Foucault: a filosofia como modo de vida | Margareth Rago

438.55k views7216 WordsCopy TextShare
Café Filosófico CPFL
O filósofo Michel Foucault viu o século XX organizado em torno de sólidas instituições sociais, que ...
Video Transcript:
[Música] a reflexão é uma arma muito potente para reconstruir as nossas subjetividade tentar interpretar os fenômenos históricos sociais que estão diante dos nossos olhos o codis que a função da filosofia e desejo humano argumento da cana para fred indivíduos ente do forte do inter não hesitam que você não pode fazer segundos a abac é uma teórica política na área de música para falar da pluralidade dos reis palma decidiu ingressar no mundo olímpico o que grandes pensadores deste de outros tempos podem nos ajudar a interpretar os impasses que vivemos no século 21 [Música] o filósofo michel
foucault viu século 21 organizado em torno de sólidas instituições sociais que serviam para garantir a ordem mas que afetavam também a constituição de quem somos região o nosso modo de viver e focou colocou em debate verdades até então inquestionáveis no campo da justiça do saber médico das regras de conduta sexual questionando uma ordem que parecia natural e imutável a filosofia de futebol nos fez e nos faz enxergar até hoje novas possibilidades de existência a principal a atualidade do futebol eu diria é que ela pode ser lida como uma introdução a uma vida não fascista se
a filosofia pode ter uma função terapêutica se ela pode fazer bem pra alma falar de uma vida não fascista que é possível é que não é nosso destino fascismo que a gente não né não é uma necessidade inscrita na ordem natural das coisas é pra mim eu acho que assim é é um grande alívio é uma grande lição e é uma grande fonte de esperança a uma idéia de que a filosofia é ela é um trabalho ela busca a verdade analítica da verdade e é esse o trabalho do conhecimento e assim que a gente aprende
na universidade mas provocou filosofia não é isso ela é muito mais que isso é um modo de vida é um conhecimento que que é prático que tem que ser praticado e que ele se pauta pela experiência pelas práticas e visa a transformação e visa ele ele essa frase dele sacudir as evidências sacudi aquilo que é familiar aquilo que é é que você está acostumado a ver que nem percebe que que é o óbvio ululante pra você mas que tem que ser problematizado então eu acho lindo quando ficou diz que a função da filosofia é tornar
visível o que é visível a única espécie de curiosidade que vale a pena ser praticada com um pouco de obstinação não aquela que procura assimilar o que convém conhecer mas a que permite separar se de si mesmo mas o que é filosofar hoje em dia se não o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento senão consistir em tentar saber de que maneira e até onde seria possível pensar diferentemente em vez de legitimar o que já se sabe existe sempre algo de irrisório no discurso filosófico quando ele quer do exterior fazer a lei para os
outros dizeres onde está a sua verdade e de que maneira encontrá lo mas é seu direito de explorar o que pode ser mudado o seu próprio pensamento através do exercício de um saber que ele é estranho o desfile analisar aquilo que é tão óbvio tão básico para nós que você nunca pergunta como isso tem uma história e foi o que aconteceu com a obra dele porque quando ele fez a história da loucura academia francesa rejeitou como assim loucura loucura não tem história como por uma coisa da natureza pelo que ponto não é ele falou não
não loucura tem história assim como a prisão a história da forma de punir a prisão não houve sempre ela nasceu num determinado momento se o homem não é uma natureza humana se você não pode falar qq na grécia as pessoas choravam pelos mesmos motivos o que as pessoas entendiam as práticas sexuais da mesma maneira que nós o que as pessoas pensavam na ano na formação do indivíduo do mesmo modo que nós e hoje nós sabemos que não então se não existe essa natureza ao longo da história é preciso trabalhar com essa historicidade então vou fazer
a história da prostituição da onu ao longo da humanidade eu vou fazer história da homossexualidade ao longo da humanidade então ele disse eu estou preocupado em fazer uma a genealogia do sujeito moderno ou seja de nós mesmos saber como nós somos é da onde que a gente vem de onde vêm essas práticas que nos constitui ora essa essa em discussão sobre o sujeito obviamente causou uma polêmica imensa na década de 60 e 70 quando ele ele está dando não é é todo mundo acho que mais uma vez todo mundo sabe que o futebol fica muito
famoso com esse livro que é vigiar e punir né o nascimento da prisão que é de 1975 e em seguida no ano seguinte 1976 o primeiro volume da história da sexualidade é a vontade de saber o segundo vai aparecer oito anos depois 78 anos depois o uso dos prazeres e o seguinte o no ano seguinte o cuidado de si e último agora as condições da carne que ainda não foi traduzido né embora ele já tivesse feito a história da loucura eo nascimento da clínica é né na década de 60 as palavras e as coisas é
nessa década que o futebol se torna muito conhecido é circula muito mais é convidado vai para os estados unidos vai para a califórnia vai e vem aqui pro brasil não é e essas obras é muito polêmicas não é causando um grande impacto sobretudo pelo pensamento crítico do período do marxismo né que é não reconhecia determinadas questões é que ele colocava é essa questão do pensar diferentemente é fundamental pra ele e o tema central ele vai dizer não é o poder mas é o sujeito bom um adendo em francês sujeito sg se g quer ver sugito
súdito do rei se gee francês tem a ver com sujeição e quando pra gente o sujeito era ali expressão da liberdade o sujeito era o ator histórico que pensava e agia há e tinha que enfrentar o poder lá quando ele chega é assim que a gente pensava não é é o estado o crime a polícia reprime a família reprime a sexualidade o poder é repressivo e nós estamos do lado de cá eo poder se abate sobre nós e nos cala nos impede de ser aí vem ofuscou inverte isso e coloca o sujeito no meio da
coisa no meio das relações dizendo essas relações são relações de poder relações de saber poder o indivíduo claro ele ele é se não for no totalitarismo ele tem uma margem de de liberdade para eles se constituir ele também trabalha na sua auto constituição ele escolhe um jogo de forças é um jogo de relações é e nós estamos imersos nisso então foi uma outra concepção de poder que ele trouxe a de um poder como positividade obviamente que positividade no sentido de fazer acontecer né não no sentido de de ser bom ou mau o fogo está dizendo
é o poder de definir quem nós somos definir nossos gostos de produtos nosso desejo produza até a relação que nós temos connosco mesmo ele está querendo dizer é que nós somos constituídos por tecnologias políticas por técnicas de poder é e nós também nos constituímos mas é inocente pensar que você tá aqui do lado de cá que o poder está do lado de lá enfim o inimigo maior o adversário estratégico o fascismo e não somente o fascismo histórico de hitler e mussolini que sob também mobilizar e utilizar o desejo das massas mas também o fascismo que
está em todos nós que ronda nossos espíritos nossas condutas cotidianas o fascismo que nos faz gostar do poder desejar esta coisa mesma que nos domina e explora e ele vai dizer se o poder não fosse repressivo mas fosse produtivo no sentido de produzir comportamentos produzir atitudes produzir idéias exemplo se você constrói uma cidade em que os negros moram aqui os brancos aqui os homossexuais aqui os heterossexuais aqui os ricos aqui os brancos é histórias aqui e você não queria canais de comunicação fala sério e espero que não haja violência as pessoas não se conhecem se
conhece por programa de televisão né se conhece por filme né e as imagens são formadas então a definição arquitetônica de um urbanista do da cidade ela é uma forma de controle é óbvio não é você define que tipo de pessoas você quer que se encontra não se encontre que tipo de acontecimento você quer que possam acontecer ou não possa acontecer então focou vai falar arquitetura é permeado por relações de poder a geografia é permeada por relações de poder existem relações de poder então é muito ingênuo achar que o poder tá lá e nos oprime aqui
e nós estamos fora do poder não vão pensar de outra maneira a questão é pensar é como é que o poder nos constitui como é que somos afetados pelo poder o que era uma absoluta novidade naquele período e quando você vai para a obra do focou você vai ver que ele tem várias modalidades de poder ele ele vai chamar por ele vai pensar no poder disciplinar ele vai pensar no biopoder ele vai pensar na briga política ele vai pensar na governamentalidade ofuscou é um filósofo e sacode as evidências né e procura outros caminhos de pensar
porque a questão dele é pensar se não podemos ter outros como nós podemos sair disso como nós podemos ter uma vida não fascista no próximo bloco poder não atua só sobre a consciência o poder agir sobre o corpo [Música] para entender como se constituem o sujeito em nossa sociedade focou ampliou o olhar da filosofia incluindo a dimensão histórica e visitou a origem da psiquiatria esse campo do saber que cria a régua que separa saúde e doença mental fez a genealogia do nascimento das prisões e das punições buscou entender como as práticas sexuais foram permitidas reprimidas
ao longo do tempo em todas estas áreas da saúde da segurança da sexualidade ficou evidente para focou que o poder se exerce não apenas sobre a consciência mas também sobre os corpos é doce um corpo que pode ser submetido que pode ser utilizado e pode ser transformado e aperfeiçoado em qualquer sociedade o corpo está preso no interior de poderes muito apertados e impõe limitações e proibições ou obrigações quando ele veio com vigiar e punir ele falou nas disciplinas e ele falou que a modernidade que todo mundo é valorizada como a época da liberdade a revolução
francesa revolução industrial a liberdade do indivíduo também foi a época que criou as prisões a prisão nasceu no mesmo momento que sim que aconteceu a revolução francesa e nasceu com um discurso dos juristas dizendo que a prisão era problemática porque ela produzia delinqüente é nesse momento então ele está trabalhando com essa idéia do poder disciplinar é de um poder que hierarquiza assm menta especializa-se tentar esvaziar e ele vem dizer é que a identidade é uma imposição é do estado para baixo de fora para dentro né que é a identidade em que a ideia que nós
temos de que a identidade está no fundo de você mesmo que você tenha uma interioridade onde você existe no fundo de você mesmo que isso é uma representação é uma idéia e que os gregos não pensam absolutamente isso e que essa idéia vem do século 19 então ficou em dizer é o poder é produtivo o poder produz veja como é as mulheres são educadas as ea água quererem ser mães não sei se isso é natural esse é um desejo natural elas são educadas assim fui ver a minha questão é o sujeito é fazer a genealogia
do sujeito moderno é saber que mundo é esse é um diagnóstico do presente qual é o problema quais são os problemas do que do que nós vamos falar nesse dessa nesse dia de diagnóstico do presente e para ele a questão fundamental era falar do sujeito algo que estava completamente fora né não era uma discussão é o e certamente o marxismo tinha avançado muito né quando o marxismo disse que o indivíduo é produto das relações sociais de produção não é mas é e entender essa é o indivíduo como produto das relações sociais de produção e de
repente sabe a pouco porque também superou supõe uma uma relação economia e sociedade muito direta né e faltava vamos ver mas uma teoria do poder focou não diz que faz uma teoria do poder ele chama de analítica do poder porque ele também não tem idéia de fazer uma teoria que você aplique em qualquer momento não ele está falando muito especificamente da modernidade [Música] depois ele vem com a noção de que o poder é o poder não atua só sobre a consciência o poder age sobre o corpo você não é só produzido por idéias então pra
ele o conceito de ideologia é pouco porque ele acha que não é uma questão de consciência e acho que é uma questão mais ampla é corpo e alma é uma coisa só é o corpo a subjetividade está no corpo e você é produzido também no coco mulheres não podem sentar de qualquer maneira alguns podem mulheres não pode falar alto alguns podem isso é uma produção do corpo não é pessoas mais velhas não podem se vestir não sei como então o poder incide sobre o corpo é e obviamente é a gente tem uma herança pesada também
em relação a isso não é eu gostaria de lembrar que as teorias do doutor lombroso as mulheres são divididas em castas e prostitutas a epo públicas mulher pública é pública era prostituta zahia a prostituta pode notar ela tem um quadro grande ela tem os dedos curtos ela tem à testa os artistas tem orelha e asa os bandidos têm nariz anúnco então ele colocou a identidade e na estrutura óssea não é então se você nasce assim então não é um destino ponto final o fogo vem dizer que sabe o poder porque em outras épocas não pensaram
isso isso é do século 19 fala-se muitas vezes da ideologia que as ciências humanas pressupõe de maneira discreta ou declarada mas sua própria tecnologia esse pequeno esquema operatório que têm tal difusão não põe em funcionamento dentro de um só mecanismo relações de poder que permitem obter e constituir saber século 19 o ginecologia moderna no século 19 criou toda uma medicina que disse quem você é como você deve comportar ea medicina do século 19 disse isso a mulher que é mulher nasceu para ser mãe não tem que estudar muito não as mulheres não têm muitas cabeças
e escritores compositores musicais esses e se com essas profissões são boas para os jovens são duas mulheres e homossexualidade também falha né mensah e é também um século que cria a noção de perversões sexuais as atividades sexuais as práticas sexuais não saiba 1718 condenáveis pela igreja pela igreja não sei para o trabalho por outros grupos são chamados de sodomia as o domingo obra uma série de práticas sexuais no século 19 doutor richardson kraftweb esse livro chamado psicopatia sexuales abrir o pacote e vai ver não toma o sexo que é sexo normal é a relação para
a mulher para fins reprodutivos ponto o resto isso aqui é o nanismo e só que é tribalismo ele vai dizer que uma pessoa que faz aquilo que haja daquela maneira ela tem características físicas ósseas e elas constituem uma espécie [Música] ele vai dizer a sexualidade é um dispositivo que é um dispositivo conjunto de discursos de técnicas de tratados de concepções que produzem aquela prática sexual de determinada maneira que nomeiam aquela prática sexual de determinada maneira e nomear pra ele obviamente não quer dizer simplesmente dizer o que é quero dizer construir um objeto de que se
fala uma coisa você dizer quem nos vê na grécia antiga existe a relação de amor eros né a relação da principal relação de amor é o amor entre dois homens por que dois homens livres não é o cidadão escravo dois homens simples porque uma mulher são desiguais e o amor tem que ser entre iguais então a principal relação defendida neste mundo é a o amor entre dois homens mas o amor entre dois homens não é homossexualidade ou sexualidade é um conceito que nasce vários séculos depois no século 19 né na partilha da onu sexualidade a
heterossexualidade então vejam a humanidade olha o poder sendo produtor a humanidade não é assim a burguesia eo proletariado ea humanidade é dividida em homossexuais e heterossexuais isso quer dizer o que homossexuais pra cá e heterossexual um pensamento hierárquico excludente de patologias as práticas então veja veja só quer dizer quando você nomeia então uma prática dessa maneira você retira ela de um de um contexto e realocá em outro no caso da da homossexualidade e acho que é muito claro patologistas andando e produzindo uma exclusão absurda por isso o rodízio poder é muito mais do que repressivo
ele não está reprimindo homossexuais ele está dizendo que aquela prática se chama homossexualidade e que homossexual é uma pessoa que tem à testa assim o nariz assim os olhos assim é muito pior então é uma produção do indivíduo absurda absurda que eu eu acho assim até a década de 70 ninguém tinha ouvido falar essas coisas todas [Música] bill política outro conceito de poder que o foco traz pra pensar é nessa nessa forma de um estado gerir a vida não só do indivíduo mas da população o estado diz que a questão da natalidade o estado diz
a questão da mortalidade estado diz a questão da saúde o que o estado definir onde vai ser aplicada a vacina né essa racionalidade de entender que o estado deve tomar conta da data do corpo da população uma coisa que não existe na grécia antiga não é eu fui chamado de bill política essa essa maneira de você se relacionar com a população é gerindo essa população definindo é onde vive como vive num mundo de uma maneira mais ampla do que esse poder individualizamos no próximo bloco o cuidado de si é uma prática uma experiência filosófica e
ela faz você pensar em você [Música] creio que o poder tem que ser analisado como algo que circula ou melhor como algo que só funciona em cadeia jamais ele está localizado aqui ou ali jamais está entre as mãos de alguns jamais é apropriado com uma riqueza um bem o poder funciona o poder se exerce em rede e nessa rede não só os indivíduos circulam mas estão sempre em posição de serem submetidos a esse poder e também de exercê lo jamais eles são alvo inerte e com sente dor do poder são sempre seus intermediários dito de
outra maneira o poder transita pelos indivíduos não se aplica a eles nessa década de 70 ele vai se deslocar desse modelo é de pensar o poder para um outro modelo que vai ser o modelo do governo trazer essa essa palavra o governo eo livro é o governo dos vivos governo desse do outro e ele vai criar uma noção que que é de governamentalidade que é uma racionalidade governamental que é uma maneira de conduzir é a conduta do outro a condução da conduta diz o cocô né tem muito mais a ver com o neoliberalismo e é
interessante que em 1978 o futebol está estudando o neoliberalismo 1978 ué ligne touch ainda estavam em chegando ao poder ele passa a se preocupar com esse tema o livro é o nascimento da biopolítica e outro livro é segurança território população e o que a gente percebe então que ele está se deslocando dessa idéia de um poder que disciplina e produz corpos dóceis vigiar e punir ele vai falar da produção de corpos dóceis ou seja pessoas economicamente produtivas mais politicamente submissas assim ele chama os corpos dóceis e obviamente isso foi muito usado por exemplo no feminismo
para pensar a produção do corpo do sexo feminino porque também ele está vendo a passagem de um tipo de sociedade que ele estava estudando que ele chamar chamou de sociedade disciplinar por uma sociedade que ele vai passar a chamar e sobretudo beleza que que pra nós divulgou essa noção de sociedade de controle eles estão tão falando em uma outra modalidade de poder não mais um poder que produz o corpo dócil e que visa produzir o indivíduo é preso na sua identidade preso na sua actividade é por exemplo é o professor que nasce morre passa a
vida inteira como professor mas eles estão falando numa outra forma de poder que pede outro tipo de indivíduo o homem flexível um homem que navega que circula que na ioda eles têm uma imagem ótima que ele vai falar é que o animal dessa da sociedade de controle é a serpente não é porque ela desliza e essa idéia não é o indivíduo que hoje ele é trabalha no banco amanhã ele tem uma banda de rock nessa capacidade de circulação é é de mobilidade bom então ficou vai chamar a esse tipo de poder não é que eu
estou dizendo que a governamentalidade é de um poder que é de conduzir a conduta do outro né e que também incita o indivíduo a conduzir a sua conduta então não é mais aquele poder disciplinar mas é esse tipo de poder ora o provocou é sobretudo é o neoliberalismo que vai trazer essa essa racionalidade que vai vai produzir essa forma de pensamento é porque é pro neoliberalismo a produção da subjetividade é fundamental ea produção de subjetividade não sujeito de direito não sujeito legal mas um sujeito de interesse um sujeito competitivo um sujeito que possa se ver
como empresário de si mesmo da análise que ele vai fazer do neoliberalismo não é é uma análise própria mente econômica não vai falar de privatização é da destruição do direito não é a análise marxista sem desmerecer a importância da análise marxista óbvio né ele vai entrar pela questão da subjetividade como é que o neoliberalismo afeta a produção da subjetividade como é que essa racionalidade neoliberal é que vai dizer que o mercado não é natural mas ele é importante porque é só assim nós podemos crescer e que o estado tem portanto e criar condições para que
as pessoas se tornem competitivas que subjetividade está sendo colocado se focou está denunciando é mostrando tratando visibilidade a essas experiências que nós estamos vivendo agora você pensar que você empresário com seu capital humano e que você tem que aumentar o lucro do seu capital humano agora se você quer ter um filho é pra melhorar o capital humano por favor não vai casar com o cara mais mas fiquei mais pobre mais baixo né fala com cara mais rico mais inteligente você produz um capital humano a espanha criança na seplan chinês se é isso que o nosso
mundo está nos colocando como é que a gente escapa disso como é que a gente vai haja isso que o futebol acredita que o cuidado de si é a partir de práticas da liberdade é uma forma de você se contrapor a esse poder não é quer dizer lutar contra o empresário de si mesmo e lutar contra é o indivíduo competitivo é uma maneira de você se contrapor a essa forma de produção da subjetividade pelo capitalismo neoliberal é que que tá né as pessoas estão falando impulso benefício em qualquer qualquer situação não é hoje [Música] não
provocou o cuidado de si é uma prática é uma experiência filosófica a filosofia uma prática uma experiência e ela faz você pensar em você em ocupar se em cuidar de si a primeira questão é que cuidar de si para nós tainá na caixinha que tem na nossa cabeça de narcisismo pra nós pode ser o narcisismo né egoísmo é assim que a gente pensa em cuidar de si porque a gente vem da tradição cristã que falou que você tem que renunciar assim que você salvar chegar a outro o mundo você tem que renunciar se e aceitar
o que deus diz que é preciso fazer que é através do pastor não é ele vai falar que esse poder pastoral saiu da igreja e se espalhou pela sociedade entre o estado e que a confissão deixou de ser uma prática de do interior da igreja virou nosso modo de relação com a gente mesmo consigo mesmo e o que a confissão provocou uma relação de poder porque você se codifica você codifica as suas práticas a partir do olhar do outro né se o outro acha que o que você fez é é crime então você vai ser
como criminoso o criminosa mas se você olhar do outro porque ele vai dizer assim não é só aqui o modelo cristão é de produção da subjetividade de é que é que se pauta pelo exame disse pela confissão pela purificação por essa hermenêutica de se quer descobrir o eu que que existe dentro de você e que você é instaura ele dizer esse modelo instaura uma relação de si para consigo de desconfiança você tem que saber se está sempre em suspensão porque afinal é você está querendo que você quer se esse modelo cristão é se tornou um
modelo que chegou em toda em outras de e feras é essa idéia de que você nunca sabe que você essa idéia da vigilância 24 horas é destrutiva é uma destruição não é uma construção desse então ele acha que isso é uma sujeição e ele vai falar e os gregos a ênfase dos gregos não é na sujeição na subjetivação porque a ideia dos gregos é formar o indivíduo livro cidadão tem que ser um indivíduo tem perante e ético o que o indivíduo tem perante ético o indivíduo tem perante o indivíduo equilibrado que tem domínio sobre as
paixões a até a não até a patos paixões à platéia ele tem domínio sobre as paixões exemplo o bêbado não tem domínio sobre as paixões ele é vítima das paixões é escravo das paixões inter não é livre ele é escravo por um grego não pode ser escravo nem dos outros e nem disse nem das paixões então o racha é o seu lado racional tem que administrar o seu lado instintivo vocês vão me dizer boa nós também falamos isso não nós não falamos isso nós falamos que o nosso lado racional tem que eliminar o nosso lado
incentivo porque tá errado você gostar da pessoa do mesmo sexo está errado você não sei o que está errado nós temos um padrão de verdade pra qualquer pessoa qualquer idade com uma moral universal que ninguém consegue atingir né mas enfim é assim que é os gregos não eles não têm moral universal de moraes particulares têm tem suas regras o fogo vai dizer eles têm artes do viver eles têm estéticas da existência eles têm modos de pensar como é possível se tornar belo fazer de você uma obra de arte e isso significa se tornar tem perante
e ético é tipo uma pessoa que tem tem coerência entre o que ela pra te falar eo que ela não é o que ela faz é ele e ele vai falar e de todas essas essas artes do viver que ele vai chamar de ascese e vai dizer cuidado porque a palavra sesi proposta colonizada pelo cristianismo e quer dizer renúncia de si para os gregos acese que os exercícios espirituais meditação escrita desse é ad é tá é exercícios físicos é essa é a estratégia de retiro você se não é retirar se fisicamente do medo por do
meio de um meio não se isolar e se retirar e dá uma distância para você não ser afetado pela ter os pés pelas mãos e pensamentos negativos pelas coisas ruins e pra você ter essa força mas que não precisando né é amizade é para ele é fundamental que ele vai dizer para os gregos amizade é um outro modelo de amizade os gregos romanos né é uma amizade é aquilo que permite com que você se fortaleça e se ocupe de si é mais tendo o olhar do outro mas não é um olhar do outro que te
digere punir não é um olhar do eu olhar do outro que te ajuda que te estende a mão que te ajuda a fazer essa passagem da stutz 'ia para a sabedoria o estudo é aquele que está disperso no tempo é alguém que de nada se lembra que deixa a vida correr e não tenta reconduzir a humanidade pela remobilização sua vida sua existência passa portanto sem memória nem vontade por isso nos estudos a perpétua mudança de modo de vida a vontade dos estudos é uma vontade que não é livre é uma vontade que não é vontade
absoluta é uma vontade que não quer sempre ele quer várias coisas ao mesmo tempo mesmo contraditórias por exemplo ele quer ser famoso mas ele reclama da privacidade da falta de privacidade ele quer com preguiça ele quer com inércia sua vontade se interrompe sem parar ele muda de objetivo ele não quer sempre e ele vai dizer que queria ir livremente querer absolutamente querer sempre é o que caracteriza o oposto da stutz 'ia que essa experiência né então como é que o indivíduo faz essa chega a sapiência é por um trabalho sobre se por essa escultura de
si e obviamente não é a mesma coisa é no modelo platônico no modelo nx zero no modelo cristão é a renúncia de ensino é o trabalho sobre si então focou faz essa oposição entre duas maneiras de pensar a produção da subjetividade absolutamente opostas na aac vem com o cristianismo que a renúncia de si e que vai predominar e é a dos antigos gregos que nós esquecemos e perdemos não é que a gente deveria ter incorporado no nosso repertório a palavra subjetivação essa relação consigo mesmo sem ser por esse modelo de achar que você está no
fundo de você mesmo então você nasceu egoísta e você vai morrer go está você nasceu para ser jornalista e vai ser jornalista até o fim de sua vida porque está dentro de você esse autêntico é ser o que você realmente é os gregos de melhor sentido da palavra tem sentido você se tornar aquilo que você é por um trabalho sobre se é um trabalho de de ocupar-se de conhecer se a famosa frase de sócrates conhece te a ti mesmo na verdade é cuida de ti mesmo os seus pesquisadores e ofuscou falo isso né o grego
não é conhece te a ti mesmo é cuidar de ti mesmo e para cuidar de si você tem que se conhecer mas o fundamental não essa descoberta de si para se purificar pelo modelo da competição porque só assim você vai poder entrar no outro mundo a questão é é é conhecer se para se transformar para você continuar nesse mundo de outra maneira de uma maneira ética dessas práticas é a resina é destacada por focou e é muito espantoso que a gente tem que explicar o que é poesia porque está no nosso dicionário e para a
região quer dizer a coragem da verdade sócrates é um para resgastar né não é uma coragem da verdade em qualquer contexto uma coragem da verdade em situações de risco quando você pode morrer e o sócrates fala então paciência eu posso morrer então vou morrer vai preso na empresa vai ser torturado enfim a ciência na uma versão de fidelidade a si mesmo é uma questão ética uma questão ética no sentido de você é definir o que você quer pra você foi o copom em apa recia retórica né ea retórica não tem compromisso com a verdade um
advogado pode ser advogado de bandido depois ele é advogado da vítima e tanto faz entender eu não tenho um compromisso com a verdade né advogados deveriam ter compromisso com a verdade a nossa sociedade deveria ter compromisso com a verdade e nós sabemos que não tem no próximo bloco u justamente potencializar atitudes não fascistas diante de um diagnóstico desse nosso presente atual [Música] do futebol vai falar da importância da imaginação porque ele vai falar que sem imaginação você não inventa quando você vai querer outro modo de existência se imaginar e ele tem um texto maravilhoso também
recomendo pra você vê que ele está se opondo a noção de utopia porque ele fala utopia leva lá não sei quando onde ele propõe a e ter o tupi a outros espaços aqui agora um navio é um pedaço flutuante de espaço um lugar sem lugar que existe por si só é fechado sobre si mesmo e que ao mesmo tempo é dado a infinitude do mar e de porto em porto de bordo a bordo de bordel bordel o navio vai tão longe em busca dos mais preciosos tesouros e se escondem nos jardins o navio tem sido
na nossa civilização desde o século 16 até os nossos dias o maior instrumento de desenvolvimento econômico e simultaneamente o grande escape da imaginação o navio é heterofobia por excelência em civilizações em barcos esgotam seus sonhos e aventura é substituída pela espionagem os piratas pelas polícias como justamente potencializar atitudes não fascistas diante de um diagnóstico desse nosso presente atual cocô ele coloca em cena outra forma de militância ele vai dizer eu eu penso que a tarefa dada do intelectual não é dizer a verdade para as massas ele certamente está fazendo uma crítica ao modelo leninista nessa
idéia de que o partido vai conduzir é as massas é não é porque ele é detentor da verdade porque ele tem uma ciência objetivo que é capaz de entender o mundo e portanto vai vai definir o caminho ora o foco vai chegar num momento em que nos anos 70 o machismo está se difundindo na sociedade brasileira não é está se difundindo na sociedade brasileira ele vai chegar falando contrário ele vai falar 'não eu penso que o intelectual tem que ser específico ele é aquele que sacode as evidências torna visível que está o que é visível
ele diz família e familiares a olhar ele problematiza as relações e assim ele denuncia a forma do ponto de poder o fascismo de cada dia fazemos o nosso clube no nosso do outro nosso de cada dia então ele faz isso no seu espaço no seu campo naquela época o intelectual o militante revolucionário suponha se que ele abandonasse tudo por exemplo trabalhar nas fábricas junto ao proletariado que seria classe revolucionária por excelência o futebol está falando na mão disso ele está dizendo não ele não tem que sair do lugar onde está ele tem a onde ele
está aqui ele pode transformar são nessa ação são transformações pequenas pontuais mas enfim é o que é o que é nós podemos fazer ele vai trabalhar muito mais com essa idéia de um de uma tarefa de crítica da cultura crítica do poder crítica das interpretações é muito mais do que a idéia de óleo meu projeto é tal então não tem nenhum texto do focou em nenhum momento em que ele vai definir um projeto de transformação da sociedade e ele foi muito cobrado por por causa disso e ele falava não é a tarefa do intelectual ele
não é deus que está ali e vai de iluminar as massas aí seria cair na figura do pastor que sabe porque ele é iluminado por deus entende quando o rebanho ora não é disso que se trata na época provocou a saída certamente são construções coletivas são as pessoas que que vão propor o que elas querem que vão criar os modos de existência que elas querem conforme as disponibilidades porque também eu acho que tem que entender um pouco o contexto né nessa década que ele está chegando né pra nós na década de 70 commercio dos anos
70 é a subjetividade era uma um termo que não é uma questão que não se discute a estudante importância é psicanálise nem pensar é sexualidade e depois era super estrutura o importante era mudar as relações sociais de produção negócio é a autogestão da produção nas fábricas autogestão da produção no campo acabando com a propriedade privada e tendo a autogestão e econômica dada dos meios é dada dos produtos né das mercadorias dos produtos o que aconteceria vou as pessoas se transformariam elas deixariam de ser egoístas deixariam c a história mostrou que não é necessariamente assim pode
acontecer e pode não acontecer não é imediato não é necessariamente você é ver todo mundo ter terra todo mundo ter propriedade vai significar que as pessoas não serão mais competitivas invejosas é balão na outra não é isso essa mudança passa por um trabalho ético um trabalho sobre si por uma formação por uma discussão que não é uma questão de vigilância eu fui chega nesse momento e fazendo a crítica isso e pensando uma outra modalidade de uma outra possibilidade de ser também militante e ele na verdade vai participar do jipe que um grupo de informação das
prisões ele vai trabalhar com prisões que ele trabalhou no sentido de definir um outro tipo de militância é de pensar um outro tipo de engajamento político e certamente o seu pensamento político ele está falando contra o fascismo fascismo nosso de cada dia quando o poder pela liberdade pela constituição desse como uma outra forma como ética então focou junta política e ética para o prefácio do angélico de beleza e garry focou fez um pequeno guia para uma vida não fascista libere ação política de toda forma de paranóia unitária e totalizante não imagine que é preciso ser
triste para ser militante mesmo se o que se combate seja abominável é a ligação do desejo com a realidade e possui força revolucionária não se apaixone pelo poder uma coisa que é da maior seriedade a perseguição a todas as forças do fascismo desde aquelas colossais que nos rodeiam nos esmagam até aquelas formas pequenas que fazem amarga tirania das nossas vidas cotidianas como definir a liberdade em tempo demorar de evaporação significados não corremos o risco de pensar liberdade apenas como um comportamento narcísico sim com certeza acho que é eu acho que é assim é ótimo a
questão é é porque o neoliberalismo traz exatamente essa idéia de que você é livre de que você é um empresário de si mesmo e você faz você que você quiser é a idéia do neoliberalismo é de uma liberdade absoluta não é tanto que eu acho que assim pro feminino esse é um grande desafio porque o feminismo está falando as mulheres têm de se autonomizar e agora o neoliberalismo está falando isso mesmo ele tem que se autonomizar favor sem estudos em assédio porque as mulheres são muito produtivas e o assédio e estupro na produtividade cai a
renda entendeu o raciocínio é sempre econômico é custo benefício de fato é um é uma uma ameaça muito grande à noção de liberdade mas eu penso que a gente não pode perder a noção da liberdade porque a noção da liberdade é fundamental para você pensar a possibilidade de criação de outros mundos não na chave do neoliberalismo que é uma chave de sujeição de submissão de competição né mas numa chave de valores éticos e nós temos história nós temos uma tradição toda que a gente esqueceu eu acho que essas noções as crianças que está aprendendo porque
é porque nós jogamos fora uma tradição que que tá lá atrás e que vai defender que o cidadão só pode ser político quem é equilibrado quem é temperar ante quem é honesto quem é ético quem é íntegro e quem cuida de si pode cuidar do outro e tem de cuidar do outro a quem não cuida desse despenca sobre o outro quem é egoísta narcisista é sem vergonha todos esses adjetivos eles eles negativos é eles são eles são frutos de pessoas que não se cuidam e que não não pensa em se cuidar e não não acho
que precisam de cuidado é o narcisista na minha interpretação não é uma pessoa que se ama é uma pessoa que ama a imagem que ela tem em si mesma na sismo é um desconhecimento desse é uma ausência de cuidado de si e eu acho que o futebol está propondo é uma fortalecido o fortalecimento do indivíduo é a constituição de uma subjetividade ética que a única capaz de ser verdadeira não é atoa que o último estudo do sul é sobre os cínicos e o livro é apaixonado é bonito é emocionante é porque ele ele entende que
os cínicos lutam pela verdade e pelo desejo da verdade que o escândalo da verdade porque eles acham que eles têm que ser um dever de verdadeiros o tempo todo 24 horas eles não têm que marcar a agora porque cinismo passa para a história como hipocrisia falsidade fala sério isso é uma história da perversão ele diz assim quando ele está estudando o cinismo no final da sua vida nessa nesse livro lindo chamado a coragem da verdade ele diz assim e essa prática da verdade que caracteriza a vida se mika não tem por objetivo simplesmente disse dizer
e mostrar o que é o mundo em sua verdade ela tem por objetivo proteger tive o objetivo final mostrar que o mundo só poderá alcançar sua verdade só poderá se transfigurar e torres se tornar outro para alcançar o que ele é e sua verdade à custa de uma mudança de uma mão até alteração completa na relação que temos conosco e é nesse retorno desse assim é nesse cuidado de si que se encontra o princípio da passagem para esse mundo o outro prometido pelo cinismo teve a idéia de que se o mundo não se encontrar consigo
mesmo encontrar sua verdade ele não poderá se transferir ar ele não poderá ser o ser outro mudar mais reflexões no site facebook do instituto cpfl e no canal do café filosófico no youtube o que ele vai dizer que o neoliberalismo integrou o estado moderno integrou qo o poder pastoral a idéia de condução das condutas e por um outro mundo grego não havia a menor com menor possibilidade de pensar é que o indivíduo deveria ser conduzido o pastor quem quer que seja aí ele pode isso não quer dizer que ele pretendia do outro ele poderia ter
um conselheiro espiritual o mestre um guia que o ajudasse a chegará em si mesmo [Música]
Related Videos
Madame Bovary e as Tiranias da Intimidade | Margareth Rago
44:11
Madame Bovary e as Tiranias da Intimidade ...
Café Filosófico CPFL
128,172 views
Michel Foucault: a filosofia como modo de vida com Margareth Rago
2:05:36
Michel Foucault: a filosofia como modo de ...
instituto cpfl
136,548 views
Roda Viva | Marcelo Gleiser | 11/03/2024
1:35:21
Roda Viva | Marcelo Gleiser | 11/03/2024
Roda Viva
312,636 views
Espinosa, Deus e a teoria do conhecimento - Aula com Clóvis de Barros Filho | Casa do Saber
31:02
Espinosa, Deus e a teoria do conhecimento ...
Casa do Saber
118,574 views
Wie lebt es sich mit dem Tod, Katja Lewina? | Sternstunde Religion | SRF Kultur
59:11
Wie lebt es sich mit dem Tod, Katja Lewina...
SRF Kultur Sternstunden
1,948 views
WE CAN BE WHAT WE WANT TO BE_ Lúcia Helena Galvão from New Acropolis
52:20
WE CAN BE WHAT WE WANT TO BE_ Lúcia Helena...
NOVA ACRÓPOLE BRASIL
1,553,923 views
Bauman: diálogo da segurança e do efêmero | Leandro Karnal
54:35
Bauman: diálogo da segurança e do efêmero ...
Café Filosófico CPFL
714,244 views
Café Filosófico | Albert Camus: existência, absurdo e responsabilidade  | 26/03/2023
49:59
Café Filosófico | Albert Camus: existência...
Café Filosófico CPFL
139,519 views
QUEM SOMOS NÓS? | Michel Foucault por Oswaldo Giacoia Junior
1:04:36
QUEM SOMOS NÓS? | Michel Foucault por Oswa...
Quem Somos Nós?
417,995 views
Da cultura e da filosofia - Luiz Felipe Pondé #aovivo
1:44:15
Da cultura e da filosofia - Luiz Felipe Po...
Café Filosófico CPFL
77,581 views
O medo à liberdade: dos ditadores à autoajuda | Leandro Karnal
49:06
O medo à liberdade: dos ditadores à autoaj...
Café Filosófico CPFL
544,791 views
Always Be Human: How Philosophy Can Be a Valuable Guide to Life with Professor Lúcia Helena Galvão
1:21:41
Always Be Human: How Philosophy Can Be a V...
NOVA ACRÓPOLE BRASIL
1,453,977 views
Provocações Retrô | Clóvis de Barros Filho | 2014
23:39
Provocações Retrô | Clóvis de Barros Filho...
Provoca
1,944,017 views
A FACE OCULTA DE MICHEL FOUCAULT
16:17
A FACE OCULTA DE MICHEL FOUCAULT
Brasil Paralelo
251,134 views
Da insubmissão feminista na atualidade - Margareth Rago
46:49
Da insubmissão feminista na atualidade - M...
Café Filosófico CPFL
99,663 views
As visões e ideias filosóficas de Espinosa - Aula com Clóvis de Barros Filho | Casa do Saber
29:27
As visões e ideias filosóficas de Espinosa...
Casa do Saber
219,726 views
RESPEITO: manual do usuário - LÚCIA HELENA GALVÃO da Nova Acrópole
1:01:52
RESPEITO: manual do usuário - LÚCIA HELENA...
NOVA ACRÓPOLE BRASIL
289,678 views
Nietzsche: por onde começar? | Scarlett Marton e Leandro Karnal
53:22
Nietzsche: por onde começar? | Scarlett Ma...
Prazer, Karnal - Canal Oficial de Leandro Karnal
841,942 views
Dostoiévski: crimes sem castigo | Flávio Ricardo Vassoler
52:26
Dostoiévski: crimes sem castigo | Flávio R...
Café Filosófico CPFL
225,099 views
Orgulho Nosso de Cada Dia | Leandro Karnal
50:21
Orgulho Nosso de Cada Dia | Leandro Karnal
Café Filosófico CPFL
1,435,199 views
Copyright © 2024. Made with ♥ in London by YTScribe.com