Jesus de braços abertos armas de grosso calibre e torções homens armados vocês podem pensar que estamos falando de um lugar longínquo mas essa na verdade é a descrição de um dos lugares do Rio de Janeiro onde pessoas vivem sob ordens de poderes paralelos e é nessa situação que as milícias se configuram historicamente como um dos grupos mais poderosos do estado e hoje está em mais de 40 comunidades controlando milhões de pessoas com tentáculos na polícia política e até no tráfico hoje a econografia da história vocês entenderão em detalhes a história das milícias do Rio de
Janeiro vamos nessa Fala galera tudo bem com vocês aqui é Joel paviotti do canal econografia da história viemos aqui novamente trazer um pedido enorme de você se pediram muito nos comentários isso daí fala da história das milícias bom a gente vai falar vocês viram que eu tô te disfarçada aqui ó com bonezinho pá com a sombra que esse tema bastante delicado e o vídeo é longo hoje hein como vocês disseram ah prefiro vídeo longo vai ser longo então deixa seu like por favor se inscreve no canal Ative o Sininho para ajudar a gente a produzir
por favor não se esquece de escrever já para agora o vídeo se inscreve volta aqui sem mais delongas Edu roda a vinheta vamos lá para esse tema que é um tema bastante espinhoso que você já pediram muito por aqui também eu prestei bastante atenção pois o vídeo Ele é bem descritivo bem analítico portanto bastante denso para começar Vamos definir aqui o que que é Melissa tá ligado pra vocês entenderem a diferença desses grupos para facções cartaz e quadris Tá então vamos lá galera milícia é um grupo para militar armado que controla um território geralmente começam
com uma justificativa de Alto proteção da comunidade vendendo serviços de segurança mas depois passa um abusar do poder e vender serviços obrigatórios ou priminho da população e cometendo crimes Tá certo além disso a milícia usa como forma de enquadro das pessoas ou forma de manter a coesão social ali na naquela microcicidade naquela comunidade o que nós chamamos de pedagogia da violência o que seria o Pedagogia da violência relatos de violência para usar como exemplo para evitar segundo eles que as pessoas façam o que não deve fazer então você impõe suas regras através da violência eu
vou dar um exemplo muito rápido para vocês antes da gente entrar aqui e alguns pontos né da história tem um livro do Bruno Paes Manso que a gente vai usar aqui que chama república das milícias e ele é um dos ele é uma das nossas bibliografias aqui a gente consultou bastante esse livro para poder escrever porque ele conta uma história de dois milicianos que estão numa fila de cachorro quente e vou aplicar Pedagogia da violência contra dois moleques duas crias daquela comunidade então assim ó os caras beberam bastante cerveja os dois milicianos e eles vão
para uma fila pra comprar cachorro quente na comunidade é os anos 90 Ali cachorro-quente era bem barato e aí eles estão nessa fila os dois milicianos e tem dois moleques da frente da fila e os donos da barraca de cachorro quente era um tiozinho de uns 60 e poucos anos e uma senhora de 60 e poucos anos também e o cachorro hot dog era r$ 1 e com mais 20 centavos você pegava um refresco um copinho de refrigerante esses dois moleques chegam para senhora que está produzindo ali cachorro quente o Senhor ele fala assim Olha
é o seguinte quanto que é o cachorro quente olha r$ 1 e 1,20 com refresco aí o moleque fala para ela assim ó então me dá dois cachorros quentes ela dá os dois cachorros quentes um dois refrescos e o moleque saca de uma nota de duas notas de r$ 1 né r$ 2 e dá esses r$ 2 para a senhora não mas não é r$ 2 é 2,40 aí o moleque Fala pô você tá brigando por causa de 40 centavos pô que miserável tal não sei o que a mulher falou Pô mas não é isso
é que a gente veja a parada aqui entendeu Se você falasse que você queria de graça e tal a gente dava mas é que a gente vende aí tem que colocar os 40 centavos do refrigerante mano esse moleque um desses moleque pegou refrigerante jogou na cara da senhora e aí os dois milicianos que estavam na fila onde eles falam assim mano vamos atrás desses moleque aí eu vou dar em quadra nele o outro ele até chegou para o cara falou mano espera um pouco deixa para lá isso aí depois nós vê lá lá lá moleque
fez aí tá errado que o trabalhador e tal esses cara foram de carro pegaram enquadraram a Kombi que esses moleque tava voltando para casa a hora que o cara abriu o cobrador abriu a Kombi ele fala pa pa pa pa pa os cara queimaram os moleque dentro da Kombi no outro dia todo mundo na comunidade estava sabendo que os dois moleques desrespeitaram o trabalhador estavam mortos perdendo a vida por conta dos milicianos essa segunda esses caras ia Pedagogia da violência é meio que isso que segura que dá sustentação para as ideias da milícia carioca e
eles poderem estar inseridos ali no Rio de Janeiro conquistarem parte da comunidade eu espero que vocês tenham entendido isso antes da gente entrar nos pormenores da história essa definição de Milícia que a gente passou se encaixa para os grupos do Rio de Janeiro que é nosso foco na análise aqui então vamos viajar no tempo e compreender o melhor essa parada através da historiografia Vamos então colocar aqui um recorte no tempo espaço pra gente começar a conversar a gente vai lá para os anos 60 1960 do Século XX e a gente vai seguir Dois Caminhos de
para entender a construção das milícias tá prestem bastante atenção nesses dois caminhos que nós vamos tomar Beleza o primeiro caminho nós vamos falar sobre a formação da polícia mineira e dos esquadrões da morte o segundo caminho nós vamos falar sobre a formação dos grupos de vigilância de bairro esses dois fenômenos ajudaram a constituir as milícias Além disso é importante deixar claro que aqui nós trabalhamos com referências Ok falamos isso porque esse tema é muito delicado e temos que tomar muito cuidado com tudo que vamos falar por aqui tá certo tem cara que reclama Mas a
gente sempre faz questão de deixar isso claro Olá então no início da década de 1960 o Brasil passava por um momento de crise havia uma briga entre políticos e é uma crise terrível toma conta do nosso país o presidente na época era Jânio Quadros e ele renunciou o poder e O parlamento brasileiro ou seja o congresso a câmara dos deputados e os militares não queriam deixar o João angular assumir o poder do país toda essa bagunça todo esse segurança casou uma crise no país fora que o Brasil tinha sido endividado muito no governo de Juscelino
Kubitschek ocorrido anos antes pois o Juscelino Kubitschek emprestou muito dinheiro para fazer Brasília e outros projetos de desenvolvimento o que fez o dívida externa brasileira é explodiu Portanto o Brasil estava sem dinheiro a fita é que com essa crise começou a faltar comida no mercado tudo ficava cara uma grande inflação tomou conta do país E aí Comerciantes começaram a retirar alimentos básicos da gôndola e cobrar a mais para quem quisesse comprar então você queria comer uma costela um bife ele retirava se você quiser tem que pagar mais em 1962 ou correu no Rio de Janeiro
uma violenta onda de sax para vocês terem uma noção em Duque de Caxias lá na Baixada Fluminense 42 pessoas ficaram sem vida e 700 feridas ali de mais de dois mil estabelecimentos atingidos muitos deles destruídos Nessa onda de saques com esses sax fugiu a necessidade dos comércios se juntarem e pagarem para policiais fora do horário de serviço fazerem rondas e proteção para os prédios além do pagamento de policiais grupos de jovens também iniciaram essa parada de alta proteção para evitar esse saques vendo essas oportunidades políticos da Baixada Fluminense também aproveitaram para usar esse tipo de
grupo como uma forma de ganhar popularidade é o caso de Tenório Cavalcante considerado por muitos como o pai das milícias cariocas e Fluminense temos o vídeo aqui sobre Tenório Cavalcante muito bem explicado muito bem detalhado vou pedir para Edu deixar no card para vocês Tá certo essa história dos saques aí galera da crise brasileira ela tá num livro chamado dos Barões ao extermínio uma história da violência na Baixada Fluminense de onde sociólogo chamado José Cláudio Souza Alves hoje é um dos maiores especialistas de Milícia o Alves né Ele é o cara que manja muito disso
no Brasil Ele é professor da UFRJ e é impossível fazer algum vídeo sobre esses grupos e sobre esse tema sem passar pelos escritos dele deixamos a indicação para vocês aí eu acho importante que vocês Leiam a gente vai deixar o link de compra nos comentários também Então esse lance do sax e da possível construção dos grupos de autodefesa e proteção de comércios é uma vertente da construção das milícias agora vamos para a segunda vertente que ajudou a construir esse fenômeno a polícia mineira ou os esquadrões da Morte prestem bastante atenção nisso até os anos 60
galera a polícia Fluminense né do Estado do Rio de Janeiro tinha dois projetos de polícia em disputa os caras que respeitavam as leis e queriam fazer polícia segunda Constituição e um outro grupo que era os caras que acreditavam que policial poderia fazer além de acordo com o que ele achava melhor ali com a arma na mão num momento do enfim da batida muitos deles cobravam dinheiro por fora pra dar fim desafetos e proteger pessoas que podiam pagar esse segundo projeto galera foi chamado de polícia mineira que veio do verbo minerar mesmo tá adquirir riquezas além
de minerar rapaziada grupos policiais passaram adotar métodos violentos para tirar a vida de bandidos e desafetos esse foi chamado de método do Esquadrão da Morte e teve apoio da população e do governo temos um vídeo contando essa história em detalhes sobre o principal Esquadrão que era escolher helicóptero Assista aí depois vou pedir para deixar no card neste momento Galera vocês podem estar se perguntando hoje ó beleza você explicou tudo isso essas duas vertentes de construção e tal mas o que isso tem a ver com as milícias cariocas de hoje Então pessoal a milícia é um
fato histórico ela tem construção histórica ah com isso sua história que é um conjunto de fatos e hábitos que se transformaram ou se tiveram né e possibilitar a construção desse fenômeno aqui nós usamos os métodos historiográficos chamados história cultural é o método científico que diz que um conjunto de hábitos culturais do passado constrói instituições e fenômenos num presente e essas duas vertentes que a gente falou pra você que são a polícia mineira os esquadrões da morte os grupos de vigilância ajudaram a construir o fenômeno das milícias Que nós conhecemos hoje Lógico que tem muita desenvolvida
que se interessar por ciência histórica Tá e por esse método de análise eu indico o livro do Historiador Peter Burke que chama o que é história cultural vocês vão entender muito melhor o que a gente está falando vamos deixar também o link para vocês comprarem aí bom voltando a construção do fenômeno Vamos dar um pulo agora no início dos anos 90 para compreender melhor essa situação todas as milícias cariocas galera nesse período tá no início dos anos 90 o comércio de tropecentes no Rio de Janeiro estava todo vapor nesse momento temos uma geração bem violenta
e poderosa de traficantes você vai ter ali Fernando de beira-mar mas se VP ele é maluco Flávio Negrão deles da Rocinha da Vila Vintém só cobra criada tio só cara muito louco mesmo e esses caras galera conseguiram muito muito poder e dinheiro eles avançaram muito no comércio de entorpecentes dominaram o morro bancaram conflitos armados mudaram totalmente o patamar da relação do tráfico com o no estado do Rio de Janeiro precisou da respostas pesadas a esses caras e teve que reforçar a segurança pública para atender um pouco melhor a Segurança Pública do Rio de Janeiro nesse
período né E no início dos anos 2000 indicamos a vocês um livro usado por nós aqui que chama meu casaco de general escrito pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares um baita de um livro galera uma base de uma obra que conta um pouco como foi a experiência do autor como o secretário de segurança do Rio de Janeiro e como a segurança pública funciona em relação ao tráfico com o reforço das forças policiais para combater esses traficantes muitos desses Comerciantes e tropecentes foram presos no início dos anos 2000 e são durante as prisões desses caras que grupos
de policiais passa a perceber a oportunidade de controlar a comunidade veja pessoal os caras aprendem a gente subiu o morro chegavam lá e vinham na casa do Chefe do tráfico BMW mansão goma com piscina e mais um monte de objetos de luxo foi o que precisava para aumentar os grupos de milícias no Rio de Janeiro e esse fato galera essa cobiça foi o necessário para aumentar as milícias no Rio de Janeiro e nós temos duas milícias mais famosas a milícia de Rio das Pedras e A Liga da Justiça A Liga da Justiça era comandada por
um cara chamado Ricardo Batman eles atuavam em Campo Grande e outros grandes bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro foi A Liga da Justiça também que corporou políticos ao seu grupo o professor José Cláudio que nós citamos a vocês diz que a milícia não tem só representante no governo no estado a milícia já se faz presente Todo o estado do Rio de Janeiro e até do país A princípio os grupos milicianos eram formados por policiais militares bombeiros e esse funcionários de Segurança Pública seja eles carcereiro policial civil mas com o passar do tempo galera
foram inseridos ali dentro da milícia vigilantes particulares e qualquer outro homem que tivesse coragem de pegar em armas e bater um plantão de 12 horas na porta de comunidade outro crescimento importante das milícias ocorreu com a política das peso unidades de polícia pacificadora o governo usava suas forças de segurança para Thomaz comunidades do tráfico e em alguns meses depois os milicianos começavam a entrar nesse lugar e as milícias rapaziada foram crescendo até tomarem forte golpe dos poderes do Rio de Janeiro esse forte golpe do Poder ele vai acontecer em 2007/2008 E aí eu vou contar
porque que aconteceu isso o jornal O Dia quando eu descobri que os milicias estavam tomando conta de boa parte do Rio de Janeiro enviou um grupo de jornalistas pra comunidade do Batan na zona oeste do Rio para investigar como que funcionava os grupos milicianos né esses caras foram descobertos e uma repórter o fotógrafo e o motorista do jornal foram interrogados com métodos violentos durante sete horas após a liberação dos caras do jornal o jornal publicou uma grande reportagem que teve uma enorme repercussão o que gerou a oportunidade para combater e investigar esses grupos milicianos foi
nessa fita aí que o político Marcelo que na época era deputado estadual conseguiu assinaturas para abrir uma comissão parlamentar de inquérito e investigar esses grupos criminosos galera freixo ele já tinha um grande problema com grupos milicianos o irmão dele o irmão do freixo perdeu a vida nas mãos desses grupos O que o peixe é CPI descobriram nessa fita toda dessa investigação toda mano foi assustador havia muitos milicianos na Assembleia Legislativa nas câmaras municipais estava lotado de milicianos nas polícias os corpos de Bombeiros e em todos os outros lugares do governo que vocês possam imaginar a
CPI gerou uma penca de prisão galera A Liga da Justiça que era milícia mais conhecida por exemplo foi quase desmada mas só adiantou naquele momento meses depois esses caras que foram presos foram substituídos e os grupos só aumentaram acredita-se que hoje mais de 2 milhões de pessoas vivem sob controle desses grupos vamos entender agora pessoal como que funciona essas milícias agora que a gente já viu como que elas construídos vamos entrar então agora no livro do Bruno Paes Manso chamado república das milícias um excelente trabalho do jornalista que é também cientista político colaborador do Neve
USP que é o Núcleo de Estudos da violência da Universidade de São Paulo paz Manso entrevista várias pessoas que participaram e participam de Milícias e fez uma grande investigação sobre isso tem uma história muito interessante contada pelo Bruno pra gente abrir aqui como as milícias funcionam e o empoderamento delas na Cidade do Rio de Janeiro principalmente dos policiais que vão virar milicianos o Bruno Paes Manso ele entrevista um cara que fez parte da milícia que quanto uma história de um promotor que estava voltando numa balada chapada dentro de um carro três horas da manhã numa
rua Deserta escura ele passou na rua ali o promotor que o carro oficial e tinha um monte de carro de polícia ali fazendo uma batida e ele estava com o carro oficial e de repente os policiais pedir pra ele parar Ele querendo dar uma carteirada chamar um absurdo que os caras parece ele mesmo com o carro oficial e a hora que ele parou o carro ele tirou a funcional mostrou para os policiais falou assim aí por que que vocês me falaram vocês estão aqui para me proteger o policial certo encostou na janela do cara falou
chefe são 3 horas da manhã a pista tá vazia que que falou o que que levou você a pensar que eu tô aqui para te proteger irmão poderia te Rasgar no meio de bala agora e é verdade 15 caras de fuzil ali no meio da madrugada se ele rasga um promotor ali na bala depois coloca um revólver e Poli no cara o cara ainda sai como errado E aí o Bruno faz o lance tinha com Cruz assim mano e empoderamento do policial com a arma na mão nos becos faz com que ele se sinta empoderado
para criar uma milícia pra construir uma milícia ali então entendendo mais ou menos a fita diz que o promotor sarou na hora Saiu dirigindo o carro dele é uma história bem interessante o recado que foi dado para o promotor que se ficar de bobeira os cara ia passar ele é o poder da polícia mano as polícias elas abraçaram esse poder e Elas acabaram entrando na comunidade e aos poucos iniciaram o processo de monopolização do serviços principalmente de segurança primeiro a Polícia entra na comunidade e diz para a população que não haverá mais tráfico ali cobra
o pequeno preço pela segurança mas em poucos dias em planta o depósito de água gás passa a mexer com gato net gato net para quem não conhece uma espécie de TV a cabo pirata tá E bicho isso aí dá muito dinheiro dá dá muito dinheiro mas as milícias avançaram ainda mais porque queriam ainda mais grana hoje muitas dessas milícias mexe com corretagem e venda de terrenos e Imóveis exploração de área ambiental de preservação recolhimento escoamento de lixo Praticamente tudo que é serviço no estado na comunidade os caras fazem e come a estrutura da milícia sempre
tem um chefe ou o chefes que são os caras responsáveis por organizar os grupos tem também os tesoureiros que são responsáveis por mexer com dinheiro tem também os recordes e cobradores que são responsáveis por cobrar o pessoal que deve levar esse dinheiro para o chefes e os tesouras Além disso existe um cargo bastante importante dentro do grupo que é chamado de quebra quem é o quebra quebra é um Executor de aluguel da milícia humano ele recebe uma grana para tirar vidas seja de Inimigos da milícia ou de um civil que não acertou o que devia
ou fez alguma coisa para o grupo miliciano os quebras ganham muito dinheiro dentro do grupo e geralmente são ex-policiais que manjam muito do sistema de investigação policial eles conseguem tirar a vida e complicar bastante as investigações então quebra geralmente é uma função bastante bem paga nas milícias ah por 2015 as milícias deram até mais força pois começa a fazer contato e contrato com o comércio de entorpecentes surge nessa época que nós chamamos de narco milícias que são traficantes e milicianos juntos trabalhando junto você já não consegue mais diferenciar que é quem mano é isso é
essa loucura que estamos enfiado em 2019 por exemplo o Ministério Público lançou o relatório e que mostrou que 180 localidades as milícias e tráficos juntos acredite que essa junção começou com um cara chamado Carlinhos três pontos herdou o grupo Liga da Justiça após a CPI das milícias Carlinhos três pontos galera já tinha experiência com tráfico quem faz hoje o combate dessas organizações são os caras bem [ __ ] que são ligados à polícia civil esses caras se chamam Graco delegacia de repressão ações criminosas organizadas em inquéritos especiais do Rio de Janeiro o grupo foi formado
em 1999 mas veio a receber maior atenção investimentos a partir de 2010 esse grupo de policiais da Polícia Civil São ponta de lança né investigação e repressão das milícias bicho o cara pra tamparável ele tem que ser polícia brabo pois ele vai combater a gente do próprio sistema caras muito bem treinados né para você ter uma noção esses caras aí já aprenderam até um Caveirão das milícias lá em Nova Iguaçu os caras meteram um Caveirão mano um Caveirão da milícia dentro da comunidade pra quem não sabe o que quer Caveirão tá ligado Caveirão um carro
é tipo um carro forte Preto usado pela polícia militar do Rio de Janeiro principalmente pelo BOPE que entra nas comunidades sacou para Não tomar tiro e os caras da milícia de Nova Iguaçu fizeram um Caveirão da milícia segundo a Draco esse Caveirão da Melissa era usado pelos caras que eram comandados pelo Danilo Dias famoso tandera o miliciano muito poderoso que atua naquela região e pesquisa feita pelo Instituto fogo cruzado e parceria com grupo de estudos dos novos ilegalismos da Universidade Federal Fluminense foi mostrado que pelo menos 22% da população da cidade do Rio de Janeiro
vive sob controle das milícias eu vou pedir para o Edu colocar o mapa da pesquisa aí para vocês verem dê uma olhada e acompanhe comigo aí eu acredito que vocês consigam ler esse mapa aí vamos tentar explicar para você bom galera o Edu já colocou um mapa aí para vocês Então veja só olha só a legenda aí no cantinho da tela embaixo em vermelho temos locais iluminados pelo CV em verde territórios dominados pelo TCP em amarelo pela ada que são os três organizações criminosas do Rio de Janeiro mais famosos agora bicho Olha o azul na
legenda e no mapa os azuis são locais dominados pelas milícias de acordo com a pesquisa tá irmão lembrando ó lembrando e isso é uma pesquisa científica nós somos nós que estamos inventando isso aí não quero que fique bem claro a gente vai deixar o mapa e a pesquisa aí nos comentários às vezes os otários aí coloca aí nos comentários que a gente inventa coisas e tal dê uma olhada nas referências antes de ficar falando abobrinha tá rapaziada eu acho importante isso daí o fato pessoal é que as milícias avançam a cada dia e tomam para
ser muitas das funções que foram historicamente do estado é um Poder Paralelo intocado dentro do estado tem estudos inclusive que dizem que não há muita diferença entre o funcionamento do estado e o funcionamento das milícias aqui deixamos nossa pesquisa e espero que que eles possam aprofundar cada vez mais análise através das referências que nós vamos deixar aqui nos comentários eu sei que o vídeo foi longo mas não deu para falar tudo porque tem muita coisa ainda deixa aí nos comentários também quais são outros temas que nós podemos comentar que vamos até de trazermos para vocês
aqui vocês sabem tudo que vocês pedem a gente faz lembrando tudo que edita aqui é fruto de investigação pesquisas e livros artigos periódicos que nós inclusive indicamos para vocês e deixamos aí sempre com toda a responsabilidade de levar a vocês o trabalho muito sério e bem referenciado Um forte abraço a todos e ao ir embora depois a gente ter dado esse presente desse vídeo para vocês eu espero que vocês compartilhem deixe o like faça a inscrição no canal Ative o Sininho e se possível vire membro do nosso canal para ajudar a gente a produzir e
vocês vão ter aí muitos conteúdos especiais um forte abraço eu sou jovem rapaz fui