mck agora Olá pessoal boa noite tão me ouvindo Então pessoal eu sou o Alan Oliveira o alailson professor de filosofia do do aprenda bem e a gente vai agora eh iniciar a nossa primeira Live desse ano referente aí a aos conteúdos da UFPR então boa noite a todos eu me sinto muito honrado de estar fazendo Esse trabalho é é sempre um grande desafio porque a gente sabe né que a filosofia não figura dentre as disciplinas mais populares né e é sempre bastante desafi d a gente ter assim eh esse esse compromisso esse desafio de de
tá levando aí a reflexão de textos filosóficos alguns densos né não é o caso desse né mas muitos são densos assim e acabam sendo eh acaba sendo um grande desafio né transmitir de uma maneira que se que torne mais palatável aos meus aos nossos alunos aí pessoal obrigado eu tô vendo ali O Eduardo tá ali o Gustavo Ana Laura Rafael Boa noite a todos obrigado a por prestigiar mais uma vez aí a a Live de filosofia aí do aprenda e eu espero que a gente consiga aí fazer uma bela reflexão aí sobre O Leviatã do
Thomas robbs né uma obra icônica né da filosofia ocidental é um texto que que ele abre caminho né pro pro que seria o conceito de de política né de política moderna é é uma uma forma eh nova de fazer política ali no no no âmago do século X e que vai atender as demandas que estão acontecendo dentro daquele cenário e e a gente vai fazer uma imersão aí nos primeiros Capítulos né a a federal ela elencou os cinco primeiros Capítulos da obra a obra é dividida em quatro partes né bastante longa mas a gente vai
ficar no no começo que é Justamente a parte em que o Robs discorre mais sobre a natureza humana e vai ser interessante a gente fazer uma um caminho em torno dessas ideias vamos lá então pessoal então boa noite a todos ali a Júlia Marina Isabele boa noite obrigado aí por por estarem aí presente nessa nessa nossa nessa nossa Live então o nosso texto de hoje a nossa reflexão gira em torno aí do do Thomas Robs O Leviatã Então pessoal esse texto eh ele é um texto clássico Thomas Robs ele representa paraa história da filosofia eh
O Pensador do absolutismo né é basicamente é essa a a alcunha que ele vai receber é bem verdade que a gente quando fala isso muitas vezes é levado a ver assim um lado meio meio perverso né do daqu do que ele vai propor porque a gente tem toda essa história né a respeito das políticas absolutistas e os seus desmandos mas não é bem isso não pessoal eh dando assim a devida dignidade histórica e filosófica a Thomas robbs a gente pode dizer o seguinte Thomas hobbs ele é o primeiro talvez é ele é o primeiro a
sistematizar algo que era extremamente necessário para aquele novo modos operand político que vai acontecer a partir do século X que é o nascimento dos Estados modernos na Europa o fim do absolutismo vai exigir que as fronteiras sejam definidas e que legislações sejam bem bem consolidadas e toda essa noção contratual que permeia a nossa noção política nasce com o Thomas robbs então ele não é um Pensador que vai trabalhar a natureza do poder de uma forma perversa para instituir ali a a dominação sobre os sobre o povo na verdade o que ele vai fazer é começar
a dar os primeiros passos de uma organização de uma sistematização de de um de um de um modos operand político né basicamente é isso então Thomas Robs aí um Pensador do século X né ele no século X tá acontecendo muita coisa dentro da Europa muita coisa dentro da filosofia né é o século do descart é o século da matemática é é é o é o século de um de uma nova ciência que tá tá em curso né então é muita coisa acontecendo nesse período e o Robs vai contribuir de uma maneira muito forte pra consolidação
de um sistema político novo então o nome do texto pessoal O Leviatã ele a gente conhece O Leviatã né de v falar porque que tem esse nome e e mas tem um subtítulo tem um subtítulo que que a gente geralmente esquece né o nome do texto é o lev Atan ou matéria forma e poder de uma comunidade eclesiástica civil tá essa é a esse é o subtítulo né do do do Leviatã primeiro o que é Leviatã né Acho que muitos aí sabem mas O Leviatã ele é um monstro bíblico né Ele é um monstro descrito
na Bíblia no Livro de Jó ele representa Claro é um monstro mítico né ele não não não não não tem não é uma criatura que a gente saiba da existência real mas ele é descrito na Bíblia de forma alegórica no livro Liv de Jó o primeiro livro bíblico diga diga-se de passagem né em termos cronológicos né e ele é descrito como uma criatura absolutamente poderosa sobre todos os aspectos né quando ele é descrito na Bíblia lá no Livro de Jó ele é descrito num contexto em que Jó o personagem né aquele personagem malogrado né aquele
que tem uma má sorte né ele ele aparece questionando a Deus e Deus dá uma reprimenda nele e ele fala por por acaso você teria condições de enfrentar O Leviatã se você se encontrasse com ele você nem estaria aqui você nem iria querer uma segunda oportunidade daí ele começa a descrever esse essa criatura poderosa cheia de de de escamas e força com dentes poderosos capaz de rasgar assim a a a o homem em pedaços enfim E por que que Robs reverencia essa criatura mítica para falar do Estado porque é justamente essa a ideia de um
estado poderoso um estado que detenha amplos poderes e que vá subjulgar o homem principalmente o homem subordinado aquele que vai de alguma maneira se ousar enfrentar os poderes que o Estado tem é basicamente isso isso é o que a gente até conhece né até nas nossas aulas eh do curso as aulas do do programa mesmo né da da que que que cita né esse período e a gente fala disso né mas nesse contexto que a gente vai estudar como eu falei serão os primeiros cinco livros os cinco primeiros Capítulos do do livro que vão ser
contemplados reverenciados para essa nossa prova da Federal tá então só para a título de curiosidade essa aqui é uma figura essa figura que aparece no nosso slide aqui eh é uma figura bastante conhecida né que é a maneira como foi descrito na época do Robs mesmo O Leviatã é uma figura poderosa né mas aqui eh seria um homem né um um governante o corpo dele é todo revestido de escama mas se você analisar bem em perspectiva o corpo dele é formado pelos súditos se você analisar em perspectiva São pessoas que estão ali né daí ele
tem a espada que representa o poderio militar a força bélica dele ele tem a coroa representando o reconhecimento do seu poder enquanto enquanto monarca né a monarquia né que é o o modelo escolhido aqui para pro poder ele tem o cetro que representa o poder no sentido de legislação né até aqui na na eu tirei essa figurinha da internet ali diz aqui uma coisa que é a meio anacrônica né ele tá falando que o cetro representa a centralização dos poderes em suas mãos o executivo legislativo e judiciário mas esses esses poderes não existiam ainda né
não não existiam com esses nomes né na verdade aqui no contexto risano é o poder absoluto ele é o poder que tá na mão do do governante não não não existe essa tripartição Isso só vai acontecer lá com os republicanos iluministas então é uma outra vibe é um outro contexto mas o cetro representa sim o poder nas mãos aquele que é reconhecido Cetro na antiguidade ele tinha esse essa conotação né quem carregava o CRO era o ancião era aquele que que tinha o poder né que tinha a alcunha né do poder em suas mãos então
é é mais ou menos esse o sentido bom vamos seguir aqui pessoal o Capítulo um que a gente vai falar um capítulo bem curtinho Ah detalhe isso é bem importante pra gente começar e hobs vai inaugurar um modos operand também na escrita filosófica e moderna porque assim a gente tem que entender que no século 1 você ainda não tem uma noção de ciência muito muito clara porque o século 1 ele já é assim algum caminhada posterior ali ao à Idade Média mas o que se tinha de conhecimento de de ciência tá muito ligado à igreja
e a Escolástica então uma uma ciência secular vamos dizer assim desvinculada da igreja ainda estava engatinhando não se tinha isso muito claro então era muito comum nos textos filosóficos e nos textos científicos a a referência a questões religiosas em em passagens bíblicas e coisas assim era muito comum porque ainda tava no entre meio tanto Muitos historiadores consideram o século X ainda um século do renascimento né então você tem essa essa essa noção ainda eh meio eh transitória né entre uma ciência que vai ser desapaixonada vai ser e Imparcial e uma teologia que ainda dá os
seus pitacos né nos caminhos epistemológicos ali do daquele período Então por que que eu tô falando isso ele inaugura um jeito de fazer filosofia eh e de fazer reflexões filosóficas e científicas que é a criação de um sistema filosófico O que é um sistema filosófico o sistema filosófico gente é uma descrição de um todo mas que parte da natureza humana Então seria assim você tem uma descrição antropológica Inicial ou seja uma descrição do elemento humano de como ele se porta de como ele ele é na sua essência depois esse homem em sociedade como ele se
porta em grupos que é um caminho dialético se você analisar bem porque parte do do do mais mais imediato que é o o homem em sua natureza e depois as suas interações para depois compor um todo político Então são três caminhos aqui né a descrição do homem eh o comportamento desse homem em sociedade e por fim a estruturação de um eh de um regime político né que tem a ver com com essa realidade aí então ele vai eh Essa é a obra que não inaugura isso muitos outros vão fazer isso depois Espinoza vai fazer isso
eh John Locke vai fazer isso David h vai fazer isso Jean ja Rousseau vai fazer isso é um parece que vai ser meio meio que uma cartilha parte do homem o homem grupo em sociedade e depois o sistema político tá então é essa essa obra O Leviatã vai dar assim origem a essa tradição né basicamente é isso deixa eu ver que tem uma questãozinha aqui obrigado pro Pedro Pedro Henrique falando aqui ó ótimas aulas com consegui passar no vestibular da UFPR para direito ano passado muito graças à análise das obrigado pela devolutiva Pedro Muito obrigado
a gente fica muito feliz você tem uma coisa que é que nos deixa bastante contente é essa devolutiva essa é a melhor de todas né Muito obrigado que bom que Foi proveitoso Que bom e parabéns pela tua conquista porque o mérito é é teu Sem dúvida nenhuma né Muito bom então esse primeiro capítulo gente o primeiro capítulo da obra Ele é bem curtinho ele tem duas páginas de frente verso um capítulo bem curtinho mesmo e ele tem como título da sensação né ele vai falar disso a sensação então nessa época gente tem uma uma querela
que tá começando a uma uma discussão que tá começando a a a nascer com base numa herança grega e depois consolidada pela pela igreja que é a disputa entre neoplatônicos e neo aristotélicos essa disputa vai ganhar um uma força muito grande ali no século XV quando se levantaram os físicos para discutir com os matemáticos daí você vai ter a clássica o clássico embate entre alistas e empiristas a gente vai ter isso mas aqui ainda isso não tá muito muito claro ainda mas você já começa a ter uma nuança disso e aqui você vai encontrar nesse
primeiro capítulo que Robs ele aparentemente num primeiro momento ele se se coloca meio que em favor dessa análise mais aristotélica das Sensações por isso que o título desse Capítulo tem esse essa tem esse tem esse nome né Tem esse essa reflexão ele vai falar sobre a origem das reflexões humanas a partir da forma como o homem se enxerga a partir do que elhe é externo Então eu preciso captar as impressões do do mundo exterior ou seja tudo aquilo que seria o OB actum né aquilo que tá Para Além de Mim o objeto e ali eu
consigo ter então eh uma noção da realidade que eu vou transportar pro meu intelecto primeiro eu preciso me lançar as coisas e quais são as ferramentas Quais são as ferramentas que eu disponho para fazer essa imersão os cinco sentidos então num primeiro momento Thomas robbs ele se coloca como um empirista só que depois ele vai fazer umas umas outras umas outras reflexões que vão colocar ele muito no bojo do racionalismo também tá então eh não dá para bater o martelo de cara assim ah ele é um empirista não ele tem momentos que de fato ele
vai vai apresentar essa essa essa forma de V mundo o o empirismo mas logo depois ele vai também falar de outras reflexões que parecem caber mais no racionalismo Isso é uma é um um jeito bastante interessante do Thomas hobs Então a primeira parte aqui ele vai dizer assim ó que o homem se enxerga a partir do que ele é externo a partir do que seria o objeto o sentido o os os sentidos né oferecem a aparência das coisas né o o sentido de captação né de de de percepção das coisas então eh ele vai ele
vai oferecer a aparência Então o que confere ao ao ao Thomas Robs essas noções impiris parece que ele vai meio para esse lado inicialmente então ele vai dizer que há uma uma diferença entre objeto e sua aparência eh eh então o objeto seria a coisa né o aquilo que que é por si só porque para os modernos a realidade exterior ela tem existência independente depois os o lá para frente isso vai ser questionado mas se eu tô diante de uma árvore por exemplo a árvore existe Independente de mim eu sei a gente meio que intuitivamente
pensa assim também né mas na filosofia houve momentos e que isso Foi questionado e há ainda né não há nenhuma garantia que exista alguma coisa para além de nós a gente já falou disso nas aulas né são geralmente as aulas mais provocativas mas enfim aqui o Thomas Robs tá dando de barato o seguinte se existe algo externo a mim ela existe Independente de mim e qual é é a ferramenta utilizada para captar essa essa essa esse essa aparência né formar uma aparência das coisas no meu intelecto seria os cinco sentidos daí eu tenho Então os
cinco sentidos eu me lanço a a realidade a partir deles e daí eu tenho uma imagem que seria aquilo que ele vai chamar da aparência das coisas só que há uma diferença entre objeto e sua aparência ele vai dizer existe por quê Porque ele vai falar existe o objeto ele existe em si e a aparência é o jeito que eu consegui interpretar então é bem possível que o que tá na minha cabeça não corresponda ao que tá lá fora é isso que ele tá dizendo tá isso é importante ele parte dessa premissa epistemológica ele não
vai fazer uma epistemologia tá pessoal mas nesse começo ele não tem como fugir disso porque eh o o primeiro passo é antropológico né então ele tá falando dessa antropologia Então existe uma maneira eh de pensar que vai nessa direção as coisas existem Independentes de mim e quando eu me lanço a a pelo pelo Tato pela visão audição ou fato eu capto eu capto uma aparência isso vai se transformar numa ideia num entendimento e a partir daí eu começo a lidar com a aparência das coisas que ele enfatiza é diferente a aparência das coisas é diferente
das da do que são de fato as coisas né o objeto é diferente da sua aparência então a sensação é é uma ilusão ela é uma ilusão mas é uma ilusão que eu não tenho como fugir então tenho que lidar com ela enquanto ilusão mesmo ele vai fazer uma Sutil crítica aqui a tradição Escolástica a tradição aristotélica Escolástica que vai a partir daqueles estudos do São Tomás de Aquino Santo Abelardo que vai muito nessa direção mesmo de uma ressignificação do Aristóteles né E vai meio nessa linha a coisa existe ela é assim e pronto né
basicamente isso e aqui a gente fecha essa primeira parte ele vai basicamente esse capítulo de de uma página frente verso ele vai versar em torno disso que nós temos um contato com a realidade a partir dos nossos sentidos e que as coisas elas são uma co são uma coisa é uma coisa né e aparência é outra coisa a aparência é diferente mas a gente lida com essa ilusão como se essa ilusão fosse realidade Porque nós não temos nem como fugir dela seria basicamente isso tranquilo aqui Pessoal esse é o primeiro capítulo o Capítulo um dos
cinco que nós temos que temos que estudar é bem epistemológico essa primeira parte né daí Nós entramos no capítulo dois que tem como título da Imaginação aí é que tá pessoal aqui o hobs ele começa a falar sobre Quais são os desdobramentos que nós temos dessa aquisição de de conhecimento de impressões que as Sensações nos dá porque daí a partir do momento que eu tenho uma um movimento que eu estruturo pelo meu intelecto a partir do que eu colhi lá fora o mundo que eu tenho aqui já é outro então os movimentos que vão acontecer
aqui embora ele sempre referencie referenciem a realidade os arranjos serão outros e aqui ele prepara caminho pessoal aqui ele prepara caminho para falar do que ele realmente quer falar que são o o que é a natureza humana seus apetites suas contrariedades e como que isso vai acontecer dentro de um estado como que isso vai acontecer dentro de uma de um Panorama político aqui ele começa a desenhar a sua tese de que o homem Ele é um ser do conflito mesmo um ser voltado pra guerra um ser voltado pra contrariedade porque ele tem uma tendência muito
espontânea a a debater a a a buscar o o debate o a a o embate né seja ele físico ou depois com o advento da linguagem que a gente vai ver aqui no capítulo 3 nos embates epistemológicos teóricos né mas a a necessidade de de impor sua verdade por meio de uma de uma coersão é da natureza humana então isso já vai começar a desenhar aquela tese risana de que o homem é o lobo de si mesmo tá você já vai ter ter essa ideia então aqui pessoal vai começar essa ideia da imaginação da seguinte
maneira para o hobs a imaginação é uma sensação diminuída seria basicamente assim eu colho as impressões do mundo exterior e transporto paraa minha mente vai virar ideias né basicamente ele vai falar isso isso vai se transformar numa numa ideia então quando essa ideia passa a figurar na minha mente eu passo a ter agora uma referência mais pálida da realidade quando eu começo a discutir isso dentro do meu entendimento não é tão vívido quanto a experiência que eu tive inicialmente Então como boa parte do tempo nós vamos refletir ao invés de ir As coisas elas mesmas
a tendência é que esse mundo imaginário ele passe a ter leis próprias ele passe a ter referências próprias e não necessariamente obedecendo fielmente aos movimentos que lhes deram origem nas Sensações ele vai falar disso né seria basicamente essa ideia ele tá aqui consolidando uma distinção entre o mundo que eu conheço e o mundo que eu vivo então é basicamente essa a noção que ele vai que ele vai vai instituir aqui então ele vai falar assim ó que quanto maior é o tempo que decorre da sensação até a lembrança que ele deu origem mais fraca a
imaginação e aqui ele vai se reportar A etimologia do termo imaginação tá ele ele até vai falar ali no texto que é uma palavra Latina né que ou seja vem do latim né no sentido nesse sentido etimológico e no latim a palavra eh eh imaginação ela sugere uma imagem em movimento e pra nossa tradução pra nossa sorte no na nossa língua o português isso também é real né se você desmembra a palavra imaginação é imagem e ação né é a imagem e ação então a ideia básica seria assim é o movimento que é gerado a
partir dessa coleta sensível que eu fiz das experiências mas que agora passam a ter movimentos próprios dentro do meu entendimento basicamente é essa a noção que o Robs vai dizer então a imaginação ela tem vai vai criar um caminho é teórico e que vai eh se distanciar um pouco do do que seria o natural na verdade vai se distanciar muito né vai ser uma outra coisa na verdade né vamos ver aqui tem uma questão ah Manuel entrou Boa noite querida obrigado por est aqui nos nos prestigiando aqui e pessoal qualquer dúvida que vocês tiverem podem
me interromper tá em relação a às as questões que surgirem aí né eu a gente para para para ver aí quais são as as dúvidas que vocês venham a ter eh bom daí fala ali ó que depois de algum tempo as referências da sensação se perdem isso quer dizer que a imaginação ela tem uma via própria um caminho próprio uma uma direção própria né e isso é que vai de alguma maneira eh como que eu posso dizer criar um universo um universo paralelo né paralelo em que regras e mais tarde quando entrar as linguagens os
conceitos a escrita a legislação isso tudo vai gerar uma outra coisa né então o mundo vai ser regido por outros parâmetros não não aqueles que a natureza tinha ditado é isso é esse caminho que ele tá preparando tá então ele tá sendo bem descritivo aqui bem descritivo e esse capítulo também não é longo tá pessoal na verdade os capítulos que a gente vai estudar são bem curtinhos esse aqui tem tem cinco páginas e ele tá falando basicamente disso ele vai dizer aqui ó que depois de algum tempo as referências da sensação se perdem ou seja
ficam somente as impressões imaginativas eu perco a noção mais perco não eu me distancio daquelas noções físicas e passo a lidar com as noções imaginativas e muito embora ele Diga que nunca seria possível eu imaginar certas coisas sem ter as experiências delas antes então eu sempre vou reverenciar a realidade como um movimento natural mas na mente esses movimentos podem ser diferentes e serão podem e serão diferentes e por serem diferentes eles vão criar outras outras outras relações ou outros eh outras situações né seria basicamente essa a ideia então outra coisa que ele vai falar que
imaginação e memória são a mesma coisa tá o que seria a memória a tua noção mais intuitiva de memória vai te levar aqui noção que a memória seria uma forma que nós utilizamos eh de recursos da consciência para resgatar experiências que foram vividas em outros tempos né então eu pego e faço uma uma imersão no passado naquilo que eu chamo de de passado e vou buscar ali algumas referências para dar continuidade à minha vida né e ou sei lá seja por uma questão nostálgica ou de necessidade mas eu vou recorrer a a um passado e
reconstruí-lo imaginativamente Então é isso que ele vai falar que esse processo é o É exatamente esse processo teórico da formação de de de ideias a partir das sensações é isso que ele vai que ele vai falar tá Seria basicamente essa a ideia pessoal eu vou fazer um merchan nesse momento tá eu vou dar aqui um uma pausinha entre aqui o o o capítulo do e o TR para falar aqui do nosso semiextensivo né o semiextensivo aprenda bem 2024 tá fazer rapidinho esse merchan aqui umas e umas informações que podem ser interessantes aí para vocês eu
vou ler aqui com vocês ó pessoal o nosso semi extensível 2024 híbrido ele vai funcionar da seguinte forma então assim ó é o início dele é 10 de junho e a primeira metade do curso ocorre de forma totalmente online né entre 10 de junho até 22 de julho Então você vai ter esse esse encaminhamento né daí todas as aulas são liberadas no ato da matrícula para que o estudante possa ter a liberdade de escolher a sua sua forma de estudar no teu tempo do teu jeito né então então a gente não vai ficar ali escalonando
ah a gente vai liberar Tais aulas agora não você já vai ter todas acesso a todas as aulas Então logo você se matricule né para você gerenciar também o teu tempo e e e a tua a forma como você vai transitar ali por essas aulas né então retomando ali é do do de 10 de junho até 22 de julho eh o que nós recomendamos é que o estudo dos temas de 1 a 10 de cada e que você cumpra né esses esses estudos dos temas um a 10 de cada disciplina Neste período e por qu
né Porque na segunda metade do curso que inicia dia 22 de julho com as eh tem as aulas presenciais a partir do tema 11 juntamente com a turma regular do extensivo Ou seja você pode migrar pro presencial do extensivo nesse momento né então é um é você já vai ter alcançado né ele e essa é ideia né então você vai poder passar para lá se for do teu agrado né Caso não você pode fazer tudo online normal como você vinha fazendo tá então nesta fase 27 aulas semanais aulas de 45 minutos período da tarde o
início das 13:50 e período da manhã início às 8 né durante todo o curso desde a matrícula e assistências via Google Meet aos sábados mentoria semanal via Google Meet simulados inclusos né Então pessoal é uma uma uma maneira diferente também que que você pode usar para encaminhar teus estudos tua preparação aí nesse processo aí da da é do da tua formação né Essa esse é um um recado o outro é esse aqui ó o nosso semi extensivo 2024 online né então início 10 de junho término 19 de outubro aqui é o é o semi o
semi da segunda metade né ali 10 de junho começa termina 19 de outubro módulo extensivo todas as aulas também são liberadas na efetivação da matrícula né como da outra como do no outro slide ali módulo revisional módulo dois iniciando ao término do módulo 1 em agosto vídeoaulas de retomada de conteúdos mais frequentes nas provas do Paraná e Santa Catarina as o foco né maior é nesses e nessas regiões ali que que a gente vai tem ali o as questões são mais direcionadas né mas é é um todo né Eh módulo ao vivo módulo TR após
ou concomitante ao módulo revisional UFPR ao vivo aulas ao vivo a partir de setembro interação Total com os professores via via Google Meet as aulas ocorrem a partir das 18:40 e ficam gravadas tá então todas as aulas vão vão ser gravadas e você vai poder acessá-las depois durante todo o curso redações incluídas simulados em plataforma própria assistências sábados mentoria semanal via via Google Meet planner e planos planos de de estudos tranquilo pessoal é só pra gente só pra gente saber aí quais são os os caminhos que pode trilhar aí com aprenda bem nessa tua fase
de preparação tranquilo pessoal vamos voltar pro Thomas Robs então né a gente parou aqui no no capítulo 2is Vamos agora para o capítulo TR o capítulo TR tem como como título da consequência ou cadeia de imaginações tá esse esse capítulo também na é longo ele tem aqui Quatro páginas mas ele vai começar a falar umas coisas bem interessantes nesse capítulo esse capítulo é um pouquinho mais eh articulado assim né os outros são mais des descritivos né assim ele vai mostrar conceitos assim mais fechados aqui ele vai falar de movimentos eh O Thomas Robs vai chamar
de consequência ou cadeias de imaginações o discurso mental seria o argumento construído a retórica construída a forma como nós deliberamos sobre as coisas diferente da forma como Agimos uma coisa é o nosso agir e a outra coisa é nosso deliberar O que é o deliberar é o discurso é a oratória é o argumento Então essa forma de de expressão ela vai ela vai acontecer no âmago da Imaginação né ela tem consequências diretas na sensação obviamente né porque o mundo vivido no final das contas ele vai ele vai ter ele vai ter eh consequências colhidas dessas
articulações linguísticas mas de todo modo todo o processo de construção aqui se dá no plano das das imagina das ideias né do do do pensamento do do do teórico né e eu reitero ele tá preparando o caminho para falar de legislação ele tá preparando o caminho para falar do Poder contratual daquilo que vai ser colocado lá como base conceitual para ser seguida e e a gente tem que entender pessoal que hoje para nós isso intuitivamente tá resolvido mas na época dele não a gente tem que entender que a política anterior a Thomas Robs era uma
política e de natureza feudal não institucional então Eh as imposições bélicas eram sempre prioritárias havia pouca discussão muita guerra muita imposição muita usurpação eh conflagrações né agora não ele tá falando de discussões políticas ele tá falando sobre leis bem Claras ele tá falando de pactos ele tá falando de deveres não ainda de direitos né o direito só vai surgir lá no no no nas reflexões repúblic amicas mas aqui já é um grande avanço por isso que eu falo o Thomas robbs não pode ser eh de forma banal entendido como um Pensador ã perverso assim da
mesma maneira que Maquiavel também não né O Thomas Robs ele tá tentando organizar a casa diante de uma situação que historicamente era desorganizada a política dos feudos né a política latifundiária da da da idade média então ele tá tentando fazer agora com o advento dos Estados modernos que agora nós já temos as fronteiras né nós já temos as fronteiras da Inglaterra as fronteiras da do do estado lusitano português da da do estado hispânico espanhol nós já temos os franceses né os grandes rivais dos Ingleses inclusive eles estão nessa época numa guerra aqui eh então você
tem assim uma uma uma nova forma de direcionar o processo político né é o a deliberação né então ele vai dizer assim ó não há imaginação sem sensação ele vai dizer isso no no texto e de igual modo não há um pensamento que não seja conectado a uma sensação direta ou indiretamente ele tá dizendo assim ó o parâmetro sempre vai ser a realidade com base nas nossas lembranças a gente vai entender essas essas essas relações que o mundo tem a partir a partir da da daquilo que é natural no entanto nós vamos construir coisas novas
a partir do discurso é isso que ele tá dizendo que ele vai sugerir né Ele não disse ainda mas é isso que ele vai dizer daí ele vai falar que essas cadeias de imaginações elas podem ser de dois jeitos tá ele vai falar que existe o discurso mental livre que seria o pensamento desatento e até inconsequente da ele vai falar assim ó existem causa e consequências mas nesse caso seria justamente aquele aquela ação que você faz sem pensar ou ou meio que sem medir consequências ele vai citar um exemplo aqui da situação política que a
Inglaterra tá vivendo né que seria a a traição que que o imperador Carlos eh sofre né na guerra inglesa lá na na que eles estão passando ali e uma revolução interna ele vai falar também de Judas que traiu Jesus pelos 30 pelas 30 moedas ele vai falar assim ó pelo próprio transcurso da da situação houve arrependimento em cima dessas ações Então significa assim ó você olhou pro dinheiro e falou hum o dinheiro é bom ele tá no caso de Judas né 30 moedas Ok vou fazer depois ele percebe que aquilo que ele que ele fez
era muito mais valioso ah do que os as 30 moedas então foi um ato impensado é assim que ele tá lendo tá fazendo essa leitura né e ele vai fazer a mesma leitura na conjuntura ali da da guerra que a Inglaterra tá tá desenvolvendo então a a ideia que seria esse é um penso que é destituído de uma reflexão ele é um pensamento livre por isso que é um discurso mental livre ele tá acontecendo fluidamente tá basicamente seria isso eh e daí pode ver ele tá indo bem lá nas bases mais primais né da natureza
humana é importante falar aqui pessoal o seguinte eles eram as autorid Robs Maquiavel um século antes e depois o o o o mon que são os filósofos né eles eles são as maiores autoridades do pensamento nessa época você não tem ainda uma ciência muito organizada né então muitas pessoas perguntam né principamente nas aulas lá do curso Ah mas com base em que que o Robs dizia que o homem é o lobo do homem com base nele com base nas reflexões feitas Ah mas é uma autorreferência sim é uma autorreferência mas naquele contexto ele é a
maior autoridade não havia muita gente mais gabaritada do que ele nesse contexto porque era uma época Ainda que as epistemes estavam sendo formadas né então hoje para você falar uma coisa assim você tem que ter uma base psicológica uma base antropológica uma base sociológica uma base eh neurológica naquela época não né no século 17 a fala AL ada de um Pensador era o suficiente né então ele tá descrevendo aqui que existe o discurso mental livre que seria um pensamento desatento e até inconsequente que ele tem que ele é justamente essa essa esse movimento imaginativo da
que cria o Mundo Paralelo né que tem causas e consequências mas eles estão muito primeiramente instituídos num universo dos discursos no universo teórico que depois que ele vai ter ressonância no prático tá é isso que ele tá falando esse é o primeiro eh discurso o segundo seria o discurso mental regulado esse aqui seria assim ó movido pelo desejo tanto na nas na na na inspeção das causas como na coleta dos efeitos tá então seria algo planejado em outras palavras né algo planejado algo pensado né Eh seria um pensamento que foi organizado para tem um fim
específico então isso seria o discurso mental regulado daí tem uma citação dele aqui ó que ele fala assim ó quanto mais experiência das coisas passadas tiver um homem tanto mais prudente é e e suas ele é né e suas previsões raramente falham então quanto mais experiências das coisas passado tiveram um homem tanto mais prudente é e suas previsões raramente falham então ele tá falando que essa segunda forma de agir é a mais apropriada tá é isso que ele tá dizendo então o que que a gente tá vendo aqui pessoal a gente tá vendo um um
hobs diferente daquele que a gente Analisa panoramic nas aulas nas aulas de de filosofia né que a gente já vai direto no cerne da questão né ele instituindo o estado e propondo o contrato social e e partindo da premissa antropológica dele de que o homem é o lobo do homem que o homem é é o é o é o predador de si mesmo aquele tá preparando o caminho para falar disso tá ele tá ele tá começando a alinhar esse discurso para mostrar onde começam as contrariedades humanas eh que elas não são apenas físicas um desejo
de de de combater pela força mas um desejo de dominar pela fala pela imposição de verdades então ele tá ele tá dizendo que isso também faz parte desse desse ser autofágico que é o ser humano né basicamente seria isso eh uma outra citação dele só o presente tem existência na natureza as coisas passadas TM existência apenas na memória mas as coisas que estão para para vir não tem existência alguma então o que que ele tá falando aqui ele tá dizendo que aqui nasce essa necessidade humana de planejar seja organizadamente de uma maneira concatenado ou seja
pelo Desejo mesmo né pelo Desejo desenfreado de obter alguma coisa aqui pessoal é legal a gente entender que o hobes ele estabelece uma diferença que é preponderante para nós até na nossa vida pessoal a diferença entre desejo e planejamento é uma diferença muito grande entre essas duas coisas pessoas muito grande muito grande uma lista de desejos é legal ter né geralmente a gente faz isso no ano novo né quando começa ali um novo ciclo não esse ano eu vou ler tantos livros eu vou pular tantas ondas na praia eu vou fazer vou pra academia tal
cuidado para que isso não seja apenas uma lista fugaz de desejos o planejamento ele requer um esforço e é isso que o Robson ele de alguma forma tá sinalizando esse é o pensamento e concatenado organizado dirigido n é esse que vai ter de alguma forma algum tipo de eh desdobramento nas ações nas Sensações que que vão vão Advir dali Então é isso que ele tá dizendo tá ele ele tem esse essa conotação tem uma outra citação que eu não coloquei no slide mas que eu acho bem interessante de colocar aqui ele fala assim ó eh
isso no capítulo 3 ele vai dizer aqui ó quanto mais experiências das coisas passadas tiver um homem tanto mais prudente é e suas é que a sequência né e suas previsões realmente raramente falam só o presente tem existência na natureza as coisas passadas têm existência apenas na memória mas as coisas que estão por vir não tem existência alguma sendo o futuro apenas uma ficção do Espírito aplicando as consequências das ações passadas as ações que são presentes O que é feito com muita certeza por aquele que tem mais experiência mas quando o acontecimento corresponde a nossa
expectativa contudo em sua própria natureza nada mais é do que suposição exatamente o que a gente acabou de falar se a coisa é organizada se a coisa é bem dirigida se a coisa é pensada e tem um plano isso tem maiores Chan de dar certo agora se for impulso se for desejo desenfreado isso não tem muita conexão com com com com a realidade pode até ter desdobramento direto nela mas não que aquilo ali seja exatamente um um projeto aquilo ele pode ter ele pode est muito mais dirigido aquela primeira modalidade vou voltar aqui ó ó
Aquela primeira modalidade ali ó o discurso mental livre tá o discurso mental livre pensamento desatento e até inconsequente tá ele ele faz essa distinção dessas duas modalidades de de de cadeia de ideias né cadeia de imaginações ou de discurso mental que é o que ele fala tá teria basicamente isso tranquilo aqui pessoal alguma dúvida tô meio quietinho se tiver alguma dúvida aí por favor pessoal se manifestem é um texto mais tranquilo assim de entender a linguagem não é tão complexa ela é um pouquinho mais rebuscada né a tradução que eu tenho aqui é da coleção
os pensadores que é a tradução sugerida ela é assim um pouquinho mais formal mesmo mas não é nada difícil assim não tem nenhum termo assim em desuso né É É mais tranquilinho assim de de lidar e e volta a dizer Esse essa reflexão sobre o hobs é uma reflexão é que a federal abordou esse ano é uma reflexão mais estruturante né ele tá indo por esse caminho mais epistemológico básico do do do tratado né inicial do sistema filosófico que ele desenvolve vamos lá Seguindo aqui pessoal Capítulo 4 tem como título da linguagem tá da linguagem
aqui eu acho ao que é de onde vão provavelmente aparecer as questões assim pro pessoal que vai fazer direito e e Psicologia todo texto Claro precisa tá tá bem alinhado mas assim para pessoal lá da para todo todos os outros né que vão fazer a primeira fase a fase de múltipla escolha eu tenho uma intuição ela Pode falhar mas nem sempre falha muito de que as questões extraídas sejam desse Capítulo 4 aqui tá eh que ele é o mais ele é o mais elaborad assim Acho que tem mais coisas a dizer que nos interessam na
filosofia então o Robson vai dizer o seguinte pessoal basicamente ele vai falar assim que ele vai dizer que a linguagem é a mais nobre e e e útil de todas as inversões porque ela permite o registro dos pensamentos e também os registros dos documentos da legalidade né dos contratos das teses né então ele vai dizer que a linguagem é o que vai definitivamente colocar o homem num patamar diferenciado das demais criaturas ele vai colocar isso então o começo do texto ali ele vai deliberar sobre isso a linguagem é o que nos torna definitivamente Racionais ele
vai falar depois sobre a racionalidade né ele vai vai dizer até aqui tem uma curiosidade essa noção que nós temos né muito difundida na psicologia da diferença entre o ser emocional e o ser racional vai ter muita relação com esse texto do hobs ele vai Talvez seja assim aquele que vai discorrer com mais força a respeito dessa dicotomia razão emoção sabe ele vai falar bastante aqui e ele vai trabalhar com uma premissa bem filosófica que é da dialética que a gente vai ver que essa essa coisa da da da relação existente existente entre o Universal
o um e o particular o múltiplo né ele vai falar bastante disso nesse texto aqui mas de uma maneira tranquila não vai ser algo assim muito rebuscado e fora do do entendimento e então ele vai dizer assim ó a linguagem é a mais nobre e útil de todas as inversões permite o registro de pensamentos e a legalidade posterior dos contratos políticos ão os registros né a forma que vai ser sistematizada né ah que serão sistematizadas as a sistematizados os conceitos né as teses os argumentos né isso tudo tem a ver com a linguagem não fosse
a linguagem nós estaríamos em pé de igualdade com os demais animais então ele vai dizer assim ó que a linguagem permite a união mas há também conflitos no entendimento provenientes da linguagem e aqui o Robs vai fazer uma menção é muito comum isso nesse período as menções bíblicas ele vai fazer uma menção a clássica história do registrada no livro do Gênesis né na Bíblia da Torre de Babel a torre de babel para quem não conhece eh a torre de babel ela é era uma torre que os homens queriam criar para poder se estar junto de
Deus e não apenas isso para ter o mesmo olhar que Deus tem sobre a Terra e a partir disso Deus os os repreende porque era uma ousadia né o homem querer se elevar para além dos seus próprios limites Então Deus Destrói essa Torre E ainda faz com que eles não se entendam mais por uma linguagem única que teria sido a linguagem Universal a linguagem primeira né então nessa alegoria mítica bíblica o homem teria sido criado a partir de um registro de linguagem que era comum mas a partir do momento dessa desobediência passaram a existir múltiplas
línguas e essa multiplicidade linguística fez com que se prolifer assem os conflitos e a e o descenso o desentendimento generalizado né ele faz uma breve menção a essa alegoria no começo do texto tá a ele faz uma menção à torre de babel lá do Gênesis da aqui tem uma uma uma citação que ele vai falar assim ó o uso geral da linguagem consiste em passar nosso discurso Mental para um discurso verbal ou cadeia de nossos pensamentos para uma cadeia de palavras o que que ele tá dizendo aqui que a gente vai transformar os nossos eh
os nossos pensamentos em argumentos então agora em defesa daquilo que acreditamos ou daquilo que queremos nós utilizamos uma retórica um argumento e isso Eh vai ser a principal ferramenta mesmo que a gente vai utilizar Quando nós por necessidade e conveniência nos unirmos em grupo o que vai parametrizar todos os as relações que vão ser de interação social que o homem vai vai estreitar a partir de um dado instante lá paraa frente no livro vai vão ser dada pela vão ser dadas pela né então a linguagem é a base é a base de todo esse processo
aqui tá então o uso geral da linguagem consiste no em passar nosso discurso Mental para um discurso verbal ou cadeia de nossos pensamentos para uma cadeia de palavras tranquilo pessoal daí ele vai falar mais coisas aqui ó os usos especiais da linguagem ele vai dizer assim que cabe a linguagem eh o registro do pensamento criação de conceitos que possam ser repassados e direcionar ensinamentos para algum fim específico então todo o processo que vai AD viir da linguagem tem a ver com esses expedientes são seriam os usos especiais ela tem outras coisas também mas os usos
especiais da linguagem seria esse registro do pensar criação de conceitos que possam ser repassados e direcionar ensinamentos para algum fim específico de ver tem uma questão ali ah Vanessa obrigado obrigado pela pela força aqui obrigado mesmo e então aqui eh então esse essa ideia de um pensar que seja eh Vou colocar aqui a o conceito né um pensar que se que seja decodificado em registros eh é é é muito interessante é muito interessante mesmo tá porque aqui ele começa a delinear essa ideia de uma de uma organização conceitual que faz parte da nossa da nossa
trajetória não não sei dizer se da nossa natureza porque isso daqui é uma fabricação né humana né é o é uma obra humana Eh esses conceitos Deus deu ao homem segundo hobes a propriedade de se comunicar por uma linguagem mas ess estes sistemas eles são humanos então eles podem gerar tanto benefícios como malefícios né as ações humanas têm essa ambiguidade né então os usos especiais da linguagem registro do pensar criação de conceitos Gerais que possam ser repassados e direcionar ensinamentos para algum fim específico os abusos da linguagem registros incorretos utilização de sentidos incorretos que seriam
metáforas indevidas por exemplo você vai fazer um um um eh pegar um exemplo e esse exemplo não condiz com a realidade isso vai gerar muito mais dissenso muito mais contrariedade do que o entendimento Então isso é um uso eh deletério né abusivo da linguagem né e a formalização da mentira ou da hipocrisia o que que seria a mentira ou a hipocrisia Se a gente fosse conceituar isso basicamente seria assim a mentira tanto a mentira como a hipocrisia seria o uso da linguagem para persuadir uma realidade ou seja distanciar o ouvinte daquilo que de fato aconteceu
então você tem as Sensações que que são dirigidas para um caminho e o discurso vai dirigir para outro então isso é o expediente da da mentira ou da hipocrisia conceitualmente Claro intuitivamente a gente sabe disso né nem precisa a gente discutir muito isso mas mas é legal entender pelo um viés conceitual porque é aqui que ele vai começar a falar dos conflitos desse Lobo que o homem é é aqui que que vai pegar fogo mesmo eh essa relação essas relações né vão pegar fogo a partir daí quando se instituir um discurso falso ou ou impositivo
ou o abusivo isso são os os elementos deletérios da natureza humana né então esse seriam os abusos então a formalização da mentira ou da hipocrisia e por fim a utilização da linguagem para ofensa e infâmia Ou seja você usar a linguagem para depredar para destruir para desqualificar para para para corromper isso seria um um Como que eu posso poss dizer uma seria um contrassenso seria um um jeito ã deletério Infame né da da do uso da linguagem daí tem uma citação que eu gostei bastante ele vai dizer assim a natureza armou os seres vivos uns
com dentes outros com chifres e outros com mão para atacarem os inimigos nada é nada mais é do que um abuso da linguagem ofendê-lo com a língua então é uma nova modalidade que o homem cria isso aqui não tem a ver com a natureza não pessoal isso tem a ver com a gente não sei já pararam para pensar nisso né mas ofender verbalmente é algo que o ser humano criou isso não existe no mundo animal não não tem isso um animal ficar ofendido né tipo imagine uma zebra chegar e e ser ofendida assim eu sou
um animal de lras brancas e não animal preto de listras você sabe Enfim uma bobagem que que eu tô falando mas assim isso não existe né porque a linguagem é uma coisa da natureza humana a natureza humana tem esse essa propriedade né Eh decodificar pensamentos com sinais signos é isso que ele tá dizendo Então essa ideia é é é o que vai gerar conflitos também só que de natureza não natural aliás de natureza natural é ótimo né de conotação não natural né aí são eh artificiais né da natureza humana né seria basicamente isso ele vai
dizer assim ainda que a linguagem serve para a recordação eh das consequências de causas e efeitos né assim da relação né das da relação de causas e efeitos através de imposição de nomes e da conexão destes então isso tem a ver com com o jeito de se fazer sim eh articulação a dialética humana né o pensar o pensar ele é decodificado assim então você tem você vai mensurar aquelas relações causais que na natureza você observa da você vai mensurar e deliberar sobre elas né Isso faz parte da natureza humana uma boa pergunta aqui Marina meer
eh Robs dá alguma solução para evitar ou impedir esses abusos Dá sim boa pergunta ele vai falar disso e já acho que você até já sabe qual que é a solução quem que pode organizar isso será que é o próprio homem que pode organizar isso pode resolver essas querelas existent entre os homens eu certeza que você mesmo Responde essa questão quem será que o Robs vai sugerir como sendo O organizador que vai impedir esses conflitos de tomarem proporções terríveis um chocolate na próxima aula para quem responder essa vamos ver se alguém se habilita o estado
perfeito Isso mesmo o estado detentor de amplos poderes o homem não sabe viver livre o homem não sabe fazer nada sozinho para Robs quem vai organizar Toda a relação que existe de contrariedade ali entre entre eles é o estado é o que ele vai vai preparar Por isso que eu digo ele tá preparando o caminho para deliberar sobre o estado né ali a a é a A Júlia falou ali o governo é o governo é o estado né o a governal didade sobre o estado Mas é isso mesmo essa é a ideia ali essa divisão
ali a Júlia fala dividindo os poderes para eles não terem eh o poder Isso vai acontecer depois jula aqui nesse momento é uma concentração de poder mesmo na mão de uma instituição Não mais na mão de um homem e você tá o raciocínio tá bem legal eh Então seria assim ao invés de que o homem arbitrariamente tenha esse poder e passe a a a gerenciar a gerenciar ela seu bel prazer agora não eu tenho um contrato é o homem que vai ficar mexendo com esse cont com esse poder não é uma instituição e o que
é uma instituição é é um aparato é uma máquina abstrata que detém toda essa autonomia e que ela vai ser dirigida por homens mas esses homens têm um compromisso e qual é a a garantia desse compromisso o contrato o contrato vai fazer com que o rei não saia da linha Teoricamente né Teoricamente que ele não saia da linha no desmando das suas atribuições Mas respondendo pontualmente à questão apresentada aqui seria justamente isso eu tenho eu tenho agora uma Instância governamental né que é o estado que vai ela sim ter autonomia e força para impedir o
conflito eh para para se colocar entre as partes conflitantes e decidir antes que que se institua aquilo que o Robs fala que é o pior efeito possível que seria guerra a guerra de todos contra todos né então quem resolve essa bronca é o estado tá é o estado excelente pergunta viu excelente questão porque isso realmente é o que ele responderia pontualmente é o estado o homem vai brigar vai entrar em Contenda e isso aqui vai virar uma balbúrdia desgraçada um vai querer matar o outro e a única forma de impedir que isso ocorra é o
estado soberano legal isso aí bacana pegou pegaram a visão né Muito bom então ó da ele vai falar aqui das questões específicas da linguagem tá aqui ele vai falar assim ó alguns dos nomes são próprios e singulares a uma só coisa como Pedro João este homem cavalo árvore ele vai falar disso dessa relação lembra que eu falei da dialética aqui uma questão momento cultural a dialética é de onde vem a palavra diálogo né então assim eh quando eu falo assim Pedro João Maria Júlia eu tô falando de nomes específicos quando eu falo homem mulher eh
indivíduo cidadão né eu tô falando de generalizações Então isso é quando eu pelo uso da linguagem eu me reporto ao todo então é um caminho dialético é um caminho dialético Porque toda a dialética toda a racionalidade é segundo a própria palavra dos ou é uma soma ou é uma subtração ou você expande ou você reduz ou você vai pro todo ou você vai pro particular esse caminho é razão a razão aí é o caminho da dialética e ele vai ter ressonância forte na linguagem fora do âmbito da linguagem eu não tenho racionalidade tá é isso
que o Rob tá dizendo aqui por ser algo muito peculiar à natureza humana e pelo de tentar compreender aquilo que já tá instituído na natureza que seria essa essa totalidade da natureza do Real absoluto e perfeito quando eu tento refazer esse caminho intelectualmente imaginativamente eu crio essa articulação do todo pro múltiplo então eu passo a ter agora um caminho dialético um caminho racional tá tranquilo aqui pessoal essa ideia isso aqui é bem por isso que eu falei essa essa é a parte mais filosófica do texto tá desses cinco livros foi essa parte aqui eh e
e daí a gente vai para o quinto e último capítulo que tem como título da razão e da ciência aqui ele vai falar sobre a racionalidade e sobre a ciência Não no sentido técnico né tipo a física o a a Biologia não não a ciência no sentido de ter ciência de ter conhecimento nessa época pessoal não tem uma distinção muito grande entre saberes epistemológicos específicos e um conhecimento um conhecimento Universal sobre sobre a vida né não se tem não há uma diferença entre filosofia e ciência muito clara aqui quem vai Pô essa essa distinção eh
vai ser o cant lá no no no no final do século XVI né então é uma outra ideia na metade do século X então aqui quando ele fala ciência ele tá falando do saber do conhecimento né Deixa eu ver aqui tem alguém perguntando alguma coisa a Júlia isso a Júlia fala assim se aquelas aulas que eu dei sobre O Leviatã era apenas uma base para entender os cinco capítulos que vão cair isso Lembra que eu falei que era uma noção eh panorâmica panorâmica do texto lá na nossa aula presencial lá né não aprenda a gente
fez essa noção panorâmica pra gente entender de uma forma mais mais específica os caminhos detalhados que agora a gente tá detalhando né a gente tá detalhando os Tex os os os momentos que foram pedidos então aqui eu começo a entender como que isso aqui tudo se encaixa naquele todo lá né então a gente sabe que ele tá preparando o caminho para falar dessa coisa do domínio dessa coisa da da natureza humana corrompida e só que ideia aqui da forma como o texto vai começando a gente tá falando do começo do texto é como que ele
vai estruturando isso com suas bases iniciais mas é assim Júlio é bem isso mesmo ali na nossa aula panorâmica foi um todo ele vai nos ajudar as questões eu tenho certeza que vão e porque daí você consegue entender Quais são as as intenções do texto né O que que tem o que que aqui eu já consigo intuir né olhando essas citações olhando esses movimentos conceituais eu já consigo intuir onde isso aqui vai acabar né Isso vai vai descambar para aqu para aquela questão mesmo aquela questão de de que o homem é o lobo do homem
é necessário um estado amplo e absoluto para para para paziguar e resolver conflitos então é mais ou menos isso vamos lá eh Bom Capítulo 5 da razão e da ciência raciocinar para para Robs é a articulação do processo que vai do particular ao Universal ou V vi Versa que é o que falamos há pouco né então racionalizar raciocinar Na verdade é um processo de racionalizar que é o processo matemático né a matem não sou um experte mas a matemática ela vai sempre trabalhar pelo menos a álgebra a geometria até ele vai citar aqui e ela
vai trabalhar com essa ideia ou você expande numa adição ou você reduz numa subtração e até mesmo quando a gente trabalha com as outras operações a multiplicação seria uma ampliação da adição e assim como a divisão e uma ampliação da subtração então A ideia é sempre você quantificar a partir dessa relação entre casos particulares e casos universais né então raciocinar para ele é a articulação do processo que vai do particular ao Universal ou vice-versa então razão é um cálculo somar ou subtrair é o que ele vai dizer das consequências D eu coloquei dois DS ali
das das consequências de nomes Gerais estabelecidos para marcar e significar pensamentos né seria basicamente isso eh então quando eu vou nominar as coisas eu vou de alguma forma criar ou uma marcação pro específico tipo ó tô falando da Júlia então é a Júlia é essa essa menina não não é as não são as outras então isso aqui tem uma conotação específico da dialética agora se falar eh as alunas do aprenda bem eu tô falando de uma coletividade então eu tô criando um caminho de ampliação né então ou eu vou pro específico ou eu vou pro
geral né então isso é razão pro pro pro hobs e para toda a história da filosofia né Então essa essa é a ideia então daí ele vai falar assim ó e aqui já veja como faz todo sentido aqui até para para dar mais subsídio aqui pra pergunta que a Júlia fez ali os escritores de política adicionam em conjunto pactos para descobrir os deveres dos homens e os juristas leis e fatos para descobrir o que é certo e errado nas ações dos homens privados ou seja veja pessoal acompanhe comigo faz sentido criar uma lei que não
seja uma lei que atenda a uma demanda coletiva quer dizer a gente sabe né a gente sabe que isso no mundo teórico é o mais certo né a gente tá criando uma lei para representar o maior número de pessoas né para organizar a vida de uma coletividade essa a função da lei a gente sabe que existem legislações em causa própria né Isso é mas isso é uma abominação né já era uma abominação sinalizada lá então tenta imaginar uma uma situação atual né então mas a lei ela tem que atender uma demanda coletiva afinal de contas
os homens se uniram em grupos né eles fizeram o caminho da passagem do natural para o social eles passaram da sociedade da do estado de natureza paraa sociedade civil na sociedade civil ele precisa entender a regra do jogo e como que a regra do jogo vai ser transmitida para ele pela linguagem a linguagem de uma lei então por isso que ele diz os Escritores da política adicionam em conjunto pactos para descobrir os deveres dos homens e os juristas leis e fatos para descobrir o que é certo e errado nas ações dos homens privados né veja
ele tá preparando o caminho para falar disso né lá para frente ele só vai vai falar disso né nos nos livros principalmente na segunda parte né aqui uma pergunta da Marina eh hobes era absolutista e usou muitas referências bíblicas na obra então o Estado e a igreja eram os controladores sociais ou só o estado perfeito a tua pergunta também viu Marina porque olha só nesse contexto Se você pegar o jogo de xadrez lá né né o j o jogo tabuleiro lá você pega que tem figuras dessa realidade absolutista né você vê tem o Bispo né
tem o rei tem a rainha né tem o exército tem a sentinela então você vê que e esse é um é um jogo que remonta esse período aqui né assim ó então você vê assim que o Estado o clero ele tá junto com a monarquia ele tá for eles estão eles estão numa aliança forte ali até porque nesse período existia um um arranjo ali entre a igreja e e os nobres que versava em torno da ideia de que se o papa reconhecesse um cara como rei lá um determinado um determinado personagem lá de uma linhagem
para ser o rei Era como se Deus tivesse falando então eles tinham essa essa blindagem entre eles então a igreja e o e o e a nobreza que tá se consolidando aqui eles são farinha do mesmo saco aqui pessoal não não tô fazendo nenhuma consideração negativa à religião tá a gente tá falando aí das considerações eh políticas né políticas que é um tratado que vai falar sobre política né mas sim Júlia sim o absolutismo ele não é somente do poder político secular ele é também a manifestação do poder político eh Eclesiástico tanto que se a
gente for pegar lá o início lá da vou até voltar aqui ó vou fazer até para a a a para para mostrar como isso faz sentido ó o o TAM o nome do texto original ó ó O Leviatã ou matéria forma e poder de uma comunidade eclesiástica e civil né então é uma comunidade eclesiástica e civil ou seja o que que é o Eclesiástico é é a igreja é o estado é o estado que vai trabalhar na Perspectiva da da do alinhamento com a com a com a igreja né então sim tem tudo a ver
assim e não há não há o que se se discutir aqui Mariana é realmente que o absolutismo é na verdade isso né o absolutismo é tanto é que quando você vê lá quando Voltaire aparecer daqui um século né Depois dessa dessa obra quando aparecer os republicanos com sangue no olho eles vão eh e o volter vai vai até trazer uma frase que não é dele mas mas é muito difundida a partir de de uma citação que ele fez num dos seus livros que ele diz assim que o mundo só seria melhor o dia que o
último rei fosse enforcado nas vísceras do último Padre então você vê que eles colocam ó o padre e o rei absolutista eles são eles são são Faces da mesma moeda né são duas faces de uma mesma moeda então isso vai ter sim Então pessoal E daí é nessa nessa noção né de pensamento ele vai falar bastante nesse capítulo aí da razão e da ciência que toda a consolidação de um saber todo todo toda a manifestação do saber ela vai est atrelada diretamente a esse a esse processo dialético que é linguístico então a linguagem ela vai
na verdade revelar eh os desdobramentos teóricos de um de um poder de um poder que em último análise ele ele vai atuar so o mundo físico mas ele vai ser planejado antes por isso que ele vai sugerir um contrato lá paraa frente o contrato que daí Olha tá escrito e essa é a tradição que ele inaugura ó tá escrito aqui ó você assinou porque contrata a palavra contrato é tratar junto né o termo a etimologia desse dessa palavra é um é um é um trato conjunto Olha nós juntos aqui concordamos concordamos e e colocamos nosssa
assinatura aqui para que o funcionamento fosse assim atende Às nossas demandas reciprocamente né então é isso que ele tá dizendo E isso vai ser balizado pela linguagem a partir da racionalidade porque para Robs razão é justamente essa capacidade linguística de por meio de palavras conceitos pactos leis legislações né conceitos eu consegui representar que é a palavra base aqui da modernidade né representar situações físicas Então agora eu tenho um conceito Eu tenho um conceito ó o conceito é paz como garantir a paz o que é paz a paz é isso isso ele vai dar conceitual como
garanti-la lá no contrato a paz vai ser garantida por esses expedientes então você tem tudo decodificado a partir de conceitos e movimentos linguísticos imaginativos se a gente for pegar todo o itinerário que a gente compôs aqui até desses cinco primeiros livros como que eles seriam é é o hobs deliberando sobre a passagem do mundo físico concreto que os animais dividem com a gente igualdade de posição para um mundo conceitual imaginativo que vai dar os os primeiros passos para uma movimentação de legalidade de teoria do Poder né O Poder sendo teorizado a gente sabe que o
Robs ele é um um grande Admirador do Maquiavel né e o primeiro o primeiro teórico do poder é o Maquiavel só que o Maquiavel ele vai teorizar o poder a partir da figura de um líder de um de um homem que tem a virtu que que é virtu eh capacidade força eh vigor né mas se o seu filho não tiver isso todo o reino vai pra banca rota então o que que o Robs fala Maquiavel tinha razão em vários pontos mas para realmente dar o acento final e isso ficar bem alinhado nós temos que ter
uma instituição daí e uma instituição ela é Ela é balizada a partir do quê de uma teoria de uma teoria do poder e essa teoria do poder ela se consolida na linguagem nos conceitos né e aqui eu passo a ter uma racionalidade passo ter conhecimento seria basicamente isso assim em linhas Gerais esse seria o movimento desses cinco primeiros livros Então veja que ele ainda não não entra né na nesse trecho aqui ele não entra assim naqueles meandros que a gente tá acostumado Tipo ele vai falar da passagem do do do mundo natural pro mundo civil
ele não vai falar disso aqui mas a gente já sabe que é nisso que vai que vai desembocar aqui ele tá estruturando essa esse argumento então esses cinco primeiros livros do Leviatã eles são a base de uma teoria epistemológica epistemológica que vai se transformar numa teoria política lá pra frente basicamente basicamente é isso então pessoal assim numa explanação geral dos cinco primeiros livros eu diria que é isso mas eu gostaria de saber de vocês se tem alguma parte que não ficou bem clara ou alguma questão que vocês gostariam de trabalhar eh a partir disso né
ou alguma dúvida técnica em relação Como de como essas questões possam ser como elas possam ser pedidas como elas possam aparecer é o momento aí pra gente trocar algumas figurinhas O que que vocês me dizem tudo tranquilo aqui ou tem alguma uma questão que não ficou muito clara ou algo assim fique inteiramente à vontade tô aqui nesses minutinhos aí pra gente discutir essa parte ficou tranquilo ali a Maria falou legal bacana joia tranquilo ali Marina também reitor Obrigado Heitor tranquilinho Ficou bem claro assim não não tem nenhuma dúvida em relação a aos esses detalhamentos essa
forma como ele tá discutindo ali o poder tranquilo Obrigado Isabele Obrigado taa Isabela também legal pessoal Muito obrigado pela pela pelo pelo carinho pelo acolhimento né é bacana sempre muito bom eu gosto bastante desse trabalho acho muito legal poder discutir assim eh essas questões né E tá falando sobre elas e fique inteiramente à vontade pessoal se vocês quiserem discutir sobre isso que tiver alguma dúvida lá também eh tem lá meu meu Instagram também lá no eh é al a ala ala underline Oliveira vocês me acham lá eh ala underline Oliveira 129 né Vocês podem podem
me adicionar lá Se tiverem alguma dúvida pode perguntar Eu sempre respondo né Vi qualquer dúvida a gente vai discutindo nas aulas também é importante é que vocês não tenham dúvidas né que qualquer coisa que aparecer ali a gente Liquida e tente tente resolver se eu não souber eu vou atrás para tentar descobrir para vocês Obrigado pessoal obrigado pelo carinho aqui aov ah a Giovana ali ah as questões da UFB ficam restritas a essas Cinco partes né isso as questões da da da federal elas estão restritas a a essas a essa a esse esses cinco momentos
ali eles podem fazer algum tipo de reflexão em torno da de tentar pegar um contexto podem mas se eles fizerem isso eles vão dar o contexto tá eles vão dar o contexto daí Porque eles vão focar as questões na nessas partes nesses cinco momentos ali do do do do do livro né desses cinco capítulos ali Obrigado lá Vanessa pessoal então muito obrigado fico muito feliz aí pela participação de vocês e então é isso historinha de hoje foi essa né então na próxima a próxima Live a gente vai discutir vamos ver qual qual vai ser provavelmente
Ana a a Nancy frazer provavelmente seja o nosso próximo assunto né e e o Eduardo venceremos na próxima semana com com os conteúdos da sociologia também não dá para perder excelente lá o mago do conhecimento sociológico Eduardo venceremos meu brother Obrigado pessoal então uma ótima semana para todos Essa foi a historinha de hoje e ficamos por aqui Valeu pessoal até mais