FANON: UMA FILOSOFIA CONTRA O RACISMO

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Mateus Salvadori
O ensaio crítico Pele negra, máscaras brancas, de 1952, de Fanon é um chamado para a autoafirmação e...
Video Transcript:
como a filosofia Combate o racismo disfanou que o desejo do negro é ser Branco iremos esse vídeo investigar algumas críticas de fanão a partir de Pele Negra Máscaras Brancas um ensaio crítico de 52 sobre o racismo e uma grande crítica feita a partir dessa obra ao racismo o ensaio Pele Negra Máscaras Brancas é um chamado para auto afirmação e mobilidade Negra Aqui nós temos os dois pilares centrais de Alto afirmação e se movimento de alta afirmação essencial para a formação da identidade da identidade de si e da identidade cultural e também um movimento de mobilidade
e por meio dessa mobilidade nós buscamos a transformação o racismo é uma forma de opressão que nega a humanidade e a igualdade dos negros que resulta na internalização de complexos de inferioridade a partir do racismo nós temos isso esses complexos de inferioridade formados Aqui Diante dessa subjetivação desses complexos a própria identidade o próprio eu dos negros ele não consegue fazer esse movimento de alta afirmação essa alienação afeta a formação da identidade Negra portanto a crítica de fármam aqui ao racismo é uma crítica também em relação à questão da subjetivação da subjetividade porque porque o racismo
forma assim uma identidade e é de um negro que quer ser Branco segundo ele fala não discute a ideia de máscaras brancas referindo-se a maneira como os negros são muitas vezes compelidos adotar padrões de comportamento e identidades culturais brancas como uma forma de buscar aceitação e integração em sociedades dominadas pelos brancos aqui então nós temos a apresentação do título por isso mesmo Máscaras Brancas é quando o negro quer usar uma máscara branca porque ele deseja ser branco para percebe que a formação subjetiva do racializado é organizado por um desprezo Do seu próprio eu o desejo
do colonizado É não ser o que ele é é negar o próprio se nessa negação do próprio eu do próprio si nós temos o que essa essa subjetivação de um complexo de inferioridade é quando o negro por ser negro se considera inferior e não é algo que é dito de fora não é algo que é apontado o dedo e de pessoas por exemplo brancas que gritam não vocês são inferiores por serem negros não é o próprio negro que se considera inferior porque porque aí nós temos da questão da subjetivação dessa inferioridade é negar o próprio
si o desejo do colonizado é ser outro e aqui fala não tá discutindo especialmente em 52 a partir da questão da colonização e Aqui nós temos muitos países Claro além dos exemplos históricos de fanon é que ele está situado na comunica por exemplo depois ele vai estudar na França nós temos a questão da Argélia mas nós temos em diversos outros locais também essa questão do racializado nós podemos até pensar os indígenas também como os racializados então todo aquele que é considerado inferior e que adota e que abraça e se complexo de inferioridade pode ser analisado
a partir do viés apresentado aqui neste ensaio crítico isso então como eu disse é um complexo de inferioridade impossibilitando aqui existe essa impossibilidade do reconhecimento de si mas também tendo um desejo de ser um outro os dois processos aqui são esses O primeiro é impossibilitar o reconhecimento de si mesmo e o segundo como consequência do primeiro é desejo de ser outro se eu não consigo formar a minha identidade enquanto eu mesmo eu quero ser outro e aqui o exemplo é do negro para o branco então o desejo do negro é ser branco Aquele que ama
o negro pelo fato dele ser negro é tão racista quanto aquele que amo negro Só pelo fato dele ser negro então Aqui nós temos a objetivação do negro se você amar alguém simplesmente pela sua cor você está objetivando essa pessoa qual a possibilidade do indivíduo negro tornar-se sujeito esse movimento de alta afirmação gritado aqui nesse ensaio crítico é em busca disso é em busca dessa identidade é em busca do negro se tornar um sujeito e não ser apenas um objeto e aqui nós podemos mencionar o princípio da dignidade da pessoa humana trabalhado por cães e
cante diz que toda vez que nós instrumentalizamos alguém nós tiramos dele a sua dignidade e isso justamente é o que ocorre no racismo no racismo ocorre o quê se fere Esse princípio da dignidade da pessoa humana do negro porque ele não é considerado um sujeito mas sim um objeto a uma desumanização daquele que é visto sobre o signo racial essa desumanização retirando a possibilidade de reconhecimento de si diz o facão que num ambiente colonizados os valores estarão vinculados a um tipo de corpo e de cor específica Isso é incrível isso é é muito profundo porque
porque quando nós Pensamos a que são do racismo Nós pensamos apenas todo o sofrimento do negro toda a questão de difreira dignidade do negro toda falta de humanidade daquele que tá praticando racismo mas isso vai além porque porque o bom O Belo e o justo acabam tendo cor o bom O Belo e o justo estão vinculados a branquidão e isso é a despersonalização do negro quando nós vinculamos a cor com o bombeiro e o justo e nós mostramos que isso tá atrelado apenas ao branco então o negro acaba perdendo até mesmo nesse nessa questão ontológica
essa possibilidade de uma identidade e de uma dignidade de uma formação da sua subjetividade não a partir Dele tentar ser outro mas dele se auto reconhecer como ele mesmo o termo Negritude foi pensado inicialmente por ser Zé na década de 30 1930 a identidade permite que eu me identifique para que eu Organize minha identidade eu preciso me identificar com aquilo que constitui o meu eu e por isso eu preciso me identificar com algo que é outro que não eu como um indivíduo racializado vai poder se identificar no espaço racista colonizado Esse é o problema no
espaço racista ou no espaço colonizado né se nós pensarmos hoje um espaço racista por exemplo aqui mesmo no Brasil como esse indivíduo pode formar a sua identidade quando Cezar pensa Negritude ele parte do mesmo pressuposto a imagem do negro foi construída de maneira radicalmente negativa porque porque quando nós atrelamos a cor o negro com aquilo que não presta criando assim esse complexo de inferioridade bom aí é impossível vincular a cor daí o negro com algo positivo aí o negro é vinculado apenas com elementos negativos falando disso que o desejo do negro é ser Branco hoje
no Brasil Esse é um desejo por igualdade de oportunidades justiça social e valorização cultural em um contexto em que a branquitude muitas vezes é privilegiada e vista como normativa aqui a raça ela tem certidão de nascimento então nós percebemos claramente que que a raça é um elemento histórico a raça não é um elemento apenas biológico mas é também um elemento histórico e está vinculado a um contexto histórico em que se pensa a partir desse pressuposto racista como o negro emerge disso aqui ninguém vê influenciado por fanor Pensa como se organiza a ideia do negro para
fanom a ideia do negro também tem uma data de nascimento e quando se pensa um negro vinculado a inferioridade a algo negativo bom aí é a data de nascimento do negro A partir dessa ideia racista a clínica de fá não é um chamado para organização do sujeito ela se inicia no Diva e termina nas ruas a clínica de famon Ela não ela não se basta no Diva ela tem que ir para as ruas porque essa formação da identidade que se dá no divã ela precisa dessa mobilidade social para uma mudança Então nós não precisamos apenas
pensar sobre mas nós precisamos criar condições para modificar Esse é um elemento Central aqui porque nós temos Inicialmente um momento de alta afirmação sim mas um segundo momento também de mobilidade Negra e esse é o Ponto Central porque porque para fanon o Diva é muito pequeno para resolver essas questões mas é num de van que nós começamos a justamente pensar sobre essas questões fala não argumenta que o racismo Colonial envolve este processo de reificação ou objetificação como se o homem branco criasse uma imagem fixa e fã das magórica da essência do homem negro todo elemento
todo contexto toda cultura racista cria essa imagem fixa e fantasmagórica do negro vinculando o negro com aquilo que não presta o que é frequentemente chamado de Alma Negra É de fato um artefato do homem branco aquilo que por exemplo se fez Inclusive durante a segunda guerra mundial com o judeu que é criar O Judeu é feito numa sociedade racista ou num sistema colonial que é criar o negro criar o negro a partir desse selo de inferioridade esse então é o chamado que faz panon em Pele Negra Máscaras Brancas uma obra essencial para nós entendermos não
só o contexto da década de 50 Martinica Argélia a própria França mas também entendermos o nosso contexto atual no Brasil e pensarmos essas questões que são super importantes de serem pensadas Por isso mesmo a filosofia não pode ficar de fora disso e a filosofia também pensa as questões de racismo e também as formas como nós combatemos o racismo pessoal quem chegou até aqui emoji de coruja aqui nos comentários para mais conteúdos sobre uma crítica ao racismo e nos vemos no próximo vídeo até mais
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