Nocicepção aula 1: Transdução dos Estímulos de Dor

15.99k views2518 WordsCopy TextShare
AldoLucion
Estímulos e mecanismos envolvidos na estimulação dos receptores de nociceptivos da dor e geração de ...
Video Transcript:
E aí o Olá meu nome é Aldo lucion Eu sou professor departamento fisiologia do Instituto de Ciências básicas da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul essa primeira aula sobre Nossa excepção só para o estudo da dor eu gostaria de analisar com vocês a transdução do estímulo nociceptivo pelos receptores sensoriais inicialmente eu faço um resumo da aula que posteriormente cada ponto ser analisado Então vamos lá o ator é definida como uma experiência sensorial e emocional associada com o que se assemelha a lesão tecidual potencial ou real ou seja a dor é uma experiência
sensorial que envolve o processamento Central daquelas informações periféricas conduzidos até várias estruturas do sistema nervoso central inclusive algumas delas relacionadas às emoções uma dor não necessariamente envolve a lesão tecidual lá na periferia mas a iminência da lesão tecidual por exemplo gera a sensação de dor ou um processo inflamatório periférico também gera a sensação de dor embora não exista a lesão tecidual propriamente dita e o que nós vamos ver aqui hoje na nossa aula trata da nocicepção a nossa excepção é o processo neural periférico decodificação e processamento do estímulo nocivo nos nossos receptores que são os
receptores sensíveis a estímulos que a provocam lesão de partes do nosso corpo e nós vamos estudar os mecanismos periféricos relacionados a ao sinal Inicial que posteriormente quando o processado centralmente dará origem a sensação de dor e os nossos setores são terminações nervosas de fibras C ou a Delta são dois tipos de fibras sensoriais são fibras a finas e portanto com baixa a velocidade de condução do potencial de ação normalmente a nossa excepção resulta na sensação de dor via de regra pergunta da nossa aula de hoje o time terra a planos do São do estímulo nociceptivo
Como ocorre o mecanismo de transformação daquele estímulo lesiva ao tecido do nosso organismo num sinal nervoso num potencial de ação que será conduzido lá para o sistema nervoso central e nesta figura eu faço um resumo dos principais pontos da nossa aula de hoje que serão a seguir elaborados cada um mais detalhadamente o peço atenção de vocês a transição do estímulo nociceptivo nosso primeiro ponto de aula e a pergunta básica que eu gostaria de analisar com vocês hoje aqui é a seguinte como um estímulo nociceptivo um estímulo lesivo aos tecidos do nosso corpo pode se transformar
num sinal nervoso ou seja de um potencial de ação que é uma linguagem no código do nosso sistema nervoso que posteriormente a processado lá pelo por estruturas encefálicas vida gerando que se chama a sensação de dor então o objetivo principal é entender como esse estímulo nociceptivo se transforma num potencial de ação nas vias aferentes nociceptivos esta via a inicial é chama-se via de primeira ordem porque é a primeira ou primária e ela faz sinapse com neurônios de projeção que é o feche nem o feixe espinotalâmico que ascende vai até o tálamo e também outras estruturas
encefálicas e posteriormente ao córtex cerebral Fi que eu quero analisar com vocês esse mecanismo Inicial aqui de transdução do estímulo à seja a passagem de um estímulo da estimulação tecidual para um sinal no nosso sistema nervoso bom então a lesão tecidual que ela faz é liberar uma série de substâncias que estão aprisionadas no no espaço intracelular então quando esse objeto cortante penetra a pele por exemplo como ele mostra que nessa figura esse objeto cortante rompe células portanto promove o stravazza mento do conteúdo intracelular para o espaço extra-celular liberando substâncias que normalmente estão dentro da célula
como por exemplo adenosina né o ATP ou o hidrogênio que são substâncias intercelulares que repentinamente são lançadas para o espaço extra-celular estas substâncias podem excitar podem que podem desencadear potenciais elétricos aqui nos terminais sensoriais nociceptivos além disto nós temos a formação no líquido extra-celular de substâncias como por exemplo as prostaglandinas a uma série delas a principal a próxima grande na e do ponto de vista da nossa excepção a próxima grande na e ela é formada a partir da membrana celular das células que foram rompidas rompidas então estas células aqui que foram rompidas do tecido acabam
produzindo a pros tá grande na através de uma enzima muito importante que se chama ciclo-oxigenase se abrevia por cox Então esta enzima é essencial e para a produção das prostaglandinas que tem as prostaglandinas tem um efeito algesico muito importante ou seja elas também podem excitar estimular os nossos setores gerando um sinal que se propaga através de potenciais de ação lá para o sistema nervoso central Além disso há o que ocorre e de muito importante na lesão tecidual E a migração de células do sistema imunológico como por exemplo aqui os mastócitos ou os macrófagos também são
células que são atraídas para este local aqui e elas são muito importantes para a Regeneração do tecido para o processo inflamatório mas estas células aqui e elas produzem substâncias que também são algesicas como por exemplo a histamina a histamina liberada que pelos mastócitos e se tu terminal sensorial Nossa exceptivos além disso esse essas células produzem a bradicinina como porque por exemplo Lar das da dos macrófagos né eles produzem a bradicinina que também e cita essas terminações sensoriais nossas expectativas além da serotonina que vem tanto lá das plaquetas como também dos macrófagos a 5-hidroxitriptamina ou também
chamada serotonina são todas essas substâncias que eu estão listados aqui são capazes de excitar a terminação sensorial nossos receptiva gerando um sinal ou seja é um potencial de ação que é conduzido lá para o sistema nervoso central geram um conjunto de potenciais de ação aqui peço atenção de vocês para um fato muito importante e muito peculiar muito próprio da nossa excepção muito próprio dos receptores nociceptivos que é o seguinte e os receptores as terminações sensoriais nociceptivas elas são ao mesmo tempo receptores ou seja essa estrutura é esse receptor nosso certivale contém proteínas de membrana que
são receptoras a todas essas substâncias mas ao mesmo tempo o terminal nociceptivo é capaz de secretar ele também o terminal nossos receptivo tem também uma função efetora efetor ele secreta por exemplo substância up Spa que significa peptídeo é como ele secreto neurotransmissores neste caso aqui um peptídeo e este peptídeo a excita estimula aqui os mastócitos e os mastócitos por sua vez produzem o que por sua vez excita o terminal sensorial nossos receptivo vocês percebem o que está ocorrendo aqui nós estamos tendo aqui um mecanismo de retroalimentação positiva ou seja há o desencadeamento da estimulação do
receptor nosso exceptivo pode se alto estimular pode se alto estimular através da excitação através da estimulação de células do sistema imunológico como aqui por exemplo os mastócitos que produzem histamina e Tom fazendo esse círculo e esse círculo de feedback positivo a estimulação do receptor atua sobre o receptor ao próprio A setor que liberam neuropeptídeo libera o neurotransmissor que cita que os mastócitos que produzem histamina que por sua vez a estímulo próprio receptor Além disso aquele potencial de ação O que está sendo conduzido lá para o sistema nervoso central ele também pode tomar este essa derivação
colateral e atuar sobre vasos sanguíneos capilares sanguíneos que estão nessa região provocando vasodilatação e extravasamento do conteúdo vascular para o líquido extra-celular e aqui nesta sinapse entre aspas nesta relação entre a terminação sensorial nós expectativa que nesse caso funciona como uma estrutura e fe tona os neurotransmissores ou neuromoduladores liberados são os cgrp que é esse peptídeos do Gene relacionado a calcitonina ou a substância são capazes de excitar os a musculatura e a provocando essa vaso dilatação e o extravasamento do conteúdo intracelular portanto mensagem essencial do que nós estamos vendo os receptores nociceptivos são ao mesmo
tempo estruturas receptores de estímulos do meio ambiente mas eles também podem ser efetores eles podem lançar secretária e lançar no espaço extra-celular neuromoduladores como a substância pq ato um como se fosse um neurotransmissor e citando aqui células do sistema imunológico com esta figura aqui que é bastante complexa Mas nós vamos por partes aqui analisar a os vários elementos envolvidos nesta figura esta figura mostra o terminal sensorial nosso exceptivo que essa estrutura que desenhada em amarelo eu vou começar aqui com a lesão tecidual então nós temos aqui a lesão tecidual que foi feita foi promovida a
sua lesão tecidual por aquele estímulo nociceptivo ao objeto Perequê penetra nas nossas pele por exemplo então a lesão tecidual ela libera para o espaço extra-celular ou Mil hidrogênio e o hidrogênio é capaz de atuar sobre receptores da membrana que são sensíveis a esse eo hidrogênio e citando é esta membrana do terminal sensorial nosso exceptivo aqui deixa eu fazer um breve parêntesis porque as palavras são iguais e eu queria esclarecer para você o seguinte nós temos o receptor sensorial nossos receptivo que essa a ação aqui de uma fibra nervosa sensorial isso aqui é o receptor sensorial
Nossa executivo este receptor sensorial nossos receptivo contém na sua membrana uma série de proteínas receptoras para os vários estímulos lançados no meio ambiente então a palavra receptor é a mesma mas e o acesso ao terminal sensorial nociceptivo a célula receptora contém proteínas de membrana que são sensíveis por exemplo ao hidrogênio ao glutamato adenosina lá do ATP aqui está o ATP todas essas substâncias atuam sobre moléculas protéicas receptores aqui na membrana da terminação sensorial o outro fato que eu quero destacar aqui nesta figura é a ação dos macrófagos é lá do sistema imunológico ou dos mastócitos
que estão aqui então os essas células tanto os macrófagos como os mastócitos e eles secretam citocinas inflamatórias como a interleucina-6 a interleucina 1-beta o fator de crescimento neuronal a própria bradicinina que também é produzida a partir das células lesadas lá do tecido todas essas substâncias todas essas citocinas são chamadas genericamente citocinas e interleucinas o fator de crescimento neuronal são atuam sobre receptores moléculas protéicas receptores específicas aqui na membrana do terminal sensorial é ou aqui a próxima glande na IC derivada aqui dos mastócitos a histamina produzida pelos mastócitos atua sobre receptores histaminérgicos do tipo H1 ou
a serotonina pode tanto ser produzida pelos mastócitos como pelas plaquetas ambas produzindo a 5-hidroxitriptamina que atua sobre receptores serotonérgicos localizados aqui na membrana do terminal sensorial nociceptivo portanto nosso sistema nervoso apresenta contém uma série ao membrana do terminal sensorial contém uma série de moléculas proteicas receptoras para várias substâncias que são produzidas ou lançadas para o espaço extra-celular e que atua um esse TAM esse TAM e pulando essa esses receptores aqui de membrana portanto despolarizando a célula despolarizando esse terminal sensorial nosso receptivo gerando como ele mostra mostra aqui né gerando então um potencial de ação que
é conduzido lá para o sistema nervoso central E no entanto no entanto o terminal sensorial nosso exceptivo ele também funciona como uma estrutura efetora no sentido que ele pode secretar as substâncias que funcionam como neurotransmissores como a substância P que é um peptídeo que é secretado e liberado por exocitose pelo terminal sensorial nossos ativo pela célula do terminal sensorial nossos receptivo através da ação do íon cálcio seja o ion cálcio aqui exerce o papel que ele exerce em qualquer se nasce ele provoca a ex ocitose a liberação da substância up e esta substância tem por
sua vez funciona de forma a um feedback positivo estimulando as células do sistema imunológico como os mastócitos e também os vasos sanguíneos provocando extravasamento do conteúdo vascular um simples todos estes todos esses todas essas substâncias elas podem excitaram gerar potenciais elétricos na membrana do terminal sensorial Nossa executivo e portanto gerar um sinal que é potencial de ação que é conduzido lá para o sistema nervoso central programação Stereo O que vem a ser isso e eu trago aqui o exemplo da enxaqueca me dá dor de cabeça da enxaqueca bom então a aqui olhando no certo detalhamento
nós temos lá o córtex cerebral que o córtex cerebral e nós temos as meninges aqui a pia-máter dura-máter aqui a parte dos vasos sanguíneos que irrigam a o tecido nervoso o nosso tecido nervoso tecido em sido nosso sistema nervoso não contém receptores de dor no entanto os vasos sanguíneos aqui das meninges são ricamente inervadas por terminações sensoriais nossas expectativas e por razões Ainda não bem conhecidas a dor de cabeça da enxaqueca parece se dever a um processo inflamatório ao redor destes vasos sanguíneos pela liberação de substâncias por exemplo migraram para cá nessa parte aqui da
direita da figura elemento células lá do sistema imunológico nos mastócitos que produzem a ciclooxigenase e por sua vez podem produzir super a próxima grande Dina todas essas todos esses elementos aqui uma troca os macrófagos também Eles produzem e secretam substâncias que atuam sobre as terminações sensoriais do nervo trigêmeo que está aqui ó este aqui é o nervo uma terminação do nervo trigêmeo que é aff o nervosa sensorial que nervo esta região então todas essas substâncias lançadas aqui neste espaço podem atuar sobre o nervo do trigêmeo que também essa terminação sensorial nossos receptiva aqui do trigêmeo
também é capaz de secretar aqueles perdidos lá como a substância P ou seja FP que no mecanismo de feedback positivo realimenta todo o sistema aumentando ainda mais a o sinal a nossa exceptivo sobre ele mesmo né sobre esse próprio Vai ser todo Além disso terminações do sistema nervoso autônomo aqui do parassimpático também lança essas terminações autonômicas também lançam a substâncias Como por exemplo o óxido nítrico o péptido intestinal vasoativo acetilcolina um neurotransmissor o Wilson lançam a essas substâncias para o espaço extra-celular aqui também esse tão essas terminações sensoriais a nossa exceptivas aí isto dá-se o
nome de um processo inflamatório Stereo porque inflamatório Stereo porque a a migração de células de elementos e de substâncias inflamatórias para esta região cuja causa primária ainda não é conhecido ou seja porque a esta esse processo inflamatório e se chama Stereo porque não a contaminação bacteriana ou viral que normalmente ocorre né se nós temos uma infecção bacteriana ou viral todos esses elementos inflamatórios aqui também ocorre mas lá nós temos a atuação de um agente externo aqui não aqui é uma inflamação stereo a contaminação bacteriana ou viral por isso é uma inflamação Stereo devo ressaltar assim
como um breve parêntese esquerdo na dor de cabeça da enxaqueca muitas vezes nem sempre mas muitas vezes a uma vaso dilatação importante o que se sabe mais recentemente que essa vaso dilatação que muitas vezes acompanha a dor de cabeça da enxaqueca não é a causa da dor de cabeça como se imaginava anteriormente alguns anos atrás mas a vaso dilatação é uma consequência daquele processo inflamatório Inicial que desencadeia a excitação do terminal sensorial nossos receptivo então a vaso dilatação é consequência também desse processo todo que o E aqui nessa nessa região das meninges lado do nosso
do nosso cérebro e era isto que eu gostaria de conversar com vocês hoje muito obrigado pela atenção
Copyright © 2025. Made with ♥ in London by YTScribe.com