[Música] Olá pessoal tudo bem nós estamos iniciando as aulas do nosso módulo conteúdos programáticos voltados para a seleção do profe gel serão ao todo 14 vídeoaulas cada videoaula com material para leitura então ah acima do vídeo aqui você que está assistindo a esta aula por nossa plataforma né acima do vídeo você pode baixar o material pra leitura né material obviamente referente a esta nossa primeira aula para cada videoaula nós vamos disponibilizar o material paraa leitura e também para cada videoaula haverá um simulado online né você vai fazer diretamente na nossa plataforma referente ao conteúdo da
aula Tá bom então serão um todo 15 videoaulas voltadas para os conteúdos programáticos que vão cair na seleção do profe G tá bom pessoal se você está assistindo a esta vídeoaula pelo YouTube a inscrição o link de inscrição para o nosso curso está disponível na descrição deste vídeo tá bom e Então pessoal nesta primeira aula dos conteúdos programáticos nós vamos abordar as concepções teórico-metodológicas da geografia e Seu ensino né Eh eu costumo dizer que o professor né não apenas o professor de Geografia mas professor de qualquer área né Eh é de fundamental importância que ele
tem em mente né três eh eh três fundamentos né Eh relacionados obviamente à prática sala de aula a gente tem aqui três aspectos muito importantes o conhecimento técnico conhecimento pedagógico e a questão política que envolve né o agir do professor no que diz respeito ao conhecimento técnico a gente tem aqui uma relação mais direta né com o próprio conteúdo da disciplina então um professor de geografia obviamente deve ter leituras teóricas relacionadas a Esta área geografia assim como professor de história professor de língua portuguesa professor de química de biologia né então a gente eh tem a
necessidade né Eh de ter esses conhecimentos técnicos conhecimentos relacionados à área né então o professor de geografia obviamente deve investir em sua formação continuada a gente tem a formação inicial no âmbito da graduação e na formação continuada é de suma Import que a gente tenha essas leituras teóricas voltadas para a nossa a A nossa matéria Tá bom então obviamente o conhecimento técnico é de fundamental importância mas para o professor de geografia o conhecimento técnico não basta né Por quê Porque no agir docente a gente tem outros aspectos né que fazem parte desta prática conhecimentos relacionados
à área da pedagogia aqui a didática de fundamental importância então conhecer né as teorias da aprendizagem conhecer também métodos de avaliação a questão didática isto faz parte né do agir docente então um professor não importa de que área for deve ter conhecimentos relacionados à área pedagógica Tá bom eu sempre costumo trazer aqui um exemplo de um professor de direito né então no no curso de direito a gente tem professores que são advogados juízes n promotores não há dúvidas de que estes profissionais têm conhecimentos né Eh na área então o juiz um promotor um advogado tem
conhecimento técnico agora é importante que estes profissionais uma vez em sala de aula né tenham conhecimentos também relacionados ao âmbito da educação né Como avaliar como eh produzir uma prova né Como avaliar os alunos ter conhecimentos das teorias da aprendizagem né então o conhecimento técnico ele não basta é importante ter conhecimento relacionado à área pedagógica né O que é ensinar né O que é aprender Então a gente tem que ter esse tipo de conhecimento também então além do conhecimento técnico conheci pedagógico né E também adentra aqui no universo da sala de aula a questão mais
política né a a participação política deste professor no sentido de buscar formar cidadãos críticos né Eh que não apenas interpretem o mundo mas também contribuam para a modificação desse mundo transformem o mundo né então o professor ele também vai ter esse papel político né não relacionado a partidarismo político mas sim eh relacionado a à sua ao seu papel na Pólis né Eh ao seu papel como sujeito que contribui para a transformação social a modificação social né e a gente trabalha nessa perspectiva de transformação contínua né o mundo não não é um mundo estático imutável a
gente está sempre transformação e inclusive eh a gente trabalha nessa Perspectiva da transformação na dialética isso inclusive já se fez presente em questões do exame do prof gel né de anos anteriores essa transformação contnua essa essa perspectiva dialética né então há também essa questão política esse papel político do professor então a gente traz aqui esses três aspectos né o conhecimento técnico o conhecimento pedagógico né E a sua função política enquanto professor enquanto formador Tá bom então a gente partindo aqui desta eh dessa Tríade né de conhecimentos que são de fundamental importância para o professor a
gente fala um pouco mais agora sobre a geografia né a a as perspectivas teóricas do campo geográfico né iniciando que que e vocês podem acompanhar depois lendo fazendo a leitura do material que a gente disponibilizou no curso né a gente inicia com a geografia tradicional né a gente tem muitos Campos epistemológicos né surgindo nos séculos XV x principalmente né sob forte influência do positivismo e o no campo da geografia Isto não foi diferente então a gente vai ter aqui a geogra tradicional so forte influência do positivismo Ok eh a gente vai ter aqui o período
chamado de tradicional na geografia né se estendendo de 1870 aproximadamente quando a geografia se institucionaliza nas universidades europeias até a década de 1950 né Então as correntes do pensamento geográfico que foram identificadas como geografia tradicional são determinismo geográfico possibilismo e o método Regional e quais são os elementos que caracterizam né Essa geografia tradicional Quais são os elementos que vinculam essa geografia tradicional à perspectiva positivista a gente pode citar aqui três aspectos O primeiro é o fato de os estudos dos fenômenos geográficos estarem restritos né àquilo que pode ser visto né aos aspectos visíveis mensuráveis palpáveis
então a geografia é considerada como uma ciência empírica pautada na observação e a observação é a única forma de chegar a esse conhecimento uma característica muito própria aqui ao positivismo né esta observação observação que se se dá né Eh em um distanciamento o cientista O Observador né ele observa o seu objeto de estudos a uma distância né Para justamente não interferir né a a na normalidade deste objeto que está sendo investigado então há aqui esta ideia de neutralidade uma investigação científica neutra e o positivismo traz a perspectiva da neutralidade se ela existe ou não neste
neste momento a gente não vai discutir isso né mas na Perspectiva da geografia tradicional busca-se esta observação de fenômenos que são obviamente visíveis palpáveis mensuráveis né Essa observação se dá com esse distanciamento distanciamento caracterizado pela neutralidade então a gente se a gente fala de neutralidade a perspectiva cría né uma análise crítica problematizadora dos fenômenos geográficos né Isso é deixado de lado então uma das características desta geografia tradicional né Eh não contribuir com essa ação problematizadora questionadora crítica né dos fenômenos que estão sendo observáveis estão sendo observados até por conta desta deste distanciamento do Observador com
objeto que está sendo investigado Então isso é uma característica que a Geografia tradicional traz né da perspectiva positivista a outra característica que nós podemos citar aqui né é trazer esse único método de interpretação método este bastante influenciado pelas ciências naturais né então a gente vai ter aqui um modelo de cientificidade que vai orientar a todos os campos científicos dentre eles a geografia e o terceiro aspecto né e eh desta influência positivista no campo da geografia é Esse aspecto de síntese a geografia seria a síntese de outros Campos do conhecimento ela estaria no topo né então
a geografia estaria no topo do conhecimento científico sendo assim ela se relacionaria e ordenaria os conhecimentos produzidos por todas as demais ciências então nós temos aqui as principais características desta geografia tradicional e levando isso para o campo do ensino né Se eu considero a geografia nessa perspectiva a a tradicional né o aluno ele vai ser visto como mero e depositário né O professor vai depositar conhecimento né como se fosse blocos de conhecimento na dos alunos os alunos vão receber esses depósitos de conhecimento de forma passiva sem sem diálogo sem questionamento né então a geografia tradicional
aliada também a pedagogia tradicional né traz muito forte essa Perspectiva da Educação bancária o conhecimento como sendo blocos que estão sendo depositados né nos alunos né uma educação meramente fresca né Professor eh sendo refém ou mesmo utilizando como único material pedagógico o livro né então tudo aquilo que é abordado em sala de aula vem do livro didático isso também é uma característica ah a dessa pedagogia tradicional né Eh eh trazendo aqui também a geografia tradicional um bom professor de geografia seria a a um profissional que obviamente detém conhecimento técnico da área mas aquele conhecimento que
nós vimos no comecinho relacionado à questão pedagógica Isso vai ser deixado de lado né pedagogia tradicional pedagogia bancária educação bancária tão criticada por Paulo Freire inclusive Paulo Freire também já foi citado em questões de exames anteriores do prof gel então é muito importante a gente conhecer um pouquinho também né sobre a proposta pedagógica Educacional de Paulo freir que busca essa formação crítica né Eh que busca uma educação que se livra né dessa exclusividade dos livros didáticos então Paulo Freire eh eh já esteve presente né provavelmente estará presente nos nos próximos exames do prof gel justamente
por conta dessa sua perspectiva crítica de educação libertadora crítica tá bom Então a gente tem essa geografia essa geografia tradicional né e ela começa obviamente a receber críticas a gente vai tendo outras perspectivas outras concepções relacionadas a ao próprio Campo da geografia e aqui que a gente chega a geografia pragmática né ou nova geografia geografia baseada no neopositivismo né ela vai trazer uma crítica A incapacidade da geografia Tradicional em explicar uma realidade né e as características não práticas dos estudos da geografia tradicional Então a gente vai ter aqui um foco muito grande dado a questão
quantitativa né as análises baseadas na geografia pragmática né são fundamentadas em dados e o uso de modelos é é muito amplo nessa geografia pragmática o trabalho de campo vai ser negligenciado então vai ser deixado de lado essa ida a Campo o que a gente vai ter mais são análises indiretas dos fenômenos então não se vai diretamente aos fenômenos as análises se dão de forma indireta por meio de dados tá bom mas também esta Geografia vai ser criticada né justamente pela sua incapacidade de explicar fenômenos sociais né ela não considera as peculiaridades desses fenômenos Porque o
método matemático essa perspectiva quantitativa não é uma perspectiva problematizadora né que leva uma interpretação crítica né ela eh homogeneíza os dados que são ados não considerando portanto as particularidades dos fenômenos que são observados é aqui que a gente vai ter agora né a geografia crítica buscando justamente Superar esta corrente de pensamento da geografia pragmática ou quantitativa que surgiu ah durante né a a Guerra Fria a geografia crítica Surge mais fortemente na década de 70 sob forte influência marxista Então a gente vai ter essa palavrinha muito forte crítica né que inclusive está presente em praticamente todos
os trabalhos ah ah os trabalhos mais conhecidos de Marx né a gente sempre vai encontrar essa palavrinha crítica crítica crítica então a perspectiva aqui é ir além daquilo que está sendo observado Ir Além das aparências né Eh então a a aparência o fenômeno que está sendo observado né ele não mostra a sua essência esta Essência ela não se mostra né nessa superfície então é preciso ir além é preciso investigar as múltiplas determinações que contribuem para um fenômeno né Então essa geografia crítica proporciona essa atividade problematizadora questionadora né ela vai além das aparências busca e ificar
né os elementos causadores das Profundas desigualdades sociais oriundas no caso específico do capitalismo tudo isso começa a ser discutido justamente nessa vertente marxista né por meio da elaboração de estudos que vão relacionar aspectos sociais com aspectos ambientais então a geografia crítica apresenta o Marxismo como base ideológica e busca tratar da problemática social criticando as desigualdades e o forte desenvolvimento industrial tudo isso causa um impacto social muito grande né a gente vai ter aqui a o aumento né da desigualdade social da pobreza da exploração né h o fenômeno aqui também da da alienação o estranhamento cada
vez maior né do produt em relação àquilo que ele está produzindo o fetichismo da mercadoria também se faz presente então essa geografia crítica nos traz uma perspectiva mais dinâmica né dialética e ah analisando os elementos sociais desse ponto de vista do contraditório tá bom Tudo estando sempre em movimento compreender a realidade significa pensar criticamente sobre ela e para que o o aluno seja um transformador dessa realidade é importante que o ensino de geografia seja pautado nessa perspectiva crítica então a própria base Nacional comum curricular nos traz isso né é a importância de o aluno ser
um indivíduo transformador modificador ao mesmo tempo Seguindo aqui a perspectiva marxista ao mesmo tempo que nós transformamos essa realidade transformamos a sociedade nós somos transformados por ela né então é como se nós fôssemos aqui sujeito e objeto da própria ação a gente transforma realidade e esta realidade contribui para nossa própria transformação então a ideia aqui não é formar indivíduos meramente reprodutores dessa realidade aqui a gente pode inclusive pensar em algumas formações existentes né formação direcionada aqui a questão sóo ional a gente tem lá o o a a o a importância de formar um indivíduo protagonista
que saiba trabalhar em grupo resiliente resiliência é uma palavra muito comum nessas formações né resiliente ou seja um indivíduo que vai se vai ficando cada vez mais forte para superar as adversidades que vão surgindo ele vai se fortalecendo né Então essa ideia de resiliência né Por que que ele tem que ser resiliente Por que ele ele tem que se adaptar a esta realidade porque não pensar em um indivíduo que vai transformar Essa realidade então em lugar de ele se adaptar em lugar de ele ter de ser mais forte para superar estas dificuldades Por que não
mudar por que não transformar então a perspectiva crítica né e a geografia crítica nos traz isso também né ela vai além dessa mera resiliência não aqui a ideia é transformar né É não a a apenas se adaptar a esse mundo mas transformar o mundo e ser transformado por ele e o papel do professor aqui é de fundamental importância qu como um indivíduo que contribui para essa transformação e pensar dessa maneira né É também considerar aquilo que o aluno já traz consigo né então o que o aluno já traz a escola não deve ser considerado esse
conhecimento de mundo que ele traz então é partir o ponto de partida para o ensino de qualquer matéria e obviamente aqui geografia é o foco né o ponto de partida é o conhecimento que o aluno traz consigo Então a realidade o contexto social deste aluno deve ser considerado nas aulas de geografia esse conhecimento que vai ser alvo de problematização de questionamento né questionar sobre o espaço onde ele vive né as relações sociais existentes onde ele ele vive então tudo isso deve estar presente nas aulas de geografia e está presente também né na própria base nacional
comun e curricular nos parâmetros curriculares né Eh eh e na proposta da pedagogia crítica o que não está presente né na geografia tradicional na Perspectiva tradicional né Eh então na Perspectiva tradicional a gente tem muito característico a gente falou isso no início né Essa Perspectiva da Educação livresca né baseada quase que exclusivamente nos livros eh didáticos desconsiderando que as especificidades locais até porque os livros didáticos né eles trazem um um um conteúdo mais homogêneo né normalmente os livros didáticos da Educação Básica são produzidos no sul obviamente eh é impossível cada livro didático abordar especificidades de
cada local do Brasil né então mesmo um livro didático utilizado no Rio Grande do Sul é usado no Ceará né Eh Então essas especificidades acabam sendo silenciadas né se a gente considerar única e exclusivamente o livro didático obviamente o livro didático é muito importante para o ensino o que não pode ocorrer é eh o professor ficar refém deste material utilizar apenas este material em sala de aula então essa perspectiva crítica geografia crítica também traz a importância de a gente considerar o contexto social do aluno né o conhecimento que esse aluno traz como ponto de partida
para o ensino E também como alvo né de reflexão crítica citamos novamente aqui Paulo Freire né Por dar muita importância a essa a a esse conhecimento de mundo que os alunos trazem partindo desse conhecimento de mundo para desenvolver aqui o processo né de ensino aprendizagem Então para que o ensino de geografia possa com a leitura de mundo que é feita né pelas crianças pelos adolescentes de toda a educação básica é importante romper com a aplicação de métodos meramente tradicionais Como por exemplo o ensino fragmentado descontextualizado e regionalizado que acabam criando Barreiras para que o letramento
e a alfabetização cartográfica por exemplo né seja trabalhados em sua totalidade então é Superar esta perspectiva tradicional tanto da geografia tradicional como também da pedagogia tradicional Ok eh destacando aqui que não o que se busca É a superação né e não eliminação por completo obviamente há elementos da geografia tradicional que perduram que continuaram na geografia pragmática continuaram na geografia nova na nova geogra grafia na geografia crítica então quando a gente traz a perspectiva da superação não é a eliminação por completo né Há elementos de continuidade né da geografia tradicional que continuam nas geografias que vem
né se contrapondo a ela Então a ideia que não é de eliminação Total H elementos de continuidade e de ruptura né até porque ainda hoje nós temos a da geografia Tradicional em sala de aula tá bom pessoal então é isso para nossa primeira aula dos conteúdos programáticos façam a leitura do material que foi disponibilizado em nossa aula assim como também tentem resolver questionar online né que está presente em nossa plataforma ok pessoal então é isso Bons estudos a todos e até a próxima eu estou absolutamente feliz por estar vivo ainda E e ter acompanhado essa
marcha que como outras marchas históricas e revelam o ímpeto da vontade amorosa de mudar o mundo essa marcha dos chamados sem terra eu morreria feliz se eu visse o Brasil Cheio em seu tempo histórico de marchas de marcha marcha dos que não tê escola Marcha dos reprovados Marcha dos dos que querem amar e não podem Marcha Marcha dos que se recusam a uma obediência servil Marcha dos que se rebelam Marcha dos que querem ser e tão proibidos de ser eu acho que que afinal de contas as marchas são são andarilhos históricas pelo mundo e os
sem terra constituem para mim hoje uma uma das expressões mais fortes da vida política e da vida cívica desse país eh Por isso mesmo é que se fala contra eles eh e até de gente que se pensou Progressista e que se fala contra e que fala contra eles contra os sem terra como se fossem uns desabusado eh como se fossem uns uns destruidores da ordem não pelo contrário o que eles estão é mais uma vez provando certas afirmações teóricas de analistas políticos de que é preciso mesmo brigar para que para que se obtenha um mínimo
de transformação o que eu quero dizer selando a a minha resposta eh além de dizer da satisfação de de estar vivo vendo isso por exemplo eu lamento tristemente que Darc Ribeiro já não possa saber já não possa estar vendo e e e sentindo a o o e vendo uma marcha como esta nãoé eu eu fico E como eu acredito em Deus eu agradeço muito a Deus e por por estar vivo e poder ver e saber que os sem terra marcham contra uma vontade reacionária histórica plantada nesse país a minha a minha e o meu apelo
quando eu termino a tua primeira pergunta o meu o meu desejo o meu sonho Como eu disse antes é que outras marchas se instalem nesse país por exemplo A Marcha pela decência A Marcha pela superação da sem vergonhice que se democratizou terrivelmente desse país quer dizer eu eu acho que essas marchas e nos afirmam como gente como sociedade querendo democratizar indiscutivelmente do ponto de vista até biológico e talvez nenhum outro ser tenha desenvolvido uma capacidade de adaptação às circunstâncias maior do que o homem e a mulher a adaptação no ser humano é um momento apenas
para o que eu chamo a sua ou da sua inserção quer dizer o que o que é que qual é a distinção que eu faço entre adaptação ao mundo e inserção no mundo a a distinção é a seguinte é que na adaptação há uma adequação há um há um ajuste do corpo às condições materiais as condições históricas sociais geográficas climáticas etc e na inserção O que há é a tomada de decisão no sentido da intervenção no mundo por isso mesmo eu Eu recuso qualquer posição fatalista diante da história e diante dos fatos eu não aceito
por exemplo expressões como é uma pena que haja tantos brasileiros de tantas brasileiras morrendo de fome mas afinal a realidade é essa mesma não Eu recuso como falsa como como ideológica essa afirmação nenhuma realidade é assim mesmo toda a realidade está aí submetida à possibilidade de nossa intervenção nela eu não tenho dúvida nenhuma de que a história da luta pela pela justiça Rural e agrária nesse país que hoje o m o o movimento do dos Sem Terra e Explicita numa posição que não diria final mas numa posição crítica de quem se assume como Sujeito da
história revela a superação da posição inicial da adaptação da da adequação inclusive como uma forma de defesa para mim uma das preocupações minhas uma das razões de minha de Minha Luta uma das razões de minha presença no mundo é exatamente a a de que como educador eu posso contribuir para para uma Assunção crítica da possibilidade da passividade para que se vá além dessa passividade no que eu chamo de posturas Rebeldes e de posturas CR transformadoras do mundo [Música]