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Video Transcript:
mm uhum Boa noite pessoal espero que vocês estejam conseguindo acompanhar aqui a nossa Live de hoje hoje então a gente fazendo sexto Encontro vocês são práticas pedagógicas com a linguagem oral e a linguagem escrita e suas interrelações educação infantil eu sou Rodrigo Machado formador Estadual tô aqui sou branco cabelos castanhos escuros barba também preta usando uma blusa preta então junto comig maisas aqui essa [Música] Live boa noite boa noite a todas eu sou professora Marlúcia Correa Soares e sejam todos né Muito bem-vindas a essa Live da le fop e meu eu sou mulher parda né
vou fazer minha Audi descrição sou mulher parda cabelos pretos compridos e estou usando uma blusa azul Sou professora da rede Municipal aqui de Juiz de Fora Minas Gerais atualmente exercendo eh essa função né no departamento de educação infantil na Secretaria de Educação e é com muita alegria que integro também a equipe de Formação né do Leitura escrita na educação infantil boa noite e eu sou Rosângela Magalhães eu tenho os cabelos pretos lisos o rosto oval sou uma mulher branca e estou usando batom cor derosa eh e também estou usando um casaco preto eh eu sou
professora do departamento de departamento de educação e tecnologias da Universidade Federal de Ouro Preto e também estou estou muito feliz em compartilhar com vocês nessa noite né fria de São João eh todo toda essas questões né que envolvem a linguagem oral e escrita na educação infantil também Eh quero dizer que será uma noite assim muito agradável e quero convidá-las para juntos né refletirmos sobre todas essas questões que estamos abordando nos encontros sejam todas todos e todes bem-vindos então gente como eu já disse aqui no início eh hoje é o nosso sexto encontro e o título
novamente né são práticas pedagógicas com a linguagem oral e linguagem escrita e suas interrelações na educação infantil tá bom se puder passar pro próximo então aqui gente eu vou falar com vocês um pouquinho da organização do nosso Polo todo mundo que tá aqui né todos nós pertencemos ao Polo dauf nós somos além da Coordenação quer dizer nós temos como coordenadora professora IV Bernardino Soares que é a professora aqui da UFOP do departamento de letras assim como eu Nós também somos sete formadores estaduais então nós temos a Amanda que ela SRS juis de Fora Leopoldino e
Ubá a Ana Caroline atende as SRS Barbacena cambu e são jandel rei a Daniela as de Carangola Manhuaçu e Moré a Marlúcia que atende Juiz de Fora eu que tô com as SRS de Coronel Fabriciano Guanhães e Nova Era Rosângela as SRS de Conselheiro Lafaete Ouro Preto pontenova e a Viviane com Caratinga e Governador Valadares além disso a gente tem um apoio de TI da Dani dias e do Henrique que tá aqui nos ajudando hoje nessa transmissão então nosso encontro de hoje né nosso encontro de hoje tem como referência né esses dois cadernos da da
coleção leitura escrita na educação infantil que é o caderno três onde nós vamos abordar a unidade dois que traz né a linguagem oral linguagem escrita concepções e interrelações que foi escrito pela professora Cecília gurar e Adriana da Mata e temos o caderno cinco crianças como leitoras né e escritoras onde nós vamos abordar a unidade um que traz leitura escrita na educação infantil concepções pedagógicas da professora Patrícia Corsino né juntamente com a equipe da coordenação que organizou o material professora Mônica Batista professora professora perdão professora Mônica Batista Professora Maria Fernanda Nunes professora Patrícia corc e para
iniciar essa nossa esse nosso diálogo hoje nessa noite fria como Rosângela trouxe né em alguns municípios aí até feriado nós trazemos um vídeo para pensarmos um pouco né sobre como eh essas questões que vamos abordar hoje da linguagem oral da linguagem escrita nos ajuda a pensar na nossa prática pedagógica desenvolvida junto à nossas crianças esse curta né é o al vocês já conhecem deixa eu ver aqui no chat eu acredito né que muitas de vocês já conheçam esse vídeo a like E aí eu quero fazer um convite para vocês quero convidá-las né que assistam esse
vídeo pensando na seguinte proposta como as cenas do vídeo se aproximam ou se distanciam da sua prática pedagógica junto as junto à crianças com as quais vocês exercem a docência na educação infantil Quais são qual é a concepção de criança Qual é a concepção de Infância Qual é a concepção de currículo Qual a concepção né que o vídeo vai trazer sobre a apropriação da linguagem oral e também da linguagem escrita então com vocês o curta a like [Música] [Música] k [Música] [Música] C [Música] [Música] k [Música] [Música] [Música] p [Música] [Música] [Música] [Música] [Música] [Música]
[Música] [Música] [Música] E aí gente que que vocês né Eh sentiram aí assistindo esse vídeo Quem ainda não conhecia Quem já conhecia eu vi rapidamente alguns comentários aqui no chat né de algumas trazendo né Eh a complexidade da atual sociedade né crianças precisam de criatividade de como o sistema capitalista vai nos trabal vai nos transformando em máquinas né alguns trazendo também essa questão da emoção né Muito triste precisamos ter cuidado né para não matar né as nossas crianças né junto a essas práticas eh que trazem né nossas concepções que estão implícita e juntamente com as
nossas práticas e aí gente esse curta a like ele significa semelhante E ele nos apresenta o personagem que se chama copy que é o é o pai né da criança um pai né muito engajado trabalhador e que vai ali naquela rotina atribulada né correndo contra o tempo eh no intuito né de fazer o que é mais importante de mostrar pro filho né O que é mais importante E aí ele executa tarefas cumpre horários e ensina o filho a repetir esse comportamento e e quais são as aproximações e os distanciamentos que isso tem com a nossa
prática Vamos pensar um pouco quando essa criança né chega à escola e aí ela começa né a realizar as atividades que a professora vai trazendo ali para ela da forma né já solicitada pautada na visão da professora como deveria ser E aí eu vou tentando pegar aqui um pouquinho para Do que vocês estão trazendo aqui no chat conteúdos repetitivos né pouco atrativos paraas crianças processo de escolarização repetitivo isso mesmo Sinara não só A criança precisa se ressignificar mas o adulto também Exatamente é um pouco do que a gente quer conversar com vocês hoje né esse
curta de uma sensibilidade né de uma linguagem poética e delicada e ao mesmo tempo tão potente ele me fez ao encontro do do do Benjamin né quando ele começa a trazer essa questão da do empobrecimento das experiências que nós eh vivemos hoje na sociedade contemporânea né nesse mundo contemporâneo quase né que nos transformamos em máquinas né uma sociedade em que a gente tá sempre correndo atribulado temos que dar conta de tudo todo mundo fazendo a mesma coisa com a preocupação dos horários né E aí não diferente a gente faz isso também com as crianças com
as crianças as quais recebemos com as crianças as quais eh eh convivem e coexistem conosco né em todo o nosso cotidiano E aí benj me fala desse empobrecimento das experiências Porque nessa sociedade atribulada com tudo tão corrido sem cor a gente não tem tempo né para vivenciar a experiência ou seja que é aquilo que nos afeta aquilo que nos passa né como a criança do vídeo né do alik quando ele para para eh vivenciar aquela a experiência do músico que tá ali com uma outra linguagem uma linguagem bem diferente da da escola que se Encanta
e o pai rapidamente né o coloca para ir logo pra escola e outra questão que chama atenção é de que a mochila né dessa criança vai sempre aumentando de peso né e ele vai sempre caminhando né quase que não dando conta daquele peso todo quase não né não dando conta daquele peso todo né que ele tem que carregar para ir para essa escola e aí mais nos no nos encontros anteriores A professora Sandra R lá do caderno um Ela traz uma importante reflexão para nós quando ela diz assim que a complexidade né da docência com
bebês e crianças está em lidar menos com a informação e mais com as experiências e o que que a gente percebe aqui né que tem uma preocupação com a informação com com o chamado conteúdo que precisa ser administrado né para cumprir a rotina para cumprir o planejamento em detrimento da experiência da criança vivenciar e experienciar e pra gente pensar na apropriação da linguagem oral escrita e da prática né né que a gente desenvolve de como que a gente possibilita essa apropriação da linguagem oral escrita Às nossas crianças nós temos que voltar a pensar Qual a
concepção de criança que orienta o nosso trabalho qual concepção de Infância orienta o nosso trabalho qual a concepção de currículo pauta o nosso trabalho porque todas as concepções elas estão diretamente implicadas nas nossas práticas pedagógicas e sendo assim a práticas que vamos desenvolver relacionadas à apropriação da linguagem oral escrita ela não é diferente né a partir do século XX a gente começa a perceber um deslocamento da forma de perceber e de pensar as crianças né principalmente pelos estudos da sociologia da infância que trazem uma lente pra gente olhar essas crianças pela pela competência né pela
inteligência como seres e históricos sociais geográficos culturais né seres que têm eh competência que são ativos e isso significa que a gente precisa romper com o nosso olhar sobre as crianças nessa Perspectiva da falta nessa perspectiva de incompletude de dependência de improdutividade né e nos pautos nessa visão das crianças como seres potentes que são capazes apostar nas inteligências das Crianças aproximando assim características que são inerentes ao humano e que muitas vezes a gente Desconsidera por ser um universo infantil então eu pergunto a vocês qual a concepção que vocês têm sobre as crianças que convivem e
coexistem diretamente como ocorre né esse trabalho da apropriação da linguagem oral escrita junto às crianças com as quais vocês atuam por ainda hoje né a gente encontra essa essa essas duas visões elas coabitam ainda o universo da escola na sociedade né essa criança como competente bem como essa criança né da incompletude e assim é necessário que a gente faça a seguinte indagação como essas diferentes formas de perceber de conceber infâncias e crianças influenciam nas nossas decisões e nas nossas posturas em relação a elas e o que mudaria na nossa forma de exercer a profissão docente
se assumí-la deslocar a gente se deslocar deslocar no sentido de dialogar opor questionar desconfiar desaprender E aí abrir espaço né para a experiência do encontro com as crianças Isso é uma tarefa muito difícil para nós professoras de educação infantil porque muitas vezes a nossa formação profissional ela se pauta né ou se pautou a um modelo de verdade baseado em supostas evidências científicas e numa lógica totalmente instrumental dessa forma são são pequenas as possibilidades que vamos ter para os desvios para o inédito para o sensível para o poético então eu faço um convite para vocês aqui
hoje né que a gente possa né se despir dessa formação até então que a gente tenha vivenciado e que traz essa ideia da criança pela falta pela incompletude e que a gente Aposte na inteligência dessas crianças vamos colocar lente né com essa lente da competência que a sociologia da infância vem reivindicando então que a gente reivindique também essas crianças né como crianças ativas participativas pode passar por favor Henrique e pensando diretamente nas práticas né da linguagem verbal e aqui nós vamos né hoje abordar a oral e a escrita nós devemos considerar as interações verbais tanto
na na modalidade oral quanto na escrita como um fenômeno social que ocorre a partir das condições concretas de vida das Crianças então Corsino faz esse esse essa essa sinalização muito importante para nós né as práticas pedagógicas que vamos desenvolver junto as nossas crianças precisam de ser significativas fazem parte de fenômenos sociais não podem ser práticas mecânicas estéreis esvaziadas né em que se deem com treino de mãos e dedos mas a gente precisa de refletir sobre essas condições com concretas sobre a própria vida das Crianças pode passar Henrique por favor e aí vigotsky já no século
passado ele já destacava a importância do trabalho a ser realizado né com a escrita ele diz que a escrita deve ser relevante à Vida das crianças né E que a escrita ela deve ser apreendida durante situa durante situação do brinquedo então vigot que ele destaca né que a escrita seja ensinada como uma atividade cultural complexa porque ela é mas que seja relevante à Vida para utilizar a expressão do autor a escrita deve ser cultivada com as crianças em vez de treinada então a like né traz aquele treino ali da cópia do alfabeto completamente esvaziado de
sentido completamente de significado que não dialoga com a realidade da vida dele né E como que nós temos organizar as nossas práticas junto à crianças na Instituição Essa vai ser uma pergunta recorrente no Encontro de hoje tá gente pra gente ir pensando nós temos cultivado com as crianças a escrita ou a gente só tem feito um treinamento de mãos e dedos pode passar por favor Henrique e aí a a gente precisa de pontuar a concepção de currículo que tá posta né nos documentos nas normativas legais e que devem orientar o nosso trabalho pedagógico concebendo o
currículo como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das Crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural artístico ambiental científico e Tecnológico de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade então vejam bem se ele é concebido como um conjunto de práticas a gente não trata do currículo da educação infantil de disciplinas A gente não trata no na educação infantil de conteúdos a gente busca articular as experiências e os saberes das crianças ou seja precisamos conhecer Quais são as experiências O que
as crianças sabem né E isso implica uma escuta ativa e sensível uma escuta que vai para além de escutar né com os nossos ouvidos mas com todos os nossos sentidos E aí articulando isso com os conhecimentos que fazem parte do nosso patrimônio e do patrimônio das crianças também cultural artístico ambiental científico e tecnológico então a gente precisa ampliar o repertório das Crianças com as quais nós atuamos no cotidiano não oferecer o mesmo do mesmo não oferecer o que elas já sabem mas ampliar porque a escola né é o Locus é o local privilegiado para que
isso ocorra e Considerando que as crianças muitas vezes eh São né de camadas populares né as quais muitas vezes vulneráveis vai ser somente na escola e através da nossa mediação enquanto esse outro enquanto esse adulto mais experiente vai poder possibilitar pode passar por favor Henrique e somente conhecendo os saberes das Crianças a suas histórias experiências desejos brincadeiras nós professoras podemos nos sentir mais Preparadas e legitimadas para selecionar os materiais e planejar situações e atividades vivas dinâmicas interessantes nas quais as crianças participem ativamente e aprendam de maneira significativa pode passar por favor Henrique na educação infantil
que tem aí né como objetivo desenvolvimento integral da criança né então a gente não pensa no desenvolvimento só cognitivo a gente não pensa só no desenvolvimento emocional a gente pensa nessa criança né como um todo né Essa visão holística né então na educação infantil é mais significativo levar as crianças a com compreenderem os usos e as funções sociais da linguagem escrita além de seus modos de organização do que tentar fazê-las aprender as relações internas e externas do sistema alfabético e também do sistema gramatical as formas linguísticas dos textos e seus sentidos tanto no caso da
fala quanto no da escrita ocorrem no uso da língua como a atividade contextualizada então é o que vigot né já dizia né que eu já trouxe aqui para vocês um pouco que é isso né que possamos repensar Se nossas práticas para que as crianças se apropriem da linguagem oral e escrita tem sido significativas para elas né como nós estamos realizando esse trabalho nós estamos dando possibilidade para elas compreenderem Porque usamos a linguagem oral Porque usamos a linguagem escrita qual é a função de um bilhete qual é a função de um livro de literatura qual é
a função de da escrita de uma carta qual é a função de se escrever um texto coletivo são questões que a gente precisa pensar pode passar por favor e agora o Rodrigo vai trazer para vocês para dar continuidade o Panorama do nosso Polo então gente quem chegou depois Boa noite de novo aqui o nosso Polo fop nós somos oito formadores estaduais a gente ali na frente falou que éramos sete Mas é porque a viv ela tá com uma turma avançada que já fez o lei ano passado e agora tá dando continuidade ela também Ju de
for somos 187 formadores municipais 5356 professores cursistas E por que que a gente tá trazendo esse dado né porque vocês responderam o questionário que a gente enviou Então essa Live pra gente pensar essa linguagem oral essa linguagem escrita na educação infantil A gente vai partir também das respostas que a gente encontrou ali dentro né que vocês trouxeram então foram 3795 professoras cursistas que responderam aos questionários pode passar Henrique por favor E aí né aqui a gente tá mostrando o formulário exatamente como vocês receberam pode passar também outra vez e a gente vai falar um pouquinho
sobre os dados coletados uhum Boa noite eh como o Rodrigo disse né Nós temos 5.356 professoras cursistas todas né receberam esse formulário que nós enviamos que eles está de acordo com eh as páginas né do eh 70 e 71 do caderno TR da coleção lei Onde encontramos uma lista de atividades nas quais a linguagem verbal é explorada né nas modalidades eh oral e escrita então este formulário né com 31 eh atividades que vocês realizam né Eh nas turmas de vocês atividades realizadas eh pelas professoras né nós pedimos para que vocês assinalassem né quais vocês realizam
com as atividades com as crianças né e diante disso né Eh deste questionário que ele ainda continua aberto nós fechamos eh eh terça-feira porque nós precisávamos analisar os dados Quem ainda não respondeu ainda tem a possibilidade de respondê-lo porque esses dados é muito importante porque vai traçar o panorama do nosso Polo lei o fop então depois vocês receberão eh todos os resultados então aproveitem ainda que esses resultos que esse questionário ainda está aberto mas nós vamos analisar as respostas recebidas até terça fea então nós compreendemos né que uma prática pedagógica é uma prática social né
realizada entre sujeitos né E essa prática ela se constitui na e com a linguagem né em todas as formas verbais não verbais também e multimodais né e Isso inclui eh as palavras inclui as imagens inclui os silêncios inclui os gestos e as várias expressões pode passar por favor Henrique então aí nós temos a a lista né como está no questionário pode passar por favor Henrique pode passar mais uma vez por gentileza isso então agora nós gostaríamos de convidá-las para observar e essa imagem que é uma síntese Geral de todas as respostas coletadas né então nós
queremos convidá-las a refletirem né sobre esses dados E por quê Porque os resultados eles nos oferecem uma visão das práticas atuais que estão acontecendo né na educação infantil nas turmas Néa ao le F então esses dados né é uma oportunidade valiosa para juntos né refletirmos sobre nossas experiências sobre a nossa prática pedagógica e discutirmos estratégias que possam enriquecer ainda mais o trabalho com as nossas crianças né vamos aproveitar esse momento para pensarmos sobre as práticas pedagógicas envolvidas na educação infantil precisamos identificar né Quais são as atividades que são mais desenvolvidas né Quais são os desafios
que temos enfrentado na sala de aula assim podemos colaborar né na construção de um ambiente mais significativo um ambiente mais estimulante um ambiente mais artístico mais cultural e principalmente mais significativo para as nossas crianças por favor hen pode passar então diante né dessas respostas nós precisamos pensar por que faço o que faço lá na minha prática pedagógica o que significa a escolha de uma prática em detrimento de outra como está acontecendo a mediação dessas atividades lá no contexto escolar no da infantil porque nós sabemos que existem muitas maneiras né de realizar determinada prática pedagógica a
depender das concepções que orientam as ações docentes e suas respectivas intencionalidades pode passar mais uma por favor então diante né daquele resultado né que coletamos através do formulário nós precisamos refletir o que revelam essas escolhas Por que que tal prática parece ser pouco executada ou quase nada executada Por que que tal prática é utilizada pela maioria das professoras nós temos práticas com mais de 80% nós temos práticas com menos de 12% Por que que isso tá acontecendo porque Por que que uma prática é mais valorizada no contexto da Educação Infantil e outras não pode passar
por favor então Eh nós aqui hoje nós decidimos analisar alguns dados depois vocês vão receber o toda eh todo o resultado né todos os dados coletados Então hoje nós dividimos práticas muito real pelas professoras né que participam do le fop e práticas pouco realizadas eu vou mostrar para vocês aqui quatro práticas com mais de 80% do total das respostas que são a realização eh de rodas né para conversas ouvir músicas e poesias manuseio de livros né de literatura pelas crianças e reconto coletivo ou individual de histórias essas quatro práticas foram as que mais vocês assinalaram
no questionário elas foram acima de 80% e agora eu vou fazer uma análise junto com vocês nós vamos refletir o porquê dessas práticas eh serem consideradas né Muito executadas no contexto da Educação Infantil pode passar por genza então nós temos aí a primeira que é a realização de rodas né para conversa seja uma roda para fazer uma leitura literária seja para fazer uma imitação seja para contação né de piadas seja para apresentar uma novidade eh pela criança às vezes tá acontecendo um fato na cidade uma festa e as Crianças querem Tercer comentários né sobre eh
esse acontecimento Então essa realização de rodas envolve várias situações do contexto e da realidade dos alunos então é essa é uma prática educativa eh que incentiva né As crianças a falarem de si possibilitando né experiências de narrativas de situações vividas sejam imaginadas ou até inventadas porque as crianças também adoram eh fantasiar né nessa n nessa roda contar algo né que eh impressionam eh no último encontro que eu tive com as formadoras municipais aqui em Ouro Preto e uma formadora Municipal nos relatou que uma r uma criança disse ah minha mãe ela está grávida ela vai
ser o chá de revelação e vai ser uma menina a menina vai chamar Cecília aí depois a professora foi eh conversar com a mãe e a mãe Ah eu não estou grávida então quer dizer nesses momentos né dessa prática dessa realização dessas rodas que tudo isso acontece né então é uma atividade que possibilita as crianças contarem novidades falar sobre algum filme algum jogo eh algum vídeo que Elas assistiram um passeio realizado com a família né Eh elas podem cantar eh recitar algo né então nós temos que criar um ambiente em que seja possível as crianças
pensarem e falarem sobre o que fazem ou o que fizeram né e é nessa atividade as professor exerce um papel importantíssimo porque é um momento de instigar a curiosidade das Crianças aproveitando as situações que surgem ali naquele grupo né então é preciso que a curiosidade a ludicidade que tanto estamos né discutindo nos nossos encontros se alinhe né para capturar todas as crianças envolvidas naquele contexto assim como a música né de Arnaldo Ant que nos ensina né o teu olhar melhora o meu então é o momento da escuta o momento da observação né ouvir as crianças
é muito prazeroso e a gente aprende muito e tem várias possibilidades de ressignificação a partir daquela escuta então o uso da palavra escrito vou pegar aí Galvão né serve para assinalar que est vamos nos referindo não apenas as habilidades de escrever como se poderia supor a primeira vista né ao se usar o feminino escrita mas todo e qualquer evento ou prática que tenha como mediação a palavra escrita pode passar por favor Henrique e agora nós vamos para outra atividade muito assinalada por vocês que é ouvir música ouvir poesia né normalmente as crianças elas acompanh acompanham
né a leitura através né da voz de um adulto né vão seguindo o texto guiadas né Por aquelas gestos guiados pelo tom da voz né A pausa né ele pausa fica imaginando eh aquela contação de histórias por exemplo né aquela aquele Aquela aquele recital de poesias fica imaginando aquela música né E essa leitura do ouvido a partir da performance do outro que empresta né a sua voz ao texto né a professora seja através de um CD através da sua própria voz eh permite né Através disso que as crianças né entrem no texto escrito mas entrar
no texto é mais do que acompanhar o texto é compreendê-lo é pensar é imaginar é levar a criança a ser hipnotizada né pelo texto Então ouvir música ouvir histórias recitar poesias assumir ess esses papéis né vivenciar todas essas emoções entre professor crianças texto literário né são modos de participação e principalmente de apropriação da cultura pode passar por favor outra atividade também que teve 82% de eh eh que vocês marcaram no questionário né que foi o reconto coletivo ou individual de histórias né e eu trouxe uma citação muito importante que está no caderno 5 na unidade
um na página 22 que diz o seguinte na Perspectiva né da metáfora leitura de mundo né Eh baseada em Paulo Freire a educação infantil ela tem importantes funções ampliar a experiência das Crianças D oportunidade para elas narrarem o vivido o observado o sentido o imaginado criar um coletivo de ouvintes capazes de continuar a história um dos outros buscar diferentes formas de registrar as experiências individuais e coletivas né da turma do grupo então essa leitura do mundo que se espera né da educação infantil é que ela ofereça às crianças essa ampliação de suas referências culturais né
de tal maneira que sejam capazes de dar continuidade com a leitura da palavra e e de outras linguagens né E para finalizar a passa por favor a atividade que teve mais eh a a que mais a a prática que que mais vocês desenvolvem com suas crianças é o manuseio de livros de literatura pelas crianças deu 89,7 por. e Por que essa prática né tão valorizada eh dentro do contexto escolar como nós já vimos né lá no caderno quatro a formação do leitor literário né ele se inicia nas primeiras leituras que o bebê faz né do
rosto da mãe do rosto materno das leituras que ele vai fazendo do mundo das leituras que ele vai ouvindo né E como nos diz Antônio Cândido a literatura é um direito é um direito cultural então o direito delas estar em contato com os livros de literatura porque a literatura ela constitui um instrumento de Cultura de primeira ordem e na educação infantil se transforma em uma verdadeira escada que ajuda as nossas crianças a dominarem formas cada vez mais complexas de usos da linguagem a literatura ela ajuda a nos conhecer a conhecer o outro a conhecer o
mundo e nos entender nele o o o ítulo Calvino né Eh ele diz que há coisas que só a literatura nos oferece e eu vou citar três coisas que ele diz eh a leveza que o autor Põe ao peso da vida a arte como possibilidade do salto do voo né a visibilidade que é justamente a possibilidade da Imaginação a partir do texto lido e ele também fala da exatidão das palavras que sintetizam que ordenam que organizam né todas as nossas experiências e nessa Trama né de relações sociais que o livre visto como produto e produção
humana é apresentado e torna-se acessível às crianças desde muito cedo os pequenos gestos né de segurá-lo de abrir de passar as páginas abrir as abas apontar né os personagens ali apontar as imagens relacionar com outras ações fazer suspense né Será qual que vai ser o final o que que vai acontecer com ess com esse personagem né demonstrar surpresas cantar as músicas Então tudo isso insere-se nessas relações e nelas ganha o sentido então diante disso manusear o livro de literatura é ter contato com objeto físico né ou com objeto livro explorando né a sua textura suas
características explorando a sua capa explorando as suas ilustrações suas cores seus tamanhos então é muito importante o manuseio desses livros de literatura tanto para desenvolvimento né eh integral mesmo das Crianças mas também de possibilitá-lo né Eh a diversão o encantamento o brincar o jogo do faz de conta são tantas possibilidades por isso que é importante né que as professoras eh possibilitem esse manuseio desses Livros mas livros de qualidade não podemos deixar de frisar isso né desde muito cedo e principalmente né continuar com essas práticas dentro da sala de aula e agora eu vou passar para
Marlúcia e ela vai falar para vocês sobre as práticas menos executadas pelas professoras de acordo com os dados coletados Então antes de passar paraas práticas aí né que a gente eh captou como práticas né pouco realizadas considerando abaixo de 25% eu quero só fazer um comentário aqui em relação ao chat né que eu tô acompanhando um pouco gente mas passa muito rápido né e assim Eh quero dizer né da importância que vocês estão trazendo né aqui a gente nesse encontro de hoje a gente tá abordando né a linguagem oral e a linguagem escrita mas aqui
no chat aparece tempo todo né questões relacionadas também às diferentes linguagens excelentes né as músicas né a a própria expressão corporal das crianças né a importância dessa roda de conversa para que ela não seja uma roda de conversa burocrática né mas que tenha sentido também para as crianças né Por que fazemos as rodas como fazemos as rodas né então isso tudo é muito importante a gente pensar e outras questões também que vem sendo pontuado né sobre o desenho livre sobre eh reconto de histórias todas essas ações são muito importantes pro Desenvolvimento Infantil assim como Rosângela
trouxe há pouco né a gente pode pensar que a gente que é assim por exemplo né quando a gente brinca de roda e com quadrinhas com as crianças na educação infantil A gente faz isso porque elas fazem parte de brincadeira né E são experiências partilhadas de Cultura mas não devem ser mas não como pretexto né para se observarem as rimas e aliterações por ainda que as crianças né Elas fazem essas relações entre sons que se repetem estão atentas às palavras observam a língua e pensam sobre ela essas observações só fazem sentidos dentro do fluxo discursivo
então tentar também trabalhar isso de de forma né isolada isso também vai de encontro com o que a gente tem discutido aqui acerca da nossa concepção de linguagem né que o lei traz né Principalmente articulando os três Campos da cultura humana né que é ciência arte e vida e aí pensando ainda né voltando aqui paraas práticas né que nós consideramos aí as menos realizadas nos chamou bastante atenção algumas delas aqui né A primeira foi sobre a elaboração em conjunto de bilhetes né para ser entregue aos responsáveis nós tivemos apenas eh 629 professoras que responderam em
torno de 17,1 por. né o planejamento de entrevistas de pessoas relacionadas aos projetos que estão sendo desenvolvidos né a na Instituição apenas 877 respostas até então produção coletiva né de panfleto nós tivemos apenas 493 e a leitura coletiva o planejamento e elaboração de mapas apareceu com apenas 538 eh respostas né de práticas que são realizadas na educação infantil e esses dados né nos nos eh nos apontam algumas questões pra gente por né a elaboração conjunta de bilhetes ela fo ela vem sendo pouco explorada Qual a concepção que eu tenho de de produção desse bilhete Será
que eu entendo que as crianças não sabem ler e aí não faz sentido eu elaborar com elas um bilhete a ser entregue né o bilhete ele tem um uso social ele comunica né algo ele alguém e aí se a gente não faz isso com as crianças como que elas vão saber para que que serve um bilhete né só colar o bilhete na agenda e entregar a criança a gente tá perdendo uma possibilidade ali de explorar esse gênero né que é o bilhete de explorar essa essa construção coletiva com as crianças né de propor dentro da
nossa prática bilhetes dentro da própria instituição né um bilhete para deixar algum convite pra turma da tarde por exemplo um bilhete para fazer um um um informando algo que vai acontecer na escola algo que vai acontecer na sala referência algo que vai acontecer né até na comunidade pensando aí no planejamento do panfleto Então a gente tem que entender e refletir que está inserido na cultura escrita não vai nos tornar escritores a gente precisa dessa mediação eu preciso de compreender porquê disso né então aqui eu separei um trecho que eu quero compartilhar com vocês pra gente
pensar um pouco a mais sobre sobre isso como saber da Necessidade né considerando essas quatro questões aí que nós tivemos como as assinaladas como pouco realizadas como saber da necessidade da significação e relevância da escrita se não houver oportunidade de manusear de refletir sobre textos e palavras escritos em suportes variados e a gente tem jornais livros revistas correspondências diversas se as crianças não observarem experiências práticas de leitura e de escrita como por exemplo ver alguém ver a professora né enquanto Escriba realizando uma escrevendo uma lista de supermercado escrevendo combinado junto com elas escrevendo um bilhete
escrevendo um panfleto elas não vão se apropriar né de para que que serve essa esse gênero textual Então se eles não vivenciarem essas experiências práticas de leitura e de escrita eles não vão conseguir compreender o motivo para que que precisamos disso da mesma forma né que a gente viu ali com grande ênfase né o manuseio de livros como sendo muito importante além de manusear precisa da mediação do outro desse adulto mais experiente para que elas também possam realizar a leitura desses livros né que como a Rô bem disse que sejam livros de qualidade né que
sejam livros né de um de um acervo bíbli diverso e eu já vi aqui no chat também né pessoas colocando isso pontuando da Necessidade né da importância de termos né acervos né de qualidade dentro das nossas instituições esse é o caminho mesmo né então a gente tem que acompanhar muito né O que tá sendo eh oferecido no PN de literário quais escolhas Estamos fazendo porque fazemos a escolha desse livro e não não daquele outro né para que as crianças possam realmente ter um acervo de qualidade e principalmente Nessas questões aqui a gente precisa refletir porque
são questões que perpassam o tempo todo cotidiano da educação infantil né todo quase toda semana pode se dizer tem bilhete para ser encaminhado à famílias eh leitura coletiva como que é importante né a professor ali enquanto Escriba vai passando o dedo nas palavras né Olha quantas coisas as vão aprendendo sobre a escrita que ela se dá de cima para baixo que ela se inicia da esquerda paraa direita né que embaixo eu coloco uma data ou eu coloco uma data em cima dependendo do gênero então é muito importante a nossa ação a nossa ação de mediadores
né E nesse processo de apropriação aí das crianças né da leitura e escrita produzir os textos orais aqui correto né A Marta tá trazendo isso isso mesmo a Natura oral é muito importante né no desenvolvimento também da eh das nossas crianças e muitas vezes ela é esquecida ela é deixada de lado né como se fosse um apêndice da escrita né que a gente às vezes dá muito foco paraa escrita né a escrita ela não é mais nem menos que outra linguagem né todas as a gente fala das múltiplas linguagens na educação infantil todas elas devem
perpassar o cotidiano das crianças e aí eu vou seguindo com slide por favor Henrique e agora o Rodrigo vai complementar um pouco mais né sobre o que temos pensado sobre esses dados então gente boa noite de novo a gente a Rosângela já até trouxe um pouquinho sobre esse primeiro dado aí que vocês responderam e que é sobre manuseio de livros de literatura pelas crianças e aí a gente Tomou liberdade de discutir outros dois outras dois elementos que achamos importantes né O primeiro é leitura de livros pelas crianças que é uma prática que 68.4 de vocês
fazem dos que responderam e produção coletiva de livros de histórias cont texos e ilustrações criadas pelas crianças apenas 41.6 que faz isso então você poderia passar por favor Henrique pro próximo então a gente vai começar a falar um pouquinho da leitura de livro pelas crianças que é muito interessante né se vocês se mais de 80% trabalha o manuseio do livro com a criança Por que só 68 trabalha a leitura Será que o será que a gente tá entendendo o que é leitura Será que a gente tá esperando que a criança saiba ler palavras na educação
infantil ler né como a gente seja alfabetizada e a gente não tá trabalhando a leitura porque a gente tem essa concepção Então acho que são questões que a gente precisa pensar um pouco porque né A Rosângela já disse lá no início e é bom a gente ressaltar né que desde os primeiros dias de vida as crianças já vão interagir com a linguagem de diversos modos quando elas nascem né Elas já começam a ler o mundo ao redor dela que é até um termo mesmo que a ros já falou que é do Paulo Freire E aí
essas primeiras leituras que ela faz primeiro como né da mãe do rosto materno são já formas de ler esse mundo são formas de mundos né de construção desses mundos deles então nessa perspectiva mesmo da leitura do mundo a educação infantil ela tem a função de ampliar as experiências das crianças de trazer né oportunidades para que elas possam falar do vivido observar do sentido criar um coletivo de ouvintes capaz de poder dar continuidade à história de outros então assim a função da escola né da da educação infantil é oferecer à crianças uma ampliação das suas referências
culturais de tal forma que elas sejam capazes de dar continuidade né a essa leitura de mundo também com a leitura de palavras e depois de outras linguagens então é muito importante a gente pensar nisso né pode passar por favor Henrique eh eu até trouxe aqui uma passagem que diz a palavra leitura tem muitos significados e é usada para designar várias ações algumas muito diferentes entre si a amplitude do significado atribuído ao termo se estende da leitura de mundo passando a leitura de diferentes linguagens e chegando a leitura de textos escritos de diferentes extensões complexidades então
é muito importante que a criança leia a literatura ao seu modo e não é uma leitura passiva quando ela lê um livro ela ressignifica essa história ela reconta essa história Ela traz novos personagens ela interage de várias maneiras com essa obra então a ampliação do conceito se explica pelo que perpassa as leituras a produção de sentido a interpretação dada pelo sujeito frente ao que é dado a ler então é uma maneira da criança produzir sentidos quando ela lê o livro então eu acho que é muito importante né a gente trouxe isso porque a gente acha
que é muito importante pensar essa leitura de maneira muito mais Ampla do que simplesmente ler palavras as crianças estão ali lendo o mundo e as palavras fazem parte do mundo e ampliam o seu mundo nesse Horizonte e isso não acontece só com o livro A criança lê logomarca placa sinal de desculpa de trânsito Outdoor letreiros vocês veem né mapas que até a a Marlúcia já falou então as crianças já leem o mundo de várias outras maneiras e aí a complexidade é muito grande né para elas e as próprias crianças vão responder a tudo isso que
elas participam porque é uma participação ativa e criativa e essa própria participação ativa e criativa na própria leitura em si vão levar vai propiciar que essas crianças possam ter várias tentativas ensaios até mesmo de escrita né apropriações diversas levantamento de hipótese e vai de certa forma ampliando essa própria construção de conceitos pela criança a experiência dessa própria criança em relação ao universo simbólico então o leitor ele vai sendo formado como é na diversidade das formas de ler nas das intenções dos usos dos textos e seus suportes Então as crianças quando leem por exemplo coisas diversas
né Eh eh textos diversos e gêneros diversos elas vão descobrindo também por exemplo diferença entre o que que é uma história o que que é um poema o que que é uma notícia o que que é um documento um calendário enfim é muito importante que essa criança Leia Então acho que é importante a gente destacar essa esse dado o próximo Henrique por favor o próximo dado tem a ver com a produção coletiva de livros de histórias contextos e ilustrações criados pelas crianças eu achei também muito interessante trazer esse dado aqui pra gente por seguinte a
gente tá falando de leitura e agora vamos falar da produção também que tipo de produção essa criança faz Que tipo de produção essa criança eh eh Já pode começar a Construir ali mesmo que ela não seja alfabetizada E aí um dado somente 41.6 das professoras que respondeu fazem esse trabalho né dessa produção coletiva pode passar por favor E aí a criança começa a produzir texto e discurso nas marcas que imprimem no primeiro com o próprio corpo nos gestos indicativos nas expressões corporais dramatizações no traçado dos desenhos símbolos e letras no trabalho com as artes visuais
pinturas colagens modelagens na criação de textos orais a partir de imagens situações vividas então ela não só produz escrevendo ela produz oralmente ela produz desenhando observadas ou imaginadas E na possibilidade possibilidade de ditar esses textos buscando a melhor forma de articular o discurso que pretende proferir seja para a própria criança atentar ou seja também para que ela Dite para alguém escrever né de uma forma até eh de qu da forma que seja ela pode escrever também de forma não convencional e quando a gente fala da escrita a gente é muito interessante saber que a criança
ela já conhece alguns usos e Convenções da escrita ela já produz textos oralmente né então ela pode ser convidada a ler e a escrever sem ainda ter o domínio da Leitura sem ter o domínio ainda dos sinais gráficos mas mesmo assim ela vai observar A partir dessa dessa tentativa dessa brincadeira H possibilidades de combinações a questão dos Sentidos ela começa ali então a refletir sobre a língua escrita levantar hipóteses observar os texos que estão à sua volta então a criança ela já vai de alguma forma descobrindo por exemplo que quando se desenha tem algum significado
aquele desenho quer dizer alguma coisa eh então no caso por exemplo que a Marlúcia já trouxe o vigotski ele fala né e e ele compreende a brincadeira e o desenho como aspectos fundamentais para apropriação da linguagem escrita então é esse momento que a criança tá de certa forma brincando fazendo uma atividade com a professora ele já começa a se apropriar já começa a a criar hipóteses mesmo de escrita conhecendo ali e e tentando de alguma forma relacionar a fala descobrir que a falha escrita elas são diferentes entre outros elementos Então nesse processo de aquisição da
língua escrita os enunciados que as crianças fazem sejam eles orais ou escritos são a forma que elas realizam a língua né em que ela eem que a vida e língua se atravessam ali dentro então por exemplo as crianças participam de várias situações de utilização da língua que vão permitir pensar sobre esse elemento de Cultura como a gente já falou né Então a partir disso é importante a gente levar em consideração que que para se apropriarem da linguagem escrita as crianças precisam viver situações reais e significativas em que a escrita seja relevante e necessária é uma
coisa muito importante que minhas colegas Já disseram né que é situações reais de escrita o bilhete é uma situação real de escrita Então vamos produzir bilhetes Então a gente tem que partir do Universo da Criança a gente falou isso tanto no nosso encontro passado que foi no sábado né da gente observar a criança aprender com a criança pra gente então ter as práticas educativas no caderno cinco por exemplo há uma passagem em que a a professora conta que um aluno chegou ali né ele viu um filme de múmia na televisão ficou muito impressionado queria saber
o que era Múmia A mãe desse menino explicou o que era múmia e ele chegou na escola um dia e encontrou um objeto enterrado eh na areia e aí ele falou é um tesouro e começou a trazer Tesouro dos egípcios e ele disse né e as Crianças ficaram curiosíssima sobre isso sobre tesouro tesouro do egípcio que que é egípcio e aí ele contou um pouquinho que ele sabbia por exemplo sobre mum e a professora a partir disso começou a trabalhar né Então olha só partiu da própria criança isso é muito importante Henrique passa o próximo
por favor então por exemplo a gente trouxe aqui algumas imagens para vocês verem né que a criança as crianças de uma forma geral participam de uma série de situações de utilização da língua que vão permitir pensar sobre esses elementos da cultura ou seja aqui no primeiro a gente tá vendo os bebês manuseando livros fazendo leitura e na segunda a gente tá vendo crianças sentadas num parque ouvindo então tanto aqui eu trouxe um exemplo da linguagem falada quanto da linguagem escrita com e as Crianças interagindo com essas linguagens essas situações que vão permitir que elas entendam
a língua e a linguagem e a linguagem escrita como elementos de Cultura como importantes e como utilizar esse elemento de diversas maneiras Henrique por favor a próxima então ressaltamos aqui eu tirei lá do caderno cinco a importância de planejar atividades com as crianças em que as conversas envolvam gêneros diversos para que elas ampliem suas possibilidades de viver e de falar sobre a vida e atividades que também envolvam leitura de textos escritos não para alfabetizar crianças mas para levá-las a perceber cada vez melhor os meandros da cultura escrita por meio do conhecimento de diferentes gêneros fábulas
histórias piadas adivinhações biografi F as bilhetes instruções entre muitos outros textos escritos e de diferentes gêneros também podem ser produzidos com as crianças ditando para as professoras por exemplo isso é muito importante né que os gêneros textuais eles são eh Eles são de alguma forma representação material da língua porque a língua ela é uma interação verbal né que acontece por meio de falas ou escritas que se concretiza nos gêneros Então os gêneros eles surgem de acordo com btim a partir das necessidades reais dos sujeitos de se comunicarem então a própria língua ela não é algo
abstrato e sim é algo Vivo que vai construind nessa interação nessa necessidade social né por isso que os gêneros eles são atividades necessidades socioculturais e que vão sendo criados à medida que a gente necessita a gente por exemplo tem um novo suporte o celular o WhatsApp por exemplo a gente vai criar um gênero ali dentro pra gente se comunicar através at desse suporte Então os gêneros Eles são muito importantes eu acho que e ter essa variabilidade de gêneros apresentados à crianças também é muito importante para que elas possam exatamente entrar nesses meandros da cultura escrita
né Henrique passa o próximo por favor que é o vídeo né [Música] a gente sobe sobe ou desce assim e quase fica tonta [Música] uma escada para chegar até os laguinhos dos peixes e dos caramujos quando molhou a escada A escada ficou toda escorregadinha Lá fora tem um foguete que vai lá pro céu carrinho da montanha russa vai passar por cima e depois descer cada arrumada que era quebrada é foi a bebê que estragou porque ela ainda bebê é eu imagino que lá no fundo tem um monte de coisas gigantes banheiro gigante cozinha gigante prato
[Música] Gigante Para onde ela leva para um restaurante mágico um restaurante Musical o arroz fazia Té o feijão fazia Tu parece uma cama gigante o bicho fica dormindo lá outro bicho fica dormindo lá depois daquela da daquela escada não dá pr ver mas eu imagino que tenha mais escada depois nunca tive uma experiência assim de ouvir um bloco assim de interpretações tão tão bonitas e tão fantasiosas tão vou sonhar com elas agora [Música] ar é uma coisa criatividade uma criatividade que sai da cabeça eu só teve uma coisa que que eu acho que faltou colorir
então Gente esse pequeno videozinho que a gente passou aqui exatamente para vocês ver como as crianças diante de um objeto artístico como elas já interpretam como elas criam como elas leem como elas produzem significados né é muito interessante isso para que a gente possa pensar nas nossas próprias crianças na nossa própria prática ali a gente estava diante de uma pintura que era uma escada em preto e branco né E como as crianças viram tantas coisas diferentes naquela escada é muito legal tanto é que a própria artista né que que viu as interpretações dela depois faz
a interpretação né faz a fica surpresa né que ela nunca teve tantas interpretações tão bonitas daquela escada aí bonitinho no final né Eu acho que deveria colorir Então olha só como a criança Ela é Rica em produção de significados como que ela já vem trazendo ali dentro as inferências a respeito dos objetos culturais que tão ao seu redor Então agora eu vou passar para Marlúcia é tá bom então gente depois de todas né Essas reflexões valiosas que temos feito aqui com vocês no chat aqui que eu tô acompanhando mas não tô conseguindo pegar as questões
eh a gente se debruça sobre algumas questões para pensarmos a nossa prática é possível um trabalho com a linguagem verbal que faça sentido para as crianças porque nossas práticas revelam nossas concepções e para dialogar sobre isso a gente hoje tem uma convidada muito especial que vem compartilhar conosco as práticas pedagógicas que são desenvolvidas junto à crianças com as quais ela atua em uma escola municipal aqui de Juiz de Fora é a professora Miria Nogueira Duque Vilar a Miria doutoranda em educação pela Universidade Federal Fluminense mestre em educação pela un idade Federal de Juiz de Fora
possui especialização em arte e educação infantil também pela UFJF pesquisadora do grup que é o grupo de pesquisas e Estudos em Geografia da infância Ela é professora da educação infantil na rede Municipal de Juiz de Fora neste ano está atuando como formadora do curso leitura escrita na educação infantil mas também já atuou na coordenação já atuou na autoria do leitor escrita e ela tem atuação nos seguintes temas né educação infantil pesquisa com infâncias bebês e crianças geografia da Infância e formação de professores além de além de além disso tudo né é uma querida uma grande
amiga então miram seja muito bem-vinda já de início né quero te agradecer o aceite por esse convite e por compartilhar conosco né práticas tão potentes Como que você desenvolve junto as crianças Ei gente Marlúcia obrigada pelas suas palavras Boa noite eh eu sou uma mulher branca uns cabelos encor culados loiros eh nesse momento eu tô vestindo tô com uma blusa preta umas listas coloridas sentada num sofá e eh eu venho aqui né a convite da Marlúcia através do Leitura escrita falar um pouco sobre a minha experiência como professora da educação infantil de escola pública e
da rede Municipal Juiz de Fora e eu eu eu troue um relato de uma de uma vivência das crianças né Eh na faixa etária de qu e 5 anos eh e que eu vou compartilhar agora com vocês tá bom e que são relatos lá da escola Professor eh Escola Municipal Professor Carlos Alberto Marques que fica situada na cidade de J de Fora Minas Gerais pode passar E aí gente o que que eu vou est trazendo aqui eh algumas imagens né e eu quero que vocês observem mesmo essas imagens o como eh As crianças estão né
como as professoras se colocam frente a elas as pessoas os adultos que estão com elas também é importante também que a gente tenha esse esse olhar esse esse olhar sensível para ver como as crianças estão inseridas nessas imagens porque a fotografia também é uma forma de linguagem né e uma linguagem muito potente aqui a gente traz uma apresentação da dança EH de uma festa cultural realizada na escola eh que aconteceu no nos meses de outubro setembro e outubro eh do ano de 2015 e as Crianças dançaram é uma música que tem o nome de de
Menina Moleca Palavra Cantada da palavra cantada elas que eh inventaram a coreografia né a música eh ela foi escolhida pelas crianças também depois de um repertório de várias músicas e aí a gente escolheu essa música da Palavra Cantada e as Crianças se apaixonaram por essa música essa música Ela foi tão potente assim na turma né nessa turma de primeiro período que a gente resolveu fazer uma mascote da paraa nossa turma da Menina Moleca pode passar depois dessa festa depois da apresentação né Eh as crianças continuaram cantando essa música essa música ficou muito eh muito forte
na nossa turma e aí a gente resolveu fazer uma uma confecção da boneca Menina Moleca né pra nossa sala a boneca ainda não tinha nome eh primeiro nós fizemos um croqui né um desenho de como a gente gostaria que fosse essa boneca né e eu enfatizei boneca poderia ser uma boneca Negra porque a gente estava recebendo uma menina negra na sala na turma naquela semana então uma forma de acolher também então a gente vamos pensar numa boneca Negra uma mascote pra sala e aí as crianças aceitaram a minha proposta né A minha sugestão E aí
a gente começou a pensar como seria essa boneca através de um desenho depois a gente chamou uma costureira para ir na escola ajudar a gente fazer essa boneca ela levou alguns P de costura já prontos e a gente foi enchendo essa boneca fizemos as tranças Como foi o o croqui da boneca escolhido pelas crianças pode passar depois da boneca pronta a gente não tinha o nome ainda então a gente foi pensar Qual o nome que a gente poderia dar essa boneca E aí nós tivemos uma votação né através de gráficos e que as crianças colocaram
vários nomes mas o nome vencedor né da boneca foi Chiquita então ficou Chiquita o nome da boneca mascote na nossa turma pode passar e com a escolha da Chiquita eh as crianças quiseram Claro levar Chiquita para casa para mostrar pras famílias né E aí nós eh fizemos uma reunião com as famílias né explicando todo o projeto como seria Por que que essa boneca tinha chegado até a nossa turma por a gente tinha escolhido o nome então as famílias Elas tiveram toda eh ficaram a par de todo o processo dessa escolha né E aí nós fizemos
um diário da Chiquita onde as crianças levavam a boneca né e iam a fazendo anotações em casa com as famílias então elas antes de levar nós fizemos um sorteio eu perguntei para elas como a gente poderia levar porque todo mundo queria levar ao mesmo tempo e não tinha como então elas deram a ideia da gente tirar a ficha do nome fazer um sorteio o nome quando saís seria aquela criança que ia levar a boneca então a gente a gente fez esse Combinado então as crianças ficavam muito ansiosas para levar a boneca para casa e aí
junto com os seus diários aí no outro dia trazia a boneca trazia Os relatos que tinham feito o que tinha acontecido com a Chiquita em casa né E aí a gente fez um caderno do Diário da Chiquita Esse foi o registro Inicial o primeiro assim um dos registros né Eh pode passar e aí como a gente tava nesse projeto de envolvendo as brincadeiras das Crianças as danças né a Chiquita que tava na nossa turma eh eu tava já trazendo para eles também a literatura Africana e afro-brasileira para eles estavam conhecendo alguns livros alguns livros de
literatura E aí a gente pegou eh resolvemos então contar a história da Bruna e a galinha da Angola que é de uma menina negra que ganha uma galinha da Angola da avó que morava na África de presente no seu aniversário e a e a galinha era brincadeira dela ela gostava muito de brincar com a galinha tanto que ela era uma menina eh mais sozinha e depois ela teve um monte de amigas por causa da galinha que todas queriam ter uma galinha da Angola igual a menina Então a partir dessa história as Crianças A gente foi
fazer algumas pesquisas né foram a gente foi pesquisar sobre quais brincadeiras as crianças da África brincavam né E e aí surgiu o projeto eh o projeto sobre as brincadeiras africanas e afro-brasileiras esse esse projeto ele partiu assim de uma pergunta Inicial né O que sabíamos o que queríamos saber como a gente iria saber e o Que Nós aprendemos sobre as as as brincas africanas aqui tá pequena eu não vou conseguir ler para vocês ver se eu consigo ler aqui no meu para ficar melhor paraa gente poder tá discutindo sobre as falas das crianças Então as
crianças iam falando eh e a gente ia né e eu ia escrevendo era uma Escriba ali na roda numa roda de conversa aí as crianças iam falando o que que a gente já sabe sobre as brincadeiras africanas né Então as crianças faziam algumas diferenças traziam também o que elas achavam as ências as suas hipóteses as crianças da África brincam com elefantes girafas leões as e as Crianças e na África é um lugar que tem Galinha panô crianças e adultos e para chegar na África temos que ir de avião então elas tinham algumas informações né Principalmente
através do livro da Bruna e a galinha da Angola quando elas falam que que na África tinha galinha panô né crianças adultos mas o que que as crianças queriam saber né elas queriam saber do que que as crianças africanas brincavam quais os brinquedos que as crianças da África tinham né se os brinquedos das crianças da África eram iguais das Crianças brasileiras se elas brincavam na escola então a gente foi fazendo uma pesquisa sobre todas essas perguntas sobre essas falas das crianças e outras que foram surgindo no decorrer do projeto E aí a partir do momento
que a gente ia fazendo essas pesquisas né Eh e ampliando esse conhecimento das crianças né o conhecimento Cultural de outras culturas as crianças não precisaram sair do lugar onde elas estavam né não precisaram ir até a África para conhecer coisas da África né então a gente pode falar isso que elas tiveram uma vivência também simbólica né através de de textos de Pesquisas na internet de enciclopédias elas também puderam vivenciar essa África né a partir de um outro que estava contando para elas né pode passar e aí a gente foi pesquisar sobre as brincadeiras que era
o que as crianças tinham mais vontade de poder eh conhecer então as os registros das brincadeiras que que a gente fazia a gente pesquisava sobre a brincadeira né Eh registrável né falas das Crianças a gente sentava na roda e as Crianças iam falando como brincava depois de brincar e eu ia registrando então ficava um texto coletivo onde a gente fazia esses registros E aí elas foram aprender pode passar elas foram vendo que muitas brincadeiras da África também eram brincadeiras das Crianças brasileiras mas com nomes diferentes né como a o o pengo pengo que era o
cabo de força aqui chamado aqui no que chama né Nós chamamos aqui no Brasil eh bate palminha que era uma brincadeira que tinha também lá e também a gente brincava aqui e aí outras que elas não conheciam né elas descobriam e tentavam também brincar com essas brincadeiras que elas não conheciam e depois a gente fazia os registros na brincadeira guiro do ziga que elas puderam fazer registros através eh eh de elementos e matemáticos né quantos era uma brincadeira que a gente tinha que acertar no alvo né um um dentro de um arco quantos Arcos esses
de bambolê aí quantos Arcos eh elementos objetos a gente conseguia passar pelo arco elas faziam pontos Então elas foram também vivenciando essa linguagem matemática né através dessa brincadeira uma brincadeira significativa e que elas tinham vontade de lá contar contar Quantos elementos tinham escrever o numeral né do jeito delas Claro eh pode passar e aí também gente elas tinham uma curiosidade muito grande a saber se as crianças na África tinham eh se tinha escola na África essa é uma pergunta muito comum das crianças quando elas querem conhecer outras outras eh comunidades outros locais elas sempre perguntam
tem escolas crianças brincam lá na escola né então a gente foi pesquisar no livro crianças como você é um livro que a Unicef eh fez uma distribuição Ele é bem antigo mas ele traz eh a vivência de algumas crianças do mundo inteiro né Então nesse livro mostra as brincadeiras as comidas preferidas das das pessoas do lugar eh as os tipos de moradia e aí a gente pesquisava sobre as crianças també bem sobre a cultura daquele local se tinha escola ou não E aí aprendíamos músicas africanas eh fazíamos desenhos isso tudo era registrado né então o
nosso corredor na escola na nossa na nossa sala de referência tinha muito desses materiais né para mostrar o que que a gente estava fazendo ali pesquisando e descobrindo pode passar e aí nesse meio tempo a gente nessas vivências todas maravilhosas né através dos livros de literatura também que não paravam de circular a gente foi também conhecer a história da obax né que é de uma menina africana que a sua melhor brincadeira era contar histórias era a brincadeira dela preferida e muitas da da do lugar onde ela morava não acreditavam nas nas nas histórias que a
obax contava e a obax Ficava muito triste né às vezes muitos ela se isolava ela ela ela ficava brava porque ninguém acreditava nela e ela falou uma vez que tinha visto uma chuva de flores aí que ninguém acreditou nela mesmo e aí ela resolveu provar pras pessoas que chuva de flores existia sim com um elefante na fisa que era o melhor amigo dela ela saiu pelas Savanas e foi em busca dessa chuva de flores tão esperada pode passar e aí quando a obax volta D seio dela né ela não encontra ela ela tem o elefante
amigo dela mas que depois se transforma numa pedra né esse livro é muito maravilhoso ele tem uma uma riqueza de detalhes de imagens as ilustrações e as Crianças ficaram fascinadas né com o livro e também com a história da obax Elas tiveram uma empatia pela obax né Por quê Porque Ox tava sofrendo ali ninguém acreditava nela por causa da da chuva de flores então as crianças se maravilharam com essa história e aí quando a gente viu a gente já tava dramatizando a história da obax E então a gente resolveu fazer eh eh uma experiência né
com a história com o livro da ubx através de uma dramatização então nós fizemos as crianças que confeccionaram as roupas as roupas a gente tinha algumas cangas alguns tecidos Cruz Então as crianças pintaram então a gente escolheu a uma a essa menina que tinha entrado na escola pouco tempo essa menina negra que ainda estava fazendo amizades ela foi a obax né a personagem principal acho que vocês conseguem ver essa que tá com vestidinho é azul com os birotes na cabeça e aí a obac Ela arrasou n na dramatização junto com as crianças né ali também
tem o elefante na então foi muito maravilhoso e depois a gente reescreveu a história né Isso aí foi um foi demorado porque a gente escreveu aos poucos cada página e aí a gente falou gente a gente precisa internar livro que ele ficou muito maravilhoso da dramatização da obax que que a gente fez eu pedi um um moço aqui faz encadernação para fazer esse trabalho e ele ficou Encantado assim pelo trabalho das Crianças pelas fotografias pelas imag e pediu para conhecer as crianças da escola então vocês podem ver um projeto ele pode mobilizar toda a comunidade
né Não só a comunidade escolar mas e pessoas que estão fora também né da da escola né ela ela ultrapassa os muros né então ele foi ele conheceu as crianças Ele propôs um projeto de de sustentabilidade de de papéis PR as crianças de materiais foi muito muito bacana e também a professora de eh de música Na verdade de histórias canções ela se sensibilizou também muito com a com essa vivência das Crianças PIS uma música é com o nome chuva de flores pr pra turma né é uma música que tem tudo a ver com a história
e ela compôs essa música eh e foi muito bacana porque as crianças adoraram pode passar eh e foi assim tão maravilhoso que a gente se nos inscrevemos num programa que tem aqui em juus de Fora que é professor faz arte eh outro nome completo onde as crianças também participam os professores também Eh fugiu agora o nome da minha cabeça Então esse projeto a gente foi apresentando a gente tinha que apresentar num espaço né o nosso trabalho e que era num Centro Cultural da cidade que foi no teatro PR música Então essa música da professora Néia
as crianças aprenderam muito rápido a música é muito maravilhosa mesmo né tinha tudo a ver com com Ox E aí a gente foi apresentar a música no teatro PR música não só pras outras crianças de outras escolas da cidade mas também pras famílias dessas crianças pode passar E aí eh para ter essa apresentação a gente precisava de quê das roupas né dos figurinos então o que que a gente pensou fazer uma oficina de estética Negra onde as as as famílias participaram da confecção desse trabalho eh então Eh 99% das famílias apareceram compareceram no encontro que
a gente fez para fazer as roupas né aprender como seria eh a maquiagem eh o estilo do cabelo então foi uma tarde muito maravilhosa né regada de sucos cafés bolos e as aprendizagens da cultura africana junto com as famílias eh a Jussara Alves que ela trabalha nessa parte de diversidade na Secretaria de Educação ela foi né Eh gentilmente Ela foi ajudar a gente nessa oficina onde ela ensinou pra gente fazer os birotes da obax todas as meninas queriam ser obax aí ela ensinou fazer os birotes nos cabelos eh as roupas como seri e aí O
legal é que muitas mães né chega a gente tem um relato dessas famílias e algumas mães falaram Olha foi muito bom esse momento eu eu fico tão longe da minha filha e hoje eu pude compartilhar com ela esse momento a gente junta Então como que a família né esteve presente nesse projeto né Não só junto com com a gente mas junto com as crianças também também torcendo né que as crianças brilhassem Claro e aí depois da oficina pode passar os meninos aprenderam a fazer os filar que são os os os os chapéus né que usam
na eh que a gente usa os africanos usam também a roupas então tudo isso teve a participação das famílias aí vocês podem ver alguns com os turbantes com os filá com eh as mães construindo e a gente apresentando lá no teatro PR música eh junto com as crianças e assim Foi um momento muito maravilhoso gente porque a maioria das crianças nunca tinham saído assim para ir num num espaço cultural num teatro né num teatro tão famoso da cidade então foi uma experiência muito bacana né Não só pra gente mas pras crianças pras outras crianças que
estavam lá pras famílias então foi muito legal pode passar e a partir desse projeto nós tivemos outros desdobramentos eh pode passar eh no final do ano esse projeto ele aconteceu durante o ano todo né Eh e teve uma culminância nessa apresentação no teatro pro música que a gente não sabia que ia acontecer isso porque as coisas foram acontecendo né e e foram se encaixando Eh aí a gente uma menina falou assim na sala eh Que tal a gente eh mostrar PR as crianças eh africanas agora as nossas brincadeiras a gente já conhece as brincadeiras das
crianças africanas mas elas não conhecem as nossas Então a partir dessa fala dessa menina a gente pegou isso mesmo vamos apresentar para essas crianças as nossas brincadeiras e aí como eu continuei com a turma no ano seguinte eu tava no primeiro período fui pro segundo período com essa mesma turma a gente começou o projeto Logo no início com as brincadeiras daqui para lá esse foi um desdobramento um dos desdobramentos da do projeto da Chiquita que começou lá com a história com a música da Menina Moleca E aí e eh com a através eh eu e
a professora de eh histórias e canções a professora nilia eh que trabalha comigo também na escola Carlos Alberto Marques que também é tutora do curso de leitura escrita na educação infantil a gente começou esse projeto com as crianças sobre como a gente iria fazer para que esses livros chegassem até a África né então Eh as crianças e algumas Bras as crianças conheciam porque a nilseia trazia muito essas brincadeiras cantadas pras crianças então a gente já tinha um repertório grande de brincadeiras cantadas eh e aí elas foram pensar como que a África era um outro lugar
outro continente como a gente faria para poder levar esses livros para lá então algumas crianças deram algumas ideias tirar foto das brincadeiras colocar colar no computador mandar tudo para a África mandar o livro de brincadeiras dentro de uma caixa do Gabriel Antônio eh mandar tudo no avantin no navio ou trem ou então simplesmente mandar pela mãe del Eloá que vai todo dia paraa África então a gente já tinha essas possibilidades né Essas teorias das Crianças essas hipóteses O que que a gente poderia fazer com essa com esse livro né esse livro de bebedas que iria
paraa África pode passar e a partir disso a gente foi pesquisar e estudar sobre e e brincar na verdade a gente foi brincar e esse projeto foi o projeto mesmo do ano todo porque eram muitas brincadeiras a gente fez uma seleção uma lista com as crianças de quais brincadeiras a gente poderia colocar no nosso livro e a gente fazia tudo registro né Por exemplo brincadeira do piic pega aí a gente ensinava como brincava eh fazia um registro em desenho ou pinturas ou Recor colagem e dramatizações fotografias e aí a gente juntava todo esse material né
tinha exposto na sala e filmava também porque a gente fez um livro e também um CD para poder mostrar a gente dançando a gente cantando com as crianças né para também as outras crianças verem como que foi a produção pode passar e aí a partir esses registros né todos coletivos todos fazendo na frente das Crianças porque a gente escrevia e as Crianças percebiam esse processo de escrita né para elas tinha um sentido por quê Porque a gente ia mandar essas brincadeiras paraas crianças de outro país de outro continente né e como que a gente ia
mandar através de uma escrita elas sabiam que a escrita ali tinha uma função social muito importante né Então ess aí o livro aí chegou o livro livro brincar de sonhar sonhar de brincar foi o nome escolhido pela turma nós fizemos eh com vários registros de imagens eh feitos só pelas crianças né a gente eh fez uma eh um eh a gente digitou né e depois as crianças desenhavam a gente usava diferentes linguagens nós usamos diferentes linguagens para confeccionar o livro eh e aí é uma música o periquito Maracanã que as crianças amavam aí foi aí
um recorte do que uma criança fez porque não dava para fazer uma criança sozinha então a gente fazia um grupo de quatro crianças até porque para elas aprenderem trabalhar em grupo como que a gente iria fazer isso né O que que um ia fazer o outro e É nesse momento de diálogo que as crianças iam construindo as suas Produções pode passar depois do livro pronto e aí tem mais algumas partes o a a música Chuva de flores tá aí ela é a primeira que ela que vem trazendo aí é o carro chefe do nosso livro
depois o coelhinho sai da toca pode passar E aí gente esse livro ele é ele não foi ainda pra África porque a gente está indo em diálogo com uma escola para que possa receber esse livro essas crianças não estão mais na nossa escola Elas já foram para outras escolas porque onde eu trabalho a Escola de Educação Infantil não tenho eh segundo ano é até o primeiro ano do ensino fundamental mas esse livro ainda faz parte do projeto da escola de ter essa esse diálogo né com a África mas a gente tá mostrando o processo né
como que foi até chegar nesse livro né O que que a gente vivenciou durante o ano todo o esse percurso das crianças até chegar lá tá através das escritas das Produções coletivas das falas das crianças de uma de uma observação de uma escuta sensível né Não só por parte do professor das professoras mas por parte das crianças também de ouvir o outro né O que o outro tem a dizer E aí quando acabou eh as crianças foram pro primeiro ano eu voltei pro primeiro período E aí continuei com uma outra turma e um dia na
sala de leura eh a gente a Chiquita foi doada pra sala de leitura da escola aonde ela ficou né a boneca Chiquita eh depois que as crianças levaram brincaram bastante e E a Chiquita fez parte ainda da nossa turma ainda no segundo período o tempo todo então dois anos com a Chiquita e depois a gente doou a Chiquita pra sala de leitura e aí um belo dia com as crianças na sala de leituras as a turma nova uma das as crianças me perguntou assim que que é que aquela boneca tava fazendo sentada lá no meio
dos livros e aí eu contei a história da Chiquita para eles né E eles ficaram fascinados queriam levar Chiquita paraa nossa sala aí eu falei não a gente pode levar a Chiquita e aí eu pensei assim vamos trazer Então as crianças do primeiro ano que vivenciaram esse processo para poder explicar pra gente como que foi né Essa construção porque as crianças já tinham dois já tinham do anos essa experiência com a Chiquita e elas não esqueciam e a gente ia agora ouvir né a partir do Olhar das crianças que construíram esse processo da Chiquita as
crianças que estavam acabando de chegar na escola né que estaria fazendo essa parceria com as crianças que estavam saindo do primeiro ano pode passar e aí a gente fez um registro de como que foi esse encontro com as crianças eh as crianças cont como que elas fizeram a Chiquita foi muito bacana e as Crianças pegaram e falaram assim Ah então vamos agora eh levar Chiquita para casa também elas também queriam levar a Chiquita para casa só que a Chiquita já estava muito assim é velhinha no sentido porque todo mundo pegava Chiquita El já tava sem
uma parte do cabelo já tava com Vestido Rasgado aí eu peguei e falei gente não dá para ficar com a Chiquita assim né como é que vocês vão levar Chiquito desse jeito para casa aí as crianças eh deram a ideia as crianças deram a ideia de arrumar a Chiquita Ah vamos arrumar a Chiquita eu falei então vamos arrumar a Chiquita para ela ficar bem bonita e a gente ia dialogando em relação a isso com as ideias que que a gente pode fazer pra Chiquita ficar bem bonita vamos arrumar o cabelo vamos arrumar a roupa e
dando também esse esse eh essa visibilidade para uma boneca Negra né essa boneca Negra ela tinha que ser bonita tinha que ter o cabelo bonito todo cacheado afro mesmo dessa vez a gente escolhia um cabelo afro porque da última vez a Chiquita tinha trancinhas né e dessa vez essa turma escolheu um cabelo afro bem enrolado bem volumoso E aí a gente começou dar vida para essa para essa Chiquita Na verdade uma mudar o visual um pouco p da Chiquita deixar ela mais repaginada e aí a gente começou uma oficina de penteados pra Chiquita na verdade
não foi só de penteados uma oficina de penteados outra para costura paraa roupa da Chiquita e a outra para bijuterias pras pro cordões brincos né da Chiquita e aí a gente Chamou as famílias a gente fez uma votação as famílias escolheram qual oficina elas gostariam de participar qual elas elas ter queriam mais afinidade né enfim Então a primeira oficina foi penteados pra Chiquita aí a Jusara foi na escola novamente ajudar a gente né a gente arrumou o cabelo da Chiquita ficou muito maravilhoso a Jusara também mostrou pras crianças os turbantes outros tipos de cabelo afro
né E e aí as crianças fizeram algumas falas e nessas falas a gente foi registrando tudo que elas iam falando pode falar passar aqui esse portfólio foi só sobre a Oficina da Chiquita que nós fizemos né porque depois isso aqui eh ficou como registro pra escola aí aqui as mães aprendendo também fazer as tranças fazerem os turbantes arrumar o cabelo da Chiquita e também os registros com a como que tinha sido aquele momento Então tudo a gente registrava se era através de fotos eh desenhos falas das Crianças pode passar aqui foi a oficina das roupas
paraa Chiquita aí aqui as crianças escrevem né a gente escreve na roda a tia Maria costureira foi até na foi na escola eh ajudar a gente fazer as roupas da Chiquita aí a gente foi falando o que que a gente foi fazendo fizemos blusas fizemos almofadas paraa Chiquita dormir fizemos pijama tudo isso a gente fez pode passar aí tá aí umas fotos né a Maria tinha a coordenadora da escola ela tinha uma máquina eh de costura portátil Então ela levou a máquina nesse dia as crianças tiveram acesso à máquina de costura elas ficaram Encantadas e
porque elas não tinham contato com isso né então junto com algumas mães a gente construiu eh travesseiros roupas a Chiquita blusas calcinhas as crianças amaram foi muito bacana e tudo também com a participação das famílias pode passar aí esse foi um outro dia eh que foi a oficina os acessórios para Chiquita mesma coisa outro grupo de famílias aí a gente construiu eh algumas eh pulseiras cordões eh com tamanhos diferentes para que para que ficasse e para para enfeitar a Chiquita para ela ficar bem bem produzida do jeito que eles queriam eles queriam uma Chiquita Fashion
né Então aqui tem uma fala da mãe dizendo que foi muito legal a participação que ela viu o entrosamento das Crianças a participação das crianças que que gostou muito pode passar e aqui continua né Essa oficina então vocês podem ver gente que não só as meninas estão participando D essa construção mas os meninos também por quê Porque é significativo para eles também então Independente de gênero né eles estão participando de uma ação em que eles querem muito né eles querem levar a Chiquita para casa então todos estão participando ali já é a Chiquita pronta ali
do meu lado direito já tá a Chiquita toda arrumada já para ir para casa de alguma criança e aí também a gente fez esse mesmo processo né Eh entramos toda essa esses momentos e aí a Chiquita foi escolhida para ir pra casa de uma criança só que dessa vez como que pode passar nós fizemos o seguinte eh a Chiquita ela além de ir para casa eles tinham que fazer um registro de como tinha sido né através de fotos essas fotos eles mandavam pro WhatsApp da escola e a própria escola imprimia e a gente foi assim
construindo Então foi uma participação muito grande das Crianças essas fotos aí uma criança deu fez um pijama no dia que a Chiquita estava na casa dele ele fez um pijama com a avó dele para dar pra Chiquita a outra não queria que é irmã não queria largar a Chiquita queria levar a Chiquita para tudo quant é lado com ela né E então foi assim E a Chiquita foi na igreja a Chiquita foi no supermercado a Chiquita foi na no trabalho do Pai então a Chiquita ela a Chiquita foi andar de moto com o pai com
o filho foi comer hambúrguer foi tomar Assaí gente a Chiquita participou da rotina do dia a dia das crianças né então e com as famílias né isso aí era era tudo registrado registrado pelas famílias as crianças registravam através de desenhos através de escritas espontâneas então para vocês verem como que o projeto a partir de uma uma escrita né eh através de uma linguagem oral escrita que foi significativa para as crianças como que teve vários desdobramentos né Eh onde as crianças puderam participar ativamente de todo o processo elas participaram né Elas estavam envolvidas e isso é
que fazia a roda girar isso que fazia as coisas acontecerem né e por isso que o projeto ficou tão maravilhoso porque teve a participação muito potente das crianças E é isso que eu queria mostrar para vocês assim um pouquinho do nosso trabalho eh esse ano eu não estou como professora Regente Eu Sou professora do projeto de leitura na escola que aí são outras ações né formações literárias com as crianças mas em muitos momentos a gente também faz registros com as crianças das suas falas sobre as sobre as histórias sobre a Literatura sobre os livros e
aí eh é isso isso gente eu queria mostrar para vocês um pouco do nosso trabalho na educação infantil e e agradecer né pel essa oportunidade aí do Leitura escrita a dando pra gente poder eh conhecer tantas coisas maravilhosas sobre a educação infantil tá bom muito obrigada Miriam nós quem agradecemos né você falou que é isso né Eu penso assim é isso tudo né quanto trabalho significativo né relevante à Vida das crianças né você possibilitou e algo que me chamou muita atenção porque eu penso que toda sua toda a sua narrativa né acerca desse projeto veio
ao encontro do que a gente né vem vem veio pontuando durante a Live de hoje né sobre pensar esses processos de apropriação da linguagem oral da linguagem escrita mas também considerando né as demais linguagens né E isso você faz de uma forma brilhante mas algo que eu quero destacar e que é muito presente né é a questão da participação da família das famílias né que a educação infantil ela é a única etapa né que tem eh eh a ação complementar né da família de como as famílias participam e compreendem né porque às vezes eh a
gente escuta relatos né muitas vezes de que as famílias não participam de que elas não eh de que elas cobram né determinadas eh práticas que a gente sabe que tem uma pressão né grande e aí quando a escola também né se abre né e explica e argumenta né E por que que aqui trabalhamos dessa forma e não desta né porque aí na Carlos alerto Marques vocês trabalham né com tanta com tantos textos né com tantos gêneros com tantas linguagens diferenci e não há essa cobrança né Muito pelo contrário as famílias compreendem e participam ativamente né
do que é proposto na escola não é isso sim sim eh a família ela tá sempre presente e aí o que que acontece eh muitas vez porque as famílias não têm obrigação nenhuma de saber o que a gente sabe né É claro que elas vão querer que as crianças aprendam letras números do jeito delas né do do jeito que elas aprenderam né Então a partir do momento que a gente traz uma concepção de criança infância que a gente explica para elas que a gente mostra uma proposta potente uma proposta que que que pensa na nessa
formação das crianças não só para na escola mas pra vida né uma formação pra vida de acordo com o cotidiano delas né que isso vai favorecer o poder de criação das Crianças a imaginação as crianças as famílias elas elas vão entendendo o processo né Isso é um processo né que a família não é obrigada a saber né a nossa obrigação é Nossa em dizer né e mostrar através dos trabalhos que a gente faz que a gente coloca na e que a gente mostra nas reuniões nos encontros com as famílias né então eu acho que essa
participação é fundamental Porque sem ela a gente também não consegue seguir em frente né mar essencial seu apontamento né É isso mesmo elas não têm obrigação de saber né Nós enquanto pedagogas né Nós enquanto autoridade pedagógica no sentido de argumentar no sentido de compreender é que vamos né informando a elas o porquê dessas escolhas que fazemos né no nosso cotidiano E aí gente pra gente já caminhando pro final né quero agradecer muito miram a sua grande contribu nesta noite né e ac Eu que agradeço meu bem acompanhei aqui um pouco o chat né das pessoas
falando né Que projeto maravilhoso né deixando aqui muitos muitos elogios né ao trabalho desenvolvido né e eu quero aproveitar e fazer um convite né a todas as professoras que estão participando da formação leitura escrita conosco né que a gente possa realizar atividades com as crianças des envolvendo a oralidade e a escrita de maneira significativa e contextualizada como esta eh que miram né acabou de nos de nos presentear compartilhando essa vivência Tão rica né então que a gente procure né observar Quais são as preferências curiosidade das Crianças sobre o que elas conversam né quais são seus
interesses E aí sim a gente vai conseguir eh fazer com que de fato né a escrita seja relevante à Vida das crianças e não apenas de uma forma mecânica completamente descontextualizada então quero deixar aqui um forte abraço para todas que estiveram conosco até esse momento Dizer para vocês né que eu me sinto muito feliz muito honrada em participar dessa formação porque eu acredito muito no leitura escrita na educação infantil né E que juntos vamos seguindo sim e que a gente vai conseguir vencer juntas né com muito com muita alegria e com coragem Como disse Mônica
lá na na reunião que tivemos um grande abraço para todas Boa noite Henrique perdão Rodrigo Boa noite pessoal eh boa noite Agradeço vocês estiveram aqui com a gente até esse momento queria agradecer também as duas intérpretes de de livros que tiveram aqui com a gente né A Jaqueline a norma Muito obrigado agradecer também a Miriam que trouxe uma contribuição muito grande aqui pro nosso para essas nossa noite de aprendizados né que eu acho que a gente tá aqui todo mundo aprendendo juntos então é isso abraço uma boa noite e quero agradecer também a todos vocês
que ficaram até agora com a gente agradecer a toda a equipe do ti agradecer a nossa coordenadora aí né a agradecer aam pelas valiosas contribuições e a disponibilidade de compartilhar esse rico projeto conosco e agradec as intérpretes também e até a próxima Live gente bom descanso [Música] o girina é o peixinho do sapo o silêncio é o começo do [Música] papo o bigode é a antena do gato O cavalo é do carrapato o cabrit É O Cordeiro da cabra o pescoço é a barriga da cobra o Leitão é um pouquinho mais novo galinha um pouquinho
do [Música] ovo o desejo é o começo do [Música] corpo engordar é a tarefa do porco [Música] a cegonha é a girafa do ganço o cachorro é um lobo mais mano o escuro é a metade da zebra as raízes são as meias da seiva O Camelo é um cavalo sem sede tartaruga por dentro é paredinho é oerro da égua it é um comesso da trea papagaio é um dragão miniatura crit meio é cultura [Música] [Música] k
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