Olá assombrados eu sou Ana Paula e vou contar vários relatos para vocês todos relacionados a lendas do folclore brasileiro Ok Espero que gostem e não se esqueçam de deixar o like Neste vídeo e de fazer aquela visitinha nossa loja virtual a loja assombrada.com.br Combinado então beleza Vamos aos relatos de hoje primeiro deles é a surra do Curupira é uma moça que nos conta Lembrando que todos os nomes estão trocados Olá Ana e assombrados antes de mais nada devo esclarecer que essa história foi contada muitas vezes pelo avô da minha irmã naquelas conversas que só temos
quando falta luz que eu adoro eu decidi escrever em formato de conto para melhor experiência aí de vocês e podemos começar assim é sabido que a de tudo no mundo se tem quem não se tem quem não acredite é esperado que ao menos respeite era um dia de quaresma no interior do Pará em tempos que já não voltam mais esse dia era considerado sagrado Ai de quem saísse para bater perna sem razão enquanto as famílias se recolhiam em suas casas as entidades espíritos e visagens perambulavam por estradas Rios matas e Encruzilhadas Mas tinha o seu
Nonato esse não carecia seguir tradição quase nenhuma levantou cedo da rede atiçou os cães e saiu de casa para uma caçada ele acordou com uma vontade danada de comer carne de caça e não era uma tradição besta que eu faria Passar vontade embrenhou-se nos matos passando por Palmeiras Bananeiras seguindo uma trilha que já nem seguindo uma trilha que já conhecia adentrando mais a fundo na imensidão Verde Nonato segurou a espingarda e largou os cães para irem em rumos diferentes a fim de agilizar a empreitada ele tinha planos de chegar antes do meio-dia em casa a
medida que andava mais parecia que não chegava a lugar nenhum nem ouvi o som dos pássaros nem galhos secos estralando se quer uma viva criatura por menor que fosse passando ou voando em qualquer direção até os seus cães sumiram mas que leseira será Nonato resmungava esbravejando sua falta de sorte logo hoje assim que terminou de falar o seu olho bateu em uma criatura querendo se enfiar num buraco olha lá um tatu esse não me escapa não o homem nem piscava respirar muito menos qualquer movimento brusco que fizesse poderia fazer o perder de vista o tatuzinho
que eu percebê-lo paralisou o animal encarou com aqueles olhos Miúdos sem se dar conta da intenção de Nonato Nonato parou ajustou a arma Mirando o bicho ele apertar o gatilho quando ouviu o som de cipuada cortando o ar seus cães grunindo e chorando no meio da Mata logo os dois apareceram com o rabo entre as pernas Tremendo e sem colhendo perto de Nonato que disse égua assim não dá assim não dá voltando os olhos no rumo da toca Nonato quis arriscar se aproximou Mirando o buraco uma duas ou três disparadas e a fazer o tatu
e Terra voar mas que ele ia levar o bicho a Ele ia sim e assim o fez atirou no buraco Deixou passar alguns segundos apenas pois tamanho era a sua ansiedade pressa enviou o braço encostou no que achou que era uma pata puxou de uma vez o animal que estava molenga dizendo Ah eu vou fazer um cozido de tu largou no chão arrumando o melhor o tatu Para levar os cães olhavam ao redor amedrontados ainda tremendo vamos embora Nonatos encorajou e saíram do lugar a erguer o bicho Nonato achou que o mesmo estava mais pesado
quase caiu para trás ao ser atingido por uma forte dor de cabeça repentina porém ignorou carregou o tatuzinho nas costas e seguiu a trilha de volta para fora da Mata seus companheiros fiéis andavam ao seu lado quase abaixados desconfiados de algo voltaram para casa o homem tratou de preparar o almoço que tanto tinha vontade refogou as carnes picadas numa panela adicionou o sal e o tempero e disse tá do jeito passado do meio-dia finalmente se sentou para comer ainda tomado pela dor de cabeça que só aumentava provou o primeiro pedaço mastigou passou a carne de
um lado da boca para o outro e a comida não desmanchava não tem do jeito separou o pedaço no canto do prato e cortou um outro menor penou tanto para mastigar e sem paciência engoliu logo de uma vez desceu seco rasgando a garganta caiu no estômago causando um desconforto horrendo Ô desgraçado não queria morrer né só pode levantou da mesa com o prato na mão foi para fora da casa e despejou a comida numa panela velha de alumínio onde tratava os seus cães Eles vieram cheiraram mas não quiseram comer passou o dia veio à tarde
e enfim chegou a noite Nonato gemia na rede passando mal com a barriga inchada e as vistas doendo só de olhar para claridade de uma lamparina como se não bastasse ele recebeu uma desagradável visita gostaste falou a criatura de pele escura e olhos vermelhos que o encarava pela janela do lado de fora tinha uma enorme cabeleira um sorriso branco medonho exalava o cheiro de mato de terra molhada se tratava do Curupira o protetor das matas Ah então pera aí o Curupira fez ele tipo falou você também não vai aproveitar dessa carne não não vai e
passou mal ainda porque ele foi caçar na Quaresma e o Curupira tava lá mas acabou aí não deu nada nele depois ok castigo do Curupira aí por entrar na mata e caçar e ainda mais uma Quaresma sem necessidade Bora para o próximo relato que é de lobisomem lobisomem em cima do meu telhado e é uma moça que nos conta Olá Ana tudo bem com vocês meu nome é fulana tenho 22 anos e moro no Rio Grande do Sul uma Gaúcha muito orgulhosa que é apaixonada pela tradição Ana esse relato aconteceu quando eu tinha quando eu
ainda era bebezinha então eu vou contar o que que eu ouvia o que que eu ouvi a vida toda dos meus pais nessa época os meus pais moravam no Rio Grande do Sul bom Sabe aqueles bairros que todo mundo se conhece sim então bom nesse bairro todo mundo se conhecia no nosso bairro havia um homem que as crianças adoravam pois ele tinha um hábito engraçado de destruir balas de bananas de destruir não gente perdão ele tinha um hábito engraçado de distribuir balas de banana para todas as crianças e quando elas ouviam corriam em direção a
eu cumprimentavam e assim ele dava algumas balas tem um Tonho ou eu tô difícil hoje para além Tonho era um senhor já de idade pois até Bengala já usava e todas as crianças gostavam muito dele inclusive eu pois quando eu tinha entre 6 ou 8 anos eu gostava muito dessas balas de banana e como já o conhecia o cumprimentava e ele já tirava uma balinha do bolso e eu agradeci e saía feliz da vida ele era muito simpático engraçado brincava com as crianças era casado com Maria uma mulher tão simpática quanto ele e os dois
tinham um filho bom para nossa sorte Tonho morava umas quatro casas para baixo da nossa só que no outro lado da rua nosso Pátio era até ele morava umas quatro casas só que do outro lado da rua o nosso Pátio era cercado por arame farpado e nós tínhamos um cachorro chamado negão que ficava preso pois ele era muito sapeca cirurgia enfim em uma noite qualquer antes do meu primeiro mês de vida isso nos anos 2000 era tarde da noite quando os meus pais ouviram berros e gritos de desespero de uma mulher como um brasileiro faz
foram ver o que estava acontecendo Ana quando os meus pais saíram para ver era na casa do seu Tonho Minha mãe disse que no que ele saíram ali o telhado do seu Tonho foi destruído de dentro para fora por uma criatura que parecia um cachorro gigante em pé Dona Maria chorava desesperada com seu filho nos braços quando os meus pais viram aquela cena entraram em casa não piscar de olhos apavorados e ficaram trancados quietos e com muito medo pois Nós moramos ao lado bem dizer da casa do seu Tonho né era ali então em menos
de um minuto Ana os meus pais ouviram algo no nosso como se alguma coisa pulasse no telhado Ana minha mãe conta que no instante em que se deu o barulho eu comecei a berrar e não parava mais de chorar e não tinha santo que fizesse o me calar e o barulho no telhado agora era como se alguém caminhasse de um lado para o outro sem parar e eu aos berros nem peito aceitava até que o cachorro começou o nosso cachorro começou a latir sem parar e bem alto e os meus pais dentro de casa comigo
berrando cachorro latindo de repente aquela coisa pulou do telhado da nossa casa para o chão e o cachorro latiu mais alto ainda quando do nada tudo se aquietou o cachorro se aquietou e eu também meus pais com medo passaram a noite acordados no outro dia o meu pai foi ver o cachorro e ele estava bem sem nenhum arranhão já na cerca Ana havia pelos com alguns pedaços de pele sangue e um rastro de sangue do outro lado da cerca bom depois disso nunca mais se ouviu falar de sei lá ver um lobisomem de novo por
lá o seu Tonho tinha sumido por alguns dias sobrando só Dona Maria seu filho e um telhado destruído Depois de alguns meses a Dona Maria foi embora e ficou apenas o seu Tonho que havia retornado e o tempo em que moramos por lá ele sempre foi muito simpático continuou sendo como sempre foi alguns anos depois quando Nós já tínhamos nos mudado de lá o seu Antônio faleceu e restou apenas o seu filho a pergunta que fica é será que o seu filho herdou a herança do pai pois antes de Dona Maria ir embora ela contou
para uma amiga próxima que era a segunda vez que ela via o seu marido se transformarem em um monstro o filho dele foi embora com a mãe mas alguns anos depois ele voltou para morar com o pai Ana minha mãe o meu pai sempre me disseram que lobisomens vem atrás de crianças recém-nascidas pois o choro delas meio que o atrai eu não sei se é verdade mas o que eles me falaram também mas é o que eles me falaram Não sei se é verdade mas é o que eles me falaram também me disseram que eu
só comecei a chorar porque eu sabia que ele estava ali porque recém-nascido sente a presença do lobisomem então pera aí mas o Ah entendi o bicho saiu de dentro para fora da casa deles quebrou o telhado então é como se o seu Tonho tivesse se transformado em Lobisomem dentro da casa dele saiu pelo telhado e foi para casa deles porque ela era bebezinha É Isso foi quando ela era bebê né que chorava entendi E aí então o seu sonho seria o lobisomem a mulher dele falou que duas vezes ela viu ele vira a fé e
gente Aí será bom não duvido de nada próximo relato minha mãe e suas histórias do folclore é uma moça que nos conta Olá Ana meu nome é fulana tenho 23 anos e vou contar um dos muitos relatos que a minha mãe me contou ao longo dos anos essas histórias que ela nos contava era um arrepiantes mas me fazem lembrar dela sempre assim ameniza a minha saudade de como eram as noites antes dela ir bom eu vou contar como eu lembro que ela me contou minha mãe foi abandonada quando criança e foi morar em uma casa
com mais 16 irmãos ela dizia que era a mais nova e a mais maltratada também ela começou a trabalhar com seis anos de idade e saía de casa muito cedo lembro muito de como ela contava o sofrimento dela encarregar enxada muito maior que ela enfim todos os meses na cidade onde Ela vivia tinha uma festa feita pelos que tinham mais condições para e para encurtar a história ela sempre foi muito festeira e quando tinha mais ou menos uns 11 anos decidiu esperar os pais dormirem para ir a essa grande festa Lembrando que era roça Então
ela passava por dentro dos Canaviais e de ruas totalmente escuras né ela dizia que via muitas coisas e nessa noite ela realmente ficou muito assustada depois da festa ela voltou para casa com algumas amigas e quando elas estavam próximas ali é uma ponte que só dava para entrar passando por um portão elas ouviram um relincho alto no meio do nada no escuro quando olhar quando olhando para trás minha mãe caracterizou ou observou uma não ela caracterizou a criatura que ela viu como a mula sem cabeça ela dizia que não tinha dúvidas porque naquela época eram
contadas pelos mais velhos muitas histórias de criaturas do folclore ali na região a criatura veio em direção a elas que correram muito e abriram o portão mas quando chegaram no final dessa ponte e olharam para trás não tinha mais nada ela disse que quando chegou em casa apanhou dos pais ainda não por ter ido a festa mas por ter passado por aquele caminho sem pedir permissão ela disse que a criatura era muito iluminada na cor marrom avermelhada e era muito mais rápido que um cavalo mesmo além de não conseguirem ver a cabeça da criatura Depois
desse dia minha mãe não passou mais por aquele lugar e sempre que entrava em alguma mata ou em algum canavial pedir a permissão para as criaturas que habitavam lá mas mesmo assim ela já passou por muitas coisas com essas criaturas já teve os longos cabelos de índia trançados pelo Saci e já teve a enxada roubada pelo Curupira eu mesma já passei por histórias com o Saci e não recomendo que brinquem com isso não é esse vai brincar com as lendas aí com esses seres do nosso folclore vai saber a mula sem cabeça então interessante hein
próximo relato fantasma ou corpo seco eu acho que é uma moça que nos conta vamos ver Olá em assombrados bom como vocês pediram por mais histórias do Professor Paulo cá estou é importante dizer que isso não ocorreu com ele mas essa história foi dita por seus pais tal acontecido ocorreu no Estado de São Paulo por volta da década de 60 o senhor Emanuel pai de Paulo junto com sua esposa Emília vieram buscar em São Paulo melhores condições de vida o casal passou por diversas cidades Paulistas mas se fixaram em Uma cidadezinha aqui na época tinha
no máximo dois mil habitantes Emanuel foi empregado em uma fazenda de café e ainda na propriedade do patrão foi lhe proporcionado uma pequena moradia a qual ele e sua mulher residiam durante o residiram durante anos Emanuel como o tempo se tornou o melhor Capataz da fazenda e adquiriu muita confiança por parte do Senhor Inácio o dono seu Inácio já era um senhor de idade porém ainda lúcido e bem orientado certa vez Inácio convidou Emanuel e sua esposa para irem a casa principal para almoçarem como forma de agradecimento por terem cuidado da propriedade enquanto o mesmo
estava fora a casa de Inácio era enorme mesmo sendo antiga e rústica era Impecável e muito bela os 13 sentaram à mesa que estava totalmente preenchida por diversas delícias e após a refeição se sentaram na frente da casa e ficaram conversando enquanto descansava enquanto descascavam laranjas e comiam com sal Emanuel contou dos momentos difíceis que viveu e Inácio também disse que teve os seus momentos por mais que não parecesse ele havia sofrido muito no passado também então começou a contar a história de sua vida Inácio foi casado com rosa e era totalmente apaixonado por ela
Rosa herdou a fazenda de café de seu pai e os dois foram cuidar das terras como o passar dos anos rosa engravidou e depois de nove meses deu à luz a Tadeu Tadeu sempre foi uma criança problemática talvez tivesse algum problema psiquiátrico porém como na época não era fácil o diagnóstico e o tratamento não é possível confirmar isso ele maltratava os animais de criação destruir as Flores do Jardim de Dona Rosa furava a sacas de café e culpavam os empregados por volta de seus 16 anos Tadeu começou a beber Sua mãe já não suportando mais
o comportamento do filho disse a ele que se não houvesse melhora ele não seria mais bem-vindo em sua casa já a reação de Tadeu foi gritar com a mãe a ofendendo de todos os nomes possíveis e a praguejando também seu Inácio ao saber disso confrontou verbalmente seu filho porém Tadeu pouco se importou em mais uma das brigas semanais Rosa confrontou Tadeu pois algumas de suas jóias haviam sumido Seu filho negou veementemente porém novamente começou humilhar a mãe verbalmente no mesmo dia bêbado pegou a espingarda do pai a qual ficava escondida no guarda-roupas e chamou sua
mãe para conversar Ele contou que havia pego as joias e vendeu para comprar cachaça ela revoltada com o filho iniciou mais uma discussão porém dessa vez Tadeu a tirou em seu peito e fugiu após os tiros Inácio não estava na propriedade nesse momento porém os funcionários escutaram os tiros e foram em sua direção tentaram socorrer Rosa entretanto não havia mais o que fazer ela infelizmente já havia falecido os peões da fazenda cavalgaram durante horas procurando por Tadeu e outros foram avisar o senhor Inácio na cidade o qual estava fechando um negócio com transportadores locais após
receber a notícia voltou imediatamente para fazenda e encontrou o corpo de sua esposa já preparado para o enterro os capatazes que foram procurar seu filho voltaram horas depois ele foi dito que Tadeu não foi encontrado e que talvez aquele ato hediondo já tivesse até planejado e seu plano de fuga também já tivesse sido articulado houve o enterro mas as buscas por Tadeu persistiram mas nada foi achado seu Inácio sucumbiu durante muito tempo a tristeza mas mesmo que não fosse algo certo ele queria Vingança contra o próprio filho e esse sentimento de ir ali deu forças
para continuar certo final de tarde ainda procurando vestígios de seu filho passou por uma estrada de terra e viu algo abaixado no mato um homem cadavérico apenas osso revestido por uma pele escura cheia de furos aquela coisa estava lhe observando em meio ao capim alto ficaram os dois se encarando fixamente por alguns segundos até que o cavalo de Inácio se assustou com barulhos vindos aquele ser como se ele estivesse abrindo o capim com as mãos o cavalo saiu correndo e assim que olhou para trás e Inácio Não viu mais aquela Aparição voltou pasmo e contou
aonde seus capatazes que estava soltando os cães de guarda pela propriedade e contou aonde seus Capataz Ah tá que estava soltando lá os cães na propriedade o trabalhador conflituoso e parecendo assustado lhe disse que havia mentido para ele que sim encontraram Tadeu mas o mataram a tiros esconderam e enterraram o corpo dele na mata que ficava ao lado do capim alto que rodeava a estrada de terra e Nacho agradeceu pelo homem ter dito a verdade e entrou em sua casa ficou durante dias na cama pensando em tirar a própria vida porém não fez Dias foram
passando e ele sempre voltavam de viu aquela aparição porém só ouvia barulhos no Capim ele derrubou a casa e construiu outra no lugar não iria conseguir seguir em frente vivendo na mesma casa que toda aquela tragédia aconteceu e nasceu contou isso a Emanuel lacrimejando Emanuel contou que havia uma lenda A lenda do corpo seco um homem que tratar a sua mãe ou o pai ou a família com desafeto e até maldade esse homem não seria aceito no céu e nem no inferno a alma estava destinada a ficar vagando pela terra assombrando e aterrorizando as pessoas
e nasceu sabia dessa lenda e concordou dizendo que a alma de seu filho havia virado uma alma aflita destinada nunca encontrar paz pelo que fez com ele e sua esposa mais algumas horas ali ficaram e depois voltaram para casa ainda anestesiados pela história de Inácio após a morte de Inácio A Fazenda foi a leilão visto que não havia familiares para ficar com herança os funcionários foram realocados pelos novos donos e Emanuel continuou trabalhando na fazenda como segurança por mais alguns anos bom essa história não aconteceu com Paulo e nem foi presenciada por seus pais porém
é uma história ainda contada dentro de sua família a opinião do Paulo é a seguinte é uma história perturbadora Duas Vidas foram ceifadas de formas diferentes mas com tanto ódio e crueldade não podemos dizer que Inácio viveu após a morte de sua esposa e de seu filho ele estava também vagando na terra sem sentir mais amor vontade de viver motivado pelo Desejo de Vingança apenas infelizmente todos sofreram muito e claramente podemos ver que Vingança vale a pena ainda mais contra o próprio filho e maldade só gera mais maldade Ana e assombrados gostaria da opinião de
vocês seria aquilo o espírito raivoso de Tadeu ou o corpo seco destinado a vagar para sempre bom infelizmente uma história verídica verídica regada a dor e angústia Espero que as almas daqueles que já se foram possam encontrar a paz também esperamos acredito que assim eu não eu não diria que ficaria o corpo aqui né como um corpo seco mesmo mas talvez uma alma perturbada por aqui Fique sim por tudo que fez e que sei lá né próximo relato era uma bruxa ou a matinta Pereira é uma moça que nos conta Olá Ane assombrados gostaria de
deixar aqui esse breve relato que aconteceu comigo há pouco mais de um ano numa certa manhã eu estava sozinha em casa pois os meus pais e a minha irmã mais velhos É pois os meus pais e minha irmã mais velha saíram para trabalhar e eu tinha responsabilidade de cuidar da casa já que estava de recesso na escola eu nunca gostei de atender visitas e pessoas desconhecidas sabe que batiam na porta e ela não tinha olho mágico para ver quem era então eu chegava na área fazendo o mínimo de barulho possível e olhava pelo espaço que
havia por baixo do primeiro portão de uns 15 cm por esse espaço eu podia ver os pés das pessoas que batiam E se fossem de homens eu não atendia por ser adolescente estar sozinha em casa aqui não é muito movimentado para pedir ajuda se acontecer alguma coisa nesse exato amanhã alguém bateu a porta e não muito diferente do que eu fazia não responde nada olhei por olhei por debaixo do portão Ana eu vi dois pés que seriam aparentemente de uma idosa mas sim uma idosa mesmo era um peso muito muito velhos na hora eu fiquei
passada mas mais do que tudo fui inundada por uma vontade de abrir a porta né E pensei comigo mesma talvez ela seja muito carente preciso de ajuda que mal faz em Abrir né e saber se ela precisa de alguma coisa pensei errado Assim que abrir a porta não havia ninguém em frente então coloquei a cabeça para fora na esperança de que ela tivesse estivesse ali ao lado do portão por conta da sombra mas não gente não havia ninguém na rua inteira e não tinha como ela ter entrado em nenhuma casa porque os portões das casas
da rua onde eu moro aqui são de ferrolho que fazem barulho quando abrem e eu não ouvi nenhum barulho também não tem becos e nem é próximo a esquinas naquela hora eu juro que me deu um gelo e pensei que o meu coração tinha parado de bater mas sabe quando você leva um susto e dá aquele baque e o rosto chega a esquentar aconteceu isso comigo eu tenho um problema de que se eu fico muito nervosa eu começo a chorar ou a rir muito nesse caso eu comecei a rir e achar que eu tava imaginando
coisas quando eu fechei o portão com a chave estava quase no portão da área que não tem nem 4 metros de distância dali eu escutei mais Três Batidas fortes no portão e lá vai eu abrir de novo e mais uma vez não tinha ninguém fechei novamente o portão e dessa vez já estava na área de casa quando eu vi mais Três Batidas no portão eu olhei pelo espaço embaixo dele e vi os dois pés daquela mulher idosa não perde tempo Fechei os dois portões e a porta com três voltas na chave Fechei as cortinas e
sentei na sala e comecei a pesquisar eu vi duas possibilidades ou era uma tinta Pereira que é uma lenda de que era uma mulher muito velha que se transformava em pássaro e cantava ou gritava a noite toda e em sua forma humana Ela batia nas portas das pessoas pedindo algo ou a fim de conseguir alguém para passar a sua maldição quando vem que estão quando para passar a sua maldição quando vem aqui estão perto de morrer ou uma bruxa que todo mundo sabe as histórias e características acredito eu né de uma bruxa rezo para que
seja visão da minha cabeça desde esse dia seja homem criança mulher ou quem for eu não abro a porta Mas de jeito nenhum só para minha irmã se eu reconhecer a voz eu guardo na memória e só quando a minha mãe chegar eu falo mainha Fulano bateu na porta mas eu não abri liga para saber o que era e sigo minha vida fingindo que nada aconteceu mas às vezes eu penso o porquê dela seja ela ou que for quem for ter batido na porta e sumido Eu também fico fico cabreiro aqui será que era um
espírito Será que era uma tinta Pereira ou algum outro espírito querendo alguma ajuda ou até sem nem ter consciência de que tinha morrido e aí as vezes está pedindo alguma coisa vai saber próximo e último relato desta coletânea temática sobre lendas do folclore brasileiro o caboclo d'água é uma moça que nos conta Olá Ana e assombrados Eu me chamo fulana e vou contar um relato para vocês a minha avó tem 83 anos e Conta essa história desde sempre quando pequena a minha avó morava em um pequeno casebre de taipa em meio a um roçado em
Pernambuco seu pai era índio e por esses e outros motivos ela e sua família moravam distantes de outros vilarejos próximos viviam de pesca da caça também e do leite das poucas vacas que tinham o calor e a escassez de alimento não permitiam que eles tivessem muitos animais então uma vez por semana o pai da minha avó acordava cedo antes mesmo do sol nascer para ir pescar as margens do rio São Francisco ele ia caminhando e levava horas até chegar a um local do Rio que ele os poucos moradores da redondeza chamavam de Estreito chamavam assim
Pois realmente aquela parte do rio era Estreita e muito Funda quem sabia os perigos de entrar naquelas águas jamais entrava para banhar se risco de afogamento era iminente o local era um poço de tão fundo e por isso as águas eram escuras silenciosas e assustadoramente calmas era comum ver poucos homens pescando em uma canoa mas geralmente aquela região era bem solitária certa vez a mãe de Minha avó minha bisa foi chamada por um morador de uma roça distante para plantar cebolas naquela época era comum trabalhar em na roça de outras pessoas em troca de sacas
de milho farinha arroz litros de leite etc o trabalho era pesado e levaria o dia todo no sol por esse motivo a minha avó foi com o pai dela pescar evitando de ficar sozinho em casa e evitando de passar o dia ao sol no trabalho pesado Ela poderia ficar à sombra as margens do rio enquanto o pai pescava sendo assim todos saíram bem cedo como de costume antes mesmo do sol nascer chegando ainda antes do sol ao Rio Estreito minha avó sentou-se debaixo de uma árvore grande vendo seu pai preparar a vara o canasto a
tarrafa e uma lança de madeira antiga naquela época o pai da minha avó utilizava diferentes instrumentos de pesca para garantir uma quantidade significativa de peixes de diferentes tamanhos Até porque não poderia voltar para casa de mãos vazias já que aquele seria o alimento de toda a semana no meio do rio não muito longe pois o rio era Estreito encontrava-se a pequena Jangada de madeira a boiar enquanto o pai da minha avó na ponta concentrado desembaraçava a tarrafa quando o céu gradativamente a clareando a minha avó pode ver ao longe na outra ponta da Jangada um
ser segundo ela parecia ser uma criança bem pequena careca com os ossos da coluna e dos ombros bem protuberantes com muito medo e vendo que seu pai não estava vendo aquilo ela apenas assoviou um assovio fraco trêmulo que quase não saía seu pai olhou em sua direção e vendo a cara de pavor e o olhar fixo da minha avó para outra direção resolveu olhar para trás quando viu aquela criatura ele agarrou-se com uma das mãos as bordas da Jangada e com a outra segurou a lança a criatura com os olhos brilhantes e orelhas pontiagudas escorregou
para dentro do Rio sumindo nesse momento o pai da minha avó mais do que depressa puxou a tarrafa que continha apenas três peixes e com a lança remou até a margem do rio guardou todos os itens no cesto e pediu que a minha avó acompanhasse mais rápido que conseguisse caminharam tão rápido que os pés ficaram machucados chegaram na pequena casa muito suados e sentaram-se o pai de minha avó era um homem de poucas palavras mas era muito sábio E vivia muito dentro das matas sabia fazer um guentos com ervas armadilhas para caçar fazia rezas em
uma língua que a minha avó não conhecia e sabia exatamente Quando ia chover nesse dia Ele olhou bem nos olhos da minha vó e disse filha aquela criatura era o caboclo d'água ele mora nas profundezas do rio São Francisco e já levou embora a vida de muita gente ele de um jeito ou de outro sempre leva o que quer mesmo que seja um objeto qualquer Ele te viu minha filha e gosta de criança vai fazer o que tiver que fazer para te levar embora por isso eu não quero você perto de Rio nenhum nem as
margens e nem dentro se ele te leva você não volta mais o pai vai dar um objeto qualquer Para ele levar mas ele não vai ficar satisfeito deixa esse dia a minha avó nunca mais foi à beira do rio vez ou outra aí com sua mãe trabalhar pesado vez ou outra quando mais velha ficava sozinha ela disse que desde então seu pai trazia poucos peixes para casa segundo ele só podia pescar de vara ou de lança pois ao fim da Pesca suas Tarrafas sempre estavam rasgadas e esse foi o meu relato Ana Espero que tenham
gostado gente tava se vingando porque ele não permitiu mais que a filha fosse para perto do rio gente que assustador E aí alguém mais já teve experiência com o caboclo d'água conta para nós aqui também Pessoal esse foi essa foi a coletânea temática de relatos de hoje sobre lendas do folclore brasileiro Espero que tenham gostado um grande beijo para vocês e a gente se vê no próximo relato fui