Ensino Médio na BNCC: Contexto e Objetivos (Curso 1 - Aula 1)

o olá seu carolina miranda coordenadora de projetos pedagógicos na nova escola seja bem vindo ao curso ensino médio na bncc criatividade e empreendedorismo e e aí olá neste curso vamos apresentar as principais mudanças no novo ensino médio vamos falar sobre a base nacional comum curricular a bncc você vai entender o que são itinerários formativos e como eles podem ser pensados a partir de quatro eixos estruturantes para isso convidamos pessoas que têm se dedicado a refletir sobre o tema ea construir na prática um novo ensino médio na descrição dos vídeos você vai encontrar links com materiais

para acessar e saber mais não deixe de conferir vamos começar com a anna penido diretora do inspirar contextualizando as mudanças no ensino médio quem são os estudantes dessa etapa de ensino o que querem como vem a escola como isso está conectado a proposta da bncc e qual é o papel dos professores nessas mudanças mas quando é que a gente tem hoje ela segue o modelo da padronização então a gente tem as carteiras enfileiradas assal bom então a mesma coisa para todo mundo um currículo que também é o mesmo para todo mundo isso vai e conflitando

com essa juventude que tá aí hoje é uma juventude que tem hoje acesso ao todo tipo de informação fonte de informação variadas que aprende de diferentes formas é que tem acesso a diferentes tipos de atividades de entretenimento de arte de relacionamento e aí quando eles chegam na escola às vezes é como se entrasse no portal do tempo um portal que os transporta para uma outra época que não é a deles muitas vezes eles têm que abandonar fora da escola todos os elementos que são partes da sua identidade o boné a música a tecnologia aliás uma

pesquisa feita é muito recentemente pelo porvir nossa escola em reconstrução aponta justamente de tecnologia é aquilo que eles mais se ressentem de não ter na escola e a linha obviamente de participação eles querem participar mais mas é tudo tão formatado que às vezes é difícil eles terem voz autonomia capacidade de tomar decisões e inclusive ajudar a escola a se reorganizar para tudo isso a gente precisa rever esse modelo de escola não só em função desses jovens no presente que já nasceram no século 21 mas também função dos desafios que eles vão enfrentar no futuro por

exemplo hoje a gente vive no mundo cheio de incertezas de ambiguidades de muita volatilidade tudo muda muito rápido e a gente precisa preparar esses jovens para esse mundo esse mundo em constante mutação a gente precisa desenvolver neles as competências que o mundo contemporâneo exige competências que estão muito associadas ao que a base nacional comum colocou ali estabeleceu na oi letícia gerais pressões como capacidade de pensar criticamente de criar de argumentar de ter empatia colaboração de ter a capacidade de se comprometer e se responsabilizar pelo que é comum pelo que é público todas essas coisas hoje

ainda estão fora do cotidiano das escolas ea reforma do ensino médio busca justamente responder a esses desafios some-se a tudo isso é essa sensação que a gente tem hoje que a escola não está mais fazendo sentido para os estudantes o desengajamento é visível eles não se interessam muitas vezes por atividades inclusive bem planejadas que os professores oferecem eles não conseguem se engajar e com isso também aprendem muito menos do que poderiam e o potencial deles muitas vezes também é pouco explorado por que o tipo de atividade pedagógica que a gente e não estimula que as

múltiplas inteligências as múltiplas dimensões de dele sejam incorporadas sejam valorizadas e a gente percebe que também tem toda essa questão emocional que tá pegando muito essa juventude que vivendo nesse mundo de muitas incertezas anuncia idade tem crescido muito nessa geração e muitas vezes questões como o receio né insegurança de corresponder às expectativas o bullying a as relações áridas que muitas vezes acontecem dentro da escola vão gerando ainda mais é dificuldade de se jovens de lidar com suas próprias questões psicológicas suas próprias questões de de humor né de e às vezes até de depressão então como

é que a gente oferece um ambiente escolar que seja estimulante que prepare para o futuro mas que também lídia aí com essas questões tão presente e na vida atual desses jovens e como é que fica o papel do professor nessa nova realidade não é muito importante que a gente enquanto o professor possa compreender melhor esse jovem que está nas nossas escolas e salas de aula quem são essas juventudes que já nasceram nesse milênio que lhe dão aí diariamente com tecnologia com outros desafios com outros dilemas como se comportam como aprendem como se relacionam que se

a gente não conhecesse jovens vai ficar muito difícil a gente poder oferecer algo que realmente faça sentido para eles e não adianta simplesmente a gente conheceu jovem de maneira geral a gente precisa conhecer cada um dos nossos alunos o que que eles trazem de dificuldades de potência como a gente aproveita tudo isso melhor no nosso dia a dia isso é a questão fundamental uma pesquisa nossa a construção uma das coisas que os jovens mais apontam a cinquenta por cento deles dizem que a relação entre estudantes e professores é regular ou ruim como é que a

gente melhora essa relação porque a gente aprende com pessoas que a gente admira com as quais a gente estabelece uma relação de confiança um vínculo se essa relação tá ruim é difícil que esses alunos se interessam em se abram a possibilidade do aprendizado muita gente precisa cuidar dessas relações isso passa por a gente enquanto o professor repensar as nossas próprias atitudes não adianta só a gente saber transmitir o conhecimento aliás eles dizem que isso é o mais importante é de tudo saber transmitir os conhecimentos mas além disso o que que eles dizem além disso eu

quero um professor que saiba oferecer diferente as atividades pedagógicas para diferentes momentos diferentes perfis de alunos eles dizem também que eles querem prof o que provoca dores que estimulem o pensamento crítico o protagonismo a participação do aluno na construção do conhecimento e por fim eles dizem claramente que eles querem professores acolhedores a gente não tá falando de um professor bonzinho que vai fazer tudo que o aluno quer mas a gente também não tá falando daquele professor exigente duram que não estabelece ali uma relação de amizade não é para ser o amiguinho mas também não é

para ser o carrasco como é que a gente faz com que esse professor de hoje possa ser um mentor um educador que realmente se compromete se preocupa né um professor que realmente se importa com esse aluno e que vai então ao conhecê-lo buscar melhor maneira de desenvolver todo seu potencial para isso a gente precisa também estudar um pouco mais sobre essas novas essas diferentes formas de ensino e aprendizagem essas diferentes as imagens mais interativas usando mais tecnologia usando mais projeto usando o recursos diversificados isso não quer dizer que a gente precisa de mais infraestrutura não

gente a gente precisa muitas vezes é de mais conhecimento mais criatividade mais versatilidade mas sair daquele as canaletas que muitas vezes a gente impõe a nós mesmos de fazermos tudo da mesma forma do mesmo jeito e buscarmos o jeito que funciona que funciona para os alunos e funciona para gente também porque é quando o nosso aluno não aprende quando a indisciplina é muito grande quando não há engajamento isso também frustra gente também nos deixa doentes nos deixa mal né não nos realiza enquanto profissionais então como é que a gente amplia e o nosso repertório de

possibilidade para que a gente possa então oferecer uma escola que faça sentido para eles mas que faça sentido para gente também e para dar suporte a todas essas mudanças que o novo ensino médio propõe a gente tem a base nacional comum curricular ela já traz uma série de coisas que nos ajudam a saber por onde a gente tem que é canalizar os nossos esforços e atenções é uma das coisas que a base diz claramente é que o ensino médio também ele precisa desenvolver as tais competências gerais que vão lidar não apenas com a dimensão intelectual

do aluno o desenvolvimento acadêmico mas também o desenvolvimento pessoal né eu seja social emocional o desenvolvimento físico corporal e o desenvolvimento cultural então é preciso pensar o desenvolvimento pleno desse estudante outra coisa que a base já aponta é que a gente precisa colocar o estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem o que não quer dizer que a se arrependa as vontades deles de jeito nenhum isso quer dizer que a gente vai entender esse aluno e poder planejar e executar organizar as nossas ações na escola de forma a atender as suas necessidades seus interesses e principalmente

equipá-lo empoderá-los para que ele consiga lidar com os desafios que vai enfrentar na vida presente principalmente na vida futura que o espera quando ele sair da escola um outro aspecto importante que a base traz essa ideia de que a gente precisa oferecer um ensino que faça mais conexão com a vida real que eles aprendam já entendendo não só o que que eles estão adquirindo de conhecimento mas como usar esse conhecimento na prática como aplicar esse conhecimento na vida real a base também propõe uma ação mais interdisciplinar ou seja que a gente possa acabar com essa

a ação que os componentes curriculares trazem e conseguir organizar toda a conhecimento a partir dessas áreas as áreas de ciências humanas e de ciências na natureza de linguagens e de matemática para que todo esse conhecimento possa se articular e a gente possa ajudar o aluno a compreender os fenômenos de uma maneira mais ampla mais articulada mais holística mais integral e tem esse outro aspecto que a base traz também que da gente considerar as juventudes em toda sua diversidade em todas as suas peculiaridades sempre com essa preocupação de a social que se aprende na escola com

o projeto de vida do estudante ou seja que ele consiga ver em tudo que ele aprende algo relevante para que ele possa se preparar para o o caminho né é profissional enquanto cidadão para sua vida pessoal ele realmente se sinta se preparando para ser um adulto autônomo e ao mesmo tempo capaz de gerar transformações positivas no mundo ou seja ser um a gente aí é capaz de fazer diferença seja lá onde ele escolha se inserir nesse mundão de meu deus eu sei professor que é difícil a gente entender como é que a gente se reorganiza

para dar conta de tanta novidade mas tem muitas coisas que podem ajudá-lo nesse processo uma delas é escutar o seu aluno entender o que que tá funcionando e o que não tá funcionando naquilo que a gente está procurando cotidianamente na escola então bater esse papo fazer pesquisas fazer rodas de escuta para que a gente entenda desse estudante que abordagens pedagógicas estão funcionando fiquei tipo de conteúdo o que é temas a gente está trazendo para discussão na sala de aula que são mais engajadores interessantes tão um dos principais colaboradores aí dessa sua jornada é o seu

próprio aluno depois é importante que a gente também perceba que somos uma equipe de professores a gente não pode estar sozinho nesse desafio o trabalho por área do conhecimento inclusive ajuda a que a gente possa também trabalhar de forma mais colaborativa no nosso dia a dia então lembra que uma das competências gerais a justamente a colaboração o trabalho em equipe que é tão demandado hoje portanto as profissões hoje no magistério não seria diferente então como é que a gente articula melhor todas essas respectivas esses conhecimentos essas habilidades que o conjunto de professores tem para que

a gente possa ir dividindo ali essas novas é atribuições entre nós mas não achar que cada um vai ter que dar conta de tudo sozinho uma outra a ficar muito informação a a gente sabe que é a muita nebulosidade em relação essa reforma do ensino médio então busque realmente se informar para entender a fundo o que que está sendo proposto porque muitas vezes a gente tá com uma ideia equivocada que ela pode se desconstruir quando a gente tem acesso a informações mais esclarecedoras por fim tem muitas práticas já sendo feitas na sua escola aliás às

vezes até por você mesmo que vão ajudar a gente a repensar aí o nosso dia a dia então vamos buscar práticas com metodologias ativas com projetos com tecnologia com a reorganização do espaço físico da da escola e da sala de aula práticas interessantes de desenvolvimento sócio-emocional dos alunos tudo isso já tem referências a gente não vai começar do zero a gente só precisa se a própria mais de tudo que já e quando que na nossa escola a nossa volta no nosso país e até fora dele então vamos buscar as melhores fontes de informação para que

a gente possa ser atualizar não só em relação ao que há de novo na própria esfera da educação mas o que há de novo no mundo porque a gente precisa cada vez mais conectar o que a gente trabalha em sala de aula com as grandes tendências com as grandes temáticas que estão hoje preocupando a humanidade preocupando o planeta para que a gente possa realmente conectar o nosso aluno com esse futuro e esse presente que já se faz aí é pulsante né para que ele possa se inserir em todas essas discussões de maneira muito proativa inclusive

compreendendo o que tá se passando a sua volta e entendendo como é que ele pode intervir nessa realidade engajamento participação desenvolvimento de habilidades uma escola com sentido são muitos os e para as mudanças no ensino médio e uma das grandes novidades são os itinerários formativos que são estratégicos na flexibilização do currículo são eles que dão possibilidades de escolhas aos estudantes ea diversidade de trajetórias ficou curioso para saber mais então não deixe de assistir ao próximo vídeo