HENRI BERGSON: TEMPO E MEMÓRIA | FRANKLIN LEOPOLDO E SILVA

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Correção: Bergson viveu de 1859 a 1941. Consulte os cursos no site da Casa do Saber: http://www.ca...
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o bérgson foi um filósofo que inovou a filosofia muito profundamente entre os 30 últimos anos do século 19 os 30 primeiros anos do século 20 que foi a época da sua produção teórica num ele retornasse idéias que eram até então muito pouco estudadas na história da filosofia entre elas o tempo o tempo não no sentido de que é aquilo que faz com que as coisas apareçam passem depois desapareçam ele sempre foi um problema a filosofia no sentido de comprometer aquela estabilidade do mundo não é necessária para o conhecimento para a ação então desde a antiguidade
e grega o tempo foi sempre um sim um calcanhar-de-aquiles sempre bolar estratégias para que fizessem com que nós pudéssemos escapar ao caráter transitório do tempo estão desde os antigos você tem a eternidade como sendo a verdadeira realidade do tempo e o tempo e se nós vivemos que passa aqui em que as coisas surgem e desaparecem na nossa música o tempo transitório ele seria apenas uma aparência do tempo nossa alma sobreviverá nosso destino é a eternidade e quando a filosofia cristã venha a ter uma prevalência na saúde o pensamento durante a idade média isso passou a
ser também alguma coisa muito considerada tendo em vista a relação que a filosofia cristã com deus que é por exemplo de excelência o seu eterno então a ideia de que nós viemos da eternidade estamos destinados ao retornar ela sempre foi uma ideia muito forte na filosofia também é de alguma maneira muito consoladora porque o gato infinito transitório temporal do ser humano é o fato de que ele sabe que vai morrer sempre foi um motivo denúncia da indigitação então as bacias crise as religiões trabalharam no sentido de minimizar esse fato de o bergson é ele apareceu
então no na metade do na segunda metade do século 19 com a ideia de desmistificar tudo isso e fazer com que o ser humano viagem enfrentar de maneira muito positiva e realista é a efetividade do tempo a concessão de que justamente o tempo é aquele em que as coisas existem depois não existem mais elas mudam deixam de ser como eram passa a ser de outra forma e até mesmo desaparecem é essa foi a idéia que ele a duras penas e quis celebrar na filosofia como sendo aquilo que é próprio da do ser humano ou seja
a dignidade do ser humano estaria mais em pensar talvez de forma ilusória que ele estaria destinado a eternidade mas justamente inter a dignidade a aceitar seu caráter transitório femeeiro e justamente ver isso na com a autenticidade então nessa concepção do tempo que o garçom trouxe é para a filosofia ela foi verdadeiramente revolucionário porque pela primeira vez é pelo menos na filosofia conter na zona moderna é pela primeira vez nós chegamos então essa possibilidade de pensar o tempo de viver o tempo de uma maneira mais existencial do que simplesmente teórica com uma ideia como a concepção
e portanto garçom tem uma importância bastante forte né na filosofia por conta disso evidentemente já que a substância na nossa existência é o tempo a memória de tive uma importância extraordinária mas somos seres muito mais de memória do presente nós temos muito mais passado do que presente e portanto há aqui nós podemos lembrar aquilo que nos constitui sé sempre alguma coisa está na memória a cargo da memória até mesmo a maneira como nós vivemos o presente e percebemos as coisas né tem muito a ver com a memória que a memória é que articula e nos
auxilia e entender o presente mostrando que ele afinal de contas depende muito das nossas vivências passadas que a memória é uma espécie de guardiã do presente nela ela esclarece o presente lá traz alguma coisa mais caso contrário nós não podemos entender as coisas assim todas instantâneas mas temos que fazer essa vinculação com a memória e por isso há memória é aquilo que nos faz sujeito é que nos faz humanos ela é maior parte da nossa consciência e assim do ponto de vista do mundo do ponto de vista dos seres humanos a do sujeito é o
tempo a temporalidade a memória que constitui a realidade com o próprio jackson fala né o estofo das coisas o estofo da realidade inclusive verdade humana é temporal e portanto a ao enfrentamento dessa questão é a consciência itida dessa temporada idade essa transitabilidade desse caráter passageiro de todas as coisas inclusive prisões nós mesmos é aquilo que dignifica o ser humano é da ilha a liberdade de enfrentar o seu destino então é nesse sentido que a fruta do beckham foi verdadeiramente revolucionária para o tempo em que ele viveu e onde ele então tentou impor essas idéias que
depois tiveram né no futuro não a mesma radicalidade que ele teria dado a elas a de início mas foram também lembradas e continuadas por muitos outros autores da nossa contemporaneidade na mão da campanha constitui essa espécie de alimentação da nossa sociedade de responder a esta pergunta que nem sempre espontaneamente nós conseguimos e portanto se você tenha endereço e inscreva-se no canal da casa do saber [Música]
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