Urnas eletrônicas. Quem garante que elas não podem ser hackeadas? Ou será que elas são programadas para mudar seu voto sem você saber?
Então deixa eu te fazer um convite. Vamos olhar essa de perto para ver se a segurança dela é tudo isso mesmo? Mas antes de mexer na urna eletrônica, a gente precisa de uma conexão segura.
Por isso, esse vídeo é patrocinado pela Surfshark. Com o VPN da Surfshark você consegue bloquear malwares de todos os tipos, deixar suas buscas na internet sigilosas e até mesmo ocultar sua localização. Para quem viaja bastante, você pode usar o Surfshark, por exemplo, para assistir filmes ou séries que não estão disponíveis na biblioteca da Netflix, de outros países, né?
ou até mesmo outros serviços de streaming. Então, se você quer deixar a sua vida digital protegida, clique no link aqui da descrição desse vídeo ou utilize o meu código "CANALNOSTALGIA" para um descontão de 83%, mais três meses grátis de assinatura do VPN Surfshark. E fica tranquilo, porque se você não gostar tem garantia de trinta dias para pedir o seu reembolso, então corre lá.
Link na descrição. Bom, a primeira coisa que a gente precisa observar é que a urna é um aparelho eletrônico como qualquer outro. Ela tem um sistema operacional e vários programas instalados.
Ela é, por isso, parecida com um computador da sua casa ou o seu celular. A grande diferença de uma urna eletrônica para os aparelhos que você tem na sua casa é que a urna eletrônica não tem como se conectar na internet. Não tem Wi-Fi, Bluetooth ou qualquer tipo de entrada de rede ou placa de rede.
Ela só fica conectada com o terminal do mesário e por cabo. Então já complicou a vida do hacker, Porque se a urna é completamente offline, é impossível hackeá-la de forma remota. Tem outro problemão nessa tarefa de hackear a urna: Além de ser offline, ela possui um sistema de segurança com mais de trinta camadas, com criptografias e embaralhamento de arquivos.
E uma dessas camadas que a gente precisa prestar atenção são as assinaturas digitais. É o seguinte: cada arquivo da urna conta com assinaturas digitais que não podem ser reproduzidas. Se a gente mexer em uma única linha de um arquivo, a assinatura é alterada e a urna trava na hora, não recebendo mais votos.
Existem também os resumos digitais. Cada arquivo da urna gera um código único. Se o arquivo for mexido, o código será diferente do original, que fica disponível no site da Justiça Eleitoral.
Mas será que o próprio pessoal da Justiça Eleitoral não aproveita que o software é deles para dar uma "mexidinha" na urna? Tudo ali, na maracutaia, sem ninguém saber. Bem, nos meses antes da eleição, acontecem eventos para apresentar o sistema de segurança da urna, com a presença de representantes de várias entidades e instituições.
Inclusive qualquer candidato de qualquer partido que ache que as urnas não são seguras também tem o direito de participar desses eventos que comprovam a segurança do sistema de votação antes da eleição. "Ah, mas quem garante que as urnas não são modificadas na hora" "que são levadas para o local da votação? " Então, mas aí a gente tem um tipo de conferência muito legal que é o teste de integridade.
No próprio dia da eleição. várias urnas que estão prontas para ser usadas na votação são sorteadas aleatoriamente. Aí elas são retiradas da eleição e levadas para o teste.
Funciona assim: Representantes dos partidos votam em papel e funcionários da Justiça Eleitoral digitam esses votos nas urnas que foram sorteadas. Se as contagens das duas votações forem iguais, é a prova de que as urnas estão ok e a transparência é total, porque qualquer pessoa pode acompanhar esse processo, que é transmitido ao vivo pela internet. "Certo, mas se as urnas são tão seguras assim," "por que eles não deixam, então os hackers tentarem invadí-las?
" Na verdade, eles deixam! No teste público de segurança, especialistas tentam identificar falhas na segurança das urnas e qualquer brasileiro com mais de 18 anos pode participar disso. Com a sociedade inteira olhando e fiscalizando todos os momentos do processo eleitoral, o que nos resta, então, é tentar encontrar uma maneira de mexer na urna ali mesmo, na hora da votação, não é verdade?
Então vamos lá! Assim que a urna é ligada de manhã, o mesário imprime a zerésima. Isso é um comprovante de que a urna está zerada, ou seja, não tem nenhum voto registrado nela e está pronta para ser usada.
"Mas eu sou o maior hacker da história! " "Me deixa sozinho com a urna um minuto que você vai ver! " "se eu não enfio um pendrive lá com um Cavalo de Tróia e ferro tudo!
" Primeiro que a parte da urna que fica acessível na cabine não tem entrada de nenhum tipo. E se por algum milagre você conseguir espetar um pendrive na parte de trás da urna que fica de frente para o mesário, a urna reconhece imediatamente que aquele negócio não é confiável e desativa a porta USB na mesma hora. Além disso, cada tecla da urna tem sua própria criptografia.
Quando você vota, cada algarismo gera um código que só é decifrado na placa mãe da urna. Aí seu voto é gravado em dois cartões de memória, um interno e outro externo. O fato de serem dois cartões de memória é essencial, caso a urna dê problema.
Sim, rapaziada, como qualquer aparelho eletrônico, a urna pode dar pau ou quebrar no dia da votação. Não é comum, já que normalmente o número de urnas que mostram algum defeito fica em torno de 0,5% das que são usadas na votação. Muitas vezes o problema se resolve reiniciando a urna ou trocando o cartão de memória externo, mas às vezes é preciso sim trocar a urna por uma reserva.
"Pô, aí a gente tem uma boa chance, né? " Não exatamente porque tudo isso é feito sempre na presença de um fiscal eleitoral. E mesmo se a urna quebrar, os votos que estão nela não desaparecem, porque se o problema foi no cartão externo, os votos continuam no cartão interno.
Quando a urna recebe um novo cartão externo, automaticamente sincroniza os dados dos dois cartões e se tiver que trocar uma urna inteira, aí é só usar o cartão externo da urna antiga, que continua com todos os votos registrados. Assim que a urna nova é ligada, rola a sincronização com o cartão interno, por isso, os votos nunca se perdem, porque os dois cartões conversam o tempo inteiro. "Tá bom, tá bom?
Eu entendi. " "A urna é inviolável," "Mas não tem um jeitinho de alterar esses votos quando eles são" "enviados para a Justiça Eleitoral? " Vamos, então, para o final da votação, quando o mesário digita a senha e encerra a urna.
Logo depois disso, ele imprime o boletim da urna, que é o resultado daquela seção eleitoral. Esse boletim já mostra quantos votos cada candidato teve naquela urna. O boletim da urna também ganha uma cópia digital, que é gerada num pen drive específico da Justiça Eleitoral, chamado Memória de Resultado.
Essa cópia digital do boletim da urna também é criptografada e assinada digitalmente. Tendo feito isso, ele vai para um ponto de transmissão da Justiça Eleitoral que pode ser, por exemplo, um cartório eleitoral. Aí ele envia os dados de memória de resultado e o boletim da urna para o datacenter de cada Tribunal Regional Eleitoral que cuida das eleições em cada estado.
Essa transmissão para o TRE é feita pela internet. "Ah. então é nessa hora que o meu voto é alterado, né?
" Pelo jeito, não, porque isso é feito por uma VPN, que é uma rede privada muito difícil de ser invadida e os dados ainda são protegidos por uma criptografia parecida com a usada pelos bancos. E mesmo se você conseguisse, não ia adiantar nada, porque os dados são checados no datacenter. Lembra da assinatura digital?
Se eu mexer em um arquivo, a assinatura já estaria diferente e todo mundo saberia que aquela urna foi adulterada. "Certo, não dá para burlar a urna. " "Mas a apuração dos votos é onde tem a sacanagem!
" Vamos lá, primeiro, é importante saber que a apuração não é feita por meia dúzia de pessoas escondidas num porão, mas sim por um supercomputador. Como a urna mostra os votos de cada candidato, a apuração já é feita nela. O supercomputador, que tem uma velocidade de processamento infinitamente maior que o PC da sua casa, soma os resultados de todas as urnas.
Outro detalhe muito importante: qualquer pessoa pode conferir se os votos não são mudados durante a apuração. Sim, qualquer pessoa. Lembra do boletim da urna que mostra quantos votos cada candidato recebeu naquela urna?
Uma cópia disso fica na porta da seção eleitoral. Você mesmo pode pegar esse resultado e comparar com os votos já apurados no site da Justiça Eleitoral. Sim, oresultado das urnas de cada seção eleitoral ficam disponíveis no site, mostrando como esses votos foram contabilizados na apuração.
Tem mais: você pode baixar de graça no seu celular o aplicativo Boletim na Mão da Justiça Eleitoral para te ajudar com isso. Mas e aquela ideia da urna emitir um comprovante de papel do voto? Talvez isso acabaria com todas essas desconfianças, certo?
Na verdade, isso seria um retrocesso. Se a urna emitir um comprovante, o dono de uma empresa, por exemplo, pode exigir que os funcionários mostrem o comprovante para ver em quem eles votaram? Sim, é um absurdo, mas nem todo mundo tem condições ou coragem de falar não para isso.
Principalmente se o seu emprego estiver em jogo. Sem o comprovante, o voto continua sendo 100% secreto, evitando que esse tipo de situação aconteça. Aliás, é justamente para garantir o voto secreto que tem uma lei que proíbe entrar com filmadora ou máquina fotográfica na cabine eleitoral.
Você não pode fotografar ou filmar seu voto. E agora essa lei também vale para celulares, porque né? não existe celular sem câmera, então, deixe o celular com o mesário na hora de votar, tá bom?
As urnas eletrônicas começaram a ser usadas em 1996 e nunca houve um único caso comprovado de fraude ou invasão. "Ah, mas Castanhari," "por que só o Brasil utiliza as urnas eletrônicas? " "Por que ninguém mais confia nelas?
" Não é bem assim. Na verdade, mais de quarenta nações usam a votação eletrônica em menor escala ou de forma regional. Suíça, Canadá, México, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Todos eles usam de alguma forma e todos olham o nosso sistema de votação como um exemplo, porque o Brasil é o único que conseguiu fazer isso em escala nacional, de forma segura e transparente. Tem gente que diz que as urnas podem ser hackeadas, que não passam por nenhum tipo de fiscalização e que não são auditáveis. Você acabou de ver que tudo isso é mentira!
As urnas são invioláveis e tudo é feito com o máximo de transparência com a sociedade. Tanto que qualquer partido político ou entidade tem ferramentas para fiscalizar as urnas em todas suas etapas de funcionamento. E agora eu queria pedir a sua ajuda como cidadão.
Mande esse vídeo para todo mundo. Compartilha com todo mundo. Pode ser no zap da família que tem aquele tio que ainda não se convenceu ou no grupo do Facebook lá do trabalho, não importa.
O importante é você compartilhar para todo mundo. E não esqueça também de deixar o seu "gostei" aqui embaixo, caso você tenha curtido esse vídeo, se inscreve aqui no canal. Tem um botãozinho vermelho aqui embaixo de se inscrever.
É só clicar lá para não perder nenhum vídeo, tá? Obrigado pela sua audiência. Compartilhe esse vídeo e boa votação pra todo mundo!
Tá bom? Um beijo pra vocês! Tchau!
E agora que você sabe mais sobre as urnas eletrônicas, eu quero mandar um agradecimento especial para a equipe da FTD Educação. Esse vídeo contou com a pesquisa e revisão dos especialistas da FTD, que tem uma parceria com o canal e ajuda a deixar nosso conteúdo ainda mais rico.