[Música] meu nome é demétrio é se tornar referência técnica da saúde do homem hoje vou falar sobre a política de atenção integral à saúde do homem que é uma política que faz agora em agosto já fez na verdade dez anos mas algo que as pessoas geralmente associam a um novo brasil quando fala sobre a saúde do homem é inevitavelmente e as pessoas sejam da saúde ou a população geral elas têm e se essa associação direta com um novo brasil ou bom o marco histórico da nossa política nacional de atenção integral à saúde do homem ela
tem início na década de 70 aqui no brasil mas em outras partes do mundo isso começou bem antes é e aqui no brasil ela começa com as questões relacionada a doenças sexualmente transmissíveis nos bares e bordéis as campanhas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis e também sobre o uso abusivo do álcool e outras drogas é também tem uma discussão e ainda hoje a discussão não é em torno da relação entre o modelo daí masculinidade hegemônica ou seja o que é que a gente vê a sociedade entende sobre ser homem e os mitos que essa esse
modelo de masculinidade ele traz é essa essa imagem é da masculinidade e os agravos que essa imagem esse modelo ela traz com relação à saúde a gente tenha a diretriz na portaria 1944 de agosto como falei agora faz dez anos em 2009 então em 2017 ela essa portaria foi em incluída na portaria de consolidado e fala sobre as normas e políticas do sistema único de saúde na sua diretriz ela fala sobre promover ações de saúde e contribuam significar aumento significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos sociais sócio culturais e políticas
e econômicas respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e de tipo de gestão de estado município bom quando falo sobre a compreensão significativa essa compreensão da realidade singular da masculinidade entendendo que cada localidade o homem é por exemplo aqui dá uma zona urbana ele tem um comportamento é porque o ambiente o espaço físico geográfico é outro mas também tem as questões de gestão do sistema no sistema local de saúde a facilidade de acesso ou não então existe aí uma necessidade de compreensão dessa realidade o homem do campo ele já
tem outra realidade e precisa ser entendido compreende nesse aspecto nessas características né essa é a diretriz o objetivo e aí ele traz facilitar e ampliar o acesso com qualidade à população masculina às ações e aos serviços de assistência integral à saúde da rede sus mediante atuação os aspectos sócio-culturais sua perspectiva relacional de gênero contribuindo de modo efetivo para redução de morbimortalidade ea melhoria das condições de saúde essa é histórica historicamente nessas cultural um aspecto que a maioria das pessoas os que participam do que participaram de alguma pesquisa realizada pelo ministério da saúde elas colocam como
sendo uma uma barreira questão do acesso por conta da demora do atendimento à necessidade de se ausentar é do trabalho pra poder cuidar da saúde então são uma perspectiva relacional do gênero onde o o holocausto da unidade básica era seja também reconhecida como campo é pertencente a essa população na população masculina homem que a gente tem cinco eixos da política ea gente vai falar um pouco de cada porque é uma política ampla e tem várias áreas transversais e diálogo onde precisa se ter essa articulação esse envolvimento é esse compartilhado de trabalho e esse acompanhamento sem
essa articulação em rede é difícil a gente te resultados não somente com a área da saúde mas também com a área da segurança pública da educação da assistência a gente tem um acesso e acolhimento a gente tenha prevenção de violências e acidentes paternidade e cuidado à saúde sexual estão reprodutivo doenças prevalentes na população masculina começar falando sobre o acesso e acolhimento é o objetivo é além das ações de saúde por meio de uma proposta inclusiva na qual os homens considera serviço de saúde com as passistas masculinos e por sua vez o serviço reconheça os homens
um sujeito que necessitam de cuidado é como falei lá no início é dentro do objetivo dessa política sendo o acesso e acolhimento essa reorganização das atas das ações de saúde ela visa a ser um espaço mais acolhedor é para essa população masculina e está relacionado também com a questão da ambiência ambiente e da unidade básica até muitas vezes eles lembram mais à mulher à criança e à pessoa idosa não tem lá o cartaz lembre a população masculina que aquele espaço também é é é ele faz parte a questão do espaço de vacinação sempre relacionado com
a criança por exemplo e essa a regularidade do cartão de vacinação é também uma necessidade de cuidado à saúde do homem mas esses são os aspectos assim visuais que acabam dificultando não é essa busca pelos serviços da população masculina gente tem um agente comunitário de saúde e faz esse contato durante as visitas domiciliar mesmo antes dessa decisão o homem aparecer na unidade básica acompanhado da sua esposa por uma suspeita por exemplo de gravidez e aí poderes e essa porta de entrada tanto na visita domiciliar quando é o homem ele está em casa e não esposa
o agente ele poder ter essa esse momento essa oportunidade diz a fazer essa captação essa busca se um homem para que ele comece a cuidar da sua saúde ele reveja a esse cuidado e também no momento em que a mulher é suspeita de uma gravidez ela possa também através da estratégia da consulta do pré natal do pai parceiro ele possa também está acompanhando a gestante às consultas exames na avaliação local e também do da regularização nos testes rápidos tal hagai ben círculos hepatite em a gente tem aqui no acesso aos serviços já falei um homem
acesso a mais a nível de atenção especializada ou seja quando o problema já está instalado quando há um risco de perda de um membro na parte do corpo é ou então risco de morte a gente se é através das ações de saúde as ações educativas é tanto na saúde como uma escola onde a gente inicia nosso contato social antes precisa mudar esse estigma onde o homem tem um preconceito do auto cuidado ou o cuidado do outro a gente precisa nesse espaço de educação é buscar mudar essa realidade e como conseqüência ainda desse pensamento de que
o homem aguenta o seu corpo é resistente né a dor e sofrimento em consequência disso é o agravo da mobilidade ou seja a doença maior sofrimento menor possibilidade de resolução seja fixo e torna mais difícil é maior demorado é o tratamento e dificilmente a pessoa vai seguir a recomendação médica a prescrição médica e também eu tenho um maior dano ou seja é o custo para o sistema único da saúde a conclusão é muitas doenças poderiam ser evitadas a maioria das doenças que acometem a população masculina geração de causas evitáveis se não procurar o serviço de
saúde como a regularidade pela porta de entrada do sus na atenção básica mas não somente é nesse momento de buscar os serviços de saúde mas a informação essa informação do cuidado que se inicia em alguns lares e também a escola fazer esse papel também de informar por que os homens não se cuidam não procuram o serviço de saúde é bom existem algumas barreiras culturais ou seja que o homem não a doença um homem é resistente é o exterior dizendo nem no homem o sexo forte pensamento mágico já falei o homem é não adoece e as
pessoas inclusive é no dia a dia fazem doações fazem brincadeira né se a pessoa parece muito tempo ou com regularidade na fila lado da unidade macaé básica as pessoas são provocadas nem chamando a outros doentes o homem ele procura ter essa apresentar essa imagem de que é forte e está tudo bem também tem um papel do provedor né o papel de cuidar e é relacionado geralmente a mulher ao homem isso culturalmente o medo é que algumas pessoas inclusive homens é quando descobre que tem uma doença que precisa ser tratada alguns cometem um suicídio as barreiras
institucionais estratégia de comunicação não é essa a questão da imagem que eu falei dos cartazes que não contempla a população masculina a questão da ambiência sala de vacinação que tem mais bichinhos tal que é algo necessário que eu entendo é esse recurso lúdico para que a criança se acalme a gente sabe também que nem sempre é possível mas que é o adulto homem ele acaba se afastando tem duas facas é essa dificuldade de se aproximar por conta de que dessa relação de fragilidade do seu corpo e meteu a idade mental assim de quê quando ele
era criança em aa2 ia o que a mãe levava ele pra a as consultas e até hoje mulheres nem as esposas e irmãs e algumas mães até que já entrou em contato em algumas ações nos municípios essas pessoas relatam que a companhia ainda os homens adulto ao médico o ponto essas questões todas que já foram falar na dificuldade do homem de seguir um tratamento né a descoberta da doença também tem a questão da liberação do trabalho que é uma barreira constitucional alguns homens com medo ou receio de retaliação ou e perde inclusive do trabalho ou
de não poder gerar ter o o dia de produção e perdeu o recurso é o sustento para a família aqui a gente tem algumas estratégias de aproximação do homem com a equipe da saúde né realizar visitas como falei o agente de saúde isso é importante a esse primeiro contato esse primeiro esclarecimento com essa população não é tirar algumas dúvidas passaram as informações sobre saúde sobre direitos dessa população é as rodas de conversa acredito que dentro dos programas que os serviços da unidade de serviço eles jazz tem já tem na sua programação inclui essa roda de
conversa com homens geralmente o homem e passei para junto com as mulheres mais especificamente sobre a hipertensão diabetes mas fazer uma roda de conversa sobre as questões dos temas voltados para a saúde do homem a melhor bienal melhorar a ambiência como já falei os aspectos físicos né é também essa consideração aspectos culturais para construção de ações locais é quem compreender essa população masculina do seu território a ampliação de horário o horário de atendimento que o saúde na hora e através de uma portaria do ministério algumas unidades de saúde da família a partir de três equipes
podem estar aderindo assim saúde na hora e ampliar o horário de funcionamento facilitando inclusive o acesso da população masculina existem umas regras aqui em sergipe a gente tem dois municípios que é foi homologado adesão é um exemplo de são cristóvão eo município de tobias barreto respeitar a orientação sexual expressão de cada um é essa é uma questão de respeito mas que no dia a dia as pessoas acabam é deixando de lado essa necessidade de que o outro precisa ser respeitado ás suas manifestações na sua sexualidade e infelizmente a gente tem é no grupo de equidade
ea gente tem ouvido de representantes do movimento lgbt algum desrespeito com relação a atendimento nas unidades básica a pessoa afetiva então é preciso a gente rever nossos padrões de atendimento nossa forma de atender existem algumas qualificações algumas é tanto o ministério da saúde com uma sesi elas fazem essas capacitações oficinas a trazer esse modelo é mais atual de atendimento à escuta qualificada que está dentro do que em cada profissional ele tem e ferramenta é pra ouvir o outro a capacitação da equipe como já falei ea disponibilização de consultas né de emergência prevenção de acidentes e
violência ela visa propor e desenvolver acções que chamem a atenção para a grave contudo dente relação entre a população masculina violência em especial violência urbana e acidentes sensibilizando a população em geral e os profissionais de saúde sobre o tema aqui está um tema é delicado e se abordar a questão da violência é tenham tido algumas experiências em roda de conversa com o grupo de homens onde geralmente é esse tema ele é abordado em específico em grupos onde a justiça ela ela demanda pra um por conta de um cumprimento de uma determinação judicial então esse homem
acaba indo é participar de um grupo para rever suas práticas de violência a partir de um crime um delito uma agressão familiar é é onde a justiça ela tem em alguns municípios grupos pra fazer essa reflexão essa conscientização para essa necessidade de mudança do comportamento desse homem mas a gente há para além dessa necessidade da justiça eu entendo que a gente existe um movimento é fora desse aspecto da justiça o movimento em são paulo rio já tive contato com alguns representantes desses grupos onde existem grupos de homens para falar sobre o tema da masculinidade essa
questão de igualdade de gênero onde eles estão bastante avançadas claro que é uma minoria é essa é uma realidade assim esses de gradativamente os homens eles estão tendo essa mudança necessidade de mudança as mulheres também até porque a questão da masculinidade machismo não é só somente do homem né mas esse homem reformado via de regra cinco mulheres também ea gente precisa também trazer a mulher para o nosso lado para que ajude a mudar esse quadro nessa realidade é desse comportamento violento que o homem não nasceu o ser humano não nasce violento ele é é uma
construção social em um aprendizado com a capacidade agressiva que é a capacidade de ação viaje à violência já é uma capacidade mais destrutiva tanto física como psicológica esse é um tema e virou saúde pública as diferentes formas de violência representa uma uma das principais causas de internação hospitalar e de morte desde a década de 80 já se vem observando esse aumento e é o maior indicador né e incidência de saúde da do e cimento e de mortalidade da população masculina violência e acidentes as conseqüências advindas como danos a algumas lesões por nesse alto custo para
o indivíduo família e também para o sistema único de saúde que tem gás como já foi falado em emergência assistência em reabilitação e também para toda a sociedade nesse homem que sai é cometendo a infração de trânsito acidentes é por conta de diferentes motivos envolvendo praticando esses atos a gente tem aqui ô ô ô terapia tipo nem do homem é esse homem a cultura do machismo e violência tão fácil que tem uma associação a idc um homem se essa força e poder geralmente o está associado às questões do a nossa necessidade de proteger os nossos
sentimentos nossa fase de dar nosso - através de uma fantasia temos aí os quadrinhos nem tem algumas profissões que se busca associar a essa nossa identidade essa masculinidade conta inclusive da dos questionamentos que são feitos por exemplo o que é de menino que é de menina então menino não pode brincar de boneca mas o menino tem um boneco hoje que é o super-herói certa forma a gente acaba exercendo essa paternidade da menina quando brincar de boneca ela tá ali exercendo a sua paternidade nesta maternidade então é o menino também é brincar de boneco é ele
também exercendo esse papel então ao a essa divisão de gênero que o que é pra mulher a mulher não pode jogar bola brincar de carrinho que já levanta várias questões momentos que foram criado por pela nossa cultura e hoje a gente observa que existem mulheres em diferentes profissões é assim como homens também é vista como uma das opções e mulher a mulher hoje os homens também estão adentrando e vice versa aqui a gente traz alguns dados de óbitos da população masculina livre do brasil com relação à ii a gente vê que o de 2009 que
onde surgiu a aportar e na política de atenção integral à saúde do homem até 2016 sempre é em todas as planilhas infelizmente esse é um dado de realidade ele precisa assim unir forças para mudar e diz respeito às causas externas causas externas e morbey imortalidade sente tem várias áreas acontecimento vários fenômenos aí diz respeito não somente a questão do trânsito a violência urbana mas a gente tem a questão do suicídio a gente tem as questões de afogamento de queda enfim a gente tem é a segunda causa de adoecimento e de maior mortalidade das doenças do
aparelho circulatório ea terceira em fi e quarta alterna nem dependendo de cada estado e cada município as neoplasias e em as doenças do aparelho digestivo a gente também tem as causas externas aqui em sergipe também na população masculina bem acentuado da população feminina la de forma bem tímida esse é um reflexo do nosso comportamento é a nossa interação social cumprimento de regras o respeito ao próximo ea si mesmo também nessa faixa etária de 20 a 59 anos é um recorte da portaria ea idade produtiva e que hoje permanecem como é o recorte dessa população masculina
de monitoramento mas essa portaria ela está sendo revista ew agora uma parada tv web conferência com os colegas de brasília e essa portaria está sendo revista e a proposta que seja todos os ciclos de vida mas a portaria atual a 1944 a permanência ainda que esse recorte da população a distribuição aqui de óbito na progressão e disparo de arma de fogo é também um objeto cortante em transe aí vai [Música]