nos vídeos anteriores a gente tratou das diferenças e semelhanças de três ações coletivas do Pife a acolhida em grupo o atendimento em grupo cuja forma regular de oferta é por meio de oficinas com famílias e o acompanhamento em grupo vejam que estávamos comparando ações coletivas dentro de um mesmo serviço no caso o Pife o serviço de proteção e atendimento integral família tanto a acolhida quanto as oficinas com famílias quanto acompanhamento familiar em grupo são ações do Pife hoje nós vamos comparar ações coletivas de serviços diferentes ou seja ações coletivas do Pife e ações coletivas do
scfv que é o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos embora sejam de serviços diferentes por terem o mesmo nome ou nomes parecidos pode ocorrer confusão vamos começar diferenciando grupos no Pife e grupos no scfv a base para essa comparação é esse livrinho aqui de 2016 que trata justamente da articulação entre o pai e o scfv vamos juntos para mais essa conversa eu sou Ana Picoli e esse é as suas conversas [Música] Olá colegas do suas tudo bem com vocês chegamos ao terceiro vídeo da nossa série sobre grupos na proteção básica eu tenho visto que
muita gente confunde o conceito e as metodologias de ações coletivas no Pife e no scfv e às vezes está lá no site desenvolvendo ações com cara de scfv ou vice-versa sendo que são serviços com objetivos bem diferentes por isso eu fiz esse vídeo com o objetivo de deixar mais claras essas diferenças mas antes eu começo pedindo a você aquele like amigo porque isso nos motiva a continuar por aqui Investindo na produção de conteúdo gratuito de qualidade ao alcance de todos Existem várias formas de colocar em prática o nosso compromisso ético político participar ativamente de conselhos
de conferências atuar lá na ponta de modo ético responsável contribuir para o aprimoramento da política de assistência social estudando atual para oferecer o melhor atendimento possível para os usuários enfim infinitas formas uma das formas pelas quais eu tento exercer esse compromisso ético político é esse canal aqui que é gratuito está o alcance de todos Eu também faço parte do suas Eu também sou servidora atuando em um município então tudo que eu puder fazer para contribuir com suas eu procuro fazer então meu povo curta compartilhe os conteúdos Desse Canal comente e faça a perguntas embora eu
nem sempre consiga responder a todas eu leio todas e tiro ideias para vídeos a partir das perguntas mais frequentes que aparecem nos comentários eu conheço inclusive seguidores de carteirinha que comentam seguidamente que acompanham aqui e eu agradeço muito a essas pessoas que vêm nos acompanhando e também aos que vem de vez em quando a sua curtida e o compartilhamento do material nos motiva ainda mais a continuar bom vamos começar falando dos grupos no Pife a gente encontra em uma nota de rodapé no Volume 2 das orienta técnicas do pai lá na página 61 que os
grupos do Pife especificados na resolução City número 11 de 2004 são as oficinas com famílias no entanto abrindo a resolução City número 4 a gente vê que a resolução menciona a atividades coletivas continuadas e atividades coletivas não continuadas e coloca lá as palestras ela diz atividades não continuadas como palestras oficinas e outras atividades de caráter não continuava então ainda é um pouco confuso isso na resolução as oficinas com famílias por exemplo devem ter oferta regular no Cras mas não são continuadas Você pode ter uma oficina de encontro único e mesmo aquelas que tem mais de
um encontro por terem objetivos de curto prazo não dá para classificar como continuadas como seria um grupo de acompanhamento familiar nesse Campo aqui dos grupos do pai eu acho que o uso acabou consagrando um conceito mais claro do é aquele que está na resolução cite 04 de 2011 esse conceito é o seguinte todas as atividades coletivas do Pife ofertadas regularmente são geralmente chamadas de grupos do pai acolhida em grupo atendimento em grupo na forma de oficinas com famílias e a acompanhamento em grupo são atividades com oferta regular vejam que oferta regular é diferente de oferta
continuada ou sistemática oferta regular é que essa atividade faz parte do processo de trabalho rotineiro do CRAS por exemplo alterar acolhida em grupo para as famílias novas todas as segundas-feiras eu ter oficinas com família sei lá na quarta de tarde e na sexta de tarde eu ter grupos de acompanhamento familiar do pai toda quinta isso é regularidade da oferta só que as famílias que vieram na acolhida em grupo desta segunda-feira não são as mesmas que vieram na acolhida em grupo da segunda-feira passada a mesma coisa com as oficinas que mesmo módulo de três encontros quatro
encontros terminam lá aqueles três quatro encontros e vai iniciar uma nova jornada para outras famílias fazerem ali os seus três quatro encontros Então embora a oferta seja regular acolhida em grupo e as oficinas com famílias não são continuadas como é o caso de um grupo de acompanhamento familiar que pode perdurar um ano ou mais com o mesmo conjunto de famílias e que se indica que seja um grupo fechado em função do vínculo enfim daquelas famílias palestras campanhas e Eventos São atividades coletivas por exemplo que não são nem regulares e muito menos continuadas porque elas ocorrem
esporadicamente em datas específicas em períodos específicos enfim o resumo é o seguinte eu tenho visto os colegas usarem a denominação grupos do pai para todas as ações coletivas de oferta regular seja continuada ou não então a corrida em grupo oficina com famílias e acompanhamento em grupo Este último além de regular é também continuado sistematico para aquele conjunto de famílias e eu acho que essa definição Tá ok eu acho ela muito boa eu só tiro a palestra a campanha e o evento desse bolo porque eles são ações que são mais agrupamentos do que grupos eu tenho
aí muito mais uma seriedade pessoas lado a lado do que uma grupalidade mas seguindo o que essas ações esses grupos do Pife que eu acho Ok agrupar ali na mesma categoria acolhida oficinas com famílias e acompanhamento em grupo tem em comum além de serem regulares é uma outra questão eles são dirigidos ao RF ao representante familiar Ou seja sendo o pai trabalho social com famílias embora eu tenha que mirar a família como um todo em vários momentos eu atenda vários indivíduos de uma mesma família eu vou me relacionar mais como representante dessa família que é
a pessoa de referência que ela que vem mais vezes o adulto referência na acolhida em grupo e depois na particularizada o prontuário vai ser aberto em nome dos adultos representantes da família e geralmente é um representante familiar as oficinas com famílias da mesma forma como o nome já diz são para as famílias e quem unifica quem representa a família é o representante familiar e os grupos de acompanhamento mais ainda quem vem nesses grupos continuadamente os representantes familiares os RF Então os grupos no pai que vão ter como característica serem dirigidos aos representantes familiares porque o
pai foi a trabalho social com famílias e para atingir a família para incidir na família embora tenhamos momentos com vários membros teremos a maior parte dos momentos com a pessoa ou pessoas que representam a família um outro adendo aqui eu preciso traduzir RF como representante familiar prontuário suas está como referência familiar pessoa de referência da família e eu vejo muita gente usando responsável familiar eu prefiro representante porque a pessoa representa uma família ela é uma pessoa que representa aquela família na maior parte das ações é bem diferente você representar do que você ser classificado como
o responsável familiar a gente tem debatido bastante a questão de jogar para as mulheres o papel de única responsável familiar quando a gente usa responsável familiar e coloca lá a mãe ou avó sem querer a gente acaba atribuindo para ela a responsabilidade pela família esquecendo que o homem o pai daquelas crianças o avô padrasto enfim o outro adulto também é responsável pela família eu acho que referência familiar é interessante porque fica nesse meio termo é A nomenclatura oficial Mas cabe salientar também que uma família pode ter mais de uma pessoa de referência aqui é a
referência para o serviço mas se eu tivesse o poder de mudar essa sigla eu colocaria RF como representante familiar eu já vi as três formas Eu já vi pessoas chamarem de representante de referência ou de responsável familiar e eu acho que responsável familiar é o que a gente tem que evitar mas enfim os grupos no Pais seja a colina as oficinas com famílias ou os grupos de acompanhamentos São dirigidos aos representantes ou referências familiares enquanto modalidade de trabalho social com famílias tanto acolhida quanto oficinas quanto acompanhamento familiar em grupo são conduzidos pelo técnico de nível
superior então nós temos esses elementos são ações do Pai são conduzidos pelo técnico de nível superior e são dirigidos aos representantes familiares agora vamos olhar para os grupos no scfv no serviço de convivência e fortalecimento de vida Esses são grupos formados por um conjunto de pessoas Reunidas conforme o ciclo de vida ou seja crianças e adolescentes pessoas adultas pessoas idosas vejam não existe grupo de Convivência de pessoas com deficiência Como já me perguntaram porque é a faixa etária é o ciclo de vida que vai ser o critério unificador até porque se o objetivo é conviver
e incluir as pessoas uma pessoa com deficiência tem que estar incluída em um grupo de convivência e não conviver somente com pessoas com deficiência todo tempo e ter grupo de convivência só com pessoas com deficiência Esse era o modelo dos anos 70 80 essa pessoa com deficiência poderá ser uma criança poderá ser um adulto poderá ser uma pessoa idosa Então os grupos geracionais são para ela também bem o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos é um serviço complementar ao trabalho social com famílias ou seja complementar ao pai e aopf por isso Quem compõe os
grupos de convivência São pessoas que fazem parte de famílias que participam do pai ou do PF não necessariamente o representante familiar o representante familiar até pode frequentar um grupo em um SCF V de adultos ou de idosos mas não é uma atividade com foco na família e sim naquelas pessoas e nas questões relacionadas que elas estão enfrentando naquele momento do ciclo de vida seja infância adolescência adulta jovem ou adultéz madura para usar o termo das psicologia do desenvolvimento essa organização dos grupos de acordo com o ciclo de vida dos usuários se fundamenta na compreensão de
que cada um desses períodos tem particularidades e desafios embora se possa promover claro também grupos de convivência e interjoracionais os encontros do grupo podem ser diários semanais ou quinzenais e a convivência é o método pelo qual o seu objetivo o fortalecimento dos vínculos relacionais o planejamento dos grupos de convivência deve ser feito no coletivo e deve abranger os três eixos orientadores que são a convivência social o direito de ser e a participação social a partir desses eixos os encontros dos grupos vão ser realizados contendo inclusive atividades de esporte de lazer de arte de Cultura debates
experimentações visitas a lugares públicos entre outras atividades e diferente dos grupos do pai ficou já condução é pelos técnicos de nível superior os grupos dos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos tem como responsável pela condução o técnico de nível médio que é o educador social ou orientador social de acordo aí com a nomenclatura adotada em cada município e aqui eu vou colocar uma semelhança entre os grupos do Pipe e do scfp vejam que assim como não são grupos no Pife as ações esporádicas como palestras campanhas e eventos comunitários também não se pode considerar grupo
no scfv ações soltas e esporádicas como bailes festas passeios isolados tem que ser algo que tenha uma oferta regular Como eu disse que tenha uma brutalidade e não a ser realidade que é só ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo bem gente seguimos Na próxima conversa em que eu pretendo fechar essa série de comparações sobre grupos e fechar essa série sobre os grupos na proteção básica do SUS beijos e a gente se vê na próxima conversa tchau