01.03. Aula de Princípios Contábeis (Contabilidade Geral)
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Aula grátis e completa de Princípios Contábeis, da matéria Contabilidade Geral, em que tratamos de p...
Video Transcript:
o Olá pessoal tudo bem com vocês Espero que estejam bem Aqui quem fala o professor Ricardo Raso e professor de contabilidade aqui do tec concursos e Nesta aula nós vamos abordar o tópico dos princípios contábeis certo vamos começar a nossa aula pessoal antes de mais nada é muito importante destacar alguns pontos com vocês aqui a respeito de princípios Contagem certo a resolução 750 de 1993 que tratava de forma explícita dos princípios contábeis lá foi revogada isso significa que os princípios foram abolidas da contabilidade de forma alguma eles continua orientando a contabilidade porém agora eles estão dispersos dentro do nosso comitê de pronunciamentos contábeis CPC 00 tá joia Então a gente tem que ter um conhecimento um é dois princípios para que a gente possa seguir no nosso estudo da contabilidade tá agora nesse momento pode ser que eles não façam muito sentido para você mas se vocês vão ver que como a contabilidade é um estudo cumulativo conforme eu falei com vocês lá na frente em tópicos mais avançados os princípios contábeis eles vão ser extremamente necessários tá Para que vocês têm uma melhor compreensão da matéria então Eles continuam orientando a contabilidade apesar de ter sido revogados na resolução que tratava deles de forma explícita agora eles estão dispersos no CPC 00 tá dificilmente serão cobrados de forma específicas só às bancas Elas têm uma tendência hoje de não cobrar lá no seu edital princípios contábeis porque os princípios contábeis explícitos na resolução 750 de 93 Eles foram revogados entretanto se ela cobrar por exemplo o CPC 01 o que está presente em praticamente todos os editais de contabilidade geral vai abordar Obrigatoriamente os princípios pois eles estão dispersos ali dentro do nosso cpc-00 que traz diversos orientações a respeito da estrutura conceitual da contabilidade certo bom então para fins introdutores que só a gente tem os seguintes princípios implícitos tá como tratar agora de princípio implícito dentro do nosso cpc-00 a gente tem o princípio da Prudência do registro pelo valor original princípio da identidade princípio da competência princípio da oportunidade e princípio da continuidade só gente tem aí seis princípios para que vocês possam estudar Nesta aula de agora certo então a gente tem um milhão Mônico aqui ó a Press Oi ok certo prudência registro pelo valor original entidade competência oportunidade e continuidade são para quem gosta de mim neumonico a gente tem ciúme não Mônico aí preco certo e vamos dar início a tensão os princípios eles não possuem hierarquia tá ou seja nenhum princípio contado ele é melhor que o outro nenhum princípio contável vai sobrepor o outro certo eles são aplicados de forma conjunta Sem Grau de importância não existe prioridade na aplicação dos princípios contrários estão Tenha em mente isso os princípios são feitos para serem aplicados de forma conjunta Eles não têm grau de superioridade não existe hierarquia entre os princípios contábeis para As bancas costumam cobrar lá o seguinte que a gente vai aplicar o princípio da competência em detrimento do princípio da Prudência porque eu preciso da competência mais importante isso está erradíssimo porque não há hierarquia não a grau de importância e não a prioridade na aplicação dos princípios Contábeis O que é o princípio da Prudência é o primeiro princípio a gente vai tratar vamos imaginar o seguinte a gente tem um ativo certo que a gente tem um passivo o ativo que representa os bens e direitos da entidade e o passivo que é o conjunto de obrigações da entidade Tão dentro do ativo a gente tem duas possibilidades de avaliar o ativo são duas possibilidades igualmente válidas O que quer dizer igualmente válidos as duas formas de avaliar o ativo são válidas são por exemplo a gente tem aqui vamos supor um automóvel com o valor de 10 mil e o automóvel depreciado com valor de 8. 000 certo vamos tomar esse exemplo aqui no nosso princípio da Prudência já no passivo que representa a obrigação da entidade com terceiros vamos supor que a gente tem o que a gente tem um valor aqui de 15 mil e a gente tem um valor mais de 10 mil certo Então são duas opções igualmente válidas tanto para o ativo como para o passivo então o que que a gente vai fazer no princípio da Prudência a gente vai avaliar o ativo sempre pelo menor valor possível então vamos ter o exemplo aqui que a gente tem um bem que custa 10. 000 só que ser bem depreciado ele custa oito se a gente vai considerar o valor do Bem normal sem a depreciação não a gente tem que considerar ele pelo menor valor possível porque a gente tem que ser Prudente a gente tem que ser Prudente tem que ter cautela já no passivo a gente tem um valor de 15 mil e a gente tem um valor de 10 mil perceba que ali a gente pode ter o que as duplicatas a pagar só a gente pode ter uma duplicata com juros certa ao final de um de o período e essa duplicata a gente pode quitar ela de forma antecipada sem pagar o juros tão Suponha que o valor seja de 10 mil sem juros e 15.
000 com juros O que que a gente vai registrar no passivo aí para registrar o maior valor porque a gente tem que ser Prudente a gente tem que ter cautela a gente vai ter que registrar obrigação pelo maior valor tá então a gente tem pelo princípio da Prudência que o ativo entre duas opções igualmente válidas vai ser representado pelo seu menor valor já o passivo vai ser representado entre duas situações igualmente válidas pelo maior valor isso vai evitar evitar a super avaliação de ativos e a subir avaliação de passivos Ou seja a entidade não vai estar super avaliando os seus bens e direitos e não vai estar o e avaliando as suas obrigações se ela fizer isso ela vai estar fazendo o que ela vai estar maquiando a empresa ela vai estar dizendo que ela tem um ativo de 10 mil quando na verdade a probabilidade daquele ativo seja de 8. 000 seja melhor tá para o seu registro igualmente no passivo ela pode registrar que ela tem obrigação de apenas 10 mil sendo que na verdade o melhor seria registrar obrigação pelo valor de 15. 000 certo então é o princípio da precaução por isso que tem esse essa figura essa imagem aí para você Opa é um alerta tá eu não posso registrar um ativo pelo maior valor e nem um passivo pelo menor valor certo exemplo são as perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa tá então eu dei o exemplo para você do bem depreciado mas a gente também tem a o exemplo dos que a receber dentro do crédito a receber a gente tem um percentual que normalmente a empresa não recebe são os créditos que baseado em histórico ela fica sem receber então quando a gente vai registrar esse crédito a gente tem que registrar a provisão para que determinado percentual desvalor a receber não seja recebido tá então se você tem lá 10.
000 de crédito a receber e 2 mil é crédito duvidoso é crédito de liquidação duvidosa a gente vai ter uma provisão de dois mil e a gente vai registrar o crédito a receber de apenas oito mil ou seja pelo menor valor entre duas opções igualmente válidas certo o registro pelo valor original tá é o nosso segundo princípio contrário as transações devem ser registradas pelo seu valor original e em moeda Nacional tá Existem algumas bases de mensuração que auxiliam registro da transação Então a gente tem que registrar pelo valor original da transação e em moeda nacional para gente fazer esse registro a gente tem base de mensuração são as bases que a gente vai utilizar e que Base São essas a gente tem o custo histórico que a nossa base principal e a gente tem as variações do custo histórico e que variações São essas a gente tem o custo corrente o valor realizável o valor presente o valor justo EA atualização monetária que foi é incorporada certo então a gente tem o custo histórico como núcleo central e as variações do curso histórico custo corrente valor realizável valor presente e valor justo que é o que a gente vai tratar agora certo o curso histórico pessoal o que que seria o custo histórico vamos lá os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiridos na data de aquisição e já o passivo é registrado pelo valor decorrente dos recursos que foram recebidos Em troca da obrigação ou em algumas circunstâncias pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal dos negócios ou das operações são que que a gente vai interpretar isso vamos supor que você comprou o estoque por 10 mil tá você desembolsou caixa e adquiriu estoque o custo histórico é de 10 mil tá é o custo que você desembolso sou qual é o valor que você diz embolsou para que você pudesse adquirir esse ativo ativo estoque não saiu o dinheiro de caixa e entrou no estoque Então esse é o nosso curso história custo histórico tá só compra de estoque por 10 mil o custo histórico dessa compra é os dez mil agora vamos falar de custo corrente o custo corrente ele já é uma avaliação do custo histórico para a gente viu que o que a gente comprou o estoque por 10 mil Então a gente tem um custo histórico de 10 mil agora vamos ver as variações que esse curso histórico pode ter os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis perceba aqui ó o verbo teriam de em contato e os passivos são reconhecidos pelos valores de caixa ou equivalentes de caixa não descontados que seriam necessários para liquidar a obrigação na data do período das demonstrações contábeis ou seja teriam seriam esse é o nosso custo corrente um exemplo é a reposição do estoque Então a gente tem um custo histórico de 10. 000 que é o custo que a gente teve para comprar o estoque e o custo corrente desse estoque é o que é o curso que a gente teria para repor esse estoque que a gente comprou por 10 mil certo valor realizável os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada os passivos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes e não descontados que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da entidade tá então são os ativos são os valores mantidos em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela venda desse ativo Então vamos supor a gente comprou o estoque por 10 mil certo lembra esse é o nosso custo histórico é os dez mil que a gente pagou pelo estoque E aí a gente tem a primeira avaliação que é o custo corrente que é o nosso custo de reposição desses toque e o valor realizável o valor realizável o valor que a gente iria ganhar Se a gente fosse vender o stop Tá então vamos supor que a gente tem um custo para vender o estoque de r$ 1500 a gente comprou ele por 10 mil sente tem um curso para vender de 1500 a gente vai vender ele por quanto em 1500 tá então 8. 500 ao nosso valor realizável é o valor que são mantido que poderiam ser obtidos pela venda a gente tá mantendo o estoque de 10 mil mas se a gente fosse vender esse estoque a gente vem área 8.
500 ou se a gente tá mantendo um estoque de 10 mil sendo que se a gente fosse vender gente ganharia 8. 500 reais isso está de acordo com o CPC 16 que trata do nosso estoque de forma específica o valor presente pessoal os ativos são mantidos pelo valor presente descontado do fluxo futuro da entrada líquida de caixa que se espera que seja gerado pelo item no curso normal das operações da entidade os passivos são mantidos pelo valor presente descontado do fluxo futuro e saída líquida de caixa que se espera que seja necessário para liquidar o passivo no curso normal da entidade já estão exemplo ativos de longo prazo tá então os ativos de longo prazo a gente tem que trazer ele a valor presente um exemplo muito claro para que vocês entendam o valor presente é o seguinte você tem uma duplicata em como mudar aqui para o pincel Você tem uma duplicata a receber daqui dois anos daqui 24 meses essa duplicata ao final do período ela tem um juros ela tem um juros certo então esse valor hoje é um daqui dois anos daqui 24 meses que ele é outro valor então você não pode registrar pelo valor presente a duplicata com juros embutidos no final você tem que tirar esse juros embutido no final e esse juros é considerado o que é a taxa e do valor presente é a taxa de desconto que a gente usa Então vamos supor que você tem lá 10. 000 a receber que daqui dois anos daqui 24 meses esses 10 mil vão ser 12 ou se existem dois mil de juros embutidos ao final do período são esses dois mil eles vão sair então o nosso valor presente é 10 mil e o nosso valor normal é 12 mil é o valor que a gente vai receber ao final do período certo e o valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes conhecedoras e dispostas a isso em uma transação sem favorecimentos ou transação não forçada como também é utilizado pelas bancas tá muita atenção com a diferença que existe entre o valor justo e valor de mercado vamos supor que você tem um carro você tem lá um golzinho bola ano 2000 e você quer vender se considera esse carro uma relíquia você quer vender e aí vem duas concessionárias de revenda de veículo e querem te comprar esse carro as duas concessionárias elas são parte conhecedores do negócio Afinal elas trabalham comprando o carro e revendendo para terceiros e aí vem a concessionária a que oferece 10.