[Música] não falar sobre inovação em gestão pública tenho aqui três convidados dá pra ter uma gestão pública eficiente o eficiência edson só funcionar o setor privado é eficiência é uma coisa que está buscando constantemente e dentro da administração pública existe ainda aquela cultura de inovação ser um pouco difícil né tem existe alguns dificuldades de implementar trazer alguma inovação só que algumas vezes a gente se depara diante de algumas tecnologias que já existem já estão disponíveis já estão sendo empregadas muito bem difundidos por que a administração pública não pode sair cometendo riscos ela sempre tem que
buscar uma solução que ela tem a garantia de que isso já está sendo empregado já está sendo utilizado e quando a gente fala de eficiência ou mesmo de transparência na apresentação que fiz hoje a eu levei a questão da transparência que muita gente pensa que transparência porque às vezes a administração pública pode estar tentando esconder alguma coisa e às vezes não é às vezes a maior parte das vezes é que a informação que ela consegue armazenar ela não consegue estrutural ela não consegue organizar aqui de uma maneira que é fácil de se acessar fácil de
disponibilizar os demais informações são muito valiosas que dentro da estação pública tem muita informação que tem um é importante para vários setores mas quando a gente está atento quando a gente faz parte de redes como essas quando está atento ao que está sendo de inovador no setor privado e vê lá dentro do setor privado já tem uma tecnologia que está sendo muito bem empregada esse é o momento de assumir o risco que a administração pública se o risco se já o comprovado que já está funcionando bem é o momento de trazer empregar de uma maneira
gradativa usar sempre um projeto piloto para demonstrar fazer seminários convidar outros órgãos públicos mostrar eficácia daquele e aos poucos aquilo se tornar uma diretriz até que isso seja implementado mas o mais importante é a a inovação em si ela tem que ser buscado a grande parte lá fora tem que ter essa essa busca está fazendo esse contato das pessoas que estão se interagindo com inovação você vai busca ver a inovação está acontecendo se garante que aquilo realmente inovador aí você começa todo aquele trabalho de incorporar isso a administração pública é que buscar essa inovação da
praça eficiente você consegue ser eficiente uma vez que você consegue incorporar as inovações corretas que já teve alguma algum impacto desse mostrou resultado porque há várias tentativas de inovação da administração pública que às vezes leva acaba levando alguns embaraços não tem que ter essa cautela a indenização porque ela tem que ter um pouco mais de estabilidade ela não pode estar ali sempre passando por algum tumulto mas eficiência é alguma coisa que estar sempre buscando a tecnologia da informação é algo que tem sido formidável hoje por exemplo isso levou um tempo há menos de um ano
e meio que dentro dos ministérios enquanto foi implantado um sistema chamada cei em que agora foi eliminado de vez papel não existe mais papel trouxe muita eficiência para fazer transporte de informação acesso à informação ainda não é um método um perfeito mas isso já trouxe um grande ganho de eficiência dentro da administração pública existe a cultura da adapi ciência ou do da inovação chegar um pouco depois mas ela tem que ser um pouco mais promovida ela tem que tá te tem que ter agentes buscando essas inovações e implementando aquilo que já tem mostrado resultados para
dar um pouco mais de segurança quando você implementa na administração pública é eu gostaria de acrescentar é a minha visão é um pouco mais operacional eu trabalho no órgão operacional então quando a gente vê um problema né a gente não aceita aquele problema corre atrás é a gente tem que solucionar aquilo como a gente é um órgão operacional o cidadão a gente vai ter um resultado direto para o cidadão a gente tem uma resposta direta então é inaceitável a gente deixar um problema no caso a gente faz um brainstorm procura soluções por exemplo a gente
testou algumas soluções operacionais outros grandes eventos então por exemplo fechamos um viaduto que era para carros para servir de passarela para desfiles o primeiro no rio de janeiro isso foi testado na processo entre o estação de metrô e trem são cristóvão pra pedestre chegarem até o maracanã e isso é muito importante porque além dos pedestres poderem acessar o evento com mais ordenamento a gente também é reduzir os com o conflito entre os pedestres e os veículos então as pessoas não precisavam atravessar as ruas hoje então estudou mais fluidez para os veículos e segurança para os
pedestres então acredito que esse seja um bom exemplo operacional de solução inovadora eu trabalhei no tempo também no setor privado então quando você sabe me trouxe a questão de comparar a eficiência que a eficiência para o setor privado com que a eficiência do setor público me citou uma série de questões uma delas é a questão da redução de custos normalmente a idéia de eficiência está ligada com você entregar o mesmo serviço mesmo produto o mesmo objetivo com um custo menor e dentro de uma estrutura hierárquica em que o comando em qom e controle acabam definindo
as relações essa busca da eficiência ela tem um significado diferente em estruturas mais colaborativas que tentam organizar ações coletivas com atores de diversas naturezas tanto o plano de governo sociedade civil empresas e investidores academia vários atores que se juntam hoje para tentar resolver os problemas públicos e que eficiência nesses arranjos mais colaborativo tem um significado diferente porque a forma de gestão também é diferente então eu acredito que sim o setor público e os assuntos públicos eles podem é tem mais eficiência mas anda sinceramente é essa eficiência virá da mesma forma com a mesma visão setor
privado que muitas vezes têm essa idéia de ter ganho de escala e com isso reduzir estruturas administrativas reduzir a quantidade de recursos que são empregados para entregar 17 serviço do produto então no caso do setor público por exemplo eu acho muito relevante a questão na eficácia que trabalha muito próxima da eficiência nesse novo nesse conceito diferente de eficiência numa estrutura se machucar a moradia e ea diferenciar e da seguinte forma você pode ter ações inclusive que vem da inovação que vem da tecnologia da cidade civil tecnologia desenvolvida no setor privado pode ser transferido para o
setor público de uma forma efetiva fazendo com que o estado economize efetivamente recursos para a manutenção do estado social eo estado social que foi implementado no brasil e pelo mundo afora e lamentou muito o tamanho do estado e com isso se tornou essencial pensar em estratégias de otimizar esses custos para poder inclusive fazer a manutenção do estado social ea manutenção dos direitos então eficiência nesse sentido é poder atender é é essa população de uma forma ainda melhor então ou seja tem uma nova equação novo elemento nessa equação que não financeiro que é o impacto social
que o impacto na qualidade de vida na autonomia na redução dos riscos sociais são outros elementos na equação deficientes de alguma forma a identificar e implementar soluções que vão tornar o sistema como um todo mais eficiente por exemplo o estado ele pode investir em atenção domiciliar para pacientes crônicos que passam muito tempo no hospital e com isso ele vai te diminuir a demanda por novas internações no futuro num cenário em que existe uma demanda crescente uma população que está envelhecendo então da mesma forma a questão da reincidência prisional que que é um curso enorme para
o estado é de albergar esses sentenciados e todo o processo de ressocialização que não tem sucesso porque o indivíduo de volta cometeu crime então atuar na prevenção de uma forma geral a prevenção da reincidência na prevenção a a aprovação escolar por exemplo é uma forma muito efetiva de dar mais eficiência do gasto público para a manutenção dos direitos sociais eu fiquei pensando o conceito de inovação ele envolve muito a ideia de risco é você tenta alguma coisa é que é arriscada pode dar certo ou não quer ver que a inovação na gestão pública ela sempre
tem que vir de algum exemplo ou de fora ou do setor privado para não ter esse risco ou dá pra fazer uma coisa totalmente nova eu tenho um exemplo pagar sobre isso porque quando a gente fala administração pública a gente pensa naquela estação pública a a média é tem os casos os exemplos que podem a regra e que às vezes são bastante significativos um exemplo do uso clássico por exemplo de eficiência não em todos os aspectos mas em alguns aspectos específicos é o exército brasileiro no exército brasileiro eles desenvolveram uma plataforma para poder fazer gestão
de todas as obras do exército e essa plataforma civil inclusive ela a própria próprias empresas do setor privado de volta 10 quis conhecer um pouco melhor essa esse sistema é que é o caminho encontraram para isso é necessário desenvolver uma tecnologia uma ferramenta que para eles era muito útil é e antes de dezembro antes de se falar em nessas tecnologias de uma maneira mais corriqueira e já estava desenvolvendo a própria plataforma desenvolvida especificamente a eles quando isso foi introduzido pra a nossa secretaria para a secretaria do patrimônio isso já foi comprovado já estava funcionando corretamente
nós não contratamos um novo serviço de de fazer paralisação cartográfica para poder fazer a gestão do património as aproveitamos aquilo que o exército tinha desenvolvido e não só nesse exemplo de da parte tecnológica pra fazer gestão de de terreno de obras o exército tem alguns que eu não sei se é justo fazer essa comparação mas quando o exército vezes vai executar a obra que é um trabalho típico do setor privado empreiteira base para uma obra é bem comum da obra será executado com mais eficiência dentro do prazo dentro do custo quando é feito pelo exército
não não é sempre regra geral mas é assim é um é um caso ponto fora da curva que você consegue mais eficiência e e exército é a administração pública ou seja tem caso sim que há a possibilidade de novatas e mais eficiência é um pouco para o arquivo porque ainda errado esse caminho do da inovação vir do setor na verdade tem vários exemplos neto tentando lembrar que a própria internet a criação da internet veio de um órgão público né o governo americano né então tem vários exemplos de inovações que vieram do setor público e aí
eles foram para fora e aí eu estava pensando na parte operacional né num contraponto seria o que a gente pode qual é a melhor solução que a gente pode dar com os recursos que a gente tem quer dizer é mais ou menos a mesma coisa mas a lógica é um pouco diferente não é como reduzir custos é como eu entregar mais com o que eu tenho eu acho que está muito alinhado com a questão do impacto então um recurso ele ele pode ser empregado de uma forma assim a nivelar o nível da aaa nível a
entrega desse serviço para o beneficiário ou ele pode ter um aspecto mais customizada nessa entrega vai atender melhor as necessidades daquele indivíduo então isso também pra mim eficiência então eficiência não é só porque se você tiver como parâmetro custo não tá olhando para a qualidade da entrega diz assim e esse é um texto bem sozinha baixo ainda achar custo e o que é a qualidade da entrega o que é impacto para o beneficiário então todas as discussões acho que ela tem que entrar no primeiro plano porque é onde efetivamente está trazendo benefícios sociais da causa
da transformação para as pessoas é e tradicionalmente foco tem sido muito mais na oferta do que é ofertado de forma que ampliamos o acesso à aas serviços para as pessoas e menos como é que as pessoas estão sendo impactadas pelo que está sendo oferecido para mim eficiência também é a gente teve mais feedback de como as pessoas estão recebendo como é que está afetando a vida delas e uma também uma política de transparência trazer isso para a população e eu acho que isso é um grande desafio também uma mudança de mentalidade que não é a
prestação de contas que é o mais relevante não é gastar menos para entregar o serviço que é mais relevante mas sim a saber se efetivamente o que está sendo gasto com as políticas sociais está chegando em quem mais precisa eu acho que é uma grande diferença setor privado é tá ele tem que se preocupar com o lucro né e o governo ele tem que se preocupar com as entregas né a qualidade de vida do cidadão então a lógica não não é a mesma é diferente no caso o setor privado ele ele tem mais essa lógica
porque tem a questão do lucro mas em muitos sentidos ele também se preocupa com outros indicadores que não são financeiros por exemplo a satisfação do cliente é importante a imagem da empresa importante e muitas empresas vão incorporando a questões ambientais também em seus modelos de negócio né a questão acho que talvez que diferencie nina que essas são coisas que são acessórias no modelo de negócio normalmente então são poucas empresas se comprometem com metas que vão reduzir os lucros do que vão gerar mais custos para poder atender essas outras demandas a sociedade é curioso que quem
trabalha com cultura de inovação né principalmente no setor privado fala muito da questão dos indivíduos em um celular das a instituição é composta por pessoa as pessoas terem uma liberdade de de opinar e da idéia e daquela instituição agregar aquela idéia nem nenhum e vê como uma barreira um problema tá querendo fazer diferente é dizer que dá no setor público até num exército é que é extremamente hierárquico para uma pessoa que não está no alto escalão ter uma ideia que seja uma idéia inovadora isso é possível eu acho que é possível criar mecanismos dentro da
instituição onde essa inovação ôôôô métodos mais eficientes possam ser gerados ali dentro onde ele dentro você consegue criar uma uma escalada a na posição e criar uma valorização interna de fazer eu me orgulho de estar na instituição porque nós estamos inovando em determinado setor e nós estamos mostrando pra outras instituições como aplicar essa mesma tecnologia ou como está sendo bem refletido na sociedade existe sim eu vejo sim uma maneira de existem a gente pode comparar as instituições que existe essa valorização técnica maior e tem outras que às vezes estão muito envolvidas em corrupção às vezes
estão muito envolvidas em outras estratégias que aquela relação à corrupção não converso novo mas a imagem da instituição e só afeta todo o corpo técnico da tragédia também afeta toda aquela motivação de continuar crescendo naquela instituição isso afeta isso a destrói é o auto estima de quem está ali dentro eu acho que trouxe uma questão bem interessante que é da estrutura onde é que com hierarquia que ela é e quanto que essa característica tem um impacto sobre a incorporação de inovações então eu acho que efetivamente estruturas que têm capacidades gerenciais de orquestração de valorizar nas
diferentes idéias e opiniões e soluções que são aplicadas em diferentes contextos fora da estrutura hierárquica ou mesmo dentro muitas vezes as pessoas que conquistam inserir muito isso nos órgãos públicos que eu tive a oportunidade de interagir até porque a minha função sempre foi muito vertical dentro do governo e horizontal com diferentes atores da sociedade então eu percebi que muitos servidores ali eles tinham idéias geniais e que eles não conseguiram e aí por uma limitação da estrutura uma limitação pessoal de articulação deles também de levar essas idéias adiante convencer os gestores a a embarcar na idéia
e tomar as decisões necessárias para que a idéia fosse implementada mobilizar os recursos para isso acontecer muitas vezes um servidor que estava em uma função técnica ele não tem todas as capacidades ele não tem a visão ampla talvez que um gestor que seja uma posição mais alta têm de mobilizar todos os recursos necessários para algo novo acontecer até porque algo novo demanda uma energia muito maior pra pra se materializar que não é só o recurso financeiro envolve todo um processo de aculturamento então acho que a as instituições as instituições públicas principalmente os em se capacitar
pra ter essa função de orquestrar a a a participação de diferentes atores seja no financiamento seja na entrega do serviço seja ferramentas de regulação e são indiretas sobre a dinâmica de mercado enfim são novas habilidades nac que o estado está desenvolvendo mas que é um processo lento e gradual lakso porque é com isso é complexidade diferentes atores trazendo opiniões que nem sempre convergem então acho que tem um papel importante de estruturação quem são esses o governo precisa entender quem são esses atores qual o papel de cada um e quais são os instrumentos já são públicas
disponíveis pra juntar essas espécies e levar a inovação pra prática você tá falando de bastante diferentes atores né gente tem um modelo de governo que está mudando é que é até pouco tempo era um governo de cima para baixo é que tomava as decisões de cima para baixo e agora a gente começa a falar mais de participação nem se falou da sociedade quer dizer como se dá essa participação no sentido de inovar e melhorar a gestão pública com que ela acontece na participação das cidades diferentes em diferentes níveis desde o cidadão cidadão que é beneficiário
daquela política social por exemplo ou do cidadão que não depende dos serviços sociais mas de alguma forma depende de de toda uma estrutura em infraestrutura que que é montado e mantida pelo estado então tem a participação das organizações da sociedade civil das empresas então tem diferentes níveis nível das pessoas até o nível das instituições então tem os órgãos de financiamento privados públicos multilaterais então a questão é a seguinte toda a problemas públicos eles são de interesse de toda a sociedade então não faz sentido hoje na era da informação não tem hora que a gente está
vivendo pensar que o estado é o único responsável por resolver os problemas públicos até porque muitas organizações as pessoas também estão envolvidas elas não são meramente vítimas da dos problemas elas também são protagonistas das soluções então eu acho que a gente está vivendo da complexidade em várias dimensões na dimensão da resolução dos problemas públicos também é diferente na prefeitura do rio acho que tem uma iniciativa interessante tenham a fundação joão goulart criou um programa chamado líderes cariocas eles entendem então eu também entendo que as pessoas são peças chaves fundamentais é pra lá que a gente
consiga entregar um resultado bom pra população né isso qualquer órgão tanto o governo quanto o setor privado as pessoas fazem a diferença quando a pessoa vira um gestor geralmente ela tem que aprender na raça né a gerir de repente ela começa ela era um pouco técnica e de repente ela começa a ter que gerir pessoas e geri finanças e gerir projetos processos e tem que aprender fazendo e aí e se esse programa ele tem o objetivo de de treinar novos gestores criar essa cultura de sucessão de liderança né e com o procon o objetivo de
que isso vai fazer diferença é na entrega dos resultados para os cidadãos hoje eu acredito só de ventre nos gestores públicos que já estão no setor vem não é o líder de cariocas ele identifica é pessoas na prefeitura servidor de bônus e que tem o potencial de ser de de liderança não é e capacita isso que ele falou da necessidade de capacitação de treinamento para poder pessoa aprender essas essa como ser um bom gestor não acredito que isso daqui alguns anos possa fazer bastante diferença 11 onde eu trabalho na secretaria do patrimônio da união essa
questão de participação popular ela tá levando sendo levada em consideração só que a gente tem que ter cuidado amapá a a quando envolve participação popular ea quantidade de dados até então quando não tinha internet nosso tinha que fazer de audiências ou então uma participação representativa mas agora a gente tá por cento com a informática internet a gente consegue ter de fato a participação do cidadão diretamente o maior dificuldade que tem o é conseguir compactar o analisar aquele aquela gama de informações para que o cidadão que participou não se sinta o a minha participação não foi
efetivo como fazer com que está fazendo nessa mesma um processo gradual é nós estamos nesse exato momento fazendo a gente tem vários bancos de dados com informações que quando a gente fala de patrimônio da união nós estamos falando também de ter reterraba da união área de bem de uso comum as praias por exemplo nessas aspectos tem gente sempre que denuncia que houve algum desmatamento ou alguma infração ea gente está fazendo de tal maneira que vai ser talvez por 20 o aplicativo ou talvez é no meio do site em que essas informações sejam bem filtradas que
vão começar em muitas informações não vai não vai ser possível analisar todas isso não é uma realidade elas a todas as denúncias mas a gente vai estar fazendo de tal maneira que a gente consegue filtrar pela relevância ou pelo acúmulo de vai conseguir fazer uma análise de dados é contata tendo muita denúncia muita é uma informação da população nesta área vai conseguir direcionar melhor mas é essa estrutura de analisar os dados essa é a principal dificuldade hoje mas nós já temos tecnologia para ele a idéia é que a população todo mundo seja uma espécie de
fiscal aí no seu caso nem quero lá na praia eu sei que aquela praia é um patrimônio público então eu vou fiscalizar e vou ter uma ferramenta para denunciar isso vai poder colocar o a posição geográfica ele vai poder colocar fotos ele vai poder escrever um pouco mais de idade da situação para não ficar uma denúncia paga mas aquele dado vai chegar junto de uma um banco com milhares de denúncias mas a gente vai poder filtrar aquilo e ver onde se concentra mais pra poder direcionar a deixar mais efetiva a força de trabalho de fiscalização
para poder direcionar mais mas deve ser até mais eficiência william se acha que as pessoas estão preparadas para ter esse papel ou seja para ter essa participação elas a elas têm condição de de de lata numa praia entender que aquilo é um patrimônio e de entender como ela vai fazer para denunciar o pró ativamente ou isso tem que ser um aculturamento elas têm que ser convidadas a isso e nós estamos estudando estratégia a grande maioria não entende quem é quem tem o domínio daquela região ou em que circunstâncias aquilo é ilegal não é geralmente denúncias
de pessoas que já alguma tem um direito aqui viu que do lado chegou e não tenho direito ela conhece um pouquinho melhor o funcionamento daquilo mas a gente está desenvolvendo a possibilidade de fazer uma algo mais educacional que é área da união à informações praia pública ela tem que ser pública se ela tá essa ela foi impedida por algum motivo é obrigatório ter uma placa esse terreno está sendo ocupado temporariamente segundo essa autorização se a população tem conhecimento daquilo ela vai vai poder fazer a denúncia sobre a foi invadido uma área pública não encontrei placa
nenhuma perguntamos vai no aplicativo isso a gente está planejando é o último módulo porque com tantas informações que a gente vai receber que todo o sistema de integração desses das informações do património têm que estar prontas para depois começar a receber s o último módulo mas é coisa assim para o meio do ano que vem no caso dos jogos olímpicos por exemplo teve uma estratégia bem forte foram diversas estratégias de comunicação para tentar fazer com que a população participasse do planejamento de de trânsito entendesse que aqui aquilo que a gente tava fazenda e empate o
evento e impactar na vida das pessoas e que a gente estava fazendo era tentado minimizar esse impacto mas que pra isso todo mundo tinha que participar mas elas não participavam no sentido de tomar a decisão em definir as estratégias mesmo sentido de entender o que estava acontecendo e é por exemplo a a estratégia principal é não pode de carro por evento a prioridade é o transporte público e do transporte público você vai caminhando para o evento uma estratégia que tem dado certo a gente tem testado ao longo dos dois eventos na cidade ea gente tem
que dependendo do do impacto que o evento vai causar um grande evento vai causar muito impacto na cidade então nos momentos críticos que a gente sabe que vai ter muita demanda de pessoas no mesmo lugar a cidade não tem como suportar isso a gente tem que usar medidas para gerenciar essa demanda então por exemplo a gente tem que alertar as pessoas que algumas vias vão estar bloqueadas os moradores têm que ser alertados que a rotina deles de acesso à casa deles vai ser alterada eles precisam se planejar a gente tem que fazer com que essas
pessoas participem do plano nesse sentido de entender que a vida vai nesse momento temporariamente vai estar diferente e como que elas têm que fazer para poder serem minimamente impactadas acho que essa que a a chave então é importante todo mundo entender que as medidas são pra que todos consigam ter fluidez na cidade né não pára enquanto você estava compartilhando a experiência trânsito do rio me ver um outro assunto não relacionada mas que tem muito a ver com isso que é aaa a questão da participação só será possível através da comunicação correta processo educacional e eu
trago um exemplo na questão da saúde pública que minha muito sensível que a questão das pintoras totalização é muito difícil um político não defender construir mais um hospital aumentar o número de leitos disponíveis na cidade porém estudos técnicos dizem que a gente tá vivendo uma transição demográfica muito acelerada que está causa o envelhecimento da população e nos próximos 15 anos talvez o brasil seja um dos países uma atenção mais acelerado e que nenhum gestor público em sã consciência deveria só reforçar a estratégia de construção de equipamentos complexos de atenção o intensiva na saúde com capacidade
diagnóstica e de tratamento e várias especialidades média o equipamento muito cara e tudo pra construir para manter ea população precisa ser informada de que existem outras formas outras estratégias de atenção que são mais benéficas inclusive para quem precisa porque quem fica muito tempo internado não quer ficar internado no hospital o homem é um ambiente mais familiar que quer estar junto com os entes queridos melhor ainda estar em casa e em estar em casa custa muito menos do principado manter uma atenção especializada multiprofissional com o monitoramento remoto contudo que precisaria ter e ainda mais a um
processo muito mais humanizado de assistência e o que é melhor ainda que a presença da família né e do espaço do ambiente familiar que também ajuda no processo de habilitação de cura então trazer para a questão da participação eu sinto falta é não só de comunicar o impacto das medidas como tinha falado antes mas também de comunicar à população essas alternativas que existem que que trazem benefícios não só sociais mas também trazem uma possibilidade de uma maior sustentabilidade financeira para o estado porque as pessoas já dão como garantia desse estado social estados unidos por exemplo
num antes da gestão de obama não existia uma rede de assistência para quem mais precisa de saúde como tem no brasil não está acostumado com isso funcionava melhor em alguns lugares pior em outros a demanda é muito grande é muito volátil setor público de saúde tem muita dificuldade de lidar com isso não é porque ele tem que atender e no caso dos estados unidos hoje a gente vê isso muita dúvida com relação à manutenção desses direitos lá né então eu acho que a gente não pode dar como garantido é um estado social que vai atender
a todas as necessidades da da população mais vulnerável mas eu eu acredito que a população entendendo que é possível ter ganho social e ao mesmo tempo gastar menos pra cá com deficiência de gastar menos para ter o mesmo benefício um benefício melhor é relevante é importante também prestaram agora rafael e nossos outros debatedores também tiveram interesse como conciliar o interesse político com eficiência porque no caso específico de saúde agentes a existe uma recomendação internacional que o hospital e eficiente ao hospital com mais 150 leitos e nem toda a cidade precisa ter um hospital você pode
ter uns para uma cidade vizinha especializado numa determinada a área enfim você cria um sistema que funciona só que é muito bonito por um político inaugurar um hospital mesmo que ele seja pequeno é ineficiente ele sai lá numa foto isso vai ser usado em sua próxima campanha enquanto que um não inaugurar o hospital e tratada dos cuidar da saúde da família do cuidado em casa não sai na foto quer dizer como conciliar na gestão pública o interesse político com a eficiência tem vivido muito isso lançará o secretário de saúde ele será o henrique já vi
ele tem uma sensibilidade grande pra essas questões de longo prazo que ele está olhando para o sistema ele enxerga acho que também acho que vale citar a a participação de diferentes atores como o banco interamericano de desenvolvimento que traz uma série de revisões de outros países gestores públicos da espanha na escócia que desenvolveram estratégias alternativas atualização por exemplo e claro que pra mim é mais fácil para o político explicar para a população que ele está trabalhando pela saúde quando ele construiu um hospital muito mais talvez dê muito mais volto pra ele hoje mas talvez se
o governo tiver uma ação de comunicação efetiva ele pode construindo a consciência dessa população inclusive principalmente para os usuários do sistema de que é melhor pra ele está em casa mas para isso ele precisa realmente é ter um sistema que funciona ele precisa atender com qualidade em casa e tem vários desafios nesse sentido e esse é o desafio que eu venho me debruçando ano será de forma que não só prova que a assistência em casa ou fora do hospital ela é mais efetivo é mais eficaz mas como a gente pode comunicar isso também pra esses
usuários de forma com que eles busquem também isso reconhecendo os benefícios que isso tem e com isso a gente pode redirecionar a demanda para os pacientes mais agudas que mais precisa quem realmente precisa do eleitor para quem realmente precisa e como isso é relevante porque tem muitos casos muitas coisas que acontecem dentro dos hospitais que não são comunicados para fora e que muitas delas acontecem por esse tipo de demanda não atendida néné o paciente crônico que está no leitor que está ocupando um leito que era para ser ocupada com alguém que está com uma condição
aguda que precisa de um e aquela pessoa que estava acontecendo quando acaba ficando no corredor então é é uma questão sensível acho que nem todo político vai enfim querer levantar essa bandeira enfim dizer que não quer construir hospital que não acredita no modelo da hospitalização mas eu eu acho que tenho - a dentro dos hospitais com reforçando a esses essas serviços alternativos aos poucos acho que a população vai vai compreender melhor e pode até cobrar não pode cobrar inclusive mas o que acontece é que hoje muitos casos os programas de assistência domiciliar são muito som
são pequenos não existe uma coordenação a otimizar os recursos existe a avaliação de impacto das ações e tudo que está longe do ambiente institucional é mais difícil de controlar então aí a palavra mais controle é colaboração então o cuidador da família por exemplo recursos da comunidade e que é central nesse modelo de assistência então é é o estado junto com a sociedade civil junto com vários outros fatores encontrando formas de trabalhar juntos para resolver os mesmos problemas essa pergunta que você fez pra ele para o setor da saúde eu imagino que é bem desafiador é
fazer esse cheque balance tipo é vou compor financiar algo que no final pode estar sendo sustentável não sendo eficiente mas tem aquela bandeira que está trazendo um mesmo sendo ineficientes está trazendo um hospital novo e eu estou tentando te dar uma resposta para o meu setor que já não é tão desafiador quanto dele mas tem seus problemas e da administração pública a existe uma uma sensação de que o dinheiro estaria disponível você faz o seu orçamento consegue o dinheiro e é a maneira de controle é um pouco complicado dar um exemplo de quando eu conheci
a gs a que é a sp um dos estados unidos lógico ela tem jama'ah amplitude da das funções delas são mais maiores etra mas eles elaboraram um modelo lá de de fazer um controle com um gasto com os agentes públicos não no caso da saúde vai ser o caso sim da receita federal da polícia federal gastos operacionais ele é eles são uma agência e eles falam você precisa desse prédio você precisa de segurança você precisa de água vai custar tanto ontem tirar do orçamento deles é como se estivesse eles implantaram um sistema um método que
existe uma espécie de prestação de serviço ou seja quando a receita federal americana resolveu plantar um novo prédio ela vai pensar duas vezes antes de colocar o centro de manhattan porque ele vai cobrar cobrar um valor de mercado e vai tirar do orçamento deles para outras atividades e eu achei esse sistema interno muito interessante que seria muito bom se fosse aplicado aqui no brasil mas nós não temos essa agência nós não temos um órgão que tem essa capacidade de falar judiciário vai custar tanto josé otônio pra isso o receita federal tudo bem mas vai custar
tanto por ano seria uma seria uma solução é essa ainda nós não temos essa vai do bom senso de cada gestor que às vezes se tivesse um mecanismo mais é como esse de prestação de serviço seria um pouco mais seguro que daria um tempo mais cautela com recurso bom pra fechar é eu queria fazer fazer uma pergunta ligada à crise que tem gente que fala que o peru um período de crise é o período ideal para renovar porque é um momento de dificuldade que você tem que ser criativo que falta gente falta recurso dá para
inovar na gestão pública no momento na crise que nós estamos vivendo uma crise financeira uma crise política à crise social que dá pra ser inovador nesse contexto acho que isso tem a ver com o que eu estava falando antes né é um como é que a gente entrega o melhor que a gente pode com recurso a gente tem e aí quando esse recurso muda a lógica continua o mesmo a gente tem que tentar entregar sempre melhor e aí esse melhor vai variar de acordo com os recursos que a gente tem acho que é por aí
e aí sempre vai vai ter uma solução inovadora e eficiente né eu acho que se são nesses momentos em que existem estímulos pra mudanças mais estruturais então se num momento de bonança as mudanças são incrementais vão aproveitando as oportunidades de crescimento em um momento de crise onde precisa se reforçar os conceitos sete diretrizes certas ferramentas realmente inovar porque eu acho que o momento que a gente está vivendo é muito propício pra pensar em estratégias de colaboração entre o setor público eo setor privado a gente tem restrição orçamentária o público por outro lado né é o
momento de se criar as regras para que essa integração seja benéfica a favor do interesse público eu diria talvez inovação mas eu acho que durante o momento de crise exige exige um pouco de um momento de mais responsabilidade é eu tenho alguns exemplos muito bons que crise nunca é bom mas se você sai coisas positivas dali nossa responsabilidade em cuidar do patrimônio da união quando viu que a crise fiscal tal nós temos que reduzir custos com aluguéis a quantidade de imóveis que nós identificamos que estava se um servidor para cada um espaço enorme aí é
verificou vários imóveis que estavam se não sendo ocupados o vários imóveis em que estavam sendo julgados pra outro órgão sendo que tinha imóvel disponível e começou toda uma articulação para poder fazer aquele enxugamento de coisa que já estava disponível ele mas até então a não era o momento a não tivesse a crise é continuar como está e continua boa parte à itv e começou a ser definido é para reestruturar todo mundo é é quando faz reestruturar o espaço não passei para ter pelo menos um servidor a cada vez que se atraem e 69 metros quadrados
vai dar prioridade para aqueles que estão pagando mais aluguel pra vim para imóveis que está disponibilizando ou seja foi uma transformação que se não fosse a crise e continua constantemente pagando aquele aluguel a sem necessidade espaço utilizado com arquivos de papel em meio à crise tira tudo isso aí digitaliza tudo use espaço para poder colocar computadores pessoas trabalhando ou seja a crise nesse ponto foi algo positivo você tem coisas positivas que vem num momento de crise fazem usando aqui as palavras que vocês repetiram bastante na nossa conversa eficiência complexidade quer dizer sistema é complexo mas
dá para ser eficiente da praça inovador de maneira eficiente assim obrigada no entanto obrigado só [Música] [Música]