a história do continente onde dez são 15 a london eye legais com nova sede a skill pista bem qo por seia foi bom disse tiveste player to troca de bola espanhol guti e stott e chatila e se passar na alameda santa emília é de festim micael carlos história de opinião está todavia dispositivos existentes no mundo quer mas lei rouanet enfim o ônibus que se presta a filha isso eu acho que a gente precisa de maneira urgente e falar com os homens sobre as questões de gênero né porque quando a gente fala de gênero a gente
não está falando só sobre o gênero feminino a está falando do masculino e muito se fala do que é ser mulher mas pouco se fala do que é ser homem então não existe só uma forma de ser mulher né existem muitas formas e quando a gente coloca o estereótipo ali como principal é como se nós negássemos que todas as outras formas de ser mulher existissem e pior coloca que essas outras formas são errados e aí o mesmo acontece com o homem o estereótipo de ser mulher e ser feminina ser delicada doce só que nem toda
mulher feminina delicado e doce existem homens que choram então quando o homem chora ele está errado a sua masculinidade entra em jogo e acho que isso é algo que reduz muito na nossa experiência não é negar a diferença que a gente procura a gente procura negar a desigualdade é a diferença que foi de alguma forma valorizada do masculino em relação ao feminino que criou uma hierarquia que cria uma desigualdade que as pessoas não vêm aqui claro que nenhuma empresa vai falar 'não você é mulher e eu vou pagar menos mas dado que o messi né
as mulheres tendem a pedir - é aumento de salário as mulheres tendem a almejar menos né uma mudança mais rápida de deposição e quando a gente olha os números é isso que acontece a remuneração das mulheres é 30% menor do que a dos homens no brasil ea diferença de salários entre uma mulher negra um homem branco é ainda maior elas recebem 61 por cento a menos do que eles em casa as mulheres ainda realiza o dobro ou mais que o dobro do trabalho doméstico realizado pelos 1 a representação delas no congresso do nosso país ainda
é de apenas 10% e no mundo um em cada três mulheres sofre violência em algum momento de sua vida na criação dos meninos mudou muito pouco mesmo de 50 anos para cá os meninos são criados praticamente da mesma forma não pode chorar não pode ser sensível não pode ser mulherzinha não pode ter nenhuma característica que remeta a algo de feminino porque isso é muito ruim e o que é ser um momento achei de cargas e tá cheio de regras regras de comportamento pessoal regras de relacionamento com as mulheres regras de atitude social né um homem
não leva desaforo para casa mulher minha não faz isso não faz aquilo e essas coisas foi quando a tua cabeça essas coisas com o passar do tempo de definir você é criado né é ensinado há todo um processo de educação em cd imitações nénão chorando não sendo frágil a mulher sendo delicada sensível educada não sentado de pernas abertas não se sujando o menino tendo mais liberdade com o corpo podendo se relacionar e sendo estimulado a se relacionar com muitas mulheres não brucha não legal sexo os homens têm que encontrar as formas de viver melhor com
eles mesmos porque ele está se matando entre eles estão matando e agredindo as mulheres estão se perdendo na série de coisas que são parte da vida cotidiana que são muito importantes e compartilhar a criança dos filhos e das filhas poder amar poder sentir por chorar se você pega você percebe que há mau população carcerária eu na verdade não só do brasil mas do mundo é composta por homens quando você pensa as causas de adoecimento e morte dos anos do que os 19 doenças a gente está vendo tem que ter campanha falando aí câncer de próstata
câncer de pênis essa é uma das causas não é a principal causa de morte nos homens a principal causa um óculos mas ela chega o machismo mata os homens por vários motivos seja pelo descaso com a saúde pela relação perigosa com bebidas alcoólicas ou com o modo agressivo de dirigir para entender melhor esses comportamentos e crenças e as relações entre homens e mulheres no brasil em 2016 realizamos uma pesquisa qualitativa que atravessou vários estados e uma pesquisa online com mais de 20 mil participantes abordando temas como relacionamentos violência e comportamento com respostas de todas as
regiões do brasil os resultados ajudaram a mapear atitudes e crenças de diversos perfis brasileiros envolvendo esses temas a questão dos aprisionamentos como a gente chamou o que são pressões vindas da sociedade e também de da própria pessoa com ela mesma é essa prisão faz como se fosse um filtro não permitindo que esse homem de vida mais dos seus sentimentos das suas frustrações das suas inseguranças então eles gastam uma energia muito grande para manter essa imagem de durão de eu consigo eu me basto medo de correr um risco de serem rotulados pra mim termo pejorativo é
frouxo isso é coisa de homem elas prendem os homens dentro de fachadas então na medida em que eles admitem que gostariam de expressar mais é porque existe algo por trás desses muros que seria interessante expressar acho que tudo isso é construir o cultural meta é nas nossas relações no modelo no modo como a gente é educado esse machismo ele não se manifesta só em relação às mulheres se manifeste em relação à aos outros homens inclusive aqueles que vivem e decidiram ter uma opção sexual diferente você dizer se eu fosse você não pode voltar a apanhar
lado você não pode brincar de boneca você não pode abraçar o seu coleguinha e por aí vai falar tanta asneira tantas besteiras no dia a dia e isso vai vai fazendo com que cada vez menos assim se torne mais limitada isso meio que me distancia um pouco e eu achava necessidade e acho que só conseguiu achar essa possibilidade a partir do momento que chegará a amadurecer e entender a minha colocação como homem não como homem que que era imposto sabe só os homens escuta uma frase é o seguinte andré que nem homem fala que nem
homem sente educadas e fica muito difícil depois que você tem sei lá 30 anos de aculturação nesse processo trinta anos de educação isso você falar agora você diferente como ser um homem como ser uma mulher nessa estrutura de classificação quando um sistema de classificação não dá conta né mais de dez diferentes possibilidades de ser homens e mulher na nossa sociedade não querem 27 anos quer agora saber que não matam um de nós a cada 27 horas foi rodado aqui porque meu filho é seu filho e um ferro de cada um e enfraquece esses meios não
pode ser frágil ninguém a cobrar calado um homem negro ele nunca associado à na frágil homem negro ao homem forte o homem negro é o homem escravo é o homem for tão é o homem que constrói cafezais e cafezais em fazendas na história do brasil um homem negro e está nas obras e está construindo prédios destes o homem negro não está associada canetas pincéis baquetas e vigia assim eu gosto de arte eu gosto de música eu gosto de fazer coisas que remetem à fragilidade eu sei se o homem se for um homem frágil pode ser
pra mim era muito claro o comemorar visto por ser negro e no canto mais íntimo da minha mente eu falava cara mas eu gosto de meninos como isso vai acontecer agora na minha casa não existia nenhum pensamento nem cultura sobre o que é e rico você é um garoto gay tudo ótimo não se vê ali alguém fazemos o ano gay que passa na tv sua personagem gay zoando e fala cara se eles estão o ano está longe da televisão imagina que está em casa até você entender você criar identidade e atitude pra aceitar isso nessa
você deixa de ser muitas carreiras que você tem tino pra ser a ele desenhava arquiteto arquiteto bispo e às vezes parece que é só uma brincadeira mas nunca é uma brincadeira só tudo que tem a ver com gênero que tem a ver com raça nunca uma brincadeira não estou falando de da humanidade das pessoas nada neira tornar-nos - pretos que somos pais corujas e tronos as mulheres e mulheres negras carregam isso de uma maneira muito forte é de que você não pode errar porque aquela única oportunidade sempre tive muito claro que deveria ser a melhor
em tudo porque seria cobrado duas vezes mais justamente por ser negra e por ser mulher já parte do pressuposto de que como sendo uma mulher negra não poderia nem ser desenvolvida em diversas áreas o machismo ele tá na mão na maneira que a nossa sociedade estruturada a gente vive há milênios uma sociedade patriarcal em que os homens ocupam a maior parte dos espaços de poder a mulher é relegado o espaço do méxico que também é em si um espaço de poder às mulheres são vetados todos os outros espaços então a rua o trabalho a escola
mas meu dinheiro a comunicação esses passos não pertencem às mulheres na sociedade ela estruturada desse jeito já faz muito muito muito bem o machismo é a crença na superioridade dos homens sobre as mulheres eles se repete em nossa sociedade muitas maneiras nos filmes nas relações pessoais nas escolas no trabalho o machismo não é o contrário do feminismo o feminismo não defende a superioridade das mulheres seu objetivo primordial é desconstruir o machismo que afeta homens e mulheres e conquistar o acesso a direitos e oportunidades iguais a todos os gêneros são mais ou menos desde a década
de 60 que a gente observa as mulheres foram para o mercado de trabalho não foram trabalhar foram tomar a pílula mas os homens não vieram pra casa eles não vieram cuidar de filho eles não vieram fazer serviço da casa vieram fazer o jantar a mulher começou a acumular dupla ou tripla jornada e começou a ter muita reclamação e muito movimento em prol dessa libertação das mulheres disso que a gente acabou fazendo a gente acabou fazendo com que outras mulheres trabalharem para nós cuidar dos nossos filhos enquanto a gente ia para o mercado de trabalho é
que a mulher branca classe média conseguiu ir e aquela mulher negra da periferia ficou trabalhando na sua casa porque a gente não discutiu que também é importante que os homens voltassem para casa e lavar suas roupas e as roupas eu sou companheiro seus filhos nem passem essa casa é alguns homens que não relata época pracinha com o meu filho eu sou o único pai as pessoas me chamando de vagabundo porque eu fico em casa com meu filho não estou trabalhando então ele fica se justificando por ter voltado para um espaço que sempre também foi dele
ou para finalmente tentando neste espaço como dizer assim né é muito comum você escutar de homens por essa beleza sempre sou um cara super legal eu ajudo a minha mulher em casa né ajuda a cuidar do filho ajuda nas tarefas domésticas e eu sempre chamo a atenção que quando ele diz que a ajuda e não está reconhecendo a tarefa com dele não cuidar da casa não é uma tarefa feminino uma tarefa que mora na casa é sejam homens mulheres enfim independe disso a noção de cuidar do mundo cuidado muito distante do mundo masculina né ele
vai aprender ele vai entrar no mundo do cuidado é muitas vezes né é pela questão da paternidade por exemplo já adulto e quanto eu tenho uma licença maternidade de 180 dias e o conselho cinco dias de licença paternidade por um pai de cuidado estou falando não é o que eu espero deste homem que tem cinco dias de licença e termos de cuidados com o bebê que acaba de nascer existe várias outras dimensões que muitas vezes não são pensadas que é necessário que se trabalhe com os homens numa perspectiva de construção do machismo que causa prejuízo
muito prejuízo a vida das mulheres mas que também causa prejuízos à vida dos homens quem trabalha geralmente e principalmente com o grupo em homens jovens a gente vai nas escolas e eles vêm fazem a inscrição e nos dentes projeto a gente faz um a oficina de seleção com esses jovens que se interessam e aí a gente começa a desenvolver o trabalho com eles nos grupos que eu faço parte eu vejo muito mais um sofrimento atingindo dessas questões relativas ao machismo vindo a posteriori e o incentivado é para que eles sigam é esse perfil típico do
homem como provedor do homem como o o o que tem mais lido então tudo isso pra eles é muito normal depois de que promove algumas reflexões de se tenta fazer com que eles estremeceu a esses patamares é de uma vida assim toda é levado a esse tipo de construção é que eu vejo algo alguns sendo induzidos a pensar poxa já semana mas como poderia ser diferente pra mim no primeiro momento a gente sempre parte por um momento lúdico mas porque esse momento único é importante primeiro porque a gente acredita assim que às vezes destravando corporal
a gente torna a via de acesso mais simpática em relação aos jovens em segundo porque a gente percebeu segundo a própria fala deles que muitos não tiveram acesso ao brincar desde muito cedo e que isso surge como uma carência uma lacuna na vida deles e que ali em algumas brincadeiras a gente volta a ser criança junto sabe e depois que passa é muito mais no momento reflexivo muitas vezes casando lúdico reflexivo mas outras vezes explorando apenas o lúdico em sua potencialidade eu lembro de um jovem do grupo passado ele dizia que é a primeira vez
que experimentou álcool ele ia ter por volta de três ou quatro anos e eu já tive anos era tão normal então aceitável pra que ele bebesse muito que ele ficasse bêbado que se pusesse em risco que depois que ele pensou que podia ser diferente que ele dizia puxa vida como é que até então fui tão foi tão pouco sensato comigo mesmo e nunca tinha pensado sugestões assim que pra para exercer a minha masculinidade poderia ser de um modo diferente são essas narrativas que faz com que a gente pense que o nosso trabalho tem um efeito
sabe que tem um reflexo na vida deles tão logo a gente já trata dessas questões de jovens que eles entram com um discurso machista um discurso muitas vezes é homofóbico e ao final de um processo e um ano e meio dois anos de trabalho que a gente realiza eles começam a revelar nenhum quanto eles não percebiam que aquilo que ele sozinho é uma reprodução do machismo era homofobia enquanto aquilo era prejudicial a eles essa interação com os projetos com pessoas me fez muito bem em relação a isso né até essa visão de que mulher ontem
que está em casa não tem que está cuidando necessariamente da casa do marido e só dos filhos a mulher tem que estar onde ela quer então eu acho que só essa visão é muito elevada em relação ao que eu tinha e que é uma idéia correta das coisas que ninguém necessariamente é dono de ninguém ou pode ser apesar do machismo causar danos para todas e todos os homens ainda se encontra em uma situação vantajosa muitas vezes o fund privilégios sem se darem conta disso vou poder sair na rua sem medo de a série não ter
seu humor taxado como loucura não ser objeto de desejo desde a puberdade não ter sua sexualidade reprimida não serem cobrados exclusivamente pelo trabalho doméstico e muitos não dar pra gente tá ou escurecer não dá pra gente legal não dá pra gente disse considerá que serão na nossa sociedade com a embreagem a grande questão do homem cego é que como ele não vive a experiência de ser mulher e não sabe o que está acontecendo ele não percebe algumas coisas que são muito básicas uma vez eu estava andando em uma rua com um amigo meu tinha aqui
uma padaria cheia de homens cada padaria que você sabe que você não pode passar porque você sabe o que vai acontecer quando você passar eu dei toda uma volta e quase foi atropelada e passei pela frente é não passar na porta da padaria quando ele encontrou esse meu amigo virou fã da nossa olha você perdida pra que dá toda essa volta você não sabe nada de caminho eu sei como é essa situação eu sei que eu só iria mexer no início eu sabia mexer não praticar não ia passar por isso eu expliquei para ele a
minha situação e me é verdade nossa nunca pensaria nisso é verdade e aí se você pensar bem se eu não tivesse explicado pra ele eu tenho sofrido duas opções numa cabeçada de rua que é a de que eu sou menor porque não sei fazer caminhos rápido que eu sou um objeto na rua carro na minha se por um lado a limitação que se coloca para os 11 ele não poderem se envolver no cuidado das crianças por exemplo por outro lado é um privilégio na sociedade que a gente vive é que não valoriza o trabalho do
cuidado quem fala mas apenas o que a gente faz no público e no privado como é que vai olhar privilégio esquece de olhar as provações correta olha as privações a gente esquece de olhar os privilégios é esse jogo que a gente tem que fazer é constante para poder evitar criar eletrônica é isto que não adianta substituir uma visão pela outra jóia para o tênis é que agora a organização das marchas os homens são vítimas do machismo na o som e as mulheres são vítimas e produtores reprodutores machos mas a gente quer mudar a situação de
violência a gente tem que entender eles como parte do problema é portanto também como parte da solução a gente tá aqui no bairro da lapa no rio de janeiro é é na frente do instituto promundo de uma organização brasileira organização que trabalha com a promoção da eqüidade de gênero e transformação de masculinidade também como vai ser a gente tem trabalhado muito hoje em dia e o poeta transmissão da violência a transmissão do cuidado seja o cuidado com uma ferramenta para transformação e pra eliminar certos tipos de violência a gente fez uma pesquisa recentemente que não
aconteceu só no brasil mas aconteceu no brasil no chile e mais dez países alguns desses dados revelam que homens criados em ambientes equitativos tendem a reproduzir esse tipo de comportamento na vida adulta por outro lado homens também que são criados em ambientes violentos têm de aprender isso com o como como forma de mediar as relações também então é um comportamento aprendido trabalha com grupos de homens ou grupos de homens e mulheres que sejam pais e mães ea gente trabalha com isso assim como lidar qualquer emoção é como aquele comportamento violento passa a ser um comportamento
não violento como educar os filhos sem violência não tô aqui na comunidade desde os homens têm mudado justamente porque têm surgido grupos aí o próprio pro mundo né a ongs existem se interessado por isso da igualdade de gênero temos um campeonato aqui né organizado pelo mundo e foi proposto o efeito esse campeonato com troféus os árbitros o sr acho que ponto não fala com o melhor campeonato de futebol que teve aqui na comunidade a principal exigência que o como fazia para o passado do campeonato para jogar ela assistia à palestra é amigo meu pai foi
traficante ele pondo no outro pelo mesmo caminho do pai depois saiu mas carregava que no dia em que ela fala coisa dura e ali nas palestras a máscara caiu tirava máscara mais cara dura option aquela capa de super homem que fazia os homens voltaram a aparecer justamente isso de ver que aquele amigo animal porque cali tenho aquele durão tava chorando então falei pô eu também posso fazer eu não posso me abater vou dar meus medos meus traumas pra fora e 1 quando vou trabalhar com grupos eu gosto muito provocar sabe por exemplo um grupo de
adolescente ao criar meu filho de um jeito e minha filha de outro aí eu devo para adolescente então você vai ser um país machista é às vezes a gente percebe que eles ganham armas e carros quando eles crescem estão querendo que ele se mata e eles vão no trânsito tudo isso acaba sendo construído desde pequeno sabe quando grande eu acho que a gente cobra muito desse homem sempre consigo entender o que está acontecendo parece que as mulheres já despertaram mais tempo até por serem vítimas né de uma série de violências assim e os homens não
os homens parece que estão tentando despertar agora agora que eles se interessam por igualdade de gênero por expressar suas emoções por serem pais fora metá não existe uma tarefa que não tenha feito a troca fralda dá banho acorda de madrugada ainda não combina ainda não não parece com virilidade ontem cara de macho e aí o homem 5 moda acho que ainda saindo em um cômodo se a cabeça do homem não foi trabalhada para entender que não é menos esse o papel ele vai sofrer aqui vai se achar que também não é que ficou para trás
e é o que eu digo é um momento de vida uma fase na vida do da criança que não volta né senhor me perder essa oportunidade de ser naquele momento ele jamais fará se não for construído ali é muito difícil você conseguir no futuro você conseguir recuperar esse papel e sim pra um jovem um pai que você não foi na infância dele hoje eu vivo em função do meu filho trabalho pensando no meu estado dele se eu for ver com placa pra me ver uma roupa que seja que eu posso lhe seja cadeira eu deixo
com outra roupa e não compro nada pra mim ele falou felipe porque seu voto o nome do brasil porém não fez porque você é faz parte de mim você é um pedaço você vê o quanto eu te amo não faça o corpo todo o andar de onde não podia me dar um presente um outro filho melhor que o meu filho o principal benefício do machismo para as mulheres é justamente porque as mulheres não são vistos como indivíduos que merecem ser respeitadas ouvidas e que são inteligência que podem produzir algo é sempre colocada nesse lugar de
inferioridade então quando as mulheres são vistas neste lugar de inferioridade existem uma série de violências tanto simbólicas como física à violência contra a mulher está muito presente no brasil pode se manifestar de diversas formas física pela violência corporal sexual pelo abuso a sede o estudo psicológico vê ameaças e chantagens e patrimonial ou quando se retira das mulheres objetos documentos pessoais e recursos econômicos tinha desde 2006 a lei maria da penha prevê a habilitação de homens autores de violência através de grupos reflexivos sobre o tema infelizmente poucos lugares oferecem esse serviço mas os resultados são visíveis
o homem que já agrediu passa por um grupo de suporte o índice de reincidência cai de 75 por cento para até 5 por cento antes de falar dos danos no batismo para os homens a gente sempre tem que falar nos danos do machismo para as mulheres porque o feminismo ele não é protagonizado pelas mulheres à toa as mulheres estão morrendo na mão dos homens os homens também estão morrendo pela violência que eles mesmos causa como é que você tem que ser homem você tem que se portar com violência como você chega na sua casa se
desculpa pra mim fala pouco mas aí o cara falou isso pra mim você não tem uma porrada na cara dele se alguém falou isso pra mim eu saio no braço e você já começa a cultivar dentro do sujeito em uma cultura de violência se a gente pega os adolescentes em conflito com a lei que estão cumprindo algum tipo de medida socioeducativa em torno de 95% também são meninos o que faz com que a gente tenha essa relação tão próxima entre masculinidade e violência ficou muito claro na questão de percepção de violência que há um descompasso
muito grande entre os no feminino e masculino o gênero feminino percebe muito mais outras atitudes como o sandro de violentas que o gênero masculino não percebe isso há a gente já consegue imaginar o impacto que nino que tem no dia a dia porque é o gênero masculino está sendo violento está exercendo essa violência diariamente não está percebendo que está sendo violento você não vai sair comigo desse jeito com essa roupa com esse decote com essa saia bem determinados mecanismos de controle que muitas vezes são sutis são da ordem das sutilezas mas nem por isso menos
volante as outras coisas dessas violências invisíveis que são por exemplo a mas mulher não entende de trânsito nesses pequenos dados que passam sobre nós e que fazem com que a gente acredite que a gente tem certas limitações que na verdade a gente não tem isso muda a nossa formação enquanto ser óbvio que é mais difícil para um homem perceber essas violências mas essa cegueira também não é à toa que é bastante confortável não vê não se lidar com que eu não vejo então a partir do momento que você se propõe a ver veja ouça na
pesquisa nós identificamos diferentes perfis brasileiros como imaginar que estão organizados no espectro do mais machista a um menos machista nesse primeiro ponto mais extremo nós temos pessoas que acreditam em tudo que se refere a diferenças de gênero que o homem que é homem não leva desaforo pra casa que ele deve ter a última palavra em casa que a mulher deve decidir se a sua prioridade é a família e os filhos ou se é o trabalho ela deve evitar roupas que sejam muito provocativas são pessoas realmente que acreditam nessa imagem estereotipada do homem e da mulher
depois no meio do caminho nós temos três outros perfis um perfil específico que concorda com a existência de um papel tradicional masculino mas eles não têm essa mesma visão sobre a mulher tem uma visão um pouco mais livre um outro perfil é justamente o oposto tem essa ideia mais conservadora sobre a mulher mas não vê essa pressão sobre a identidade ea imagem masculina o terceiro ainda desses perfis intermediários ele é um grupo que não vê essa imagem exterior demanda nem masculina e feminina mas ele não vê um benefício ou o porquê da existência de igualdade
no outro extremo nesse grupo as pessoas discordam mais que todos os outros em relação a todas as crianças elas não acreditam que o homem tem um papel específico que a mulher tem um papel específico para falar sobre violência vamos simplificar um pouco e dá foco nessas nesses dois extremos nesse grupo mais machista 8 cada dez pessoas são homens na outra ponta seis a cada dez mulheres o que mais nos chama a atenção é observar as diferenças entre aspas de dados de violência nesses dois grupos extremos vão pegar algumas questões por exemplo das sacudidas apertões ou
empurrões nos parceiros e nas parceiras nesse grupo mais machista quatro a cada 10 pessoas já fizeram eu sofreram que estiveram envolvidas com esse tipo de violência num grupo menos machista três a cada dez são de frança não parece tão grande se nós observarmos violências mais sutis comum e controlar o seu parecer vai verificar o celular é controlar o que veste o grupo mais machista sete em cada dez pessoas estiveram envolvidas com essas violências no grupo - machista seis a cada dez ansa por fim talvez a o dado mais chocante o tapa na cara o grupo
mais machista entre duas e três pessoas a cada 10 grupo menos machista duas nós vemos crianças em transformação mas comportamentos muito próximos nós gostamos de pensar que essas crianças mostram uma tendência de uma transformação social porque toda mudança ela começa de dentro pra fora as pessoas entendendo essas violências tendo críticas sobre o seu próprio comportamento e depois colocando em prática porque essa violência é relacional ela é cultural na medida em que eu tô envolvido numa cultura de violência uma cultura em que é normal controlar o outro ou ser controlado eu naturalmente acabam muitas vezes me
envolvendo em situações violentas por mais que as minhas crianças que afastem disso na nossa metodologia de paternidade do promundo a gente através de vários estudos tanto nós quanto de outros pesquisadores a gente percebeu que existe uma transmissão intergeracional para o mal a gente fala quando acontece essa transmissão da violência é é um neto que viu a vou bater na volta batendo o próprio pai enfim o que a gente começou a perceber é que o homem mais envolvido conseguia fazer com que essa transmissão não fosse da violência mas fosse o cuidado com o homem que cuida
de vídeos parecem estar presente na vida dessa criança ele criou o menino menina vai aprender a ser mais equitativo quando ele crescer se ele queria uma menina a menina vai entender que o relacionamento não é baseada em violência é baseado no respeito é baseado no homem dividindo as tarefas e baseado no que cuido então a gente consegue fazer com que na próxima geração ou dos nossos filhos e dos nossos sobrinhos enfim as novas crianças vão conseguir entender que ela não tinha a forma dela demonstrar afeto não tem com controle não tem nada a ver com
violência uma das formas de promover a igualdade de gênero é com a educação as escolas podem ser esse espaço para questionar a diferença entre homens e mulheres para isso eu preciso fazer da escola um ambiente livre de preconceitos e aberta à diversidade é uma base do trabalho da escola é buscar essa questão humana mesmo entendeu essa questão do respeito a quem eu sou quem eu penso o que eu sou diferente do outro e poder afirmar isso né então a gente trabalha procura trabalhar com isso desde pequenininhos assim questões como gênero questões como a cor questões
como síndrome de down são questões que a gente se depara constantemente e assim que a gente entende que a gente realmente cria uma mentalidade diferente se toda vez que aparecer uma situação de machismo por exemplo professor poder parar lá nós olha o que você falou nesta que você entendeu como isso impacta no outro eu estava em casa tinha acabado de almoçar eu recebi mensagem de número totalmente desconhecido que depois eu fui descobrir que era de um menino da minha sala e mensagens ofensivas na hora eu fiquei chocada eu olhei eu liguei pra minha melhor amiga
e eu não sabia o que fazer e eu sempre falei sobre essa situação sempre falei sobre assédio sempre compartilhei coisas sobre como relatar o assédio sobre como perceber o que é a sede mas nunca tinha acontecido comigo eu fiquei indignada porque eu me senti sem voz na hora não sabia de quem tinha vindo o assédio não sabia por que não sabia que a pessoa falaria quando questionado se eu me senti muito violado muito nivelado eu senti que eu nunca realmente não tive voz que não teve poder sobre o meu corpo porque ele é um menino
com um pedaço de carne sabe o porquê ele se naturalizaram isso era normal viver com nada entendeu era meu irmão me ver como um simples pedaço de carne a questão não era punir e dar uma advertência porque aconteceu na escola a questão era fazer entender que ele não podia fazer isso comigo porque é pra eles era comum eles conversam das meninas assim e eu resolvi levar essa questão para minha sala então a situação da isabela né que acabou gerando toda essa é a nossa conversa eu acho que ilustra muito bem isso ela chegou e falou
isso me tocou é o que aconteceu com ele teve passado essa mensagem de uma forma agressiva me fez mal como eu lido com isso porque ninguém está entendendo eu falei com ele depois que a gente pode fazer para conseguir trazer essa discussão de uma forma mais ampliada para todos chamar só ele na minha sala mas a gente não pode aproveitar isso pra olhar pra essas pessoas de uma forma mais sincera mais corajosa gente abrir um círculo a gente lê o artigo hoje assistir um filme a gente tem um tema mobilizador dessa discussão e depois que
se atinja lido é que o vídeo visto a gente começa a debater eu acho disso quando a gente vai falar de trabalhar a questão de gênero dentro da escola a gente tem que pensar muito como fazer isso então o educador ele tem que proporcionar um ambiente de muita tolerância e um ambiente muito confortável pelo ea partir disso que é que ocorra a desconstrução de alguns conceitos né falaram com vocês o que vai rolar de falou que ele vai chorar sem passar kofi annan que eu queria sugerir da gente começar fazendo é um exercício supersimples a
gente vai passar uma folha de papel para cada pessoa aqui que eu vou pedir que se inscrevam na folha sem deixar nome sem deixar um outro vê algum sentimento que você sente que vocês têm dentro de vocês e vocês gostariam de expressar mas não consegue vamos fazer o seguinte algum grupo vai passar no pão todos pra chegar em mim todos de volta se ele trabalhava a gente vai fazer agora é cada um de nós e nem voz alta o que tem no papel o que tem no papel representa um pedaço do que está escondido em
algum outro homem aqui nessa sala então vamos lá falta amor e liberdade amor ea fé confiança na sensibilidade nada nada mesmo tempo que tem muita gente expressado que gostaria de dar e receber mais carinho tem muita gente que diz nada o que vocês acham que chorar é uma coisa difícil do homem expressar se tem tanto sentimento que o homem não chora desde pequenos eu vi isso então não tem porque você só sabe que não pode e é isso vai ficar assim até porque temos nada porque que deve e tem que ir à cabeça e ficar
bem o homem sempre foi taxado como guerreiro como protetor itu quando ele chora e admite que ele perdeu de forma que não agüenta mais a já se sentiram pressionados alguma vez a fazer alguma coisa para mostrar que fizeram mais homem que o bebê apresentava uma festa em casa chegando inquirido assim a hipotermia e ser um caos cada tipo de mulher ou não de buscar seu próprio machismo e obriga a mulher verá a vir a ser servo do homem no campo eu realmente não deve ser mais um dos dois tem que ser igual a esse dois
deixam ver e partilhar o peso dele de anos o peso de cuidar da casa não vai ficar pesado para ninguém a intenção deste projeto nunca foi obrigar a entender sobre o gênio a intenção deste projeto foi criar público mesmo atrás da orelha porque dentro do do projeto da escola de um projeto de sociedade não é a exclusão que vai gerar igualdade é conhecer e respeitar o outro pelo outro entender que nós estamos no mesmo espaço acho que não existe nenhuma mudança na sociedade que não seja por meio do diálogo eu percebi que caramba meus amigos
são machistas e eu comecei a falar sobre né porque um dos pontos importantes e não se calar mais não aceitarem mais nós que a grande dificuldade também todas de aula que as pessoas muitas vezes eu ache têm dificuldade de reconhecer a ems e características que a referida obra que a pessoa que vai fazer a sesta quem é a pessoa com a ascensão o meu pai pessoa pode ser machista só que a nossas instituições ea nossa cultura ela se reproduz a partir de modelos e práticas nas festas uma fome que sexistas e orientadas por classe então
não tem com antropólogos tem uma metáfora que acho ótimo que é não tem como você tá dentro do buraco e tentar puxar pelo cabelo e tentar sair se não vai conseguir que você tá aberto buracos sempre que os amigos me perguntam qual é o lugar no feminino quero ajudar que eu posso fazer é olha pra dentro olha olha pra você olha para seus amigos e ver como vocês podem mudar suas atitudes então é quando o seu amigo te mandar um nude da menina que ele está pegando você vê ele fala cara não é legal você
me mandar um vídeo da menina que hoje quero que você tá pegando por que está fazendo isso para mexer com a menina na rua você dá um toque nele muda ajuda a mudar de atitudes dos homens uma coisa que eu sempre falo que é o day o machismo não machista é um problema cultural não é um problema pessoal é uma construção é não é inerentemente mal óbvio que a gente não é bicho e que você pode ir contra aquilo que você foi educada ser mas quantas vezes alguém tentou ensinar que ele não precisa pensar assim
não precisa agir assim é que as coisas não funciona desse jeito então entender que você tenha atitudes machistas é o primeiro clássico não ser machista tem dúvida não reaja contra não é fácil jogar no som a china não sou tenha dúvida e começa a repensar suas práticas que você vai ver que direta ou indiretamente em algum momento você assume uma prática até com defesa até porque a afirmação de ser que estava baseado em algum modelo que você não gostaria com relação ao comportamento machista de pessoal bem machista infelizmente não gostaria mas hoje a gente acaba
por automáticos e vai no automático você nunca tem sangue é deixar a mulher dirigia o carro você vai assumir a direcção por que você acha que é melhor sem perguntar às vezes lavar uma louça você deixa porque acha que num não tem motivo então eu um homem preciso reconhecer que também sou machista e em alguns momentos até pra eu poder me esforçar pra deixar de ser o que eu vou negar o legal para me esconder atrás da minha própria mas isso eu reconheço que eu tenho atitudes machistas acho que a gente até da forma que
a gente foi criada a gente é muito mais cara sendo machista do que pra ser feminista ao longo da vida você vai tomando conhecimento do que a dos quais você faz você vai melhorando isso também é uma das coisas que percorre discurso feminista não preciso substituir a mulher dos anos 50 lá que a 60 que a carolina silva escrevia que era dona de casa a primeira por uma mulher que é sim ou não tem que ser necessariamente o feminismo não é do cm a mais bem sucedida pode também ser dona de casa se quiser sabe
é a liberdade de trânsito assim no que concerne à a própria identidade dos caras eu acho que eles têm que levar em consideração essa liberdade de trânsito com existimos né homens e mulheres logo é qualquer idéia que que venha até como uma proposta e sobreposição ou de exclusividade para um dos dois lados ela só pode estar sendo menos democrática e menos acessível então acho que o diálogo é o da seu grande catalisador dia e propulsor de mudanças já que o movimento família as mulheres conquistaram muita coisa nas últimas décadas eu acho que a verdade está
tudo resolvido as mulheres agora fazer tudo e podem tudo e acho que o grande desafio hoje pra chamar mais exames para se financiar ou não tá resolvido nada está resolvido daí record causa da exposição mostra como ainda esse machismo está por exemplo um olhar aquele estatística da violência a mulher do estupro de uma mulher que a desigualdade que existe um salário dentre homens e mulheres dos lugares de poder né então não tá resolvido acho que esse é um desafio mostra o tamanho do desafio que ainda tem para realmente conquistar a igualdade as mulheres vamos seguir
lutando as mulheres vão seguir nas ruas vamos seguir o trabalho vamos seguir nas universidades mas agora precisamos que os homens façam sua parte eo momento que eles revissem suas masculinidades aprenda nascer o mis de outro jeito o que muito bom desta proposta que uma proposta e das mulheres na proposta o tenista é que essa mudança é uma mudança muito boa para nós mulheres mas ainda é uma mudança muito boa para os homens também estão em uma situação onde todo mundo ganhe a gente tem que mudar tem que mudar pronto sul não sou um super herói
do choro tristeza alegria pra mim você demonstrou consente que você vê que você pensa sem se machucar lá a igualdade de gênero é um caminho para que nas comunidades nocivas deixem de existir mas ela não acredita que toda forma de ser homem pelo contrário ela valoriza as riquezas do masculino e do feminino é tempo de abrir espaço para conversas de transformações de quebrar o silêncio e dialogar em especial com quem pensa diferente de nós e as mudanças passa pelas escolas e pelos meios de comunicação por políticas públicas pela sociedade mas também podem começar em pequenos
gestos como questionar atitudes machistas de seus amigos não expor materiais íntimos de outros outras redes sociais não contar piadas preconceituosas não subestimar a inteligência de uma mulher ou seja respeitar todas as possibilidades ser homem simulou ter oportunidades iguais prato quer andar na rua sem medo e ganhando mais mulheres no poder quero que os homens tenham licença paternidade 16 faculdade x quero poder estudar o que eu fizer sem ser julgado ela ser sensível sem ser julgado - o homem polícia mas respeito e dignidade das mulheres negras perfeita quero fim da violência contra os planos eu quero
servir senão você se não agora quando ah ah ah