A HISTÓRIA REAL DE DONA MARIA 💔 TIVE QUE INTERNAR MEU FILHO ESPECIAL

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Pérolas dos Avós
Esse é o relato da historial real de dona maria uma senhora do interior do Brasil que passou por alg...
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essa é a história real de Dona Maria uma mulher guerreira que teve que enfrentar o luto do seu marido aos 40 anos e cuidar do seu querido filho que era deficiente mental aconchegue-se pois essa história vai te prender do início ao fim deixe seu like e inscreva-se no canal Eu me chamo Maria tenho 86 anos e essa história que vou contar é sobre o maior amor da minha vida o meu filho Diego nunca imaginei que a minha vida seria como foi cheia de desafios mas também cheia de amor tudo começou há muito tempo quando eu
ainda era uma moça cheia de sonhos morando em um Vilarejo simples no interior de Minas Gerais Eu me casei aos 22 anos com João um homem bom trabalhador e que tinha o sorriso mais bonito que eu já vi nosso casamento foi humilde mas cheio de felicidade João e eu sonhávamos com uma vida tran Ila cheia de filhos correndo pela casa mas a vida tinha outros planos para nós dois anos depois de nos casarmos nasceu Diego nosso primeiro e único filho lembro como se fosse ontem do dia em que o segurei nos braços pela primeira vez
ele tinha os olhos do Pai grandes e brilhantes E desde aquele momento eu soube que faria qualquer coisa por ele ele eu era mãe de primeira viagem cheia de dúvidas mas também cheia de amor nos primeiros meses Diego parecia uma criança saudável chorava bastante mamava bem e eu ficava acordada a noite toda com medo de que ele precisasse de algo e eu não estivesse lá João trabalhava fora durante o dia mas quando chegava fazia questão de ajudar nós éramos uma família feliz foi por volta do primeiro aniversário de Diego que comecei a notar algo diferente
enquanto os filhos das vizinhas já engatinhava atrasado ele era calmo demais às vezes distante e evitava contato visual eu tentava não me preocupar dizendo a mim mesma que cada criança tinha seu tempo mas no fundo algo me dizia que havia mais ali do que eu podia ver ainda assim naquela época minha maior preocupação era dar a Diego uma infância cheia de amor João e eu fazíamos de tudo para ele sorrir eu cantava para ele inventava histórias e passava horas olhando para aquele rostinho tão inocente sem imaginar o que nos aguardava hoje quando olho para trás
percebo que foi nessa fase que meu coração começou a se preparar para os desafios que viriam eu ainda não sabia mas minha jornada como mãe não seria apenas sobre criar um filho seria sobre lutar por ele todos os dias aprender a aceitar a vida como ela é e encontrar forças onde eu achava que não existiam os anos foram passando e Diego continuava sendo o centro do meu mundo aos dois anos ele ainda não falava e isso começou a me preocupar mais enquanto os das vizinhas gritavam mamãe e corriam de um lado para o outro Diego
parecia preso em seu próprio mundinho ele gostava de ficar sentado por horas com um brinquedo nas mãos girando e girando como se aquilo fosse a coisa mais fascinante do mundo eu comecei a buscar respostas mas naquela época na nossa cidadezinha os médicos eram poucos e nem sempre tinham conhecimento suficiente fui na farmácia conversei com parteiras e até com uma benzedeira porque diziam que às vezes era quebranto ou olho gordo mesmo assim nada mudava Diego continuava no seu ritmo alheio ao que estava ao redor João meu marido era um homem paciente mas mais prático que eu
ele dizia Maria menino Demora mesmo deixa de se preocupar à toa e por um tempo tentei Acreditar nele Afinal quem é que quer imaginar que há algo errado com seu filho mas o tempo não perdoa aos 3 anos Diego ainda não falava nada além de grunhidos não respondia quando chamávamos e evitava olhar nos nossos olhos foi quando eu decidi que não dava mais para esperar precisávamos de respostas a primeira vez que levei Diego a um médico foi um choque nós vi para uma cidade maior já que na nossa não tinha pediatra pegamos um ônibus apertado
e sacolejam por mais de 2 horas até chegar lá o médico era sério de óculos e parecia estar com pressa ele fez algumas perguntas observou Diego rapidamente e disse algo que nunca vou esquecer seu filho pode ter algum atraso no desenvolvimento isso pode ser normal mas pode ser algo mais sério Saímos de lá sem um diagnóstico apenas com mais dúvidas o médico recomendou que procurássemos um especialista urologia Mas onde é que eu uma Muler simples ia achar um neurologista a verdade é que naqua época essis eramas e quase ninguém fala sobre crian como Diego ainda
assim não desisti comecei a observar Diego de perto anotando tudo ele tinha momentos de birra que eu não entendia chorava por H se algo mudava na rotina se eu tentava trocar o prato Azul pelo vermelho ou se alguém entrava na casa falando alto demais eu não sabia que aquilo tinha nome que existia algo por trás daqueles comportamentos para mim era apenas o Diego meu menino especial lembro de um dia em que uma vizinha veio me visitar e vi o Diego brincando sozinho no canto da sala empilhando potes de plástico ele tinha uns 4 anos e
ela com aquele tom que só quem julga sabe usar disse Maria esse menino é preguiçoso demais você precisa botar ele na linha Ensina ele a falar essas palavras me cortaram como uma faca Será que era isso será que eu estava falhando como mãe mas no fundo eu sabia que a culpa não era minha nem dele aos 5 anos a situação ficou mais complicada Diego começou a ter crises de choro incontroláveis sem motivo aparente ele batia as mãos na cabeça gritava e se jogava no chão eu tentava acalmá-lo mas nada funcionava João também começou a perceber
que algo estava errado foi quando decidimos voltar ao médico dessa vez com mais Firmeza eu precisava de respostas Porque como mãe meu coração estava aflito foi em uma clínica de outra cidade que ouvi pela primeira vez a palavra que mudaria minha vida deficiência o médico explicou que Diego tinha um atraso no desenvolvimento global e que poderia se tratar de algo permanente eu perguntei se ele ia melhorar se ia falar se ia poder trabalhar um dia o médico foi honesto mas duro vai depender muito do esforço de vocês mas ele vai precisar de acompanhamento para o
resto da vida naquele momento senti o chão desaparecer debaixo dos meus pés a volta para casa foi silenciosa João segurava minha mão tentando me confortar mas eu sentia que o peso daquele diagnóstico era meu para carregar como mãe meu coração estava não por Diego porque ele era perfeito para mim mas porque sabia que o mundo não seria gentil com ele eu tinha medo medo do futuro medo de não dar conta foi naquela noite que fiz uma promessa a mim mesma eu ia ser tudo o que Diego precisasse não importava O que o médico dissesse não
importava o que as pessoas pensassem ele era meu filho e eu ia lutar por ele por mais mais difícil que fosse eu nunca ia desistir depois daquela consulta minha vida nunca mais foi a mesma saber que Diego tinha uma deficiência era uma coisa mas entender o que isso realmente significava era outra completamente diferente o médico tinha me dito que ele precisava de acompanhamento Mas onde como a única coisa que eu sabia fazer era cuidar dele como uma mãe cuida do filho Mas será que isso era suficiente eu voltei para casa com a cabeça cheia de
perguntas e o coração apertado João tentava me acalmar dizendo que Diego era um menino especial e que juntos daríamos um jeito ele acreditava que com o tempo as coisas iam melhorar mas eu sabia que precisava fazer mais foi quando comecei a procurar ajuda na nossa cidadezinha não havia muitos recursos não existia escola especial psicólogos ou terapeutas tudo o que eu tinha eram as vizinhas que opinavam mais do que ajudavam e as poucas informações que eu conseguia dos médicos que visitávamos de vez em quando comecei a frequentar a igreja com mais frequência pedindo forças a Deus
e tentando encontrar algum consolo muitas vezes o consolo vinha de forma Inesperada como um abraço de uma amiga ou uma palavra de de Fé do Padre aos 6 anos Diego ainda não falava ele se comunicava de formas que eu aprendi a entender um gesto um olhar até mesmo os sons que ele fazia eu sabia Quando ele estava com fome com sede ou apenas triste a conexão entre nós era algo que ninguém conseguia explicar mas ela existia mesmo sem palavras Diego era capaz de me dizer tudo foi nesse período que conheci uma mulher chamada Dona Rosa
ela era professora aposentada e tinha uma filha que também tinha deficiência Rosa foi um verdadeiro presente em minha vida quando eu contei sobre Diego ela me olhou nos olhos e disse Maria seu menino não está sozinho você também não está foi a primeira vez que me senti compreendida como se alguém realmente soubesse pelo que eu estava passando Dona Rosa começou a me ensinar coisas que eu nunca tinha imaginado ela me explicou que Diego precisava de estímulos diferentes que eu deveria trabalhar com ele em casa para ajudá-lo a se desenvolver ela me mostrou como usar objetos
simples para ensiná-lo a reconhecer formas cores e até mesmo a tentar falar todos os dias eu passava horas com Diego mostrando desen cando músicas e tentando fazer com que ele interagisse e aos poucos eu via pequenos Progressos um dia ele apontou para um copo quando estava com sede parece pouco mas para mim foi uma vitória enorme era como se ele estivesse começando a encontrar um caminho para o mundo enquanto isso João fazia o possível para nos sustentar ele trabalhava como pedreiro pegando serviço aqui e ali o dinheiro era curto às vezes eu queria levar dieg
a uma consulta ou comprar algum material para ajudá-lo mas o dinheiro não dava tínhamos que escolher entre pagar o aluguel ou comprar comida eram tempos difíceis mas João Nunca reclamava ele dizia Maria o importante é que estamos juntos AOS 7 anos Diego teve sua primeira grande crise foi um dia que me marcou mente ele estava brincando com seus potes como de costume quando uma panela caiu na cozinha e fez um barulho alto Diego começou a gritar e chorar de um jeito que eu nunca tinha visto ele bateu as mãos na cabeça se jogou no chão
e não deixava ninguém chegar perto eu entrei em desespero tentei abraçá-lo mas ele me afastava com força aquilo durou horas e quando finalmente acabou ele estava exausto e eu também foi nesse dia que percebi que precisávamos de ajuda especializada Mas onde encontrar isso conversei novamente com Dona Rosa que me indicou uma instituição em uma cidade vizinha era uma espécie de escola para crianças como Diego o problema era que ficava longe e a mensalidade era cara mesmo assim eu e João decidimos tentar vendemos alumas dinir emest e consegi matricular Diego no início ele não queria ir
chorava toda vez que saíamos de casa mas com o tempo começou a se acostumar a escola era pequena mas os professores eram pacientes e carinhosos eles começaram a trabalhar com Diego de uma forma que eu não conseguia em casa em alguns meses ele começou a fazer coisas simples como segurar um lápis e traçar linhas no papel mais uma vez parecia pouco mas para mim era como se ele estivesse vencendo o mundo apesar dos pequenos avanços a realidade era dura o médico estava certo Diego precisaria de acompanhamento pelo resto da vida eu me perguntava todos os
dias se seria capaz de cuidar dele sozinha e foi nesse momento que o destino resolveu testar minha força mais uma vez João Começou a sentir dores no peito ele era teimoso e dizia que não era nada apenas cansaço do trabalho pesado mas um dia ele caiu na obra onde trabalhava e não levantou mais um infarto perdi meu marido meu companheiro meu apoio Diego tinha apenas 8 anos e ali começou uma nova fase da minha vida uma fase que eu nunca imaginei que enfrentaria se mãe solo de um filho que precisava de mim mais do que
nunca calma aí meus amores antes de terminar essa maravilhosa história de Dona Maria queria apresentar um produto parceiro do nosso canal que é as 13 receitas secretas de chás da vovó nele você vai encontrar receitas de chás para diabetes insônia dores no corpo inchaço e muitas outras por apenas r$ 7 vou deixar o link na descrição e no primeiro comentário fixado Conto com a ajuda de vocês para manter esse tão querido canal no ar Voltamos para a história quando João se foi meu mundo desabou eu me vi sozinha sem chão com um filho de apenas
8 anos que dependia de mim para tudo lembro-me do dia do enterro como se fosse ontem foi uma cerimônia simples mas cheia de dor as pessoas vinham me consolar diziam palavras bonitas mas nenhuma delas preenchia o vazio que João deixou ele era meu parceiro meu alicerce e agora tudo estava sobre os meus ombros naquela noite depois que a casa ficou em silêncio e todos foram embora sentei-me no chão do quarto segurando uma das camisas de João chorei como nunca tinha chorado antes Mas então ouvi um som vindo do quarto de Diego ele estava chorando também
baixinho levantei-me limpei as lágrimas e fui até ele quando entrei no quarto ele me olhou com aqueles olhos grandes e cheios de Inocência e tudo o que ele fez foi estender a mão para mim naquele momento eu percebi que não tinha tempo para me entregar a tristeza Diego precisava de mim mais do que nunca E eu não podia decepcioná-lo os primeiros meses sem João foram os mais difíceis da minha vida o dinheiro ficou ainda mais curto o pouco que ele ganhava como pedreiro fazia falta e eu precisei improvisar para manter a casa e cuidar de
Diego comecei a fazer bordados e vender para as vizinhas além de lavar roupa para fora não era muito Mas dava para colocar comida na mesa e pagar a mensalidade da escola de Diego que era minha prioridade Diego sentiu a ausência do pai mesmo que não expressasse isso com palavras ele tinha crises de choro inesperadas e ficava agitado como se estivesse procurando algo que não conseguia encontrar eu fazia o possível para acalmá-lo segurava suas mãos cantava as músicas que ele gostava e às vezes passávamos horas juntos no quarto em silêncio apenas para que ele soubesse que
eu estava ali Aos 9 anos Diego começou a ter mudanças de comportamento que eu não sabia como lidar ele ficava agressivo Em alguns momentos batendo objetos no chão ou até mesmo em mim não era por maldade eu sabia disso ele estava frustrado preso em um mundo onde não conseguia se comunicar direito mas mesmo sabendo disso era doloroso algumas noites eu chorava escondida Perguntando a Deus por minha vida tinha tomado aquele rumo mas de manhã eu me levantava colocava um sorriso no rosto e enfrentava mais um dia porque Diego precisava de mim foi nessa época que
a escola começou a enviar bilhetes dizendo que Diego estava tendo dificuldades para se adaptar ele não conseguia seguir as atividades às vezes saía correndo da sala ou ficava em um canto sem querer participar uma das professoras Dona Carmen me chamou para uma conversa e disse que talvez Diego precisasse de mais apoio do que a escola podia oferecer eu entendi o que ela quis dizer mas aquilo me machucou eu sabia que ela estava certa mas onde é que eu ia encontrar mais apoio comecei a procurar alternativas mesmo sem por onde começar Visitei instituições em cidades vizinhas
conversei com outras mães que também tinham filhos com necessidades especiais e aos poucos fui entendendo que o que Diego precisava não era apenas educação mas também terapias específicas falar em terapia naquela época era como falar em mágica era caro difícil de encontrar e parecia um luxo que eu nunca poderia pagar Foi então que decidi a arregaçar as mangas e lutar com todas as minhas forças comecei a trabalhar mais pegando serviço de costura até tarde da noite dormia pouco comia menos ainda mas consegui juntar dinheiro suficiente para levar dieg a um terapeuta ocupacional em uma cidade
maior a primeira sessão Foi emocionante o terapeuta era paciente calmo e me explicou que o trabalho seria lento mas que Diego poderia aprender muitas coisas com estímulos certos cada pequena Conquista era uma vitória aos 10 anos Diego finalmente começou a apontar para as coisas que queria como comida ou brinquedos ele ainda não falava mas isso já era um grande progresso eu sentia que estávamos avançando mesmo que devagar os anos foram passando e a vida seguia seu curso Diego crescia e os desafios só aumentavam ele começou a ficar mais forte e eu mais cansada minha saúde
já dava sinais de desgaste mas eu fingia que estava tudo bem afinal quem mais cuidaria de Diego se não fosse eu aos 12 anos ele teve uma crise muito forte que me marcou para sempre Estávamos na feira comprando frutas quando algo incomodou não sei se foi o barulho a multidão ou o calor mas ele começou a gritar e a se debater as pessoas ao redor olhavam com curiosidade algumas com pena outras com reprovação eu tentei segurá-lo mas ele estava fora de controle foi um homem que estava passando que me ajudou a levá-lo paraa casa quando
chegamos Diego se acalmou mas eu desabei sentei no sofá e chorei como não chorava desde a morte de João aquele Episódio me fez perceber que que eu precisava de ajuda mas aceitar isso foi um dos maiores desafios da minha vida como mãe eu queria ser suficiente para Diego queria protegê-lo do Mundo Mas comecei a entender que sozinha Eu não conseguiria foi uma lição dolorosa mas necessária a partir daí minha jornada se tornou ainda mais difícil mas também mais clara eu precisava me preparar para o futuro porque sabia que um dia não estaria mais aqui para
cuidar dele e foi assim que comecei a buscar alternativas para garantir que Diego tivesse um lugar seguro e alguém que cuidasse dele quando eu não pudesse mais foi quando Diego fez 14 anos que comecei a pensar no que até então eu me recusava a aceitar o dia em que eu não estaria mais aqui para cuidar do Diego era uma ideia que me torturava como ele viveria sem mim quem cuidaria dele com o Amor e a paciência que ele precisava essas perguntas não me deixavam dormir à noite eu olhava para ele já um adolescente grande e
forte mas ainda tão frágil e sentia um medo paralisante o tempo estava cobrando o seu preço minhas mãos estavam mais trêmulas minha coluna já não suportava tanto esforço e as noites mal dormidas começaram a me adoecer não era era mais apenas cansaço era o corpo me avisando que eu não podia continuar sozinha foi nesse período que a ideia de procurar um abrigo para Diego começou a surgir no começo eu rechaça já ideia como uma mãe pode pensar em deixar o próprio filho sob os cuidados de outras pessoas eu me sentia culpada Só de imaginar mas
então veio um momento que mudou tudo Diego Teve outra crise dessa vez mais intensa do que qualquer outra que eu já havia enfrentado ele estava frustrado porque não conseguia encaixar uma peça de um quebra-cabeça começou a bater na cabeça e a gritar quando tentei ajudá-lo ele sem querer me empurrou com força caí no chão e Machuquei o braço não foi intencional eu sabia disso mas naquele momento percebi que se algo acontecesse comigo quem cuidaria dele com Dona Rosa minha amiga de tantos anos e ela me disse algo que ficou gravado na minha mente Maria cuidar
do Diego também significa pensar no futuro dele não é fraqueza é amor foi a primeira vez que alguém me fez enxergar que talvez procurar ajuda fosse o melhor para ele decidi visitar um abrigo que ficava em uma cidade próxima era um lugar mas bem cuidado com profissionais que pareciam realmente se importar com os residentes eles recebiam pessoas com diferentes tipos de deficiência e ofereciam atividades e Cuidados específicos fui recebida por Dona Teresa a diretora que me explicou Como funcionava ela foi sincera dizendo que a adaptação seria difícil tanto para Diego quanto para mim que el
lá voltei para casa com o coração pesado como eu poderia tomar essa decisão passei dias e noites pensando chorando e rezando sentia que de alguma forma estava trindo o Diego mas ao mesmo tempo sabia que precisava ser prática minha saúde não ia durar para sempre e ele precisava l de estabilidade Quando contei para Diego que íamos visitar um lugar diferente ele não entendeu Claro coloquei as roupas dele na mochila e fomos até o abrigo durante a visita Diego parecia tranquilo curioso com o espaço Mas eu estava um turbilhão por dentro ele se interessou por uma
sala cheia de jogos e brinquedos e uma das cuidadoras começou a interagir com ele por um momento vi um pequeno sorriso no rosto dele e isso me deu um pouco de paz mas na volta para casa chorei durante todo o caminho sentia que estava perdendo meu filho mesmo sabendo que era para o bem dele levei meses para tomar a decisão final fiz mais visitas ao abrigo conversei com outros pais que haviam passado pela mesma experiência e percebi que muitos sentiam o mesmo que eu culpa misturada com alívio finalmente em um dia ensolarado arrumei as coisas
de Diego e levei-o ao abrigo para ficar ele não entendia o que estava acontecendo e isso partiu meu coração naquele momento precisei ser mais forte do que nunca passei o dia inteiro com ele ajudando a se instalar e observando como ele interagia com os outros foi difícil deixá-lo ali mas eu sabia que estava fazendo a coisa certa na despedida ele chorou e tentou me segurar e eu senti com como se meu coração estivesse sendo arrancado do peito mas Prometi a ele que voltaria no dia seguinte e cumpri depois daquele dia minha rotina mudou completamente comecei
a visitá-lo todas as semanas e aos poucos percebi que ele estava se adaptando as cuidadoras me contavam que ele gostava de uma atividade de pintura e que já tinha feito alguns amigos era um alívio saber que ele estava bem mas a saudade era um peso que eu carregava todos os dias com o tempo percebi que minha presença no abrigo era mais do que uma visita eu queria estar lá acompanhando de perto o desenvolvimento dele e foi assim que com 65 anos comecei a me oferecer como voluntária no abrigo passei a ajudar com as outras pessoas
a contar histórias a dobrar roupas e claro a estar perto do Diego a vida nunca foi fácil mas naquele abrigo encontrei uma forma de estar presente para o meu filho mesmo quando minhas forças já não eram mais as mesmas e assim comecei a trilhar um novo caminho um caminho que unia amor sacrifício e uma nova maneira de ser mãe os primeiros meses de Diego no abrigo foram como uma montanha russa para mim era um misto de ali dor de esperança e culpa eu visitava Diego todas as semanas e cada encontro era uma tempestade de Emoções
às vezes ele me recebia com um sorriso outras vezes com um olhar confuso Como se quisesse perguntar por eu tinha o deixado ali e eu me perguntava todos os dias se tinha feito a escolha certa no início eu tentava manter as visitas curtas tinha medo de atrapalhar a adaptação dele as cuidadoras me tranquilizava dizendo que ele estava se ajustando bem mas eu sentia que ele ainda não entendia por tudo tinha mudado sempre que eu saía ele segurava minha mão com força Como se quisesse me prender ali e eu saía do Abrigo com o Coração Despedaçado
era um aprendizado diário para nós dois com o tempo comecei a Perceber que minha presença no abrigo não era apenas importante para Diego mas também para mim eu tinha deixado de ser apenas uma visitante e me Tornado parte da rotina daquele lugar não era só Diego que precisava de Cuidado os outros moradores também havia tantas histórias ali tantos rostos que carregavam vidas difíceis mas que ainda brilhavam de esperança e eu que achava que estava perdida comecei a encontrar um novo propósito foi Dona Teresa minha diretora do Abrigo quem me convidou para participar mais ativamente ela
sabia da minha história sabia da minha luta e acreditava que eu tinha algo a oferecer comecei ajudando nas tarefas simples dobrando roupas organizando os quartos preparando pequenas atividades para os moradores Mas aos poucos fui assumindo mais responsabil eu me tornei uma espécie de mãe para muitos ali não apenas para Diego havia o seu Geraldo Que adorava contar histórias sobre a juventude e que mesmo com a memória já falhando fazia questão de lembrar os detalhes mais engraçados tinha a luí uma jovem com síndrome de down Que adorava cantar e sempre me puxava para dançar com ela
cada pessoa ali tinha algo especial algo e eu me sentia privilegiada por fazer parte daquele mundo e Diego ele começou a mudar as crises de agressividade diminuíram e ele passou a se envolver mais nas atividades uma das cuidadoras a Ana descobriu que ele tinha um talento especial para a pintura com paciência ela o incentivava da experimentar com Pincéis e Tintas e aos poucos ele começou a criar verdadeiras obras de arte eu nunca vou esquecer o dia em que Ele pintou uma paisagem com árvores e um céu azul era simples mas tinha tanto sentimento que eu
chorei ao ver Diego não falava com palavras mas estava aprendendo a se expressar de outras formas comecei a passar cada vez mais tempo no abrigo era como se aquele lugar tivesse se tornado uma extensão da minha casa e os moradores a minha família mas para mim o mais importante era poder estar ao lado de Diego mesmo que eu não pudesse mais cuidar dele sozinha estar ali significava que eu ainda fazia parte da vida dele aos poucos fui percebendo que aquela decisão que tanto me doeu estava transformando nossas vidas para melhor Diego estava mais calmo mais
feliz e eu finalmente podia respirar sem o peso constante da preocupação Claro a saudade de ter ele em casa nunca foi embora mas eu sabia que estava no lugar certo ele tinha cuidados especializados e pessoas que o amavam e isso era tudo o que eu poderia desejar a minha saúde que já andava debilitada começou a melhorar não porque os problemas sumiram mas porque minha mente estava mais tranquila eu tinha um propósito algo que me fazia levantar todos os dias com vontade de seguir em frente e mais do que isso eu tinha esperança foi durante uma
das minhas conversas com Dona Teresa que surgiu a ideia de eu me mudar para o abrigo ela sabia que eu estava sozinha em casa que meus dias se resumiam a cuidar de Diego e voltar para uma casa vazia A Proposta era simples eu poderia continuar meu trabalho voluntário mas também morar ali perto do me filho e da nova família que eu tinha encontrado confesso que fiquei em dúvida No início eu tinha passado tantos anos naquela casa com tantas memórias de João e de quando Diego era pequeno que parecia um Sacrilégio abandoná-la mas ao mesmo tempo
eu sabia que o abrigo era onde meu coração já estava depois de pensar muito decidi aceitar vendi a casa guardei o dinheiro para o futuro e me mudei para o abrigo no começo foi estranho eu tinha meu próprio quarto simples mais aconchegante não era o mesmo que minha casa mas com o tempo comecei a sentir que pertencia àquele lugar e Diego ele reagiu de forma surpreendente quando percebeu que eu estava sempre ali que não ia mais embora depois das visitas ele ficou mais tranquilo mais confiante aos poucos ele começou a buscar minha presença a sentar
ao meu lado durante as refeições e até a segurar minha mão de vez em quando era como se de alguma forma ele entendesse que eu estava ali para ficar minha vida mudou completamente e embora os desafios continuassem eu me sentia mais forte mais segura o abrigo não era apenas um lugar de Cuidado para Diego tinha se tornado um lar para nós dois e pela primeira vez em muitos anos eu podia dizer que estava em paz a vida no abrigo seguiu seu curso mas a cada dia que passava mas eu sentia a conexão com os moradores
e com Diego se aprofundando As Memórias de João estavam sempre presentes mas agora eu tinha novas histórias novas vivências para compartilhar aos poucos o peso da Saudade se tornou menos opressor e eu aprendi a viver com o coração dividido parte dele sempre estaria com Diego e a outra parte com As Memórias de Uma vida que ficou para trás Diego continuava a se desenvolver e a arte se tornou um refúgio para ele As Tardes que passávamos juntos pintando eram mágicas eu sentava ao lado dele mostrando como usar as cores como misturá-las para criar sombras ou iluminações
era gratificante ver seus traços evoluírem e a cada nova pintura ele parecia mais seguro de si algumas vezes ele até tentava mostrar suas criações para os outros moradores embora muitas vezes seu silêncio falasse mais do que mil palavras no abrigo cada pessoa trazia sua história sua luta mas todos compartilhávamos algo em comum a busca por um lar de verdade por compreensão e aceitação havia Dona Sida que tinha perdido a fala devido a um derrame e que agora se comunicava com gestos e expressões Dona Cida me ensinou a observar detalhes que muitas vezes passam despercebidos o
movimento de um dedo a leve mudança no olhar ela me mostrou como o silêncio pode ser tão profundo quanto qualquer palavra e o seu Antônio que nunca perdeu a alegria mesmo depois de passar anos em de rodas me ensinou sobre paciência e a importância de um sorriso sincero ele sempre dizia a vida é curta demais para se preocupar com coisas pequenas a sabedoria de seu Antônio era contagiante e todos no abrigo o viam como uma fonte de conforto Cada história me tocava profundamente às vezes ficava horas ouvindo as memórias dos mais velhos como dona Edit
que havia sido professora e tinha dedicado sua vida ao ensino ela falava com tanto carinho sobre os alunos que mesmo na velice ainda guardava os olhos brilhantes quando lembrava de cada um ela e Diego formaram uma linda amizade ele se sentava ao lado dela e mesmo sem entender completamente suas palavras sentia o carinho Genuíno que ela emanava mesmo com o peso das lembranças eu sentia que estava construindo um novo capítulo da minha Minha Vida Diego e eu tínhamos encontrado um novo lar um lar com seus altos e baixos mas repleto de carinho e apoio as
cuidadoras e os outros moradores se tornaram minha segunda família e eu já não me sentia mais sozinha nossos dias eram preenchidos com atividades simples como cozinhar juntos passear pelo jardim ou participar de celebrações no abrigo no Natal o abrigo se transformar em um verdadeiro lar com decorações músicas e histórias contadas ao redor de uma árvore de natal modesta mas cheia de significado aqueles momentos me faziam esquecer de toda a tristeza que um dia eu carreguei substituindo-a por um sentimento de pertencimento e amor e foi em um desses dias de celebração que uma lembrança muito especial
Voltou a me visitar durante a tarde Diego me puxou até a beira do Jardim onde ele e dona Edit haviam plantado uma muda de árvore ele olhava para ela com carinho como se a protegesse de qualquer coisa que pudesse danificá-la era a primeira árvore que plantável estava transmitindo sentimentos que não conseguiam ser expressos com palavras ele se lembrava da árvore que João plantou no nosso antigo quintal Talvez ele sentisse algo semelhante àquele vínculo com as mãos trêmulas tocou a Terra ao redor E aquele gesto me emocionou mais do que qualquer palavra poderia descrever os outros
moradores observaram o momento com respeito Dona Teresa se aproximou e disse algo que me marcou Maria você não está mais sozinha nós somos sua família também você e Diego agora fazem parte de nós aquelas palavras me reconfortar de uma maneira que eu não esperava não eram apenas um alívio Mais Uma reafirmação De que todos mesmo nas circunstâncias mais difíceis podem encontrar um lar e ali no abrigo Eu sabia que havia encontrado o meu as noites se tornaram mais tranquilas e mesmo com a saudade que ainda batia forte meu coração estava cheio de gratidão Diego cada
dia mais se mostrava um homem forte e resiliente e eu continuava a te acreditar que juntos poderíamos enfrentar qualquer desafio Porque no final o Amor e a conexão são capazes de superar até os momentos mais difíceis os dias no abrigo continuavam a me ensinar algo novo a cada instante mas um acontecimento troue à tona memórias antigas que eu pensava ter enterrado para sempre era como se a vida em sua generosidade ou ironia quisesse me mostrar que às vezes o que precisa ser enfrentado não é apenas o passado mas a coragem de aceitá-lo tudo comeou em
uma manhã comum enquanto eu ajudava na cozinha do Abrigo uma das cuidadoras a Laura estava conversando com Dona Rosa e algo no tom dela despertou minha atenção Dona Rosa tinha um olhar diferente naquele dia mais sério do que o usual como se carregasse um peso interno me aproximei aos poucos preocupada Maria precisamos conversar algo aconteceu esta noite e você merece saber começou Dona Rosa com um tom de voz que revelou um misto de preocupação e compaixão o coração disparou em meu peito o que aconteceu está tudo bem com Diego perguntei tentando esconder o nervosismo Não
não é com o Diego é algo do seu passado a dona Edit teve um sonho e ela parece ter visto algo que pode mudar muita coisa ela insistiu que era importante que você soubesse fiquei paralisada por um instante sonhos como como isso poderia afetar minha vida agora eu já tinha me resignado tanto às lembranças aos segredos que carregava e agora agora parecia que tudo estava prestes a ser revivido dona Rosa me levou até o quarto de Dona Edit a idosa estava sentada em sua cama segurando um lenço e olhando para o teto como se buscasse
as palavras certas quando nos aproximamos ela me olhou Com ternura como uma mãe olhando para sua filha Maria filha eu sonhei com o seu marido João ele veio me visitar e ele me contou algo algo que você sempre carregou escondido algo que você nunca contou a ninguém aquelas palavras foram como uma bofetada No silêncio do meu coração tudo voltou a dor o medo a vergonha como ela sabia por que isso estava vindo à tona depois de tantos anos Sonhei que ele estava aqui ao meu lado me pedindo para te dizer que ele sempre soube sempre
soube do que aconteceu com o seu filho Dona Edit falou lentamente cada palavra como um peso que parecia descer em meu peito eu senti o chão fugir sob meus pés meu corpo tremia e Meu Coração batia forte como João poderia saber como ele pôde viver com a aquilo e nunca me dizer a raiva o medo e o alívio se misturavam dentro de mim Maria João Nunca te culpou ele sabia do que aconteceu Ele sempre soube e ele queria que você soubesse que apesar de tudo ele te amava ele não queria que você carregasse esse peso
sozinha fiquei em silêncio ouvindo aquelas palavras e tentando entender meu marido sabia mas nunca me disse nada ele sabia de tudo de como Diego sofreu de como eu sofri e ainda assim ficou em silêncio por quê Por que ele não me ajudou a dividir isso eu nunca quis admitir nunca quis falar sobre isso sussurrei sentindo os olhos marejados mas como ele pôde ficar em silêncio Dona Edit segurou minha mão com firmeza Por que ele te amava ele sabia que você já carregava um fardo muito grande e queria que no fim você encontrasse a paz ele
queria que você soubesse disso agora porque é hora de você parar de sofrer sozinha aquelas palavras me atingiram como um bálsamo e ao mesmo tempo como uma revelação João sempre soubera e mesmo em seu silêncio ele carregou comigo aquela dor era um peso compartilhado mas eu nunca percebi e agora com o coração cheio de Lágrimas entendi que eu não precisava mais viver com essa sombra eu havia passado tantos anos me punindo culpando a mim mesma pelo que aconteceu com Diego acreditava que eu deveria ter feito algo que eu era a única responsável mas no fundo
nunca fui sozinha nessa luta João estava comigo o tempo todo mesmo que em silêncio naquele dia algo Começou a Mudar em mim não foi apenas um alívio mas uma verdadeira libertação o segredo que eu carregava há tanto tempo agora tinha um nome uma voz era algo compartilhado com João algo que juntos nós poderíamos começar a curar não precisava mais carregar aquela culpa sozinha fiquei ali por um longo tempo sentindo a presença daquela verdade finalmente me alcançar e aos poucos os pedaços de minha alma que estavam quebrados há tantos anos começaram a se reconstruir aquela conversa
com Dona Edit foi o começo de algo novo uma nova fase da minha vida onde eu finalmente poderia olhar para a frente e não apenas para o passado porque com o conhecimento vinha a compreensão e com a compreensão vinha a paz depois da aquele encontro com Don Edit minha mente ficou ainda mais agitada as palavras dela continuavam reverberando em meu peito como se cada frase estivesse despertando uma nova energia dentro de mim eu não sabia ao certo o que fazer mas uma coisa era Clara eu precisava respirar fundo e enfrentar o que estava por vir
aquele segredo que há tanto tempo eu mantinha escondido finalmente tinha sido revelado e por mais doloroso que fosse eu sentia que era o primeiro passo para a cura não apenas para mim mas para Diego também porque agora eu sabia que não estava mais sozinha João havia carregado comigo a dor mas ele também desejava que eu encontrasse o caminho da cura no dia seguinte tomei coragem para conversar com Diego sobre aquilo sabia que seria um momento delicado mas não podia mais me eu precisava mostrar para ele que juntos poderíamos enfrentar qualquer verdade mesmo que fosse difícil
encontrei Diego sentado no Jardim do Abrigo como sempre mexendo com suas tintas ele olhava para o céu perdido em seus próprios pensamentos fui devagar sentei ao seu lado e por um momento apenas observei seu rosto sereno diegs conversar comecei com a voz baixa mas firme ele virou-se para mim com aquele olhar inocente que às vezes escondia um profundo entendimento lembra que eu sempre te protegi que sempre quis te proteger de tudo ele assentiu devagar mas não disse nada não precisava dizer eu sabia que ele sabia que ele sentia Diego eu sempre quis que você soubesse
que mesmoo quando as coisas ficaram difíceis eu estava ao seu lado mesmo quando tudo parecia perdido eu não te abandonei eu eu só não sabia como te dizer eu carreguei tanta dor Tantas perguntas sem respostas Ele olhou para mim com atenção e pela primeira vez senti que ele me ouvia de verdade ele sabia em algum oado nunca foi uma história simples e por um instante nossos olhares se encontraram e algo mudou entre nós Você é meu filho você sempre foi e eu eu não queria que você sentisse sozinho nesse mundo Diego Segurou o pincel com
mais firmeza e seus olhos se encheram de lágrimas eu podia ver que ele entendia algo que eu até então nunc segido verbalizar não estava mais apenas sobre o que aconteceu estava sobre nós dois e a vida que poderíamos construir juntos apesar de tudo depois daquele dia comecei a perceber mudanças sutis em Diego ele não apenas pintava mais mas agora buscava se comunicar de formas que antes eram raras às vezes ele pegava minha mão e a colocava em suas pinturas Como se quisesse me mostrar o que seus olhos viam o que sua alma queria compartilhar aquilo
era um presente para mim o maior que ele poderia dar ele estava começando a se expressar de um jeito que ia Além das Palavras e eu podia sentir que ele finalmente começava a confiar em si mesmo com o passar dos dias percebi que o abrigo já não era apenas um lugar de Cuidado para Diego mas também um espaço para sonhar para recomeçar os moradores se tornaram mais do que colegas de vida se tornaram companheiros todos compartilhavam histórias medos desejos cada um com suas limitações suas marcas mas Unidos Pela vontade de recomeçar foi em uma dessas
manhãs que Dona Teresa a diretora do abrigo nos reuniu no salão principal ela havia decidido organizar um evento especial algo que pudesse Celebrar as conquistas e as histórias de vida de cada um dos moradores e pediu que eu ajudasse a coordenar inicialmente pensei que seria apenas mais uma atividade mas o que se formou ali foi algo mágico o evento que acabamos chamando de renascimento se tornou um verdadeiro testemunho de superação cada morador trouxe algo para compartilhar a Dona Cida com seu jeito mudo mostrou seus desenhos simbolizando sua jornada desde o derrame seu Antônio com sua
alegria contagiante organizou uma roda de música onde todos dançaram independentemente das dificuldades físicas luí cantou com sua voz doce e os outros juntos formaram um coro harmonioso Foi um momento de união de celebração da vida e eu me senti verdadeiramente envolvida naquela corrente de esperança Diego Claro não ficou de fora ele me pediu que o ajudasse a preparar algo especial eu o observei concentrado misturando tintas escolhendo os materiais ele queria fazer uma pintura coletiva algo que pudesse representar todos nós aos poucos vi seu talento Florescer Ele explicou com gestos e olhares o que queria dizer
com a pintura um abraço entre as mãos uma árvore forte que crescia ao redor de um rio simbolizando o apoio e o amor no dia da exposição ele apresentou a pintura para todos com a ajuda de Don Edit que traduziu suas intenções Diego explicou com seu jeito único como aquele quadro representava a união o renascimento que cada um de nós buscava era como se ele estivesse falando com a alma de todos ali e ao fim quando olhei ao redor percebi lágrimas nos de muitos incluindo os meus foi nesse dia que algo profundo me tocou vi
o quanto o abrigo havia se transformado em um lar verdadeiro para Diego para mim e para todos os outros não era apenas um lugar de Cuidado mas um espaço onde as pessoas mesmo com suas dores e desafios encontravam força para se reerguer para seguir adiante e eu eu percebi que o amor que eu ainda carregava por Diego não era apenas o amor de mãe mas um amor que transcendia o papel ele e eu tínhamos enfrentado juntos as tempestades e mesmo que as cicatrizes continuassem visíveis agora sabíamos que podíamos caminhar lado a lado naquela noite após
o evento sentei ao lado de Diego em nosso quarto ele olhava para a pintura que ambos tínhamos feito juntos e eu me sente ao seu lado olhando também era como se estivéssemos compartilhando um segredo um pacto de vida um compromisso de Nunca mais nos sentirmos sozinhos você conseguiu Diego murmurei emocionada você mostrou que mesmo quando as palavras falham o coração nunca se cala e Ele olhou para mim com um leve sorriso como se finalmente entendesse que estávamos conectados de uma forma que nenhuma palavra poderia explicar que juntos poderíamos continuar a construir algo novo uma nova
vida onde as memórias dolorosas não seriam esquecidas mas vividas como parte do que nos tornou quem somos porque no fim o que nos dá força é o amor que compartilhamos o tempo passou mas a transformação dentro de mim e em Diego era palpável o abrigo que antes hav I sido apenas um refúgio se tornara o cenário de um novo começo um lugar de amor de amizade e de renascimento cada dia era uma nova oportunidade de construir algo significativo algo que valesse a pena ser vivido e eu sentia que finalmente minha vida estava tomando um rumo
que eu nunca imaginara Diego continuava a se expressar através da arte e sua habilidade só crescia ele encontrou sua voz por meio das pinceladas e isso me enchia de orgulho ele estava mais seguro mais confiante e a conexão entre nós se estreitava a cada instante mesmo quando as lembranças do passado ainda emergiam de vez em quando nós aprendíamos a enfrentá-las juntos lado a lado mas o verdadeiro milagre estava acontecendo no olhar de Diego ele já não apenas pintava mas falava com os olhos com o silêncio com o coração ele fazia questão de me envolver em
tudo que criava Como se quisesse compartilhar suas emoções com a única pessoa em quem sabia que podia confiar no aniversário dele resolvemos fazer algo diferente o abrigo unido como uma verdadeira família preparou uma celebração com música danças e um bolo que parecia sair dos sonhos foi nesse dia que Diego me surpreendeu com presente ele não usou palavras mas se aproximou de mim com calma pegou minha mão e a guiou até o seu trabalho mais recente uma grande tela colorida e vibrante era uma pintura que ele havia chamado de o renascimento nela Havia duas mãos entrelaçadas
simbolizando o apoio mútuo e ao fundo uma árvore forte que crescia ao lado de um rio ele fez com que eu entendesse cada detalhe cada pincelada e me mostrou como aquilo representava a nossa jornada a nossa luta mas também nossa força unida as lágrimas começaram a descer pelo meu rosto sem que eu pudesse impedir porque naquele momento tudo fazia sentido ele me dizia por meio daquela arte que juntos havíamos construído algo que nenhuma dor poderia apagar após a celebração senti um profundo alívio dentro de mim não era apenas o peso do passado que eu deixava
para trás mas uma nova certeza Diego e eu havíamos encontrado um lar e esse lar era agora o abrigo não apenas um espaço físico mas um verdadeiro lar emocional um lugar onde poderíamos crescer sonhar e viver com esperança naquela noite ao deitar ao lado de Diego em nosso quarto segurei sua mão com força mas também com carinho olhei para ele e sorri você tem um talento maravilhoso meu filho falei com a voz embargada você encontrou a sua voz eu sempre soube que você tinha algo especial Ele olhou para mim com um brilho no olhar e
pela primeira vez ele sorriu de volta de maneira completa mãe eu não estou mais sozinho você me ensinou que mesmo nas diades nós podemos encontrar a força juntos você me mostrou o que é o amor verdadeiro naqueles momentos percebi que Diego mesmo com suas limitações havia aprendido algo essencial ele não precisava mais se esconder atrás da sua dor ele podia finalmente olhar para a frente com esperança e eu por minha vez percebi que minha missão como mãe não era apenas protegê-lo mas estar a seu lado compartilhando o fardo e a alegria ajudando-o a encontrar seu
próprio caminho com o passar dos meses o abrigo se tornou para nós não apenas um lugar de moradia mas um espaço de crescimento e transformação os dias que antes eram marcados por saudades e dor agora estavam cheios de projetos de planos para o futuro Diego queria abrir uma oficina de arte para ensinar os outros moradores a se atrav da pintura ele acreditava que todos tinham algo bonito dentro de si algo que merecia ser mostrado e com a ajuda de Dona Teresa e dos amigos que fizemos no abrigo começamos a organizar oficinas abertas para que mais
pessoas pudessem compartilhar seu talento aos poucos vi que o impacto era real não apenas Diego mas todos os outros moradores começaram a se sentir valorizados cada um deles tinha um dom especial algo que podia oferecer ao mundo o abrigo se tornou um verdadeiro centro de cura um lugar onde as pessoas independentemente das suas limitações encontravam uma nova forma de viver com alegria e dignidade e eu como mãe vi o reflexo disso em Diego ele se tornara uma pessoa mais forte mais resiliente mas também mais confiante ele tinha des a beleza que residia em suas mãos
nas cores que ele pintava e acima de tudo no amor que compartilhávamos aquela vida que parecia tão distante um dia estava agora ao alcance dos meus sonhos eu sabia que apesar dos pesares o amor nos levaria adiante o amor de mãe o amor de filho e o amor que nos fazia fortes o suficiente para enfrentar qualquer obstáculo de me mostrou que juntos podíamos Renascer das Cinzas que não importa o quanto o passado tenha sido doloroso sempre há um amanhã onde podemos construir algo novo algo que nos faça sentir vivos novamente e com essa certeza eu
continuei caminhando ao lado dele com a alma mais leve o coração mais cheio e a esperança no horizonte porque agora eu sabia mesmo nas tempestades o amor é o que nos guia e juntos seremos capazes de enfrentar tudo que vier pela frente Essa foi a maravilhosa história de superação de vida de dona Maria e Diego essa história real e emocionante se essa história te tocou de alguma forma deixe seu like e inscreva-se no canal
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