o combustível básico para células dos diferentes tecidos do corpo é a glicose mas para que os tecidos consigam utilizar a molécula a insulina precisa facilitar a entrada na célula a falta relativa ou absoluta de insulina faz com que a glicose não seja utilizada levando o animal a um quadro de preglicemia crônica esse distúrbio é conhecido como diabetes mellitus nessa aula você vai entender Qual é a fisiopatologia da doença os sinais clínicos as consequências e o diagnóstico do diabetes mellitus em cães e gatos o pâncreas é uma glândula mista que possui tanto funções endócrinas quanto exócrinas
a sua porção exócrina compõem a maior parte do parênquima e é formada por ácidos que produzem enzimas digestivas a porção endócrina é formada pelas higietas pancreáticas que ficam dispersas em meio ao tecido nessas ilhotas existem as células Alfa que representam 25% do total de células e secreta é um louco as células Beta representam 60% e são secretoras de insulina as células Delta representam 10% e são secretoras de somatostatina já células f são secretoras do polipeptil de pancreático e representam 5% restantes a principal função endócrina do pâncreas é atuar no controle da glicemia juntamente com outros
mecanismos fisiológicos a glicose é o principal combustível que fornece energia organizam pelas oxidação através da glicólise o principal órgão que realiza o seu metabolismo é o fígado que é o tecido primário onde seu processamento ocorre no fígado a glicose pode ser estocada na forma de glicogênio e lá ela ficar armazenada quando necessário ocorre o processo chamado de glicogenólise onde esse glicogênio é quebrado para liberar a glicose no sangue outro processo que também permite a liberação da glicose no sangue é a glicone é o Gênese onde o fígado transforma os aminoácidos e outras moléculas em glicose
não hipotálamo existe um sensor por controle da glicemia chamada de glicosado quando a hipoglicemia esse sistema capta essa alteração induz a liberação de hormônios que estimulam o aumento da glicose no sangue como adrenalina o cortisol o GH e o glucagon esses hormônios são chamados de hiperglicemiantes porque eles possuem diversos mecanismos como diminuição da captação de glicose pela células teciduais inibição da síntese de glicogênio estímulo da agríconegénese e glicogenólise e também podem ativar mecanismos catabólicos como a proteólise para que as fontes de energia sejam mantidas mas quando a gente fala de controle da glicemia as células
endócrinas pancreáticas possuem um papel Central nisso já que elas são influenciadas diretamente pela quantidade de glicose no sangue se a gente pegar os cães como exemplo a Glicemia fica em torno de 120 mg por desse litro quando a glicose diminui para valores inferiores a 50 mg por desse litro as células Alfa iniciam a secreção de glucagon quando a Glicemia fica superior a 150 MG por desse litro a secreção de insulina aumenta e a de glucagon é suprimida já que a insulina inibe o carbono é por isso que em animais incapazes de secretar insulina a hiperglicemia
é mantida já que o Lucco e a produção hepática de glicose é mantida o efeito da insulina e hipoglicemiante e a sua secreção é suprimida quando a Glicemia é inferior a 80 MG por desse litro e completamente abolida com valores inferiores a 30 mg conforme a Glicemia aumenta a secreção de insulina também aumenta proporcionalmente temos que ter em mente que a insulina o hormônio mais anabólico do organismo já que ela estimula a gliconegénese a glicólise síntese proteica principalmente no tecido muscular aumentando a massa muscular faz lipogênese para estocar gordura e muito mais o diabetes mellitus
e a deficiência crônica de insulina seja ela absoluto relativa que resulta em hiperglicemia crônica uma vez que a deficiência estabelecida a utilização de glicose aminoácidos e ácidos graxos é reduzida pelos tecidos periféricos a falta de insulina é leva os níveis de glucago no sangue o que faz com que o fígado acelere os processos de gliconogênese e glicogenólise ou seja ele começa a liberar altas quantidades de glicose no sangue além disso a glicose proveniente da dieta aumenta ainda mais a hiperglicemia a Glicemia aumentada prejudica a secreção de insulina e aumenta a resistência insulínica nos tecidos o
excesso de glicose no sangue é filtrada pelos rins Mas a quantidade é tanta que ultrapassa linear de reabsorção tubular e ela acaba saindo em excesso na urina o que é chamado de glicosúria nos gatos o Limiar de reabsorção em torno de 300 miligramas para desse litro já nos cães o Limiar fica em torno de 180 miligramas por desse litro E caso esse valor seja ultrapassado ela acaba saindo na urina a glicose também puxa água por osmose levanta o animal até uma diurese osmótica Isso é uma poliúria e outra consequência disso é que o mecanismo da
sede acionado levando um animal a ter uma polidipsia compensatória Apesar da grande quantidade de glicose circulante os tecidos não consegue utilizar a molécula por conta da falta de insulina dessa forma o organismo começa a ativar as vias metabólicas como se tivessem uma situação de jejum prolongado e as reservas energéticas começam a ser utilizadas na musculatura a insulina tem efeito anabólico e a sua falta promove o aumento do catabolismo muscular para disponibilizar o seu efeito anabólico sobre o tecido adiposo é inibido então começa a ocorrer hipólise para liberar os graxos não esterificados para o sangue já
que eles são utilizadas como fonte de energia perceba que a degradação do tecido muscular e do tecido adiposo faz com que o animal perca peso no encéfalo Existem duas estruturas que controlam à procura de comida pelo animal no centro da saciedade e o centro da fome o centro da saciedade não é acionado por falta de insulina a insulina é responsável pela sua ativação porque ela faz com que a glicose entre nas células do centro da sociedade se a glicose não entra é entendido que o animal não se alimentou o centro da sociedade é responsável por
inibir o centro da Fome ou seja esse centro fica constantemente acionado fazendo com que o animal sinta muita fome e a procura de alimento Seja Constante a consequência disso é que é mal desenvolve faria tudo isso que foi explicado da origem aos quatro meses da diabetesia perda de peso e polifagia E esses são os principais sinais clínicos que auxiliam o Clínico no diagnóstico Como já mencionado antes os animais podem ter o que conhecemos como Resistência insulínica a resistência insulina que é uma condição patológica onde a resposta dos tecidos periféricos a insulina é diminuída então em
outras palavras a insulina está presente mas o efeito biológico dela na célula Tá diminuindo dessa forma o pâncreas precisa secretar maior quantidade de insulina para que ela faça o seu efeito biológico na célula inúmeros hormônios podem gerar resistência insulínica como por exemplo os glicocorticoides as catecolaminas os hormônios tireoidianos o GH o glucogon e os projetos e também existem inúmeras doenças então doenças como a pancreatitese hepática a colônia hepatite as infecções do tratorinário a doença renal crônica o hipertireoidismo o hiper adrenocotismo a doença inflamatória intestinal e doenças cardíacas também pode gerar resistência insulínica animais com essas
doenças frequentemente são diagnosticadas também com diabetes mellitus aí para glicemia crônica leva um efeito chamado de glicotoxicidade consequentemente isso vai gerar uma série de outras anormalidades como por exemplo ela vai reduzir ainda mais a secreção de insulina interfere nos mecanismos de transporte da glicose aumenta a resistência insulina nos tecidos periféricos dentre outras anormalidades que se não forem controladas pode levar o animal ao óbito com isso existem duas classificações para doença a diabetes nélitos insulina dependente onde o pâncreas endócrino é incapaz de secretar insulina e a segunda é o Diabetes méritos não insulina dependente onde a
insulina é secretada mas os tecidos periféricos são resistentes a ação dela e não respondem com eficiência hormônio ou seja o hormônio não consegue exercer o seu efeito biológico também interpretar exames laboratoriais corretamente é extremamente importante por diagnóstico de qualquer doença inclusive se você quiser aprender a interpretar exames laboratoriais eu vou deixar um e-book grátis para você baixar vai estar na descrição do vídeo e no primeiro comentário fixado a doença multifatorial e possui algumas diferenças entre Cães e Gatos nos gatos o tipo mais frequente de diabetes mellitus é a semelhante ao tipo 2 dos seres humanos
onde ocorre uma combinação entre a redução da secreção de insulina pelas células Beta e o aumento da resistência insulínica Como já mencionado antes a resistência insulínica aumentada faz com que o pâncreas tenha que liberar mais insulina para que ela faça o seu efeito biológico mas essa demanda aumentada faz com que as células Beta entre exaustão principalmente se houver acúmulo de substância melóide eu já vou explicar melhor o que significa essa substância meloide com isso o animal acaba desenvolvendo a diabetes mellitus outra coisa muito importante que você precisa saber é que a sua inscrição aqui no
canal ajuda demais eu tô sempre aqui trazendo vídeos novos para te ajudar nos estudos por isso é muito importante que você seja inscrito aqui no canal e ative também o Sininho das notificações para que você fique por dentro de tudo que eu posto nesses animais ela pode ocorrer por fatores como obesidade dieta medicamentos que causam resistência insulínica Distribuição e monomediada de células Beta pancreatite crônica ou amiloidose amiloidose é a característica morfológica mais comum de gatos o amiloide é um material derivado do polipeptídeo amiloide secretado normalmente pelas células Beta e ele é secretado juntamente com a
insulina então ele começa a se acumular nas células Beta causando a sua perda quando a resistência insulínica é alta as células betas são muito estimuladas a secretária insulina e com isso acaba levando ao acúmulo desse material amiloide nas ilhotas o surgimento da doença está relacionado com a idade o peso e o sexo do animal gatos com peso maior que 6 kg são mais propensos a desenvolver a doença em animais idosos a chance aumenta de 8 a 14 vezes os machos inteiros apresentam dobro de probabilidade quando comparados as fêmeas inteiras os animais castrados por aumentarem de
peso podem estar mais propensos a desenvolver a doença agora quando a gente fala de cães praticamente todos eles apresentam diabetes mellitus insulina dependente ou seja o pâncreas não é capaz de secretar insulina para que ela faça o efeito biológico esse tipo de diabetes méritos é semelhante ao tipo um de humanos onde ocorre infiltração de linfócitos nas ilhotas mas existem várias causas que incluem A predisposição genética pancreatite obesidade doenças ou fármacos que causam resistência insulínica Como por exemplo o hiperadrenocotismo acromegalia os glicocorticoides a insuficiência renal doenças cardíacas e síndromes metabólicas independentemente da causa o resultado final
é a diminuição da secreção de insulina e consequentemente a hiperglicemia crônica dentre as comorbidades cães com imperadorismo é muito mais comum cursar e com diabetes méritos pela resistência insulínica que a doença causa as fêmeas são duas vezes mais afetadas que os machos e os machos castrados são mais pressupostos a desenvolverem a doença do que os cães inteiros algumas raças como poodle toy miniatura schnauzer labrador e o pinscher entre outras raças são mais prepostas frequentemente os animais apresentam histórico de alimentação excessiva e desequilibrada além de abuso de petiscos e sobrepeso as manifestações clínicas clássicas do diabetes
mellitus são os quatro peixes que já foram explicados antes a poliúria a polidipsia polifagia e perda de peso Mas além desses sinais clássicos o animal pode ter outras complicações e uma das mais graves diabética que pode levar o animal ao óbito Essa alteração é decorrente da falta de insulina combinada com excesso de hormônios e preglicemiantes como as catecolaminas o cortisol glucagão e o GH o que acaba levando animal alterações metabólicas extremas como acidose metabólica desidratação certa anemia e perda de eletrólitos Como já foi explicado antes a falta de insulina leva várias alterações e uma delas
élipólise os triglicerídeos do tecido adiposo são quebrados e liberados no sangue na forma de ácidos graxos não esterificados essas moléculas servem como fonte de energia para vários tecidos mas uma grande parte delas é assimilada pelo fígado e transformada em corpos cetônicos a quantidade exacerbadas de Corpos cetônicos esgota capacidade do sangue fazer o tamponamento e o sangue começa a ficar mais ácido isso Vai resultar em acidose metabólica os corpos cetônicos em excesso serão filtrados pelo rim e vão sair na urina gerando certo anuria e assim como a glicose eles também puxam água contribuem ainda mais para
adiosmótica a perda de água tanto pela urina quanto pela Ênia faz com que o animal fique desidratado e a desidratação diminui a taxa de infiltração glomerular retendo ainda mais corpo cetônicos e glicose no sangue a desidratação gera hipovolêmia E aí povo é meio afograve e aliada metabólica isso pode levar em modo desenvolver insuficiência renal e Choque existem também outras complicações do diabetes mellitus frequentemente os animais podem apresentar catarata a formação de catarata normalmente rápida e bilateral a alteração tá ligada diretamente ao grau de hiperglicemia fisiologicamente a glicose e outros metabólitos penetram livremente no Cristalina pelo
amor aquoso e a concentração fica em torno de 10% lá dentro a glicose metabolizada de maneira anaeróbica e ácido lático e esse por sua vez pode sair livremente da lente isso é o que acontece fisiologicamente mas quando a grande quantidade de glicose esse sistema fica saturado e a outra via passa a ser utilizada que havia do poliol nessa via a glicose é reduzida às Orbital que por sua vez é convertida em frutose essas duas moléculas que se formam não atravessam a membrana celular livremente E além disso são agentes hidrofílicos ou seja essas moléculas têm afinidade
por água isso faz com que o excesso de água entre no cristalino e causa ruptura de fibra das lentes a catarata que se forma é típica da diabetes nélitos ela tem um aspecto disso tudo em Y quando a catarata se forma a lesão causa exposição das proteínas além de nosso sistema imunológico e isso vai causar o veeite nos gatos uma das complicações mais comuns e a neuropatia diabética a neuropatia causada por lesão na célula de Chuan o que consequentemente vai causar a desmilinização o animal desenvolve fraqueza muscular nos membros pélvicos e caminha com os membros
sobre o Tarso isso é chamado de andar plantígrado além disso eles possuem dificuldades para pular e subir nos locais atrofia muscular e irritabilidade a manipulação dos membros o quadro pode progredir para os membros torácicos outra complicação é a hipertensão sistêmica isso provavelmente é causada pela vasculapatia em decorrência dos distúrbios no metabolismo lipídico levando a diminuição da complacência vascular e consequentemente o aumento da resistência periférica total também pode acontecer né falapatia diabética nesses animais aí para glicemia crônica leva o aumento da pressão entra aglomeralar e consequentemente ocorre depósito de proteínas no mesângela isso causa lesão com
a mandrular e doença renal crônica o metabolismo hepático aumentado de lipídios e glicogênio pode levar um quadro de patopatia porém infiltração gordurosa e acúmulo de glicogênio por conta disso é comum que no exame físico fígado esteja aumentado assistente de bacteriana é como nesses pacientes por conta da alta quantidade de glicose na urina que se tornam substrato para as bactérias o diagnóstico de diabetes mellitus não é difícil porém às vezes podemos encontrar algumas dificuldades em gatos o diagnóstico deve ser feito com base nas manifestações clínicas principalmente os quatro peças diabetes como mencionado mas podemos observar o
odorcetônico se o animal tiver em setocidose diabética catarata e neuropatia e isso associada a verificação da hiperglicemia persistente após jejum de 8 horas E glicosúria além disso uma avaliação completa do paciente deve ser realizada para identificar outras doenças concomitantes como por exemplo o hiper adrenocotismo em cães pancreatite que pode ocasionar diabetes por destruição de elefas pancreáticas Então precisamos avaliar as adrenais o pâncreas tireoides e o sistema urinário é importante identificar as comorbidades e consequências das diabetes mellitus porque elas podem atrapalhar no tratamento no hemograma o animal pode não apresentar alterações mas se ele tiver desidratado
pode ocorrer uma leve eletrocitose se o animal tiver processos inflamatórios pode ocorrer leucocitose por neutrofilia com desvio esquerda nos exames bioquímicos se o Diabetes não for complicado podemos encontrar apenas e preglicemia em casos mais complicados pode acontecer aumento de colesterol e triglicérides e pode haver também aumento de ltfa se essas enzimas estiverem aumentadas e juntamente com a diminuição de ureia Albumina pode indicar uma hepatopatia se f.a tiver muito aumentado em cães Pode ser que o animal tenha hiperadrenocoticismo na urinálise podemos observar uma densidade hiperistenônica além de glicosúria presença de bactérias com ou sem leucócitos se
você se sente Perdido nos exames laboratoriais e tem dúvida de como interpretar essas alterações para chegar no diagnóstico das doenças eu vou deixar um e-book gratuito na descrição do vídeo e também vou deixar um link de um curso completo de interpretação de exames laboratoriais que nesse momento está em promoção então dá uma conferida lá em gatos é muito comum ocorrer hiperglicemia de estresse na hora da coleta e o excesso de glicose pode sair na urina e por isso podem surgir dúvidas no diagnóstico um teste que pode ser usado para tirar essa dúvida é a frutos
Amina a frutosamina é formada pela ligação entre a glicose e as proteínas séricas principalmente Albumina ela se forma de 3 A 4 dias após a hiperglicemia e como ela depende da meia vida das proteínas séricas ela indica a concentração de glicose das duas ou três semanas anteriores fornecendo informações mais fidedignas sobre o metabolismo da glicose ela não é influenciada pelas mudanças agudas na concentração de glicose no sangue então como ela é possível diferenciar a hiperglicemia de estresse crônico da hiperglicemia persistente do diabetes mellitus Esse foi um resumo sobre diabetes mellitus em cães e gatos essa
aula vai ficar por aqui até a próxima valeu