[Aplausos] muito boa tarde obrigado por terem vindo tiramos hoje com a programação passada representantes do capital liberal americano cultura 2017 estreita colaboração com a mata e com o programa hoje a terra e seus domínios o conceito liberal americana é possível dizer que os outros que foi prova resta sal esteja como está e finalmente criar esse seria outro vai criativo ea contribuição criativa e absolutamente extraordinária das dívidas do estudante obrigado obrigado antónio agora é minha vida da parte do teatro maria matos contextualizaram pouco lhes bate boca que iniciamos hoje do ciclo questões indígenas em ecologia terra
e saber também índios como muitos de vocês já serão estes esta etapa final eo último de um ciclo protetor em si toda a temporada 2006/2007 o ciclo pias quando vimos muitas perspectivas sobre o grupo porque pode ser outro dia hoje uma passagem sob várias perspectivas pensaram por cá e têm de testar a idéia de utopia como é uma imagem critica que não serve uma lenta crítica como certo para dar o presente que nos trouxe mera inutilidade da 1ª conferência até o salão em sarre com a administração da lei que ficar na última aos de há
uns dias atrás quando falava da utopia como o espaço imaginário para desbloquear uma realidade do que água e foi isso um pouco que pautou as nossas discussões e que acho que vamos continuar agora durante este mesmo tamanho é fazer questões indígenas em estudo dentro do arquipélago maior que tem um que tem um em conta também com um teatro com salva de um arquipélago cruza tanto do fato e pensamento quanto informativas que dentro de uma discussão que nós temos vindo aqui se antes já iniciamos alguns anos aqui no teatro maria matos a questão sobre como ginecologia
as vozes e os saberes e as perspectivas dos chamados podem diz nos tem sido muito boa com vidas e acho que é importante que nós possamos abrir espaço para que elas circulem de outra forma não saber a relação com a terra da relação com a cidade canção éticos com os outros que hoje vamos começar a bater e eu queria também agradecer muito as pessoas que aceitaram o nosso convite para artur castro depois mais tarde com uma projeção de filmes e só uma nota técnica que é necessário levantar bilhetes para cada atividade também tirou rodrigo lacerda
alexandro rega e colocando adil el ávila um opel ampera na voz que estarão conosco tais fim de semana e no final do mês teremos entramos no ano também outros convidados não vou demorar muito mais a dizer que está em possibilidade não sei se tiveram se viram isto reader que permite a entrada também mais profunda nestas nestas nestas questões também disponibilizar as nossas conferências e tanto para agradecer a uma pessoa hoje é professor titular do departamento de trabalho fundamental nestas questões que estamos a dar é aviões que também agradecimentos no time dos processos que elas usarão
a amiga regras que é a nossa consultora científica do pólo do instituto de ciências sociais e pegou já passar a palavra fará uma apresentação sinta a os mais detalhada do eduardo pereira boa tarde e você como aliado importante cinza começando travesseiro é a primeira a pisar pública que tem que saber fazer antónio pinto rivais por esta oportunidade de tornar pública ido largar o novato sobre as questões indígenas e em portugal através desta programação e adriana coutinho para sua execução aqui no teatro sempre matos guarda da talha diversos cartuchos eu antes polga é os como fluence
há muito para além da exposiã ã um testamento em controlável é muito contemporâneo a partir sempre fiel ao pensamento ea ecologia e bring ya tendo começado a trabalhar com os tupi araweté nos anos 80 anos na amazônia é a expansão do seu pensamento e uma singular levada apenas equiparável à do colega vistoso não apenas na forma como expandir o pensamento comparativo através da democracia sobre a amazônia mas também as fontes do pensamento do período colonial pensamos alguns dos temas centrais do estudo a amazônia com sucesso na altura do canibalismo e do feminismo 90 conhecido por
uma água um chamado de um enófilo sema objetivismo ameríndio que entretanto foi tocando a diversas áreas do conhecimento de vários as discussões da sofia da história de cozinha política sobre o antropoceno recentemente uma das duas peças que eu gostava de sublinhar é a sua articulação com alguns dos grandes pensadores indígenas entre os tempos aqui o ailton krenak com quem o eduardo está em ativo algumas refeições conjunto às vezes pensamento mútuo tem um terço por casa mata que introduz o grandioso davi kopenawa também como para os alviverdes e essa é portanto estamos tratando uma oportunidade realmente
singular do ouvir isso é um espólio intelectual contemplem o contemporâneo que não é especificamente que não têm impacto específico no mundo em português mas que está aqui conosco ozu podemos nós ter a sorte de ouvido sem tradições com uma sessão vamos poder porque atrás há algum tempo obrigado a presença de vocês estarem aqui obrigado a todos os responsáveis pela minha vida por esse convite introdução generosa colega antiga e minha companheira na brasil um grande brasileiro que é uma frase que me coloca em posição é impossível mas que é o homem branco já falou demais demais
minha já longa carreira como um pólo de mais público sobretudo sobre as teorias e práticas da relacionar idade indígena em suas múltiplas dimensões sociológica cosmológica metafísica do parentesco xamanismo lugar simbólico dos inimigos a um lugar político do estado nacional o trabalho foi criticado certas vezes você forma lista há histórico ea políticos mesmo politicamente conservador quanto o primeiro reparo o formalismo tem um pouco a contestar não sei qual seria o antônimo de forma lícita de qualquer forma considera antropólogos consideram neutral paulo estruturalista ou pode estruturalista para ser mais preciso a estrutura sempre esteve trouxe não constou
que o conceitual ignora a oposição de forma e conteúdo segundo o reparo será histórico recordo apenas que como já dizia tudo para mesmo registrou 11 a história com h maiúsculo é a nossa própria mitologia é o último refúgio da transcendência dizia ele para o homem moderno este pesadelo do qual tentamos acordar como dizia stephen dedalus ou james joyce não assombra os coletivos indígenas amazônicos que não só contra o estado mas também contra a história o que não significa sublinhe se que estejam em contato íntimo perene com o estado enquanto virtualidade interna que eles conjuram incessantemente
enquanto monstruosa autoridade externa da sede a implacável mente e nem que não possuam seus próprios modos de habitar o tempo total enquanto em compatibilidade com o nosso modo histórico além disso a resposta vai do mesmo posto antes historicismo a questão da presença ou antes de ausência de preocupações e temas políticos tenho a dizer que como disse chakrabarty ou gastar raj o marechal da cadena e outros autores que não podem ser exatamente considerados com o espírito de compromisso político entendo que uma verdadeira consideração de que pode significar a política ea história para povos extra modernos não
pode reproduzir a vulgata iluminista que guia todos os credos modernizadores e progressistas em todas as faixas nosso espectro ideológico do neoliberalismo o marxismo após o organismo tecnófilo todos profundamente marcadas pela velha velha metafísica escatológica cristã agora quase sempre secularizado o desencantada como dizia com ou sem apocalipse o reino de qualquer forma o reino com r maiúsculo não se espera que os espera no fim do caminho glorioso do homem também com maiúscula falei na vulgata iluminista que bloqueia qualquer compreensão da forma político metafísica própria dos coletivos indígenas é o caso pois o caso é uma concepção
da política que não deve radicalmente a sério a presença ea agência política nessas mídias de entidades que chamaríamos sobrenaturais não faz o menor sentido para milhares de pobres do planeta a começar pelo clássico truque sociologista de reduzir fenômenos instituições como o xamanismo feitiçaria mitologia descer a metáforas e alegorias do poder vista como realidade em concurso em suma como ideologia lembro do poder a nossa metáfora mestre o interpretando universal da leitura reducionista de tudo o que escapa ao regime do sujeito e do estado ultrapassa colonialista que não trabalha sempre recusou e denunciou o trabalho assim não
é histórico o a político ele ao ter histórico e alter político para lembrar uma frase o outro mundo é possível que um outro mundo sempre foi possível sempre foi atual existem em ato entre muitos outros ainda que tudo esteja conspirando para impossibilitar ou fazer desistir em nome de um mundo comum enorme desigualdade de acesso comum onde o pêlo um mundo comum e único privatizado o único o estado como o mundo o mundo como estado comum antes do comum tentemos sem um seja como for não deixei de escrever textos poderão ser chamados políticos no sentido vulgar
da expressão isto é que foram produzidos com intervenções no plano da política nacional brasileira a propósito do modo como os povos indígenas são perseguidos e negados ontologicamente pelo estado brasileiro e pela ideologia da modernização que o sustenta sustenta no sentido financeiro do tempo um exemplo recente desse tipo de texto é o que deu nome presente palestra os voluntários da pátria mas eles só fazem realmente sentido dentro do meu trabalho propriamente tecnológico sobre as cosmo política samir índias sua dimensão especulativa os pressupostos implicações metafísicas seu potencial de disrupção de nossas certezas e incertezas na época sombria
que vivemos e que foi batizada de antropoceno talvez devesse ser melhor chamada de miss antropoceno assim como a antropologia talvez devesse ser chamado agora de miss antropologia políticos foi uma aula pública que dêem uma praça central do rio de janeiro do ano a durante o ato abril indígena no dia 20 de abril de 2016 é o título desta minha fala de hoje os voluntários da pátria final do testamento de andrade o maior pelo menos mais original filósofo brasileiro ao todo poderoso conceito contra antropólogo o misantropo lógico de antropofagia traduzir como constituindo um propondo física do
conceito de humano ou de homem a frase desta terra nesta terra para esta terra e já é tempo melhor repetir hoje no brasil pulo alvará régio uma esquete um canhão um de bambu e um açoite uma bíblia um projeto de emenda constitucional esses donos isto é esse que nos dominam preparam sua ofensiva final contra os índios neste momento há uma guerra em curso contra os povos índios do brasil apoiado abertamente por um estado que tenha a obrigação constitucional proteger os índios e outras populações tradicionais e que deveria ser a sua garantia jurídica última quando a
ofensiva movida pelos tais danos no brasil a madeira os produtores rurais que é um eufemismo como no brasil para a burguesia do agronegócio atrelado ao grande capital internacional das classes médias urbanas que aspiram e gozam com a própria pressão na exata medida em que podem imprimir que diz quem diz estar mais embaixo estamos a ver é olhado principal dessas forças malignas em seu tempo do nosso legitimamente constituído a saber o executivo o legislativo eo judiciário outros povos indígenas e indígena no brasil ou seja só uma forma abreviada de indígena os índios no brasil são indígenas
no brasil são membros de comunidades têm consciência que nunca perderam seja porque a recobrar a relação histórica com os indígenas que viviam nesta terra naquela terra antes da chegada dos europeus foram chamados de índio por conta do famoso equívoco dos invasores que ao aportar na américa pensavam ter chegado na índia existe uma outra tecnologia que não seja verdadeiro fantasma de uma expressão do colombo seria índia oil em deus é verdade o indígena por outro lado é uma palavra muito antiga que não tem nada de em duas de indiana nela que significa pelo dicionário eu sinto
gerado dentro da terra que lhe é própria originário da terra em que vive a povos indígenas como se sabe no brasil na áfrica na ásia e na oceania e até mesmo na europa o indígena alienígena no brasil é branco ou melhor as muitas palavras das mais de 250 línguas indígenas faladas dentro do território brasileiro costumo dizer que os índios nem mesmo costuma dizer em português por branco mas que se revela todas aquelas pessoas e instituições que não são indígenas branca um conceito político não cromático ou racial ainda que a escolha da cor branca nada tenha
de arbitrário no batismo desse conceito os brancos como disse aliás um pensador do carajá povo do brasil central se tu eles a um povo que se caracteriza por não ter cultura as palavras índias que o branco tem vários significados um dos mais comuns é o de inimigo ea tradução literal mais comum para esses termos inimigo como no caso do ruben win bastante diferentes dos nossos a palavra mais próximo que temos para produzir diretamente essas palavras indígenas seja esta mesma inimigo o inimigo o outro era o outro guerra indígena agora porém o branco o inimigo ou
outro que nega o eu como proprietário iminente da condição de sujeito e definir o índio como objeto objeto de uma empresa caridosa rejeição subjetivo ficante ele acena com a miragem de um dia deixar de ser indígena e atingirá um invejável estatuto de cidadão mas isso quer dizer então que todas as pessoas nascidas aqui nesta terra brasilis naquela terra brasilis são indígenas do brasil sim não tem no sentido etimológico informal abandonada pelos dicionários originário do país era em que se encontra na ativa um colono por exemplo de origem e freqüentemente língua alemã da cidade de pomerode
em santa catarina onde são leopoldo no rio grande do sul é indígena do brasil porque nasceu de uma região do território político brasileiro do semiárido nordestino um empresário de campo grande no mato grosso do sul um corretor da bolsa de valores de são paulo na verdade não é nem empresários nem o corredor valores são indígenas só perguntar eles são brasileiros é algo muito diferente de ser indígena brasileiro é pensar e agir e se considerar com sorte é considerado como cidadão isto é como uma pessoa definida registrada vigiada controlada assistida em suma apesar da conta e
medida por um estado-nação territorial o brasil é um dos poucos países do mundo que têm o nome de uma mercadoria costa do ouro brasileiro é ser cidadão em outras palavras de um estado soberano isto é transcendente nada a ver com a relação indígena vital originária com a terra um lugar em que se vive e de onde se tira seu sustento onde se faz a vida junto com seus parentes e amigos como referência mundial nasceu onde se estabeleceu para fazer sua vida na floresta no sertão rio uma favela das periferias metropolitanas ser parte da comunidade ligada
a um lugar específico ou seja entregar um integrar um povo de uma população controlada mesmo tempo defendido e atacada por um estado é aquele que olha para baixo para terra aqui é imanente à força do chão o cidadão ao contrário hora para cima para o espírito encarnado sobre a forma de um estado transcendente seus direitos do alto sabemos o estado em um estado de espírito do espírito no sentido da palavra ao contrário os espíritos que habitam o espírito e o corpo dos povos indígenas são de outra inteiramente diferente natureza ou melhor sobre a natureza povo
um povo é uma cidade singular que supõe outros povos que habitam a terra plural mente povoada de povos em uma entrevista recente perguntaram ao escritor daniel munduruku se ele você enquanto índio ele reagiu na hora que existem x guarani tupinambá araweté e que este não só munduruku mas tampouco são brancos quem inventou os índios como categoria genérica foi um dos grandes especialistas na generalidade os brancos ou por outra o estado branco colonial imperial o republicano o estado ao contrário dos povos só consiste no singular da própria universalidade o estado é sempre único total universo em
si mesmo ainda que existam muitos estados nação cada estado é uma encarnação do estado universal é uma impostas e do 1 o povo contrário dentro do múltiplo forçados a se descobrir índios os índios brasileiros descobriram que haviam sido unificados na generalidade por um poder transcendente unificados para melhor serem 10 multiplicados homogeneizados abrasileiradas indenizados pela generalidade do conceito para serem para serem melhor desde analisados pelas armas do poder sabe se hoje em geral dessas armas esse onde encontrou um revida dialeticamente contra o estado aceitando essa generalidade e cobrando do estado os direitos que tal gente que
tal generalidades confere pela letra pelo espírito da constituição federal 1988 invadem e invadem o congresso a praça dos três poderes em brasília como vimos semana passada com domingos no ano passado nada mais justo que os invadidos invadam o quartel general dos invasores operação de guerrilha simbólica sem dúvida em comemorava a guerra massiva real mas também simbólica que lhe movem os invasores mas o poder vem acusando o golpe e correm para viabilizar seu contra golpe para usarmos a palavra do dia e meu país golpe que se prepara nos corredores apertados de brasília contra os índios sob
múltiplas formas hoje os indígenas do brasil a propriedade não só os territórios indígenas são terras da união pela constituição são eles que pertence a terra e não o contrário pertencer à terra em lugar de ser proprietário dela é o que define ou indígena e nesse sentido muitos povos e comunidades do brasil no brasil além dos índios podem se dizer porque se sentem indígenas muito mais do que cidadãos reconhece no estado não se sentem representados por um estado dominado por uma casta de poderosas e por seus títeres e sicários aboletados no congresso nacional e demais instâncias
dos três poderes os primeiros indígenas não se reconhecerem o estado brasileiro porque foram perseguidos durante cinco séculos seja diretamente pelas guerras justas do tempo da colônia pelas leis do império pelas administrações de genes republicanas exploraram maltrataram e muito timidamente às vezes os defenderam longe demais o estado exportava sozinhas está fazendo agora aliás indiretamente solicito que o estado sempre deu a todas as tentativas de desviar izar o brasil terra de seus ocupantes originário para implantar um modelo de civilização que nunca viu ninguém a não ser os poderosos o modelo que continua essencialmente o mesmo 517 anos
o brasileiro sempre apostaram que iriam desaparecer e quanto mais rapidamente melhor possível o abominável para tanto porém continuam amplamente em vigor no brasil mas precisa de qualquer jeito desde analisá los e transformá los em trabalhadores nacionais o primeiro nome do serviço de proteção aos índios da república brasileira o serviço de proteção aos índios localização dos trabalhadores nacionais trabalhadores nacionais como se alguém tivesse algo indigno logo eles mestre adorno da pluma área da pintura corporal jamais andaram nos estilos proibidos a língua que falam o que falavam os costumes definiram para si mesmos submeter a um regime
de trabalho de polícia e de administração mas acima de tudo estava certo era de cortar a relação deles com a terra separar os índios e todos os demais indígenas de sua relação orgânica política social digital com a terra e com suas comunidades que vivem da terra essa separação sempre foi vista como condição necessária para transformar o índio em cidadão cidadão pobre naturalmente pobre não há capitalismo o capitalismo precisa de pobres como precisão e ainda precisa de escravos acumulação primitiva às origens brutais do capitalismo mas sua condição necessária imanente pelas pontas aprofundando ao mesmo tempo suas
raízes sinistras e contando com gol de são paulo 150 milhões de migrantes internos da china e em regime de trabalho escravo em fazendas de mato grosso no brasil enfim terra por deus para o uso e abuso do homem são generalizadas do planeta pobre para isso foi uma coisa e outra coisa aquilo que ele não pode ter administrado de terra um suposto índio o índio de jeans um espertalhão um falso índio ou seja um sub cidadão que jamais será um branco mas apenas um mestiço esse prodígio de hipocrisia conceitual que define a identidade brasileira na cabeça
e vinda da cabeça dos brancos brasileiros é claro de um grande senhor da nova nação é alguém que se constitui simultaneamente pela afirmação do pólo indígena e pela afirmação do que ele e é preciso que ele se distinga politicamente da matriz colonial mas ao mesmo tempo é preciso negar essa indígena ser obrigado a reconhecer os direitos dos povos indígenas do território mas é preciso fazer valer seu direito a nova terra virada na ação estão o estado em outras palavras para subordinar os povos indígenas romani branco aprisiona classe dominante pós colonial o modelo é nome e
que opera por adição ou dupla afirmação antes que por subtração ou dupla negação se vestir como ideal pós colonial é o antropólogo que não é nem jo nem branco mas é branco o que a colônia tornando a nação tornando a nação é um efeito da invasão européia o antissemistismo como ideal dos povos indígenas que se confrontam com a pressão modernizador eurocêntrica é o antropólogo que é índio e branco ao mesmo tempo mas a índia mas a teoria da transformação que está operando aqui transformar em branco a matéria indígena não é uma teoria branca teria justamente
que pressupõe a recusa do 1 do estado do estado que se constitui pela desconstituição dos povos sobre sua totalização transcendente antropológica que a companhia teria neste site no brasil como provavelmente no resto da américa latina funciona inicialmente segundo modelo de soma zero quanto mais branco - índio quanto mais índio - branco uma pessoa culturas entre aspas índia e branca se cancelassem não pudesse ocupar o mesmo espaço concebido como limitado e exibo a cabeça talvez essa soma zero que poderia atender realmente para uma situação de 50% e 50% ideal digamos assim é na verdade mais uma
fraude isso não é o ideal mas o mestiço um processo de branqueamento como todos sabem quanto mais branco melhor melhor esta é a verdade da ideologia da suposta nestes agem brasileira a melhora do sangue dos imigrantes europeus para ensinar a trabalhar e assim por diante todo mundo no brasil sabe do que eu estava falando no brasil é o povo brasileiro pior - branco pior pior quanto mais nós aquela filosofia da história chamemos assim segundo a qual índio é algo que só se pode teimar em continuar a ser o deixar aos poucos de ser é impossível
segundo essa ideologia voltar a ser índio assim como é possível e desejável e branco mas é impossível virar branco completamente como todo mundo sabe de seus intelectuais orgânicos quando hoje vários povos do brasil voltar a ser índios retomar a tradição reduzir formas e conteúdos que haviam sido reprimidos recalcados interditados amaldiçoados como parte do processo civilizatório estão remando contra a corrente invertendo a marcha unilinear da história recusando a realização do espírito eo advento do milênio justamente a lógica política aqui me pergunto quem poderia prever que seria justamente os índios queriam de revestir a máscara do café
com aquela força misteriosa que detém o tempo do fim segundo a teologia cristã paulina essa concepção soma 0 estes agentes nas tvs antropológicas indígenas entender que é perfeitamente possível o que não quer dizer fácil nem isento de riscos ser índio e branco ao mesmo tempo ou melhor o segundo tempo com textos em ocasiões diferentes é possível no sentido deve ser possível acumular posições simbólicas índios e não-índios controlar os modos e os momentos de uma transformação essencialmente reversível é possível acionar os códigos culturais dominantes segundo as prioridades objetivos e estratégias indígenas e sobretudo segunda antropologia indígena
as teorias indígenas da cultura que pouco tem a ver com as nossas teorias essencialista da cultura eliane brum jornalista escritor é uma das poucas vozes da imprensa brasileira que conseguiu ouvir através da cortina de silêncio erguida por essa mesma imprensa sua coragem talento e pertinácia observava há alguns meses atrás eu sinto um trecho de uma reportagem de eliane brum nada mais autoritário do que dizer a outro que ele e ele não é o que é essa também a parte da ofensiva da essa também é parte da ofensiva de ano em relação ao invocar a famosa
falasse olha a questão do índio verdadeiro e do índio falso como se existisse uma espécie de certificado de autenticidade ainda mais viu que pretende convencer o país os povos indígenas nem mesmo teriam de ter o direito de reivindicar pertencer à terra que reivindicam o mesmo orador o ideal seria transformar todas pobres moradoras das periferias das cidades dependentes de programas de governo nesse lugar geográfico e simbólico nenhum privilégio seria colocada em risco não haveria nada entre os grandes interesses em uma grandeza e explorador da esquerda por um tempo do brasileiro vamos sentindo saudade dele por um
tempo no estado brasileiro mas que prefere igualmente fora dele e nossa esquerda de ascendência intelectualmente branca e européia aquela visão como uma sub espécie do pobre do índio o bem-vindo objeto de uma preciosa necessidade de transformá-lo paternalmente não pobre e tornar um cidadão passar de uma condição de menos que nós uma condição de igual a nós a pobreza deve ser remediada diferença em justa que deve ser abolida o programa de governo correndo logo atrás da colheitadeira do agrotóxico do pivô de irrigação da barragem hidroeléctrica da bolsa família e assim por diante tudo naturalmente financiado pelas
proezas do nosso agora o capitalismo que vai para frente mas o índio é outra coisa que um pobre ele não quer centrar ser transformado em alguém igual a nós o que ele deseja poderá permanecer diferente de nós justamente em todos os sentidos adverte diferente de nós reconheçamos e respeitemos sua distância mais uma vez esta escolha crucial da esquerda em nosso continente e no presente momento histórico mundial pensar os índios isto é todas as minorias do planeta como pobres dos pobres e agir politicamente nessa direção por que pobre é um conceito maior obra maioria pobre é
um conceito de estado é um conceito justamente estatístico acontece que a imensa maioria estatística nessa maioria pobre é minoria étnica minoria política minoria sexual melhoria de gênero ou minoria racial no brasil todo mundo índio exceto quem não é como disse uma vez que quem não é capitalista é a máquina colonial conseguiu transformar em pobres aqueles que querem fazer os pobres só um pouquinho menos pobres justo necessário para que eles possam com bons trabalhadores do país que vai pra frente ia pra frente comprar a crédito é claro o celular ou televisor que importamos da china mas
antes que consigamos aqui e lá fora ea europa em geral mas antes que consigamos aqui lá fora transformar todos os vídeos do mundo pobres dos pobres terão se retrai formado em índios porque o mundo está mudando e não na direção que os verdadeiros intelectuais do século 19 e 20 imaginava quando se fala em pobre com alguma consistência mais caritativa ou administrativa o que se quer dizer é proprietário o segundo modelo da luta de classes modelo clássico da luta de classes que aprendemos todos mas parecem toda problemática clássica da luta de classes entre iludiu o quanto
nó a espinhosa questão da relação entre os conceitos de claro e de povo lembremos da famosa questão das nacionalidades do stalin e sete horas em última instância a luta de classes na teoria seria dizer que a antropologia em última instância é a luta de povos na teoria é óbvio que na origem das classes sociais na história do capitalismo origem na origem da diferença de classe uma diferença histórica ou geográfica que é uma diferença étnica uma diferença cultural a partir do momento em que as instituições diferentes dimensões política no presente momento os projetos de batista a
pensar em outra coisa mesmo portanto que recusa ao contrário dos nacionalismos europeus quase todos hipnotizados pelo menos da forma estado da minoria étnica em um estado para chamar de seu enquanto que esse movimento de base étnica como o movimento separatista ou o que se passa no curdistão não está de forma alguma indicando a formação de um estado nação os movimentos indígenas nas américas não só os artistas assim como o corpo estão propõe bem ao contrário forma de organização coletiva inspiradas no confederalismo democrático e no município no municipalismo libertário de um pensador como o ebook cheney
o ex sindicalista e ex comunista eis anarquista clássico anarquista que percebeu que a ecologia social eo federalismo da democracia direta são duas dimensões indissociáveis da mesma heterotopias o enlace dos povos com a terra da câmara municipal do rio de janeiro e 20 de abril de 2016 nós nos sentimos indígenas os cidadãos não nos vemos uma população do estado que nunca representou com uma mão e com a outra nós os brancos no brasil ribeirinhos pescadores e caiçaras quilombolas sertanejos caboclos cury box negros e pardos moradores das favelas país todos nós todos esses são indígenas porque é
um lugar um pedaço de terra pormenor o pior dessa terra ou de uma horta de fundo de quintal é uma comunidade muito mais indígenas do cidadão de um brasil grande agradece só engrandece o tamanho das contas bancárias dos donos do poder terra a relação entre tr corpo é crucial a separação entre a comunidade ea terra têm como uma face paralela sua sombra a separação entre as pessoas e seus corpos outra operação indispensável executada pelo estado para poder criar populações administradas se chamava de bill política dos velhos tempos separado de sua sexualidade dos negros separados da
cor de sua pele seu passado escravatura disposição corporal radical mulheres autonomia reprodutiva do brasil canalha jair bolsonaro deputado federal eleito pelo meu estado do rio de janeiro o modo mais absoluto de uma pessoa de seu corpo continua sempre foi o favorito dos pobres dos seus corpos nas delegacias e presídios deste país tão cordial a nossa luta dos povos contra eles para desistirmos fazendo desaparecer simplesmente seja e tornando os cidadãos civilizados brasileiros pobres sem terra terra luta e que reconhecem nele o exemplo maior da luta perpétua entre os povos indígenas todos os povos indígenas também referido
o povo lgbt o povo negro das mulheres e assim por diante a luta dos povos indígenas do estado nacional mas nós os outros índios aqueles que não são índios muito mais representados pelos políticos no governo governo e pelo aparelho policial os persegue de perto a todos pelas políticas de destruição da natureza levadas à serra ea fogo por todos os governos que sucede se sucedem neste país desde sempre nós nós outros os outros índios também precisamos da ajuda do exemplo dos índios em suas táticas de guerrilha simbólica jurídica mediática contra o aparelho de captura do estado
nação o estádio vai levando até às últimas consequências seu projeto de destruição de um território reivindicado como seu território do estado mas a terra é dos povos conclui uma alusão ao nome de uma rua não muito distante desta cinelândia onde estamos agora em botafogo bairro do rio como se sabe existe uma rua chamada voluntários da pátria iniciativa empreendida pelo império segundo o paraguai do lado de corpos militares e voluntários apelando para os sentimentos do povo brasileiro dos voluntários da pátria não demorou muito patriotismo dos voluntários da pátria recebeu logo governo central passou a exigir dos
presidentes das províncias brasil recrutassem a força de voluntários falta de patriotismo dos brancos brasileiros foi como se sabe mandar milhares de escravos negros como vontade foram eles que mataram e morreram na guerra do paraguai obrigados a dizer voluntários e involuntários pátria os povos indígenas originários irão cair sobre a cabeça uma pátria que não pediram e que só lhe trouxe morte doença humilhação de escravidão e disposição nós aqui nos sentimos como ficam os índios como todos os indígenas do brasil como formando um enorme contingente de involuntários da pátria os voluntários uma pátria que não queremos de
um governo o desgoverno que não nos representa e nunca nos representou nunca ninguém representou aqueles que sentem indígenas só nós mesmos podemos nos representar ou talvez só nós podemos dizer que representamos a terra esta terra não a nova terra mas a terra de onde somos a terra de quem somos somos voluntários da pátria porque outra é a nossa vontade com um manifesto comunista última frase dizendo involuntário de todas as pátrias dizer thai porque o deserto de ruínas do capital será repovoado pelo povo por ver obrigado [Aplausos] obrigar eduardo a descobrir não significar presta geral do
estado sabe o que é utilizado para identificar alguns estados continuam abertas não é na última por exemplo está fazendo 45 minutos de debate [Música] iremos receber questões colocadas pelo público para serem respondidas livre do lado direito de votar eu gostaria de ouvir as considerações sobre algo muito recente no brasil que aconteceu há quatro anos atrás sobre o massacre dos galegos que retrata muito bem toda essa discussão foi feita hoje que é justamente um povo que vem reivindicando uma identidade e mais grave do que não ser reconhecido justamente os brancos que estão trabalhando para o reconhecimento
serem acusados nesse momento não vários antropólogos brasileiros vêm sendo perseguidos do ajustamento do estado porque estão sendo tratados como pessoas que estão ajudando uma falsificação de identidade do país e tomando terras que e além disso também os ganeses são justamente povos que estão ali no confluir não uma confluência entre quilombos e acho que isso mostra mesmo o quanto as identidades são porosas e vão se reconfigurando na eles são também reivindicam quilombolas ao mesmo tempo que são indígenas gostaria muito de ouvir um pouquinho sobre o que está acontecendo há quatro dias uma coisa horrenda que houve
no brasil ligabom o que pode falar sobre o massacre o fato que o do brasil continua vendo e na verdade está se intensificando e processo de ataque de massacre de povos indígenas sejam eles povos ninguém ousou em mato grosso do sul é muito parecida com a situação dos palestinos na faixa de gaza territorial de desse tipo de circo de bombeamento dessa população com um agravante de que no caso de alexandre relvas o raio da terra a desculpa de que afinal de contas há alguns anos atrás no caso do brasil juno não há pretexto para o
tipo de genocídio indígena guarani no caso da janela o cara é um caso muito da bahia seriam outros vários outros essa dupla situação de um lado estão reivindicando e reivindicando digamos assim a sua origem indígena jurídica que a constituição federal é segura aos povos indígenas querem direitos que ele não tem como o brasileiro é acusada de querer perder direitos que ele não tem se também o brasileiro joga em cima de alguma acusação de alguma coisa que sim povos negros pobres índios né as mulheres e vejo todo fim é uma coisa todo todos os povos estão
sob ameaça de leis arbitrárias de repressão policial de violência policial brasileira uma das polícias e campeão do mundo em matéria de mortes é inexplicadas brasil campeão mundial de renato de ambientalistas e ativistas ambientais brasileiros são um dos campeões mundiais de taxa de suicídios no brasil a taxa de suicídio de indígena do brasil sete vezes e 6 vezes maior do que a taxa de suicídios dos não índios no brasil está sendo muito boa vida destes tão estranho que ela querendo ir à índia no entanto querem entre o povos indígenas povos negros especialmente a partir do momento
em que a construção reconheceu direitos específicos para os quilombolas estão os negros ligados à terra comunidades negras que tem uma extensão territorial usadas no brasil todo um movimento indígena populações que ao mesmo tempo lealdade e solidariedade com a herança africana na bahia no nordeste alguma coisa generalizar a dor para o brasileiro e ninguém mais um provavelmente não vai acontecer nada como contar nos dedos de uma mão dos usuários tem um dedo o o número de de fazer de grandes fazendeiros tenham sido condenados e presos por assassinatos de indígenas talvez um que é um treinador que
temos aí no momento e temos pela frente um sinal de resistência de resistência [Música] baixo de novo à terra do passado da qualidade e da inexistência de agora a primeira boa tarde em um pouquinho dá um pouco mais sobre esse modelo que eles adotam o federalismo vários povos indígenas brasileiras com a formação da cidade do curdistão que eles o tempo todo remédio em suas cosmologia são originais do povo curdo que é um povo que por sinal também se rende a todo um processo de paz na região ea sua agora que a companhia grande luta com
a luta dos negros norte americanos em 2002 membros brasileiros nos últimos levantes membros de grande intensidade estiver nos estados unidos lançaram nota entre toda a questão ea participação deles no último congresso batista também queremos fazer essa união dos povos né da taça um pouco potencial nisso e perturbar a índia indicada pelo fluxo importante de dodô que é impossível democracia uma democracia verdadeira e se constituiu como diz o outro planeta e nem o modelo do estado como única forma é impossível imaginar tudo se passa como se fosse impossível imaginar uma forma de organização da vida coletiva
que não fosse a forma do estado-nação territorializado realizado é está em processo de evaporação seja pelo grande capital que sempre ignorou os estados o estado sempre foi apenas a força policial das grandes compradoras do capital também emergência e outras outras formas de organização coletiva de outra forma de solidariedade que como dizia não por acaso tem uma base comunitária e étnica muito forte artistas seja o mesmo tempo uma forma de solidariedade não exclusivistas uma coisa que chama atenção na dos manifestos princípios do movimento curdo é que eles não são de sua pátria no nacionalismo dos outros
e democrático lá ele falando condição é um problema é um problema é um problema da forma de vida coletiva evidentemente quatro países constituir mais um estado nação e que é a política que é o chamado de democrático que é justamente a idéia de que o libertário do mesmo pensador que a idéia de que a democracia só pode se realizar na base de comunidades locais municipais como ele chama na verdade comunidade de um tamanho não excessivamente grande onde se possa ter democracia direta onde possa ter deliberação de participação direta da população nas decisões ea conexão destas
comunidades em rede tanto a nível territorial como a nível local transtorno global como é o caso da associação extremamente inédita na história da américa central do movimento negro do mundo para fora da geopolítica clássica dos estados-nação qualquer lógica de política do estado na ação política dos movimentos do do chamado eu e aí é reproduzido em miniatura onde o estado pode estão separando e mantém a política nacionalista estreia de teste todos os outros eu sou nacional todo mundo todo o resto todos os outros não acho que seja algo novo ainda não ter realizado completamente e alguma
coisa que eu acho que é de fato a força nova que emerge nesse momento de crise planetária não é por acaso também que isso vem junto com a crise uma crise ambiental global em que há a infraestrutura realmente material das condições materiais de existência a saber a terra o planeta está entrando em colapso [Música] a nova configuração geopolítica e uma nova configuração geológica digamos assim que nem é o caso de explorar mais profundamente em outra ocasião boa noite estou muito alegre de ter escutado eu sou da bolívia e lá tivemos um processo e ainda temos
um processo muito complexo e também tem um muitos problemas bom nós tentamos fazer aquilo aquilo que os povos indígenas ou índios foi março cátions o organismo reinos gostaria de de técnico como uma nova organização como uma nova instituição chamou o nacional mas na verdade é o problema com isso o problema é uma mentalidade e crioula nós temos outras formas de ver a realidade de ver as relações com a natureza mas quando começamos a pôr em prática chega não quer repetir a modernidade mais uma vez os índios e os movimentos comunitários que são a mesma coisa
que movimentos sociais promoveram isso uma assembléia constituinte do estado e da economia também porque os materiais da reprodução uma nova economia sua causa e andré kuhn [Música] e mais em seu problema é a nossa mentalidade e até não compreender isso não entender nós podemos ter muito compromisso sério de esquerda uma esquerda muito lúcida que reconhece que não tem respostas muitas respostas nos continente vem da experiência do ocidente e pelo tanto não são as respostas que merece nosso contexto não contesto mas se não somos conscientes de que somos filhos da modernidade e temos que ter a
vontade o valor de deixar essa forma de vida é uma forma de vida é uma coisa bem existencial não é somente técnica não é ter melhores técnicas não inclui instituições mais existencial aparece aparece de novo essa mentalidade assista ao todo já não é uma questão espiritual pois é bom voltarmos para a próxima palestra que outra pessoa são coisas que têm tanto impacto mas que têm impacto político é uma questão espiritual um fim e é isso que nós precisamos começar a bater a terminar na nossa experiência boliviana isso é isso o que não se quer dizer
porquê porque isso não é politicamente correto e náo é acadêmico não é sério na uma coisa que mexe mec que pode ser tema de teses de doutoramento mas esse é o ponto a ponto obrigado [Aplausos] [Música] [Aplausos] vamos juntar mais duas questões em portugal e dos portugueses o lugar que ocupa português é muito boa então não vista em ritual ea pedir uma um comentário sobre o modo complicado sinuoso como os portugueses lidam com seu passado colonial e que especificamente com coco com os pops na última obra da débora e do eduardo foi ao mundo por
vir e pensando nessa investida do trump e tudo e eu sei que na conferência o meu nome de gaia o eduardo foi muito brevemente porque ele discorda da do termo que por exemplo sugeriu a dona era de que o capitão luciano e não entrou por cento se pudesse juntar toda essa questão para não deixar de lado a ecologia cavaquismo a mãe tenta deixar de pensar durante toda a fala sobre um filme muito impactante brasileiro mais atual em que maria matos que é o martírio do belo e do povo guarani kaiowá e fazer uma história com
a terra e mais recentemente com os processos de demarcação e termina o manoel dilma e constitucionais entrou no congresso acabar com a constituição de 1988 um pouquinho sobre essa terra é tão fundamental como pensar em sair da marcação o que faz sentido no brasil a constituição porque parece que há diferenças use categorias da terra dentro dessa história não é tão conhecido assim aqui em portugal o pensamento sobre a peça que haja alguma maneira já podem colocar em questão a ipirá privada ainda que de forma muito tímida obviamente brasileiro acompanhou a reconstituição do estado plurinacional é
importante também com a colocação da mãe terra como a constituição com o sujeito de direitos foi um momento de grande esperança para todos nós mas navas após finalmente a possibilidade de reconstituição de um estado plurinacional portanto a dissociação problema que muito bem que são muito grande dentro do processo de restabelecimento de certa maneira dá dominantes tradicionais sobre o estado boliviano sabemos também que a bolívia o grande problema de como é que você vai construir um estado nacional dentro de uma ordem geopolítica mundial que na verdade conspira fortemente contra essa essa forma de organização e que
obriga de alguma forma a obrigar a palavra certa mas que seduz de alguma forma inspira de alguma forma o estado boliviano caso se dobrar aos interesses petroleiros minerários e dinheiro na economia como uma forma de organização nacional radical correr o risco de sofrer o mesmo destino de cuba sofreu um boicote um bloqueio e um esforço por parte da comunidade da comunidade internacional que não toleraria uma forma desse tipo pelo tipo de mau exemplo entre as quais poderia dar vários outros países do mundo mas enfim o grande problema político de esquerda nem à direita nem falar
apenas um sujeito humano e é humana o homem aquele animal absurdo que por saber que é um animal deixa de sê lo física o animal que sabe animal e pelo fato de saber deixa de ser animal de alguma forma é mais do que um animal por saber que é um animal totalmente absurdo isso e portanto a dimensão espiritual como você chamou de apps a entrada como agentes dentro da cosmo política de uma política cósmica de uma outra dimensão que não seja a dimensão da chamada dimensão material e imaterial mas é um tipo de política brasil
brasil brasil nunca entendi na verdade essa relação à ausência do americano o espanhol eo inglês o américa que já estava em paz e que portanto sofreu o impacto do do invasor imperial diferente as brasileiras são essencialmente contra o estado a sefa das populações que viviam sob a forma de uma anarquia é organizada em tempo menor capacidade de resiliência dessas populações as pressões coloniais e ao mesmo tempo ao contrário a saber uma capacidade de resistência e de chamar cosmológica essa é a forma do brasileiro pelo menos é total incompreensão mas a mais profunda e absoluta incompreensão
pelos índios e da forma e pelo estado são duas formas de vida que simplesmente passam a noite nunca mais tempo do que nós no mundo é diminuído no mundo nós falou da modernidade filhos e os filhos dos pais enquanto outro ponciano e ao capital luciano meu problema eu responderia brevemente com duas coisas aí como é o seguinte do ponto de vista dos sapos dos jacarés porque tanto do planeta o que está acontecendo ao planeta é causado por aquele tipo de bicho ser humano do ponto de vista humano porque do ponto de vista humano de fato
é capital do oceano de fato do ponto de vista humano se trata de economia os grandes beneficiários origem da devastação do planeta praticamente todos os outros povos do planeta em maior ou menor grau que se tornaram cúmplices desse processo do planeta humano a humano é importante discutir as palavras de alguma coisa que pode chamar como quiserem as coisas mudaram o planeta está entrando outro regime termodinâmico geoquímico biogeoquímico 11 um regime que não promete nada de bom nem para um nem para nós nem para dezenas de milhares de espécies vivas esse regime podemos chamar como quiser
mas o fato é que nós estamos nós somos parte do problema e se nós aí claro acordeon pode ser todo mundo pode ser só os americanos que consomem cinco vezes mais planetas do que o resto do planeta pra mim e tem outra coisa que a nova época geológica que tudo indica já se instalou há algum tempo vai durar muito mais tempo do que nós como espécie centenas de milhares e milhares de anos várias coisas que já foram desencadeados aquecimento elevação do nível do mar a certificação do oceano de uma quantidade de parâmetros que vão continuar
subindo mesmo se todo mundo desaparecerá se daqui por milagre se desaparecer esta falha você vá por assad apareceu esta face da terra os efeitos da patologia do programa da espécie humana sobre o planeta vão continuar mesmo depois que nós tivemos transformados em anjos coisa que não vai acontecer com a constituição e os personagens dos protagonistas do processo de constituição da constituição especialmente do capítulo dos índios da constituição artigo 23 1 232 poderá falar muito melhor que eu mas eu acho que um ponto nessa altura do campeonato o que cabe fazer o que cada um tem
de fazer é a demarcação auto-declaração e alta de marcação se o estado não demarca a gente tem de marcar alguns estão fazendo os munduruku por exemplo eu acho que está dentro desde a constituição foi promulgada iniciou se um processo consertado um processo organizado de erosão de sabotagem de tentativa de reverter as conquistas foram obtidas com a promulgação da constituição e em particular no que se refere aos direitos indígenas e quilombolas no nível legislativo e judiciário foram sendo acumuladas tentativas sucessivas bem sucedida de reverter os ganhos que a constituição dá direito ao bom nome uma conspiração
da direita desde 88 anos 40 anos de uma ofensiva a declaração que é reconhecido pela comunidade comunidade do suposto índia do índio falso é uma falácia é um sofisma em vista do reconhecimento pelo brasil dessa disposição dessa declaração da onu a declaração quem implica alta marcação e é um em um processo racional evidentemente é um processo de insurreição de baixo impacto de baixa intensidade no brasil que os índios só resta a revolta no álbum vejo outra saída da audição está de volta não há saída política no momento do momento no brasil para a situação indígena
que não seja revolta e nessa revolta e terão espero que com certeza muitos aliados de outros povos mencionei aqui o povo negro particular o povo quilombola ea marcação brasileira é o que resta por se desfazer e de resto é um ato de autonomia acho que a autonomia é o princípio fundamental que rege todos esses processos de democrático municipal de um libertário já o processo autonomista de autogoverno próprias normas de marcação aquele que o estado quer fazer o estado não faz aqui do estado não vai fazer porque não quer fazer só que diminuirá as terras indígenas
então a população é indígena mas só resta e 0,25 por cento a revolta quem sabe com revolta começa com pouca gente no estado [Aplausos] e em homenagem a partir de mostrar uma camisa que eu ganhei que é a camisa do [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] não atendem as cores verde preto eu queria só que uma nota que vamos continuar este programa eu na verdade fui na albrás agora com esta intervenção conferência as verticais que vai continuar conosco também nestes dias os exames e uma projeção de filmes ea menina treinos a continuação do debate o envolvimento
by hilton inclinado e desvarios anos poucos e estão a trabalhar e que estão a pensar toda a questão da terra na américa do sul portanto vamos contar como esta sendo apenas num incentivo para continuar aqui juntos [Aplausos] [Música]