Introdução (crítica) ao Estruturalismo: a maior mistificação do pensamento

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Schizofia: Teoria e Filosofia Pós-Moderna
Primeiramente, boa tarde. Esse vídeo é uma introdução crítica ao estruturalismo. Por crítico quero d...
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estuda-se um autor através de seus conceitos e o que encontramos quando nos deparamos com conceito de máquina em deles guatarri muitas coisas inicialmente tomamos uma maquínica ao lado do inconsciente como sendo uma crítica da representação e sua expressão inconsciente teatral Ora se nos limitarmos ao escopo da metáfora Fabril vemos que a oposição entra inconsciente teat inconsciente fábrica esquematizada no primeiro Capítulo de anti edipo não se resume simplesmente a uma oposição entre produção e representação a crítica por assim dizer se ramifica dando a forma a outras críticas H uma crítica à sexualidade uma crítica em relação
ao modelo de morte e uma crítica a respeito do uso dos mitos mas no fundo o que o conceito de Marina em seja é um confronto com a noção de estrutura e é sobre essa última que irei me deter pois não é possível entender o projeto crítico diante edpo sem passarmos por uma crítica do momento mais intenso do desenvolvimento teórico francês do século passado o estruturalismo então começaremos do começo o que foi o estruturalismo é mais fácil começar dizendo que ele não foi o estruturalismo não é uma escola e nem um movimento tanto que é
mais fácil situar os autores em relação à suas diferenças do que semelhanças não há um projeto comum entre os autores ditos estruturalistas e não é possível juntá-los sobre uma doutrina ou solidariedade de combate sendo assim se não é possível exatamente dizer o que foi o estruturalismo podemos começar por seus autores Afinal quem são eles é possível separá-los em quatro grupos distintos Claude list trose e os antropólogos estruturalistas Jaques Lacan e o seu grupo de psicanálise Michel Foucault rolan bartz e os integrantes da revista telquel e por fim autos série alguns marxistas da pcf naturalmente somos
levados a questionar o que há de semelhante que un esses diferentes grupos Ora se podemos falar de algo que os une é uma tentativa de redefinição das ciências humanas a partir do paradigma da linguística estrutural cito françis doc em história do estruturalismo a fonologia tem por objetivo ultrapassar o estágio dos fenômenos linguísticos conscientes não se contentem com considerar os termos em sua especialidade mas busca aprendê-los em suas relações internas introduz a noção de sistema e Visa a construção de leis Gerais toda a abordagem estruturalista insere-se nessa ambição sobre o privilégio ao estudo das relações e
de suas leis Gerais podemos citar alguns nomes que Dão origem a esse paradigma a linguística estrutural nasce com socir e é implementada por linguistas como jacobson trubetskoy greimas hens lev cuja principal preocupação era a formalização de seu objeto o fato linguístico através de o entendimento da linguagem como um sistema diferencial cujas unidades elementares não possuim uma realidade em si ou seja longe de uma matematização newtoniana como por exemplo ocorreu nas ciências empíricas o advento do estrutural na linguística nos permite uma sistematização onde elementos que não possuem uma realidade intrínseca para além de um campo de
relações se especificam reciprocamente nessas próprias relações o exemplo disso é a própria linguagem o significado de uma dada palavra surge não em referência a algo externo a ela não o significado surge a partir da oposição de termos da posição ocupada pelo significante em relação a outros significantes mas no caso da antropologia não se trata simplesmente de importar os métodos da linguística paraa análise do Social as coisas não se fazem por simples analogia em um sentido a passagem da linguística para a antropologia paraa filosofia psicanálise que seja só é possível em termos de linguagem ao entender
que os fenômenos podem ser lidos como uma linguagem e que além disso eles se estruturam igual uma linguagem é que se torna possível uma análise em que se toma o fenômeno como um sistema fechado autônomo cujas relações estão isoladas do tempo isso se confirma durante a leitura de lev tross em introdução à obra de Marcel mol cito como exemplo tal como a linguagem o social é uma realidade autônoma os símbolos são mais reais do que o que eles simbolizam o significante precede e determina o significado em um sentido em listr o código precede a mensagem
o sujeito está submetido à lei do significante que nada mais é que a lei das estruturas inconscientes a estrutura inconsciente é o meio pelo qual é possível atravessar o abismo da subjetividade entre o antrop e nativo isso porque o inconsciente estrutural é inconsciente vazio de conteúdo as leis da atividade inconsciente estão fora da apreensão subjetiva podemos tomá-la como objeto mas em última instância são elas que determinam as próprias modalidades de cognição apreensão e estar no mundo cito levr foi a linguística e mais particularmente a linguística estrutural que nos familiarizou desde então com a ideia de
que os fenômenos fundamentais da vida do espírito os que condicionam e determinam suas formas mais Gerais situam-se no nível do pensamento inconsciente o inconsciente seria assim o termo mediador entre mim e outrem desta forma através da estrutura inconsciente transcendemos a observação empírica E chegamos à realidade profunda que anima os eventos da vida social isso é feito mediante a percepção ou melhor a transformação das conexões e equivalências dos produtos da atividade social ao compará-las pelo seu caráter comum his é pelo fato de todas serem transferíveis e intercambiáveis num jogo de arranjos e justa posições que é
possível analisar e classificar essas modalidades separado de seus valores redutíveis Isto é de seu significado histórico cultural os caracteres intrínsecos da atividade social deixam de ser da ordem qualitativa para pertencer ao número ao arranjo eles tornam-se constantes e com isso é possibilitado pela primeira vez nas Ciências Sociais inferir leis Gerais necessárias a partir das regras de combinação desse sistema o exemplo que listr utiliza para ilustrar isso é o do casamento polinésio que é um evento muito complexo que envolve centenas de pessoas e um complicado sistema de troca de presentes mas que em última instância pode
ser reduzida e analisado em ciclos de reciprocidade entre cinco linhagens a b c d e e esses ciclos se definem pela exclusividade em relação à linhagem a só é possível fazer trocas recíprocas com a por exemplo a A e B A e C A e D de modo que ciclos entre B e C ou C e D sejam excluídos veja como a partir de um fenômeno sóciocultural hiper complexo é possível reduzi-lo e a partir de sua estrutura inferir algumas leis Gerais de seu funcionamento em um sentido a riqueza da realidade se dá em detrimento de
uma infraestrutura muito mais simples que ela o mesmo se dá com um H ou com humana um outro exemplo utilizado por listos que significa muitas coisas simplesmente pelo fato de não significar nada se os nativos são levados a inscrever um significado A H É porque eles sentem eles são impelidos por uma necessidade inconsciente de dar sentido à razão última da troca enquanto fenômeno primitivo inconsciente no qual as operações discretas da vida social se decompõem é como se em um sentido a unidade do todo fosse ainda mais real do que cada uma de suas partes a
experiência apenas nos fornece os fragmentos dessa totalidade que a an se a troca não aparece de imediato Isto é se a estrutura não se apresenta de imediato na experiência é porque é preciso produzi-la na análise sendo assim humana nada mais é que o reflexo subjetivo da exigência de uma totalidade não percebida que vem a restaurar uma unidade inconsciente superando assim a contradição que é inerente ao pensamento simbólico de perceber as coisas que são elementos do Diálogo como sendo ao mesmo tempo relacionadas a si mas destinadas a passar para um outro mas por que eu estou
falando de tudo isso L vist trose irá influenciar profundamente Lacan principalmente sua definição de inconsciente em Levi tros o inconsciente Deixa de ser Refúgio de particularidades de uma história puramente individual singular para se tornar um sistema de condicionamentos lógicos puramente formal lugar vazio puro receptáculo desist orici ao lado da função simbólica ora para levisto inconsciente vazil é um órgão cuja função específica é limitar em impor leis estruturais nesse sentido o inconsciente Levi trazano é estranha aos afetos ao conteúdo e ao significado colocando-o abaixo do significante que verdadeiramente o anima isso tudo será retomado por Lacan
oou permitindo lançar as bases de uma álgebra significante com isso passamos de inconsciente definido por um certo número de conteúdos privilegiados como era emem Freud para o inconsciente sincrônico a temporal no sentido que recusa a história e o acontecimento mas a história não é só essa ela pode fazer sentido em um plano conceitual mas há também um significado estratégico por trás do apelo à estrutura da mesma forma com a psicanálise o estruturalismo foi balizado como um meio de legitimação das Ciências Sociais e humanas utilizando-se os métodos da ciência piloto dos tempos a linguística com isso
sacrifica-se a imediaticidade um empírico mas em troca ganha-se Rigor e um método mas tudo isso tem um custo o estruturalismo não se consolidou sem Suas críticas há várias delas mas irei me focar naquela que considero sua principal em vista do importante papel que seu representante tinha no pensamento intelectual francês antes da febre estruturalista estou falando de Sartre o seu existencialismo e seu eventual embate com Foucault o sucesso de as palavras e as coisas prova bem que o livro era esperado ora um pensamento verdadeiramente original nunca é esperado Foucault traz as pessoas aquilo de que elas
precisavam uma síntese dialética em que Rober grillet o estruturalismo a linguística lac telquel são utilizado sucessivamente para demonstrar a impossibilidade de uma reflexão histórica para lá da história bem entendido é o Marxismo que é visado trata--se de constituir uma ideologia nova a última barragem que a burguesia ainda pode de erguer contra Marx Como não se pode ultrapassar o Marxismo vai se portanto suprimi-lo dirse H que a história é inapreensível enquanto tal que toda a teoria da história por definição dox lógica para empregar a palavra de fuku renunciando a justificar as passagens opor-se a história domínio
da Incerteza A análise das estruturas única forma que permite a verdadeira investigação científica eu não entrarei no mérito de discutir até que ponto a interpretação de Sartre se sustenta uma leitura próxima do texto de Foucault veja não se trata aqui de opor um Pensador ou outro de bater o martelo e dizer quem estava certo o que nos importa é a temática da crítica se Sartre pode dizer que as palavras e as coisas era já um livro esperado também podemos dizer o mesmo a respeito de suas críticas digo isso pois não somente elas sintetizam muito do
que já fora dito e criticado de lev istros até lakan e auser como também ela é muito sintomática de uma certa leitura da da história da filosofia que depende de uma perspectiva historicista dos fenômenos ora a história é o horizonte sobre o qual os agentes agem dão sentido à coisas inverter a operação dizer que o sujeito e o sentido São o efeito de estruturas não somente o aliena de sua história como também impossibilita o surgimento das condições de possibilidade de sua própria agência nesse sentido o estruturalismo só faria sentido dentro de uma sociedade determinista que
esqueceu ou melhor em que a Revolução não faz mais parte do Horizonte de possibilidades somente assim seria possível uma leitura sincrônica do mundo sobre as palavras e as coisas Sartre diz que Foucault não nos apresenta uma genealogia mas sim uma geologia a episteme seria uma camada que define as condições de possibilidade de um dado pensamento e um dado período sem dizer como que tal pensamento é construído historicamente para tanto seria necessário incluir na análise algo cuja exclusão é constitutiva da própria prática estrutural Isto é a Praxis o estruturalismo caracteriza--se por uma recusa da história porém
como argumenta Sartre ao mesmo tempo em que ele opera essa exclusão ele não deixa de ser definido justamente por aquilo que o exclui esse é o caso Pois para estrutura parecer como uma totalidade sem sujeito ela não pode ser dissociada de seus traços de manipulação a atividade do pensamento humano deixa Marcas Na estrutura marcas estas que vem a se impor e a definir a sua existência enquanto sujeito determinado estruturalmente mas se esse é o caso se é um vestígio humano naquilo onde se achava ausente sujeito é pelo fato de a estrutura ser o resultado de
uma prática historicamente localizável cito a estrutura só se impõe na medida em que é feita por outros para compreender como ela se faz apois que reintroduzir a Praxis enquanto processo totalizador sendo assim a análise estrutural deveria culminar numa compreensão dialética cada elemento da estrutura remete a uma totalidade que a todo momento necessita ser reassuma pelos agentes caso contrário a totalidade será um Todo morto nesse caso não faz mais sentido falar de estruturas que existam sem nós a linguagem por mais que ela forma um sistema autônomo ao excluir a história reintroduz sorrateiramente o sujeito na medida
que para fazer sentido Ela carrega o vestígio de uma prática no fim das contas se aceitarmos os termos da crítica de Sartre não seria o estruturalismo um cripto humanismo máquina estrutura escrita em 1969 é um texto singular pois Marca um momento de transição no pensamento de dele um momento de ruptura ou melhor um momento de tensão entre o pensamento de deleze e a respeito da estrutura indiferen repetição e lógica do sentido com os dois volumes de capitalismo e esquizofrenia ora a ambivalência de delez inicialmente ente para com o estruturalismo se dá em uma tentativa de
dentro do próprio projeto estrutural produzir o conceito de sua própria Gênese segundo deles enquanto a estrutura se caracteriza por uma posição de troca ou de substituição entre particulares a máquina por outro lado estaria na ordem da repetição cuja conduta tem como ponto referencial uma singularidade mutável e insubstituível segundo ele são três as condições para o surgimento da estrutura um é preciso haver pelo menos duas séries heterogêneas em que uma será significante e a outra o significado dois cada uma dessas séries é constituída de termos que apenas existem a partir das relações que eles mantêm uns
com os outros Por enquanto nada de novo porém é a partir da seguinte condição que guat irá discordar de Del e teremos o surgimento do conceito de máquina terceira condição as duas séries heterogêneas devem convergir para um elemento paradoxal que é como o seu diferenciante esse elemento paradoxal o precursor Sombrio elemento em comum mas que destoa da estrutura e que ao mesmo tempo anima dá seu sentido e apõe funcionamento será remetido a uma ordem totalmente diferente da da estrutura Eis o maquínico isso foi suficiente para inaugurar a parceria entre os dois eu digo que o
maquínico é diferente de tudo que foi dito até então da estrutura pois a temporalização penetra a máquina por todos os lados só é possível se situar na máquina através de um evento o surgimento da máquina marca uma data um corte uma ruptura na representação estrutural é a máquina territorial primitiva e suas codificações a máquina despótica Bárbara e suas socoda e a máquina capitalista com sua axiomática que descodifica os fluxos de desejo enfim em sua essência a máquina define-se pela operação de extração é um corte um apartar significante enquanto representante que o diferencia Produzindo um corte
causal à ordem das coisas estruturalmente estabelecida sendo assim reato as pontas o elemento genético diferencial que deles identifica como o motor da estrutura em diferência repetição e lógica do sentido Guar dirá que se trata de uma outra coisa ora O que poderia ser essa outra coisa que se espreita a estrutura a máquina não pode ser separada de suas articulações estruturais e inversamente toda a estrutura só pode ser visada pelo espectro de um sistema maquínico a máquina enquanto entidade relacional cria as condições de possibilidade da estrutura Eis o avesso da estrutura em um sentido a estrutura
só se forma e aparece em função de um termo simbólico definido como falta a estrutura só funciona apresentando sua ausência ou representando algo não representado na representação isso nos possibilita mostrar o privilégio das formas teatrais na discreção do inconsciente o teatro põe em cena a causalidade metafórica e metonímica que marca a presença e ausência da estrutura isso por o teatro encarna e emcena a estrutura denegada da crença quando a representação Deixa de ser objetiva e devem subjetiva infinita Isto é imaginária ela perde sua consistência esse fundo só volta causo ela remeta uma estrutura que determine
tanto o lugar e as funções do sujeito dos objetos e das relações na representação o simbólico é o elemento último da representação subjetiva daí o puro significante que nada mais é que um puro representante não representado Don onde decorre ao mesmo tempo sujeitos objetos e suas relações em suma para representação funcionar ela necessita da estrutura a estrutura designa o inconsciente da representação subjetiva é por isso que deles e guatarri dizem que ainda somos muito piedosos através do Teatro e da estrutura todas as crenças denegadas são Reunidas como nota André Green o teatro eleva a relação
familiar ao estado de uma relação estrutural metafórica e Universal que produz o jogo imaginário de pessoas e ao mesmo tempo expulsa para os bastidores o funcionamento das máquinas para além de o limite intransponível as máquinas passam a funcionar por detrás do Muro sendo assim é no jogo do significante simbólico que encarna no significado Imaginário que temos elevação de Ed para a metáfora Universal como consequência disso a produção desejante ao invés de ser entendida sobre seus próprios termos quando ela é relegada a estrutura Isto É assentada sobre o espaço da da representação Ela só vem a
valer pela sua própria ausência é dessa forma que o desejo aparece como falta que ele é soldado ao impossível em outros termos é a estrutura que define o desejo enquanto falta como castração Mas qual o problema disso o problema do ponto de vista estrutural é que ele localiza a verdade do corte isso é a verdade do sujeito ao nível da representação e ao fazer isso ele cria uma imagem invertida do mundo um verdadeiro simulacro em que a operação se inverte em outras palavras o problema de colocar a verdade do sujeito na representação Isto é na
estrutura é que a máquina que corta e funda a ordem estrutural e não o contrário não é a estrutura que dá origem a máquina pelo contrário é a máquina que dá origem à estrutura que fundamenta seus corpes que está estabelece suas paridades há algo anterior à estrutura algo que a fundamenta algo que a estrutura se assenta e mistifica há um indivíduo cujo corpo sofre as consequências do entrecruzamento das cadeias significantes sendo que sua verdade não reside nem aqui na estrutura nem ali no maquínico o ser humano é presa do entrecruzamento entre máquina e estrutura Ele
só pode ser apreendido no meio sendo assim no fim esse é o sentido da forma teatr inconsciente do idealismo da análise é a partir da estrutura simbólica que temos a transformação do mundo em representação a partir daí vem tudo a falta castração A análise infinita em um sentido através da estrutura simbólica que salvaguarda seu complexo ele devem simbólico para tornar-se universal para fazer da interpretação uma atividade infinita porém a forma da interpretação é incapaz de dar conta do inconsciente justamente pois ela cria ilusões inevitáveis invocando a est e o significante criando assim uma imagem do
inconsciente É nesse sentido que a estrutura Ainda é pré-crítica em toda sua força canana pois no pensamento estrutural o que ainda é preciso circunscrever e delimitar é o papel da representação no pensamento se sart é um homem do século passado é por estar preso ao humanismo é por seu pensamento ser humano demasiado humano não há espaço dentro da filosofia sartriana para processos inumanos para aqueles processos que fogem a consciência justamente dos processos constitutivos da consciência antes mesmo dela ser individuada como tal estou falando das singularidades PR individuais o maquínico a economia dos fluxos essa diferença
é ainda mais gritante quando a comparamos com os dois volumes de capitalismo e esquizofrenia muito já se foi comentado acerca da capacidade de se ler mil platôs sem nenhuma vez citar o humano tratam-se de processos puramente impessoais que operam nos mais variados registros Person lógicos políticos mentais ecológicos significativos estéticos n sentido não Poderíamos dizer que o projeto crítico de anipo e 1 platôs não seja uma radicalização do estruturalismo no sentido que o per é uma morte radical do sujeito e ainda mais uma radicalização pois a estrutura é um primeiro momento do anti humanismo mas que
ainda carrega traços resquícios não somente do humano como de toda uma física transcendente que divide e inverte o mundo não é à toa que o Roland barts quando vai definir a atividade estruturalista o aproxima do simulacro nos resta perguntar que simulacro é este aquele que acaba com a noção de modelo e cópia ou simulacro no sentido de ser uma mistificação da realidade simulacro aquele que já perdeu seu lastro com o Real o estruturalismo em seu esforço de tornar inteligível as relações e regras funcionais de um dado objeto sem querer acaba introduzindo um resquício transcendente na
medida em que ele ainda não é abstrato suficiente é preciso entender esse abstrato em sua acepção deliana o abstrato Como estando oposto ao discreto Se focault diz que o humanismo é abstrato É no sentido de que ele é concreto ele está preso em suas determinações determinações estas que em uma leitura deliana podemos chamar de discretas pois separam o mundo entre dois planos é a mesma coisa da metafísica platônica e sua imagem dogmática do pensamento que separa o mundo em um mundo inteligível e sensível que por meio da representação aloca intermediários infinitos entre o eu e
a coisa duplicando o mundo e nesse processo tornando desejo impossível sendo assim chegamos ao ponto em que nos é possível afirmar que o que diferencia o maquínico da crítica de Sra não é somente a abertura do conceito de máquina para o campo diacrônico da história e do Social não fazer isso favorecer um termo em lugar de outro seria apenas reproduzir os binarismos e seus eventuais Limites não se trata de favorecer a diacronia o significado e a fala no lugar da sincronia do significante da língua ainda não saímos do registro estruturalista se eu insistirmos na crítica
apenas reproduzirmos seus termos o que temos em capitalismo e esquizofrenia seu projeto crítico é justamente uma radicalização daquilo que foge ao estruturalismo de suas linhas de fuga não porque ele representa sua negação mas justamente pois ele permite pensar a sociedade de modo abstrato Isto é imanente o que temos em capitalismo em esquizofrenia é o nascimento de um pós-humanismo não seria o conceito de máquina abstrata apresentado em mil platôs senão o estruturalismo depurado de sua metafísica transcendente e não seria a máquina nossa nova Humanidade lev trose em introdução à obra de Marcel Moss ao explicar a
dificuldade deste no entendimento do H diz sobre seu mestre ora não estamos aqui diante um desses casos não tão raros em que o etnólogo se deixa mistificar pelo indígena se me permitem a palavra uma última vez para que esse trecho melhor se encaixe no contexto da discussão eu proporia somente duas modificações trocaria o etnólogo pelo filósofo e o indígena pelo conceito pois não seria o estruturalismo uma das maiores se não a maior mistificação do pamento se você assistiu até o final muito obrigado esse vídeo não seria possível sem o oferecimento de egad Guilherme Sour sig
toje do de Olinda Vinícius marqu Pimenta eitores targin Araújo Mateus Neto Márcio rasel Amanda breu Hegel suir Gabriel Andrade e Dionísio guerra EG essa foto do lev trou que ele tem na casa dele toj mandou estruturalismo acreditar que Facebook é igual a sog porque os dois t um dono não sei mas de uma coisa eu sei o final do jujut foi triste hein PQP suir mandou o caso do metáfora numa sexta-feira de 11 de outubro de 2024 insônia dois dias portanto em dó Tive uma crise de pânico em fastidiosa de tão impr progressiva na razão
de faculta na razão dentro de uma farmácia enclaustrado no desencandeou instável de um extra sensibilidade de Polen cente a tudo que é rasto assentado com uniram-se numa Tricor a claustrofobia a odio ociosidade a diferença de tudo que devem caus na diferença com isso também deu-me AD tridade Isto é Angustura o que emur roume do morteiro da imovil para exc consistência já não mais no interpal no Inter sidado agora não demole os e sim de subdivisão IMP paradamente de um histriônico aritmofobia aos céus e no éem tem ar e no vaste Eco do é só falta
eis a verdadeira ex instit Gênesis se é a diferença do um Hegel mandou shopenhauer estava errado Leon Hegel você sabia que temos uma campanha de financiamento coletivo an Apia o agenciamento coletivo esquizofre comente realmente muito obrigado
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