há discussões que nós estamos tendo um livro do laboratório de estudos e pesquisas em saúde mental dançando possível social lápis da escola nacional de saúde pública é num enorme retrocesso é uma nota realmente um petardo uma bomba em toda a política construída ao longo de 40 anos o primeiro grande prejuízo é o fato de que uma nota que vem um determinado grupo político de um certo setor e que ela contradiz a toda a construção da política pública no brasil o sus é reforma sanitária reforma psiquiátrica foram grandes avanços porque foram construídos com a sociedade então
é uma é uma inversão nessa lógica voltar à ideia da política centralizada da política de bi silva para baixo sem participação sem construção não é só participar por participar é construir socialmente novas práticas outra questão essa nota se auto denominar de técnica o que tem como objetivo mascarar todo o seu conteúdo altamente político de interesse político estão ali dentro e falar que a técnica significa como eles argumento que ela tem fundamentação em robustas evidências científicas é o tempo que eles utilizo mas eles utilizam as evidências científicas quando lhes interessa com nos interessa e não usa
evidência científica eles usam em boston claramente ideologias convicções que eles têm então por exemplo a questão do retorno dos hospitais psiquiátricos em hospitais foram notadamente instituições caída de violência de mortalidade é do clássico cemitério dos vivos de dilma barreto da mortificação do cof a mortalidade mesmo pessoas que morreram por violência por espancamento e que continuam morrendo dos 23 anos pra cá no rio de janeiro morreram pessoas e os pensos privados a população de classe média alta e se quase não tem visibilidade imagina os hospitais pobres com pessoas pobres desaparecidos invisibilidade social por esse motivo se
construiu uma ideia não só de serviço substitutivo ao modelo manicomial é o como capcom internação atendimento a crise 24 horas contudo mais como também da rede substitutiva então a idéia de colocar o hospital de novo é claramente assim como as comunidades terapêuticas de comunidade não tem nada de terapêutica muito menos recolocar a questão do mercado privado que explora internação nesse modelo onde as pessoas perdem o direito à cidadania ea em muitos casos a vida então esse é um enquanto fundamental e nessa linha entra a questão da redução de danos então por exemplo para o combater
redução de danos e eles não usam as robustas evidências científicas no canadá e na holanda a espanha em portugal em vários países aonde a redução de danos é uma técnica ou um conjunto de princípios muito bem é exitosos nem que eles não utilizam em que não se opõe à abstinência total é de redução de danos é uma mudança de proposta de concepção leva também uma luta ponto proibicionista e nós sabemos que o da proibição nas o tráfico nessa guerra que morrem muito mais pessoas pela violência policial morre muito mais pessoas em decorrência das violências produzidas
pela guerra às drogas e não é exclusivamente pela droga em si o que mata não é na guerra a outra questão importante que eu acho que são muitos são 32 páginas de bombas e bombas e bombas absolutamente representativas de interesses privados na área então essa questão da técnica eu já falei mas é eletroconvulsoterapia nem como terapia que nasceu na década de 1940 com ser led como é chamado como eletrochoque as pessoas realmente têm um debate importante aí muitas pessoas defende defende o uso a defende um situações muito específicas muito ponderado sobre determinadas circunstâncias de acompanhamento
médico clínico cirúrgico hospitalar anestesia consentimento informado complemento da família mas com eletrochoque ou eletroconvulsoterapia ele pode ser feito de uma maneira muito é voluntária é muito descontrolado então por esse motivo ele sempre foi utilizado como forma de punição usados sem autorização e será mais utilizado ainda agora a grande questão duas grandes questões 1 é indicação é o que é explicado como mecanismo de ação da sct da electroconsult terapia não se sabe em que centenas dezena de teorias mas nenhuma teoria não sabe como é o mecanismo de ação o que se sabe é que ela produz
uma convulsão sob anestesia ou não essa convulsão produz o sofrimento cerebral muito grande a pessoa após a aplicação de uma eletroconvulsoterapia e de uma convulsão ela tem um estado de letargia um estado de calmaria que diminui quadro de agitação e 101 pode ser alguma significa tratamento da psicose em pó são muito atenta disse cosmo deveria ser feita também por outros tratamentos no feito realizado pelo tratamento a outra questão é transformar isso em política pública não é uma questão que um método que é polêmico é complicado em situações achamos limites pode ser pensado não é você
transformar estimular por meio de campo e fundamentalmente financiar eu perguntar às pessoas se elas sabe quanto custa um aparelho dst que o estado vai comprar a espalhar pelas unidades e quem vai aplicar como vai aplicar então com tantas prioridades no campo da saúde pública brasileira em doenças infecto-contagiosas viroses e doenças que estão voltando que foram erradicados dantas precariedades programa mais médicos sem médicos tantas outras questões o fato de precisar investir o curso grande grosso na compra de st só indica que a pressão da produção aí dos representantes dos da indústria de equipamentos que produz isso
aí é um risco muito grande que diz respeito não apenas a indicação aos critérios de indicação as contra indicações e as conseqüências aí eles usam muito pouca bibliografia as evidências robustos existe muita pesquisa demonstrando as situações de amnésia situações de perda é cognitiva após a aplicação de ct então são questões que nós vamos ter que resistir combater última questão encerrando a internação de crianças e adolescentes é um ataque grave a sociedade brasileira começará a abrir para a pressão do mercado a possibilidade de internar crianças e adolescentes em manicômios