“A ÁGUA DE DENTRO” - 2º episódio da websérie do projeto VOLUME VIVO

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“A AGUA DE DENTRO” - 2º episódio da websérie do projeto VOLUME VIVO “A água de dentro”, segundo epi...
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a água é o espelho de uma sociedade mais de um ano após o prenúncio da maior crise de abastecimento de água de sua história em são paulo a cidade que se habituou ao cheiro de seus rios poluídos parece ter se acostumado à imagem de suas represas secas alguns dias de chuva ea crise passou de manchete nos principais jornais ao número dado junto a previsão do tempo o racionamento gradual esconde a realidade ficamos com a falsa ilusão de que o pior já passou mas a crise é estrutural o clima está cada vez mais incerto ea cidade
cada vez mais vulnerável mas será que realmente estamos sem água localizada na região de nascentes do rio tietê também denominada bacia do alto tietê são paulo cresceu de maneira devastadora e não planejada jogando esgoto gerado nos rios e córregos que cortam a cidade e buscando novas fontes de água limpa cada vez mais distantes o que aconteceu foi que a cidade cresceu muito rápido e à medida que ela foi crescendo com a estratégia de abastecimento dessa grande metrópole que então se formava foi de usar os mananciais que estavam um pouco mais distante para abastecer esses nesse
núcleo urbano só que a cidade foi crescendo e foi avançando sobre os mananciais e sem se preocupar com esgoto então pegando água limpa de um lado ea água que estava sendo produzida mas usada estava sendo direcionada para os locais e isso fez com que apesar de toda a disponibilidade de água local não pode usar água daqui tem que ficar correndo atrás de fontes cada vez mais distante a onu classifica que a região sofre de escassez de água quando sua bacia têm por ano menos de 1500 metros cúbicos por habitante são paulo tem uma disponibilidade hídrica
de 250 metros cúbicos por habitante ano de toda a água que são paulo consome apenas 51% vem de dentro de sua própria bacia hidrográfica quase metade vem de um único sistema de abastecimento localizado em outra bacia a bacia do piracicaba capivari e jundiaí onde se encontra o sistema cantareira o sistema cantareira consiste no represamento dos rios jaguari jacareí atibainha e cachoeira formadores do rio piracicaba em seu funcionamento normal trinta e três mil litros com os seguros são bombeados para são paulo e apenas seis mil litros são liberados para os rios que abastecem importantes cidades do
interior do estado de são paulo nós temos um impacto muito grande desde a criação do sistema cantareira na década de 70 né houve uma diminuição da do volume de água que a gente recebe aqui então na realidade que aconteceu para que uma região da grande são paulo tivesse o seu suprimento hídrico penalizou se uma outra região só que infelizmente não penalizou se uma região qualquer local mesmo tempo que a secretaria de recursos hídricos decidiu que o cantareira e suprir 60% do abastecimento da grande são paulo ia liberar uma vazão mínima para o interior a secretaria
de planejamento desvio ou o vetor de desenvolvimento da grande são paulo para bacias pcj você subtrai praticamente 100% da água uma região e desviá todo o desenvolvimento industrial agrícola e tecnológico para essa região quer dizer você já falou essa região acre cidade a escassez então em uma situação de desabastecimento a primeira coisa que se faz é que a gente corta a outorga das indústrias e da irrigação ou seja o impacto é econômico é muito grande desde 2014 os agricultores do município de itatiba localizado na bacia do piracicaba vem recebendo notificações restringindo a retirada de água
para irrigação estamos aqui num município de itatiba que o bairro do morro azul né e esse ano foi um ano muito duro pela pra gente por pela falta de chuva mesmo final de julho e começo de agosto já começou a acender o olho vermelho e aí já precisamos ir diminuindo em agosto desse ano para com a já não teve mais condição de delegado ele continuar as autuações aí a gente num não tem muita expectativa de continuar no ano no meio rural a gente tem que pensar na decisão que a gente não toma assim agora é
para a semana que vem alguns projetos a gente leva 45 anos para realizar agora se água fator limitante você pára no meio do caminho quer dizer você investe em um território e às vezes a pessoa tem um equipamento financiado tem um trator financiado e nem rádio pega custei passar para tudo isso da iaa a pessoa já não foi mais começa a crise aqui mas só que vai afetando um monte de setor né a sabesp tem apresentado uma série de obras emergenciais com o objetivo de amenizar a crise na grande são paulo uma delas é a
transposição de água da represa jaguari na bacia hidrográfica do paraíba do sul para a represa de atibainha no sistema cantareira a represa do jaguari é uma das quatro represas que reserva a água para as cidades do vale do paraíba do sul e para a cidade do rio de janeiro via uma transposição para o rio guandu principal fonte de abastecimento da capital fluminense apesar da ana reserva de água ter colocado uma posição provisória que essa obra garantiria não afetaria a segurança hídrica do sistema como um todo ela gera preocupação para toda a região nossa do lado
dos municípios literalmente colocados nas empresas que são turismo abastecimento tem bomba pode ficar fora d'água de captação e toda a região já a jusante disso desde temas segurança hídrica na verdade em segurança da informação nós fomos assim meio que nos deparamos com um documento da sabesp protocolado pedindo autorização para fazer a obra é sempre os estudos estiverem concluídos em apresentação do eia rima então nos pareceu que foi uma medida unilateral o sistema de negociação via comitês foi negligenciado também têm dificultado essa discussão eo pior audiências públicas têm participado num ajudam muito e não se dá
isso porque discutir o impacto da obra é um duto e discutir um cirquinho mais calado não é só falando falando um com uma obra que envolve talvez a região hoje dom a concentração de motos no brasil as duas metrópoles um corredor no meio em que se localiza o impacto tem que ser feito o estudo de impacto em toda a bacia é porque se você terá 12 5 10 15 metros por segundo você vai está afetando a bacia do paraíba como um todo inclusive porque é previsto na segunda fase a questão da mágoa que voltaria um
segundo duto que me aí as águas de volta pra capa represa jaguari a grande questão que a gente hoje tenta entender um pouco melhor é que nada fisicamente hidrológica mente climatologicamente os temas são muito parecidas quando já agora está vazio o tanque cheio e vertendo água cantareira cheio um divisor de águas muito próximo um duto de 15 quilômetros então até uma dúvida técnica hoje é quando que esse sistema uma taxa ajudando o outro além da bacia do paraíba do sul outra bacia hidrográfica vizinha ao alto tietê está cotada para ajudar a solucionar a falta de
água limpa em são paulo a bacia do ribeira do iguape desde 2014 está em andamento a construção de um novo sistema de abastecimento para a grande são paulo o sistema são lourenço a obra levará a 6.400 litros de água por segundo da represa cachoeira do frança no rio do que há para cidades da zona leste da grande são paulo o projeto inicial que a sabesp apresentou era de 4.7 metros cúbicos por segundo logo em seguida eles já transformaram esses quatro com 7 e 6 1 e agora recentemente o governador anunciou que ao invés dos 4.726
serão 6.4 metros cúbicos de água por segundo ou seja 6 mil e 400 litros de água por segundo que saíram deste projecto denominado sistema produtor são lourenço às obras que estão em plena carga elas estão sendo feitos no ritmo alucinante para justamente se antecipar até a previsão de entrega o que ocorre é que a sabesp está fazendo uma maneira totalmente atropeladas em realização dos estudos de impacto ambiental eo relatório de impacto ambiental e é isso que nós não concordamos nós queremos que a sabesp cumpra o que determina a lei ea lei é muito clara todo
o projeto de transposição inter bacias deve ser percebido de estudos de impacto ambiental o o secretário de recursos hídricos e recentemente deu uma entrevista ela dizendo que o vale do ribeira sozinho tem condições de reparar toda a deficiência hídrica da região metropolitana de são paulo se isso vier a ocorrer se a sabesp se a secretaria de recursos hídricos do governo do estado decidir em subtrair mais água do que já está planejado será um desastre ambiental enorme e irreversível pensar em resolver um problema a crise hídrica com obras emergenciais é igual ao tratar um paciente de
câncer com uma é um remédio para dor de cabeça você vai está atacando o problema e mede de forma imediatista e poderá estar criando outros problemas é preciso olhar para a bacia hidrográfica do alto tietê como um todo e entender que essa lógica de buscar água cada vez mais longe gera conflito com os outros estados que também não tem água a sabesp ela sempre trabalhou do lado da oferta ou seja precisa de água lá aumenta a oferta uma empresa que visa lupo portanto quanto mais água vender mais a mais dinheiro ela vai vai ganhar ela
nunca trabalhou do lado da demanda de regular a demanda ou seja de tentar reduzir a demanda isso criou é na região metropolitana de são paulo que enfrenta os paulistas a falsa ilusão de que nós temos uma abundância de água que não é verdade nós temos uma escassez gigantesca de água até porque as maiores fontes de água de são paulo estão poluídas como rio tietê que é a grande fonte de água de são paulo está absolutamente poluído a grande são paulo consome normalmente 69 mil litros de água por segundo da sabesp e mais 10 mil litros
de água subterrâneas de toda a água que consumimos cerca de 80% vira esgoto são mais de 63 mil litros de esgoto gerados por segundo as estações de tratamento existentes têm a capacidade para tratar apenas 18 mil litros de água por segundo ou seja a cada segundo que passa estamos jogando 45 mil litros de esgoto nos rios e córregos de são paulo se trouxermos mais 10 mil litros de outras bacias teremos por segundo mais oito mil litros de esgoto nos rios da cidade esse é o paradigma de hoje trazer água trazer água em geral esgoto que
não é tratado existem poucas estações de tratamento e esgoto de vários trechos da cidade ele só é coletado ele não é tratado e ele não é levado para tratamento que ele está realmente muito longe para chegar lá nas estações que existe em você precisa de uma série de estações elevatórias que bombeiam dessa microbacia em que você vive pra outro ponto e de lá bombeia para o outro de uma bombeira pra outro pra outro tantas vezes quanto for necessário até que se chegue até a tua estação de tratamento de esgoto foram conselhos cinco grandes estações o
curso das linhas adutoras a distância é muito alto então se a gente tivesse feito mais gestações em centralizados a gente teria um custo menor só que acontece é que a lógica do sistema centralizado de realmente concentrar o maior volume de recurso para aquele ponto em especial e aí as estações de tratamento como tem que lidar com um volume muito grande de esgoto elas elas acabam sendo muito caras muito grande e pouco efetivas e se paga uma taxa de esgoto mas você está pagando pelo serviço completo e na verdade você só tem coleta você pega por
exemplo ver o tt o paraíba do sul que acontece na cidade de cima pega água trata jogos gotas só de baixo pega trata um trato e joga no rio então isso é uma sequência o nosso órgão saúde pública cetesb simplesmente ignora está adequando que não existe esse é o negócio potável em directo não planejado inconscientes uma das propostas da sabesp é trazer mais um metro cúbico por segundo do habilus pelo braço do taquacetuba do guarapiranga e o pessoal fala bom assunto mais goto na realidade estão tomando há dez anos porque existe uma reversão da bíblia
que o guarapiranga de quatro metros com por semana começou com dois eles passarão por quatro quer dizer é o reuso aqui não é só não planejado é inconsciente eles falam tão fazendo uso mas tá fazendo reuso e sem a tecnologia que necessária preservar a saúde pública de contaminação a represa billings foi construído a partir da barragem reversão do rio pinheiros com o objetivo de gerar energia utilizando o potencial hidroeléctrico da serra dona a poluição um combinado durante anos do rio para a represa foi tornando impraticável uso dessas águas para consumo humano obrigando a dividi la
em duas partes o braço do rio grande mais limpo e fornece água para um milhão e meio de pessoas no abc paulista e o corpo central poluído utilizado para geração de energia josé não é bem crise da água nós temos aqui na bilhões tá cheia não está 100% mas tá cheia abrir sozinha dá pra suprir a falta d'água no que está acontecendo na grande são paulo com mais de um ano só que ela está poluída 16 para a sociedade exige que a lei seja cumprida a constituição do estado são paulo seja cumprida já que ela
veda o lançamento de esgotos urbanos industriais sem o devido tratamento em qualquer corpo d'água que são paulo isso aqui é um corpo d'água do estado de são paulo abih em que talvez seja um dos dos exemplos assim de gestão equivocada de recursos hídricos ela recebe a mais de 60 anos toda sorte de poluição da região metropolitana porque ela foi construída a primeira a canonização do pinheiros e do tietê você imagina são paulo a região está na área de cabeceiras que enfrenta é já uma situação de stress hídrico há muito tempo continuou jogando seu esgoto dentro
da bíblia que é uma empresa grande que poderia ajudar no abastecimento é então esse é o modelo velho ainda né uma das principais obras emergenciais propostas pela sabesp é o bombeamento de 4 mil litros de água por segundo do braço do rio grande da represa billings para a represa taiaçupeba como objetivo de evitar um colapso no sistema alto tietê para tornar esta retirada viável será necessário bombear a água do braço do rio pequeno ligada ao corpo central poluído para o braço do rio grande a pressa que eles estão sob tem problemas de licenciamento é fato
sejam tão preocupado não estão correndo contra o tempo ou criar o maior impacto possível para chegar àquela coisa agora que quebrou deixa já fizemos trago mesmo e vão continuar em vez de sentar discutir na bacia do xingu população discutir os licenciamentos de fato perdesse tempo para realmente dialogar o que é preciso fazer na bacia se a tubulação está com o pessoal chegando a água com seis meses vão tirar da bacia só que o dano é permanente o dano não dá para ressarci né como já dizia o nosso as pessoas mais antigas nós a palavra dita
e porradas não se retira tende-se a pensar em soluções centralizadas de grande porte caríssimas bem agressivas para a natureza em geral nem que são as grandes barragens e tudo mais e eu espero que a ficha caia logo que não adianta ficar fazendo grandes barragens e transposições se a gente não cuidar da água que está perto da gente a gente pensa que necessariamente água vai ter que vir de longe pelo contrário quanto mais de perto ela vier melhor então a gente tem que mudar a lógica ea lógica é começar a encarar a cidade como a produtora
de água então você imagina que toda a cidade está consumindo água então ela também está produzindo o mago de uma certa qualidade qual é a solução é algo de dentro é tratar o esgoto que nasceu aqui para poder abastecer cidade você tá enxergando esgoto como um problema que tem que ser tratado e devolver a água limpa quando na verdade o esgoto é um recurso muito válido que poderia ser aproveitado seja em termos de produção de biogás em termos de produção de biomassa de reciclagem de nutrientes de produção de energia e tendo água limpa no final
como um subproduto desse processo é a necessidade importante a gente dá um tilt de parar de enxergar esgoto como problema enxergar de fato como um recurso que está sendo desperdiçado se você pegar um sistema de distribuição de água completo tratamento e rede de distribuição o curso da rede de dois terços tema se você não quiser fazer redes e sobra dinheiro para fazer o tratamento avançado nós temos cinco estações de tratamento são paulo que tratam a um total hoje 16 mas cumpre o segundo se nós fizemos o retrofit das estações a gente elimina o decantador secundário
e põe o senhor de membranas de ultrafiltração aí nós produzimos água que já permite uma qualidade que permite reuso potável indireto que quer eo potável em directo é você pegar essa água tratada nesse livro um pouco maior do que existe hoje jogar nos reservatórios nós temos tecnologia hoje para produzir uma área segura e temos tecnologia para certificar a qualidade água suja os cursos não são muito altos foto uma decisão do governo mudou o paradigma são paulo tem 39% de vazamento 39% da eu chego a passar em tubulações antigas não sendo tubulação em são paulo de
60 anos como se eu quisesse fazer uma transfusão de sangue há alguém que está com hemorragia sabe não tem fim então não adianta ficar trazendo água milhões de metros cúbicos de água do lugar enquanto agente estancar isso se você tem um índice de perda na casa de 30% vamos lá sendo modesto se você conseguir reduzir os índices de perda em 20% você já tá falando em seis metros cúbicos segundo colocado leva cinco daqui então se tiver um investimento pesado na redução do índice de perda na educação da população o uso racional da água né uma
série de medidas talvez você não precisa estar levando água de lugar nenhum o que nos preocupa é que a conversa hoje com a a concessionária a escuta que investimentos previstos em saneamento foram cortados em função das obras em exposição a conta não fecha justamente na hora eu teria de investir mais em redução de perda mais investimento em saneamento para garantir a qualidade eu tô treinando recursos para investir transposição o aproveitamento de água de chuva ajuda a reduzir em até 50% o consumo de água de uma residência e num segundo momento ela também ajuda a melhorar
a gestão de água de chuva na própria cidade são paulo que está como grande telhado ao invés das águas nos momentos de pico das chuvas e indiretamente por gil celas ficarão reservadas nas externas evitariam as enchentes e aumentaria a disponibilidade hídrica realmente água da sabesp água da concessionária local passa a ser uma água de abastecimento potável por si só e aí eu faço gestão da água da chuva para fins não potáveis falta total incentivo para uma melhor gestão de água de chuva mais por um receio de que as pessoas venham a beber água de chuva
que tem um problema de saúde acho preocupações válidas mas eu acredito mais na informação com essas medidas para a economia de água no nível individual no nível familiar elas já estão absolutamente atrasadas isso aí tinha que já ter começado desde o ano passado quando a crise já se anunciava muito grave existem duas camadas de água subterrânea copo inteiro livre mais raso que tem recarga ligada chuva é de onde vem a água das nascentes e dos rios e o aqüífero confinado camadas mais profundas de água e por isso mais limpas porém arrecada essa água profunda é
muito mais lento podendo levar décadas para se recompor quando falamos de poços artesianos é dessa água que estamos falando a água subterrânea hoje ela tem um uso intensivo na cidade sendo utilizada principalmente pelas indústrias clubes shopping centers escolas e muitos condomínios segundo uma estimativa da secretaria estadual de recursos hídricos representa cerca de 10 metros cúbicos por segundo de água que não é uma água produzida pela sabesp hoje seria o terceiro manancial da cidade a gente tem informações que o ano passado em setembro o daí é só tinha dois mil outorgas quando se tem informações de
que se dizer que existe entre 8 mil e 10 mil poços à medida que vai aumentando a exploração do lençol profundo vai reduzindo a disponibilidade porque a quantidade de água que entrou é menor então tem uma tendência é ter cada vez menos água disponível nas dimensões profundos então a gente tem que dar um passo para trás de fato enxergar água de poço como quase como antibiótico como eu gosto de dizer uma água que é para ser usada como emergência não para ser usada no dia a dia é legal lembrar que são paulo tem mais de
3 mil quilômetros de rios e córregos na cidade e tem um mundo de nascentes espalhados na cidade que a gente nem se dar conta d a gente hoje não pode usar essas nascentes uma parte delas porque elas estão comprometidas na maior parte das vezes o nosso próprio esgoto mas se você faz uma melhor gestão você de repente pode passar a usar essa água de uma maneira mais inteligente mais integrada de fato então existe muita água contaminada no subsolo de são paulo existe mas não é toda a água e os lugares contaminados a gente vai ter
que começar a ver como é que a gente vai remediar e os que não seguir são contaminados a gente vai precisar mapear e cuidar muito bem porque a gente vai precisar dessa água é inquestionável que o clima na terra mudando é inquestionável que os eventos extremos estão se acentuando e nós precisamos não só assume que está acontecendo entender mais sobre isso como também começar a adotar medidas pra se adaptar a essa nova realidade que é uma realidade de risco e incerteza em relação à água principalmente a gente hoje da descarga com água potável um dia
isso vai ter que mudar hoje eu sei que é difícil as pessoas quebrarem todo o encanamento fazer um sistema exclusivo para descarga mas se possível usar balde cá jogar na descarga do que aquela água que sai como a gente aperta o botão nesse caso é água potável e essa água está acabando o ideal emergencial agora seria e não paliativo seria despoluir as águas que nós temos aqui fazer o saneamento que nós não fizemos durante décadas investir muito mais em tecnologia de reuso da água aproveitamento da água eficiência no tratamento de esgoto porque o que a
gente está vivendo como o colapso é a mostra de que forma com que a gente como a gente viveu com a água até agora simplesmente não funciona trazer um novo olhar significa se enquadrar dentro do ciclo hidrológico que promover uma convivência harmoniosa com a água traz a oportunidade pra gente viver num outro patamar de qualidade porque a partir do momento em que eu tenho a em qualidade em quantidade disponível para todos que é uma coisa que hoje em dia a gente já não tem mais a gente começa a enxergar de fato as nossas próprias relações
porque a água é o meio de relação da natureza quando a gente tem um rio limpo ocorrendo na cidade com a gente tem uma relação mais próxima com esses próprios rios a gente pode começar a ter relações mais próximas também com as pessoas pequim o quinto i e ii o
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