eu acho que estamos quase daquele momento dos amigos combinadíssimo pronto começamos pessoal a legal então sejam bem vindas e bem vindos é essa é uma aula inaugural que na verdade apresenta um pouco o curso de história da arte moderna ele vai acontecer esse curso as segundas-feiras às 6:00 da tarde as informações estão no site do museu www.map.org.br e agora eu também passo a fala para o felipe para ele mesmo se apresentar o professor e qualquer dúvida que vocês tiverem podem mandar tanto pelo e-mail que tem um site do museu aí no youtube e aqui no
chat também que a gente tá obrigada felipe oi oi gente boa noite eu agradeço aqui a apresentação da bárbara e como lavar para falou a gente está fazendo uma aula de apresentação se trata portanto de uma espécie de resumo de panorama uma introdução daquilo que vai ser discutido ao longo desse curso história da arte moderna que eu já ministro alguns anos do museu de arte moderna a aqui de são paulo e eu sou doutora em história da arte e tem o tido a felicidade de colaborar com uma acho que já faz os 56 anos que
eu desse curso e para mim cada vez que eu dou esse curso cada vez que eu escuto com as pessoas com isso gente nova que tá botando ou conhecendo esses temas da arte moderna pela primeira vez é sempre muito gratificante é sempre muito recompensador por que não só é um passo para as pessoas um pouco do que eu estudei ao longo do mestrado e doutorado mas tem uma troca que é sempre positiva as pessoas têm uma noção do que seja e as pessoas têm uma noção é geral do que a gente encontra quando entra no
museu de arte moderna por isso mas essa noção nem sempre está relacionada à como esses movimentos desenvolveram historicamente é um objetivo desse curso como o próprio nome já diz é fazer uma história da arte moderna porque dificilmente a gente consegue entender esse conceito de arte moderna eu diria o conceito de arte em geral sem que a gente faça o desenvolvimento histórico tem que a gente passe por uma compreensão histórica para entender como essa palavra arte' ela serve para designar coisas que são tão diferentes entre si por exemplo com a palavra arte' a gente descreve desde
uma escultura do renascimento até uma pintura do picasso por exemplo ou uma instalação dos dias de hoje uma instalação que a gente pode encontrar por exemplo na bienal ou no próprio humano cruzeiro de arte moderna e essa é a primeira vez que esse curso vai ser dado online mas a gente já tem ótimas experiências com cursos online suman e embora a gente esteja enfrentando um momento difícil agora a gente esteja passando por uma época que é complicada para todo mundo eu acho que têm oportunidade de fazer essa conversa de falar sobre arte de ter essa
aproximação tem a ver com setor educativo que tem a ver com o setor de recursos humanos é uma maneira da gente se manter em contato é uma maneira de manter-se programa público esses programas culturais do museu de arte moderna é para vocês para as pessoas que participam das atividades do museu é claro embora a gente não teja pessoalmente em contato a gente não esteja fisicamente no mesmo espaço é tem uma vantagem agora a gente fala com pessoas de outras cidades de outros estados e pessoas que porque não estejam também outros países mas é claro uma
das vantagens de fazer essa versão online do curso é poder conversar o hospital em outras cidades e que passam menos com o são paulo ou eventualmente não passam nunca passaram por são paulo qualquer forma antes de começar a falar exatamente da do conteúdo aqui no curso eu já faço a recomendação para que todo mundo visite humano assim que for possível assim que for segure assim que tu tiver aí estabelecido passem pelo mano é o vinícius vamos ver eu acho que a maioria de vocês reconhecem museu fica ali no parque ibirapuera eu tenho certeza de quem
passar por lá assim que for possível não vai se arrepender aliás vai ser ótimo para vocês vai ser ótimo entrar em contato com as exposições do museu os programas educativos do museu e com tudo aquilo que a instituição oferece cumprindo a sua missão eu vou então compartilhar alguns slides com vocês hoje e comentar de que modo essa ideia de arte moderna que a gente tem hoje se relaciona também com o processo histórico maior esse é o objetivo que eu quero levar aqui por você objetivo de colocar isso dentro de uma pessoa a tônica como eu
já disse em outros momentos eu vou mostrar alguns slides rapidamente e depois vai discussão mais para frente vou falar um pouquinho da tradição rapidamente que ele vem realmente não é minha área de especialidade mas mesmo assim a gente vai falar sobre alguns elementos da tradição para poder depois discutir certos aspectos disso que a gente conhece é em sentido amplo como arte moderna então vou compartilhar aqui a minha tela e a gente conversa com as marcas e aí tá bom está todo mundo vem da queimagem e tem uma telinha aqui do lado do lado direito da
tela que vai aparecer o rosto e vocês podem também minimizar para quem quiser só ouvir acompanhar as imagens sinta-se à vontade para isso usou acho que é um programa que tá sendo bastante utilizado esses tempos de pandemia e talvez a maioria de vocês já saiba como lidar com esses aspectos do programa sob a forma quando falo história da arte moderna quando a gente pensa nessa história da arte moderna eu tô falando do uso corrente que feito da palavra e quando eu falo de uso corrente que é feito da palavra uso feito pelos museus uso feito
pela crítica é pela abordagem que se faz na esses movimentos artísticos e começam no final do século 19 por dentro dos anos de 1800 e vão ali até aproximadamente a metade do século 20 e eu tô falando isso de uso corrente que a definição de arte e não é uma definição 100% precisa a gente começa a pegar caso a caso dos artistas disso que a gente chama de arte moderna nem sempre vai ser possível enquadrá-los assim como conceito também de arte contemporânea que para muitos especialistas muitas interpretações ao atribuir aquelas manifestações que começam a se
afastar dos suportes tradicionais e se quiserem também um louco contexto político histórico mas a ideia mesmo de arte moderna a ideia de arte contemporânea talvez seja interessante a gente vai gerar isso como conte no uma continuidade de uma coisa e outra ou faz por exemplo um autor que foi por muito tempo diretor da patente no reino unido e que a gente também é só não me engano colabora com a bbc chamado will broncas tem um livro muito simpático de divulgação chamado isso é arte e que ele fala um pouco desses conceitos de como a ideia
de arte moderna e contemporânea ela não é facilmente é cito ável né eu explicar certinho que é uma coisa que a outra na verdade é um continuum histórico eu falei aqui mais do que a gente pensar nos conceitos como coisas estantes como coisas paradas é interessante a gente pensar como eles evoluíram historicamente de uma do que eu prefiro quando as pessoas me perguntam ao invés de responder o que é arte ou que a arte moderna eu prefiro responder ou prefiro o que pode ficar questão perguntando o que arte foi até agora porque se trata de
uma coisa em constante processo se trata de uma coisa que não pode ser compreendida sem que a gente pensa nos contextos históricos 120 bem ser no contexto social económico político que tava no momento em que as obras foram produzidas te dava um momento em que os artistas atuaram na sociedade sempre a gente tem essas noções sem que a gente tem experimente muito difícil discutir o que é arte moderna o que é arte contemporânea e portanto o nome aqui o título do curso de história da arte moderna se justifica por isso aqui é uma palavra na
qual a gente tem uma nossa é meio de manifestações correspondem na realidade que são materialmente muito diferentes entre si começa então a minha exposição mostrando o alguns slides do de obras de arte muito famosos da tradição o que a gente chama da tradição da arte ocidental claro eu tô falando aqui do conceito de arte mas pensando isso dentro aqui de uma proposta da arte ocidental que se desenvolveu em grande medida no continente europeu não só mas que teve as suas principais manifestações daquele continente é antes também que começar a procurar a conversa aqui com vocês
eu quero fazer uma pequena diferenciação entre a época moderna e a época contemporânea de alguns de vocês devem saber que o período que vai de 1453 é a tomada de constantinopla pelos turcos otomanos até 1780 a data da revolução francesa é o que a gente conhece o idade moderna ou época moderna vigor de acordo com essa definição toda arte que foi produzida nesse período que vai de 1453 até 1789 série a arte moderna ou melhor dizendo arte produzida na época moderna e depois disso depois de 1789 até os dias de hoje a gente tem a
época ou idade contemporânea e uma look arte produzida nesse período seria chamada a vigor de arte contemporânea incluiria por exemplo artistas como eugenio dela colar os grandes nomes do romantismo francês o que incluiria também o clone que o que incluiria também o próprio picasso e tantos outros é claro como eu falei para vocês agora pouco os conceitos que eu vou utilizar aqui não são esses que eu acabei de diferenciar é somos conceitos correntes e a gente utiliza nos museus que os museus utilizam que a crítica utiliza por exemplo se vocês visitarem urban ou jad e
todo mundo faça isso assim que possível a gente vai encontrar a pinturas esculturas mas a gente vai encontrar também instalações dependendo claro na exposição tiver em cartaz a gente vai encontrar vídeo arte performance então o museu de arte moderna teria também muita arte contemporânea do mesmo modo se a gente está ali no parque ibirapuera saiu do visitou uma atravessou a ponte chegou no museu de arte contemporânea da usp no arquivo zip também vai encontrar muita arte moderna e contemporânea é claro essa diferença nos nomes dos museus se deve uma história específica que não vou detalhar
aqui mas para dizer para vocês que a solução de arte moderna de arte contemporânea uma loção fluida e que quanto mais a gente tenta definir e lapidar esses conceitos ao vez mais a gente se pega razão pela qual é sempre importante levar em conta os processos históricos e com uma história não couber no conceito quando a obra de algum artista não couber no conceito e por exemplo ou sei lá de cubismo é melhor a gente abandonar os conceitos das classificações e pensar em tudo que a gente está vivendo e pensar na obra do artista e
pensar naquela manifestação que está diante dos nossos olhos e pensar a partir daquilo que a realidade fornece fica tão que isso feito lembrando também da diferenciação das duas cidades que eu mencionei aqui para vocês no ponto de vista mais rigoroso portanto a gente ela é de arte produzida na idade moderna aquilo fake fez a tomada de constantinopla pelos turcos otomanos até revolução francesa e de arte produzida na idade contemporânea depois de 1789 mais repito mais uma vez essa definição mais rigorosa não é a que a gente está utilizando aqui a gente vai utilizar ao longo
aqui do nosso curso eu começo mostrando aqui uma imagem que é muito famosa e que eu tenho certeza que vocês conhecem e que muitos especialistas já estudaram e que muito é aquela se debruçaram sobre essa obra o que é uma obra do artista sandro botticelli o artista italiano do período do quatro shampoo italiana portanto dos anos de 1.400 autoevidente cara é quando a gente pára para olhar por uma obra como essa que é claro uma das obras que a gente melhor pode associar essa tradição da arte ocidental e vem desde o renascimento não renascimento ele
processo é não exclusivamente italiano mas muito intenso monetária e começa ali nos anos no final ali dos anos de 1.300 mais principalmente nos anos 1400 dá para gente considerar como a data segura esse vídeo é a partir de um concurso ele florença e que depois se estende para muitos historiadores até 1527 mais isso varia a discussões sobre isso a pesquisa aprofundada se questiona também essas periodizações mas não cabe a gente entrar nelas agora o que quer dizer para vocês quando eu mostro uma obra como essa como exemplo dessa tradição da história da arte ocidental e
aqui a gente acessar uma obra começa a gente tem alguns elementos tanto do ponto de vista do tema quanto do ponto de vista da forma eu diria que funcionários e formal quando a gente olha para essa pintura do sandro botticelli que eu imagino que alguns de vocês já tenham visto ao vivo a gente observa certos elementos de linearidade por exemplo é possível matar que essa pintura tem uma predominância que o desenho tem uma importância muito grande nessa obra claro isso não significa que ela não tem a cor evidentemente mas se trata de uma obra entre
aspectos da linearidade predominam e os demais não só a linearidade quando a gente pensa nessa pintura a gente vê que ela é relativamente bem dividida simétrica de modo que ao contemplar essa obra a gente tem uma noção de equilíbrio de peso e contrapeso muito bem claro mesmo tempo essa mulher ela saindo daqui a pouco eu vou falar eu estou indo lá vênus a deusa do amor ela nasce nas águas com esse corpo sinuoso o corpo dela também tem um jogo de equilíbrio muito sofisticado uma sinuosidade e deixar ela bastante uma certa verticalidade o cabelo dela
que vocês podem ver cima para baixo dialoga com o corpo sinuoso a gente tem uma leveza aparecer tá flutuando mar embora esteja sobre essa concha com as mãos sobre a região dos seios com a mão sobre a região pélvica indicando as diferentes com a iconografia famosa dessa deus e ao mesmo tempo a gente tem esse elemento do traço de elegância do desenho a ideia de que a linha condutora percepção do jogo visual aqui isso que eu poderia dizer para vocês o modo muito resumido evidentemente é o que essa pintura traz para gente de um ponto
de vista mais formal mas a gente observa essa obra também do ponto de vista do tema o que alguns de vocês já devem conhecer essa história eu tenho que falar do nascimento dessa deusa do momento em que segundo a mitologia e eu que tô citando o livro de um autor do mundo antigo chamado exigido é chamado a teogonia livro e que ele vai contar a história do nascimento dessa deus aqui é o momento em que o titã cronos cronos ouça tudo derrota o próprio pai urano e ao derrotá-lo e a região genital do próprio pai
e joga na água variam de pequenas versões mais desse contato da região genital do urano com a água nasce a deusa do amor ela é soprada imediatamente por esse vento vocês estão vem esse evento que inclusive está com a sua esposa que essa música junto a ele essa personificação essa espécie de anjo que na verdade é a personificação de um vento empurra ela aqui para a costa para uma ilha onde ela vai ser recebida por uma hora por uma da idade que vai cuidar dela hora para falar sobre essa obra portanto eu pude e aqui
por um discurso que lançar mão das qualidades formais que a sobra tem mas também contei uma história por vocês e uma história que eu acabei de falar que vem da mitologia grega que vem do mundo antigo esse era um dos elementos mais importantes para o renascimento especialmente o renascimento italiano evidentemente recuperar é essas maneiras de representação e sistemas do mundo antigo se a gente vai por uma outra obra também do crescimento uma que é mais famosa eu diria até que interior ou igualmente famosa é uma obra que fica ali dentro do vaticano que ficar ali
perto inclusive da vossa cara assistindo me lembro que fica na estamos a delas em altura que é uma sala o quatro paredes pintadas pelo mesmo artista trata-se portanto de uma fresco obra que aceitar na parede a partir de uma espécie de massa é um processo de secagem e a gente observa essa aventura uma das mais famosas da história da arte ocidental as penas do rafael igual a gente pode observar uma série de personagens que estão dispostos lateralmente e vejam se vocês imaginarem comigo uma reta que passa exatamente no meio dessa proposição a gente pode ver
que há uma relação de simetria muito bem arranjada o que tá de um lado compensa muito bem que tá do outro mesmo tempo esses personagens que vocês estão vendo também são personagens do mundo antigo que especificamente da filosofia do mundo antigo vocês podem observar comigo também que cada um deles é estudado individualmente cada um deles é anatomicamente correto cada um deles foi pensado para ser colocado depois nesse espacio esse espaço no qual os personagens estão dispostos também foi imaginado também foi pensado antes que os personagens fossem dispostos nele de modo que a gente pode tirar
esses personagens do espaço que ele ainda assim vai fazer sentido hora a observar essa obra portanto há uma certa maneira de compor e novamente assim como aquela pintura que mostrei no slide anterior a gente tem uma importância muito grande do desenho e do desenho que tá ligado não só o contorno dos personagens evidentemente mais uma noção um intelectualizada diário se vocês pensarem comigo essas relações que eu mencionei para vocês de simetria lado a compensa tá do outro lado a gente pensar também nessa até imaginária que passa pela composição imagine também uma linha do horizonte que
passa mais ou menos próximo aqui na cabeça desses dois personagens centrais uma linha do horizonte para a qual todas as retas da composição confio em migão ajustaria o famoso eu espero que ser famoso ponto de fuga a ideia de que é um ponto específico na pintura no qual diversas retas convergem e com isso a gente tem uma noção racional matemáticas e é claro quando a gente tá falando dessa maneira de compor a gente tá falando também de uma coisa muito importante no período do renascimento que era perspectiva linear então tem como maneira específica de estruturar
os passos por meio de um pensamento geométrico porque a perspectiva linear as retas assimetria tudo isso que eu tô falando faz missão uma ideia de geometria de matemática e eu também poderia contar a história desses personagens aqui para vocês isso duraria um bom tempo eu queria era uma boa fazer isso mas eu falo desses dois que estão no centro da composição são dois filósofos muito importantes a tradição da filosofia ocidental a saber platão e aristóteles platão é o causo que vocês estão vem apontando para cima e os braços ele segurou ti meu é uma das
obras mais importantes do platão ao lado nele aristóteles que tá com a mão paralela ao solo e o livro dele segura é a ética a nicômaco livro portanto e prescrições práticas formou esse prescrições alguma palavra e é de reflexões práticas éticas reparem também que a gente tem aqui estátuas de dois deuses de um lado a gente pode ver o deus apolo com a sua lira é que a deusa atena também com os elementos que a caracterizam eu poderia também falar sobre os personagens e falar sobre esses dois centrais que eu já mencionei mas esse não
é exatamente o nosso objetivo aqui o que eu quero dizer para vocês é que novamente assim como o slide anterior ao analisar uma obra como essa existem aspectos formais e aspectos do ponto de vista de um tema que fazem parte de uma tradição que está se desenvolvendo e que vai continuar a se desenvolver por um longo período por séculos e séculos te mostrar o próximo slide para vocês que é uma obra já no século 19 então veja aqui que teve um salto ao longo do tempo e a gente tem uma obra de 1863 feita por
um artista francês chamado cabanel esse artista era na época dele um dos artistas mais bem sucedidos importantes do período eu falei de dois italianos nos slides anteriores e aqui eu tô falando de um francês é claro a gente passou aqui um período longo desde essa pintura 1483 até essa d1863 é quase quatro séculos então vocês observa vem comigo que a despeito disso naturalmente essa pintura é muito diferente de um ponto de vista formal das pinturas do renascimento e se a gente fosse falar por exemplo sobre a época barroca sobre as culturas do globo a gente
gozaria pinturas ainda mais diferentes entre si a variações portanto ao longo da sua história mas vocês podem notar que tem um tema que prevalecia não são um tema é claro mas diversos outros temas que vão prevalecer ainda longo desse tempo porque essa cena que vocês estão vendo aqui representado por este artista é é é a mesma cena que a gente viu representado pelo sandro botticelli no primeiro slide trata-se novamente do nascimento da deusa do amor do nascimento da deusa vênus menos ou afrodite vênus para os romanos afrodite para os gregos vejam só essa mulher nascendo
da água aqui de outra maneira aqui claro as massas de cor o volume criado pelo jogo de luz e sombra é muito mais importante do que era por exemplo por botticelli aqui a gente tem uma tinha uma obra feita a óleo e reparei essa mulher mas sendo lambda da água a gente vê essa espuma próxima do cabelo dela e ela vai nascendo quase como se ela tivesse se espreguiçando quase como se ela tivesse naquele momento de levantar da cama que você aperta o despertador de novo mas percebam aquela languidey malang desde o corpo dela e
também evidentemente tem um caráter erótico é possível ver claramente isso oi e ela vai acordando saindo nascendo das águas em contraponto à sinuosidade do corpo dela a gente tem esses [ __ ] esses anjinhos que estão fazendo um movimento que dialoga com o movimento do corpo dela estavam esses instrumentos em forma de concha mas reparem embora a gente tenha mudanças em relação às culturas que eram feitas no passado e repito para vocês se vocês forem pesquisar a fundo a arte produzida nos anos 1600 1700 vocês vão encontrar evidentemente ainda mais mudanças a gente tem uma
certa prevalência do tema e mesmo essas mudanças elas existem evidentemente mas elas são muito menos radicais do que o que vai acontecer com a arte mais ou menos depois dessa época 1863 o que eu quero mostrar para vocês aqui é uma tradição que vem desde o nascimento e que sofre modificações evidentemente mas que se mantém em torno de certos elementos comuns por exemplo de tema e por exemplo de forma de como pintar o envolve historiadores igual críticos em flocos próprios artistas evidentemente mais que orbitale dentro de uma espécie de coordenada mental estética é que não
foi tão esticada que não foi tão é distendida como vai ser depois com isso que a gente chama de arte moderna o teu tema vocês estão vendo eh também o nascimento podemos e além dos temas ligados à mitologia a gente também encontra nossas pinturas da tradição os temas ligados à história na não só a história imediata dos artistas mais a história recente a gente também encontra os temas naturalmente ligar-nos ao cristianismo as cenas da bíblia que são representadas por esses artistas ao longo da tradição para que esses três temas especialmente nessa época que na metade
dos anos 1600 eram os grandes temas que um mentor que se pretendesse bem-sucedido e respeitado deveria dominar ele deveria entrar obras na maioria das vezes por encomenda que vinham é de paz e a gente fala por exemplo da frança no começo dos anos de 1800 o grande patrono era o estado é o estado ali no começo do napoleão bonaparte mas depois quando as coisas mudam politicamente também o estado não só o estado evidentemente mas um grande artista por exemplo dessa época nesse contexto francês ele era o artista que pintava ver sistemas é claro havia também
outros artistas que pintavam temas diferentes desse mas eles não tinham tanto prestígio eles não eram bem vistos quando esses pintores que a gente vai chamar aqui de história da que são esses cantores que mobilizavam esses temas que eu mencionei agora pouco hora havia também uma instituição que a gente conhece a grosso modo como academia quer uma instituição pessoalmente aqui na frança na qual esses artistas tinham desenvolvido uma trajetória e muitos casos esses artistas bem sucedidos trabalhavam como professores da academia exponham também e uma exposição anual era o salão de balasar o bem sempre normal às
vezes ela não correram às vezes aconteceu duas vezes por ano mas a maioria dos visando igual então o que eu quero dizer para vocês é que quando a gente pensa na arte e a uma ideia de institucionalidade e de tradição e eu tô falando aqui dos anos de 1800 na frança porque aqui e vão começar as primeiras manifestações artísticas que vão abrir caminho para isso que a gente conhece como arte moderna há portanto uma história uma história uma tradição e o a tradição que é guardada por uma instituição isso não significa evidentemente quando a gente
usa o ter uma academia ou acadêmico que seja uma coisa pejorativo para os artistas nem que a gente tem que ser até a esse a certeiro evidentemente não trata-se é claro de uma maneira de compreender esse momento histórico mas que em nenhum momento deve ser levada a deve ser utilizada para se referir a esses artistas como artistas comemos criatividade ou engessado eu tô dizendo isso porque muitas vezes você tem um acadêmico academia já foi utilizado para se referir a artistas e a manifestações artísticas é que não seriam consideradas boas mas não e felizmente hoje a
gente vive uma época em que isso não tá mais colocado desse jeito mas o que eu quero dizer para vocês com essa ideia de arte ligada a uma tradição minha alma instituição é que a partir de meados do século 19 começa a haver uma mudança nessa maneira de entender de pintar esses artistas que tão capitani angulação mudança vou abrir caminho para isso porque a gente chama de arte uma dela está com um artista e o nome dele vai estar no próximo slide junto com a legenda dessa obra esse artista chamado gustavo b e que nessa
obra vocês estão vendo aqui comigo é uma obra de grandes proporções e botar avançar para vocês verem aqui no slide ou a legenda referente a sua obra que eu mostrei essa aqui é o ateliê do artista ou alegoria real de sete anos da minha vida artística é moral e para ir no tamanho da obra ela é grande né vejam só é só a metragem dessa obra é maior e do apartamento aqui em são paulo tenho dúvida disso de todo modo observando aqui essa pintura de grandes proporções na assistiram o nome dela também feita por esse
artista francês chamado gustavo por b a gente observa que se trata de uma obra que fala sobre o próprio atelier do artista o próprio estúdio do artista a gente vê no centro da composição o artista tentando uma tela porque esse cara que vocês estão vendo segurando a paleta eo pincel é o próprio gourmet ele escolheu a sua própria imagem afinal é uma alegoria real dos sete anos e etc que vocês viram na legenda e vão ver de novo em breve no próximo slide mas esse é o próprio gustavo por verde tá aprontando aqui uma paisagem
e o gustavo b não tá pintando um tema da mitologia ele não tá pintando um tema da bíblia ele não tá pintando o tempo o histórico ou a façanha de alguém poderoso ele tá pintando tão somente uma paisagem ou falei para vocês a paisagem era uma coisa que já existia ele nova novidade do período evidentemente é outros grandes pintores ao longo da história também pintaram pássaros mas o que a gente observa nesse caso é que a paisagem está sendo tomada como contraposição dessa hierarquia temática eu mencionei agora pouco e que os grandes pintores ocupam o
topo alívio de uma escala na qual é os temas mais importantes são esses que eu mencionei agora a pouco o que a gente observa aqui é um artista pintando uma paisagem e colocando a sua própria obra sua própria prática e se colocando no centro da composição o que é importante aqui não abre aconteceu com a deusa vénus ou com seus ou uma arte ou quem quer que seja o que é importante aqui é o próprio ato de pintar do artista e vejam ao mesmo tempo ele tá virado de costas para uma mulher uma modelo nua
o que tem aqui esse manto nesse plano aqui vende de cima para baixo e como escorre quase no chão é para a maioria dos analistas seria também uma maneira de mostrar que ele tava virando as costas para o ensino de pintura tradicional porque de acordo o ensino tradicional ou dos elementos mais importantes da trajetória de alguém aprendem a pintar o modelo ou cabelo lua ele tá virado de costas para essa mulher ao mesmo tempo vocês estão vendo tem uma criança olhando para essa paisagem hora que se para falar me rapidamente da obra de botticelli da
obra do cabanel e mesmo do rafael eu tive que lançar mão de uma espécie de conteúdo extra falar um pouco da história do tava na errado ali naquela obra daquele conteúdo narrativo é quando a gente fala de uma paisagem não é preciso ter um baque rápido não é preciso ter um conhecimento prévio para entender o contrário uma mensagem pode ser compreendida pelos olhos de uma criança o que é o que a gente veio aqui é o clube mostra para gente tem aqui uma criança aqui não é que dá para ver que vai criança mais rica
do pedaço atualmente e mesmo se fosse não teria tempo para adquirir conhecimento prévio para olhar mas se pra ver uma paisagem uma criança pode bom e o que interessante quando a gente fala é rede uma pintura de paisagem sendo colocado aqui de maneira política porque o grupo é de fato queria se colocar politicamente nesse contexto é mostrar portanto se o que ele tava fazendo dever gia dessa tradição deveria dessa tradição e dessa instituição academia que guardava essa tradição o clube portanto mostra no centro da composição de que modo a paisagem tem ali um aspecto disruptivo
para mim não era o único eu não vou mostrar que todos os paisagistas não mencionavam no curso mas ele não era o único a fazer isso a outros grandes paisagistas a chamada escola dos paisagistas de barbies ou são artistas franceses de meados do século o que fazem isso muito bem quer dizer que coloca uma paisagem no centro das preocupações eu poderia falar no caminho cor do já ficar suave o que e de tantos outros mas o que a gente observa aqui na pintura do corpo b é essa centralidade da própria prática do artista do estudo
do artista e também da paisagem evidentemente todos esses personagens podem ser identificados do lado esquerdo a gente tem mais alegorias do lado direito a gente tem pessoas o próprio círculo do grupo b que ele representou aqui eu vou destacar uma delas só que a esse jovem que vocês estão vendo aqui no canto direito da pintura que é ninguém menos do que o grande poeta francês baudelaire charles poder bastante famoso leva tempo não tem uns versos de um poema muito famoso do modelo que ele fala que é preciso estar sempre embriagado é o que vale ensinar
a gente pensando do cotidiano de hoje faz na entrada poder era e não estão que me deu nada para ninguém evidentemente a falar o bebê traz aqui um elemento disruptivo do ponto de vista do tema mas também ele trás do ponto de vista ético grátis é especialmente nessa obra isso fica muito claro é só para foi analisada por um professor da unicamp ou livro chamado o corpo da liberdade por ser uma jorge core e que a gente vai interesse depois para procurar vale a pena dar uma olhada quando a gente observa essa pintura a gente
observa o próprio curb novamente vejam que é o mesmo sujeito de barba escura essa barba ponte aguda ele aparece grande maior do que os outros personagens do lado direito da composição ele vem com essa espécie de cajado ele tá vestido como se fosse um viajante segurando esse chapéu como se fosse alguém isolado mais perto de eremita distante da civilização e aqui se a gente tá falando do século 19 não se trata de qualquer civilização se trata da civilização industrial de exame quando a gente pensa nesse contexto a gente tem que pensar necessariamente também nas transformações
econômicas e sociais estão ocorrendo no período esse momento em que o clube chega ele e olha esses dois personagens importa para gente principalmente esse di verde e tá literalmente tirando o chapéu para ele que era ninguém menos do que o colecionador desse artista é isso gente comprava as obras dele mas ele aparece se impondo e esse colecionador não é ele que vai implorar por colecionador para colecionador eventualmente compro eu entendo uma obra dele ao contrário é ele na sua autoridade artista que se impõe ao colecionador porque esse artista aqui o artista do século 19 é
um artista pelo menos o artista após cor b ele é um artista que se impõe o público numa tradição que vai dizer o que é arte boa mas o próprio artista que vai dizer aquilo que deve ser contemplado é apreciado como áudio se ele vai ser legitimado depois é outro papo mas o critério do que a arte vindo próprio indivíduo artista e vejam quando a gente pensa na paisagem da pintura interior e sua não é coincidência o que o que que é mais ligado a uma ideia de o mundo que a paisagem conforme a gente
viu na pintura anterior a paisagem é um pedaço da natureza filtrado pela subjetividade do artista e essa frase que eu acabei de mencionar diz respeito ao a definição de arte muito importante da época e o escritor francês chamado émile zola era bastante utilizado por esses artistas pensando então essa obra do artista que se impõe ao seu público é o artista que traz para o mundo aquilo que deve ser entendido como a si a gente observar também nos próximos slides a gente vai conseguir entender o quanto essa lógica inaugurada pelo grupo b vai ser importante para
os primeiros as primeiras manifestações que a gente chama de atma dela é claro o grupinho não pode ser considerado como alguém que faz arte moderna claro que não mas ele mostra de alguns elementos que posteriormente vão ser aprofundados e ele lança as bases de uma ética artística e de algum modo permanece por muito tempo essa outra obra que vocês estão vendo é de um pintor também o chamado mani não confundir como monet só que na sequência o mané ele em grande medida foi responsável por representar os temas da época dele o representar os temas da
vida moderna mas não só isso ele também traz algumas inovações que o ponto de vista técnico e pinta do jeito já bastante diferente daquele dia era utilizado pela tradição a gente viu que o bebê nas últimas pinturas embora a inovação muito do ponto de vista do tema ele não tava tão distante da tradição do ponto de vista técnico mas quando a gente observa essa pintura aqui do rolê e foi historicamente muito importante o gerou muita polêmica quando ela foi exposta por que ele escreveu ela em um salão é uma dessas exposições grandes que expõe obras
de muitos artistas mas ele foi recusado e depois exposto e o salão a época inventado pelo governante francês na época napoleão terceiro sobrinho do napoleão primeiro e criou um salão dos recusados o salão para esposa obra daqueles artistas que não tinha sido que não tinham sido acende no salão principal e a gente pode observar nessa obra que tem uma mulher junto fazer uma espécie de piquenique junto com dois homens que estão vestidos com roupas da época o grupo as burguesas a mulher está nua ela olha para a gente entre em contato direto com o espectador
é sobra também faz referência a uma gravura muito famosa na época que amo vamos aqui mas futuramente para quem acompanhar o resto vai poder ver e é interessante notar quando a gente observa aqui essa pintura que vocês podem perguntar para mim veja a data 1863 é a mesma data daquele nascimento de vênus que a gente viu alguns slides atrás e vocês podem se perguntar alguém perguntar por que que aquela vemos nação do daquele jeito não gerava tanta polêmica apresenta o seu caráter erótico e por que que essa mulher aqui do henê gerou tanta polêmica por
bom dura é tão controversa né e muitos escritores saíram em defesa dessa pintura e suas públicas condenaram outra se manifestaram a favor ela de fato fez o debate andar fez o debate enrolar a gente está observando sem dúvida uma prática típica da época de ocupação desses lugares públicos desses parques públicos mais mostrando também no município de link uma mulher do mundo de verdade do mundo cotidiano do mundo real acompanhado por dois homens que estão vestidos com roupas também da época ao mesmo tempo a gente vê que tem uma inovação muito grande na maneira de pintar
é só pedir o polêmica não só pelo tema dela não só pela maneira a partir da qual apresentou a questão mas também pelo modo com que ano foi pintado poderia descrever claro poucas horas o biel e inclusive sobre o tema mas o que eu quero que fique claro aqui é que nesse momento portanto começam a surgir manifestações que estão divergindo daquela tradição e essa hora eu falei para vocês a gente procura em profundidade dá para encontrar as raízes dela e uma gravura e uma tradição que remonta ao crescimento mas o que eu quero colocar para
vocês aqui é que nenhuma né nem o cur ver podem exatamente 100 considerados olha às vezes não podem ser considerados como representantes de isso que a gente chama de arte moderna mas eles começam a brincar minhos que vão ser percorridos depois por outros artistas a gente pensa também esses pintores escultores dos anos finais do século 19 portanto dos anos de 1800 a gente não pode deixar de falar do tumor e um dos principais representantes do movimento impressionista junto completo o visor junto copiar renoir camille pissarro e outros que poderiam ser mencionados aqui hora essa pintura
que vocês estão vendo chamada impressão ao sol nascente foi a pintura que deu nome ao movimento e impressionista que ela foi exposta em 1864 a primeira exposição do grupo de jovens escritores que gostavam de pintar paisagens eles tinham começado a pintar paisagens então vejam se eu atrás né não não tão atrás mais um pouquinho atrás o por b tinha proclamado não tinha colocado a paisagem no centro do debate quando a gente olha para a obra dos jovens artistas que vieram depois como morrer nos ou renovar a gente tá vendo uma geração ficar trilhando o daquele
caminho não inteiramente evidentemente mas sabe quando uma parte daquele caminho ele está fazendo coisas novas olha o morrer quando faz essa obra vocês podem levantar comigo que ela foi feita a rapidamente ela representa o porto de ave que era a cidade dele e vocês almoçaram comigo que ela foi feita de um modo dinâmico mas nem por isso ela deixou de ser bem estruturada que os elementos compositivos está muito misturados aqui essa diagonal desses barcos que estão no primeiro plano e de algum modo até que uma certa a outra parte nessa fumaça desse coloca também base
que diagonalmente na parte de cima ao mesmo tempo a gente pode ver se sol alaranjado que se reflete em pinceladas achatadas na água transparente tudo aqui é uma espécie de bruma tudo tá em volta uma espécie de fábio é para utilizar a palavra em inglês daquela neblina por exemplo é típica de londres que o momento também gostava que ele visitou e essa pintura que foi feita desse modo mais dinâmico e que foi apresentada nesta exposição que eu mencionei para vocês exposição desse grupo de jovens artistas que trilhava o caminho da paisagem e interessante uma tá
porque essa pintura feita de tal modo que ela tenta representar o imediatamente visível aquilo que chega aos nossos olhos essa essência do impressionismo o impressionismo tá interessado não nas coisas como as coisas são pensadas ouçam conceitualizadas mas ele tá interessado em como as coisas chegam aos nossos olhos no caminho que a luz faz a jato até a nossa retina se tiver uma fumaça no meio desse caminho se tiver uma variação atmosférica no meio desse caminho melhor ainda porque se trata não de pintar as coisas mas se trata de pintar os fenômenos luminosos e percebeu-se a
gente passou muitos séculos falando aqui de uma tradição é muito não falou por séculos a gente falou por alguns minutos mas é indicado ali uma ideia de tradição de séculos que guardavam ali maneiras de pintar relativamente evidentemente não iguais mas com a certa aproximidade quando a gente compara com essa pintura e que também tinha ali uma espécie é de permanência dos temas aqui a gente está falando de uma coisa absolutamente nova a gente tá falando dos olhos que o individo com os quais um indivíduo percebe o mundo eu sempre costumo dizer para os alunos quando
fala sobre o impressionismo que talvez os impressionistas sejam o grupo mais realista na história da arte o que estão interessados naquilo que chega aos olhos e não a maneira mais real de um ponto de vista vergonha a palavra que fenomenológico de entender o mundo e não por meio dos sentidos e os impressionistas estão fazendo essa pintura e imediatamente ligada a visão e a interessante porque isso por si só já mostra alguns caminhos que depois vão ser trilhados que são fundamentais para a atmosfera essa pintura foi considerada por um crítico que visitou a exposição de crítico
se chamava william eloá e ele visitou a exposição e falou que se tratava de um grupo de impressionistas porque obviamente não só a sua obra tava na mostra mais tantas outras a utilizar o termo impressionista o crítico quis é de preci aqueles artistas e que impressão era quase uma maneira de se referir a uma e aí o esboço que não era bem acabada que era feita por alguma espécie de amadora mas os artistas do grupo especialmente por conselho do renoar né que alguns grandes nomes ligados ao movimento eles resolveram utilizar o termo impressionista e eles
passaram a ser promover a partir disso então tem também uma maneira de publicamente se manifestar de assumi aquilo que originalmente foi utilizado como pejorativo algo parecido acontece com o sua vistas algo parecido acontece com os cubistas no começo do século 20 e não tem expediente também e começa que o impressionismo e interessante vocês não estarem aqui comigo se hoje a gente vai por uma pintura como essa vocês estão vendo aqui trata-se aqui da madame money da esposa do morena época e filho dele quando a gente olha aqui para uma pintura como essa eu não tenho
dúvida daqui todo mundo concorda que seja uma obra de arte que seja uma bela pintura mas nem sempre foi assim evidentemente quando essas obras foram iniciadas as costas e todo mundo concordava que esperar porque as noções de rápido já tava muito bem estabelecidas historicamente quando a gente olha aqui para essa pintura reparem ela tem uma certa qualidade novamente ligada a uma dinâmica uma espontaneidade do pincel do gerson artista e ela também coloca alguns elementos interessantes da pintura impressionista em primeiro lugar vejam a sombra que a mulher projeta sobre a grama essa sombra também a colorida
ela não é inteiramente preta ou ela não é inteiramente marrom ela é multicolorida que possuem impressionistas as sombras também tem cor as sombras podem ser puxadas azuladas ou mais avermelhadas em santos a impressão em certos momentos essa pintura a gente pode passar a mão sobre essa grama que ela deixa de ser meramente visual e começa a celular para outros sentidos também como tá observe também que a luz que é que bate no corpo dela de trás deixa a gente até um pouco confuso sobre a cor do vestido porque imagino que vocês concordam aqui comigo se
trata de um vestido branco ou azul claro mas é o mesmo tempo se a gente pára para olhar assistindo com calma a gente vai ter que tem momentos em que ele é mais dourado tem momentos em que ele é mais azulado no azul é mais faturado outros doentes ele vai ficando mais conhecidos então tudo é pura dinâmica como é dinâmica a realidade google são dinâmicas as luzes e as cores do mundo e vejo uma maneira pela palavra vira essa pincelada que a talita essa pincelada dinâmica aumenta é esse caráter de algo acontecendo adquire tá pintando
o movimento as palavras achatadas de novo fazendo as nuvens ali no céu a gente tava falando de um tipo de pintura que tem um elemento dinâmico muito forte e que para época causou muita indigestão digamos assim muita gente duvidou a qualidade com essas obras e até que chama o seu status como arte hoje vi ninguém tem dúvidas nem a sua tia do interior nem o seu tio que mora a garganta no meio da do e nunca é tratou e nunca foi ao museu e não gosto de pensar sobre arte ninguém novidade aqui se trata de
uma bela pintura é claro nem sempre foi assim interessante a gente pensa que o olhar é histórico é quando a gente olha para uma pintura não só do meu nenê mas pode ser também desse outro artista que a posterior almoner do período que é conhecido alarme o modo como o impressionismo embora repito as classificações existem a gente não pode ignorar as mas é sempre igual a gente tratar as classificações com desconfiança e deu antes de pegar o check-list e falar o fulano é do impressionismo outra no caso eu preciso a gente vai respira e é
para obra ver se isso faz sentido aí deixa a classificação veio de lá elas existem joão pode ignorar aquelas isso mas é sempre bom a gente manter uma relação relativamente distante delas entender elas mais como um fenômeno geral de compreensão do que algo que tem poder te explicar exatamente aquilo que a gente tá vendo quando a gente observa portanto essa pintura aqui que é feita pelo vincent van gogh ou como dizem os holandeses em falso a gente observa essa pintura que hoje ninguém duvidaria de que se trata de uma bela obra de arte afinal o
seu android por exemplo recebe dois ou mais dois milhões de pessoas todo ano o museu é relativamente pequeno da do público que frequenta e ordens espécie de pessoas do mundo inteiro vão apreciar as artes tu não atrás daquilo que fez vão atrás da biografia sofrido dele de um elemento importante também para a arte modela mas um ponto de vista formal e se auto retrato feito pelo van gogh mostra aqui uma a pintar e vejam é a maneira para causa do colóquio de as pinceladas a gente pode ver uma dinâmica muito grande no macacão dele que
azul hora vai ficando mais alaranjado chega ali na barba dele que também alaranjado mandar gostava muito de alguns contrastes são os contrastes entre as cores complementares mas especialmente do contraste entre o azul eo laranja cês tão vendo que isso tá muito presente aqui nessa região da barba do macacão dele ele aqui se coloca aos 32 anos 32 para 33 anos como artista pinta o seu próprio retrato e ao mesmo tempo mostra para a gente o uso que ele tá fazendo daquela maneira de pintar e começou a rir com os impressionistas por exemplo as cores colocadas
desse modo e a importância não é um com as cores devem ser mas como elas interagem não importa o que que o vermelho o amarelo assim se importa como eles estão na interação do todo é isso o corpo leva presente também no momento e essa um selada mais rápido e ao mesmo tempo essa pincelada que é estruturante vejam como o rosto dele tem diversas cores que vão se misturando joão mudando de ritmo que vão mudando de direção e construindo como uma espécie de mosaico esse elemento multicolorido que o próprio tecido da pintura e do rosto
dele tem pinceladas mais azuladas outras mais alaranjadas lembrem-se que ele gostava desse contrato hora a gente tá vendo o contraste entre verde vermelho ele também usava muito ao mesmo tempo tem uma grande materialidade na pintura dele a lembrar essa parte aqui do fundo como a gente consegue ver o impacto da pintura como a tinta é carregada ela tem um elemento escultórico se desse para passar não ela não pode fazer isso aí se desse para passar mal ela daria para sentir esse relevo da pintura o vento algumas pinturas do mangá que estão sendo feitas em impressão
3d 1 o que na prática faz com que a gente possa a mão nela né lá réplica a impressão 3d ele também apresenta paleta dele vejam só esses contrastes eu destaco aqui o contraste entre o laranja eo azul está presente aqui próximo do goleiro mas tem também o contraste entre o amarelo giroletto ele utilizava bastante entre o verde eo vermelho e a gente pode observar sempre cancelar da espessa e dá uma dinâmica e como eu falei para vocês anteriormente ninguém duvidaria hoje e que uma obra do van gogh como essa é uma bela obra de
arte as pessoas viajam para os estados unidos entre outras razões também para ver essa obra é provavelmente a obra mais famosa do velório quando ele pintou internado no hospício em saint-rémy de humanos e quando ele já tinha cortado uma parte da orelha direita e algum tempo antes do seu suicídio que vai acontecer no ano seguinte e vocês podem notar essa obra também destaca certos elementos de luz e de cor que estão presentes na noite eu mencionei quando eu falei do momento que a pintura do money dos impressionistas em geral tentava encontrar a cor na sombra
e uma molde isso ele disso mesmo uma carta que ela achava que a noite era mais colorida do que o dia que era possível encontrar mais variações de tom de cor e um fenômeno como esse é um fenômeno noturno e vamos assim do que propriamente no dia ele próprio não achava que essa pintura era uma grande pintura ele se referia essa pintura como um estudo uma espécie de coisa dentro da prática artística dele a chave de ar super obra de arte como hoje em dia a gente acha e muito menos os contemporâneos dele é aquela
lenda de que o van gogh vendeu só uma pintura e a gente sabe que provavelmente ele vendeu mais algumas outras poucas não é mas que a gente possa ter certeza ali de fato a gente só tem certeza sabe o preço comprador de uma pintura tem provavelmente algumas outras que ele deve ter vendido também mas ele é um artista portanto que teve pouquíssimo reconhecimento em vida e ele se suicidou com apenas 37 anos em tudo de 1890 então repare quando a gente pensa na carreira de um artista como van gogh a gente pensa também em uma
biografia muito atormentar e como já adiantei para vocês isso inclusive pode ser até pressuposto aquilo que eu falei sobre o corpo b o artista da arte moderna a biografia a trajetória importa muito quando a gente tá olhando para uma obra dele porque é impossível a gente olhar para o obra do van gogh sem pensar nessa vida trágica que ele teve e que é largamente conhecida pela e ao mesmo tempo isso também é importante para o mercado no mundo do mercado de arte moderna em estreitamente associado ao mundo financeiro por exemplo porque a operações financeiras obras
de arte em uma obra de arte copasa cintura até hoje evidentemente quando a gente está falando desse mundo do mercado de arte moderna a gente também tá falando da venda não só das obras de arte não sabe as pinturas outras esculturas a gente tá falando também para venda the temperament da venda das biografias vejam quando a gente viu lá nessa pintura do van gogh no primeiro isso plano a gente tem esse é cipreste e se projeta no primeiríssimo plano é a primeira coisa que a gente observa quando olha para essa obra esse cipreste no primeiríssimo
plano ele tá diagonalmente articulado com campanário da igreja mas se preste sobe como uma espécie de fogo negro uma chama que vem de baixo para cima o campanário da igreja ele é uma agulha ele é tudo mais articulação e não entre um e outro ajuda a gente entender o espaço para essa obra ao mesmo tempo o céu a gente pode observar um turbilhão a correnteza de pinceladas todas elas muito materiais muito carregadas esse turbilhão de pinceladas parece ser tão forte e chegar a distorcer essa ou ganha que a gente tava embaixo essa cadeia de montanha
dos alpes no sul da frança a galera não dei mais nesse momento ao na frança acabei de montanha dos alpes ela é muito geométrica é dura rochosa e aqui ele faz parecer algodão doce eu a força desse turbilhão dessa correnteza de pinceladas que vem da esquerda para a direita e que parece só mudar sua direção quando passa a próxima de alguma estrela de modo que o grande espetáculo da natureza que a gente pode ver nesse céu estrelado contrasta com a luz das casas que a gente pode ver embaixo a grande natureza ea escala pequena dos
seres humanos blog alguns dias antes de pintar essa pintura mandou uma carta se ele for manda ele chamar papel e era um comerciante de arte e uma gravidez super hotel que quando ele usava a pensar na palavra de deus isso foi ele que disse ele tentava procurar deus nas estrelas logo tinha tentado ser pastor no começo da carreira dele depois ele desistiu e parou de falar de deus mas nessa ocasião antes de pintar essa obra ou o que antes de pintar essa obra ele retoma essa palavra para se referir desse modo mas vejam a gente
está falando aqui e esse é um elemento importante de uma auto-expressão do indivíduo que está distorcendo mundo visível que tá distorcendo mundo real para expressar aquilo que ele sente é o que a gente pode ver também nessa pintura do van gogh que ele fez isso pouco antes de se suicidar ele inclusive está enterrado no cemitério dessa igreja aqui a gente pode observar que a igreja a distorcida os contornos parecem não conseguir conter aquilo que tá dentro e ela tem algo como se fosse uma espécie de cera de e vai derretendo mesmo tempo vocês vejam que
o céu é feito com essas pinceladas azuladas e ele não esperou a camada de baixo secar e já botou outra cancelado em cima a gente vê que são pinceladas que vão se entrecruzando e chegando próximas da região superior da tela a gente vê essa espécie de tempestade que se aproxima hora essa igreja que vocês estão vem e dá para ver o próximo slide eu mesmo tirar essa foto ela é muito mais é ortogonal né geométrica uma igreja período românico com alguns elementos góticos mas a gente pode ver que ela é toda bloqueada e veja o
que o van gogh faz com ela ele transforma em si uma espécie é é de cena que está se desmanchando mas nem por isso ele deixa de ligar para estrutural o bolo interessante de se notar é que ele tá cortando o distorcendo mundo visível para expressar aquilo que ele tá sentindo para a gente não há nada mais é relacionado ao caráter da arte moderna que esse tipo de procedimento porque a gente viu que no caso ali do bebê ele ia perguntar aquilo que os olhos de uma criança poderiam reconhecer ou o que os olhos deles
viam ele me dava essa parede paisagem cenas ali do cotidiano dele os impressionistas passaram a se interessar pelo mundo puramente imediatamente visível esses artistas que vem depois no final do século 19 e o valor de um deles eles vão começar a conscientemente distorção mundo para expressar aquilo que eles estão sentindo esse eu mencionei para vocês aquela frase do émile zola segundo a qual a natureza arte é um canto da natureza filtrada pelo temperamento aqui a gente vê uma modificação desse canto da natureza como se ele tivesse vendo alguma coisa e os nossos olhos da sociedade
burguesa administrada industrial não conseguem ver oi gente vai se revelando para gente uma coisa que só a perspectiva dele de artes pudesse verificar lembra que quando a gente falou sobre o bebê é o artista que diz para o mundo que a arte não é uma tradição que desportista o que ele deve fazer combate são ponto fundamental nesse percurso para a arte moderna mas aqui de novo lá a igreja do aquário e claro nesse grupo de artistas que vieram depois do impressionismo e que acabaram especialmente nos últimos das últimas décadas do século 19 dos anos de
1800 a gente também não pode deixar de falar sobre o poço exame talvez seja o mais importante deles especialmente por tudo o que aconteceu depois do seu são em termos de inovações formais da arte moderna sua observa que uma natureza-morta muito famosa do seu zé e talvez quando a gente olha para essa pintura no primeiro momento parece que tá tudo certo mas se vocês não vem com mais calma vocês podem se perguntar por que que essas frutas não estão rolando se a mesa tá nesse moto por quê bom então levemente e um plano diferente como
se cada coisa tivesse uma existência autônoma nesse espaço e quando essas coisas fossem colocadas juntas elas não combinação olha eu mencionei no segundo slide a escola de atenas do rafael falei para vocês que aquela obra também pode ser analisada longamente é falando sob sobre os elementos não só materiais dela mas também do contexto mas uma coisa que eu quis falar para vocês aqui é que ele espaço para geometricamente estabelecido que havia uma linha do horizonte para qual todas as outras retas que eu mostrei ali para vocês concluirão o chamado ponto de fuga fora quando a
gente pensa aqui na pintura dos exames lembrei a tradição tá ligada aos temas e maneira de pintar a maneira de pintar também envolve para a maioria dos casos não para todos a perspectiva linear quando a gente vê aqui a pintura dos exame e quando a gente estuda um pouco sobre a obra dele texto sobre ele a gente entende que ele tentou criar uma nós e com pouco espaço uma espécie de um nova tradução ele pegou por exemplo aquela inovação trazida pelos impressionistas de pintar o imediatamente visível de pintar aquilo que tava diante dos nossos olhos
e tentou com isso para ti para uma ideia de reestruturação nos fácil mas se como mencionei para vocês aquela pintura do rafael primeiro vinha o tudo para depois entrar em as partes os seus ele tentar inverter isso para construir a estrutura dele ele parte do individual para depois ir para o geral ele consegue criar uma nova maneira de estruturar mas ele faz isso se afastando ou descordando diretamente daquela ideia tradicional de representação que torna o mundo visível é reconhecível na tela ao contrário ele vai investigar as possibilidades espaciais ele vai partir dos indivíduos das partes
dos elementos individuais inclusive dentro das próprias coisas como a gente pode ver esse pequenos pedacinhos de pincelada é possível a pintura é também uma espécie de domínio do espaço por meio da couro e também por uma investigação da tridimensionalidade na arte no espaço não seria possível por exemplo a gente compreender boa parte da produção do pablo picasso esse pintor espanhol saída ali é jovem ali da espanha extremamente talentoso e que tinha tido um desempenho excepcional em todas as academias nos prazer que passou e que foi pintar de foi para paris quando estava ali próximo seus
20 anos e desenvolveu uma das carreiras mais excepcionais da história da arte quando a gente olha para as obras do picasso e essa é uma das obras mais famosas o picasso sem do trem a gente consegue matar claro tô mostrando aqui uma obra dos exame outro do que passe mas tem várias outras que ajudaram a compreender essas essas relações entre outro a gente tem um elemento de estruturação do espaço que acontece na obra de picasso que não teria sido possível o seu zé quando a gente pensa que nós de 1 a 0 d'avignon e aqui
são mulheres nãon de avião na frança mas de uma rua em barcelona uma rua famosa pelas locais posto de barcelona e essas mulheres foram é tiradas quer dizer o picasso pintou elas a partir dessa rua mas veja as pintou a partir da sua rua mas vejam a gente vê ao mesmo tempo essa estruturação dos corpos em figuras geométricas menores essa estruturação do espaço e coloca no mesmo plano aquilo que os nossos olhos não poderiam normalmente enxergar no mesmo plano mas podem porque essa pintura está investigando os elementos de espaço também ano picasso uma inspiração das
máscaras africanas lésbica subiu duas posições no começo do século 20 com a gritar em paris uma das exposições era uma retrospectiva dos exames no salão de outono era um salão que na maioria das vezes ponha os artistas de arte moderna ele também uma exposição de máscaras africanas de arte africana no mundo é ruim pareça ele se inspirou em grande medida essas máscaras para fazer essas figuras de obra dele conforme vou analisar depois ao longo do curso ela em grande medida vai estar inspirada é especial tem uma fase específica que ela tá estrada arte fica mas
também nos procedimentos exame anos aplicação grande artista e tudo que ele fazia ele fazia muito bem ele é também um ótimo a frase está né tem uma frase de picasso é que ele falou que ele nasceu pintando como rafael em algumas versões dizem que o velasquez ele vai ser o pintando com o rafael ele demorou 80 anos para que ele aprendesse a pintar como uma criança coisa sair de um grande personagem de uma grande personalidade do século 20 uma personalidade que por ocasião da guerra civil espanhola e do massacre da cidade de formiga pintou esse
famoso rural uma das imagens mais poderosas do século 20 uma imagem que mostra o horror causado pelo bombardeio de bebê em grande medida pelos alemães aliados ali das forças era e parte das forças estavam combatendo na espanha e o massacre de uma cidade que era habitada em sua maioria por mulheres incrível ele vai postar todo esse horror nessa obra que se afasta de qualquer ideia de beleza que se afasta de qualquer ideia que possa fazer pensar naquele sentimento que vinha desde a tradição ou também estava ligado a uma ideia do uma ideia do mista de
crença no futuro de crença na beleza de cristo a razão essa obra mostra justamente o contrário que a razão aquela razão que eventualmente deu tanto otimismo para humanidade no final do século 19 e começo do 20 também podia ser utilizada para produzir a guerra para massacrar quando a gente estava essa pintura a pintura monocromática e tenta se afastar de uma ideia de beleza ainda que preserva elementos compositivos muito bem estruturados e uma estrutura triangular que o centro da composição mas é claro que chama atenção em grande medida o desespero da mulher que segura a criança
e quebra ali o pescoço para cima esse touro que a gente pode ver do lado esquerdo e do outro lado também o desespero daquela personagem na casa e chama a vela ea luz elétrica a luz ali do do lampião ea luz elétrica no centro da composição eu vou pedir a flor que nasce próxima aqui da mão dessa rom com uma espada quebrar a gente observa portanto quando esses grandes artistas da primeira metade do século 20 estão produzindo a uma ligação evidentemente com aquela arte do final do século 19 a qual já mencionei mas há também
uma reação ao que acontece no tempo deles e o picasso sem dúvida o exemplo mais bem-acabado disso é um artista reagindo ao que está acontecendo na sua época intervindo diretamente na sua época como diz o grande historiador italiano de trocar o argan tem um famoso manual diário de uma terra ele vai se referir justamente ao pis e o artista que tá entrando no seu tempo ele vai dizer que o último artista fazer isso tinha sido o michelangelo quando pintou o juízo final lá na época do renascimento no contexto da contra-reforma tem muita gente que discorda
eu acho que eu também não sei se concordo com isso mas só para dizer que ele faz esse paralelo juntamente para destacar que o picasso é um artista que tá é atuando diretamente no seu tempo se mostrando não só como pintor mas como intelectual o ativo e o tempo do século 20 na gente foi batizado não fez fácil eu também não é o os tempos de hoje também não são mas pensa dori no contexto da primeira guerra mundial e depois é pouco tempo depois abriu outra guerra mais assassina e dentro desse período a crise de
1929 que quebrou as bolsas de valores que reestruturou o mundo economicamente a gente aqui no brasil em razão da crise de 1929 é a economia brasileira se organizou completamente os pintores os artistas do modernismo eu lembro sofrerão os impactos da crise as aberto acima do amaral exemplo mais conhecido é simpático mas enfim tudo isso para dizer para vocês nesse breve resumo que eu tô fazendo aqui que a gente não pode falar sobre arte moderna também sem pensar nos contextos e também sem pensar nessas inovações que a gente pode ver de um pouco de visitar é
formal no caso do picasso mas no ponto de vista desse grande gênio também da cor o anima disse que vai fazer em uma obra com essa que tem uma estrutura rítmica muito bem colocada essas personagens quase atemporais mitológicas mas não daquela mitologia que a gente mencionou no começo da ao mas essas personagens essa espécie de harmonia cósmica com as mãos nada sora elas estão parecem mais inclinada salgado o que importa aqui é o ritmo é o ritmo que dá o tom dos personagens como eles estão colocados como vai ser mais longo outro vai ser mais
por a ideia também aqui sinto novamente o argan uma ideia de beleza total que incorpora inclusive o seu contrário o feio não haveria segundo o órgão analisar essa obra uma possibilidade de beleza nesse momento de acordo com aquilo que uma disse que ia fazer e também não devia se incorporar o seu contrário uma beleza que se pretende portanto universal uma beleza que portanto se pretende a obrigado essa estrutura rítmica e ao mesmo tempo a vibração das cores as cores bastantes saturadas o azul vermelho verde vibrando junto com esses corpos que estão em uma espécie de
cima mas vejam eu mencionei os exame para vocês é claro é para quem tiver interesse depois de acompanhar o curso eu vou falar muito mais sobre os exames é interessante notar que tanto picasso quanto o mate se são dois grandes é ramos que saem do troncos exame da especialmente naquilo que ele faz e um ponto de vista formal é porque se a gente pensa de um ponto de vista da personalidade artística sem dúvida van gogh acaba sendo um arquétipo é o artista que não se corrompeu pelo mercado o artista que continuou fiel a sua proposta
até o fim da sua vida e para gente entrar aqui nos nossos slides demais quando a gente fala sobre a arte do século 20 é impossível também não mencionar esse grande gênio do século 20 talvez eu diria uma artista do século 20 que em 1917 ele era um artista francês chamado marcelo do chão que em 1917 estava morando nos estados unidos em nova york e que acompanhado de dois colegas entrou a linha uma loja de materiais sanitários e um atrás de construção comprou esse objeto que vocês também virou esse objeto de ponta cabeça assinou como
pseudônimo escreveu a data e escreveu esse objeto em uma exposição de arte de vanguarda estava sendo organizada nos estados unidos o curioso é que ele também fazia parte do comitê organizador dessa e eu escrevi esse objeto exposição o do chan é feito isso com o seu dono porque afinal ele também estaria ali no comitê ea selecionar as obras mas não vai selecionar não seja a melhor palavra porque o único critério é um artista estou nessa exposição era que o artista pagasse a taxa de inscrição ou seja é o artista que dizia o que era há
cinco anos a gente pensar lá no curvelo artista que chega por uma chama aí para colecionador dele e diz de cima para baixo aquilo que a arte a hora de algum modo observando aqui essa ideia no chão ele recorre isso porque ele entendeu talvez melhor do que todo mundo qual era a lógica da arte modela ele entendeu também que a arte moderna não só era digamos gerada não eu não só a ideia do que era arte vinha do artista mas que essa ideia precisava ser legitimado destilada por instituições por exemplo eu acrescento aqui legitimado também
pela crítica e pelo mercado mas o caso aqui do chan ele ao fazer isso quem escreveu a obra e aí gente era era turma mais de vanguarda da época pessoa mais para frente ali da época e o que aconteceu não aceitaram final ele pagou ele se inscreveu com o seu dono e pagou a taxa de inscrição e não aceitaram uma obra errada uma anedota que um dos membros da comissão teria jogado esse objeto contra a parede espatifado mas não tem problema depois ele comprou outro porque produz chama esse momento é o que importa não é
uma arte retiniana ligado a visão o que importa para ele aqui é a ideia que ele teve do objeto artístico utilizado inclusive uma preposição em inglês para se referir essas obras e não falava baile do chão ela não sente dor feito por no chão a preposição inglês é p y mas ele falava frouxa ou seja aquilo veio dele a cabeça dele a ideia e é isso que tava colocado ali eu escrevi essa obra nesse comitê que era o pessoal demais de vanguarda que nem assim aceitou o do charlie faz o movimento muito interessante por um
ato ele mostra para gente que o mundo da arte especialmente da arte moderna em grande medida ligada essas instâncias legítimas horas como as instituições o objeto em determinadas circunstâncias e se torna obrigatório se ele tiver os passos positivo se ele tiver dentro de um contexto da vida do artista ele for bem justificado no ponto de vista curatorial porque não mas ao mesmo tempo do shampoo a fina ironia como da arte e ele confira também o nosso olhar a perceber os objetos do cotidiano como obras de arte a gente nunca sabe exatamente o que dos cheques
com as coisas porque não era o estilo deles é claro que é mais mas que os experimentos que o do chef fez um grande me liberar trazem para a gente assar inteligência relacionada à como muda art funciona e é claro isso foi absolutamente outro verso né vejam pessoal já tava fazendo uma arte fazendo pintura e copista for vista abstracionista pa né e do chevrolet e isola ela é só nós vamos pegar o objeto que ele cotidiano e apresentar a obra de arte eu já ficaram conhecidos como raios mês eles são fundamentais na história da arte
e sobretudo para o que vai ver depois mas é para ele faz isso gente 1917 é uma que tá vivo homem morre só na década de 1920 o picasso tá ali acabou de sair da fase cubista os grandes artistas aí do continente é que tinham feito em todas as experimentações possíveis que eu vou mostrar inclusive no curso eles vão fazer um negócio eles vão passar por um processo chamado de turma ordem o pessoal que no começo do século 20 já feito abstracionismo construtivismo suprematismo cubismo o fauvismo vários outros ismos eles estavam voltando para uma pintura
mais figurativo ao mesmo tempo do chão nos estados unidos estava levando a coisa ainda para outro caminho e parei da exposição do mo né e 1874 do money dos demais impressionistas para que foi o que se o tempo gente eu falei pra vocês a uma diferença sem dúvida entre uma pintura do valor uma do renascimento e o agulha ao pacífico claro que é mas ainda tá no campo da pintura a gente ainda está no campo do suporte próximo aqui em pouquíssimo tempo gente se passam no morrer foi uma 174/17 ou dos e outra coisa vejam
que a velocidade da arte moderna e muito aula é quase um princípio de tabula rasa de modo que a inovação é a regra e que eu faço hoje a diferente do que eu fiz ontem é diferente do que eu fiz anteontem e que o que eu fizer amanhã vai ser diferente do que eu fiz or que é uma ideia de inovação constante nem sempre claros programação acontece de modo disruptivo assim grande medida inovado o ponto de vista da técnica do tema do suporte são coisas que estão presentes nessa lógica na arte moderna é fazer um
movimento oposto àquele da pressão em grande medida é novamente a gente pode notar especialmente nas manifestações do pensamento delas proposições feitas por um alongamento chan o quanto isso vai ser importante para o que vai ver depois é bom a gente nunca esquecer do contexto desse terrível século 20 de tantas coisas boas mas também de tantas guerras e de tantos grandes problemas da ameaça iminente pessoalmente depois da segunda guerra mundial de que comadre a senhora pudesse dizimar a humanidade que acontece por exemplo você sabendo a guerra fria mas é curioso notar que o do chão embora
tenha proposto isso que eu acabei de escrever rapidamente é quando a gente pensa em uma obra dele exposta no museu olha para uma foto com essa talvez o verbo chama de um sorriso no túmulo o que era a menina analisa que a obra do do chá quase como se fosse uma pintura do tirano na quase como se ela tivesse vender o detalhe por detalhe todo modo gente vai gente encerrar aqui eu também vou falar ao longo do curso de história da arte moderna mas sobretudo para a parte final dos artistas americanos depois da segunda guerra
mundial e entre eles o movimento da pop art mais importante desses artistas era o grande war with famoso pelos seus crimes que ele fez pela serigrafias que ele fez da marilyn monroe e pelas latas de sopa campbell mas aqui a gente tem também uma obra do handebol que eu quis mostrar logo depois do chão para mostrar que ir lá na e depois ao longo sobretudo nos anos 60 e 70 a gente vai ter um grupo de artistas que vão estar interessados na sociedade de consumo é uma coisa nova é que surgiu no pós-guerra a quem
já assistiu àquela série mad men é que fala da publicidade nos estados unidos sabe que a cidade de consumo de massa não é uma coisa que surgir é que tá vale presente desde o começo do século ao contrário é uma coisa que venha e no mundo pós-segunda guerra televisão por exemplo foi inventada antes mas se popularizou depois quando a gente pensa aqui é uma obra como essa do handebol e recria é exatamente um pacote de sabão que era vendido no mercado diferentemente portanto do chan que pega o objeto já pronto o edvaldo está interessado nesse
mundo da publicidade do empresário ele recria o objeto a gente pode ver a ciência essa caixa de sabão brillo box vai que a marca ele faz um igual mas não é o mesmo se encontra no mercado ele criando um outro objeto esse objeto a obra de arte vai como do chá que eu acabei de jantar é que do charlie vai dizer que os objetos colocados em certos contextos ele se torna uma obra de arte é de outras milhões de coisas também tô só resumindo aqui o link logo no caso vai se assemelhar em certa medida
a esse procedimento do chão mas vai fazer outra coisa tem um grande autor chamado arthur danto discutir isso por exemplo no livro chamado o abuso da beleza eu gosto muito de estudar e que elas estão muito estudado pelos curadores pelos críticos ele discutir justamente esse status da todos os pontos que o dando essa é a ideia de que é possível a gente considerar como uma coisa essencial esses objetos artísticos é possível falar de uma espécie de essência esses objetos ao longo da história ele defende um ponto de uma maneira excepcionalmente inteligente eu convido para quem
tampa que vou fazer o curso para quem não for fazer a dar uma olhada depois chama alto dentro esse artista é para o handebol ele veio depois ele veio depois de uma geração de artistas americanos e ficaram muito populares depois da segunda guerra mundial que eram os artistas do expressionismo abstrato que diferente do ande logo que vocês viram ali está interessado naquele mudou industrial aquele muro é ligado às embalagens supermercado esses artistas especialmente é uma geração composta por jackson paulo marcos william declining estavam interessados no movimento é um movimento ea trajetória do corpo sobre a
tela essa obra eu eu esqueci de colocar gato mas é uma obra do senhor de 1950 e vocês vejam quando a gente pensa e olha para o mal para dessa a gente tá indo naquele campo da materialidade da pintura é uma pintura abstrata a gente não pode reconhecer nada aqui curativo de te ver que tem aqui uma explosão rítmica do movimento que começa da esquerda para direita e hora essa eu vou chamar aqui de pincelada mas não vai pensar nada é um gotejamento né porque eu falo que pintava com a tela estirado no chão olhava
o pincel na lata de tinta e dançava sobre a tela de modo que a gente vê aqui o rastro do corpo dele e uma obra como essa o ativo apagado ele tá saindo dela ele tá deixar aquilo tem pessoal aqui não a gente vê se rasto do corpo do artista que vem da esquerda para a direita hora a gente vê se gotejamento mais fino hora mais espesso esse ritmo que é dado por essa borrifada também de tinta e uma simetria quase plástico aqui exagerando um pouco se passa no centro da composição mostrando que aquilo de
um lado é muito bem compensado pelo tá de outro e a gente vai vendo a sua estrutura rítmica que vai se desenhando o nome da pintura número 30 ou ritmo de outono são substantivos abstratos quem pode definir uma coisa completamente para definir o ritmo completamente tem patrocínio do outono concretamente o que o paulo que faz aqui colocar esse ritmo em cores outonais e mostrar nesse caso aquela ideia do artista a personalidade artística ainda ligada aquela ideia o tanto quanto mítico presente por exemplo van gogh mas que a geração posterior ligada ao handebol por exemplo vai
buscar é contradizer eles não propõem uma outra coisa e aí talvez nesse momento a gente possa pensar o que que acontece com a sua história da arte moderna será que aumenta 20 chamar de arte contemporânea ou será que a gente vai fazer que eu faço golpes chama tudo de uma coisa só arte moderna e contemporânea a a essas questões e a saúde uma questão sem dúvida são coisas que eu vou colocar o longo do curso história da arte moderna e vou também destaca a relação dos objetos artísticos como o mercado eu estudei sobre o dourado
e a ideia de que especialmente com a modernidade é os objetos artísticos ao serem vendidos eles estão em grande medida ligados a subjetividade criadora que os fez então importa mais você ter um prólogo do que ter coisa x y ou z pintado pelo que importa você tem um picasso humor e não a paisagem do lugar ao pintado pelo menos isso faz toda a diferença quando a gente pensa nessa emergência da subjetividade artística isso tá é isso não pode ser dissociado da maneira pela qual os artistas são vendidos é um excesso aqui a minha exposição fico
aqui à disposição chat para que vocês façam comentários para que vocês conversem é claro o curso começa a o às 18horas no museu de arte moderna não não fisicamente no museu de arte moderna o museu de arte moderna vai levar esse curso para vocês por meio da internet eu convido para quem quiser participar aqui procure mais informações do site e um prazer ter vocês conosco eu deixo aqui também alguns contatos para quem quiser entrar em contato comigo seja pelo meu seja pelo instagram esses são os meus contatos eu vou diz compartilhar aqui a tela