o Olá seja bem-vindo e bem-vindo a mais uma vídeo aula aqui do nosso canal e hoje para falar da obra mais importante do patrono da educação brasileira Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire II [Música] o Olá pessoal tudo bem no estudo de hoje vamos abordar a obra Pedagogia do Oprimido esta obra está dividida em quatro capítulos o primeiro fala da justificativa ou seja qualquer Paulo Freire resolveu escrever texto aula em seguida temos a concepção bancária de educação como instrumento da operação acontecer o Capítulo e fala da dialogicidade e a essência da educação como prática de
liberdade e em seguida temos o último capítulo que fala da teoria da ação antidialógica e nós vamos seguir Exatamente é este mesmo roteiro para abordar este tema no estudo de hoje faz antes uma curiosidade em torno desta obra é que a mesma foi aditada primeiro em inglês e espanhol Paulo Freire escreveu Pedagogia do Oprimido quando estava no exílio no Chile em 1968 ou seja Foz Iguacu militar de 1964 a obra foi publicada em inglês em 1970 e só hein 975 foi traduzida para o o ou seja o português e esse fato é fundamental pois nos
ajuda a entender o que Paulo Freire aborda a relação de contradição entre opressores e oprimidos e de como é necessário uma práxis que possa orientar uma ação visando a superação dessas contradições Afinal Paulo Freire e viveu na prática essa situação de opressão e contradição social ou para usar um termo mais filosófico essa dialética que é por assim dizer um dos fios norteadores desta obra como nós iremos demonstrar e em seu primeiro capítulo que fala da justificativa da Pedagogia do Oprimido frente e discute o processo de desumanização causado pelo pessoa a seus o primeiro Essa é
uma das relações de contradição que nós encontramos na obra contradição aqui no sentido de dialética a dialética marxista onde nós temos uma tese uma antítese ou antítese e uma síntese além da contradição entre o pessoa e Oprimido temos a oposição entre desumanização e humanização ou seja tese e antítese no qual resulta a necessidade de luta para recuperar a humanidade dos oprimidos mas o que Paulo Freire entende por desumanização é a classificação pela qual passava a sociedade de sua época as contradições sociais existentes coisa e ficam as pessoas e as relações humanas de uma forma geral
gerando uma realidade desumanizado e por isso ele vai dizer que a pedagogia do oprimido pode ser entendida como uma pedagogia humanista que luta pela humanização pela desalienação e pela afirmação do e como pessoas o primeiro capítulo portanto se dedica à análise dessa relação dialética da contradição opressor-oprimido e da relação dialética desumanização humanização que justificam assim a escrita dessa obra Paulo Freire examina a situação concreta de opressão da nossa sociedade e por isso a necessidade de os oprimidos buscar em recuperar sua humanidade que era o que estava acontecendo com o chamado golpe militar de 1964 em
uma perspectiva mais filosófico a compreensão de Paulo Freire sobre a humanização do ser humano constrói-se a partir de uma ontologia e o que significa antologia contos do grego significa ser então literalmente temos um estudo dos e Paulo Freire Entendi então que o ser humano é um ser inacabado e um processo constante de humanização Freire chama de vocação ontológica esse processo contínuo do ser humano em busca de sua humanidade e de ser mais a vocação ontológica do ser humano é ser sujeito e não objeto ser a história de sua própria história uma história onde homens e
mulheres se mostram capazes de ser mais de ser mais humanos e de superar qualquer processo de desumanização seria entende que o programa central da história não apenas da sua época mas da humanidade em geral é o da sua humanização e o oposto da vocação ontológica dos seres humanos é o da sua desumanização Freire reconhece a Deus humanização como um dado histórico e odontológico e o processo de liberdade deve ser visto como uma luta pela libertação da situação de desumanização na qual os oprimidos encontram a libertação do Estado de operação é uma ação social não podendo
portanto acontecer isoladamente o homem é um ser social e por isso a consciência e transformação do Meio deve acontecer em sociedade o ponto alto deste Capítulo é a afirmação de Freire de que ninguém liberta ninguém ninguém se liberta sozinha os homens se libertam em comunhão A liberdade que tanto os oprimidos alma e conquistada com seu próprio esforço e em comunhão com os outros mas a libertação é um parto de um parto doloroso mas o homem que nasce deste parto é um homem novo a pedagogia dos oprimidos é no fundo a pedagogia dos homens empenhando-se por
sua libertação uma questão interessante de ser ressaltada neste capítulo é que a pedagogia do oprimido pode ser visto a partir de dois momentos o primeiro onde os oprimidos vão desvelando a realidade de impressora e se comprometendo na práxis com a sua transformação e um segundo momento que uma vez transformada Essa realidade opressora não há mais necessidade de uma Pedagogia do Oprimido O que passa então a ser uma pedagogia humanista e Libertadora e no capítulo 12 Paulo Freire e discutir a concepção bancária da educação como instrumento de opressão e aqui temos mais uma relação de contradição
que pode ser interpretada a partir da Visão dialética entre a educação bancária SESI de educação problematizadora a antítese aqui temos um dos concertos que é Talvez um dos mais conhecidos da obra de Paulo Freire que é o de educação bancária e porque Freire critica esse modelo de educação porque esse modelo não estimou da autonomia dos alunos e consequentemente não estimular a autonomia de homens e mulheres como agentes da história da educação bancária transforma a consciência do aluno em um pensar mecânico a educação torna-se um ato de depositar o conhecimento uma analogia Clara com a ideia
de quanto vamos depositar o dinheiro no banco desta maneira a educação se torna um ato de depositar em que os educandos são os depositários e o educador o depositante temos a figura do professor bancário que a tô depositando conhecimento na mente dos alunos como se suas mentes fossem recipiente e os que devem ser preenchidas pelo professor que é o principal agente do processo de Educação de acordo com esta concepção por outro lado temos a educação problematizadora que estimulam a autonomia EA consciência de si e que nos faz compreender que estamos inseridos no mundo e que
somos responsáveis por aquilo que fazemos nesse mundo a educação problematizadora procura desvendar a realidade aos homens e consequentemente as contradições sociais ainda existentes e por isso a necessidade de lutar pela nossa emancipação vejamos o seguinte quadro onde fica bastante Evidente a relação dialética entre uma educação bancária em uma educação libertadora a primeira sei fazer na opressão entre educadores e educandos EA segunda propõe a superação dessa contradição a educação bancária serve a dominação a Libertadora serve a libertação A primeira é antes de a lógica a segunda dialógica a primeira inibe a criatividade por isso é passiva
a segunda estimula A reflexão e por isso é ativa temos e como domesticadora EA segunda como crítica que por isso gera autonomia A primeira é conservadora de educação libertadora é revolucionária o ponto alto deste Capítulo Quase repetindo algo que já foi dito no primeiro é que ninguém educa ninguém ninguém se educa a si mesmo pois o vencedor como é crescer pede batizados pelo mundo um capítulo 3 tem como tema a dialogicidade a essência da educação como prática da Liberdade que é profunda é complemento Capítulo precedente demonstrando a importância do desenvolvimento do Diálogo no processo educativa
em oposição ao método bancário de transmissão do conhecimento a linguagem constitui ontologicamente o ser do homem e a palavra adquire um sentido de transformação transformar o mundo e aos homens para libertar os oprimidos de sua situação de opressão utiliza-se o diálogo é extremamente danoso uma sociedade que não valoriza o diálogo ou a troca de experiências por meio da palavra por isso a oração que tem uma influência direta sobre a sociedade tem que ser pautada na conversa no diálogo entre professor e aluno só assim a educação se tornará uma educação para a libertação pão de todos
terão direito de expressar suas opiniões neste capítulo Freire descreve também alguns elementos chaves do seu método como a utilização de temas geradores para fomentar o diálogo e o aprendizado mas essa questão do método dos temas geradores do conteúdo programático de como trabalhar a metodologia dos temas geradores merece uma atenção especial e um vídeo só para tratar deixe de terra pensei muito na dimensão da dialogicidade Em uma sociedade impressora as pessoas são coagidos a serem silenciadas a não poderem expressar suas opiniões e terem que se tornar submissas aos detentores do Poder uma sociedade opressora não se
pode dar ao Luxo de estimular o diabo ou a troca de opiniões por isso podemos entender a importância de como através do Diálogo serem o tanto instrumento de educação e formação da Consciência do povo para transformação social uma educação do povo para o povo e com posso finalmente o capítulo 4 temos a teoria da ação antidialógica e aqui temos novamente uma relação de contradição a dialética tese e antítese a teoria da ação antidialógica EA teoria da ação dialógica a antes de Alô Cidade e a dialogicidade com uma crise de teorias antagônicas da ação cultural a
primeira que serve a dominação EA operação EA segunda comprometida com a libertação Frei descreve que são quatro os elementos da dominação na ação antidialógica que são a conquista a divisão a manipulação EA invasão cultural o primeiro caráter é a necessidade da Conquista Todo o ato de conquista implica no sujeito que conquista em um objeto conquistado o sujeito da Conquista determina as as cidades ao objeto conquistado o que passa por isto mesmo a ser algo possuído pelo computador e o segundo. É divisão para manter a opressão a divisão das massas se faz necessária para poder dominar
as pois um povo unido é sinal de perigo Este é um ou uma outra dimensão fundamental da teoria da ação opressora diz Freire submetendo a maioria ao seu domínio e mantê-las as massas divididas é uma condição indispensável a continuidade de quem está no poder temos ainda a manipulação onde as massas populares que tem menos conhecimento político e social são facilmente enganadas e o conhecimento é utilizado para dar continuidade ao poder por fim temos a invasão cultural que é também um instrumento da Conquista o professora a invasão cultural é a penetração dos invasores no contexto cultural
dos invadidos impondo a estes a sua visão de mundo E essas quatro características da teoria da ação antidialógica que correspondem a tese nós temos igualmente quatro características da teoria da ação dialógica que correspondem a antítese e eu vou colocar aqui no quadro aqui na tela para vocês que são a colaboração a união a organização EA síntese cultural e assim fica bem Evidente para você essa relação o que nós entendemos como essa relação dialética entre a tese EA antítese que como nós descemos Logo no início corresponde a um dos fios norteadores para que nós possamos ter
uma compreensão da obra de Paulo Freire para que nós podemos fazer possamos fazer uma leitura dessa obra de Paulo Freire temos a colaboração através do Diálogo na luta pela libertação EA que eu vou relembrar uma das frases que nós já citamos no Paulo Freire que ninguém liberta ninguém e ninguém se libertà sozinho os homens se libertam em comunhão e que nós podemos Face a constituir a palavra comunhão pouco colaboração temos também a união EA Organização das massas populares que se faz necessário para ganhar força de transformação pouquinho pequeno grupo ele pode muito pouco ainda que
ele tenha uma grande motivação e poder de mudança mas se toda a classe menos favorecida eles tiveram unida na luta por um ideal comum com certeza as mudanças serão muito mais significativas e finalmente temos a síntese cultural que ao contrário da invasão cultural se fundamenta no respeito na compreensão de que existem diferentes visões de mundo e de que nós não podemos e nem devemos impor as nossas ideias pois a nossa sociedade é extremamente plural as pessoas têm pensamentos diferentes e o que importa é que a gente consiga pelo menos chegar a um denominador comum isso
através do diálogo e sem imposição a invasão cultural tem essa característica ela e põe uma visão de mundo e assim dizer cultural ela pro a reconhecer essa tualidade de ideias e mesmo assim tentar encontrar um denominador comum e agora você pode se perguntar dentro dessa leitura que nós colocamos fazer droga de Paulo Freire a partir de uma visão dialética onde estaria a simples Afinal nós falamos muito de tese e antítese opressores-oprimidos desumanização humanização educação bancária e educação dialógica teoria da ação antidialógica teoria da ação dialógica embora não esteja assim tão Evidente na obra de Paulo
Freire eu arriscaria dizer que a síntese ser exatamente aquilo que ele chama de uma pedagogia humanista e Libertadora Lembra que eu falei que existem dois momentos da Pedagogia do Oprimido e que um desses momentos é a partir do momento em que a superado essa relação de contradição que existe dentro da nossa sociedade essa relação de operação e onde é superado as contradições sociais a pedagogia deixaria de ser do Oprimido Bom dia a senhora pedagogia humanista e Libertadora dos homens empenhados no nesse processo que é um processo constante de humanização pedir libertação Então esta seria na
nossa na leitura que nós fazemos na obra de Paulo Freire o resultado final dessa relação de contradição onde nós temos de um lado a tese e do outro lado a antítese a síntese seria então uma pedagogia humanista e Libertadora portanto podemos compreender como uma das teses fundamentais de Paulo Freire desta obra que ele procura elaborar conselho pedagógico onde o educador deve buscar uma transformação no contexto social denominação que se dá em um processo de educação bancária que silencia as pessoas favorecendo a continuidade de uma realidade desumanizado por outro lado temos a conscientização dos educandos e
das massas que se dá em um processo dialógico na busca pela libertação dessa realidade desde o e tendo como Horizonte a vocação ontológica do ser humano O que é ser mais e sem produzir novos opressores e oprimidos nessa busca pela libertação da realidade opressora é fundamental que homens e mulheres compreendam o seu ser-no-mundo ontológica e historicamente Pois é na prática social que eles serão capazes de transformar e construir a sua própria história e até a nossa próxima vídeo aula