Se eu te perguntasse quais são as empresas mais valiosas do mundo, é bem provável que você citasse gigantes como Apple, Amazon, Google ou Microsoft. Mas não foi nenhuma dessas que conquistou em 2019 o título de empresa mais valiosa da História a ser listada na Bolsa de Valores, e sim a ARAMCO: a maior petrolífera do mundo. O petróleo foi descoberto há milhares de anos e ainda é basicamente a nossa principal fonte de energia.
Ele começou a ser de fato explorado e utilizado em larga escala no século 19 e se tornou o ouro do século XX graças a sua ampla utilização enquanto combustível durante a Primeira Guerra. Apesar de estar dando espaço para fontes de energias renováveis, o petróleo ainda é uma das fontes de energia mais utilizadas do mundo ao lado de outros combustíveis fósseis, como carvão mineral e gás natural. A gasolina, os pneus do seu carro, as cápsulas dos remédios que você toma e até mesmo alguns dos alimentos que você consome possuem algum subproduto do petróleo na composição.
E quem leva a melhor nessa é justamente a ARAMCO, a maior produtora de petróleo do mundo. Mas, como a ARAMCO se tornou tão importante pro mundo? E por que quase não ouvimos falar dela?
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e ao que tudo indica, civilizações antigas já utilizavam ele para a iluminação, pavimentação de estradas, e fins bélicos. Em 1850, o químico escocês James Young revolucionou a indústria ao descobrir uma forma de extrair petróleo do carvão através de processos de refinação. E em 1859, o americano Ed win Drke deu início à “corrida do petróleo” nos Estados Unidos, depois de descobrir o primeiro poço na Pensilvânia.
Nos anos seguintes, a produção americana, que era de apenas 2 mil barris em 1859, ultrapassava 10 milhões em 1874, em partes graças à Standard Oil, a maior refinaria de petróleo da época, fundada 4 anos antes por J. D. Rockefeller.
Mas foi só com a Primeira Guerra Mundial em 1914 que o petróleo começou a se tornar realmente importante pra nós, já que foi nessa época que tanques, aviões e submarinos começaram a ser usados como armas de guerra e todos eles tinham uma coisa em comum: um motor. E pra alimentar todos esses motores era necessário combustível. Não à toa os países que na época eram os grandes produtores de petróleo venceram a guerra.
O período coincidiu com o crescimento da indústria automobilística e tudo isso fez com que o petróleo se tornasse cada vez mais indispensável. Carros como o Modelo T da Ford, que se tornaram extremamente populares na época, fizeram a demanda por combustível crescer e, consequentemente, a demanda por petróleo também. Mas o que fez com que a ARAMCO se tornasse a maior produtora, superando até mesmo empresas norte-americanas?
A Arábia Saudita foi fundada em 1932, o país recém fundado ficava no meio de um deserto e era extremamente pobre em recursos naturais. Então como fazer girar a economia de um país que não tinha praticamente nada a oferecer? Considerando que o petróleo tinha se tornado um dos recursos naturais mais cobiçados da época e que o oriente médio ainda não tinha sido devidamente explorado, logo foi assinado um contrato de concessão de exploração de petróleo no território com a americana Standard Oil Company of California ou Socal, que mais tarde daria origem a empresas como a ExxonMobil e a Chevron, que em 2001 se juntou à Texaco.
Foi assim que em 1933 nascia a California Arabian Standard Oil Company ou CASOC. No primeiro ano da companhia, a existência de petróleo na Arábia Saudita não passava de especulação e os exploradores não faziam ideia se realmente encontrariam alguma coisa. Mas cinco anos depois, em 1938, após perfurar poços em sete áreas diferentes, quantidades significativas de petróleo foram encontradas e em pouco tempo o Oriente Médio revelaria não somente ter reservas de petróleo como ter as maiores reservas de fácil acesso do mundo, as melhores do mundo.
E assim o país que antes não tinha praticamente nada a oferecer e que sofria com uma economia em déficit estava sentado em uma mina de ouro. A antiga California Arabian Standard Oil Company mudou seu nome em 1944 para Arabian American Oil Company, e passou a ser conhecida como ARAMCO. Por anos a empresa foi dirigida por uma junção de companhias americanas de petróleo, incluindo as antecessoras da Chevron, Texaco e ExxonMobil, que atualmente ainda são grandes empresas do ramo petrolífero.
Em 1960 os Estados Unidos começaram a perder influência na produção da Arábia Saudita quando os grandes produtores de petróleo do Oriente Médio e da Venezuela criaram a OPEP, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com o objetivo de controlar a produção e oferta de petróleo do mundo. Os Estado Unidos e Rússia foram excluídos do grupo, o que fez com que a Arábia Saudita e outros países produtores de petróleo começassem a nacionalizar seus recursos naturais. No caso da ARAMCO, a Arábia Saudita começou comprando 25% da companhia em 1973 quando o governo americano resolveu apoiar Israel fornecendo ajuda na guerra árabe-israelense.
Foi aí que, pensando em boicotar os apoiadores de Israel, os países produtores participantes da OPEP aumentaram drasticamente o preço das exportações de petróleo logo antes de anunciarem um embargo e cortarem a produção, dando início à famosa crise do petróleo. Os países mais afetados foram os Estados Unidos, Holanda e Portugal. Após alguns anos em processo de nacionalização, em 1980 a ARAMCO pertencia exclusivamente ao governo saudita, o que levou à uma nova mudança de nome em 1988 e ela passou a ser oficialmente chamada de Saudi Arabian Oil Company, ou simplesmente Saudi ARAMCO, como é conhecida até hoje.
Nos anos seguintes, a Saudi ARAMCO trabalhou incansavelmente para se tornar a maior produtora de petróleo do mundo, misturando aquisições e a abertura de novas instalações pra exploração de petróleo, principalmente para suprir a demanda de países como Japão, Índia e China. Por conta de interrupções no fornecimento e da crescente demanda por combustível, o preço de um único barril de petróleo atingiu o recorde de 147 dólares em 2008, de acordo com uma m atéria do The Wall Street Journal. Em 2009, a Saudi ARAMCO era capaz de produzir 12 milhões de barris por dia.
Em 2014 os preços começaram a cair e o principal motivo foi os Estados Unidos voltarem ao mercado como grandes produtores de petróleo. A questão é que durante os primeiros anos do século 21, a economia da Arábia dependia quase que exclusivamente do petróleo, então com a queda nos preços, a economia do país demonstrou ser relativamente frágil. Foi aí que o governo da Arábia Saudita lançou o plano chamado “Visão 2030”, que envolve uma série de ações para diversificar a economia: parte do plano foi transformar a ARAMCO em uma empresa de capital aberto colocando 1.
5% da companhia à venda no mercado de ações em 11 de dezembro de 2019. Assim, depois de se tornar pública em 2019, a ARAMCO se tornou a empresa mais valiosa da História a ser listada na Bolsa, superando até mesmo gigantes como a Apple. De acordo com o The Guardian, em seu primeiro dia de negociação, a empresa viu seu valor de mercado alcançar a marca de 1.
9 trilhão de dólares. Mas o primeiro lugar no rank mundial duraria pouco tempo, já que ninguém contava que 2020 seria um ano no mínimo diferente, principalmente para produtores de petróleo. Em 2020, quedas nas ações da petrolífera fizeram com que a Apple voltasse ao topo, especialmente considerando que durante a pandemia, a demanda por combustíveis despencou enquanto a demanda por eletrônicos aumentou.
Ao longo do ano, o preço do petróleo bruto sofreu uma queda significativa considerando o período de recessão que a economia global enfrentou. Por outro lado, isso não afetou a procura por tecnologia, o que explica o crescimento substancial da Apple e a queda da Saudi ARAMCO pra segunda posição. Mas a boa notícia pra Saudi ARAMCO é que ela pode recuperar sua posição, assim que tudo normalizar.
Segundo a Quartz, analistas especulam que os preços do petróleo voltarão a subir e alcançarão os mesmos níveis de antes da pandemia. Tudo isso ao mesmo tempo em que o mundo volta sua atenção para um outro problema: a necessidade de substituir urgentemente os combustíveis fósseis por alternativas mais sustentáveis. Por mais estranho que possa parecer, empresas do ramo tecnológico como a própria Apple, o Google e o Facebook estão na corrida por fontes alternativas de energia que possam substituir o petróleo.
Segundo um comunicado da própria Apple feito em julho de 2020, a empresa já não utiliza carbono em suas operações e revelou um plano para reduzir pra ZERO o impacto climático causado por cada dispositivo da marca até 2030. A companhia também se propõe a ajudar outras que desejarem apoiar a causa. Apesar disso, Cyril Widdershoven conta em uma matéria recente do portal Oil Price que a petrolífera se mantém otimista para os próximos anos.
Apoiado principalmente na crescente demanda chinesa por petróleo, Amin Nasser que é o CEO da companhia espera que a demanda global pelo combustível alcance 99 milhões de barris por dia até o final de 2021 e cresça ainda mais em 2022. Mas algumas coisas nessa história nos mostram que tem muito mais por trás do que é contado. Hoje a Saudi ARAMCO é conhecida como a empresa que superou as expectativas e se tornou a petrolífera mais valiosa do planeta e considerando a força que as produtoras de petróleo ainda têm num mundo que fala cada vez mais em sustentabilidade, não vai ser muito fácil substituir ela.
O mais interessante disso tudo é o fato do tamanho do poder de quem controla o combustível. Mudou o destino de guerras, causou crises mundiais, definitivamente é uma moeda de muita influência global, o que em si questiona todo o interesse na migração para fontes de energia renovável. O fator sustentabilidade é bem questionado por especialistas, quanto a sua real sustentabilidade, desde a produção até descarte, seja solar, eólico ou as baterias.
Porém, qualquer país consegue produzir eletricidade, a migração para um modelo que usa energia elétrica com certeza é uma grande vitória pra quem depende de importação de combustível, o que em si questiona todo esse movimento que foi criado, do quanto ele está ligado ao planeta, e quanto é por poder. Bom, mas ai talvez já seja muita especulação. Mas é interessante observar também que, provavelmente, as maiores empresas do mundo nós sequer conhecemos, já que as consideradas as maiores do mundo são só aquelas listadas em bolsas de valores, da mesma maneira que existe gente muito mais rica que os listados na Forbes, mas esse já é um assunto pra outro vídeo.
Agora mais importante que se preocupar em qual é a maior empresa ou tem maior poder de influência, é se preocupar com a sua riqueza e os seus negócios. Por isso eu não canso de falar, que a melhor maneira de estar a frente nos negócios é saber falar inglês, que te possibilita se conectar com pessoas de qualquer lugar do mundo, e principalmente, trabalhar pra qualquer empresa do mundo, presencialmente ou aqui do Brasil mesmo, e ganhar em dólar. Então se você não sabe falar inglês em pleno século 21, tá mais do que na hora pra isso, e eu vou deixar aqui na descrição um curso de inglês que eu te recomendo, pra fazer online, que não te enrola por anos cobrando taxa de matrícula e mensalidades caras.
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