Os ensinamentos de NÊGO BISPO no seu livro "A TERRA DÁ, A TERRA QUER" | Impressões de Maria.

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Impressões de Maria
No vídeo de hoje eu vou falar um pouco sobre sobre o livro "A terra dá, a terra quer", do Nêgo Bispo...
Video Transcript:
Oi gente eu sou Maria Ferreira e aqui no  impressões de Maria te apresento livros com enfoque em raça e gênero. No vídeo de hoje  a gente vai conversar sobre o livro "A terra dá, a terra quer" do Antônio Bispo dos Santos também  conhecido como Nêgo Bispo, mas antes de começar esse vídeo já quero te lembrar de deixar o seu  like, se inscrever aqui no canal caso ainda não seja inscrito e se você quiser comprar este  livro aqui ou qualquer outro você pode fazer a sua compra na Amazon ou na Estante Virtual  usando o meu link que tá aqui na descrição. Lembrando que na Estante Virtual também tem o  cupom para você ganhar 7% de desconto nas suas compras [Música] Bom, este livro.
. . O Antônio Bispo, né, o  Antônio Bispo dos Santos, Nêgo Bispo, vou chamar aqui Nêgo Bispo, ele é bastante conhecido ficou  bastante conhecido por conta das suas ideias e ele é um quilombola e há um tempo atrás  muito tempo na verdade ele trabalhou com questões agrárias, foi essa voz que levou as questões, revindicações do quilombo para as Universidades para a política.
Ele é muito crítico à política  mas entendia que em determinados momentos era preciso entrar em um diálogo ali, entender a  linguagem desse meio para que conseguisse levar mudanças e continuar garantindo os direitos  mesmo que atacados constantemente pra área quilombola, então é um pouco disso que a gente  vai ter aqui no livro, as suas ideias, as suas denominações e eu vou trazer também aqui  ao longo dessa apresentação alguns conceitos, algumas citações do próprio livro para ajudar  a entender o pensamento do Nêgo Bispo mesmo e como que ele enxergava o mundo e ele coloca aqui  de uma forma uma escrita muito poética, muito intimista e que vai mostrar como que a colonização  usa de diversos subterfúgios para matar, para colocar fome no mundo, para dizimar povos e pessoas  e animais, então é um pouco disso que a gente vai ter aqui no livro. Para começar eu quero trazer  aqui as denominações dele né, os conceitos e tem um trabalho de linguagem aqui que eu sempre  presto muita atenção e sempre fico muito encantada assim como que é parte da linguagem de uma forma  muito crítica para e subverter a forma como o mundo se coloca, como as coisas são enxergadas, tem  uma questão né que tá aqui bem logo no início do livro, acho que eu posso começar falando sobre o os  títulos de cada capítulo, né, de cada parte que são seis, semear palavras cidades e cosmofobia, somos  compartilhantes, arquitetura e contra colonialismo colonialismo de submissão, criar solto, plantar  cercado. Então aqui já dá uma ideia de quais são os assuntos que vão ser abordados e discutidos  aqui no livro.
Uma das coisas que eu marquei logo de início é como que o Nêgo Bispo faz  uma conexão e ele diz que ele começou a pensar sobre colonização quando ele começou a adestrar  bois, ele diz aqui, né, "quando completei 10 anos comecei a adestrar bois foi assim que aprendi  que adestrar e colonizar são a mesma coisa, tanto o adestrador quanto o colonizador começam por  desterritorializar o ente atacado quebrando a identidade, tirando de sua cosmologia distanciando  dos seus sagrados, impondo-lhe novos modos de vida e colocand- lhe outro nome, O processo de  denominação é uma tentativa de apagamento de uma memória para que outra pessoa possa ser composta" então eu já a partir disso aqui eu já fiquei muito atenta assim eu já comecei essa  leitura já muito aberta a ao pensamento do Nêgo Bispo porque eu sabia que ia ser algo totalmente  diferente de tudo que eu já tive contato, mas a mesmo tempo me lembrou muito a escrita e o  pensamento e as proposições Ailton Krenak no seu livro "Ideias para adiar o fim do mundo" e nas  suas outras falas e nos seus outros livros e aí seguindo ele vai falar que tem aqui algumas  denominações, isso é o que a academia, né a as Universidades vão chamar de conceitos, aí uma  vez ele foi questionado por um pesquisador de Cabo Verde, como podemos contracolonizar falando a língua  do inimigo? Essa é sempre uma questão né, como que a gente pode ser crítico e resistente à  colonização pensando no Brasil por exemplo, falando português que é a língua do colonizador? E aqui o o  Nêgo Bispo vai responder "vamos pegar as palavras do inimigo que estão potentes e vamos enfraquecê-las  e vamos pegar as nossas palavras que estão enfraquecidas e vamos potencializá-las.
Por exemplo  se o inimigo adora dizer desenvolvimento nós vamos dizer que o desenvolvimento desconecta que o  desenvolvimento é uma variante da cosmofobia vamos dizer que a cosmofobia é um vírus pandêmico  e botar para ferrar com a palavra desenvolvimento porque a palavra boa é envolvimento". E aí ele  vai trazer uma série de outras palavras como por exemplo Biointeração, confluência saber  orgânico, saber sintético, saber circular, saber linear, colonialismo contra colonialismo, que vão  resumir, que vão ser basicamente um Norte aí da do seu pensamento e das suas proposições.  E aí uma das palavras que ele vai falar muito é além de biointeração contra colonização que é  um dos expoentes do seu pensamento e das suas proposições né.
A questão da contracolonização, uma  é a confluência e eu vou citar aqui para vocês "não tenham dúvida de que a confluência é a energia  que está nos movendo para o compartilhamento, para o reconhecimento, para o respeito, um rio não deixa  de ser um rio porque conflui com outro rio, ao contrário, ele passa a ser mesmo e outros rios ele  se fortalece quando a gente confluencia a gente não deixa de ser, a gente passa a ser a  gente e outra gente, a gente rende a confluência é uma força que rende, que aumenta, que amplia. Essa é  a medida de fato a confluência. Essa palavra germinante me veio um momento em que a nossa ancestralidade  me segurava no colo, na verdade ela ainda me segura, ando me sentindo no colo da ancestralidade e quero  compartilhar isso".
Então acho muito bonito essa noção e essa ideia de confluência que ele traz  e essa noção de que quando a gente se junta com outra coisa, com outra pessoa, com animal a gente  não perde, a gente só ganha, a gente só aumenta então é confluência, né, confluir no mesmo sentido,  no mesmo ideal e aí outra ideia aqui dele que eu achei muito interessante que tá aqui na página 23  quando ele vai falar sobre o comunitarismo e a questão da cultura que são coisas opostas, né  aqui cito "a arte é é conversa das almas porque vai do indivíduo para o comunitarismo pois  ela é compartilhada, a cultura é o contrário nós não temos cultura, nós temos modos, modos de  ver, de sentir, de fazer as coisas, modos de vida e os modos podem ser modificados. Quando a Gira  está rolando num terreiro e alguém puxa um ponto todo mundo canta junto, colocamos uma toada  compartilhamos essa toada e cada um vai com a letra, é assim que fazemos dentro da  cultura. Precisa se submeter às notas.
A cultura é uma coisa padronizada, mercantilizada, colonial os  colonialistas dizem que não temos cultura quando nós não nos comportamos do jeito deles e aí ele  continua, então aqui ele vai trazer essa coisa da arte versos a cultura, né e como que a arte muitas  vezes é mais compartilhado confluir muito mais do que a cultura, né, como que a cultura é para separar  as pessoas, a cultura, um tem cultura, o outro não tem, um tem acesso, a entende de outras coisas, e  a outra pessoa que não entende tem o seu saber totalmente desvalorizado, diferente da arte que é  para todo mundo, então ele traz aqui essa visão do comunitarismo e outra ideia que ele traz aqui em  contraposição é a noção de sociedade, a noção de comunidade como que é a sociedade. Cito, né. "Enquanto  a sociedade se faz com os iguais, a comunidade se faz com os diversos, nós somos os diversais,  os comlógicos, os naturais, os orgânicos, não somos humanistas, os humanistas são as pessoas  que transformam a natureza em dinheiro, em carro do ano, todos somos Cosmos, menos os humanos.
Eu não  sou humano, sou quilombola, sou lavrador, pescador, sou mente do Cosmos, os humanos são  os eurocristãos, monoteístas, eles têm medo do cosmos, a cosmofobia é a grande doença da humanidade. "  Então essa parte aqui em diversos outros momentos eu achei que as ideias do do Nêgo Bispo vão de encontro às ideias do Ailton Krenak Principalmente quando ele questiona essa  noção de humanidade, quem que é o humano, né, a quem que é dado o direito de ser humano e de ter a sua  humanidade, e por que isso coloca de lado né, exclui os povos indígenas, os povos negros, quilombolas e  humano, geralmente nessa humanidade tá inclusa só os homens brancos, as mulheres brancas, as pessoas  brancas, então é que a gente consiga pensar mais em comunidade e menos em sociedades. E aí outra  ideia dele que eu também gostei muito foi quando ele fala sobre compartilhamento e troca.
Cito.  "Quando ouço a palavra confluência ou a palavra compartilhamento pelo mundo fico muito festivo  quando ouço troca, entretanto sempre digo cuidado não é troca, é compartilhamento porque a troca  significa um relógio por um relógio, um objeto por outro objeto, enquanto no compartilhamento  temos uma ação por outra ação, um gesto por outro gesto, um afeto por outro afeto e afetos não se  trocam, se compartilham. Quando me relaciono com afeto com alguém recebo uma recíproca desse afeto  o afeto vai e vem.
Compartilhamento é uma coisa que rende, então acho que ler Nêgo Bispo traz muito essa  noção essa perspectiva de escolha das palavras e ter consciência do que elas significam e usar  com consciência e objetividade, assim, entender que o que você fala tem um impacto no mundo, tem  um impacto ao seu redor, tem Impacto também na forma como você se expressa e na forma como você  se coloca no mundo e aí né, pensando sobre e essa relação, pessoas negras, indígenas, pessoas brancas,  o Nêgo Bispo vai falar aqui né "Nós não fizemos os quilombos sozinhos, para que fizéssemos quilombos  foi preciso trazer os nossos saberes da África, mas os povos indígenas daqui nos disseram que o que  lá funcionava de um jeito que funciona, funcionava de outro, nessa confluência de saberes formamos os  quilombos, inventados povos afroconfluentes em conversa com os povos  indígenas. O dia em que os quilombos perderem o medo das favelas, que as favelas confiarem  nos quilombos e se juntarem às aldeias, todos em confluência, o asfalto vai derreter" Então  o que que é esse asfalto derreter? É justamente a cidade, né, o meio urbano como a gente conhece  hoje em dia parar porque quem é que movimenta as cidades, os grandes centros urbanos são as  pessoas negras, as pessoas indígenas, as pessoas quilombolas, que muitas das vezes precisam sair dos  seus territórios originais ancestrais para ser.
. . são impelidas a ocupar esses espaços, fazerem essa  máquina do capitalismo gerar porque justamente por conta do capitalismo, né, que vai tomando terras,  tomando territórios e vai incluindo assim incentivando essas pessoas a ocuparem as cidades. 
Mas para que né, para estarem em posições de poder que é uma coisa que o Nêgo Bispo também vai  criticar, esse poder porque para alguém tá no topo alguém precisa estar na base e são as pessoas  negras, indígenas, quilombolas que estão na base, que estão fazendo essa máquina do capitalismo  continuar girando, mas sem nunca galgar outras posições sociais e quando a gente pensa né,  ele não vai falar tanto aqui sobre questões de feminismo, entendo também porque é um homem negro  e claro que ele vai ter uma posição de muito respeito pelas mulheres, mas o feminismo aqui  não é o o grande foco dele, mas falando de tudo que eu já estudei, né pensando também em Francoise Vergès, são as mulheres negras e mulheres do Sul Global, mulheres são as mulheres. . .
não as  mulheres brancas, mas as mulheres negras indígenas quilombolas que acordam e limpam  o mundo, né, para que as outras pessoas acordem e o mundo já esteja limpo e funcional, para que  elas trabalhem e ocupem e o mundo continue do jeito que é. E aí uma crítica que o Nêgo Bispo vai fazer aqui é uma crítica política né porque ele diz "existem modos de vida fora da colonização,  mas política, não toda política, é um instrumento colonialista porque a política diz respeito à  gestão da vida alheia, política não é autogestão, a política produzida por um grupo que se entende  iluminado que por isso tem que ser protagonista da vida alheia. A democracia é uma coisa eminentemente  humana, a democracia, os outros seres, os outros viventes do mundo não exercitam esse  movimento.
Eles não têm vidas parecidas com isso, os bois, os porcos, as galinhas, os pássaros  não têm essa estrutura de gestão, a gestão deles é outra, só os humanos têm essa estrutura em que  um vive para gerir a vida do outro verticalmente, para defender o direito dos outros, entre as outras  vidas, cada um se defende de forma segmentada para defender o território de forma integrada, então  ele vai trazer aqui essa noção de que a política é uma forma colonizada, né, de se colocar no mundo  e e que às vezes essa coisa que a gente chama de democracia que é bom, mas que também tem as suas coisas que precisam mudar para que de fato abarque o mundo todo e nunca vai ser suficiente  para abarcar o mundo todo porque não tem como uma única pessoa governar todo mundo e agradar  a todos, então sempre vai ter pessoas que vão ser mais beneficiadas em prol de outras pessoas e  aí aqui já encaminhando para finalizar eu quis trazer aqui mais algumas das principais ideias  e pensamentos do Nêgo Bispo, não nada muito aprofundado, a partir né do livro dele queria  falar sobre a questão da ecologia né. E como que essa também foi uma ideia que eu achei que vai  muito em diálogo com o pensamento do Ailton Krenak né que traz essa noção de que hoje em dia é legal  falar de Ecologia, mas na verdade Ecologia sempre existiu. É um modo do capitalismo também se  apropriar de uma causa né.
E aí ele diz aqui Ecologia é uma palavra utilizada pelos acadêmicos.  No quilombo não existe Ecologia, existe a roça de Quilombo, a roça de Aldeia, a roça de ribeirinho,  a roça de marisqueiro, a roça de pescador, a roça de quebradeira de coco porque a academia usa a  palavra Ecologia e não agricultura quilombola Porque não usa roça indígena, as Universidades são  fábricas de transformar os saberes em mercadoria e a Agricultura quilombola não é mercadoria, mas  os saberes considerados válidos são aqueles que a universidade converte em mercadoria, então  assim, acho que essa citação aqui final resume o pensamento do Nêgo Bispo né, como que ele consegue  ter um uma visão muito clara e muito consciente de como o capitalismo age para transformar tudo  em mercadoria quando que a natureza sempre deu as coisas sempre existiram. E aí vem um acadêmico,  vem um empresário sei lá e transforma aquilo em mercadoria, coloca num pote e vende, sabe coloca um  conceito e transforma esse conceito em algo que dê dinheiro e é basicamente isso que faz com que  o mundo continue girando e a questão da contra colonização tem até uma parte aqui em que o o  Nêgo Bispo vai falar que ele prefere ser chamado muito mais de contracolonizador, faz contra  colonização do que a decolonialidade né porque a decolonialidade ainda aceita em   algum modo a colonialidade.
contra colonização é combater a colonização  é ser contra de todas as formas, apesar de que ele também diz Nêgo Bispo também diz de que existem  diferentes modos de vida. Se você tá vendo seu modo de vida e tá sendo bom para você, continue, mas  a partir do momento que o seu modo de vida ultrapassa, desrespeita os outros modos de vida  aí é um problema, aí tem que contracolonizar mesmo porque se todo mundo vivesse e se respeitasse  seria uma coisa, mas não é isso que acontece os colonizadores querem acabar, querem dizimar com  os quilombolas, os indígenas, ribeirinhos, enfim todo esse povo que não está considerado  dentro dessa humanidade, desse humanos então preciso pensar também por esse lado, por esse  meio e tem respeito até certo ponto, até o ponto que você desrespeita a humanidade. Então  basicamente isso.
Quis trazer aqui um pouco do que vocês vão encontrar no livro "A terra dá, a terra quer" foi publicado pela Ubu, né, a editora Ubu e que com certeza vale muito a pena. Assim, a gente termina a  leitura com a cabeça fervilhando de novas ideias, de novos pensamentos, de novas formas de enxergar o mundo, se  colocar no mundo e de entender esse mundo também e de entender o nosso papel, também de repensar o  nosso papel para que a gente de fato construa e caminhe para mundo mais justo para todo  mundo, principalmente pros povos mais oprimidos e infelizmente o Nêgo Bispo fez sua passagem no  final do ano passado de 2023, mas as suas ideias né o seu legado, as suas denominações continuam  mais vivas do que nunca e acho que a gente tem que continuar levando o seu pensamento  para mais pessoas, para que de fato a gente consiga e siga aí contracolonizando este mundo. Espero que  vocês tenham gostado deste vídeo, se você gostou me conta aqui nos comentários, me conta se você  já conhecia o Nêgo Bispo, o seu pensamento e me conta algo de novo que você ouviu aqui nesse vídeo  também.
A gente se vê no próximo, então.
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