Este é o teste de colisão do Citroën C3 de 2024. Ele tirou nota zero no teste de colisão. E aqui está o Citroën C3 de 2017, testado na Europa.
O mesmo modelo, versão mais antiga e uma realidade completamente diferente: cinco estrelas. Talvez você esteja pensando: "Não tô nem aí pra esse Citroën C3? ".
Acontece que esse problema afeta boa parte dos carros que circulam no país. E talvez o seu carro – ou o de alguém que você conhece – tenha uma nota de segurança terrível, e você nem saiba. A lista de modelos que falharam nos testes de segurança no Brasil é muito maior.
Ford Ka, Hyundai HB20, Kia Sportage, Fiat Argo, Renault Duster. . .
Todos esses veículos, vendidos como opções seguras, simplesmente não seriam aceitos em outros países da América Latina por não atenderem aos requisitos mínimos. Enquanto as montadoras vendem carros altamente seguros na Europa e nos EUA, no Brasil elas reduzem custos, eliminam itens essenciais e ainda lucram mais do que em qualquer outro lugar do mundo. E o pior?
Tudo dentro da lei. Então, por que os carros vendidos no Brasil são tão inseguros? As montadoras estão economizando à custa da nossa segurança?
E, no fim das contas, como isso afeta você? Quando falamos em segurança veicular, precisamos entender que existem dois tipos principais: a segurança ativa e a passiva. A segurança ativa funciona para prevenir acidentes, como um guardião invisível que te ajuda a evitar perigos.
Estamos falando de tecnologias como o controle eletrônico de estabilidade, que impede derrapagens e capotamentos, e sistemas de frenagem automática, que podem parar o carro quando você não consegue reagir a tempo. Já a segurança passiva entra em ação quando o acidente já está acontecendo. São os airbags, cintos de segurança e a própria estrutura da carroceria, projetada para absorver o impacto e proteger quem está dentro.
É como uma armadura que só percebemos quando realmente precisamos dela. Mas como sabemos se um carro é realmente seguro? É aí que entram os crash tests, testes de colisão.
Na Europa, temos o Euro NCAP; aqui na América Latina, o Latin NCAP, ou New Car Assessment Program, Programa de Avaliação de Carros Novos. Esses testes simulam diferentes tipos de batidas - frontais, laterais, contra postes - e avaliam como o veículo protege seus ocupantes. O problema é que os mesmos carros, com os mesmos nomes, recebem notas completamente diferentes dependendo de onde são fabricados e vendidos.
O Citroën C3 Aircross brasileiro, por exemplo, recebeu nota zero em segurança no Latin NCAP. “No impacto frontal, [. .
. ] demonstrou uma proteção “fraca” para o peito do passageiro e “razoável” para o do motorista. ”.
“No teste lateral, o colapso da estrutura do modelo apresentou “intrusão relevante no habitáculo, aumentando os riscos de lesões aos ocupantes”. O habitáculo nada mais é do que a cabine do carro. Enquanto isso, o modelo similar vendido na Europa recebeu cinco estrelas.
A bordo do Citroën Aircross europeu, um motorista teria 85% de chances de sair ileso de uma colisão frontal a 64 km/h. No modelo brasileiro apenas 33% de chances de sobreviver nas mesmas condições. E esse não é um caso isolado.
O Renault Duster, “foi avaliado com três estrelas no Euro NCAP quando saiu. Aqui no Brasil, o carro foi avaliado quatro estrelas para adultos e três para crianças. Quando o teste foi refeito e equiparado aos padrões europeus, o carro tirou nota zero por falta de segurança, abertura da porta, vazamento de combustível na colisão, entre outros itens.
”. Outro caso emblemático é o do Peugeot 208. Enquanto na Europa o carro recebeu quatro estrelas, a versão brasileira ficou com apenas duas.
O motivo é a falta de itens essenciais como a frenagem automática e um sistema de assistência que impede o veículo de sair da pista sozinho. Quando questionadas, as montadoras sempre repetem o mesmo discurso: "A Stellantis reforça seu compromisso com a Segurança Veicular e que seus modelos comercializados atendem todas as regulamentações vigentes. ".
Este é o ponto-chave: sim, os carros atendem às regulamentações brasileiras, mas estas são muito menos exigentes que as europeias ou americanas. As montadoras estão tecnicamente corretas quando dizem que cumprem a lei - o problema é que nossa lei exige muito pouco. Durante anos, os modelos populares brasileiros eram fabricados sem ABS e Airbag, até que em 2014 eles se tornaram obrigatórios.
Mais recentemente foi a vez do controle de estabilidade, um sistema que evita que o carro derrape em curvas e pode salvar muitas vidas. Só em 2024 esse item passou a ser obrigatório para todos os veículos novos vendidos no país, algo que a Europa já exige há mais de uma década. Mas o paradoxo é que se a lei for mais rígida, os carros vão ficar mais caros e isso representa mais um impeditivo pro consumidor adquirir o carro também.
Mas será que segurança precisa ser um luxo? Carros mais seguros são realmente mais caros ou isso é só uma desculpa das montadoras? O problema da segurança veicular no Brasil começa pela regulamentação fraca.
Enquanto países desenvolvidos adotam padrões rigorosos, o Brasil se contenta com o mínimo. "No caso do Brasil, por exemplo, as regras de segurança estabelecidas pelo próprio governo são menos rígidas do que as exigidas dos testes do Latin NCAP. Por isso um carro pode até ser considerado inseguro pelo órgão, mas estará apto a ser vendido, já que atendem as exigências do governo federal.
". Esta lacuna regulatória tem consequências diretas. Quando analisamos dados de sinistros em rodovias federais, percebemos que a sinistralidade está principalmente relacionada às saídas de pista, colisões frontais e atropelamentos - situações onde tecnologias como controle de estabilidade, frenagem automática e estruturas mais resistentes poderiam salvar vidas.
É revelador observar que entre 2020 e 2022, diversos modelos populares no Brasil tiraram nota zero nos testes de segurança do Latin NCAP, incluindo Ford Ka, Hyundai HB20, Kia Sportage, Fiat Argo, Fiat Cronos, Renault Duster, JAC E-JS1, Citroën C3 e Citroën Aircross. Isso significa que "qualquer pessoa que esteja a bordo de um destes modelos e se envolver em um acidente a mais de 60 km/h tem mais chances de morrer do que de sobreviver. ".
As montadoras encontraram no Brasil um mercado onde podem maximizar lucros reduzindo custos em segurança. Segundo especialistas do setor, "as marcas fazem carros mais lucrativos para países onde as demandas, quaisquer que sejam, são menos rigorosas". Um engenheiro de uma grande montadora chegou a confirmar isso à Associated Press, mas pediu anonimato.
Esta estratégia é evidenciada por dados econômicos impressionantes: "De acordo com a IHS Automotive, uma das maiores consultorias automotivas do mundo, a margem de lucro dos fabricantes instalados no Brasil é 3,5 vezes maior do que as mesmas montadoras obtêm nos Estados Unidos e pelo menos o dobro da média mundial. ". Os carros são produzidos com soldas mais fracas e materiais inferiores aos usados nos EUA e na Europa.
Não é à toa que há dez anos, nada menos que quatro dos cinco carros mais vendidos do país foram reprovados nos testes de colisão. O governo brasileiro também tem sua parcela de responsabilidade. Programas como o Rota 2030 oferecem benefícios fiscais às montadoras, mas as contrapartidas em segurança são limitadas.
O programa prevê a implementação obrigatória de dispositivos de segurança, mas com um cronograma lento que só exige a adoção completa em 2030. Há quem defenda que carros mais seguros seriam necessariamente mais caros, tornando-os inacessíveis para muitos brasileiros. Porém, isso não é verdade.
Na Europa, existem carros populares com preços acessíveis que não comprometem a segurança. As próprias montadoras, por aqui, priorizam acessórios como ar-condicionado, vidros elétricos e centrais multimídia, enquanto deixam de lado itens essenciais de segurança. Claro que é muito difícil, hoje, ter um carro sem ar condicionado e vidros elétricos, mas se custo fosse realmente um problema, esses modelos não viriam recheados de telinhas e led pisca pisca, mas sem os equipamentos que poderiam salvar vidas.
Um exemplo claro dessa escolha das montadoras está na diferença entre dois modelos da Chevrolet: Spin e Tracker. Os dois têm preços muito próximos, mas a Tracker conta com um projeto atualizado e equipamentos modernos de segurança ativa e passiva, como reforços estruturais e sistemas que ajudam a evitar acidentes. Já a Spin, com um design mais antigo e menos recursos de proteção, aparece muito mais nas estatísticas de acidentes graves.
Os números comprovam essa realidade. A quantidade maior de mortes e feridos graves em acidentes com a Spin está diretamente ligada à falta de tecnologia de segurança. Mesmo assim, a diferença de preço entre os dois modelos é de apenas 4%, o que mostra que melhorar a proteção dos ocupantes não tornaria o carro inacessível.
As montadoras escolhem investir em equipamentos de conforto porque sabem que o consumidor valoriza mais esses itens. O médico Dirceu Rodrigues Alves Jr. , diretor de comunicação da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, é categórico: "A gravidade dos feridos que chegam aos hospitais é horrenda.
São ferimentos que não deviam ocorrer. ". Infelizmente, enquanto consumidores brasileiros continuam pagando mais de R$ 100 mil por caixões sobre rodas, as montadoras seguem lucrando com nossa segurança comprometida.
Mas além das falhas na regulamentação e da tática suja das montadoras, existe outro fator que contribui para essa situação: o próprio brasileiro. Nos Estados Unidos e na Europa, muitos compradores dão prioridade à segurança ao escolher um carro. Por lá, os clientes pesquisam as notas dos testes de colisão, verificam quantos airbags o carro tem e se preocupam em saber quais sistemas de proteção o veículo oferece.
Já no Brasil, a realidade é bem diferente. A falta de interesse do consumidor brasileiro por segurança é clara. Quando a Renault lançou o Clio em 1999 destacando airbags de série, a estratégia falhou porque os compradores não viam esse item como um diferencial.
Anos depois, a marca seguiu o mercado e removeu os airbags de série. O mesmo aconteceu com a Fiat, que em 2012 ofereceu um pacote opcional de segurança com airbags e freios ABS por um preço acessível, mas os clientes preferiam gastar quase o mesmo valor em rodas de liga leve. Esses exemplos mostram que, no Brasil, a segurança nunca foi prioridade na hora da compra.
E em tempos onde tudo é digital no interior dos veículos, um led pisca pisca que troca de cor no interior do veículo deve ser mais importante para o brasileiro do que um item de segurança. O que dizer de um povo que tinha preconceito com carros 4 portas, câmbio automático e teto solar? Essa diferença de comportamento afeta diretamente a forma como as montadoras decidem quais versões dos carros serão vendidas no país.
Como o mercado brasileiro não cobra segurança, as fabricantes simplesmente não se preocupam em oferecer os mesmos padrões exigidos em outros países. O problema não é que o brasileiro não se importa com segurança, mas sim que muitas pessoas desconhecem a importância desses equipamentos e não têm acesso a informações claras sobre os riscos. Mas na prática, como tudo isso afeta você?
Os números são assustadores: nos últimos 15 anos, mais de 450 mil pessoas perderam suas vidas em acidentes de trânsito no Brasil. É claro que não podemos culpar apenas os carros por essas estatísticas. O comportamento humano continua sendo o principal problema.
Cerca de 37% por falta de atenção à condução, 13% por desobediência às normas de trânsito, 8% por velocidade do veículo incompatível com a permitida na via, 8% por ingestão de álcool e 8% por não guardar distância de segurança. No Brasil, a imprudência no trânsito é um fator preocupante, e isso só torna ainda mais urgente a necessidade de carros mais seguros. Mesmo quando o erro é humano, a diferença entre um acidente fatal e um com ferimentos leves está na capacidade do veículo de proteger seus ocupantes.
Um carro com estrutura reforçada, múltiplos airbags e controle de estabilidade não impede a imprudência, mas pode evitar que ela se transforme em tragédia. "As chances de um ocupante vir a óbito, em um automóvel classificado com quatro estrelas, é quase 70% menor do que em um automóvel classificado com duas estrelas. " Isso significa que, mesmo cometendo o mesmo erro, o motorista de um carro mais seguro tem muito mais chances de sobreviver.
E aqui no Brasil quem escolhe comprar carros mais modernos e seguros é penalizado com o IPVA mais alto, um absurdo legislativo que ainda faz com que muitos optem por carros mais velhos que tem a segurança de uma lata de sardinha sobre rodas. O Brasil ainda tem o problema de ter muitos caminhões nas estradas por conta do modal rodoviário ser o meio de transporte mais usado na hora do transporte de cargas, o que coloca ainda mais em risco a segurança dos passageiros dos carros. Muitos brasileiros acreditam estar protegidos porque seus carros possuem airbags.
Mas como explica o engenheiro Alejandro Furas, secretário geral do Latin NCAP: "Conta pouco o número de airbags se, após o impacto, a estrutura se retorce tanto que as equipes de resgate não conseguem nem retirar os feridos do meio das ferragens. ". É justamente por causa dessa instabilidade estrutural que muitas vítimas são "mortas esmagadas dentro de verdadeiras latas de sardinha, absurdamente ofertadas pelas marcas ocidentais como a quintessência da tecnologia.
”. Ao analisar os modelos que tiraram nota zero no Latin NCAP, percebemos um padrão perturbador: a proteção para adultos raramente ultrapassa 35%, e para crianças é ainda pior, frequentemente abaixo de 15%. No caso do Citroën C3 Aircross, por exemplo, o teste detectou "proteção deficiente para o pescoço dos adultos" e a "proteção dinâmica para crianças não obteve pontos porque a sinalização das ancoragens [de cadeirinhas infantis] Isofix não cumpre com os requisitos.
". Esta realidade cria uma perigosa falsa sensação de segurança. Muitos brasileiros compram carros acreditando estarem protegidos, sem saber que o mesmo modelo, em outros países, oferece muito mais recursos de segurança.
Essa diferença pode ser literalmente fatal quando acontece um acidente. As montadoras têm capacidade técnica e financeira para produzir veículos seguros quando há pressão e quando o consumidor se preocupa com isso. Como disse Amanda Long, advogada consumerista: "Sabemos que as montadoras podem produzir veículos muito mais seguros, na América Latina.
". E regulamentações mais severas e a obrigatoriedade de itens de segurança, podem ser um bom começo. A frenagem autônoma de emergência (AEB) pode reduzir em até 50% as colisões traseiras, que representam 25% dos acidentes no Brasil.
A partir de 2025, caminhões e ônibus na União Europeia terão sistemas de frenagem automática mais rigorosos. A mudança veio após investigações na Alemanha revelarem que muitos motoristas desligavam o sistema para dirigir mais perto de outros veículos. Agora, o AEB só poderá ser desativado por 15 minutos, voltando a funcionar automaticamente.
Além disso, os novos padrões permitirão frenagens de emergência mesmo sem alerta prévio e a detecção de pedestres cruzando a via. Apesar do avanço, a obrigatoriedade total nos novos caminhões ainda levará anos para se concretizar por lá. E os Estados Unidos exigirá que todos os novos carros e caminhonetes leves incluam frenagem automática de emergência até 2029, estimando que isso ajudará a salvar pelo menos 360 vidas e evitar 24.
000 ferimentos por ano. Em novembro de 2022, o governo brasileiro publicou uma minuta da resolução que vai fazer sistemas de frenagem de emergência e de aviso de saída de faixa serem obrigatórios no Brasil. A consulta pública já foi realizada e os próximos passos envolvem uma análise e uma decisão por parte do Contran, antes da publicação da resolução”, explica o gerente de Engenharia da Bosch, Leimar Mafort.
A notícia que eu encontrei a informação é de fevereiro de 2023, lá se foram 2 anos e faltam 8 meses para 2026, a data onde supostamente entraria em vigor essa regra. Mas desde então não saiu mais nenhuma notícia sobre isso. Ou esqueceram, ou vão elaborar e colocar em prática em 8 meses.
Se tratando de um órgão do governo brasileiro, qual é a opção mais viável? De acordo com a minuta, a obrigatoriedade terá duas etapas. Primeiro os sistemas serão obrigatórios para novos projetos de automóveis, a partir de 2026.
A partir de 2029 serão obrigatórios em todos os novos veículos. A regra valerá para automóveis, comerciais leves e também para veículos de transporte de passageiros e carga, com algumas exceções. E você também pode tomar as suas próprias decisões depois de assistir esse vídeo.
Coisas como consultar a nota do Latin NCAP para o modelo específico, evitando carros com menos de 3 estrelas, comparando os itens de segurança do mesmo modelo vendido no Brasil e na Europa ou EUA e priorizando carros com controle de estabilidade, 6 airbags e sistemas de assistência ao motorista. É claro que isso não é algo tão fácil, afinal essas coisas custam dinheiro, mas se for pra decidir entre um item de segurança ou um som premium, opte pelo item de segurança. Durante anos, os modelos populares brasileiros foram fabricados sem ABS e airbag, até serem itens obrigatórios em 2014.
Em 2024 o controle de estabilidade também se tornou obrigatório, um sistema essencial que evita derrapagens e pode salvar muitas vidas. Estudos mostram que apenas a implementação do ESC, AEB, FCW e SBR em toda a frota brasileira poderia prevenir aproximadamente 32 mil óbitos entre os anos 2014 e 2040. No aspecto econômico, estima-se que cada óbito custe ao erário público cerca de R$ 2,95 milhões a valores de 2020.
Pode-se concluir que, com a redução de 32 mil óbitos, o governo deixará de gastar, até 2040, cerca de R$ 9,4 bilhões. Se salvar vidas não for uma prioridade pro governo, talvez economizar bilhões de reais seja mais interessante. A coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Maria Inês Dolci, é clara: nossas altas taxas de mortalidade no trânsito são explicadas em parte por esses "automóveis incrivelmente perigosos".
A conscientização é o primeiro passo. Compartilhe estas informações, fale sobre segurança veicular com amigos e familiares, cobre das autoridades e das montadoras. Porque a diferença entre um carro 5 estrelas e um carro zero estrela pode ser a diferença entre a vida e a morte.
E você o que acha sobre esse assunto. Você pesquisa a segurança antes de comprar um carro? Deixa aqui nos comentários e não esquece de me dizer o que achou desse vídeo.
Agora, se quiser entender o que eu chamo de Algoritmo Humano e como você pode usá-lo pra levar um canal no youtube de 0 a 100 mil inscritos, confere uma aula grátis no primeiro link da descrição, ou apontando a câmera do seu celular pro QR code que tá na tela antes que essa aula saia do ar. E pra entender por que o Brasil é o país dos concursos, onde 12 milhões de brasileiros dedicam anos estudando para concursos públicos e se não seria melhor esse talento direcionado para inovação, confere esse vídeo aqui que tá na tela. Então aperta nele aí que eu te vejo lá em alguns segundos.
Por esse vídeo é isso, um grande abraço e até mais.