35 - As Estruturas Clínicas - Conceitos fundamentais de Freud e Lacan

707 views10450 WordsCopy TextShare
Travessia Psicanalítica
Nesta aula falaremos resumidamente, para fazer uma pequena introdução, sobre as Estruturas Clínicas:...
Video Transcript:
oite boa noite bom vamos começar Então tá gravando ô eh eu resolvi voltar um pouquinho na conversa porque eu percebi na semana passada quando a gente foi falar sobre as estruturas começando pelo recalque que talvez precisasse a um erro meu ter feito uma visão Geral das estruturas então eu voltei um pouquinho a gente vai fazer uma visão Geral das estruturas e depois aprofundar em cada conceito que foi até aquela conversa que a gente teve no início da da da da nossa última reunião se a gente ia na Horizon ou na vertical ou seja se a
gente via uma visão geral e depois aava os conceitos ou fazia uma visão eh enfim colocando um paralelo entre estruturas achei legal então a gente fazer na horizontal como a gente propôs mas antes fazer uma certa visão Geral das estruturas Aí eu mandei eh e na acabado o material porque não não consegui fazê-lo ainda acabad mas com o tempo ele vai sendo acabad gente feito né Deixa eu só fe fechar um pouco de janela que eu tô com 1 milhão de janela aberta não sei se vocês fazem isso já abri 10.000 janelas mas eu faço
isso eu abro muitas janelas bom eh então o que que a gente vai então começar eu mandei para vocês então um um material em PDF sobre como é que seria então uma espécie de comparação entre as estruturas tanto aquela tabela comparativa uma do lado da outra que vocês vão ver que tá incompleta tá então eh quando vocês forem na numeração por exemplo a tabela Ah eu coloquei a mais incompleta ainda ó vou ter que mandar de novo PDF vocês ah não tá certo 1 2 3 que ela tem 12 quadradinhos aí vocês vão ver que
por exemplo quando eu vou explicar cada um dos 12 Ó tem 1 2 3 4 5 seis aí de repente pula pro oito Pro 11 e pro 12 vocês viram que tá faltando alguns enfim depois a gente vai completando vocês vão me ajudando inclusive completar a medida que a gente for estudando a gente vai completando aí essa tabela Mas vamos então começar de modo geral vocês vão se lembrar que há duas semanas atrás a gente falou sobre diagnóstico e estrutura todas as vezes que eu aponto isso acontece até mais no Instagram porque aqui a gente
já tá conversando H algum tempo do autismo como quarta estrutura aonde apego mais e eh desprevenido tem sido mais no Instagram mesmo então por exemplo hora que eu coloquei hoje lá as quatro estruturas tiveram algumas perguntas mas autismo está como quarta estrutura Então vou apontar de novo é uma hipótese né a hipótese do autismo como quarta estrutura inclusive na segunda-feira Bartira falou sobre isso a gente tem estudado nos grupos de segunda sobre o autismo dessa perspectiva do autismo como quarta estrutura e vamos começar o próximo estudo do autismo com uma T doutorado da UFMG da
Brenda eh supervisionada pela vorcaro pela Angela eh justamente sobre a estruturação do do autismo como quarta estrutura trazendo os elementos que é o que eu utilizei bastante aqui nesse eh nessa nossa organização então a gente tá trabalhando com a ideia de quatro estruturas mas de novo a gente já conversou sobre isso é uma proposta teórica não é a única existem outras e mesmo dentro por exemplo eh uma maleval ele é da escola Brasileira de psic da escola brasileira Olha nem é brasileira da associação mundial de psicanalisi ligado ao Miler por exemplo o o próprio Miller
e o Eric loran e o Patrício pensam um pouco diferente do maleval né Eh e o próprio maleval como vocês viram ele próprio vem modificando alguns pontos da teoria dele a gente já fala de maleval um maleval dois e agora maleval TR que né que é a ideia inclusive da gelamento do S1 por exemplo eh Então são construções teóricas mas a gente precisa escolher alguma para poder se organizar não tem como trabalhar sem teoria Sem sustentação teórica então você escolhe um e trabalha por exemplo eh eu estudo lacam estudo Lacan porque Lacan é melhor do
que Nico e clim não estudo Lacan porque eu escolhi ISO da Lacan né e eh quando você escolhe eh um um um pós freudiano por exemplo para estudar Você faz uma escolha eh e aposta nessa escolha no sentido de você estudá-la o mais o máximo possível melhor possível mas mas se você passar para outros teóricas Larissa Você levantou a mão ou foi sem querer sem querer foi sem querer desculpa tá bom tranquilo eh Então vamos começar a trabalhar eh eu coloquei para vocês então Quatro estruturas são as sobre as quatro que a gente vai começar
a falar na sequência porque é mais ou menos a sequência que a gente encontra na obra do Freud tá neurose psicose perversão e uma que não tinha obviamente na obra do Freud que só a gente tá falando a partir da década de 90 para cá como estrutura autismo Lembrando que na época do Freud o autismo a palavra já existia mas ela era uma sintomatologia dentro da esquizofrenia né e a própria esquizofrenia ainda nem tinha essa nomenclatura né ou seja eh os nomes eram outros as condições eram outras os lugares eram outros né Mas se vocês
pegam o percurso do Freud vocês vão ter primeiro estudo sobre histeria que é a primeira que ele estuda depois sobre neurose obsessiva depois sobre fobia fechando aí as neuroses depois vocês vão ter textos sobre eh neurose e Psicose lembram disso textos comparativos entre neurose e Psicose apresentando então a possibilidade de Psicose neurose e Psicose e depois também luta e melancolia melancolia inclusive ele apontando com uma certa proximidade das psicoses correto eh dentro das psicoses schreber paranoia também apontando Ali pras psicoses depois mais para frente inclusive um texto que não ficou completo um texto que ele
morreu antes de terminar que é o texto sobre o fetichismo apontando a questão da perversão eh então você tem um certo percurso na obra do Freud a partir dos texos teóricos e dos casos clínicos em que ele vai apresentando aí esse modelo que depois a gente vai organizar em termos de estrutura eh em Freud já tem essa ideia de estrutura não isso veio com os estruturalistas né e os estruturalistas vieram um pouquinho depois do Freud eh então a própria quando a gente fala de estruturas clínicas eh o Freud não usava esse termo estruturas clínicas isso
já somos nós né Eh o Freud usou tipos clínicos classificações clínicas Ele usou outras possibilidades de nomenclatura estrutura Vem com os estruturalistas e a gente tava falando sobre isso há umas duas semanas atrás sobre a questão do diagnóstico em psicanálise quem não assistiu essa aula volta lá atrás e a questão das estruturas a herança dos estruturalistas eh a organização do do Lacan a partir de suir da inversão de suir de priorizar a a barra ao invés do deixa eu colocar aqui um Ok eh a importância da Barra que faz com que que então significante significado
não estejam Unidos e sim possam ser desarticulados e por isso eu ten possibilidades diferentes de articular sentido diferentes sentidos para o mesmo significante você se lembam que a gente tava falando sobre isso então vamos lá eh Outro ponto muito importante eh Por que que a gente fala e vou voltar nesses pontos pra gente entrar nas estrutura de novo por que que a gente fala que o diagnóstico só pode ser feito eh na transferência Ele só pode ser feito na relação transferencial e fora da relação transferencial é análise selvagem e inclusive o Freud tem um texto
chamado análise selvagem para nos lembrar disso por que que o o Freud escreveu um texto chamado análise selvagem ele escreveu esse texto para lembrar que você não pode fazer diagnóstico fora do contexto da transferência que você não pode fazer diagnóstico de alguém que não está numa relação transferencial com você eu não posso fazer diagnóstico de um caso que eu assisti na TV eu não posso fazer diagnóstico da se Susana rofen que nem chama mais Suzana rofen que ela mudou o sobrenome eh inclusive as pessoas fazem isso tá o tempo todo né Eh assistem uma coisa
e fazem diagnóstico De um acontecimento que se tornou público não pode ser análise selvagem então o que que não é análise selvagem é a análise que acontece dentro do contexto de análise transferencial dentro de um consultório autorizado nesta relação qualquer coisa diferente disso é selvagem Então por que tá transferência para que que serve a transferência a transferência ela permite que a gente que o sujeito apareça por que o sujeito apareça muito simples o sujeito não é um ato de resposta inclusive amanhã eh assiste que eu eu preparei um negócio bem legal a parte a minha
fala amanhã da do do esp que é sobre neurose infantil eh e e neurose da criança eh eu montei todo em cima de uma música que eu não tinha nunca parado para pensar Cadê a a música aqui queria eu esqueci o nome da música força estranha Senor viu aquela música força estranha do Caetano não sei se vocês já viram eu vi o menino correndo eu vi o tempo brincando eu nunca tinha parado para pensar que essa música é sobre o sujeito tá a diferença entre sujeito eu eh o eu Imaginário o sujeito e os tempos
da da Infância e para idade adula e velice nunca tinha parado para pensar eu achei legal não tinha pensado nisso mas voltando amanhã a gente conversa então inclusive especificamente sobre essa diferença entre o eu sujeito o ser né mas a gente também tem conversado isso nos encontros de quinta Mas lembre o seguinte o sujeito ele é evanescente né No final das contas eh o sujeito a gente ele não tem materialidade a gente só sabe sobre ele quando ele se pronuncia lembram disso então é necessário colocá-lo para falar na relação transferencial não só ele fala como
ele fala de um certo lugar que a gente chama de posição subjetiva A análise não tem como objetivo mudar a estrutura de ninguém nem curar ninguém da estrutura então a pergunta que ficaria é então se a análise não vai curar ninguém da neurose ou da Psicose ou do autismo ou da perversão se não vai tirar ninguém de uma estrutura para outra porque as estruturas também não passam tá uma neurose não vira uma psicose uma psicose não viram um autismo autismo não vira uma perversão Deu para entender se as estruturas não passam um de uma para
outra e não é possível curar a de uma estrutura para que serve então o tratamento analítico para mudar a posição subjetiva ou seja para mudar a posição do sujeito diante dos da sua própria estrutura que é basicamente também eu dizer estrutura sinônimo discurso lembra que a gente falou sobre isso há duas semanas atrás mais quatro semanas atrás eh se a não duas se por acaso a estrutura e discurso tanto que a gente fala estrutura do quê estrutura da linguagem eh então estrutura Clínica é fundamentalmente a relação do sujeito a amarração do sujeito com a linguagem
tanto que a gente fala que na Psicose a linguagem aparece fragmentada na neurose a linguagem aparece encadeada lembram disso encadeamento S1 S2 S3 né Ou seja a a estrutura Clínica é a estrutura da linguagem Então eu só sei sobre a estrutura Clínica à medida que eu sei como sujeito utiliza a linguagem e para saber como o sujeito utiliza a linguagem eu preciso que ele fale ele fale comigo é na relação transferencial então na relação transferencial o que acontece nas relações do sujeito com a linguagem no mundo se repetem na situação de consultório entende o modo
que ele usa a linguagem lá fora aparece no que ele vai te contar lá dentro do consultório por isso inclusive então o diagnóstico estrutural só tem como ser feito a partir da linguagem eh sob transferência Nas condições de análise porque eu preciso que a linguagem apareça dirigida a mim autorizada pelo sujeito naquela situação transferencial Deu para entender a lógica Fernanda você tinha levantado a mão boa noite boa noite eu ia perguntar do curso do esp porque eu tô cursando aquele seminário né e na regra do seminário eh quando tem vídeo de caso Clínico o pessoal
tira para deixá-la gravada aí eu queria perguntar se você vai ter algum caso Clínico porque de sábado eu não vou conseguir assistir a aula eu assistiria depois ou os que os que eu vou usar lá são todos que eu já publiquei em artigos Então como tem termo de tcl é e vieram de projetos de pesquisa eles podem porque inclusive já foram publicados em artigos Então esse Ah tá bom Ok tá bom Obrigada nada inclusive um dos casos que eu vou usar lá é um que vai sair no no livro que vai sair pela sintoma que
é sobre eh Clínica com criança adolescente tem um caso que vai sair que eu vou usar então já é vocês vão escutar o caso vocês vão ler no livro né que o livro ainda vai sa a que legal Renata eu eu li esse artigo aí do diagnóstico Nossa eu achei denso assim muita coisa muita informação temos casos no final você viu mas desse casos Nossa e eu achei bem assim para mim né eu achei bem difícil de entender eh o manejo que foi feito sabe aí você pega a tese aquele artigo veio da tese é
na dissertação de mestrado na dissertação de mestrado tem un três casos clínicos completos tá então você for é e o que me marcou muito no artigo eh foi que na Psicose o sujeito tem a metáfora só que não faz sentido para ele por isso que fragmenta isso me fez entender alguma coisa sabe isso não é que ele não é capaz de usar a metáfora mas ele não a inventa a usa sem ter inventado e sem ser íntimo dela né sem fazer de fato sentido para ele mas ele usa metáfora Ele só não a constrói ou
aproveita do seu sentido ó então continuando aí Eh então primeira coisa o diagnóstico ele é estrutural O que significa estrutura como equivalente à linguagem que diagnóstico estrutural Clínico significa um diagnóstico feito a partir da linguagem então é necessário colocar o sujeito para falar segunda coisa o sujeito é efeito né de linguagem logo eu sou sei sobre o sujeito enquanto ele está falando quando o sujeito não está articulando a linguagem eu não sei nada sobre o sujeito terceiro ponto não confunda linguagem com fala por exemplo e uma criança não verbal fala eh ele articula a linguagem
só que não vai articular a linguagem do mesmo modo que um adulto verbal por exemplo então a gente atende sujeitos não verba sim significa que ele não articula a linguagem articula e é necessário conseguir entender como essa articulação acontece bom eh até a recusa da fala é de algum modo uma relação com a linguagem percebe no autismo é uma recusa de oferecer de ceder a voz uma recusa de ceder a voz é uma articulação da linguagem éo modo em que o sujeito se posiciona diante da linguagem então no final da contas a linguagem ela é
imprescindível por isso a gente diz que o diagnóstico em psicanálise é estrutural e não nosológico e a diferença é o diagnóstico nosológico que é o diagnóstico da psiquiatria e da Neurologia ele pode ser eu não concordo mas ele pode ser feito a partir de terceiros ou seja o pai e a mãe podem vir e narrar uma criança e o psiquiatra diagnosticar a criança a partir do discurso dos pais e não da própria criança porque o diagnós é feita a partir de fenômenos então é possível preencher formulários é possível fazer vídeos que os que a criança
demonstre fenômenos por exemplo andar na ponta dos pés movimento de fap etc e é possível que os pais descrevam aquilo que incomoda aos pais no comportamento da Criança e a partir da soma desses formulários que são preenchidos pela escola por exemplo das observações que são dadas pelos pais e e dos fenômenos que observa-se por vídeos que são enviados é possível que o neurologista ou um psiquiatra infantil faça um diagnóstico de uma criança sem nunca ter contato com ela eu não estou dizendo que eu concordo eu estou dizendo que ele é feito consegue entender porque veja
o que os pais dizem sobre o seu filho é uma verdade absoluta sobre os acontecimentos daquele sujeito ou aquilo que incomoda os pais entenda eh que tem a gente tem casos por exemplo de pais que querem dar bloqueadores hormonais PR os filhos quando entram na adolescência porque os filhos se masturbam e dentro de um certo contexto religioso masturbar é pecado e aí você tem pais que dizem que o o o moleque ele tem um vício e aí você pergunta que vício é ele esse masturba mas com qual frequência em que contexto é em público se
coloca em risco não vai quando toma banho duas ou três vezes por semana então qual o problema não eu não quero de modo algum é necessário livrá-lo desse vício ora é necessário não atender essa demanda entende então será que o melhor para este jovem é ter essa questão cortada e é muito violento isso viu gente castração química um negócio meem violento tá Eh mas vocês entendem que os pais Pedem os pais pedem determinadas coisas que precisam ser negados tá eh eles vigiam tá ros tem que lembrar que dependendo do sujeito mesmo que eh você não
vigie eh se a pessoa não tem por exemplo recalque ele vai dizer que ele está fazendo ele não precisa nem que você vigie no banheiro ele vai contar porque o que faz com que você guarde segredo Tranque a porta do banheiro ligue uma musiquinha para disfarçar é o recalque se você não tem o recalque para produzir toda essa proteção você fica completamente desprotegido a céu aberto né Eh Ou seja a mercê do olhar julgador e esse olhar julgador ele é terrível tá inclusive uma uma eu eu vou criar um movimento em defesa dos psicóticos tá
porque a gente tem o dia do orgulho autista a gente tem eh e muito violento o mundo em relação às psicoses as psicoses são extremamente comuns extremamente frequentes se a gente considera as psicoses não desencadeadas as psicoses Ordinárias as psicoses compensadas as psicoses analisadas se a gente gente considera a melancolia a paranoia se a gente considerar o volume Não é pouca gente no entanto eh é como se não houvesse a uma proteção de fato São pessoas que ficam muito vulneráveis e muito expostas tá a as ideias saem aonde não deveriam Às vezes a coisa é
dita pra pessoa errada num contexto errado ganha uma direção errada Isso volta como uma flecha vocês entendem a vulnerabilidade que esse sujeito fica quem acompanha na clínica sabe como essa pessoa fica vulnerável entende eh eh e no final das contas a gente parece que essa é um esse é um grupo que ficou meio esquecido bastante esquecido e mais marginalizado que todos os outros grupos Tá bem marginalizado então vamos tentar entender essa coisa então por que que o nosso diagnóstico não é nosológico o diagnóstico nosológico é um diagnóstico por fenômenos os fenômenos podem ser observados externos
ao sujeito entende um observador externo pode olhar aquele corpo e ver como ele se comporta como ele se veste se toma banho ou não toma banho se faz um movimento x ou Y Deu para entender e esse observador externo pode externamente tirar as suas conclusões e nomear a partir das conclusões externas as experiências daquele sujeito o nome daquele acontecimento no diagnóstico estrutural não eu preciso convidar esse sujeito a Qualquer Custo não importa como a comunicar comigo e nisso eu tenho que ter paciência eu tenho que ter tempo eu tenho que ofertar uma tenho que ofertar
um espaço eu tenho que ofertar ferramentas para que ele consiga falar comigo alguma coisa de algum modo por isso inclusive ele é mais difícil diagnóstico estrutural do que o Don zoológico tá o no zoológico ele quase corre o risco de conseguir fazê-lo diagnóstico por dancinha de tiktok vocês já devem ter visto T dancinha tiktok com diagnóstico molgo né bom então continuando aí um pouquinho mais eh o diagnóstico então só pode ser realizado sobre transferência como a gente tá falando eh ressalto diagnosticar não é para ser fácil Se você achar que é fácil demais é provável
que você tá fazendo besteira ou que você tá indo nos modismos os modismos eh fazem com que a pessoa já chegue com o discurso pronto sobretudo muito um discurso curso de internet entende por isso é necessário não precipitar escutar o que que é dele e o que que veio da internet o que que veio do dito dos professores o que que veio do namorado o que que veio sabe essa coisa dos vários discursos que te atravessam eh que discursos são esses que te atravessam Qual a reação do sujeito com esse discursos que atravessa E para
isso é necessário um certo tempo tudo bem então Mas por outro lado eu posso prescindir do diagnóstico não Inclusive tem uma aula que eu gravei um tempo atrás sobre a importância do diagnóstico Então vamos lá diagnóstico ele é fundamental Não tem a a possibilidade sem uma hipótese diagnóstica não preciso fechar com certeza mas eu tenho que pensar numa hipótese diagnóstica ou como diz o Freud pelo menos um diagnóstico diferencial para eu poder conduzir um tratamento então eu não tenho eu não tenho como conduzir um tratamento no sentido de qual a prática de quais intervenções de
qual manejo de qual condução de qual rumo do tratamento sem eu ter uma hipótese de Diagnóstico mas é importante lembrar que o diagnóstico estrutural ele não é por não ser classificatório algo que anula de modo algum a singularidade as duas coisas andam juntas então por isso Inclusive a gente não tem muitos igual DM que tem 200 a gente tem quatro tá a gente tem quatro para deixar claro que não é possível colocar ninguém numa caixinha porque se fossem muitos eu podia até tentar fazer caber pessoas em caixinhas não não temos muitos nós só temos quatro
tudo bem eh vou passar PR rosand depois para você Fernanda resando Ô Renata pera a Meu marido tá assistindo junto comigo pera aí a gente assiste aula junto dá um problema da nas da Então deixa eu te falar eu eu queria saber o seguinte o Psicótico ele ele metaforiza ele consegue metaforizar foi o que a Fernanda acabou de te explicar Ele usa metáfora mas ele pega de empréstimo uma que foi formulada para por outra pessoa então por exemplo tem um um caso que eu esse é antigo Nossa esse é antigo e um caso muito antigo
Esse é de 200 ó 23 anos já esse é o casinho antigo e esse eu lembro de cor porque eu escrevi sobre ele então eu lembro até a data dele porque eu já escrevi sobre ele eh esse foi num Hospital Psiquiátrico de internação lá em Goiânia um hospital er uma paciente que tava internada H muitos e muitos anos luta antimonial passava longe ali tá gente estão falando 2001 inclusive né lal Tá começando a engatinhar Ali era uma paciente que tava internada há muito tempo boa parte da vida dela internada tinha tido uma série de gestações
abortos e retiradas de nenéns dentro do contexto de internação eh e não vou explicar exatamente por mas ela tinha umas fugas e aparecia depois de um tempo de novo ela tinha algumas fugas recorrentes Mas tinha uma metáfora dela que não é metáfora para ela que ela tinha que sempre me chamou muita atenção ela andava com uma Bíblia debaixo do braço eh e ela não podia ver gestante tá Depois eu te explico Porquê ela mas tinha a ver com a história dela né mas eu soube que ela não podia ver gestante porque eu vi ela tacando
uma gestante mas ela andava com uma Bíblia debaixo do do braço eh e aí ele perguntando para ela né Tava eu e o Wesley nesse dia na observação a gente estava trabalhando junto eh Por que que ela tava com a Bíblia do braço do braço aí falou pro meu pai não cair aí a gente já se interessou né você já fica com a orelhinha já sobe eh E por que que seu pai cai i e onde está seu pai aí ela diz o meu pai tem uma plantação dentro de um versículo Olha que coisa bonita
né meu pai tem uma plantação dentro de um versículo aí obviamente qual a próxima pergunta que você faz Rosana qual né qual versículo eu obviamente não entendo nada de Bíblia então não lembro qual versículo eh ela abriu o o a Bíblia apontou lá o lugar fazia inclusive sentido o texto mas eu realmente não me lembro mais do do texto do versículo eh ela abriu a Bíblia mostrou né meu pai tem uma plantação aqui ó nesse Versículo entre esta frase e essa essa frase e essa frase Leu as duas frases fechou a Bíblia de novo guardou
aqui de novo pro pai não cair ela colocava dentro no saquinho plástico também a Bíblia e colocava debaixo do braço pro pai não cair veja é uma metáfora meu pai tem uma plantação dentro Versículo para um poeta sim agora deixa eu te falar uma coisa sabe por que que eu te perguntei isso porque eu tô com uma paciente que eh eh todas as vezes que eu tento eh dar um diagnóstico eu lembro de você porque aí eu volto sabe Ela traz uma fala a eu eu retrocedo ela é medicada né el tá tratando um psiquiatra
Ah porque eu surtei aí ela me fala sobre como é esse surto mas num determinado momento ela falou assim eu acho que eu tô ficando melhor com a terapia Que Eu Já devia ter começado o discurso dela não é bagunçado porque o psiquiatra tinha mandado eu fazer e eu não tava fazendo aí ela fala assim eu fui lá fora fazia muito tempo que eu não ia na rua que eu fico trancado dentro de casa né Ela diz que quando ela surta ela quer discutir se a pessoa discutir ela vai discutindo e se ninguém segurar ela
parte para cima e o remédio que ela toma para segurar a agressividade dela aí ela diz que ela vai lá fora aí ela fala assim como você se sentiu indo lá fora vendo as pessoas né que você tinha dizia que ficava falando sobre você porque ela achava que tudo era sobre ela aí ela disse assim eu me senti sabe como que eu comecei olhar as coisas fiquei muito tempo sem lá eu falei gente tá tudo tão diferente eu me senti saindo de dentro do Carandiru eu me senti saind de uma prisão eu me senti na
metáfora comparação tá aí é pois é aí Ela traz essas comparações aí ela falei quou fazer o que lá fora Ahí eu vou fazer minha unha do pé mas ela tinha me dito na sessão anterior que ela queria usar as pernas dela porque ela não tava andando com as pernas dela quem tava andando com as pernas dela era os outros porque ela sempre andou com as pernas dela e ela tava sem autonomia para isso ela conversa muito bem ela fala bem né E ela falou assim desse jeito e eu queria andar com as minhas pernas
eu falei Aí eu perguntei para ela você foi lá fora com as pernas de quem aí el aí porque eu queria entender se ela ia né capital que a gente tava dizendo a é essa já é metáfora é aí ela disse assim eu fui com as minhas pernas eu falei você fez a unha do pé de quem ela o meu pé eu fui com as minhas pernas e voltei com as minhas pernas Então mas ol interessante Rosan eh para para só organizar então Eh veja fazer uso das metáforas é andar com as minhas próprias pernas
é uma metáfora que já está na cultura já tá na língua entende então eu vou lá e pesco na cultura de empréstimo uma metáfora isso o o sujeito Psicótico faz ele pega na cultura uma metáfora que está lá e que permita organizar o discurso inclusive um tratamento que tá indo bem porque quando se organiza esse discurso utilizando aquilo que está disponível ao redor Carandiru tá disponível na cultura andar com as minhas próprias pernas tá disponível e esses elementos Carandiru e minhas próprias pernas me permitem organizar minha própria experiência ó que maravilha aí daqui a pouco
ela fala assim ah porque aí eu aí daqui a pouco volta tudo de novo fico assim porque aquela sombra aparece aí eu falei Pronto Olha a sombra eu falei me fala da sombra ela fala que a sombra são os pensamentos de coisas ruins que já aconteceram com ela ela que ia ser normal Ah o que que é o que que é ser normal para você ser normal é não ter esses problemas é não ter a a na verdade as sombras são problemas entende ela explica o que ela fala as sombras são problemas que fica aparecendo
e fica me incomodando eu falei então as pessoas que você acha que é normal e o que isso você chama de sombra elas não têm ela fala Não elas T também ah então eu então todo mundo tem essa sombra aí eu perguntei você acha que todo mundo tem essa sombra aí quando eu penso que eu tô pegando aqui eu já tô largando ali eu falei então a Renata fala que o diagnóstico não é fácil então deixa eu quieto aqui esperando para eu não fazer intervenção onde ela não posso estar né porque ela ela é tratada
como psicótica entendeu pelo psiquiatra Então mas até onde você foi perceba E por que esse Tete a Tete que você tá apontando isso é muito importante eh eu não sei até onde eu posso ir então não vou dar mergulhos profundos eu lanço uma palavra espero a resposta lembra quando a gente falou que o sujeito é efeito de resposta Então se o sujeito é feit que o sujeito por Excelência é o sujeito neurótico sobretudo mas aqui a gente não vai que você falou você trouxe foi bacana isso aí o sujeito efeito de resposta eu não tinha
pensado nisso quando eu fazia esse Tete a Tete com ela então por isso inclusive que a gente vai fazendo intervenções pequenas curtas poucas palavras entende e eh até para que você possa saber as a temperatura e pressão para ver se você pode afundar mais um pouquinho porque de repente você afunda rápido maisis históri tío então até para você saber as condições de temperatura e pressão para se você pode ir mais rápido ou devagar é necessário que você espere essa resposta entende por isso mas o que você fala é bom isso que você fala da gente
não ter certeza do diagnóstico deixa a gente afundar o pé isso que tá me ajudando sim Fernando quanta metáfora e devagarzinho afundar devagarzinho pois essa ade é uma coisa muito comum e muito grande acredito eu porque você não encontra um Psicótico pior ainda talvez um perverso a cada esquina Diferentemente do neurótico que é difícil você dizer que quem não é neurótico na minha visão pelo menos eu não sei se todo mundo pensa assim na psicanálise então eh eh de brate pronto a ideia de você ter um diagnóstico eh com sei lá poucas sessões é uma
coisa quase que impossível é isso mesmo que tô tô entendendo é isso mesmo eh com poucas sessões que são as entrevistas preliminares você aí a gente pode seguir rigorosamente o Freud aí você freudiana nesse momento quando o Freud fala Ino tratamento um texto muito muito bom que ele ia falar sobre dinheiro sobre Divan sobre eh inclusive do dinheiro e a relação entre o dinheiro e a histeria o dinheiro a neurose obsessiva eh o dinheiro e algo do lugar cultural que o homem eou a mulher ocupam É bem interessante eh ele fala algumas coisas interessantes inclusive
em relação ao que se espera das entrevistas preliminares ou ensaio de análise né Eh que que é um ensaio de análise ele tem as mesmas ferramentas a mesma regra a regra fundamental é a mesma Associação livre mas ele é um ensaio porque eu quero e olha que palavra legal que o Freud usa né ensaio de análise eh eh ele é um ensaio tem as dois termos tá entrevistas preliminares e ensaio de análise Eu gosto do ensaio por que que ele é um ensaio para saber como que essa análise vai funcionar ou seja como é que
essa eh os personagens vão funcionar inclusive ele tem várias metáforas tá falando de metáforas nesse texto é cheio de metáfora por exemplo ele vai falar da análise como uma espécie de sala que você vai colocando e posicionando os móveis ele vai falar o primeiro móvel de tratamento é a transferência aí você imagina alguém arrastando a transferência tipo um sofá pesado né colocando ali dentro daquela sala o segundo móvel do tratamento E aí é interessante porque ele vai trabalhando tratando como se fosse então uma construção de uma cena durante um ensaio para ver se a análise
vai ser possível Olha que interessante e ao final desse desse ensaio o que que você quer minimamente aí eu já vou ser mais lacaniana você tem a função transferencial a função sintom Essa é do qu mais um condição da análise eh a que ele fala sint tomal né que que é o sint tomal quem que é mesmo esqueci o nome dele Marco Antônio Não Alguém falou quin 4 mais um Cadê o 4 mais um antô quin mais um é do quin é quin né do O Do qu mais um condiçõ de análise é um livrinho
curtinho muito bom eh bem didático Então veja você tem a função o que que é essa função S Tom mal da queixa né Tá sim eu estou mal e do que que você tá mal do que que você tá reclamando O que que você se queixa você tem a função transferencial você tem a função sint tomal você tem eh outras funções dentre elas uma muito importante a retificação subjetiva e o diagnóstico diferencial que que é o diagnóstico diferencial Fernando eu posso não saber claramente se dentro da neurose é uma histeria ou uma neurose obsessiva mas
eu preciso saber que não é por exemplo uma Psicose não desencadeada que a partir das minhas intervenções pode vir a desencadear por exemplo entende o Freud diz isso claramente então o diagnóstico diferencial é se você tem dúvidas se eh por exemplo se é se pode vira a ser uma Psicose não desencadeada cuidado com asas intervenções para você não causar um desencadeamento por exemplo Então você não sabe do diagnóstico a final das entrevistas preliminares ou ensio de análise mas você já sabe pelo menos Eh mais ou menos no que que você tá pisando e que tipo
de intervenção você pode fazer eu vou avançar um pouquinho antes de passar paraa próxima pergunta Maria Luísa e Kátia só para pra gente a avançar um pouco só que neurose psicose eh neurose psicose perversão e autismo primeiro a primeira comparação que a gente pode fazer aí eu vou projetar aqui o o quadrinho rapidamente aqui tá no pages mesmo eu nem coloquei no pdf agora tá deixa eu tirar essa lateralzinha aqui para ficar melhor tá Ah se a gente se for aqui na primeira veja se a gente for então no mecanismo fundamental aí vocês vão se
lembrar que eu fiz um resuminho anterior colocando um a um e vocês vão lembrar que eu coloquei a questão do mecanismo fundamental de cada um deles e assim por diante então o mecanismo fundamental da neurose é o recalque isso a gente começou a estudar primeiro o recalque na semana passada paramos e estamos voltando agora eh O que que significa dizer que o mecanismo fundamental é recalque forclusão desmentido e Elisão Vejam as quatro palavras começam com o mesmo prefixo que é uma negação é uma negação do queê Ora um mecanismo fundamental tem a ver com que
lugar a linguagem eh ocupa no funcionamento do sujeito ó no recalque que a gente tava estudando antes a linguagem ela é recalcada O que que significa essa linguagem é recalcada eu não consigo me viliar dela eu não consigo eh não ah que ela não me atravesse então de que modo eu posso me proteger da linguagem ela se tornando inconsciente então é como se a gente tivesse dizendo que os mecanismos fundamentais são também mecanismos de defesa diante da linguagem entendem porque defesa é como o sujeito lida com o atravessamento da linguagem aquilo que vem da linguagem
o que vem do grande outro eh fora viu gente ele não é tão leve assim eh se fosse leve Por que a linguagem precisaria ser recalcada fora clí desmentida ou elidida se a linguagem fosse leve o encontro com ela fosse Sutil fosse doce não precisaria me defender dela entende então os mecanismos fundamentais são quatro mecanismos de defesa em relação ao campo do outro ao campo da linguagem ao campo da Lei ao campo da Cultura a O que que a linguagem a lei o outro e a cultura fazem quando a gente tem esse encontro primeira coisa
exigências um olhar julgador exigência de troca vocês ou vocês não perceberam que a cultura é um tanto quanto exigente pesada ela não é tão leve assim não é tão simples assim Claro que ela mais difícil ou mais pesada para uns e outros por en motivos não só de estrutura de de passagem por outros motivos também questões sociais questões econômicas e outros motivos mas seguindo um pouquinho adiante Então a primeira linha aqui a gente vai pensar nos mecanismos fundamentais que são os mecanismos fundadores e o que Funda cada uma das estruturas é a a reação que
o sujeito pode ter para se defender para se proteger do campo do outro a partir do momento em que esse encontro é feito eh Outro ponto importante tem uma divergência teórica e não vamos tratar de certo errado em relação a esse encontro com a linguagem que momento que esse encontro aconteceria por exemplo você tem uma linha o Alfredo por exemplo que vocês já ouviram falar eh argentino Ele trabalha por exemplo com uma linha que o encontro com a linguagem ele ele começa mesmo antes do nosso Nascimento então o Lacan ele fala lá da Libra de
carne mas essa Libra de carne que a gente tá falando de que Libra de carne é essa é a libra de carne ainda na barriga da mãe a libra de carne recém-nascida a libra de carne do bebê que já começou a fazer seus primeiros movimentos que Libra de carne é essa o lacando é uma solução interessante para a gente ele fala de que essa Libra de carne é mítica ora O que que significa então dizer que essa Libra de carne é mítica não tentem achar que momento é esse ela é mítica ou seja há um
determinado momento e sabe se lá que momento é esse já tá no grupo thago eh que momento é esse em que o sujeito encontra com a linguagem é possível que eu afirme estudou psicologia do desenvolvimento inclusive Vai se lembrar que o bebê a partir ali do sexto sétimo mês Ele já responde aos estímulos externos na barriga não é ele já sabe a diferença entre dia e noite eh você faz uma a voz da mãe que ele conhece melhor por motivos óbvios né Eh ele responde de um modo específico vocês lembram disso você coloca uma certa
música e ele responde ou seja Se vocês pararem bem para pensar a tal da Libra de carne talvez já está inclusive aí então lembre-se que ela é mítica bom mítica ou não mítica eh mítica Com certeza perdão não levantar a mão aqui s Que que foi Tânia desculpa foi sem querer que que o telefone caiu aqui tá bom Então olha só e esse encontro então com a linguagem é é um encontro mítico vocês entendem eu não posso precisar com clareza Em que momento ele acontece é dentro da barriga na hora que acabou de nascer é
depois que o fato é que vai haver um encontro esse encontro inevitavelmente leva essa Libra de carne a responder de algum modo a essa convocação tá eh dressa você perguntou dentro do grupo do do WhatsApp mas eu vou localizar lá para vocês coloco de novo tem na descrição tem uma pastinha escrita ebooks do E todas estão lá dentro dessa pastinha na descrição do grupo de WhatsApp do WhatsApp Então temos essa resposta Então veja eh a neurose temos então o recalque que seria então uma vez que eu não posso não me aver com a linguagem ela
me atravessa ela foi assimilada o sujeito passou então a gente vai ver aqui alienação né alienação e separação é necessário então lidar com ela como quem lida com alo que vem inclusive de dentro então a a o modo de lidar com ela com aquilo que inclusive vem de dentro é que ela vai para um campo que eu possa me desresponsabilizar minimamente que é o campo do inconsciente o recau que lança para essa estrutura bom para esse lugar a for clusão por outro lado a fora clusão o modo de se defender da linguagem é que ela
não seja assimilada ou seja que essa linguagem esse encontro no que o encontro acontece lembra lá do do grafo desejo no que o o encontro acontece volta pro espelho ou seja ao invés dessa linguagem ser assimilada ao acontecer a alienação na linguagem eh não vai passar nem pela alienação nem pela separação há um recu veja se passasse pela alienação não haveria foraclusão é justamente porque não passa pela alienação que tem a foraclusão ou seja ela fica incluída do lado de fora da experiência do sujeito o desmentido e a Elisão que é uma pergunta que todo
mundo tá fazendo porque a grande novidade aqui é a Elisão é a grande novidade porque de um tempo para cá que a gente tá falando dela mas o que que eu quero que vocês percebam Esse prefixo de negação que aponta para uma defesa e aí vamos pra próxima linha que a gente também vai conversar a gente já falou sobre o retorno do recalcado em outras aulas a gente vai retornar de novo então se o recalque é uma defesa em relação à língua não significa que isso não tem consequências tem consequência Então qual vai ser a
consequência de eu me defender da linguagem pela via do recalque eu me defendo da linguagem eh pela via do do do recalque e a consequência que ele vai retornar do recalcado é como se tivesse dizendo não é porque foi para inconsciente que você tá livre de responsabilidade sobre isso prova de que você não tá livre de responsabilidade sobre isso é que o isso né Isso vai voltar vai voltar na forma de sintomas de lapsos de Atos falos de esquecimento isso vai voltar então o retorno do recalcado primeiro ele dá notícia de que o recalca existe
e no final das contas aponta que não tem como essa defesa ser absolutamente bem-sucedida ela não é completamente bem sucedida tanto que algo retorna na foraclusão eh o Qual a consequência da cultura da lei do campo do grande outo ficar do lado de fora que ao invés então da da influência da cultura vir de dentro dos meus pensamentos do retorno do recalcado vai vir de fora olha que assustador vai vir de fora de um modo ameaçador na forma de vozes alucinações podem ser vozes podem ser de outra ordem e na forma de Delírio então a
consequência da forclusão poderia parecer uma boa ideia eu me defendo da língua não deixando ela entrar Ok eu me defendo da língua não deixando ela entrar e ela me invade vinda de Fora ela me ameaça vindo de fora o desmentido que a gente também vai eu tô focando mais na neurose na Psicose porque não dá tempo de todos tá mas a a gente vai entrar em todos o desmentido eh a consequência do desmentido que seria eh eu sei mas mesmo assim eh não vai ser Portanto o retorno recalcado Mas vai ser o fetiche ou seja
este conteúdo do eu sei mas mesmo assim vai se fixar num certo objeto que a gente vai chamar inclusive de objeto fetiche é como se então ele ficasse fixado no objeto Para eu não ter que lidar com essa coisa toda que é desmentida e sim com o objeto então fixa atenção no objeto para não ter que pensar em todo o conteúdo que está por detrás daquela fixação eh E no caso da Elisão a consequência da Elisão que é uma espécie Eh que que que qual a outra tradução mais conhecida aí que a gente pode utilizar
para Elisão a Elisão pode ser entendida como uma barreira uma recusa recusa é a palavra mais comum tá eh mas é como se a voz vem e eu tampo os ouvidos o olhar vem e eu desvio o olhar Deu para entender a lógica Ou seja a Elisão é eu faço um corte uma barreira não a ponto da for clusão que ela nem entra pelo contrário mas ela entra e fica retida então uma outra uma outra tradução para Elisão seria retenção Deu para entender ou seja a na alienação na na autismo há uma alienação retida Ou
seja a alienação começa mas ela não atravessa toda a alienação ela para na metade Então esse campo do grande outro entra mas não atravessa ele é retido nessa alienação retida ou seja há portanto também nessa retenção eh esse recuo essa rejeição em relação aos objetos pulsionais que são a voz o olhar e assim por diante então a Elisão seria uma espécie de rejeição radical Deu para entender essa tradução uma rejeição radical que tem como consequência a borda porque se há uma rejeição radical Quais qual é a consequência ou seja para onde que o que vem
do campo do outro vai entrar por onde vai entrar a voz o olhar a enfim todos os elementos da Cultura a lei onde por onde essas coisas vão entrar pela borda a borda que a gente já estudou no grupo do autismo também que é composta de três elementos o objeto autístico as ilhas de interesse e o duplo então é sobre a borda que vai incidir o campo do outro como uma espécie de proteção desse sujeito autista bom continuando Então a gente vai pode fazer uma comparação em relação à castração de novo se no caso da
neurose por causa do recalque este conteúdo ele é alienado ele é assimilado ele é incorporado eh eu posso até protestar contra a castração mas eu não posso negar sua existência entende eu posso protestar eu posso fingir demorar protelar né protelar Inclusive é o clássico aí né Eu vi mas mas não vi é porque vai crescer Ou seja todos aqueles protestos que a gente viu viu nas aulas sobre edpo mas no final das contas é incontestável que ela está lá no caso da for clusão a castração sequer é registrada porque para ela ser registrada eh o
conteúdo que vem do grande outro teria que ter sido incorporado Ou seja a castração para ser registrada tem que ter havido alienação Ou pelo menos o início da alienação no caso por exemplo da perversão eh ele passou pela alienação e não pela separação se ele passou pela alienação a castração foi registrada só que ela pode ser desmentida eu sei mas mesmo assim eu nego a sua existência apesar de saber da sua existência no caso do autismo a gente fala de castração real ou seja não simbolizada justamente por causa dessa retenção Então não é que não
haja castração no autismo ela é registrada Mas ela é registrada e parada na metade esse parada na metade faz com que aquilo que tem como que vem como consequência da da castração por exemplo são as leis as normas as regras eh apareçam pro sujeito autista na sua forma literal entende porque na forma literal veja para eu poder interpretar o campo da Lei entender eh ironia Abstrações metáforas e etc eu preciso que a língua e o conteúdo dela tenha sido assimilado e venha de dentro no caso do sujeito autista a gente tem uma compreensão literal da
lei porque a lei foi oferecida mas foi retida a castração real faz com que a lei que seja apresentada É como se você carim basse e a pessoa lê a lei exatamente quando ela foi oferecida entende sem interpretações sem poder imprimir sobre a Lei a minha diferença a minha singularidade então ela é tomada no sentido literal da coisa e aí a gente vai avançando então nessa direções das comparações Então veja por que que eu voltei nesse ponto para ficar claro por que que a gente estudou na semana passada recalque depois vamos estudar fora clusão depois
des mentio depois Elisão aqui deu um mês depois a gente vai descer pro retorno recalcado Delírio e Alucinação fetiche e borda e cada conteúdo desse é grande para caramba tá dic de passagem mas a gente vai tentar fazer sempre uma hora depois inevitavel ente a gente tem que estudar sobre a castração aí nesse Campo aqui da castração a gente vai fazer uma só sobre castração e as quatro reações de Anes da castração aqui quando chegar na função paterna a gente vai fazer a mesma coisa a gente entra na função paterna e fala sobre as quatro
reações de Anes da função paterna Deu para entender então nesses a gente tem que ir de conceito por conceito porque eles são muito grandes nesses daqui a gente consegue fazer comparativamente tudo bem Então deixa eu passar aqui pra mão que tinha subido que era da ktia eu não lembro quem que era outra pessoa que baixou ktia Oi boa noite primeira pergunta você d aula particular só para mim meu Deus muito difícil pior do que a matemática na infância né mas tudo bem deixa eu só tentar eh é assim até difícil que eu não consigo nem
formular muito bem a pergunta mas eu vou tentar quando a gente faz os atendimentos com os adultos para mim fica mais fácil assim hum ah esse é neur esse tal esse né agora no atendimento infantil e aonde que a gente coloca a estrutura sendo que eles estão no desenvolvimento isso para mim tem uma dificuldade e outra pergunta é como que os pais e acabam não que não é matemático né ah é assado né E se o pai e a mãe não faz assim pode virar tal coisa eu sei que não é exato né Cada sujeito
é um sujeito Cada história é uma história mas essa formação Por que que vira perverso uma criança vira uma estrutura perversa isso ainda não consigo H muito tempo e não vai tô falando você faz d aula particular porque a que ser só para mim então Carla primeira coisa essa coisa do vira então primeira primeira hum primeiro ponto assim em relação às estruturas cada estrutura eh ela vai se manifestar num certo momento ali do sujeito por exemplo pro quando a gente propõe o autismo como quarta estrutura a gente tá propondo inclusive que o autismo vai do
autismo para o autismo então o autismo não desencadeia então você não vai ter um desencadeamento do autismo ele já estará lá ele já estará lá desde muito pequeno inclusive você tem o inventário de risco do Desenvolvimento Infantil o ird que faz avaliação do bebê que quem não conhece o e de pesquisa uhum eh que faz avaliação do bebê de zer a 18 meses para encontrar sinais de risco do Desenvolvimento Infantil não é para diagnosticar autismo Porque você só pode diagnosticar no sentido no zoológico a partir dos 3 anos de idade mas para constatar já determinados
sinais por exemplo o que que o eird vai perguntar quando você fala né mamanhe a criança olha de um modo diferente quando você oferece o peito ela Bocanha ela suga Ou seja é você percebe que tá perguntando sobre trocas pulsionais né Kátia tá perguntando basicamente como é que a criança interage com a oferta com a demanda com a língua o mam manhs é uma coisa o peito é outra coisa entende e aí eu já tenho como saber como ele reage veja no caso do autismo por exemplo não tem desencadeamento agora vamos paraa Psicose a Psicose
tem desencadeamento a Psicose ela pode desencadear e ela pode não desencadear Inclusive a gente tem as psicoses não desencadeadas as psicoses Ordinárias que são quadros de Psicose que estruturalmente os elementos estão lá mas ela não desencadeou Ou seja você não vai ter um surto você não vai ter eh necessariamente presença eh eh de Delírio e Alucinação você vai ter outras alterações da linguagem que nos diriam de uma Psicose não des eh eh de uma Psicose não desencadeada no caso específico agora da neurose bom a neurose que é talvez a a a a a estrutura mais
talvez não com certeza a estrutura mais comum eh na clínica o Freud ele localiza eh que a gente consegue perceber as primeiras manifestações neuróticas já na infância inclusive o pequeno Hans é um caso de neurose que é fobia que tá ali a partir do queê dos 3 4 anos de idade começa o relato do rans não é E aí o Freud ele fala em 1900 13 se eu não me engano eu mando lá no grupo o o texto que agora deu branco no nome do texto o o Freud ele fala que a gente vai encontrar
primeiro das neuroses Primeiro as primeiras manifestações neuróticas na criança as manifestações da fobia depois a gente vai encontrar nas primeiras manifestações depois da fobia neuróticas da histeria ainda na criança muito pequena ele até se arrisca a datar ele coloca ali por volta dos 3 4 5 anos e as manifestações obsessivas na criança um pouquinho maior 67 eu tô falando 67 porque ele coloca com alfabetização ele coloca relacionando a alfabetização de algum modo e como alfabetização que você aos seis no mundo todo mais ou menos a cidade eh no entanto o que que acontece antes disso
nós temos o pequeno perverso polimorfo ou seja temos a perversão ktia eh Então quando você fala como é que ele vai virar a perversão ela tá na origem o io perverso Talvez seja a o funcionamento mais original que a gente tem na relação do mundo até porque a lei vem depois e é graças ao funcion a perversão não é coisa ruim não tá cuidado vamos desmistificar a perversão graças à perversão que você que o perverso coloca o grande outro para trabalhar se não tiver ali um cer um certo posicionamento perverso de desafiar a lei a
lei não tem que se manifestar vocês entendem então quando eu escrevi lá na postagem que o perverso eh faz o grande manifestar a lei isso é uma coisa interessante que que é uma coisa interessante eh é como se ele estivesse dizendo olha as leis não estão Claras se você não me contar quais são eu não tenho como segui-las então só um uma uma cruz vai uma criança de 11 anos um exemplo tô dando exemplo e rouba no jogo no lúdico na sua cara rouba toda da são roua Maravilha Ainda bem que ela faz isso entendi
ainda bem que ela faz isso então mas aí ela entra por exemplo que essa questão de lei de regras de ou Nada a ver tô viajando não a a pergunta que a gente faz de modo geral veja eh uma criança que eh furta o o a o potinho de moedas da avó que rouba no jogo do do Uno com você a pergunta que a gente faz a princípio não é o que isso significa fica no sentido de estrutura se isso é uma perversão ou não é não essa a primeira pergunta que a gente faz Katia
é que mensagem ele tá querendo me passar a primeira pergunta que eu faço diante disso é o que mensagem que ele tá querendo passar para essa avó indo lá catar umas moedinhas Que mensagem ele tá querendo passar para mim Eh mudando as regras descaradamente no ono que que ele quer comunicar com isso a sua primeira eh eh lembre-se a gente não pode primeiro concluir a gente primeiro tem que investigar o analista ele é sobretudo um pesquisador um investigador então concluam menos investiguem mais entende Então trate como se fosse uma mensagem a princípio agora o que
essa mensagem significa para quem ela é destinada isso sim vai te chegar a hipótese diagnóstico em relação a estrutura né a mesmo porque o destinatário da mensagem é muito importante pra gente né o destinatário da mensagem nos diz inclusive sobre a estrutura Ok Maria Luísa Obrigada nada Oi desculpa não abr a câmera não era só para comentar que tem uma uma fala do Marcelo Vas né que ele que muitas vezes ele só chega a um diagnóstico estrutural no final de uma análise né então quanto isso é complexo mesmo eh a gente poder a gente tem
um um um uma ideia mas não é uma coisa simples que fácil mas essa ideia Maria Luísa já é suficiente para você conduzir o tratamento percebe eh já te disse se você pode fazer cortte se você pode fazer intervenções Que tipo de intervenções você pode fazer eh é necessário que você tenha onde apostar e você não pode apostar sem base nenhuma né então a a a clínica e a quando eu falo apó aceitem que essa essa Pode não parecer a a melhor das palavras mas no final das contas é porque certeza não é apar na
própria análise daquele sujeito né É então você aposta numa intervenção você aposta numa estrutura você aposta eh no por exemplo até quando você chama na clínica com crianças eu chamo os pais ou não chamo os pais eh é uma aposta você faz uma aposta pautada numa certa lógica por exemplo já que a Cátia citou a clínica com criança a gente pode apontar para isso a quem eu devo chamar depende do discurso da criança se a criança fala ah eu tenho o nome do meu pai eu sou a cara do meu pai todo lugar que eu
falo já que eu ando já falo Nossa olha o Fulano a cara do pai aí eu pergunto em supervisão e eh de vez em quando isso acontece eu pergunto supervisão E aí como é que foi entrevista com o pai não eu não fiz entrevista com o pai só com a mãe mas o moleque não para de falar do pai como é que você só conversou com a mãe entende Ou seja é é necessário que você descubra no próprio discurso né quem que o moleque tá dizendo que vai dar as referências que precisa para andamento do
tratamento E aí de repente é bastante comum porque a nossa cultura é muito machista e os filhos são cuidados sobretudo pelas mães que as mães venam primeiro e que as mães falem e até curioso porque quando a gente vira fala assim olha você já conversei com você mas agora eu quero conversar com o pai se houver pai tá eh eh porque a gente também tá num país com pais complexos ou Ausentes eh mas havendo o pai né ele existindo né no planeta Terra estando à disposição Por que não conversar com ele você tem mães ctia
aqui fica Maria Luísa ficam bravas Falam assim mas por que que você tem que falar com eles se eu já te contei tudo e aí você tem que fazer todo o manejo de explicar falou olha a criança no final das contas ela quer saber que lugar que ela ocupa no discurso da mãe no discurso do Pai no discurso do coleguinha no discurso da escola entende então Eh você tem como me dizer que lugar que ela ocupa no seu discurso mas às vezes eu preciso saber que lugar ela ocula em outros discursos Então se aparecer ao
longo do tratamento a necessidade de eu buscar esses outros discursos por exemplo o discurso escolar por exemplo o discurso do irmão Ah como assim o discurso do irmão sim dependendo do caso você faz sessão com a criança e o irmão por não dependendo do caso você coloca o que precisar para esses discursos bom vamos seguir adiante então a gente estourou o tempo na semana que vem então a gente a gente vai falar de fora clusão tudo bem assunto Legal tem eu vou mandar para vocês um um livro sobre fora clusão da rabinovich boa sorte é
um livro difícil para caramba de ler mas uma delícia maravilhoso sei É imagino eu vou mandar para vocês o pdf dele também eh para que vocês possam aí ler um pouquinho sobre fora clusão antes da gente começar a falar na quarta-feira tá bom ok ren Valeu boa noite
Related Videos
Lacan e as estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão
2:12:13
Lacan e as estruturas clínicas: neurose, p...
Michele Roman Faria
51,067 views
33. Diagnóstico em Psicanálise - Conceitos fundamentais da Psicanálise
1:00:00
33. Diagnóstico em Psicanálise - Conceitos...
Travessia Psicanalítica
1,313 views
33. Saúde Mental da Criança e do adolescente 19/08/2024
1:53:39
33. Saúde Mental da Criança e do adolescen...
Travessia Psicanalítica
911 views
Psicanálise e Neurose Obsessiva: Os Obsessivos, hoje
1:13:13
Psicanálise e Neurose Obsessiva: Os Obsess...
Instituto ESPE
30,600 views
Life begins at 40: the biological and cultural roots of the midlife crisis | The Royal Society
47:16
Life begins at 40: the biological and cult...
The Royal Society
4,909,858 views
Estruturas Clínicas Psicanalítica (Neurose, Psicose e Perversão)
53:14
Estruturas Clínicas Psicanalítica (Neurose...
Instituto GAIO
3,915 views
Contribuições Psicanalíticas à Clínica dos Autismos
1:19:02
Contribuições Psicanalíticas à Clínica dos...
Instituto ESPE
7,830 views
Edward Norton Questioned by Oxford University Students
1:09:08
Edward Norton Questioned by Oxford Univers...
OxfordUnion
147,799 views
Qual era a relação de Lacan com Freud? - Aula com Christian Dunker | Casa do Saber+
1:05:21
Qual era a relação de Lacan com Freud? - A...
Casa do Saber
29,980 views
Changes in the Concept of Autism - Francesca Happé CBE
1:07:01
Changes in the Concept of Autism - Frances...
Gresham College
116,028 views
TEORIA DOS DISCURSOS DE LACAN: EXPLICAÇÃO DIDÁTICA E COM EXEMPLOS | Dr. Lucas Nápoli
26:04
TEORIA DOS DISCURSOS DE LACAN: EXPLICAÇÃO ...
Psicanálise em Humanês - Lucas Nápoli
15,828 views
Deep Focus - Music For Studying | Improve Your Focus - Study Music
Deep Focus - Music For Studying | Improve ...
Greenred Productions - Relaxing Music
Os 04 conceitos fundamentais da Psicanálise - Dr. Jorge Sesarino
1:17:59
Os 04 conceitos fundamentais da Psicanális...
Instituto ESPE
42,403 views
Introdução  à Psicanálise | Rubia Zecchin e Claúdia Martins
1:00:00
Introdução à Psicanálise | Rubia Zecchin ...
Instituto ESPE
65,776 views
Neurotípicos | Christian Dunker | Falando nIsso
42:45
Neurotípicos | Christian Dunker | Falando ...
Christian Dunker
34,955 views
A Pulsão em Freud e Lacan - Jorge Sesarino
1:48:47
A Pulsão em Freud e Lacan - Jorge Sesarino
Instituto ESPE
42,168 views
What is generative AI and how does it work? – The Turing Lectures with Mirella Lapata
46:02
What is generative AI and how does it work...
The Royal Institution
969,723 views
ASPECTOS DE UMA BOA CONVIVÊNCIA - Lúcia Helena Galvão da Nova Acrópole
38:05
ASPECTOS DE UMA BOA CONVIVÊNCIA - Lúcia He...
NOVA ACRÓPOLE BRASIL
225,339 views
O que é o amor e por que ele importa? | Aulas de Christian Dunker, Renato Noguera e Tatiana Amendola
1:55:32
O que é o amor e por que ele importa? | Au...
Casa do Saber
9,298 views
Introdução à Psicanálise Lacaniana
1:21:23
Introdução à Psicanálise Lacaniana
Instituto ESPE
19,723 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com