são maiores que
nós, não é? São maiores do que nós. Então, só deixando isso bem claro, e a gente começa aqui pelo Gênesis, iniciozinho, primeiro capítulo do Gênesis, primeiro versículo do primeiro capítulo, que é um texto muito importante – eu gostaria de voltar nele. Estamos aqui usando a Bíblia de Jerusalém – e esse texto ele diz assim, pra ficar fácil: “No princípio, Deus criou o Céu e a Terra. Ora, a Terra estava vazia e sem forma, informe. As trevas cobriam o abismo e um sopro de Deus agitava a superfície das águas”. Este é o versículo. O que que
chama a atenção aqui? Diz que Deus criou o Céu e a Terra e no final do versículo faz referência à água, mas não fala quando ela foi criada. Interessante, né? As águas estão no final, dando a entender que as águas já existiam antes do Céu e da Terra. E, nós vamos ver que, de fato, é isto. O que que a gente gostaria de chamar a atenção, aqui? A narrativa hebraica é diferente da narrativa de nós ocidentais ou do mundo atual. Eles narravam em círculo. Em círculo ou, na maneira como o Sr. Honório Abreu gostava de
dizer, em espiral. O que significa isto? Eles falam algo, depois eles repetem e acrescentam algo. Repete, de novo, e acrescenta mais um detalhe. Repete, e acrescenta mais um detalhe. quando o versículo abre e diz: “No princípio, Deus criou os Céus e a Terra”, “Céus e Terra” significa, em hebraico, “tudo”. Vamos lá, primeiro na língua hebraica. O hebraico expressa “tudo”, quando ele quer dizer “tudo”, ele não usa a palavra “tudo”. Ele usa opostos Opostos. Então, ele fala assim: “fogo e água”, “todos os elementos”; “dor e alegria”, “pranto e alegria”, “todas as emoções”; “Céus e Terra”, “tudo”.
Então, a primeira afirmação é a afirmação geral: Deus criou tudo. E, daí começa a fazer afirmações repetindo em círculos. Vamos ver como é que isto funciona. No versículo seis está escrito assim: “Deus disse” - que é aquilo que a gente já comentou aqui. Da palavra, do dizer -“Deus disse: haja um firmamento [firmamento é céu; haja um céu] no meio das águas e que ele [o céu] separe as águas das águas. E, assim se fez. Deus fez o firmamento que separou as águas que estão sob o firmamento das águas que estão acima do firmamento. E, Deus
chamou o firmamento Céu. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia”. Então, a gente vê que, no segundo dia, está se desenvolvendo a declaração do que foi feito no primeiro dia. No primeiro versículo diz “no princípio criou Deus os Céus e a Terra” e, aqui no versículo seis, que é o segundo dia, está explicando como que o Céu foi criado. Então, olha que interessante isso. É como se fizesse uma afirmação, e depois voltasse e acrescentasse um dado. Ah, Deus criou o Céu! Mas, como Ele criou o Céu? O Céu foi criado de quê maneira? Foi
criado da seguinte maneira: foi colocado no meio das águas. Que água é essa? Que água é essa ? Aqui a gente tem que pensar simples, simples: imagine um camponês/ agricultor/ Pastor ele olha para um mar e para um lago e vê água; olha para cima e está chovendo. Que conclusão ele tira? Existe água em cima e existe água embaixo. Porque eles não compreendiam o processo de evaporação de água, que sobe, vira nuvem e depois desce. O ciclo da água isso aí somos nós que compreendemos depois da ciência moderna. Essa pessoas não compreendiam isso Então, eles
estão narrando fenômenos existe uma água em cima e existe uma água embaixo. Mas, existem também desdobramento espirituais O que é essa água? O que era essa água? No livro “Boa Nova”, há um capítulo - nós não gravamos ainda na série Boa Nova - que é o diálogo de Jesus com João Evangelista. João Evangelista estava com uma dúvida sobre comunhão com Deus. A dúvida dele era a seguinte: como que eu entro em comunhão com Deus, como que eu estabeleço uma relação com Deus? O que eu tenho que fazer? Eu tenho que… e a dúvida dele era
curiosa, porque ele tinha um amigo, o João Evangelista, que era ligado aos essênios. E os essênios eram bem místicos, era aquela turma que pregava assim: tem que se afastar do mundo , aquela coisa de convento, né? tem que afastar do mundo, Para você se encontrar com Deus tem que afastar do mundo, ficar isolado. João estava confuso, porque isto não se harmonizava com Jesus, porque Jesus adorava o povo e, principalmente, povo que sofre. Onde tinha gente sofrendo, Jesus estava por lá. Onde tinha gente com dificuldades, era o que ele mais gostava. Gente com defeito, então, ele
amava: Publicanos, Pecadores, Prostitutas. E ele ficava confuso com isso. Ele procura Jesus - está lá no Boa Nova - mas está uma coisa interessante porque… Jesus fala com ele sobre comunhão com Deus, união com Deus, tudo e, em um determinado momento, Jesus explica o que é a água. Isto é uma pérola que está no livro “Boa Nova”, psicografado pelo Chico, ditado pelo Espírito Humberto de Campos. Jesus diz assim: a água é o maior símbolo da essência de Deus, porque ela está tanto no Céu, quanto na Terra. Olha que interessante. Vamos pensar. Na verdade, a água
está em tudo. Quanto por cento do nosso corpo é água? Quanto por cento da Terra é água? A água está em cima, nas nuvens, e desce como chuva; e, embaixo. Está, inclusive debaixo da terra. Ela está na superfície e ela está no subsolo. A água está em todo o lugar. Então, a água, no Velho Testamento – vamos imaginar, aqui, Deserto, Sede, Sol, Calor, Camelo, Areia (você já começa a ter vontade de beber água. Vou até beber aqui. Ai, meu Deus, coisa boa...) – a água é o símbolo de Deus no Velho Testamento. A água simboliza
Deus. E os povos da Mesopotâmia, os povos do Egito, a mística, a espiritualidade desses povos, encaravam a água como símbolo, como o elemento – eram quatro elementos, Fogo, Ar, Água e terra (e nós vamos ver que estes quatro elementos estão aqui no capítulo um de Gênesis. Eles aparecem aqui. Daqui a pouco a gente vai falar sobre isso) – mas a água é o elemento que simboliza o sentimento. Sentimento é água. Nos símbolos antigos, amor é água, emoção é água. Não precisa nem ser nenhum gênio para chegar a esta conclusão: quando você está emocionado, você chora.
O próprio corpo já mostra pra gente a relação entre este líquido – a água – e as emoções. Então, a água é o símbolo do amor, é o símbolo do sentimento e é o símbolo de Deus, porque Ele é onipresente. Então, o que que Kardec faz? E é aqui que a gente… aqui que é o nosso esforço. O esforço do estudo de Gênesis é ler o óbvio. Porque todo mundo já leu Kardec, já leu as obras básicas e já leu a revista espírita. Já teve um contatozinho. Pode não ter lido tudo, mas sabe o que
que é. Sabe o que que tem. O nosso desafio, aqui, é ler estes textos, de novo, com novos olhos. Com novos olhos. Então no próximo estudo de Gênesis, nós vamos falar só de fluído cósmico. Por quê? Porque Kardec dedicou centenas de páginas ao fluido cósmico. Por que? E ele conecta temas. Por exemplo, Kardec tem um tratado - nós vamos trazer aqui. Ele escreveu lá um tratadozinho - sobre fluido cósmico e instinto. O que que tem a ver instinto com fluido cósmico? Nós vamos trazer isso. Ele fala sobre providência divina e fluido cósmico, Ele fala sobre
perispírito e fluido cósmico. Ele fala sobre pensamento e fluido cósmico. Não foi André Luiz que falou isso Livro “Obras Póstumas”, “Fotografia do pensamento”. Ele fala sobre. O ambiente ou atmosfera psíquica, que é uma individualização do fluido cósmico. Então a aura - a emanação espiritual l – é uma individualização do fluido cósmico. E, o que é o fluido cósmico? O fluído cósmico é a água. Porque toda a criação está mergulhada no fluido cósmico. O fluido cósmico é a respiração de Deus. Fluido é líquido. Por isso que Kardec usa a expressão “fluido cósmico”, porque fluido dá a
ideia de líquido. É a água do Universo, que não é a nossa (H2O). A nossa é um gás. Hidrogênio, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Forma a água nossa. Mas não é essa água apenas. ( conversa sobre a “água fluidificada”). E a água é o que? A água que a gente conhece é apenas uma das modificações que o fluido cósmico pode passar. Eletricidade é modificação do fluido cósmico. Magnetismo é modificação do fluido cósmico. Pensamento é modificação do fluido cósmico. Perispírito é modificação do fluido cósmico. Então, espere aí, tudo é fluido cósmico? Tudo, menos
o Espírito. E menos Deus. Então, nós temos Deus, Espírito e fluido cósmico. São os três elementos gerais do Universo. Isto está lá no “O Livro dos Espíritos”. Então, vamos pensar: Se tudo vem do fluido cósmico, então tudo é uma coisa só. Na essência, não tem diferença de pedra para computador. O que que eu estou querendo dizer? Tudo o que existe de material é fluido cósmico modificado. Então, tudo é a mesma coisa. O que que nós vamos encontrar no Capítulo 1 de Gênesis? Toda hora nós vamos encontrar no capítulo 1 de Gênesis o verbo “separar”. Separar.
“E separou Deus a luz da escuridão”, “e separou Deus a água da Terra”. E separou… por que que separou? São individualizações do fluido cósmico. Quando o fluido cósmico se individualiza, as coisas se tornam diferentes. Grama é diferente de água, mas, não é, porque tudo é fluido cósmico. Então eu ponho um dedo na tomada, tomo um choque. Ou eu seguro uma pedra, É… Eletricidade e pedra, é a mesma coisa: é fluido cósmico. O grande trabalho da Criação é separar, é individualizar, é modificar o fluido cósmico. E, está lá em “O Livro dos Espíritos” que o fluido
cósmico pode ser combinado de quantas maneiras? Infinitas. Então, quem estava desanimado porque não sabe o quê vai fazer com a sua eternidade, fique tranquilo, porque vai poder ficar modificando fluido cósmico. Isto se chama co-criação. Este é o conceito mais importante do Gênesis: criação; co-criação. De onde tiramos estes conceitos? Da Doutrina Espírita. É a Doutrina Espírita que traz esta luz para que possamos interpretar a primeira revelação. Conceito de criação e de co-criação. Deus cria. Ele cria aquilo que nenhum espírito pode criar, que são os Espíritos. Nenhum Espírito pode criar Espírito. Só Deus cria Espíritos e Deus
cria o fluido cósmico. Nenhum Espírito cria fluido cósmico. Nenhum. Todo Espírito modifica fluido cósmico. Então, ele é co-criador. Ele atua no fluido cósmico formando coisas. Se pensarmos em termos de Lego, ele monta pecinhas. Existe criação em plano maior ( André Luís, né?) e criação em plano menor. Co-criação em plano menor somos nós. Com o nosso pensamento, estamos criando fluidos, criando atmosfera psíquica, criando vibração, alterando o nosso perispírito, irradiando energias que são criação nossa, inclusive afetando o nosso destino. E, existe a criação em plano maior que são a criação dos Cristos, formando planetas, sistemas solares, galáxias
e coisas que a gente não conhece Ficou claro, isso? Alguém quer falar alguma coisa? Seria bom alguém falar alguma coisa. Isso é muito importante. Essa é a água. Essa é a água. (alguém fala…) É o mesmo fluido cósmico, é o mesmo fluido cósmico. Então, quando um Cristo está criando um planeta ou quando eu estou tendo um pensamento, eu estou manipulando do fluido cósmico. Se eu não tenho fidelidade para ter um pensamento, como eu vou ter fidelidade para criar um planeta? Não tem diferença nenhuma. O elemento é o mesmo. O elemento é o mesmo. Então essa
é a água, esse é o elemento que os Espíritos vão diferenciando para criar coisas, agora eu queria… Quem, aqui, assistiu ao filme “Interestelar”? Quem, aqui, assistiu a algum filme sobre viagem no Universo (“Guerra nas Estrelas”, “Jornada nas Estrelas”)? Então a gente sabe da Teoria da Relatividade. Você… Dependendo da gravidade, o tempo muda. Se eu for para outro planeta e a gravidade for diferente da da Terra, e eu ficar lá, quando eu voltar aqui… o tempo não passa a mesma coisa. pode ser que um ano lá equivalha a vinte cinco ou trinta anos aqui na Terra.
Eu tenho a sensação, lá, de que passou um ano, mas eu chego aqui e vejo que se passaram trinta anos. O que estamos querendo dizer com isso? Tudo o que existe na Terra foi formado, inclusive o tempo. A maneira como as coisas acontecem aqui, é só daqui da Terra. Só daqui. A experiência que nós temos, os elementos que nós temos, é só daqui. E, como isto foi montado? Foi formado, obedecendo as leis gerais, porque existem leis gerais nos cosmos que são as leis divinas. Os co-criadores não criam o que eles querem da cabeça deles, porque
existem regras. Existem leis. Por isso, a criação tem um plano de unidade, porque senão um Cristo criaria uma galáxia completamente e sem nenhuma relação com a galáxia daqui. Isto não existe. Há um plano de unidade em toda a criação. Este plano de unidade é a marca de Deus. Está complicado isso? Bonito, né? (Júlio fala…). Se você for levar esse seu raciocínio adiante, ele ganha uma complexidade ainda maior. Porque, você imagina, foram estabelecidas temperaturas para a Terra, mas existem Espíritos que controlam os fenômenos na natureza. Então, significa o seguinte: se está frio em Belo Horizonte ou
se está quente, tem Espíritos atuando sobre isto. Então significa que, coletivamente, Coletivamente, está sendo decidido que tipo de experiência nós vamos ter. O fato de ter chovido, hoje, em Belo Horizonte não é gratuito. Isto está controlado por Espíritos, que, por sua vez, estão sob uma hierarquia. Alguém decidiu. Alguém decidiu. Aí, você pensa em um bebê. Quem que decide a mamadeira? A temperatura da mamadeira? Não é assim? Toda a vez que a mãe tem frio, ela põe a blusa na criança. Então, olha que interessante. Tem alguém controlando a experiência. O bebê vive a experiência de quem
está cuidando dele. Ele é alimentado, ele dorme, ele é colocado em um lugar.Nós também. Nós estamos sob um processo: pressão atmosférica, Gravidade, Tempo, processos biológicos, o nosso organismo, tempo de vida do nosso corpo, processo da reencarnação. Tudo isso foi definido. ( fala de Júlio) Há elementos no nosso perispírito – de lei, configurações da lei - que fazem com que o nosso perispírito atraia magneticamente as experiências que a gente necessita e nos leve para o local que a gente precisa. Então, o primeiro ponto que a gente quer chamar a atenção é que, neste primeiro capítulo de
Gênesis – Deus criou -, está deixando claro o seguinte: Quem é o soberano do cosmos? É Deus. É Deus. (fala de Scheilla…) O que você está dizendo é o que o Camille Flammarion, que foi contemporâneo de Kardec, que trabalhou com Kardec, Camille Flammarion teve um papel muito importante, porque ele frequentava a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, e o Camille Flammarion era médium psicógrafo.Ele psicografava Galileu Galilei. Muitas mensagens que estão no livro “A Gênese”, do Kardec, do Galileu Galilei e do Arago – mensagens fantásticas – foram psicografadas por Camille Flammarion. Agora, o Camille Flammarion é um
caso à parte, porque ele era o ou um dos maiores astrônomos da França. Um dos maiores astrônomos da França! E psicografava Galileu Galilei, espírito.E o Camille Flammarion escreveu um livro chamado “Deus na natureza”. Qual é a tese central deste livro? Nada na natureza é gratuito. Todos os elementos da natureza expressam o caráter de Deus. O caráter de Deus. Os chineses – Emmanuel diz isso no livro “A caminho da luz” – os chineses representam aquele povo que teve mais sabedoria para estudar isto. O que Emmanuel diz sobre a China milenária, no livro “A caminho da luz”?
Ele diz que os chineses estudaram a lei divina observando a natureza e eles escreveram um livro sagrado com estas experiências. Como é que se chama este livro? I-Ching. O I-Ching é o registro da percepção chinesa das leis da natureza. Então os trigramas, né? Os trigramas. Então é assim: o vento na montanha, a água na pedra, eles vão observando isto, Como é que a água se comporta? Como é que o vento se comporta? Como é que o bambu se comporta? E observando estes elementos da natureza,eles começam a conjugar. Então o que é que eles entendem? Cada
situação, cada experiência que você vive exige uma atitude condizente com aquela experiência. Se você for só pedra, você se lasca, sem nenhum trocadilho. Por que? Porque tem situações que você tem que ser água, tem situações que você tem que ser pedra, tem situações que você tem que ser vento, tem situações que você tem que ser dia, tem situações que você tem que ser noite, tem situações que você tem que ser frio, tem situações que você tem que ser quente. Então, a situação determina como que você lida. Todos estes elementos naturais eles não são gratuitos. O
I-Ching, o Emmanuel, inclusive - diz em “A Caminho da Luz” - da necessidade de nós estudarmos isto: a sabedoria milenar chinesa. E, o livro que faz esta ponte é o livro do Camille Flammarion:“ Deus na natureza” A lei natural e a lei moral é a mesma coisa. Não existe diferença entre a lei que rege os elementos químicos da lei moral que rege os Espíritos. É a mesma lei! Os princípios da lei são os mesmos. Vamos guardar isso. Agora nós vamos avançar aqui. Isso vai voltar, porque eu vou ler daqui a pouquinho. Então, o que que
o Capítulo 1 de Gênesis está dizendo? Deus é soberano e tudo é tudo e uma coisa só, tudo é fluido cósmico. Então, qual que é o trabalho da criação? O trabalho da criação é de individualizar fluido cósmico. Você individualiza o fluido cósmico, você tem pedra; você individualiza, você tem pássaro, tem peixe, tem terra, tem grama: tem tudo. São modificações do fluido cósmico e, evidentemente, o princípio inteligente, porque é ele que organiza a matéria. Então a pedra, as moléculas do mineral só são organizadas porque tem um princípio inteligente ali organizando. As plantas só são organizadas, tem
um processo ali ocorrendo, porque tem um princípio inteligente mais evoluído do que o do mineral que está ali organizando. Você vai para o animal, até você encontrar princípio inteligente, por exemplo, num cachorro. Olha a inteligência de um cachorro, né? A inteligência de um cavalo. Já é um princípio inteligente bastante avançado. Até que este princípio inteligente entre na razão, aí ele entra no reino hominal, não é isso? – está lá em “Evolução em Dois Mundos” - aí ele começa a estagiar em um corpo humano, e aí começa um processo de desenvolvimento de razão, de sentimento, etc.
Mas, é ele que organiza tudo. Então nós temos lá princípio inteligente e a matéria sendo organizada. Por que que é importante isso? O que que o Capítulo 1 de Gênesis fala? Fala de Deus pondo ordem: havia um abismo e Ele pôs ordem, separou a luz do dia. O que que é a descrição do Capítulo 1? Deus organizando as coisas. Então, é uma mulher arrumando a casa, não é? Pondo as coisas na gaveta, pondo as meias ali no canto, a roupa ali, no cabide… está pondo ordem. Estava um caos, como é que o caos vira ordem?
Ordem em grego é cosmos. A criação é fazer com que o caos se transforme em cosmos. Cosmos é ordenado, é tudo no seu lugar, tudo com sua função, tudo diferenciado e individualizado. Isto é muito importante porque, ao individualizar e ao modificar o fluido cósmico, nós geramos elementos. Mas, estes elementos precisam ser organizados. Quando você organiza, você tem a criação, tem cosmos. Então, a primeira coisa que nós percebemos aqui é que Deus estabelece ordem e ordem é lei. Ordem é lei. quando Jesus fala: “eu não vim destruir a lei”, não está falando da lei mosaica, está
falando da lei divina, da lei que rege todos os fenômenos da criação. Há uma lei soberana que rege tudo. Como os hebreus chamam esta lei? Chamam ela de Torá, que não é livro, não é Bíblia, gente. Não é Bíblia. Nós vamos ver isso aqui. Não é Bíblia. Lei é a regra que estabelece ordem. Quem criou a regra de que abelha faz mel? A lei divina. Lei. Cada elemento tem a sua estrutura - ele tem uma estrutura. Você olha para um computador e olha para uma mesa: são estruturas diferentes. Então, cada elemento tem a sua estrutura.
Ou seja, a sua organização. Tem organizações que são mais simples, tem organizações que são mais complexas. Por exemplo, você pega um grão de areia: ele é mais simples ou mais complexo do que um pássaro? Mais simples. Evolução é ganhar complexidade. Por isso, o Espírito é criado simples, porque à medida que ele evolui, ele ganha complexidade estrutural. Ele vai se tornando mais complexo. O princípio inteligente que está lá no átomo é simplório -é uma semente – à medida em que ele vai estagiando e se desenvolvendo, vai ganhando em complexidade (em formas; vai ganhando em formas, assumindo
formas). E, ele ganha em experiência e conhecimento. Então ele era ignorante, ignorante no sentido de ignorar (de não saber) e, à medida que ele evolui, ele ganha em conhecimento. Agora, o que é conhecimento? Conhecimento é saber a lei divina, porque é a lei divina que rege tudo. A lei divina rege tudo. Então, sabedoria é o conhecer os princípios da lei divina, porque, se eu conheço os princípios da lei divina eu sou capaz de manipular todos os elementos do Universo. Jesus pegava a água e transformava em vinho. Qual o problema? O fluido cósmico pode se transformar
em qualquer coisa! Ele pegava três pãezinhos, cinco pãezinhos, multiplicava e comiam cinco mil. Qual que é a dificuldade? O fluido cósmico é infinito. Ele podia ficar fazendo pão até hoje. Ficar fazendo… uma padaria. O fluido cósmico é infinito! Ele ia manipulando e transformando no que ele quisesse: em um peixe, em um pão, em um relógio. Qual é a dificuldade? Mas, por quê? Porque Ele já alcançou o nível em que ele conhece os princípios da lei que o permitem operar no fluido cósmico. É claro que um Espírito da nossa categoria não tem acesso a este conhecimento.
Por quê? Porque nós não temos moral suficiente para ter este tipo de poder. Bonito isso, né? Então, a primeira coisa é ordem. Tudo foi organizado. Nós vamos ver isso aqui. Vamos guardar esta palavra: Ordem. Ordem. Deus põe ordem. Deus põe ordem. Deus põe ordem. E, o que que o texto está querendo dizer com isto? Ei, espera aí. Se Deus põe ordem no Universo, Ele não vai por ordem nos problemas que nós estamos vivendo hoje na Terra? Ele não vai por ordem na política do Brasil? Ele não vai por ordem na economia brasileira? Se Ele pôs
ordem no Universo inteiro? A grande mensagem de Gênesis é “fique calmo, Deus transforma todo o caos em ordem”, porque é da natureza de Deus ordenar (colocar ordem). Fique tranquilo. Deus atuou na criação e Ele atua na história evolutiva da Terra, colocando ordem. Sempre colocando ordem. Isso é bonito. Outra coisa que Ele faz: Ele provê. Por quê? Por que que foi criada a água? Por que que foi criada terra? Por que que foi criada planta? Por que? Nós precisávamos de um cenário para evoluir, precisávamos de um lugar, precisávamos de comida. Então, Deus provê. Deus é provedor.
Todos os elementos necessários à nossa evolução espiritual foram providos com a criação do planeta Terra. Criou-se um ambiente gigantesco, com todos os recursos de que nós precisamos para fazer a nossa evolução espiritual: do básico até ápices que a gente desconhece. Deus provê. Deus é providência. Isso é muito lindo. É muito lindo! Então, Deus ordena, Deus provê e Deus comissiona. Hã? Não entendi. Agora que vem o melhor! Agora que vem o melhor: Deus estabelece tarefas para os seres da criação. Então vamos lá. Olha que interessante: no “O Livro dos Espíritos”, na questão que fala em encarnação,
qual o objetivo da reencarnação (questão nº 132)... nessa questão, ela é muito interessante porque os espíritos perguntam assim: eles estão preocupados, não é com a reencarnação, não. É com a “encarnação”. Por que os Espíritos encarnam? E aí, eles dão uma aula. Assim está: “Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? Deus lhes impõe [ não pede, nem convida. Ordena.] Deus lhes impõe a encarnação com o fim [Com que finalidade? Com qual propósito?] de fazê-los chegar à perfeição. Sem manipular elemento material, sem ter contato com a matéria, sem encarnar, nós não chegamos à perfeição. Porque nós precisamos
manipular. Você precisa ter um corpo com rim, intestinos, pernas, braços, cabeça, precisa ter dor de Cabeça, dor de dente, cólica renal, precisa comer, Dormir, sentir cansaço, precisa ter experiências corporais. Se você não tem experiência de sede, você não chega à perfeição. Se você não tem experiência de dor, você não chega à perfeição. Se você não tem experiência de gozo e de prazer, você não chega à perfeição. Se você não tem experiência de vicissitude, de cair, de tropeçar, de experimentar a lei da gravidade, A experiência corporal é que dá conhecimento, sabedoria, experiência para o Espírito chegar
à perfeição. Ok. (...) Para uns, é expiação; para outros, missão. Olha só, a regra geral é: você sempre encarna com uma missão. Mas, se você se perdeu demais, se você se desorientou, você para a missão para expiar. Então é o carro, por exemplo, que furou o pneu: tem que parar para trocar o pneu. (...) Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: então, tem que ter dor de dente, tem que nascer, tem que ter cólica menstrual, tem que desencarnar, tem que ter doença, tem que envelhecer, dificuldade para andar: vicissitudes
da vida corporal. Tem que passar! Se não passar por isso, não chega à perfeição. (...) Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. O que quê os Espíritos estão dizendo? Os Espíritos estão dizendo o seguinte: a criação é uma obra. Então, a Sheila tem uma tarefa na criação divina. A parte que é dela. Nenhum outro Espírito vai fazer o que ela tem que fazer. E, segundo: quem deu isto a ela foi Deus. Se eu não reconheço ela e o papel
dela na criação, mesmo que ela esteja me fazendo o mal, me prejudicando, se eu não reconhecer o papel dela eu crio sérios problemas espirituais para mim. Por quê? Porque eu estou insubmisso a Deus. Isto está no livro “Fonte Viva” do Emmanuel, quando ele comenta uma epístola de Tiago onde diz assim: se você é maledicente, se você está falando mal, se você está rejeitando as coisas de Deus, você não é mais observador da lei, mas juiz. Você está querendo, agora, assumir o papel de Deus, porque é Ele dá a parte que cabe na criação, Ele que
estabelece qual a parte de cada Espírito na criação. Eu não posso interferir. O simples fato de uma criatura existir, tem que ser absolutamente respeitado. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la - ou seja, para o Espírito executar isso que Deus lhe deu - é que em cada mundo, toma o Espírito um instrumento,de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. “Daquele ponto de vista” daquele mundo.
Você ser um missionário iluminado, aqui na Terra, é relativo, porque, em um outro planeta, você não seria. Os instrumentos são outros, o corpo é outro, as tarefas são outras. Então, é do ponto de vista da Terra. Dos instrumentos que nós temos você vem aqui e cumpre uma missão. Olha que coisa linda isto, porque faz a gente ser bem humilde. Ou seja, imagine um mundo ditoso, onde os seres não têm mais corpos: que tipo de missão eles desempenham? Não sabemos. O que eles fazem? Não vamos achar que eles vão montar mineradoras, vão ficar pescando peixe, não
vão ficar fazendo isto. Nem corpo eles têm mais. Eles não pescam, não fazem site, não ficam gravando vídeo. Nem fazendo DVD. Não tem isso. Não existe isso. Então, o quê eles fazem? É bonito porque, quando Emmanuel descreve no livro “Renúncia” a esfera em que Alcione estava, ele diz assim, sutilmente: Espíritos transitavam em missões incompreensíveis, para nós, na Terra. Incompreensíveis (...) É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.” (...) É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.” A obra geral, a criação infinita, tem atividades que foram estabelecidas por
Deus, Ele que estabeleceu. Elas são infinitas, porque a criação é infinita, e Ele destina o que que cada um...então, o Júlio Adriano é o Júlio Adriano, o Haroldo é o Haroldo. O Júlio Adriano nunca vai ser o Haroldo e o Haroldo nunca vai ser o Júlio Adriano. Eu nunca vou fazer a parte que toca ao Júlio e o Júlio nunca vai fazer a parte que me toca. E não adianta ele ficar bravo, nem eu ficar com raiva porque quem estabeleceu é Deus e isto é irrecusável, inegociável. Pode chorar, pode espernear. Isto nós chamamos de comissionamento.Na
linguagem bíblica, chama-se comissionamento. Deus comissionou. Ele determinou qual é o seu lugar na criação, qual é o seu papel, a parte que lhe toca na criação. E, se eu não quiser? Porque eu sou teimoso. Sou revoltado. Se você for revoltado, você vai fazer igual ao filho pródigo. Você irá chegar para Deus e vai falar o seguinte: cansei de você, dá a minha parte. E o que que Deus faz? Dá. Você se afasta dele e, daqui a pouco, você está comendo comida de porco. É evidente que nós não estamos falando de alimentação. Nós estamos falando de
nutrição magnética. Daqui a pouco, você em uma encarnação que não nutre, você está em um relacionamento afetivo que não te nutre, você está em uma profissão que não te nutre, você está em um trabalho que não te nutre. Você não consegue ser feliz. Por quê? Porque você foi lá e se afastou de Deus. Aí, o que você faz? Cai em si e fala assim: eu vou voltar para a casa do pai. Porque é o seguinte: Deus sabe o que eu preciso para ser feliz. Ele sabe o que vai me nutrir. Então, deixa eu voltar e
ser obediente a ele e assumir a parte que me toca na criação; e ser eu, assumir quem eu sou, e parar de ficar imitando pessoas, parar de ficar seguindo moda e ser eu assumir a parte que me toca na criação e a partir do momento que eu assumo, eu começo a me nutrir daquilo que Deus me deu. Daí, eu percebo a túnica, a sandália e o anel de filho. É basicamente isto: então Deus comissiona. Comissiona. Ele dá as tarefas. Dentre as tarefas que Ele dá, nós vamos começar pela máxima, ok? Vamos falar de coisa grande!
Vamos falar de coisa grande. “Revista Espírita”, 1868, mês de fevereiro, mensagem do Espírito Lacordaire, “Os Messias ..”. Messias, em hebraico – Mashiach -, é ungido. O que é ungido? A unção – derramar o óleo sobre a cabeça – era um comissionamento. Você derramava o óleo, quando você dava uma missão para a pessoa executar. Então, o Messias é um missionário, aquele que foi comissionado para cumprir algo. Só que, no caso do Messias, é alguém que foi comissionado por Deus. Então vamos lá: “Os Messias, seres superiores , chegados ao mais alto grau da hierarquia celeste -mais alto
grau da hierarquia celeste - depois de terem atingido uma perfeição que os torna infalíveis daí por diante, e acima das fraquezas humanas, mesmo na encarnação. [ Eu estou lendo. Revista espírita - porque tem gente que faz pergunta “ah, o Haroldo disse”. Não é o Haroldo que está dizendo. Eu estou lendo! Isso está escrito na Revista Espírita, 1868, mês de fevereiro. Um messias é infalível, mesmo encarnado. Ou seja, Jesus era, era infalível mesmo na encarnação. Está acima das fraquezas humanas, quaisquer delas. Por isso, que ele chegou no mais alto grau. Então, pode tirar esse negócio de
anjo caído, porque chegou a anjo, não cai mais. Como nós, não. No caso de Messias, então. O anjo ainda pode dar uma descidinha, criar um vínculozinho, etc. Mas, o Messias acabou Aí, o quê acontece?]. (...) Admitidos nos conselhos do Altíssimo [Hã? Deus, o todo poderoso, tem conselhos? Tem diretores? Tem. São os Cristos. Quando um espírito se torna um Cristo ele entra na diretoria de Deus. Conselho superior. Conselho de gestão dos cosmos], recebem diretamente sua palavra [de Deus. Recebem diretamente a palavra. Diretamente! Não é por telefone, whats app, email, nem facebook. Os Cristos ‘conversam’ com Deus.
Conversam entre aspas, porque Deus não fala. Deus não fala], recebem diretamente a palavra que são encarregados de transmitir e fazer cumprir. Deus fala para eles –Para que? – para que eles transmitam a fala de Deus e para que eles cumpram a fala de Deus. Então, eles são o verbo de Deus. A palavra de Deus são os Messias, porque eles são os encarregados de transmitir a palavra e fazê-la cumprir. Os Messias são a palavra Assombroso, não? (...) Verdadeiros representantes da Divindade [Os Messias representam Deus. Quando tem uma cerimônia, eles vão no lugar de Deus. Oi, quem
é você? Estou aqui representando Deus. Quando Jesus veio à Terra, ele veio representando Deus. Por isso que, quando o apóstolo pergunta ‘onde está Deus’, ‘Você não está me vendo? Eu sou representante de Deus. Você não está entendendo. A minha palavra é a palavra de Deus. Eu estou só transmitindo. Eu vim cumprir a vontade de meu Pai. Você olhar para mim, é olhar para Deus, porque eu sou representante Dele.’], da qual - eles são representantes da Divindade- da qual eles têm o pensamento [eles têm o pensamento de Deus] ,e é entre eles que Deus escolhe seus
enviados especiais, os seus Messias, para as grandes missões gerais, cujos detalhes de execução são confiados a outros Espíritos encarnados ou desencarnados, agindo por suas ordens e sob sua inspiração.” Ou seja, tem uma equipe para assessorar ele. Ele vem com o gabinete aqui todo. Isto está em 1868. Acontece que, eu vou ler o versículo 1: “No princípio, Deus criou o Céu e a Terra. E, o Espírito de Deus pairava sobre a superfície das águas.” Na verdade,o texto hebraico fala “merahepet”. “Merahepet”é bater asas. O que está dizendo aqui é que o Espírito de Deus batia asas sobre
a face das águas. Então, Deus soprava, porque, quando bate as asas, venta e movimenta. Por exemplo, a Bíblia de Jerusalém traduz assim: “e um sopro de Deus agitava a superfície das águas”. Quer dizer, isto não é uma tradução literal. Aqui, eles fizeram uma paráfrase, porque o texto diz assim: “e o Espírito de Deus batia asas sobre as águas.” Então, estão pegando o sentido – porque isto é muito hebraico, a pessoa não consegue entender – e o que que eles estão dizendo? Que Deus soprava um vento sobre as águas. Correto? Que água? O fluido cósmico. A
água do cosmos é o fluido cósmico. E, por que ele é o hálito divino? Porque Deus sopra ele. O fluido cósmico é o hálito divino, porque Deus sopra fluido cósmico. Então, o versículo 1 de Gênesis, capítulo 1, versículo 1, está certinho! Nossa, mas como é que eles sabiam isto? Gente, a verdade é acessável. A verdade é a verdade, porque a verdade é Deus. Qualquer criatura em qualquer época pode acessar a verdade. Nós podemos acessar a verdade, é só merecer. A verdade é a verdade. Então Deus sopra fluido cósmico no universo infinito. É isto o que
o texto está dizendo. A Terra era sem forma e vazia. Sem forma, por quê? Porque evolução é ganhar forma.Ganhar forma é ganhar complexidade. Então, você começa lá em um grãozinho de areia, até chegar em um ser humano: ganhou complexidade. No início, é sem forma e simples, evolui e se torna complexo. Ignorante, não tem conhecimento (vazio) e vai adquirindo experiência, vai preenchendo, ou melhor, desabrochando, porque o preenchimento não é de fora para dentro, é de dentro para fora. Sabedoria não é por coisa externa para dentro, é deixar a luz que está dentro se expandir. É o
processo da semente: a semente se expande e busca elementos para poder alimentar o processo de expansão dela. Por isso que evoluir é expandir consciência. Quando Emmanuel define o dever, quando ele define mente, ele diz assim: “a mente é o campo da consciência desperta”. Quer dizer, de acordo com o seu nível de despertamento, você tem um campo consciencial. Se a sua consciência desperta mais, o seu campo consciencial amplia. Então, você está aumentando percepção, você está aumentando consciência. E, o que que é o dever? Lá no Capítulo “Dever”, do “Pensamento e Vida”, ele fala que o dever
é aquela, aquela margem de atividades que o Criador nos dá para o nosso processo de expansão da consciência. Veja que não é uma tarefa. É uma margem. Mas, aí, já é um seminário do “Pensamento e Vida”, né? Já estamos avançando. Mas é importante isso. Porque vai ampliando. Era sem forma e vazio. Agora, nós estamos falando do Messias, do Deus que comissiona. Então, nós vamos lá em um texto do Targum e vamos ler uma coisa aqui agora impressionante. O texto (o papel) do Targum é do séc. III/IV, mas a tradição é anterior ao Cristo. Por quê?
É muito simples: uma cantiga popular primeiro ale é cantada ou é escrita? É escrita depois. A história: primeiro ela é escrita ou acontece primeiro? Primeiro acontece, depois você escreve, né? Assim também com a tradição: primeiro a tradição surge – de inspiração, todo mundo começa a falar - depois alguém escreve. Então, a tradição é antiga. Vamos ler, aqui, a criação: “Desde o princípio a palavra do Senhor, com sabedoria, criou e terminou os Céus e a Terra. E, a Terra estava desolada e caótica, privada de homens, de animais e vazia de todo o cultivo de planta e
de árvores. E, a escuridão de estendia sobre a face do abismo e um vento de misericórdia procedente do Senhor soprava sobre a superfície das águas. Um vento de misericórdia... A palavra do Senhor disse: “haja luz!” e houve luz segundo a sentença de sua palavra. E ficou manifesto diante do Senhor que a luz era boa e a palavra do Senhor separou a luz da escuridão - olha a separação aqui. Olha a individualização do fluido cósmico. A luz chamou dia e a escuridão chamou noite. E, houve tarde e houve manhã na ordem da obra da criação, dia
primeiro.” Olha como é que o texto do Targum é uma aula de interpretação. Porque o Targum é uma tradução do hebraico para o aramaico. Só que, ao traduzir, eles explicam. Então, eles estão aconselhando, eles estão acrescentando um tanto de coisas. É… outro Targum aqui. Agora um outro Targum: “desde o princípio, criou Deus os Céus e a Terra;e, a Terra estava caótica e deserta, despovoada de filhos dos homens, de filho do homem… despojada de filho do homem e vazia de todo o animal; e, a escuridão de estendia por cima do abismo; e, um vento de misericórdia
ia diante de Deus e soprava sobre a superfície das águas”. Um vento de misericórdia ia diante de Deus. São os Cristos, que estão no Conselho do Altíssimo. Agora, o mais bonito de isto tudo é o Targum, num outro texto do Targum, que diz assim: - esse é bonito! Ver se eu acho aqui. Ele diz que: “A palavra do Senhor era o artífice, o escultor.” “A palavra do Senhor era o artífice, o escultor.” Porque que este texto é importante? Isto é do Targum, isso aqui é da época de Jesus. João Evangelista lia isto. A palavra passou
a ser vista como um ser e a tradição hebraica começou a entender que havia Conselhos do Altíssimo. Deus quando criou consultou os seus arcanjos, os seus conselheiros. Estes conselheiros são artífices ou - agora vocês vão adorar. As meninas do Meimei vão adorar - artífices ou pedagogo. Pedagogo. A palavra é pedagogo de Deus. Agora nós vamos em “A Caminho da Luz”, só para entendermos uma coisa. Quem pensa que Emmanuel é bobo, é bobo. Não subestime Emmanuel. Emmanuel não usa palavra à toa. Todas as palavras dele foram escolhidas cinquenta anos antes. Foram cinquenta anos só para escolher
a palavra. Então, o capítulo 1 do “ A Caminho da Luz” se chama “ A Gênese Planetária”. Por que que vocês acham que ele deu o título do capítulo de “A Gênese Planetária”? Por que que ele não falou “A criação do planeta”? Gênese. Para a pessoa, opa, gênese… Gênesis, Moisés. Gênesis! Gênesis! Qual o primeiro item deste Capítulo? Chama-se “A Comunidade dos Espíritos Puros”. O que que é comunidade? É um agrupamento. Comunidade de Espíritos puros. Então é um agrupamento. Na Revista Espírita, como Lacordaire chama? Conselhos do Altíssimo. Quando que o Emmanuel começa a falar aqui? Sobre
a comunidade dos espíritos puros. Por que, gente? Porque o texto hebraico diz assim - o primeiro versículo começa: “Bereshit bara elohim”. Elohim é Deus no plural.Quem são os “deuses” que criam? É a comunidade dos Espíritos puros ou o Conselho do Altíssimo ou os Messias ou os Cristos ou os Arcanjos ou os Devas. Você pode dar o nome que você quiser. Platão chamava de Demiurgo. Então, Emmanuel não está à toa. Quando ele coloca este título (“Comunidade dos Espíritos Puros”) ele está, explicando a primeira palavra do primeiro versículo (Elohim). Aí, Emmanuel diz assim: “Rezam as tradições do
mundo espiritua [tradições; não está escrito, é de boca a boca. Vem um espírito superior e conta.O, tenho uma notícia para dar para vocês: tem uma comunidade de Espíritos puros] “Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo. Eleitos. [aqui Lacordaire diz: ‘admitidos aos Conselhos do Altíssimo’. Aqui Emmanuel chama ‘eleitos pelo Senhor Supremo do Universo’], em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias [ Sistema Solar, então, são de todos os
planetas]. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos [Lacordaire fala: ‘chegado a este grau de perfeição, eles são infalíveis, mesmo na encarnação’], da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber [ao que nos foi dado saber; não é o que é. Emmanuel está dizendo assim, eu só tive notícia de que] eles se reuniuram, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos. Por que “milênios conhecidos”? Por que “milênios conhecidos”? Porque antes da Terra ser formada
e haver gravidade como é que se tinha ‘tempo’? Quando criou a Terra, criou o tempo: Teoria da Relatividade. Só quando existe o globo, existe tempo. Sem gravidade, não tem tempo. Se eles reuniram antes, reuniram quando? Não tinha tempo! Pro nosso sistema, né? Havia tempo para outros. Mas, para o nosso sistema não havia tempo. Então por isso que ele usa milênios conhecidos. Agora, olha que interessante: os primeiros tempos do orbe terrestre, a criação da lua, a solidificação da matéria… aí tem um item que chama assim: “O Divino Escultor” . Ah, Emmanuel leu o Targum! “O Divino
Escultor” É o texto que está no Targum. A palavra de Deus é escultor, é artífice, é artesão. Por quê? Porque co-criar é manipular fluido cósmico. Então, na verdade, todo Espírito não cria fluido cósmico. Só Deus cria fluido cósmico. Todo Espírito é artesão, arte fazendo o belo, o bom. Artesão. Agente só manipula, nós só damos forma , nós só esculpimos. E, o Divino Escultor da Terra é Jesus. “Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento
no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera [que eu nem sei quais são], onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária [Então, existem centros magnéticos de força no planeta. O Brasil é o coração do mundo – não é porque eu quero, não, gente – é porque o centro magnético emocional do planeta é na região geográfica onde está o Brasil. É assim há 4,5 bilhões de anos, desde quando a Terra foi criada. É um pólo magnético, não adianta brigar com isto. No momento da criação da Terra,
isto já foi estabelecido. Por isso, a psicosfera daqui é diferente.], e edificou as usinas de ozônio para que filtrassem convenientemente os raios solares, Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, [Definiu todas as linhas de progresso Já está tudo programado. Por isso que ele é pedagogo. Pedagogo não é quem conduz? Então todas as nossas séries… nós estamos no terceiro ano primário. Mas, as séries já estão programadas. O conteúdo, as aulas já estão todas prontas. Os cartazes já estão feitos, os slides...já está tudo pronto. Já definiu já] engendrando a harmonia de todas as forças físicas
que presidem ao ciclo das atividades planetárias.” E, o próximo item, adivinhem qual? “O Verbo na Criação Terrestre.” Com este item, Emmanuel está dizendo o seguinte: gente, esse Divino Escultor, que está no Conselho do Altíssimo, que são os Cristos, que são os Messias, eles são a palavra de Deus. É o texto do Targum, é o texto do Gênesis. É ou não é bonito unir primeira, segunda e terceira revelação? Vocês gostaram? Semana que vem tem mais!