O CAPITAL (CAP. 2 : O PROCESSO DE TROCA) - KARL MARX

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ENTENDA A SOCIOLOGIA (ARIOVALDO SANTOS - UEL - PR)
Apresentação do capítulo 2 do livro primeiro de O Capital (Boitempo Editorial) no qual Marx apronfun...
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o Olá vamos discutir hoje o capítulo 2 do Capital que se intitula o processo de troca se no capítulo 1 Marx está procurando compreender o que é a mercadoria Neste ele está focando a atenção naquelas individualidades responsáveis pela troca das mercadorias ou aquilo que ele chama de Os Guardiões ou possuidores das mercadorias Marques parte aqui deu uma ironia ele vai dizer horas as mercadorias elas não chegam sozinhas ao mercado elas não possui vida própria consequentemente para estarem em uma relação de intercâmbio com outras mercadorias elas precisam se subordinar a vontade dos seus Guardiões portanto dos
proprietários das mercadorias é só é por meio desses proprietários das mercadorias importante é somente por meio destes guardians que a mercadoria ela chega ao mercado mas não apenas isto Marcos vai observar também que somente por meio da mercadoria que os proprietários privados estabelecem relações entre si e portanto eles não estabelecem intercâmbio entre si por uma vontade individual ou por um desejo de travar amizade eles estabelecem o intercâmbio entre si porque eles têm interesse em vender os produtos do seu trabalho é importante observar que neste capítulo dois Marcos ainda não está fazendo uma referência direta à
sociedade capitalista e sim ele está tentando apontar o que acontece quando o produto do trabalho e em mercadorias e as trocas tornam-se generalizadas no interior de um determinado coletivo Human e vai dizer o Max somente por meio deles portanto destes Guardiões os produtos do trabalho podem se relacionar uns com os outros como mercadorias ao mesmo tempo a necessidade de vender suas mercadorias é o que permite que seus Guardiões e se estabeleçam relações uns com os outros ou seja se manifestam enquanto possuidores de mercadorias como indivíduos cuja vontade reside nas coisas é determinada pela forma mercadoria
sua vontade está contida nas mercadorias das quais querem se desfazer ou obter no ato de troca já está fundamental porque mostra o caráter que vai assumindo as relações humanas a medida em que a mediação entre os homens passa a ser dada pela mercadoria portanto valores de uso que possuem um valor de troca Lembrando que o que é importante para o Max ser a relação valor de uso valor uma vez que as mercadorias precisam ser reduzidas a tempo de trabalho social médio elas precisam ser reduzidas a Geleia Geral de trabalho é importante pela troca eu somente
por ela diz o Max que um só pode se apropriar da mercadoria areia e alienar a sua própria mercadoria ou seja desfazer-se de sua própria mercadoria portanto repetindo aqui é pela troca e somente por ela que um só pode se apropriar da mercadoria alheia e alienar a sua própria mercadoria em concordância com a vontade do outro portanto por meio de um ato de vontade comum anos para isso ambos precisão se reconhecer mutuamente como proprietários privados envolvido por uma determinada relação jurídica cuja forma é o contrato e aqui Marx reforça mais uma vez qual é o
vínculo que há 11 indivíduos quando o que está em pauta é a generalização da mercadoria Isto é os indivíduos se relacionam entre si enquanto proprietários de alguma coisa que querem vender ou então possuidores de alguma coisa que vai ser ver para comprar algo do que necessitam isso também vai ser válido Quando pensamos as relações capitalistas porque entre o trabalhador assalariado e o capitalista se estabelece um vínculo jurídico o trabalhador vende a sua força de trabalho e o capitalista contra a força de trabalho juridicamente ambos estão em em condições de igualdade mas sabemos que a relação
que se estabelece entre o proprietário capitalista e o trabalhador assalariado é uma relação marcada pela desigualdade sobre a visão de que o capitalista se utiliza da força de trabalho para extrair mais trabalho mais valor mais-valia portanto trabalho excedente e na relação econômico-jurídica que estabelecem entre si as pessoas existem umas para as outras apenas como representantes de mercadorias e Por conseguinte como possuidoras de mercadorias é importante observar aqui que marcas retorna retorna uma observação já feita no prefácio a segunda edição do Capital Ou seja no lado da troca as individualidades não passam de personificações das relações
econômicas Isto é elas são suporte de determinadas relações econômicas EA enquanto Tais se defrontam umas com as outras em um dos prefácios do Capital Marcos vai dizer eu não analiso o capitalista enquanto o indivíduo eu analiso o capitalista enquanto suporte de uma determinada e social ou seja enquanto veículo para a realização do capital Oi para o possuidor de mercadorias a mercadoria a ser obtida nada mais representa do que a forma de manifestação do valor da mercadoria que possui ou seja retornando a elementos do capítulo 1 através de uma mercadoria distinta que atua como equivalente ele
o possuidor descobre o valor de sua própria mercadoria uma vez que só é possível saber o valor de uma mercadoria comparando com uma mercadoria distinta Vale lembrar aquilo que Marques diz no Capítulo 1 não se descobre o valor do linho comparando com vinho e não se descobre o valor do equivalente casaco comparando com casaco é necessário que para saber o valor de uma mercadoria se compare coisas distintas e para comparar coisas distintas é necessário e o quanto de trabalho social médio e cada uma contém e o que vai igualá-las e estabelecer em quais proporções devem-se
adquirida adquira casaco ou vice-versa a reproduzir do valor por tanto tempo de trabalho social médio e não apenas um valor de uso ou seja coisas úteis é que ele o capitalista ou o vendedor de mercadorias em geral é que ele quer aliená-la portanto desfazer-se dela e ele que era alienada por uma mercadoria cujo valor o valor de uso o satisfaz ele quer adquirir algo que também seja útil para ele nesse sentido desmarque todas as mercadorias são não valores de uso para seus consumidores o e valores de uso para seus não possuidores portanto elas precisam universalmente
mudar de mãos bom porque as mercadorias são não valores de uso para seus possuidores pelo fato de que quem produziu aquele determinado o valor de uso não produziu para consumo próprio produziu para ser trocado ou vendido por uma outra coisa importante ele tem que reduzir aquele valor de uso a valor a algo que seja trocável é o mesmo tempo para o comprador e os valores eu uso tá certo é que se fazem importantes e não o valor então quem está comprando está comprando algo que vai ser útil para o uso e portanto vê-se que cada
um dos indivíduos que está nesta relação persegue um objetivo diferente Ou se comporta diante da mercadoria com uma intencionalidade ou com uma perspectiva distinta desse modo a troca é o ato pelo qual o possuidor de mercadorias as relaciona com as outras como valores e as realiza como valores realizar as mercadorias como valores significa que eles vende ou troca essa mercadoria por alguma coisa útil de que precisa o ou seja elas são trocadas como materialização do trabalho social médio que nelas foi incorporado e enquanto mercadoria Elas têm que ser realizar como valores portanto enquanto tempo de
trabalho social médio Geleia Geral de trabalho trabalho abstrato e antes que possam se realizar como valores de uso portanto na troca elas precisam explícitas a sua equivalência com outras mercadorias é isso que vai ser importante no ato da troca no ato da troca o que é importante para o vendedor não é corporeidade da mercadoria que está vendendo e sim saber se aquele trabalho útil que foi materializado naquela mercadoria encontra uma utilidade para alguém no mercado e é somente encontrando uma utilidade que aquela mercadoria que foi produzida poderá se tornar vendável é mas ao mesmo tempo
as mercadorias tem que se conservar como valores de uso antes que possam se realizar como valores pois o trabalho humano que nelas é despendido só conta na medida em que seja desprendido numa forma útil para outrem significa que ninguém vai produzir alguma coisa e não tem a mínima utilidade para um outro indivíduo seria trabalho perdido seria trabalho inútil e somente a efetivação da troca confirma se foi depende do trabalho último trabalho capaz de satisfazer necessidade a 6 a planta possuidores de mercadorias tá dizendo Max cada possuidor da mercadoria só quer alienar sua mercadoria em troca
de outra mercadoria cujo valor de uso satisfaça sua necessidade é para isso que ele quer se desfazer da mercadoria mas ele quer realizar portanto vender sua mercadoria como valor ou seja como algo no qual foi materializado o trabalho social médio em qualquer outra mercadoria e quer trocar por qualquer outra mercadoria e no mesmo valor que seja do seu agrado Não importando se sua mercadoria Tem ou não valor de uso para o possuidor da outra mercadoria por outras palavras o que o comprador da mercadoria vai fazer com ela depois de adquirir ela não tem a mínima
importância para quem está vendendo a mercadoria Tem importância para que está comprando a mercadoria mas para quem está vendendo não Quem está vendendo só quer que aquele trabalho útil aquele tempo de trabalho social médio for materializado na mercadoria encontra sua realização ou seja encontrar um comprador de tal modo que ele possa adquirir as coisas que em troca necessita em troca todo possuidor de mercadorias considera toda mercadoria Leia como equivalente particular de sua mercadoria e Por conseguinte sua mercadoria como equivalente universal de todas as outras mercadorias significa que todo vendedor de mercadoria procura encontrar um equivalente
ele tem o linho e quer por exemplo adquirir o casaco mas ele considera também individualmente que a sua mercadoria possa ser equivalente de outras mercadorias sapato blusa é sacola bolsa um animal qualquer então ele considera o vendedor de mercadorias para ele a sua mercadoria Tem um dom universal de ser equivalente de todas as demais é lógico que Marques vai dizer que não é vontade individual que estabelece o equivalente a ligação e sim as trocas permanentes que criam uma determinada convenção de estabelecer um determinado produto como equivalente geral no caso vai ser o ouro EA prata
inicialmente o equivalente geral e os possuidores de mercadorias só podem relacionar suas mercadorias umas com as outras como valores portanto como trabalho social médio materializado e desse modo como mercadorias na medida em que as relacionam antagonicamente com outra mercadoria qualquer como equivalente Universal significa que uma mercadoria ela tem que ser trocado por qualquer outra mercadoria é lógico que ainda que não estamos no âmbito do dinheiro o Marcos Está se referindo a proprietários individuais que vão ao mercado com as suas respectivas mercadorias é uma mercadoria equivalente geral é uma mercadoria especial colocada a parte por um
ato social comum servindo enquanto tal para Expor os valores recíprocos das mercadorias a que Marques começa entrar na discussão do dinheiro a medida em que as trocas se generalizaram foi necessário se encontrasse uma mercadoria especial que servisse de equivalente geral para todas as demais mercadorias em vez de se ter como parâmetro um casaco ou em se consegue estabelecer um determinado em uma determinada mercadoria que vai ser o equivalente portanto vai ser um referencial para a troca de todas as outras mercadorias que foram produzidas Marques estar retornando aqui aquela discussão no item 3 do capítulo 1
na qual ele fala das expressões de valor no item 3 vai falar sobre três formas básicas e expressão do valor as trocas simples a expressão simples de valor a expressão desdobrando de valor e a expressão universal de valor é o momento onde ele apresenta o dinheiro como equivalente geral e é quando as trocas se tornam regulares entre agrupamentos distintos disso Max que uma mercadoria determinada assumiu o lugar de referência na qual todas as outras expressam universalmente seu valor Marcos que a torna aqui Como já disse anteriormente ao item 3 do Capítulo 1 ao capítulo da
mercadoria e continua o Cristão monetário é um produto necessário do processo de troca no qual diferentes produtos de trabalho são efetivamente aqui parados entre si e desse modo transformados em mercadorias a expansão eo aprofundamento históricos da troca desenvolve a necessidade de uma forma independente do valor da mercadoria essa forma independente vai ser o dinheiro ou seja ele não se igual a nenhuma outra mercadoria mas ele serve de referencial para estabelecer o equivalente de todas as demais mercadorias portanto na medida em que se opera a metamorfose dos produtos do Trabalho em mercadorias opera-se também a metamorfose
da mercadoria em dinheiro e para tornar-se mercadoria valor Geleia Geral de trabalho um determinado o valor de uso Precisa converter sua existência como não valor de uso ou seja um valor de uso precisa transformar-se em valor assumir a forma de valor É nesse sentido que está colocado aqui a relação valor de uso não valor de uso significa que na troca o valor de uso Só conta como valor portanto trabalho social geral que procuram encontrar um equivalente em outra mercadoria E além disso precisa ser a materialização de algo que ultrapassa as necessidades imediatas de seu possuidor
por outras palavras só é possível estabelecer o intercâmbio entre produtos a partir do momento em que uma sociedade regularmente Produza excedente de produtos nenhuma organização social vai estabelecer a troca se ela produz no limite da sua própria subsistência a partir do momento em que um objeto útil ultrapasse por sua abundância as necessidades de seu possuidor e licença de ser valor de uso para o produtor e dadas as circunstâncias será utilizado como valor de troca reduzido a valor e sem produção excedente os objetos produto do trabalho não podem ser alienados isto é se torna impossível se
desfazer deles na troca ou mesmo realizar a troca essa possibilidade de dispor com Independência dos produtos do trabalho é o resultado de um processo histórico de uso Max não estava dada ainda nos primórdios da civilização onde os homens mal e mal produzem para sua própria subsistência não estava nada para os membros da comunidade primitiva Isto é para os membros de uma comunidade natural espontâneo e a placa de mercadorias começa onde as comunidades terminam ou seja ali onde as relações igualitárias vão desaparecendo é um momento em que se instaura a propriedade privada e portanto a produção
do excedente para entender esta questão é fundamental se Leia o item 9 do livro do Windows a origem da família da propriedade privada e do Estado Um item se chama barbary e civilização porque a língua inglês está mostrando como que o desenvolvimento das trocas leva ao crescimento das organizações científicas portanto nas organizações que não conheciam estrutura de classes é a quantidade pelas quais as mercadorias serão trocadas é a princípio inteiramente acidental no início não se sabe quanto de uma mercadoria vale o quanto da outra e temos de proporções e elas são permutáveis por meio de
ato volitivo Isto é voluntário ato voluntário dos seus possuidores que querem aliená-los mutuamente ou seja querem se desfazer mutuamente do excedente progressivamente a repetição da troca transforma num processo social regular transforma troca no processo social regular razão pela qual no decorrer do tempo ao menos uma parcela dos produtos do trabalho passa a ser intencionalmente produzida para a troca aí já estamos no estágio mais avançado da civilização onde não se produz apenas para o consumo interno e sim para o consumo externo também portanto com a troca com outros agrupamentos sociais e esse processo consolida desomax por
um lado a separação entre a utilidade das coisas para necessidade imediata e sua utilidade para a troca seu valor de uso se separa de seu valor de troca por outro lado a relação quantitativa na qual elas são trocadas todos Independente de sua própria produção ou seja quanto de alguma coisa será trocada por pelo tanto de uma outra coisa Vai depender da capacidade produtiva de cada agrupamento se ele conseguir produzir um grande volume de acidentes significa ele terá mais mercadorias ou então mais produção para trocar junto a outros agrupamentos sociais quem será pelo costume pelo hábito
regular das trocas dos produtos do trabalho Acabou por se fixar como grandeza do valor isto é materialização do tempo de trabalho social médio por outras palavras se no início essas trocas eram aleatórias e as proporções nas quais os produtos do trabalho eram trocados eram também aleatoriamente uma hora você poderia dar um casaco por os em um saco de arroz outra hora da dois casacos um saco de agosto era aleatório mas a medida em que as trocas se desenvolvem Os homens vão descobrindo que existe uma medida que pode igualizar os produtos do trabalho e esse esta
medida é o tempo de trabalho social médio que foi necessário para produzir este Ou aquele valor de uso que será convertido em mercadoria e não troca direta de produtos cada mercadoria é diretamente meio de troca para o seu possuidor ou seja meio para se obter uma outra mercadoria e equivalente para seu não possuidor Ou seja é a nesse processo é quanto determinado produto de trabalho humano conseguirá obter de quem está querendo vender mas apenas enquanto ela é valor de uso para ele ou seja isso depende de ser aquilo que está sendo ofertado tem alguma utilidade
em uma relação pretendida de troca é um determinado vendedor comparecer uma mercadoria que não tem a mínima utilidade aquela mercadoria ou pertence a mercadoria ou possível mercadoria não se realiza enquanto tal é trabalho inútil Então para que o outro adquira aquilo que foi produzido por alguém é necessário que este outro encontro uma utilidade para que o que alguém produziu o artigo que troca ainda não assume Nenhuma forma de valor Independente de seu próprio valor de uso ou da Necessidade individual dos agentes da troca a necessidade dessa forma se desenvolve com o número EA variedade crescente
das mercadorias que é só no processo de troca e aqui Marques volta mais uma vez a ideia de que para que estas trocas para que essas trocas se tornem regulares é necessário o excedente também se torna em algo regular Jun o pagamento sociais é uma circulação em que os proprietários de mercadorias com para o mutuamente seus artigos eu trocam por outros artigos diferentes jamais ocorre sem que em sua circulação diferentes mercadorias de diferentes possuidores de mercadorias sejam trocadas e comparadas como valores com uma única terceira mercadoria que Marques volta aqui Marcos volta a reference a
questão do dinheiro com a generalização das trocas os envolvidos da troca percebem ao longo dos séculos é lógico né é um processo que demora séculos é percebem que é necessário estabelecer uma medida comum para todas as mercadorias portanto ter uma mercadoria que esteja à margem mas que ao mesmo tempo seja uma mercadoria que possa representar o equivalente de todas as demais mercadorias e funcionalmente esta terceira mercadoria por servir de equivalente de diversas outras mercadorias torna-se imediatamente a forma de equivalente Universal ou social EA que Max está reforçando mais uma vez a discussão do item 3
do Capítulo 1 é um desenvolvimento da troca de mercadorias a forma de equivalente geral Universal ou social você fixa em tipos particulares de mercadorias ou se materializa na forma dinheiro e os povos nômades disparos foram os primeiros a desenvolver a forma dinheiro porque todos os seus bens se encontravam em forma móvel e Por conseguinte diretamente alienável diretamente trocáveis e também porque seu modo de vida os põe constantemente em contato com comunidades estrangeiras com as quais eles são chamados a trocar os seus produtos e a medida que a troca rompe ligações puramente locais e que na
sequência o valor das mercadorias representa cada vez mais o trabalho humano em geral a forma dinheiro passa a mercadoria a ser a mercadoria cuja natureza e isso torna apta a substituir a função social de equivalente geral isto é os metais preciosos na medida em que as trocas se desenvolvem descobre que esse equivalente geral poderia ser o ouro EA prata pelas várias propriedades que possuem não enferrujam podem ser facilmente de retidas na derretidos podem ser também divididos em parcelas iguais e derretidas novamente recompostos e parcelas de 500 bom então o ouro EA prata acabaram assumindo esse
papel de equivalente Universal inicialmente a cúria prata não são por natureza dinheiro mas socialmente o dinheiro assumiu a forma de Ouro e Prata em razão das propriedades desses metais sua utilidade social demonstra uma Harmonia entre suas propriedades naturais e suas funções e são exatamente aquelas às quais havia me referido a poucos instantes não enferruja pode ser derretido são divisíveis tem a durabilidade né entre outras propriedades e enquanto dinheiro Ouro e Prata serve como forma de manifestação do valor das mercadorias ou como material no qual as grandezas de valor das mercadorias se expressam socialmente a forma
adequada de manifestação do valor ou do trabalho humano abstrato e portanto igual só pode ser encontrada em uma matéria cujos exemplares possuam todos a mesma qualidade uniforme quero caso do ouro e da Prata não existe é um ouro que seja extremamente distinto do outro muito menos uma prata que seja extremamente distinta da outra por outro lado uma diferença das grandezas de valor é puramente quantitativa significa que as mercadorias elas são reduzidas a equivalente Mas elas são trocadas em quantidades diferentes a mercadoria dinheiro tem que ser capaz de expressar diferenças puramente quantitativas ou seja mercadoria dinheiro
preciso expressar Quanto vale um casaco Quanto vale uma sacola Quanto vale um sapato independente da forma das mercadorias elas tem que ter essa essa função de permitir que os indivíduos envolvidos na troca considerem que aquele ali é um bom parâmetro para realizarem as suas trocas e o ouro a prata possui essas propriedades por natureza ao lado de seu valor de uso particular como mercadoria servir de matéria-prima para artigos de luxo etc ela adquire o valor de uso formal e deriva de suas funções sociais específicas então está mostrando as múltiplas utilidades do Ouro ele pode servir
para fazer um colar ou como diz o próprio Marcos no capítulo né é tapar o buraco de um dente como também pode servir para estabelecer a equivalência Geral das demais mercadorias em suas diferenças específicas em suas quantidades específicas em todas as mercadorias são apenas equivalentes particulares do dinheiro Este último seu equivalente geral ele desempenha frente a elas o papel de mercadoria Universal e elas não representam frente a ele se não o que mercadorias particulares mercadorias especí ficas a forma dinheiro ou moeda é apenas o reflexo das relações de valor de toda espécie de mercadorias e
uma única espécie de mercadoria ou seja são puratos de abstração que o ouro vai se tornar o equivalente Marques vai dizer em outros momentos como é que se passa do Ouro ao papel-moeda daí que ele vai falar no dinheiro em papel ser a representação ideal do valor mas sexto em outros capítulos não vamos entrar nestas questões agora e o processo de troca confere a a mercadoria que ele transforma em dinheiro não seu valor mas sua forma de valor específica portanto monetarizada monetizada muitos séculos serão necessários até que se tenha compreendido que por debaixo da forma
dinheiro está a forma de manifestação das relações humanas e se esconde por detrás dela a que Marques está fazendo uma referência à dificuldade que existiu de se compreender que o dinheiro não é uma coisa que a moeda não é uma coisa que dinheiro e moeda na sua forma moeda Ouro ou Prata na verdade eles expressam determinadas relações sociais de produção existentes ao longo da no desenvolvimento das trocas realizadas pelos homens é a forma equivalente de uma mercadoria não deixa nada saber sobre o montante de sua quantidade de valor ou seja quando se olha para uma
nota de 10 reais o se olha para uma moeda de é cinco a cinco euros não se percebe o que ela esconde é necessário todo um processo de investigação para compreender que elas não são apenas objetos mas que elas são a materialização de determinadas relações sociais de produção se desenvolveram historicamente você sabemos que o ouro é dinheiro é por e por esta razão é imediatamente permutável e não sabemos com isso o valor de por exemplo dez libras de ouro que Marcos volta a mesma ideia dez libras de ouro não se trocam por dez libras de
ouro uma nota de 10 reais não se troca por uma nota de 10 reais uma vez que mesmo sendo a mercadoria Universal ela não pode ser a equivalente de si mesma só é possível saber quanto vale uma nota de 10 reais a partir do momento em que ela for comparada com uma mercadoria de 70 na qual ela vai expressar o que significam os dez reais e como portanto como qualquer outra mercadoria o dinheiro só pode expressar seu valor de modo relativo confrontando-se com outras mercadorias aqui Marcos volta a ideia que está lá no item 2
que é a discussão do valor relativo da expressão de valor relativo e a expressão de valor equivalente o seu próprio valor da moeda né da nota seu próprio valor é determinado pelo tempo de trabalho requerido para sua produção E se expressa numa dada quantidade de qualquer outra mercadoria em que esteja incorporado o mesmo tempo de trabalho a que Max está observando o seguinte se o ouro foi capaz de assumir o papel de equivalente é porque ele mesmo é uma mercadoria enquanto mercadoria ele também é produto de um determinado tempo de trabalho social médio afinal de
contas o ouro não nasci em qualquer árvore é necessário extraído da terra o que significa que para extrair um quilo de ouro se demanda por exemplo supondo-se não é 10 horas de trabalho portanto se sabe que um quilo de ouro equivale a 10 horas de trabalho de The Walking Dead parte sabe que 10 gramas equivalem a uma hora de trabalho e assim por diante então marca está dizendo se o ouro EA prata assumiram Esta possibilidade essa condição é porque eles mesmos são resultado de processo de trabalho a partir de um determinado momento a moeda ela
se autonomiza desta desse tempo de trabalho social necessário Marcos vai explicar isso muito bem na crítica da economia política Mas neste momento ele apenas está trabalhando com a ideia de que o ouro ele estabeleceu-se como que Valente geral em razão de que ele também além das suas propriedades é resultado de tempo de trabalho social médio para sustação essa determinação de sua grandeza relativa de valor ocorre na fonte de sua produção na permuta direta na sua primeira troca quando é circulação como dinheiro e já está dando porque se sabe que para produzir aquela moeda de ouro
está até se depender ou determinado aqui de trabalho social médico para extrair o equivalente em grampos aquela moeda de ouro na expressão simples de valor ou seja quando se troca uma mercadoria por outra e as marcas volta ao terceiro item do Capítulo 1 da expressão simples de valor desenvolvida no item 3 né se observa que x mercadoria a = y mercadoria b e a coisa portanto um objeto em que se representa a grandeza de valor de outra coisa portanto de outro objeto parece possui a sua forma de equivalente independentemente desta relação como uma qualidade social
de sua natureza aqui o Marcos está mostrando como que inicialmente se tem uma compreensão sempre utilizada das relações mercantis em relações sociais nos quais as mercadorias são trocadas essa falsa aparência se consuma no momento em que a forma de equivalente Universal se mescla com a forma natural de um tipo particular de mercadoria ou se cristaliza na forma dinheiro como na forma dinheiro não estamos vendo o trabalho cria-se a ilusão de que o dinheiro tem um valor em si mesmo no mesmo modo que a moeda Ouro ao circular por todas as partes tem sensação de que
a moeda ouro vale por si mesmo uma mercadoria não parece se tornar dinheiro porque todas as nossas mercadorias representam delas os seus valores ou seja representam nelas o tempo de trabalho social médio que foi materializado em cada mercadoria mas ao contrário estas as mercadorias é que parece expressar os seus valores pelo fato de ela ser quem máquina está dizendo horas o dinheiro assumir no interior das relações mercantis uma propriedade mágica aparentemente Mágica como se ele parece por si mesmo uma vez que desaparece do âmbito da troca os trabalhos Concretos e na forma em papel desaparece
ainda mais a ideia de que mesmo para produzir uma nota de papel é necessário que a Casa da Moeda despenda um tempo de trabalho social médio o movimento mediador desaparecem seu próprio resultado e não deixar qualquer rasto É por isso é isso porque vai dizer o Max sem qualquer intervenção sua as mercadorias encontram sua própria figura de valor já pronta no corpo de uma mercadoria existentes fora Eduardo delas ainda que essas coisas o ouro EA prata tal Como surgem das entranhas da terra sejam ao mesmo tempo a Encarnação imediata de todo trabalho humano decorre daí
a mágica do dinheiro ou seja se o dinheiro é visto como uma projeção fantasmagórica na cabeça dos homens é porque na figura do dinheiro se desmaterializa ou desaparece o trabalho o que foi materializado que foi corporificado no ouro ou na Prata na e mesmo na produção de um papel moeda e o comportamento do meramente atomístico dos homens em seu processo social de produção e com isso a figura Race cada portanto coisa esticada mistificada né de suas relações de produção Independente de seu controle e de sua ação individual consciente manifesta-se de início no fato de que
os produtos de seu trabalho assume universalmente a forma de mercadoria e portanto o Enigma do fetiche do dinheiro não é mais do que o enigma do fetiche da mercadoria que agora se torna visível e ofusca a visão em outros momentos Marques vai avançar Ainda mais nessa discussão ao falar do dinheiro do capital a juros como que no capital Ajuru você cria a ideia de que dinheiro produz é mas este é um outro momento da discussão por hoje é isso encerramos apresentação deste Capítulo dois Espero que tenham gostado encaminhe as suas sugestões para que possamos continuar
melhorando o nosso trabalho de divulgação não apenas da obra de Marx mas também em vários outros autores da sociologia obrigado e até a próxima
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