Autodefesa na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados - Carlos Lacerda (1957)

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Jefferson Viana
Discurso pronunciado por Carlos Lacerda como peça de defesa na Comissão de Constituição e Justiça da...
Video Transcript:
o pior presidente impedido de votar estou no dever de pôr não como acusado pois não vejo a acusação digna de honesta consideração até agora tenha ouvido apenas as razões do lobo de uma alcatéia faminta cujos argumentos na fonte tornou um clássico venho a esta comissão como testemunha de um tempo de subversão de valores no qual como na sátira de george orwell fala assim liberdade para matá la em democracia para destruí-la legalidade para negá la na sua própria essência as palavras adquire sentido oposto ao seu significado e os homens afetam sentimentos nobres para justificar na perplexidade
das idéias a política dos mais baixos instintos vossas excelências e outros membros da comissão de constituição e justiça não vamos decidir o destino político de um jornalista aqui a confiança de uma parte considerável do eleitorado incumbiu de aqui representar a nação vão decidir o próprio destino do poder legislativo e por via de conseqüência do futuro próximo da própria nação e do regime democrático que ainda é no brasil uma promessa há muito tempo de água parece que uma estranha circunstância acompanha esses episódios e que tudo que nos acontece ganha na boca de empresa dos nossos inimigos
nome trocado agrediram me chame agressor tentou matar me dizem assunto invadem a vida privada ea boca fácil do ministro da fazenda chama me se estou bem lembrado invasor de lares como se o seu senhorio o poderoso contrabandista estivesse incorporado à sua honrada e respeitado família na madrugada traiçoeira de novembro seguir para o lugar do maior perigo participei de um bombardeio aqui não responderam os nossos para não desencadear a guerra civil chamaram-me covarde diz patriani para salvar com a vida a honra a resgatar dos que apregoavam em leilão num lote de suas consciências amarradas disseram que
era uma legislatura de moreno estrangeiro disseram de voltar pois nada tinha contra mim mesmo de volta junto com o meu caminho de armadilhas longamente preparadas defende a tese de que uma democracia não se faz apenas com chamá-la por esse nome e de que é necessário fundador da boa fé e não na astúcia na honradez e não na fraude porque o povo merece o melhor e não mais vil e chamaram um inconformado e até golpista porque esse imposto pela força a confusão entre o conformismo ea desonra vibraram no país golpes sucessivos nos quais este de hoje
apenas novo episódio para uma nova série a ponto mais um crime mesmo criminoso denuncie uma traição chamam-me traidor desta vez é para valer o procurador e procurador militar faça o meu favor vai agora completar a sua obra tratando de processar uma das vítimas do atentado do qual ele excluiu um dos mandantes eis então essa edição pachola do procurador da judéia que não se lembrava como no conto de natal franz do inocente que entregar a turba enfurecida pelos provocadores mas guardava na memória do ladrão que libertará para celebrar o poderio de cesar só este capaz de
premiar ladrões e crucificar os que tivesse a ousadia de expulsar lo dos templos da sua traficante pararam de roncar por um momento ao menos os turbojatos do infatigável turista comissionado em presidente da república estranhas visões perpassam na retina fatigada do povo triste e dolorido olimpo senhor presidente movimentos como uma espécie de pequeno vulcão arrabal dinho júpiter conferência com marte no tapete mágico que leva o nome de um titular em inglês houve caos visões de nostradamus reúne ministros o venerável presidente que chefiou a república por nomeação graças a moça alvissareiro que realizou por via cartorária o
que por via eleitoral alcançará mercúrio envelhecido feito embaixador e ministro desde que as asas dos pés de subir as omoplatas já bem gelado mas sempre polis ozu encarregado de guardar o erário tarefa nada fácil goza quando é certo que vem fácil guardar cofres depois que esses vazios tudo isso reuniu se tudo isso pois se subitamente numa azáfama como se disse de seus conciliábulos devem surgir a vida barata e o cumprimento das promessas solenemente feitas a humanidade sofredora e suada exausta de crer em banco e ainda desabituado de querer com afinco depois já de madrugada carlos
lacerda comparou a cena com uma tourada creio que não vive bem o meu papel e me penitencio queriam que eu fosse réu de alta traição pois deverá sê-lo que para isso estamos aqui disse o presidente ao que parece para divertir a platéia que quer ver sangue cansados da faena a quem grite por nas orelhas e nas patas como ao fim das corridas de touro poderão já deu suas ordens a gorjeta sua estridente os tops da luta a tourada vai acabar é o minuto da verdade de suas enganadas do tax devem-se clamores violência feroz do sauípe
com o redondel onde padece a claridade do dia é uma festa de cores flúor presidente a tourada síndico patriótica a fantasmagoria ficar esta em que estamos metidos pálidos de espanto ainda mais que de apreensão temos desapontar os aficionados e o próprio poderá ou não descuide se quer ver sangue dessa arena em tira o cachaço da besta escura de um só golpe mas um só não dois nem três a sua espada rutilante se a besta não entrar em agonia nem com sucesso dos pecadores nem com as portas dos bandarilheiros dem autor euro que de peito aberto
se oferece para o sacrifício tudo menos decepcionar a ilustre platéia que paga caro lugar à sombra o ladrão projeto o contrabandista emérito o abalizado agente de negócios escusos o promissor emissário de novas captações o pioneiro em fátima gável das comissões copiosa os promotores dos prazeres proibidos os empresários dos gostos inefáveis os letrados do insulto pago a linha os pensionistas dos nossos indevidos a curva que priva a hora em que o empobrecimento do touro espicaçado as levar pelos ares e tem quase às bancas ao temerário que usou mostrar-lhe nos passos da capa e nas madalenas o
valor da destreza e da coragem lúcida sobre a brutalidade da besta descarga e uva mas nessa temporada ao que parece o senhor presidente mas do meu querido portugal se tem delas evoluções de alta escola de cavalos adestrados e agora quanto o senhor presidente não tem nos corpos pontas que nos vale o peito a senhor presidente somos toreiros de todos embolados essas pedras trazem bolas nas aspas não é só o júri que aqui se simula ao que se vê aqui até hoje é fingido agora lacerda fala do dever da verdade em parte do país têm fraca
na verdade anda nação que precisar de remendos para se fingir de inteira de arranhar a legalidade para mostrar que o seu sangue ainda não se com a google a pobre nação que ora se a louis horas se dilui ora parece aproximar-se logo bandeia e ao simples exercício do elementar dever do parlamentar quer trazer ao povo a verdade que o presidente ele nega todas se arrepia porque lhe dão choques elétricos porque impõe excitantes porque já aprendi a reagir sobressaltada ao sobre aviso constante nos quartéis da vila militar ao toque da corneta e ao fugir do tanque
como reflexo condicionado desencadeado pela sineta começava a se animar à espera da razão o pobre cão de laboratório de que palocci se utilizou e que hitler stalin e levar a uma técnica de influência psicossocial na desagregação da resistência moral dos povos que mais oprimiam quanto mais os exaltavam e mais desprezavam quanto mais cortejando os ao mesmo tempo que anestesiadas deles fazia um instrumento da democracia permitida e escravo da produção para tirania curioso quando digo maioria pensa em uma força poderosa capaz de enfrentar com ações de vencer em posições de não ter medo mas parece que
é o contrário a maioria aqui dentro é sinônimo de fraqueza de condescendência com as imposições vindas de fora as da minoria lá de fora as do banco do brasil as dos grupos econômicos às das autarquias às de um pouco os intrigantes que falou em nome do exército porque alguns chefes do exército tem a fraqueza deles apertar a mão a maioria o que parece que era que dizer apenas número que o número não absolve a unidade o castigo que me querem por não somente é desnecessário como injusto mas a conseqüência dele é que mais nos preocupa
pois a partir do momento em que o governo aja conseguido que a maioria e obedeça na câmara rasgando o artigo 44 da constituição o poder legislativo não será mais um poder e sim um simples e rádio e o presidente da república estará transformado num usurpador pela destruição do equilíbrio dos poderes graças à capitulação daqueles que dentro de um deles se submetem aos interesses e caprichos tirânicos do outro o trágico paradoxo das chamadas democracias totalitárias atuais consiste exatamente em que a liberdade e os direitos e as prerrogativas que conferem autoridade ao povo organizado em partidos e
assembleias políticas existem no papel e no palco são ilustrações de um livro são figurantes de uma ópera mas não tem existência nem consistência não se pode usar a liberdade de exercer os direitos reivindicados prerrogativas sem que se exerça de moda sutil hora brutal mas sempre odioso a força do poder supremo que se dividia em nome da pátria do partido da nação da constituição qualquer mito ou ideia-força o interesse do povo em vez de uma razão conversa um pretexto para privar o mesmo povo de atender como bem entenda ao seu interesse em nome da base em
organizado arregimentadas em grupos novamente controlados no caso brasileiro pela fraude eleitoral para as autarquias pelo monopólio do crédito pelo empreguismo pela máquina educacional errei de chanti nega-se é o povo consciente que busca suprimir se através de seus líderes e agrupamentos democráticos o poder de fazer sentir a sua verdadeira vontade a sua opinião sincera uma palavra o direito passa a ser regido por interesses de grupo que constituindo o governo domina o estado não pelas regras permanentes da razão e da revelação talvez alguns membros da própria maioria fiquei muito surpreendido e até indignado se lhe dissemos isto
mas saibam que o estado brasileiro hoje já se parece muito mais com um estado totalitário o que com uma estrutura democrática o preço do progresso e da modernização do país quando este é regido por uma oligarquia na crônica que se exerce através de expressões políticas reforçadas é a rigidez de sua estrutura em conflito com a delirante improvisação agentes atiram compulsivamente os seus pseudo técnicos vivemos no brasil uma grande mentira quanto mais se fala em democracia mas se proporciona o povo demonstrações concretas de desapreço por ele em sua dignidade em sua honra em seus interesses permanentes
em suas aspirações mais nobres os marxistas e os ganhadores de dinheiro que governa o país esqueceram se de que as forças morais condicionam quando não determinam as reações do povo desprezaram o valor da crise moral esta vai lhe cuidá los o que não seria mau se não existe ainda maiores sacrifícios flex o que o povo já percebeu é que está sendo governado por fariseus da democracia cortar tubos de uma pudicícia o descuido se diz manda a reação popular a injustiça ea maldade surpreende o governo se o presidente pois então não é só da segurança que
essa gente cuida sabe sabia rosan que em troca liberdade por um pouco de segurança não merece liberdade nem consegue segurança imagine se seria possível existir minoria no congresso quando a maioria decidisse conforme a conveniência política do governo se os da minoria estão ou não exercendo legitimamente o seu mandato neste caso o diálogo democrático transforma-se num monólogo de duas bocas na qual não diz o que quer ea outra se quer pode dizer o que pensa não há quem possa resistir ao assalto da ignomínia de tanta lama do mar que agora invade a terra em chuta que
conseguiremos ressecar com as próprias mãos não há hoje crime de que eu não seja usado como resistir a tanto esforço como sobreviver ao sítio da infâmia ao coro dos sapos no pan ao concerto dos mochos que de olhos fixos na empresa buscada estamos diante da ofensiva geral dos inimigos são também do tesouro público e da esperança popular mas uma força possuo resistir a tudo isso é a confiança nos desígnios de deus ea certeza da minha inocência a firme convicção de que prestei um serviço ao povo brasileiro nesta última parte do meu testemunho prefiro deixar aqui
consignadas as razões profundas da tentativa maciça longamente premeditada esmagamento dos nossos direitos cívicos e do mesmo passo da nossa a prisão é bom que se saiba se o presidente não me atrai também não me intimida perderei o mandato talvez mas tantas vezes quantas houver eleições neste país voltarei a esta câmara o além dela aqui espero encontrar então uma das poucas figuras para as quais terei o cuidado de deixar vaga na prisão a que me condenar sem hoje quero saber até que ponto uma nação natura que delas carnês são a trocar o nome das coisas dos
sentimentos e das instituições a promover mascaradas como esta a falsificar os programas inverter as doutrinas a praticar a demagogia com linguagem bíblica ea entoar canções básicas cantochão eu cuido nem a própria mente o meu mandato que me aflige desde agosto de 54 tem a vista em casa aquele texto do salmo 90 que diz porque é ele que me livra da armadilha dos caçadores e da palavra dura até o salmista fazia trocadilho com a ingênua sou esperto que me julgam cheio de ódio porque somente não somente porque detesta hipocrisia e o comodismo mas não tenho ódios
porque sou livre quem odeia transforma-se no escravo do outro que ele odeia quem odeia são os meus escravos de hoje que não querem ser alforriados porque tem o poder na mão mas são escravos da cobiça e do ódio que os converte em escravos da nossa vontade a vossa excelência se faz neste país ao mês somente porque o governo está decidido a destruir me e com ele a sua corte de incubus e súcubos nessas tatu jornal de ódio estorvos e de olhos falsos de ódios lodosos e de óleos bi trios de óleos hepáticos e de ódio
simpáticos de óleos graxos muitos e de ódios alugados ao dia de óleos pôr os olhos e de óleos misturados a inveja ao despeito e sobretudo ao medo detesto dizer que inspira o medo a certos homens senhor presidente mas esta é a verdade felizmente não aos homens de bem apenas aos outros e são esses outros que se mexe os que se movem os que se dão e redano nessa dança de fórmulas de pretextos de processos de perseguições que me atormenta a inteligência me castigo um corpo mas me deixam limpo lavado o coração impenitente no fundo de
tudo isso que é se agita a lição que esse parecer esse ambiente da ge cômico essa mobilização de ódios e de responsabilidades ala cris num clamor de festa bárbara num tropel orgia convém dar ao povo aturdido é que se procura minha custa convencer o povo de que é inútil de que van toda esperança trata-se de esmagar um que parece forte para que os mais fracos e os tímidos os humildes os vencidos os que não uso que não existem os que não se agarram como eu a veemência para não se entregar é o design os que
não possam a violência do verbo ea perseverança nação porque receiam ser inútil todo esforço afinal se entregue se abandone não me podem fazer mal maior do que já me fizeram os homens do governo os propagandistas do governo os profissionais do terror judiciário e da pressão de seu de maiorias que nomeiam presidentes da república e aclamam como salvadores da pátria os seus próprios tirando de hoje por diante todo mal que ainda me possam fazer já não me atinge pois me é completamente indiferente saber que ele mantenha o mandato que me entrego a prisão não por este
aquele processo em qualquer parte em que eu esteja o povo já sabe que não terá um traidor do seu serviço nenhum pau saio da sua honra senhor presidente não se usa mais citar o mero mas espero que a recente versão cinematográfica da rapsódia de ulisses tem atualizado na câmara dos deputados os mitos do velho bardo grego na gruta do ciclo de olho no meio da testa ele viu que os gigantes policiamos devorava os seus companheiros e se preparava para ganharem suas manobras junto à boca por acima embriagou então e furou o olho único olho vigilante
mas como tiveram lições o cuidado de dizer ao monstro que o seu nome era ninguém não acudirão os outros monstros ao apelo do colosso quando doido de ódio de rancor o gigante gritava que ninguém havia furado o olho poderoso o governo é hoje um aparelho de propaganda e informação da verdade e de opressão econômica e política de ódio e ele procura no fundo da gruta em que está transformado esta comissão de constituição e justiça esmagar em suas manobras ajudado por certas mãozinhas habituados a outro tipo de serviço ninguém acorda ao monstro só porque ele grita
de ninguém vazou olho ganhando nós venceremos o presidente porque esta gruta liberdade a sobrevivência do direito somos ninguém nós somos força desprezada nós somos os que constroem um sacrifício com risco as vitórias definitivas as únicas que polifemo não conhecer a nós somos ninguém porque somos o povo brasileiro
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