[Música] [Música] a [Música] [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós--graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento possibilidade
de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também em podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e
junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] k [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac
e de cada curso sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também em podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões
aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] k [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e
longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheço os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também em podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e
a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] Boa noite a todos eu sou a Bruna sou da equipe do ibac e eu quero dar as boas-vindas a vocês mais uma noite da nossa jornada clínica de 2025 eu tô aqui hoje junto com a professora Kell representando a professora Raquel Ávila que é coordenadora dos cursos de formação
e pós-graduação em terapia analítica comportamento infantil que não pode estar com a gente hoje e que serão será a terapia analítica comportamental infantil será o tema da noite de hoje então eu vou auxiliar vocês no chat no YouTube durante a transmissão do evento todas as palestras dessa noite Se tiverem perguntas comentários podem registrar no chat que é a final de cada fala as dúvidas serão compartilhadas com as palestrantes então eu quero apresentar a primeira convid dada que é a professora Ana Beatriz Santa Andréa que é psicóloga Clínica graduada pela unul formada em terapia analítico comportamental
infantil pelo ibac e pós-graduando em prática baseadas em evidências pela em psicologia Clínica pelo Instituto de pbe eh Obrigada professora por est aqui eh a gente vai ter 45 minutos aproximadamente da sua fala e depois mais 10 minutos finais para dúvidas quando quiser começar Eu que agradeço o convite Bruna eh o convite do ipac de tá aqui nessa jornada podendo contribuir né com a prática Clínica das profissionais que estão acompanhando dos Estudantes que T interesse já na Clínica Infantil e espero que que seja uma jornada um dia proveitoso né Vou compartilhar os meus slides aqui
e aí vou falando e no final a gente abre espaço para as perguntas né tá Então a gente vai falar um pouquinho sobre deu certo os slides né então a gente vai falar um pouquinho sobre o uso de filmes e curtas como um recurso terapêutico na Clínica Infantil Eu gosto bastante de usar filmes Principalmente as curtas também mas eu vejo que filmes as crianças conhecem mais já acaba sendo um reforçador ali para elas um tema de interesse e a gente vai conversar um pouquinho sobre como que é um recurso muito eh que dá pra gente
explorar de diferentes formas e é um recurso de fácil acesso também a gente tem muitos recursos prontos para utilizar no atendimento da Clínica mas os filmes acabam sendo um recurso muito interessante da gente adaptar para cada demanda que a gente tá ali trabalhando antes da gente começar a falar sobre o uso dos filmes em si queria fazer uma introdução sobre o uso de recursos lúdicos de maneira geral na Clínica Infantil Porque então na Clínica Infantil a principal diferença da Clínica com adultos é que os atendimentos eles não se baseiam só na expressão porque a criança
dificilmente vai chegar no nosso consultório vai sentar ali num sofá que tenha dentro da Clínica e começar a falar sobre as dificuldades por que ela acha que ela tá ariz a terapia dificilmente esse tipo de coisa acontece principalmente com os mais novinhos E aí para facilitar a expressão a compreensão do Porque que a criança tá ali a compreensão das dificuldades que ela vem apresentando e a gente poder intervir a gente vai utilizar de recursos lúdicos como material de apoio e a gente utiliza esses recursos nas diferentes fases do processo terapêutico então a gente utiliza ali
para facilitar a nossa avaliação inicial a coleta de informações nesse momento de avaliação Inicial mas também ao longo de todo o processo de intervenção acaba sendo também o facilitador da construção do vínculo com a criança eh acaba auxiliando também ali na parte de construir a análise funcional do comportamento alvo que a gente vai estar intervindo e na intervenção em si e aí os filmes e as curtas vem como uma opção de recurso lúdico dentro desse contexto e um aspecto muito importante dentro do da utilização desses recursos é a gente ter muito claro Qual que é
o objetivo por trás daquilo ali que a gente vai est apresentando daquilo que a gente vai est utilizando dentro dos atendimentos porque esse objetivo Claro da função daquele recurso que a gente tá utilizando que diferencia o brincar em terapia do brincar que a criança faz ali no dia a dia nos diferentes contextos que ela tem que ela faz parte né então a formulação de caso ou a formulação comport ental como Cada um diversos nomes né para mesmo pro mesmo instrumento que a gente utiliza no nosso trabalho vai auxiliar nessa compreensão de quais as variáveis que
estão envolvidas na dificuldade que tá sendo apresentada Desde quando que essa dificuldade tá sendo apresentada para que a gente tenha então clareza de como que a gente tá precisando intervir nessa demanda que foi que que foi traga ali pros atendimentos E aí tendo essa clareza a gente podendo selecionar Quais que são os melhores recursos para cada objetivo que a gente tem ali durante o processo terapêutico E aí a gente pode utilizar os filmes e as curtas com diferentes objetivos com múltiplas possibilidades eh trouxe alguns exemplos e aí diversos exemplos assim de principalmente de filmes e
duas curtas em específico pra gente ir conversando sobre como utilizar quais objetivos que os filmes e as curtas podem estar ali auxiliando a gente na prática clínica então o primeiro dele que faz parte tanto do processo de que avaliação Inicial quanto eh de intervenção na maioria dos casos né é auxiliar nessa parte da expressividade emocional de desenvolver essa parte da expressividade emocional de auxiliar e criar um contexto de auto relato paraa criança porque aquilo que eu comentei como a criança não não não chega não utiliza tanto ali né do comportamento verbal vocal para contar o
que que tá acontecendo porque que ela tem aquela dificuldade a gente utilizar um filme ou um um um uma curta pode dar esse contexto da criança se identificar com aquilo que tá acontecendo e conseguir perceber que ah então é isso aqui que parece tá envolvido na minha dificuldade ou talvez seja isso aqui que eu não tô conseguindo fazer e vá ficando mais claro tanto para que ela perceba tanto para Que ela possa dividir ali com a gente trabalhar também questões de habilidades sociais psicoeducação de temas específicos que possam fazer parte do processo e coloquei intervenções
específicas pensando em mostrar para vocês como que um mesmo material um mesmo filme uma mesma curta pode ali auxiliar em diferentes objetivos e aí por fim a gente falar um pouquinho de derivação de recursos Então como que a gente não precisa utilizar o filme só mostrando um trecho ou só pedindo paraa criança assistir como que dá pra gente criar várias coisas a partir desses materiais então começando a falar sobre essa parte de expressividade emocional então a gente precisa ajudar a criança e também avaliar né o quanto que a criança consegue identificar aquilo que ela sente
que se ela consegue nomear também ali os sentimentos básicos como que ela tá expressando os próprios sentimentos e aí a gente pode utilizar os filmes eu peguei aqui o filme Pets E aí às vezes mostrar as imagens do personagem então primeiro a principal coisa é ver se é um filme de interesse da criança né não utilizar filmes ou curtas que ou estejam ali muito infantis pra idade da criança que a gente tá atendendo às vees já é um pré-adolescente ou às vezes não ten nada a ver com temas que a criança se identifica Mas então
Digamos que seja uma criança que conta que já assistiu que ela gosta que ela tem interesse ou às vezes gosta de animais e tem um cachorrinho e daí a gente vai utilizar com ela às vezes mostrando as imagens a gente pode perguntar pra criança né que que você acha que esse primeiro cachorrinho tá sentindo pela carinha que ele tá fazendo E aí perceber se a criança consegue nomear como raiva Ahí nessa segunda aqui que que que que você acha que ele tá sentindo e avaliar essa criança no meia como tristeza aí a gente tá também
pode começar a explorar se a criança percebe Quais as variáveis que geralmente estão envolvidas na expressão de cada emoção então perguntar quando que será que eh Por que que será que esse cachorrinho ficou triste o que que você acha que aconteceu que que você acha que ele fez porque que ele tava triste e aí vê se a criança consegue ir evocando esse tipo de relato consegue observar e relatar isso pra gente primeiro de maneira indireta mas depois também de maneira direta perguntando se ela percebe quando ela fica triste quando ela fica feliz o que que
deixa ela triste o que que deixa ela com raiva que que ela geralmente faz quando ela sente cada uma dessas emoções eu vejo que os filmes podem ser um contexto bem legal pra gente explorar nessa parte de expressividade emocional principalmente eh o os personagens costumam ser muito expressivos então às vezes é mais fácil a gente começar a construir esse repertório com a criança através dos personagens e depois a gente mostrando de feições de pessoas mesmo né que acaba sem às vezes mais Sutil a maneira com que a gente expressa e já nos desenhos isso é
muito caricato então facilita um pouco para desenvolver essa habilidade com a criança e aí essa ideia aqui já acaba até sendo uma forma de um recurso que a gente pode utilizar nos atendimentos mas justamente para trabalhar esse segundo ponto de identificar as possíveis variáveis envolvidas na expressão de cada emoção Coloquei até como se fosse um modelinho de uma Tríplice contingência né de perguntar pra criança então a gente vai trabalhar eh a expressão da raiva a gente pode primeiro conversar sobre um trecho do filme que a gente assistiu então peguei ali o filme Carros mostrar um
trechinho do filme pra criança perguntar o que que ela acha que aconteceu ali na cena e o que que ela acha que o o Relâmpago né sentiu Ah foi raiva Ah então tá então a gente coloca ali como sendo a resposta a raiva o que que ele fez quando ele sentiu raiva Quais foram os comportamentos dele o que que a gente geralmente faz quando a gente sente raiva O que que você geralmente faz quando você fica com raiva e vai trabalhando e evocando esse tipo de comportamento com a criança aí a gente pode passar pro
primeiro quadrinho de identificar os antecedentes então o que que geralmente acontece antes que a gente sinta e essa raiva o que que acontece com você quando você tá vendo que aparece essa raiva o que que aconteceu antes e aí também perguntando do filme né O que que aconteceu no filme ah eh eu lembro que nessa cena ele foi ultrapassado pelo adversário dele então a criança vai lá e conta Ah porque o adversário passou e ele não queria perder e daí ele ficou com raiva Ah então tá e o que que aconteceu depois E aí nessa
cena em específico eu não lembro muito bem eu acho que só termina a corrida mas principalmente pensando em trabalhar essa questão do contexto da criança o que que ela como ela expressa aquela raiva que ela sente o que que geralmente acontece depois Será que Dependendo da forma com que ela tá ali expondo o que ela tá sentindo Ela acaba ficando de castigo os colegas acabam se afastando e o que que acontece pra gente ir mostrando pra criança essa relação entre o que ela faz e as consequências que isso tem no ambiente porque geralmente eh é
aí nesse nesse ponto que a gente vai precisar intervir junto com a criança né então a gente pode fazer isso com a raiva a gente pode fazer isso com a tristeza aí aqui peguei um trechinho do filme do Lilo steet eh e a Lilo no no filme diversas vezes tem esses momentos que ela fica um pouco chateada com as coisas e aí de novo se a criança tem dificuldade de falar sobre ela mesma dentro desse contexto às vezes por não perceber não conseguir identificar mas às vezes por uma vergonha mesmo falar sobre sentimentos principalmente sobre
a raiva às vezes pode ser difícil para eles principalmente a raiva por conta desse Julgamento esse juízo de valor que às vezes tem de que sentir raiva errado de que sentir raiva é ruim esse trabalho a partir dos filmes até normaliza um pouco isso né de que todo mundo sente faz parte e o ponto não é que se tá errado ou se tá certo o que a gente sente porque a gente não controla os nossos sentimentos a gente controla o nosso comportamento a partir daquilo que a gente sente e poder trabalhar essa ideia com a
criança eh auxiliar no autorrelato essa eu vejo que é uma ferramenta bem interessante principalmente com as crianças aquelas que são um pouquinho monossilábicas a gente pergunta para elas né como que elas estão se sentindo o que que aconteceu e elas falam que não sei ou só fala sim só fala não e a gente poder apresentar um trecho ou às vezes sugerir que de uma sessão para outra a criança assista um filme em específico ali que a gente avaliou que um p pouco do conteúdo do filme Se assemelha com a demanda que a gente precisa trabalhar
ali em terapia ou com o ponto que a gente tá precisando investigar ali em terapia e aí apresentar alguns questionamentos mais abertos para que a criança possa ir explorando e a gente possa ir evocando esse tipo de fala da criança então perguntar eh trouxe aqui esse filme do crescer é uma fera que mostra muito a relação da da me mei né com a mãe dela que elas têm alguns conflitos mostra um pouco com a relação dela com a expressão da raiva também questões de amizade e as dificuldades que ela enfrenta ali nesse período de de
pré-adolescência eh e aí depois a gente podde ir questionando dando contexto pra criança avaliar se ela se identifica com algumas questões do filme então perguntar se ela já passou por algo parecido se tem algo que ela se identifica se alguma situação ali em específico já aconteceu com ela então às vezes mostra algumas cenas da me mei discutindo com a mãe dela então já aconteceu com você você já teve às vezes um desentendimento com a sua mãe como é que foi como é que você se sentiu o que que ela fez o que que você fez
assim a gente vai criando um contexto para que a criança aprenda a falar sobre ela mesma aprenda a identificar também o que que tá acontecendo naquele momento que acaba influenciando em determinadas respostas eh às vezes identificar também o que que ela poderia fazer no lugar ali da personagem se ela passasse por alguma situação parecida para avaliar questões de habilidades de Déficit de repertório de habilidades em específico Às vezes o comportamento da criança se ela saberia como conduzir uma situação como Aquela eh se ela avalia também se tem algo que o personagem Dependendo da forma com
que a gente lidou se a gente percebe que o personagem não foi muito habilidoso em conduzir determinada situação e aí questionar pra criança se ela acha que teria algo diferente que poderia ter sido feito se teria algo que o personagem poderia ajustar no comportamento dele e assim dando modelo para que às vezes a partir da fala eh do comportamento do outro né a criança perceba certas características no próprio comportamento quanto em certas situações pode estar faltando um um ajuste ali no próprio comportamento da Criança e que a gente percebe em dois sentidos né Eh primeiro
se a criança tem consciência sobre essa necessidade de mudança E aí segundo se ela tem essa habilidade porque às vezes ela não não sabe ela não faz diferente porque ela não sabe fazer diferente e aí ali a gente já percebe um ponto importante de intervenção de que a gente precisa ensinar certas habilidades para criança eh me tá acho que de maneira geral falei ali sobre esses esses questionamentos de autorrelato mais eh Gerais e aí a gente pode também pensar em alguns contextos de situações de filmes em específico para auxiliar alguns relatos e auxiliar na expressão
de alguns relatos de situações específicas então por exemplo se é uma criança que a gente recebeu ali a demanda e os pais trouxeram que eles suspe Que ela possa estar sofrendo bullying na escola esse pode ser um tema muito delicado pra criança falar sobre que talvez se a gente pergunta muito diretamente ela não não consiga não consiga falar não consiga perceber ou se sinta Muito desconfortável falar sobre E aí talvez olhando para personagem de um filme seja mais tranquilo para ela começar a entrar em contato com esse tipo de assunto com esse tipo de conteúdo
eh falar também sobre questões de autoestima E aí tem o filme do procurando Dory e que a Dory ali é um peixinho que às vezes tem a dificuldades de memória dela que isso foi criando um contexto para ela achar que ela não dá conta das coisas sozinha e esse contexto do filme pode ser um um pode criar oportunidade da gente conversar sobre isso com a criança eh de novo trouxe ali o filme do Pets que esse eh tem dois filmes dele e o segundo filme eu acho muito interessante pra gente poder trabalhar Uma demanda comum
na clínica que é a ansiedade de separação Porque então tem ali mostra como se fosse a hisa do filme né O que os animais fazem quando os donos não estão em casa e aí mostra essa relação do Max com o filhinho da dona dele e o quanto que ali é uma ansiedade de separação que o Max tem por por parte da criança porque ele sente que ele precisa proteger aquela criancinha porque o mundo é muito perigoso E aí o quanto que nesse contexto Às vezes a criança também não possa se identificar de quando os pais
não estão por perto achar que algo muito ruim possa acontecer com os pais e E aí a gente tu pode usar esse material para dar um contexto de autorrelato pra criança Mas também como uma forma de mostrar pros pais essa relação Como que é o raciocínio da criança nesse momento até para eh desencadear ali uma certa empatia que às vezes pros pais pode ser algo tão distante da vivência deles que eles não compreendam muito bem essa dificuldade da Criança em se separar em ficar em um ambiente sozinha muitas vezes e enfim e aí por fim
o o filme do Detona Ralf também pode ser interessante para evocar relatos ali de dificuldades de regulação emocional que esse é um ponto que às vezes a criança percebe mas aí vem essa questão da vergonha de falar sobre a Raiva de que às vezes ela bate de que às vezes ela grita de que às vezes ela briga muito pelo juízo de valor que às vezes é feito no contexto natural de vida da criança né Então a partir do filme pode ser mais fácil pra criança contar e a gente ir percebendo se ela tem ali uma
percepção de que aquela reação mais agressiva que aí mostra o personagem né que é esse personagem que muitas vezes ele bate ele briga ele não consegue ser muito assertivo em expressar aquilo que foi desconfortável para ele ou solicitar mudanças de comportamento também ele faz isso de maneira muito agressiva então separar alguns trechos do filme mostrar pra criança e perguntar que que ela acha que que ela acha que o Ralf poderia ter feito de diferente e criando esse contexto assim de avaliar as habilidades da criança avaliar as percepções da criança sobre essa situação ali que aconteceu
e aí por fim jogar de volta para ela de maneira mais direta se ela percebe que às vezes isso acontece com ela ou se ela passa por algo parecido o que que ela acha que ela poderia fazer de diferente e assim conseguir acessar esse tipo de informação ali com a criança eh a parte de utilizar os filmes também como um contexto de trabalhar e desenvolver habilidades sociais eh então trabalhar questões de autocontrole expressividade emocional que é um pouco do que a gente já vinha falando né E que entra dentro esse dentro desse componente de habilidades
sociais eh trabalhar habilidades de empatia também então se a criança consegue ali se colocar no lugar do outro a depender da resposta depender daquilo que ela tá demandando da outra pessoa nas relações sociais questões de assertividade também se ela consegue eh solicitar mudanças de comportamento de uma maneira assertiva se ela consegue eh nomear para as outras pessoas né questões que ela gostaria ali dentro do contexto dela eh avaliar e trabalhar também questões soluções de problema e fazer amizades e aí pensando nesses exemplos de filmes que eu trouxe aqui e tem uma curta esse eh brid
que conta ali eu acho que é a ponte o nome se digitar no YouTube aparece e esse é um ponto interessante dos filmes né Tem muitos que estão disponíveis assim trechos no YouTube de maneira gratuita tem muitos que daí estão dentro ali das plataformas de streaming pagas eh tem vários exemplos aqui que eu trouxe que são de da Disney A maioria deles estão dentro do do Disney Plus daí mas eu sempre penso que para quem trabalha na clínica com crianças investir no Disney Plus acaba sendo material de trabalho principalmente se eh utilizar filmes nos atendimentos
faz parte ali do do dia a dia da clínica porque enfim como vocês estão vendo é um recurso muito diverso é um recurso que a gente pode acessar de uma maneira fácil e explorar de diferentes maneiras então às vezes vale Vale a pena assim ainda mais se também de maneira pessoal tiver interesse nesse tipo de conteúdo né mas as curtas às vezes entram como essa possibilidade de ter acesso a um material muito legal pra intervenção de maneira gratuita E aí esse filme A ponte esse curta a ponte Ele é bem curtinho mesmo ele tem dois
minutos e daí mostra essa historinha de dois personagens que precisam atravessar essa mesma ponte de madeira que tá ali na imagem só que um não consegue atravessar ao mesmo tempo do que o outro e aí primeiro mostra a relação de dois animais muito grandes que tentaram passar e nenhum deles quis dar a vez e Começaram a brigar entre eles E aí depois vem dois animaizinhos menorzinhos acho que um coelho e um outro bichinho pequenininho e tentam atravessar e esses animais grandes não deixam ninguém porque eles não resolveram ali o problema deles diante da da da
situação e aí vai enfim os dois animais pequenininhos dão um jeito resolvem a situação e os Animais grandões acabam caindo da ponte porque eles não conseguem resolver esse impasse que eles chegaram ali de quem atravessa e de quem volta e aí depois mostra como que os pequenininhos conseguiram resolver a situação sendo solícitos um com outro e daí no fim deu tudo certo então com crianças que a gente vê que às vezes tem essa dificuldade de se colocar no lugar do outro vão olhar muito pro dela de que é o outro animal que tinha que ter
voltado porque aquele ali começou a atravessar primeiro digamos assim eh ah o outro que foi agressivo primeiro por isso que ele respondeu dessa forma pode criar contexto pra gente trabalhar essa questão de empatia de aatividade de comunicação de solução de problemas né às vezes de parar o o trechinho nesse primeiro momento emem que o os animais não estão conseguindo se resolver e aí perguntar pra criança né Como que você acha que eles poderiam ter feito diferente e ver o que a criança fala e aí começar a levantar algumas hipóteses ali com ela né do que
poderia ter acontecido eh quem que poderia ter agido diferente ali na situação e aí depois mostrar o trechinho final que é os dois bichinhos que conseguiram resolver a situação e aí mostrar pra criança né que olha realmente dessa forma que você pensou parece que ia dar certo tá vendo e às vezes até já orientar que a criança faça um experimento no dia a dia dela e teste algo parecido diante de uma situação que vocês juntos ali já perceberam que costuma ser uma dificuldade um um desafio paraa criança né Eh esse filme ali em cima dos
otopia aqui embaixo tem uma fotinho do filme Luca tem uma fotinho do filme da da Riley né do divertidamente dois que saiu e de novo Detona Ralf todos esses mostram eh relações de amizade bem interessantes que daí tem muito de todos esses aspectos que poderiam ser trabalhados assim né então com o Ralf essa questão da assertividade poxa ele não consegue colocar muito bem as necessidades dele sem ser agressivo nesses momentos eh a questão da empatia também tem um trechinho do Detona Ralf que ele quebra um um um carrinho ali que é muito importante para essa
menininha que é a amiga dele Então como que ele acha que ela se sentiu se tivesse acontecido com ele né como que ele iria se sentir e às vezes jogar diretamente paraa criança se essa é uma dificuldade dela né caso acontecesse com ela como que ela iria se sentir E assim a gente criando contexto para desenvolver essas habilidades com a criança né essas questões de de habilidades sociais Hã o filme da Riley eu acho que bem bem interessante tá do divertidamente dois que ela mudou de cidade e daí in isso tem ali novas amizades que
ela acaba fazendo e o conflito que ela entra de como que eu posso juntar as minhas amizades antigas com essas novas amizades que eu tô fazendo e ela tem um pouco de dificuldade dentro desse contexto então a gente poder trabalhar essa essa situação que acaba sendo muito comum né criança que muda de escola criança que muda de cidade que vai passar por esse tipo de dilema E como que ela vai conduzir isso se tiver sendo uma dificuldade pra criança dá para utilizar o filme o modelo da Riley como que foi para ela o que que
ela fez que parece que não de deu não deu muito certo né e assim poder ir construindo esse tipo de intervenção ali junto com a criança eh também utilizar os filmes ali como um contexto de de psicoeducação para ensinar sobre o que a gente vê do funcionamento atual da criança envolvido nas dificuldades que ela tá apresentando se às vezes a a criança D tem um diagnóstico em específico a gente poder explicar tanto para criança mas também para família as características envolvidas naquele diagnóstico eh de maneira geral né as variáveis que estão ali envolvidas nas dificuldades
apresentar Então por que que a criança não tá conseguindo eh se comportar de uma maneira um pouquinho mais adequada dentro daquele contexto o Por que e é uma falta de de habilidade em específico ou tá sendo algo que tá acontecendo em excesso por parte da criança então a gente poder identificar as habilidades a serem desenvolvidas é algo que a criança precisa aprender a fazer porque ela não sabe é algo que a criança precisa diminuir um pouquinho a frequência então quem sabe aprender alguns comportamentos alternativos para Que ela possa explorar e diminuir um pouco a frequência
de outras respostas que ela vem apresentando ali e também apresentar um pouco sobre as possibilidades de intervenção tanto pra criança de maneira mais lúdica mas também pros pais contar pros pais para a gente possa envolver eles no processo também né O que que é esperado de cada momento da intervenção o que que é esperado deles o que que é esperado da Criança e assim trazer mais clareza para que nem os pais nem a própria criança se sintam perdidas ao longo do processo E aí trouxe alguns exemplos de filme com algumas possibilidades assim do que a
gente poderia trabalhar eh então de novo o o filme Pets que eu já tinha comentado que ele é bem bem interessante para trabalhar essa questão da demanda de ansiedade porque ele é bem caricato Tem até essa ideia do Cone porque o o Max dentro desse segundo filme começa a ficar muito preocupado com os perigos do mundo principalmente por conta do menininho pequenininho que vem que que nasce né e vem fazer parte da da família eh e aí ele começa a desenvolver uma alergia porque toda vez que ele fica preocupado que algo de ruim vai acontecer
ele se coça E aí nisso levam ele no veterinário inclusive brincam que o veterinário ali do filme é como se fosse o médico das emoções dos animaizinhos assim que os animaizinhos que T lá alguns têm problema com raiva alguns T problema com medo e ele tá lá porque ele tem problema com a ansiedade e aí poder mostrar alguns trechos do filme e perguntar pra criança né ah e tem momentos que você se sente como Max sente eh tem momentos que você tem alguns pensamentos parecidos com esses que o Max tem Eh que que você costuma
fazer quando você se sente assim que que seus pais fazem E aí a gente poder ir mostrando essa relação né de como que a ansiedade tem muito essa previsão catastrófica de coisas muito ruins que possam acontecer E aí E ajudando a criança a perceber isso no dia a dia dela e também mostrando esse funcionamento pros pais que muitas vezes até explicando assim né nesse contexto de que muitas vezes falar pra criança não se preocupar falar pra criança que é bobagem os pais às vezes fazem num intuito positivo mas soa muito mais como uma invalidação pra
criança daquilo que ela tá sentindo do que uma solução daqu daquela dificuldade que ela tem de ligar de lidar com a ansiedade né o filme do Lily steed também pode ser interessante para trabalhar depressão Principalmente as características da depressão na infância quando o diagnóstico tá presente que não é aquela depressão tão caricata que a gente vê em adultos assim né de um desânimo uma falta de vontade de fazer as coisas um humor mais rebaixado geralmente na infância a depressão ela se apresenta com humor mais irritado Então aquela criança que por por pouco assim se irrita
chora briga e os pais ficam sem entender o porquê E aí no filme A Lilo tem um pouco dessa dificuldade né no Lil stit é a Lilo é a menininha pequena a irmã ali mais velha dela que é quem cuida dela porque as duas perderam os pais e aí o stit é esse bichinho Azul como se fosse o cachorrinho dela no filme E aí ela tem muito dessas dificuldades de expressar o que ela sente porque muitas vezes ela briga ela se irrita ela bate nas amigas e aí com isso ela acaba se isolando ela não
tem muitas amigas recentemente ela também perdeu os pais então como todo esse contexto foi criando um contexto de desamparo para ela mesmo para que ela se sinta mais triste para que ela tenha ali o que a gente vê dentro das características de um do de um diagnóstico de depressão né podendo explicar isso pros pais e podendo explicar isso para criança também eh a parte de ensinar e psicoeducar qual que é a função das emoções dos sentimentos o que que cada emoção traz pra gente né Por que que cada uma tem um um um objetivo e
tá ali com a gente principalmente essas emoções que são colocadas um rótulo assim de negativas de ruins como a raiva o medo eh no divertidamente dois tem outras ali né da inveja dos ciúmes que às vezes também entram dentro desse rótulo e aí o divertidamente acho que é é o filme perfeito assim que toda psicóloga infantil ama a ideia do filme porque facilita muito o contexto pra gente trabalhar essas questões de repertório emocional com as crianças e a maioria delas conhece gosta tem interesse então acaba sendo bem reforçador para elas também essa demanda e e
até o contexto assim de poder mostrar para pras crianças que todas essas emoções fazem parte ali da Riley Então todo mundo sente todas essas emoções e às vezes a gente sente mais de uma coisa ao mesmo tempo e a a gente pode brincar com a ideia de que às vezes tá ali o o painel de comando né que tem ali dentro do filme Como Se Fosse um teclado em que as emoções mexem e daí determinadas coisas acontecem ali com a com a rid e que às vezes tem mais de uma emoção tentando mexer ali Às
vezes tem uma emoção brigando com a outra para quem que vai assumir o controle e quem que vai definir o que que vai acontecer então poder mostrar um pouquinho essa ideia pras crianças de que a gente não sente uma coisa só a gente às vezes sente várias coisas ao mesmo tempo nem sempre a gente tem claro o que a gente tá sentindo eh nem sempre a gente sabe o que que a gente faz diante de cada emoção mas a gente poder criar um contexto para que cada vez mais a criança entenda sobre o próprio comportamento
e sobre as coisas que ela mesma sente também pode ser um recurso interessante para explicar essas mesmas questões pros pais eh não não assumir que pros pelos pais serem adultos né eles têm um bom repertório de regulação emocional as às vezes os pais já comentam isso assim né que eles têm dificuldade de muitas vezes manejar ali como que eles expressam o que eles estão sentindo E aí já trazem esse esse contexto assim né pros atendimentos de orientação de pais mas às vezes mesmo que os pais não tenham Trago essa demanda a gente possa levar isso
para eles até como uma forma de avaliar Qual o modelo que a criança tá tendo no dia a dia de expressão de de sentimentos né E até esse ponto de juízo de valor negativo sobre determinadas emoções que a gente possa conversar sobre isso com os pais que todas as emoções estão ali dentro do contexto do filme e fazem parte da personagem principal então todo mundo sente todas essas emoções e que até mesmo a raiva tá ali junto com ela e reforçar essa ideia de que o problema não é a emoção em si mas sim o
que a gente faz diante daquilo que a gente sente por fim esse filme também do orion e do escuro é um filme que tá na Netflix é falando sobre os medos principalmente o medo do escuro que é um medo bem comum né ali na infância né Principalmente ali na na primeira segunda infância e e que às vezes aparece no consultório então pode ser tanto um contexto eh de de intervir de falar sobre isso com a criança e de desmistificar certas coisas envolvidas nesse medo quanto também para normalizar pros pais que é um medo comum que
até uma certa faixa etária é esperado esse tipo de medo né E quais os prejuízos que isso tem trago pro Dia a Dia da Criança eh esse aqui é um outro curta que eu comentei ali da ideia de intervenções específicas de um mesmo material a gente poder trabalhar diversas ideias diversos recursos e ele é um curta que mostra o Piper que é Esse passarinho e ele aprendendo a ir atrás da própria comida eh que seri essas conchinhas que tem um um bichinho dentro assim né E aí no início do filme mostra ele junto com m
mãe todo empolgado indo até próximo do mar esses bichinhos seriam aqueles Eu imagino que todo mundo já tenha visto assim na praia é daqueles bichinhos que quando a onda vem depois a onda vai embora eles se enterram todos na areia assim Então essa é a ideia do filme que tem uma praia cheia de passarinhos e eles estão ali caçando esses bichinhos para poder se alimentar E aí o Piper ele é um filhotinho e na primeira cena do filme ele tá caçando junto com a mãe dele não na verdade eu acho que na primeira cena do
filme Ele ainda tá esperando que a mãe dele alimente ele igual talvez recentemente ela ainda fazia por ele ser um filhote Mas daquela vez não daquela vez ela olha para ele e meio que fala tipo vem que agora você vai aprender a pegar sua comida sozinho e daí ele vai E nisso ele tá todo empolgado enfim tá ali junto com a mãe e daí ele começa a se distrair com um tanto de passarinho com um tanto de conchinhas e vem uma onda e leva meio que dá um caldo nele assim e aí mostra ele depois
todo com as pinhas ali descabeladas e com medo de voltar próximo do mar porque ele levou um um caldo assim então toda vez que a onda vem daria até pra gente trabalhar ali o uma questão de ansiedade porque ele vê a onda se aproximando e ele já se treme todo ele fica com medo e sai correndo eh a ideia de trabalhar a disf usão cognitiva É bem interessante um trecho que mostra assim o como que ele enxerga o tamanho da onda que para ele assim parece um tsunami e daí depois num outro numa Outra cena
mostra como que na verdade era era uma marolinha então que era muito mais ele conectado fusionado com esses pensamentos de que era uma onda muito grande que poderia fazer muito mal a ele que seria muito difícil para ele passar por aquela experiência do que a realidade em si e que enquanto ele continuasse né conectado com essa ideia de que era uma onda muito grande dificilmente ele ia conseguir se aproximar e ter acesso ali à comida e agora era algo que ele precisava fazer já que a mãe não estava mais disposta a continuar alimentando ele né
então trabalhar essa ideia que em várias demandas a gente observa né Desse componente da criança muito fusionada com os próprios pensamentos acreditando muito naquilo que ela pensa e guiando as suas ações de acordo com aquilo que tá pensando então a gente poder mostrar para ela que nem tudo que a gente pensa é verdade que às vezes os nossos pensamentos eles estão um pouquinho distorcidos e aí essa cena deixa bem eh bem concreto né essa ideia de como que às vezes a gente enxerga uma onda que ela é enorme mas que na verdade é só uma
Uma marolinha que tá vindo ali para cima da gente também pode ser interessante trabalhar a ideia de uma des sensibilização sistemática se é um aspecto importante que vai fazer parte da intervenção seja às vezes vezes uma questão de fobia de agulha ou alguma questão de um outro medo específico a criança possa ter e esteja precisando conseguir enfrentar porque aí o Piper faz esse movimento dele ir aos pouquinhos se aproximando de novo da beirada aonde ele teria acesso o alimento até o momento que ele consegue e das primeiras vezes ele chega lá e já sai correndo
depois ele chega fica um pouquinho a onda vem e daí ele sai correndo de novo até o momento que ele consegue ficar lá e aí ter acesso ao alimento eh a questão da exposição que querendo ou não é um componente que faz parte da dessensibilização sistemática mas até às vezes como um componente de intervenção de outras demandas da própria ansiedade em si né então a gente mostrar o quanto que ali na curta eh foi difícil ele achou que ele não conseguiria mas que no fim deu tudo certo e aí até eh diante da exposição ele
conseguiu achar uma nova maneira muito criativa de conseguir ir atrás dos alimentos e daí no final do do do curto ele vai lá e ensina paraas outras pessoas que inclusive é uma maneira mais efetiva de conseguir os alimentos porque ele deixa a onda vir e ele se enterra na areia para que a Onda Não leve ele embora e ele tenha um caldo né então ele só se enterra na areia fecha a respiração e espera a onda ir embora e aí na hora que isso acontece ele consegue ver melhor aonde que os bichinhos estão se enterrando
então ele consegue ser mais efetivo nesse comportamento de ir atrás por comida então mostrar um pouquinho pra criança essa ideia que às vezes a gente tem tem medo porque acha que não vai dar conta mas se expondo a gente pode ver o contrário a gente também pode acabar descobrindo uma nova maneira de fazer uma maneira mais fácil eh acho que esse contexto do Piper também pode servir para orientação de pais para esse lado da validação tanto que eu o que eu comentei antes ali né sobre a parte de orientação de paz de questões emocionais de
expressão emocional e de medos também mas aqui da validação de maneira geral que Às vezes a gente não compreende a dificuldade do outro Principalmente dentro desse contexto da infância Às vezes a dificuldade paraa criança para nós que já Somos adultos Pode parecer muito simples Pode parecer um pouquinho boba um pouco ingênua mas que para criança é uma dificuldade real Então a gente tem que levar isso a sério claro que a gente não vai validar não é o mesmo que concordar com aquela dificuldade concordar com uma esquiva que continua acontecendo com uma um uma evitação que
a criança esteja ali fazendo mas validar e falar pra criança que eu entendo que esse aqui é um medo real principalmente essas questões de medos assim né então medo de agulha medo de escuro medo de monstro medo de ficar sozinho então eu entendo que esse aqui é um medo real e que é algo Muito desconfortável para você mas tá trazendo alguns prejuízos pra sua vida então a gente precisa conseguir enfrentar isso aqui para isso que você tá indo no psicólogo né então a gente trabalhar essa ideia de validação com os pais para que eles reproduzam
esse tipo de Fala com a criança e não a ideia de que é é bobo que ela sente de que ela não deveria se sentir de determinada forma e aí a gente pode trabalhar essa mesma cena que eu comentei ali né de como que pro Piper é uma onda gigante mas que na visão dele né mas que na verdade é algo pequenininho Então os pais às vezes enxergam o pequenininho mas não enxergam como que na Perspectiva da criança aquilo lá às vezes é muito grande e gera um desconforto muito grande eh também traz essa ideia
de resolução de problemas de maneira bem simples mostrar pra criança isso né que se o Piper Nunca tivesse exposto ele nunca ia conseguir superar esse medo e mostrar como que a resolução de problemas envolve querendo ou não criatividade porque ele conseguiu ver uma nova forma de ter acesso ali aos alimentos e poder diante das dificuldades da criança mostrar isso com ela trabalhar isso junto com ela de que forma que aquela dificuldade poderia tá sendo resolvida ali no dia a dia e explorando esse lado se a questão de desenvolver um repertório hora de resolução de problemas
é uma das dificuldades que tá sendo apresentada pela criança e aí já assim caminhando ali pro pro final eh essa ideia de derivação de recursos vem a gente explorar o mesmo trecho de filme que a gente trabalhou uma mesma cursa que a gente trabalhou e criar várias outras intervenções A partir dessa mesma temática então às vezes criar um jogo de perguntas essas perguntas que eu fui fazendo às vezes dependendo do jeitinho da criança dependendo da idade da Criança pode ser muito mais legal que a gente tenha cartinhas e que aí a criança vai ir tirando
essas cartinhas e a gente vai ir conversando do que fazer isso de maneira muito formal assim tem crianças que não tem crianças que a gente mostra o trecho pausa faz algumas perguntas depois dá continuidade ao mesmo trecho elas seguem muito bem mas tem outras que pode ser mais interessante que a gente tem ali as cartinhas para fazer essas perguntas de uma maneira mais lúdica eh a gente pode construir algumas atividades alinhadas com o objetivo que a gente tá procurando trabalhar da dentro da intervenção para propor ali pra criança É aquela ideia que eu mostrei lá
no início assim como se fosse uma Tríplice contingência de explorar junto com a criança a questão das emoções da raiva da tristeza que que acontece antes que geralmente desperta essa emoção quais os comportamentos Quais as ações que estão relacionadas com essa emoção o que que geralmente acontece depois esse pode ser um tipo de atividade para dar contexto pra gente trabalhar se o objetivo é desenvolver essa questão de expressividade emocional por exemplo eh pensando em outras demandas mais específico assim de de ansiedade de separação por exemplo às vezes criar alguma atividade com algumas imagens do filme
também que tem ali algumas perguntas que a criança possa perceber algumas variáveis que estão ali dentro do personagem mas que também fazem parte do dia a dia dela da dificuldade que ela tá apresentando esse lado de derivação de recursos assim a criatividade é é o limite assim né O que você você vê que faz sentido para o jeitinho da criança que tu tá atendendo pra demanda que tu tá trabalhando e também paraas tuas próprias habilidades assim enquanto terapeuta né tem terapeutas que vão ser muito lúdicos e muito criativos tem alguns que vão ser mais do
Verbal mesmo então tu alinhar as duas coisas o que tá ali dentro do teu repertório enquanto terapeuta e o que também faz parte dos interesses e do jeito da criança que tu tá atendendo ã também construir alguns materiais de psicoeducação igual eu comentei ali né desses filmes e algumas temáticas em específicos que podem ser trabalhadas a partir dele a gente pode fazer isso de maneira verbal mas a gente também pode construir alguns materiais de de psicoeducação para entregar pra família depois para entregar pra própria criança depois o que acaba também sendo já um material de
prevenção a Recaídas porque se a criança entende de onde que vem a dificuldade dela o que que tá relacionado com essa dificuldade dela também acaba sendo uma forma dela monitorar isso depois que ela receber auta da terapia que ela já não tiver mais ali frequentando de maneira semanal para ter o auxílio de alguém de fora para identificar essas variáveis né às vezes organizar algumas sessões temáticas se a criança é muito fã de algum filme em específico eh e aí percebendo junto com o objetivo a ser trabalhado a gente possa construir uma sessão temática eh eu
lembro de de um de um paciente que eu já atendi que ele era muito fã de Harry Potter e que a gente trabalhava a questão de seletividade alimentar então a gente criou uma sessão temática de comidinhas que tinham a ver com Harry Potter pra gente poder trabalhar essa aproximação com certos alimentos que a gente tava trabalhando eh e pensar em questões nesse sentido assim né Digamos que ah é uma criança que tem medo do escuro e a gente possa pensar a partir de um filme que ela gosta muito ã um personagem que talvez vai ser
ali uma fonte de segurança para ela eh não consigo pensar agora em algum filme específico assim mas às vezes nem precisa ser um filme que tem uma temática relacionado com o escuro Talvez o o Moana 2 que saiu no final do ano passado tem ali a questão do superhi que é o mau e tem a questão da Moana que traz muito esse lado da coragem então às vezes assim ah você vai a gente vai desenhar juntas uma Moana ou um Malu e que vai dormir do seu lado e esse lado muito do lúdico da fantasia
da criatividade que pra criança auxilia muito no enfrentamento de certas dificuldades né E aí por fim essa questão que comentei ali de outros porque a criatividade de cada um nesse momento é o que conta e aí para para fechar um um resumo assim né sobre como trabalhar com filmes e curtas dentro do contexto da terapia lembrar desses pontos principais que qualquer recurso que a gente vai escolher Independente se é um filme ou não a gente precisa ter Claro qual que é o objetivo daquilo que a gente tá utilizando para não correr ali o risco de
tá fazendo e utilizando um brincar apenas por um brincar e também não ter Claro do Quais as variáveis que estão ali envolvidas e às vezes tá intervindo só por intervir sem ter muita clareza de qual que é o caminho que a gente tá querendo seguir ali dentro desse contexto investigar os interesses da criança Às vezes o filme pode ser muito legal pode ser muito interessante pra gente mas é muito chato a vista da criança ou ser muito infantil às vezes ela já assistiu várias vezes que ela já enjoou Então tá sensível a isso também eh
separar alguns trechos ou algumas imagens eh tem profissionais que às vezes vão querer passar um filme inteiro numa sessão mas até pelo tempo de sessão às vezes não não tem como assim né Geralmente eu prefiro muito mais trabalhar com alguns trechos de um filme específico ou mesmo com as imagens de um filme específico sugerindo que entre um atendimento ou outro a criança Assista o filme que a gente vai trabalhar e daí em sessão em sessão a gente só fala sobre de maneira mais pontual e compartilha algumas imagens eh e aí também essa ideia de construir
recursos a partir do filme ou da curta trabalhado para poder expandir ainda mais os efeitos daquela intervenção que a gente fez junto em sessão eh então era isso que eu tinha organizado pra gente conversar um pouquinho sobre agradeço de novo o convite do ibac Espero que tenha agregado aí né pra prática clínica de vocês e deixado vocês empolgados também com essa ideia de passar a utilizar esse recurso de filmes ou curtas nos atendimentos Obrigada ano eh A palestra foi muito interessante eu acho que a arte de modo geral livros Filmes né são são sempre ótimos
recursos para trabalhar algumas coisas que às vezes são mais difíceis alguns assuntos mais difíceis né Eh a gente teve algumas perguntas e comentários aqui no chat eh teve um comentário sobre o filme Pets 2 que é um bom guia lúdico para trabalhar com ansiedade e aí eu vou te falar primeiro as duas perguntas são da mesma pessoa então vou falar as duas se você quiser já responder junto a primeira foi o uso desses recursos você combina anteriormente com a criança ou já leva pronto na sessão e a segunda eh no quesito psicoeducação o uso com
os responsáveis é indiretamente apenas apenas com a criança ou você mostra para os adultos também tá eh essa primeira pergunta se eu combino com a criança ou se eu já levo pronto depende eh às vezes eu vou pedir para que a criança Assista o filme Entre uma sessão e outra E aí não necessariamente já explico pra criança qual que vai ser a a intervenção por trás eu pergunto assim Ah você já assistiu o filme tal na maioria das vezes eles Já assistiram eu falo Ah faz tempo vamos rever vamos combinar e daí Eles assistem de
uma semana para outra às vezes eu também assisto se faz um tempo que eu não vejo e aí na sessão seguinte separo alguns trechos pra gente conversar sobre ou dependendo faço só um jogo de perguntas ou um material assim que vá dando um contexto paraa nossa conversa para poder trabalhar o que a gente precisar trabalhar eh é então não necessariamente eu aviso antes pra criança porque então às vezes faço nesse formato mas às vezes também pensando ali numa demanda que eu vejo que a criança é que a gente tá precisando trabalhar com objetivo terapêutico né
Às vezes a questão de eu lembro uma vez que eu utilizei o filme Frozen também de uma criança que eu atendia que ela gostava muito e a gente foi trabalhar a questão do medo que tem um pouquinho ali da evitação da eusa com os poderes que enfim às vezes eu falo dos filmes como se todo mundo já tivesse assistido assim né mas enfim tem alguns que são bem conhecidos que eu imagino que a maioria conheça um pouco da história mas ali do Frozen que é uma personagem que ela tem poderes e que ela tem um
pouco de medo com relação a esses poderes porque ela não controla muito bem e aí tem muito dessa questão da evitação porque o que ela faz é evitar entrar em contato com esses poderes para evitar perder o controle só que com o passar do tempo cada vez mais esses poderes vão crescendo e cada vez mais fica difícil ela continuar evitando isso E aí a demanda da paciente que eu tava trabalhando tinha um pouco dessa questão de evitação da ansiedade como que tava sendo difícil manter essa evitação tava trazendo muito prejuízo e eu já sabia também
do interesse dela com relação ao filme E aí fui lá e montei uma atividade para que primeiro desse esse contexto para que ela percebesse esse tipo de relação acontecendo na vida dela E aí depois a gente pudesse falar diretamente sobre as dificuldades dela também Então depende um pouquinho eh e aí tinha uma pergunta a segunda pergunta tu pode me relembrar Bruna sim s era no quesito psicoeducação o uso com os responsáveis é indiretamente ou apenas com a apenas com a criança ou você mostra para os adultos também uhum eh depende às vezes quando eu uso
só como uma forma de facilitar a compreensão da criança sobre as variáveis que estão ali envolvidas sobre o que que parece tá eh mantendo aquela dificuldade dela eu não vou às vezes compartilhar com os pais A não ser que eu veja que tá tendo uma dificuldade dos Pais pais compreenderem também aí às vezes eu vou lá e comento assim né olha com o fulaninho eu expliquei desse jeito aqui vocês Já assistiram esse filme e aí às vezes na maioria das vezes os pais também conhecem e aí mostra essa relação a partir do filme mas muitas
vezes até pela compreensão né do de ser adulto eh é mais fácil PR os pais compreenderem numa linguagem mais formal Então nem sempre vou fazer essa psicoeducação com os filmes Às vezes sim às vezes eu vejo que Vai facilitar a compreensão daí eu falo nesse sentido também às vezes se a intervenção que a gente criou a partir do do filme eh é é algo que eu conversei com a criança para que a gente tentasse ali colocar em prática no dia a dia generalizar pro dia a dia da criança aí eu explico mais pros pais eh
qual que foi o intuito qual que foi a função do filme eh e aí explico também da intervenção em si Com base no filme para que eles possam auxiliar na implementação dessas estratégias no dia a dia né teve mais dois comentários aqui palestra incrível Parabéns pela palestra gostei muito acho que perguntas foi isso obrigada Ana eu agradeço n do sua presença palestra e vou passar agora a palavra PR professora k vai imedi a próxima palestra obrigada pelo convite Bruna B Boa noite Bruna Boa noite pessoal né estou muito contente de estar aqui com vocês então
a nossa próxima palestra ela vai iniciar às 19 horas e enquanto isso eu vou eh divulgar alguns eventos que a gente vai ter no ibac ao longo desse ano então nós teremos esse ano eh muito em breve a entre os dias 7 e 11 de abril eh você poderá explorar um evento internacional com palestras e atividades incríveis sem sair de casa que é o nosso quinto Sic Simpósio Internacional de análise comportamental Clínica esse evento ele tem uma carga horária de 20 horas eh as pessoas interessadas podem acessar o site do ibac para obter mais informações
eh nós teremos também esse ano novos cursos então nós teremos dois cursos um que é o de formação e orientação de pais e cuidadores nós teremos também a formação em terapia comportamental infantil e a pós--graduação que é uma especialização em terapia comportamental infantil Então essas são atividades que vocês podem Tá acessando o site do ibac para obter mais informações então enquanto eh a gente aguarda enfim a nossa palestrante eu vou pedir aqui pro Jailton colocar ali a nossa vinheta institucional pode ser Jailton [Música] h [Música] sejam bem-vindos ao IB Nacional em análise do comportamento somos
uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e
a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o IB oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast IB ciência e comportamento aqui nos aprof em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental
clínica [Música] h [Música] k [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento
e possibilidade de Estágios online presis descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do IB ibac tradição e Excelência em cursos online aí você sabia que o IB oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência
e junte-se a mim e a equipe do ibak nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] [Música] Us [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento Boa noite pessoal sejam muito bem-vindos a mais essa jornada do ibac eh nesse momento agora nós iremos eh escutar aprender e também compartilhar com a professora Priscila ml Ribeiro Manzoli ela é psicóloga formada pela Universidade Estadual de Londrina especialista em psicologia Clínica pelo itcr Campinas e mestre em psicologia pela USP de Ribeirão Preto Então ela tem aí quase 20 anos de experiência em prática Clínica
dedica-se ao atendimento de crianças e famílias e Visa proporcionar suporte emocional e um desenvolvimento saudável Além disso Ela é professora e supervisora de profissionais de Psicologia contribuindo para a formação e aperfeiçoamento na área atualmente ela coordena uma clínica de psicologia em Campinas e lidera uma equipe de psicólogas especialistas no Cuidado integral de crianças e suas famílias Pri seja muito bem-vinda estamos muito felizes com a sua presença aqui Eu que agradeço k Boa noite tô muito feliz de est aqui Fiquei muito feliz com o convite da Raquel e quando ela me falou né do evento que
ela me convidou ela falou assim do que que você quer falar aí eu falei para ela falei ai Raquel eu quero falar do que eu mais gosto de falar e de fazer na clínica que é falar sobre emoções com crianças né e eu falei para ela falei olha mas eu quero olhar pra parte prática né do que que a gente vai desenvolver e como a gente vai fazer isso na Clínica com as crianças né então eu acho que um tema prático ele sempre vem ajudar a gente a ter um direcionamento maior a gente a pensar
em Recursos diferentes a possibilidades aí de atuação né então a a Kell já leu aí o meu currículo e tem uma coisa que eu gosto muito que eu acho que é o que mais me motiva que são as crianças né então eh eu gosto muito de conversar com as crianças de estar com com elas de brincar de saber o que elas têm a dizer de entender o que elas estão sentindo como é que elas enxergam o mundo eh quando eu me formei eu nunca tinha atendido criança na clínica porque eu tinha um pouco de medo
né já tinha feito grupo já tinha feito trabalho com pais mas com criança ali no um a um eu nunca tinha feito e eu ficava um pouco receosa tinha um pouco de medo e quando eu fui pra especialização falei eu vou me arriscar vou atender e a minha primeira cliente tinha 10 anos e a partir daí eu fui me apaixonando por esse universo infantil Então eu ia para congresso eu assistia os trabalhos sobre criança quando eu ia estudar apresentar um caso dar uma aula eu sempre escolhia esse tema e agora né finalzinho de 2024 eu
abri o meu próprio espaço de atendimento voltado paraas crianças então é uma recepção pensada para que elas possam ficar ali brincando né em vez de ficar no celular elas brincam um espaço que tem quintal a gente já fez uma horta então eh eu acho que isso dá um sentido diferente paraa minha vida eh sou mãe também né então eu fiquei ainda mais imersa nesse universo infantil depois da Maternidade e eu acho que o meu objetivo principal é ajudar as crianças a serem vistas e ouvidas como indivíduos e que aquilo que elas sentem que elas pensam
que elas desejam seja efetivamente ouvido e validado pelos adultos o que quase nunca acontece né Que el queria te fazer um pedido a hora que passar meia hora você me avisa só para que eu não me perca no tempo porque aqui eu não consigo ver o horário do relógio tá bom obrigada bom Eh aí a gente acho que essa é uma uma das frases e uma das coisas que a gente mais ouve enquanto analista do comportamento né que a análise do do comportamento ela ela Desconsidera as emoções e Acho que desde que eu entendia efetivamente
o que a gente fazia enquanto analistas do comportamento o que a gente estudava desde quando eu comecei atender eh quem quando eu ouço as pessoas falando sobre isso eu falo não sabe nada do que a gente faz porque a gente trabalha com emoções na clínica o tempo todo né a gente ouve as pessoas falando não só crianças mas também adolescentes adultos sobre o que elas sentem o tempo todo o que difere né o nosso o que vai diferir é o jeito que a gente entende essas emoções de uma forma teórica né como que a emoção
vai fazer parte da nossa análise porque as emoções são eventos que vão ser explicados pelo analista do comportamento elas não vão ter um status causal Então não é porque eu estou bravoa que eu bato Não é porque eu estou triste que eu não quero sair com os meus amigos né então ela não tem esse status causal Então não é porque eu sinto que eu faço mas ela faz parte do encadeamento de respostas quando a gente vai olhar para um episódio comportamental a emoção também vai tá lá a gente vai ter que entender que papel ela
faz então por que que um indivíduo numa situação específica como Aquela que ele está nos contando ele se sente dessa forma então eh a gente vai buscar essa causa para entender o que ele sente o que ele faz o que ele pensa na relação ao organismo ambiente a gente vai olhar pra história de aprendizagem desse indivíduo para entender porque diante de um elogio ele sente vergonha e diante de um elogio uma outra pessoa se sente ainda mais motivada para continuar fazendo o que ela tá fazendo né então a a situação é a mesma mas as
pessoas se sentem de formas diferentes em determinadas situações e só olhando para essa história de aprendizagem que eu vou entender né porque a as pessoas podem dizer assim ah mas sempre que se faz um elogio a a pessoa vai sentir vergonha ou a pessoa vai se sentir super bem então a gente vê muitas vezes na clínica né com as crianças que quando eu faço um elogio para aquilo que ela tá pintando ou desenhando and ela começa a rabiscar o desenho e as pessoas falam assim mas por que se eu tô elogiando se eu tô falando
que tá super legal né Por quê Porque a gente precisa olhar para essa história de aprendizagem para entender por diante de de de uma fala que é considerado um elogio aquela criança tá rabiscando o desenho né Então essa relação organismo ambiente é que vai ajudar a gente a explicar que vai fazer com que a gente Explique porque a pessoa se sente da forma que ela sente bom e quando a gente fala de regulação emocional a gente tá falando exatamente do quê né a gente tá falando de um processo que compreende identificar entender e regular as
próprias emoções então quando a gente pensa no repertório de regulação emocional ele vai envolver vários comportamentos para que a pessoa que sabe se lá emocionalmente ela consiga lidar com ela mesma com os outros com os desafios da vida né E então a regulação emocional é essa capacidade de lidar e de processar as emoções eh talvez alguns de vocês não vá conhecer isso mas pensem num num naquele botão de ajustar a FM do rádio né que é eu nem lembro escolher a estação que a gente queria ouvir então quando eu penso em regulação emocional eu sempre
penso nesse botãozinho que ajuda a gente a entender o que a gente tá sentindo a aumentar né então sentir numa intensidade maior a depender da da contingência ou então a abaixar a conseguir fazer que essa emoção ela fique mais amena para que eu consiga lidar com uma situação eh e aí quando a gente tá falando de regulação emocional a gente pode dividir em dois grupos grupos principais então em duas classes grandes de respostas que também são eh subdivididas em outras respostas pra gente entender o que a gente precisa desenvolver para falar que a gente tem
um repertório aí eficiente de regulação emocional né então a gente tem as habilidades de consciência que estão relacionadas a observar e perceber o que eu sinto a nomear a reconhecer em mim mesmo e no outro a estabelecer relações a entender o que são as emoções né então eu sou eu eu chamei de psicoeducação é como seou para aquele indivíduo O que que é uma emoção de onde que ela vem por que que ela acontece então a gente dentro dessa classe Ampla de consciência emocional a gente vai ter essas subclasses né que ajudam a gente a
entender eh o que que tá acontecendo dentro da nossa pele e a gente tem também o gerenciamento das emoções que é o que eu vou fazer quando eu me sinto de determinada forma então aí dentro do gerenciamento de emoções a gente tem a expressão a resolução de problemas é pedir Mudança de Comportamento é falar de uma forma assertiva né então a gente pode pensar que esse gerenciamento ele tá bem ligado com as habilidades sociais Então eu preciso de um repertório de autoconhecimento então eu entender que aquela palpitação que eu sinto não é um ataque do
coração é que diante de uma situação que é importante para mim eu sinto ansiedade quando eu sinto ansiedade eu fico taquicárdica Então o meu coração dispara eu fico com a mão suando às vezes eu posso tremer Mas isso não quer dizer que eu tô tendo um um ataque do coração então quando eu consigo observar chamar isso de ansiedade perceber que eu estou me sentindo ansiosa entender que eu estou me sentindo dessa maneira porque eu tô aqui apresentando uma aula num Instituto que eu sempre admirei que eu já assisti aula que eu gosto com pessoas que
que são S importantes para mim então eu entendo essa relação entre o que está acontecendo e o que eu estou sentindo e eu entendo que essa reação emocional que eu tô chamando de ansiedade ela tá forte agora mas conforme eu for falando ela vai se dissipando porque essa emoção ela vem ela pode ser muito forte mas eu sei que depois ela vai embora então quando eu tenho essa consciência é como se fosse um pré-requisito para eu gerenciar melhor então o que que que eu posso fazer eu posso respirar eu posso deixar um copo de água
aqui do meu lado e tomando água Eu Posso relaxar o meu corpo eu posso eh antes da aula começar ter descansado um pouco ou Ter comentado com alguém como eu tava me sentindo então aí eu consigo gerenciar eu consigo Cuidar dessa emoção de uma forma que faça sentido e que seja boa para mim né e uma coisa que é bastante importante que as pesquisas mais recentes eh vem trazendo que aqueles indivíduos que têm um repertório tem habilidades mais elaboradas de regulação emocional eles né vão ter um bem-estar maior na vida adulta então consegue estabelecer melhores
relações consegue ser mais funcional no mundo então se eu desenvolvo esse repertório de regulação emocional Isso vai ser um preditor de bem-estar na vida adulta então isso vai influenciar como eu vou lidar com a minha vida ao longo do meu desenvolvimento né E aí quando eu comecei a estudar questões de relaçõ emo de regulação emocional para mim fez muito sentido por quê Porque se eu já começo trabalhar com essas crianças eh desde cedo e aí eu não tô dizendo levar a criança para terapia mas se eu começo a trabalhar com elas desde cedo eu posso
ter um desfecho muito Muito Mais Positivo né e muitas vezes na clínica os pais Falam assim mas Pri quando que eu vou começar a falar com essas crianças sobre emoções que horas que eu tenho que sentar para ensinar isso é uma coisa que a gente não tem que sentar para ensinar a gente já vai fazendo isso nas situações e nas coisas que vão ocorrendo ao longo da vida daquele bebê que acabou de nascer e tudo isso pode ser condição para que eu vai ensinando para aquela criança para aquele bebê coisas sobre as emoções então por
exemplo eu tenho lá um bebê novinho vou trocar a fralda dessa criança então eu vou conversar com ela né Tem alguns estudos interessantes que falam que assim quanto mais a criança é exposta a interações verbais mais ela vai ter uma facilidade no desenvolvimento da linguagem Então a gente vai então quando eu fui mãe imagina que essa essa Mãe o tanto que ela conversa com essas crianças que agora que eles são grandes às vezes eu penso fica quietinho só um pouquinho para que eu possa né descansar um pouco então a gente sempre vai conversando então eu
vou criando condições para esse comportamento emocional né E até de regulação essa alfabetização emocional ela passe a acontecer então vou trocar a fralda daquele Bebê eu vou fazendo uma cosquinha na barriga dele e aí eu falo ah Ai Olha que bonitinho tá rindo pra mamãe tá feliz ou então vou trocar e a criança começa a chorar Ah tá bravo não tá gostando né ou então a criança acontece alguma coisa eu vou descrevendo ali para ela ah você tá chorando porque você tá com fome Olha só já faz um tempão que você mamou então ó como
faz um tempão que você mamou sua barriguinha tá vazia você tá com fome e aí chorou Então vem aqui aí eu dou um Aconchego falo ó toma aqui uma Agora sim barriguinha cheia agora olha Que carinha feliz então eu vou aproveitando essas situações para ir mostrando pra criança né eu tenho uma sobrinha bebê ela tá vai fazer do anos daqui do meses e ela já sabe a gente já brinca então eu falo para ela ah faz cara de feliz no começo só eu fazia ela ficava me olhando agora faz cara de feliz ela faz a
carinha dela de feliz ah faz a cara de triste faz a caraa do medo então quando eles são pequenininhos a gente vai fazendo de uma forma bem teatral então o medo é assim ó ah e ela faz também né então a gente vai eh desenvolvendo de forma gradual e esse repertório ele vai se refinando ao longo da vida se a criança é estimulada se eu abro o espaço dentro da família para falar como eu me sinto se eu conto então eu cheguei acontecer uma coisa super legal e a criança me vê contando Nossa eu tô
tão feliz porque hoje aconteceu x ou então ai tô chateada deu tudo errado lá no trabalho então a criança entrar em contato com o relato sobre as emoções compartilhar emoções então ah o bebê ainda não fala mas chega uma pessoa que essa criança gosta Ah olha só como ela ficou feliz quando a vovó chegou então vejam que as situações do dia a dia podem ser condições de ensino e aprendizagem né E aí quanto mais se pratica mais habilidoso a gente fica né então quando a gente começa a atender quando a gente né se formou vai
começar a atender depois que que pegou o crp o primeiro eu fico assim com vontade né de ai por que que eu não gravei a minha primeira sessão que eu fiz quando eu comecei a atender e a sessão que eu faço agora por quê Porque quanto mais a gente pratica mais a gente vai ficar ficando habilidosa então a gente consegue ir desenvolvendo esse repertório só que para que que eu preciso olhar né pra idade da criança e pro nível de desenvolvimento dela e eu também não posso esperar que uma criança de 2 anos chegue para
mim e fale assim olha eu tô muito brava não tem linguagem desenvolvimento de linguagem e maturação neurológica para chegar contando assim então o que que ela vai fazer ela vai chorar e aí eu vou ter que ajudar ela a ler o ambiente Ah o amigo pegou o seu brinquedo você ficou brava e por isso você tá chorando né tá vendo Ah o amigo pegou vamos lá pedir pro amigo de volta então eu vou descrevendo e e dando meio que uma interpretação do mundo para aquela criança para que ela consiga entender tanto o mundo do lado
de fora quanto o mundo do lado de dentro Então o Skinner fala no sobre o brevior ismo que é difícil a gente ensinar estados internos e como que a gente acaba fazendo isso né a gente usa situações que a gente consegue observar pública situações públicas pra gente ensinar o que é privado né então a gente vai usando isso como uma forma de mostrar para essa criança que aquilo que acontece dentro da pele dela também é importante tá bom E aí eu decidi falar e usar mais o tempo que a gente tem aqui para falar sobre
a prática do desenvolvimento das habilidades emocionais então só que não daria tempo de falar da avaliação da consciência e do gerenciamento então eu escolhi falar mais da avaliação e da consciência das emoções porque é um uma temática que eu acho bastante interessante vou trazer alguns exemplos vou mostrar para vocês algumas alguns materiais que eu uso e o gerenciamento fica para um outro momento aí que a gente se encontrar e Se ficar alguma dúvida vocês podem me mandar um e-mail me procurar pelo Instagram pelo WhatsApp que eu fico à disposição também né Depois aqui da aula
e as perguntas Vocês já vão mandando que a gente lê no final e eu prometo eh responder todas né que que tiverem aí bom então quando a gente vai eh que a gente recebe na clínica uma criança que vem com uma queixa eh seja de desregulação emocional agressividade dificuldade de interação com outras crianças crianças muito tímidas H meio que no geralzão né independente da queixa é importante que a gente avalie o quanto de repertório de regulação emocional essa criança já apresenta Então a gente vai avaliar o nível de desenvolvimento que essa criança se encontra Então
o jeito que eu vou esperar um repertório de regulação emocional de uma criança de 4 anos é diferente do que eu espero de um repertório de regulação emocional de uma criança de oito de 10 ou um adolescente então eu faço essa avaliação para eu entender em que ponto essa criança tá né então quando a gente falou das habilidades de consciência emocional das habilidades de consciência das emoções a gente tem lá se observar identific eh nomear depois fazer relações identificar ens sin no outro então o que que essa criança já sabe fazer como que ela lida
com o que ela sente então quando eu vou começar falando sobre a avaliação para mostrar para vocês como é que a gente observa isso e como é que a gente entende eh esse repertório Então a gente vai ter que olhar eh pro repertório de entrada quando a criança chega na terapia como é que ela chega o que que já vem pronto né O que que ela já tem como se fosse mesmo a nossa linha de base então da onde que eu vou partir para eu investigar o que essa criança já sabe eu vou observar diretamente
dentro da sessão Então vou criar condições para que algum comportamentos sejam evocados ali algumas respostas sejam evocadas eliciadas eu vou fazer atividades que evoquem relatos sobre emoções com essa criança e vou também perguntar para outras pessoas que convivem com ela como é que ela reage quando ela sente alegria raiva medo e ansiedade então na minha avaliação quando eu tô fazendo a primeira sessão com os pais quando eu tô fazendo uma reunião com professores Caso seja uma queixa né que venha da escola quando eu tô ali naquelas sessões iniciais com o meu cliente a minha clientinha
eu vou criar condições para que eu consiga observar e entender que respostas já fazem parte desse repertório tá E aí o que a criança precisa aprender que eu vou identificar ao longo dessa avaliação vai se tornar um objetivo de terapia por quê Porque pensem o seguinte a criança veio com uma queixa de dificuldade de interação social então tem muita dificuldade de fazer amigos não tem um amigos na escola não consegue brincar não consegue pedir para entrar na brincadeira então eu vou avaliar essas habilidades sociais que essa criança apresenta o que ela já consegue fazer o
que não consegue Mas eu também preciso avaliar como que ela lida com o que ela sente porque imagina só eh eu vou começar trabalhando enfrentamento né ah não consegue pedir para brincar tá então vamos lá colocar essa criança numa condição em que ela precisa ela vai né ter uma oportunidade de pedir para entrar numa brincadeira se eu não sei como é que ela se sente numa situação assim é muito provável que essa minha tentativa de ensinar a criança ir lá e e pedir para brincar seja frustrada por quê porque vamos supor que é uma criança
que fica com muita vergonha ou muito ansiosa numa situação social e aí como é que eu vou jogar ela nessa situação social para fazer com que ela desenvolva esse repertório então a gente pode pensar que para ela aprender a gerenciar emoções e para que ela desenvolva habilidades sociais ela precisa ter consciência daquilo que ela sente ela precisa saber eh lidar com aquilo que ela sente Então essa consciência das emoções é quase que um pré-requisito para que eu desenvolva outros repertórios tá então querendo ou não isso vai tá presente nos objetivos da terapia e por que
que eu preciso avaliar porque em algumas situações essa criança já vem com algumas habilidades ela sabe descrever ela sabe eh identificar no Corpinho dela onde a raiva aparece ou onde o medo aparece ela sabe nomear ela até consegue dizer pra gente que quando a mãe fala não ela fica com muita raiva e ela não consegue obedecer por exemplo né fazer aquilo que os pais Pediram então se ela já vem com esse repertó eu avalio eu vejo Poxa tá legal posso dar uma refinada ali e já vou para aquilo que ela precisa desenvolver mas é importante
que a gente tenha uma noção de que repertório é esse tá bom E aí como é que a gente vai avaliar e isso gente é assim ó acho que de toda a aula Se vocês levarem isso paraa prática de vocês eu já fico super feliz porque para mim isso é o que faz mais diferença entre um processo terapêutico que tem uma probabilidade de chegar no objetivo ajudar aquela família ajudar aquela criança do que a gente fazer mil cursos ter um monte de brinquedo saber um monte de técnica comprar um monte de recurso tá então se
vocês entenderem isso que não serve só para uma para uma avaliação de qualquer comportamento independente do momento da terapia que a gente tá e eu já fico muito feliz né Então como que a gente vai avaliar um repertório Então a primeira coisa eu descrever é operacionalizar o que é que eu tô avaliando por quê Porque se eu não sei o que eu tô avaliando eu não vou perceber se acontece na sessão eu não vou saber falar se a criança sabe fazer ou não né Então vamos pensar que eu tô avaliando eh se a criança consegue
observar o que acontece no Corpinho dela se ela consegue perceber Sensações se ela consegue me descrever aquilo que acontece quando ela sente então o que que eu tô avaliando eu tô avaliando a o repertório de observação de estados internos bonito né mas eu posso né descrever assim eu tô avaliando se a criança sabe me dizer que Sensações aparecem no corpo dela quando ela sente alegria por exemplo ou quando ela sente raiva então já entendi o que eu tô avaliando Qual que é o comportamento esperado que diante de uma situação né que acontece com essa criança
e que produz raiva por exemplo ela consiga perceber que quando por exemplo ela e identifica que o coração acelera ela fica parece que tem um vulcão aqui que vai explodir a mão dela faz assim ó e a perna dela e a cara dela faz assim né o rostinho ela tá percebendo que o rostinho dela tá contraído B sobrancelha tá meio para baixo a boca dela fica assim Isso se chama raiva né porque embora cada um sinta de um jeito tem algumas coisas que são comuns né então quando a gente começa a trabalhar com criança uma
das descrições mais e fáceis que elas fazem da raiva é justamente isso a mão com vontade de dar um murro a mão com vontade de socar né ou o pé com vontade de chutar Então vale tá essa esse tipo de descrição Vale aí eu vou pensar como que eu posso evocar né relatos ou eliciar respostas dessa classe que eu tô avaliando eu não vou claro né gente não vou deixar a criança morrer de raiva lá na sessão vou provocar uma situação que ela vai se desregular e vai ser ruim para ela e vai ser ruim
para mim mas eu posso pensar assim Bom ela é uma criança que tem dificuldade de perder então eu vou jogar um jogo com ela que ela tolere jogar ou então vou fazer alguma atividade que não vai dar muito certo ou eu vou perguntar para ela ó vamos desenhar você acha que essa carinha do o que ah essa carinha de raai então bom ela já sabe nomear ela já identifica que aquela carinha né franzida com a sobrancelha assim a boca serrada e a mãozinha fechada chama raiva então ela sabe nomear Já vi que ela sabe nomear
aí se eu perguntar para ela então vou evocar respostas então se eu perguntar assim então fulaninho mas como quando você tá com raiva que que acontece no seu corpinho Ai tia eh a minha mão fica muito apertada assim eu tenho vontade de socar ou então a minha barriga o meu corpo fica muito quente e a minha cabeça parece que eu não tô enxergando ela fala parece que eu não tô enxergando mais nada só quero gritar e bater então isso que eu tô fazendo eh eu tô conseguindo avaliar o que eu quero se ela consegue me
descrever né E aí se é uma criança muito pequenininha ou a partir daquilo que ela gosta das preferências o que que eu vou fazer aí que eu vou escolher o recurso Então se Vocês participam de grupos de psicólogos no geral vocês sempre vão ver perguntas assim gente me indica um recurso para trabalhar o medo me indic um recurso para trabalhar habilidades sociais me indic um recurso como eu tô falando aqui para vocês o recurso é a última coisa que eu vou escolh escolher né primeiro eu tenho que saber que comportamento eu espero que apareça na
sessão o que que eu quero avaliar né O que que é esperado quando eu tô avaliando isso que resposta é uma resposta vamos dizer assim funcional né E como eu posso fazer isso então eu vou fazer perguntas né que procedimento que eu vou usar posso fazer pergunta ou então eu vou criar uma situação bom vou pegar Uno que eu sei que essa criança gosta que eventualmente ela vai começar a perder Em alguns momentos e vamos ver se aparece Então se ela começa a ficar a Eu acho que eu não quero mais jogar não tô gostando
desse jogo conta para mim o que que tá acontecendo dentro do seu corpinho Como tá seu coração que que você tá pensando agora como tá a sua cabeça ó porque eu tô vendo que a sua sobrancelha ela tá bem assim ó e você tá fazendo uma cara de brav que mais tá acontecendo aí dentro desse corpinho então vejam que o recurso ele vai ser um catalisador daquilo que é importante que eu faça então eu posso recurso pode Vamos pensar assim ah recorte colagem pode ser um recurso pode masim é recurso depende eu quando eu tava
sendo supervisora do curso de especialização eh Às vezes as as alunas os alunos perguntavam Ah eu posso usar jogo x pode você pode até plantar bananeira dentro da sessão contanto que você me explique o que que você tá avaliando E como é que você vai fazer tudo vira um recurso né então se vocês entenderem isso vocês vão conseguir pensar nos recursos de uma forma diferente então eu sabendo o que eu tô avaliando Qual que é o comportamento esperado e o que que eu quero encontrar e como eu posso fazer isso o recurso fica fácil certo
então acho que isso é extremamente importante porque aí a gente não fica refém do recurso quantas vezes né Eu em quase 20 anos aí de atuação Quantas vezes eu já pensei assim puxa vou comprar esse brinquedo aqui vai arrasar né Ai é um jogo super legal tá lá pegando poeira e às vezes alguns recursos que a gente não dá nada por eles um joguinho que você vê que ah nem sei se as crianças vão gostar achei bonitinho levei vai servir para um monte de coisa então Eh em muitos momentos a gente não precisa ter um
zilhão de recursos mas a gente sabendo analisar dessa forma qualquer coisa que eu tenho na mão Lápis e Papel vira recurso dos mais poderosos tá bom eh então pra gente terminar essa parte da avaliação eu vou criar então condições para que eu consiga avaliar esse repertório de regulação emocional e eu posso eh eu preciso ficar muito atenta por quê Porque por exemplo eu vou levar a criança lá na recepção fiz a sessão vou levar lá na recepção aí eu sempre aproveito para observar ali a interação né da criança com quem tá levando com quem tá
buscando aí eu vou dar um recado falar olha mãe semana que vem é feriado vamos trocar o horário né que que a gente pode fazer aí o que que acontece essa criança começa mãe vamos logo mãe não sei o quê mãe você ainda vai ficar conversando aí o que acontece a criança vai ficando ficando irritada vai ficando irritada aí ela já começa a puxar a mãe Empurra a mãe e pede para ir embora então ali a gente consegue ver como a criança lida com algumas situações e ver como é que essa emoção aparece né então
eu posso usar eh essas ocasiões essas situações que vão acontecendo ali tanto na minha interação com a criança na minha interação com os pais da criança com os pais que eu observo para entender o repertório tá E aí quando a gente fala de consciência eh das emoções a gente eh é como se a gente seguisse uma escadinha de degraus pra gente chegar lá na frente para falar assim o que eu estou sentindo é medo é vergonha é raiva sociedade então para que eu consiga fazer esse tipo de de descrição eu preciso observar Primeira coisa eu
preciso perceber aquilo que acontece comigo tá E quando a gente eh fala de crianças a gente vai precisar fazer com que essa criança Experience né a gente vai e precisar fazer ela colocar a mão na massa eu falo que ela vai ela precisa viver para ela aprender lembra lá no começo que eu falei que quanto mais a gente pratica melhor a gente vai ficando e com as crianças mais ainda então a gente vai trabalhar com objetivo de aumentar a capacidade dela se conectar com o que acontece embaixo da debaixo da pele dela que só ela
sente e a a gente vai começar pelas Sensações então crianças que têm muita dificuldade de falar sobre as emoções porque não consegue descrever a gente identifica essa criança não sabe contar eu vou começar lá atrás eu vou usar aquilo que é mais vamos dizer assim que é menos complexo que são os cinco sentidos Então ela precisa saber como é que funciona né então a gente pode começar com atividades que vão colocar ela sob controle dos cinco sentidos eu gosto de de fazer com eles atividades assim ó então agora você vai fechar o olho você vai
escutar um som há um som de chuva um som sei lá de risada de bruxa Ai que que você sentiu a sentiu arrepio né ou então ah pega um copinho de café pede pra criança segurar que que que você tá sentindo Ah tá quentinho é gostoso não é então a gente vai pedindo para ela descrições do que tá acontecendo que a gente não observa porque tá dentro da pele e a gente vai brincar com ela de observar e perceber Então eu preciso tornar esse momento muito concreto e muito lúdico então tem crianças que falam assim
eu não vou respirar fundo Tá bom então vamos descobrir o que mais a gente faz né e a gente a gente sempre vai perguntar para ela como é que ela se sentiu o que que ela percebeu que mudanças ela observou no Corpinho dela antes da gente terminar eu vou contar para vocês uma atividade que eu faço com as crianças que vai juntar tudo isso tá para vocês é que a gente não vai trabalhar uma coisa de cada vez a gente vai trabalhando junto tá e a gente precisa usar termos que sejam fáceis de entender animado
né Eh relado ou então durinho corpo durinho corpo molenga porque aí são palavras que estão dentro ali do do que elas já conhecem tá nomear e algumas pesquisas falam que quando a gente nome para tá sentindo isso já ajuda a acalmar né a gente a se regular Então a gente vai ampliar vocabulário eu posso começar com as emoções básicas e depois eu vou aumentando esse vocabulário teve uma vez que um dos dos gêmeos ele voltou da escola super feliz daí ele falou assim para mim mamãe você não sabe o que eu consegui eu falei o
quê eu consegui subir e escorregar no Urso aí era um brinquedo que tinha uma cara de um urso que era um escorregador desses bem simplesinhas e eu falo né eles são todos parecidos comigo Nós não somos a ciros então subir no escorregador escorregar era um must né aí o que aconteceu Ele chegou e ficou me contando aí eh me contou que subiu escorregou fez isso várias vezes eu falei assim ah você deve estar muito orgulhoso de você o quê você deve estar muito orgulhoso que você conseguiu ele mas que que é orgulhoso falei quando a
gente consegue fazer uma coisa que a gente achava que a gente não conseguia veja que quando a gente vai explicar precisa ser uma uma linguagem muito simples você não conseguia fazer uma coisa agora você conseguiu Então isso que você sentiu chama orgulho não é só feliz porque conseguiu então a gente vai ampliando esse vocabulário Porque quanto mais repertori essa criança melhor para ela né a gente vai usar imagem para ajudar na identificação Então os emojis estão aí a gente procura e acha imagens paraa criança conseguir perceber né Eh e quando a gente faz isso então
esse exemplo do orgulho que eu contei para vocês a gente tá ensinando a criança que cada emoção ela vai ficar sob controle de contingências específicas então cada contingência vai produzir uma emoção diferente hã bom aí a gente também vai ajudar a criança identificar ensino outro posso usar espelho né posso fazer atividades com ela para ela perceber no próprio corpo Então não vamos jogar um jogo isso eu já fiz muito com as crianças é muito legal vamos jogar um jogo não sei se vocês conhecem um jogo que chama digin então é um potinho Redondo cheio de
pecinha são pecinhas iguais Então tem um chapéu aí tem um chapéu Verde um amarelo um azul e um vermelho aí tem um franguinho verde amarelo azul e vermelho Então você tem que tirar sua cartinha e com uma mão só você vai mexer naquele potinho junto com o seu adversário e procurar as peças da sua cor Então a gente vai ficando pouco tenso com esse jogo então eu faço com as crianças ó parou então agora o que peço para elas ó nós vamos jogar mas você tem que perceber o que tá acontecendo com você então aí
vai lá fez achou não achou agora vamos desenhar aqui no papel onde que apareceu essa emoção e como que ela chama né por quê Porque aí a gente tá ensinando para essa criança o que que são emoções por e como elas acontecem que quando elas sentem uma coisa né sentem alguma emoção Sensações e ações também vão acontecendo junto e aprender de escrever isso é importante então tem criança que fala ah eu não vou mais jogar tá procurando tá procurando não achou não achou vai ficando Ah não quero mais acabou Então tá vamos lá agora me
conta o que foi acontecendo com você e também tem igualmente importante relações de causa e efeito perceber essas relações se então que é Qual o efeito que produz em mim aquilo que tá acontecendo e qual o efeito que eu produzo no outro também né E aí o que que fez como que se sentiu o que poderia fazer diferente então aí a gente vai ajudando a criança a entender as relações para ela chegar para mim um dia e falar assim tia Pri Olha só eu tava na escola e aí a minha amiga chamou todo mundo para
ir na piscina na casa dela não me chamou aí eu fui pro banheiro chorei eu fiquei muito triste e aí a professora veio deu uma bronca nelas e falou que não ia ter passeio na piscina Então ela consegue me descrever um antecedente uma resposta e uma consequência né Então esse é o nosso objetivo hã a gente tem a psicoeducação né que é ensinar pras crianças o que que é isso que acontece dentro do corpo da gente então a gente vai normalizar essas emoções todo mundo sente às vezes eu conto algumas coisas né porque em casa
com três crianças sempre tem causos para contar aí uma vez tava contando uma coisa que aconteceu daí eu falei assim nossa eu fiquei com muita raiva aí o menininho olhou para mim falou assim você fica com raiva eu falei claro que eu fico você não fica não eu fico mas sou criança foi adulto também fica você fica psicóloga foi psicólogo também fica então normalizar essas emoções explicar para ela porque que as emoções existem e para que que serve cada uma né Para que que serve a alegria para que que serve o medo porque às vezes
eles chegam e falam assim eu não quero mais sentir raiva fala então não posso te ajudar porque só não vai sentir raiva se você for uma pedra como você não é uma pedra vai sentir sinto muito e aí eh para que que serve a raiva né Eh que a intensidade das emoções vai est relacionada com as circunstâncias da vida então talvez no aniversário vou sentir uma alegria muito maior do que no no aniversário do meu irmão porque daí vai est todo mundo dando atenção para ele posso até ficando com raiva ou triste né que as
emoções passam e elas vão mudando ao longo do tempo como uma onda que vai e que vem como as ações do ano ou clima como as nuvens no céu então a gente pode usar metáforas e a gente vai sempre fazer a relação da emoção com as variáveis que estão ali produzindo né e com os pais a gente vai ter que trabalhar com ele que com eles que algumas práticas parentais vão ser mais promotoras de regulação a gente também vai ter que conhecer o repertório deles ensinar sobre validação que dá não é aceitar tudo que a
criança faz mas validar é da Razão pro que ela tá sentindo Então se ela se você falou para ela olha não vai tomar sorvete hoje ela vai ficar frustrada ou ela vai ficar com raiva e tudo bem o que ela não pode fazer é morder você é chutar é quebrar os brinquedos Não isso não a gente vai validar o que é válido né então tudo bem se sentir desse jeito a gente vai ter que ajudar os pais a entenderem que uma criança de 2 anos 2 e me vai fazer uma birra e tá tudo bem
e que uma criança de nove fazendo uma birra já tá muito legal e a gente vai ajudá-los a melhorar o manejo de comportamentos aí para que eles aprendam a liar melhor quando a criança se expressa né Principalmente aquelas emoções que são mais desagradáveis de sentir e gente importante tá não tem emoção boa e emoção ruim porque a gente não tá fazendo um juízo de valor tem emoções que são mais agradáveis são mais gostosas de sentir e tem outras que são mais desagradáveis mas mesmo assim elas são importantes tá aqui como a gente já tá finalizando
tem algumas coisas que eu uso com as crianças então eu adoro esse quem é você por ele é mais assim os desenhos dele são mais expressivos que do Cara Cara então tem gente com a boca para baixo tem gente Sorrindo com dente sorrindo Sem Dente cara de triste sobrancelha para cima então eu gosto de usar bastante figurinhas como esses Demon bonequinhos do divertidamente os livros né emocionário para crianças maiores tá gente não emocionário não rola criança quro 5 se até dependendo do Repertório 7 anos não dá aí eu prefiro monstro das cores os livros da
coleção do coelhinho que eu adoro que eu acho que eles são bem eles falam bem a linguagem das crianças fazer as carinhas das emoções na massinha fazer trabalhar com esses magnéticos porque aí tem uma hora que eles derrubam tudo eles ficam com raiva então eu posso ali usar falar sobre o que eu estou sentio E aí como eu prometi para vocês eu contar uma atividade que eu faço que meio que engloba tudo então eu falo pra criança assim ó nós vamos fazer uma brincadeira que é assim primeira coisa que você vai fazer põ a mão
no seu Cora como é que tá Tá batendo rápido devagar Ah tá batendo devagar não vale normal tá gente e a sua respiração observa como é que ela tá ah tá devagar também tá tranquila uma respiração tranquila leve tá seu braço sua perna sua barriga eu vou pedindo essas descrições Beleza agora eu quero que você faça 10 pol chinelos aí a criança vai 10 10 10 se você é terapeuta está numa bom condicionamento físico ou se você querir divertir Faz junto tá gente faz junto aí fez os 10 pol chinelos Aí agora vai correr no
lugar o mais rápido que você conseguir corre corre corre corre no lugar depois você vai fazer sapinho que é o quê agacha e pula 10 vezes gente a criançada fica morta aí quando ela termina os 10 sapinhos eu falo como tá seu coração Nossa tá muito rápido ah beleza como tá a respiração geralmente eles estão assim tá suando ai tô suando Como tá o braço como eles fazem sapinho a perna às vezes dá uma formigados também não sei o qu então eu vou pedindo essas descrições Beleza agora você deita no tapete no sofá Onde puder
deitar ou sentar e agora você vai ficar com o corpinho bem relaxado e vai começar a respirar e aí quando ele antes disso esqueci de falar isso eu pergunto o que que você tá sentindo como que é o nome dessa essa sensação Ah se a criança fica meio em dúvida você pode dar uma ajuda você tá cansado ah é verdade tô cansado hora que ela tá né soltando os B aí o que que vai acontecer deita respira a hora que você percebe que a respiração normalizou a criança parou de suar e tal e agora como
é que tá mão no coração de novo respiração ã e agora Ah não tô mais cansado a a o que que eu vou voltar então ela percebeu como é que tava o corpo dela você viu que tava o coração batendo devagar depois ele ficou muito rápido e depois ele ficou devagar de novo a respiração né eu vou descrevendo para ela então ela tá observando o corpo ela deu um nome cansado ela foi identificando então o que que aconteceu para você ficar cansado não ficou cansado do nada né eu já tô ajudando ela a fazer as
relações então a gente pode ir trazendo atividades que são bem vivenciais para que ela consiga entender esses conceitos por quê Porque aí a partir daí ela vai conseguir entrar em contato com todos todas essas variáveis que a gente precisa e a gente vai ajudá-la a construir esse repertório de regulação emocional certo gente bom em cima da or mas deu e agora k não sei se tem perguntas se alguém quer colocar alguma coisa muito obrigada foi maravilhosa sua palestra e a gente tem comentários e perguntas também tá então vou começar pelos comentários então Eh você no
final da palestra acabou já dando né os recursos a Maria ela disse já quero indicação de material tá tudo muito bom o Luca Mafra Eh tava ali se referindo àquele momento que você explicou o passo a passo para falar sobre a consciência sobre o gerenciamento emocional então ele disse é o treino de tatos como base para os intraverbais como forma de ampliação do Repertório da criança muito interessante esse passo a passo em complexidade de relatos ece e a gente também tem aqui algumas perguntas A Letícia ela perguntou como regular uma criança sendo acompanhante terapêutica eh
quando acontece uma situação frustrante tá aí o que que a gente vai ter que analisar tá Letícia eh o que que essa criança já consegue e o a intensidade nível dessa frustração porque o que que a gente vai ter que sempre assegurar que essa criança não se machuque que essa criança não machuque ninguém e que ela não saia por aí quebrando tudo em alguns casos vamos pensar em crianças com algum transtorno de desenvolvimento que tem crises de agressividade aí a gente vai precisar conter né Aí precisa saber aqueles Protocolos de segurança em em situações de
crise e tudo mais mas vamos pensar numa criança que né se desregula diante de uma frustração mas que OK assim ela já entende tem um nível de compreensão Bacana Então o que que a gente vai fazer a primeira coisa que a gente vai fazer então é garantir que essa criança não se machuque machuque alguém ou saia por aí quebrando né o espaço outra coisa nesse momento pensem assim ó a criança não está em condição de aprender nada no momento da crise emocional a criança não tem condição de aprender nada então não é o momento de
ensinar de explicar não pensem não sei se uma dica de referência que eu gosto muito tanto pros pais quanto para nós que somos profissionais é aquele livro livro cérebro da criança do Daniel se E aí o que que ele explica que é como se o cérebro da criança fosse um sobrado com a parte de baixo maravilhosa que é né o a a parte de reação emocional e a parte de cima que são as funções executivas me tá nem no contrapiso ainda E aí o que que acontece quando a criança tem uma crise emocional tô chamando
assim tá gente quando ela fica muito desregulada é como se a escada que liga o andar de baixo com de cima caísse a escada destruiu implodiu e tem mais ligação então ela não vai aprender então naquele momento o meu objetivo é ajudar a criança a passar pela crise E aí eu posso dar espaço e esperar eu não vou ficar falando não vou ficar oferecendo mil coisas porque se já tá lá na crise já entrou em crise eu vou precisar esperar essa crise embora então eu vou precisar esperar esse furacão acalmar então eu dou espaço para
essa criança ou então Eu ofereço um acolhimento físico a maior parte das crianças não aceita que a gente pegue abrace fique perto mas eu não vou largar essa criança lá tendo a crise dela não eu vou ficar próxima e vou sinalizar para ela eu estou aqui com você a gente vai ter que entender Qual que é a função desse comportamento Então vamos pensar que é uma criança que não quer fazer atividade então o que que eu tenho que mudar eu tenho que mudar a contingência que tá operando se Ela tem crise na hora da crise
eu só vou fazer com que ela se se não se machuque e vou esperar nesses momentos não nesse momento não é o momento de ensinar nada Letícia não sei se Ficou claro vai me falando aí né aí Kelly vai me direcionando que na hora da crise a gente precisa dar espaço para essa criança ela vai se acalmar a gente fica perto não preciso pegar se ela quiser um colo eu até dou mas não preciso pegar encostar na criança e o mais importante gente para de falar pais e psicólogos tem hora que falam demais né Porque
pensa vocês gente quando eu tô p da vida eu não quero que ninguém encoste em mim e eu não quero falar S na minha orelha isso piora eu fico mais desregulada ainda comal a criança é a mesma coisa pensa em vocês quando você tá triste puxa Levei um fora fui Fi demitida o que que eu quero eu quero que alguém venha me abrace e fale vai ficar tudo bem quando eu tô com raiva eu não quero que ninguém chegue perto de mim certo e aí o que que acontece passou a crise aí eu vou trabalhar
com essa criança aí eu vou desenvolver repertório porque aí ela está apta para aprender Não no momento da crise emocional tem mais quer sempre muito obrigada eh geralmente nessas situações a gente diz assim eh fale menos e haja mais né ou então só haja né porque justamente isso porque você acaba também dando aquela atenção que fortalece o determinado comportamento da criança muito bom muito obrigada Olha só eh a Carmen ela comentou ótimas estratégias a Main ela escreveu Pri incrível como sempre amei a Milena ela colocou Ótima palestra a Suiane que palestra maravilhosa e a Letícia
que é aula incrível e a gente tem eh aqui mais uma pergunta da Tati que seria quais alternativas eh a gente pode utilizar para uma criança que usa da força física para demonstrar suas suas emoções Por exemplo quando fica brava morde bate quando está muito alegre abraça muito forte invade o espaço do outro adoro gente ai Adoro esses clientes por quê Porque a gente vai ter que usar dessas estratégias assim estratégias práticas para que a criança entenda né então a gente vai ter que analisar como é que ela se comporta Então pensa naquilo na na
aquele slide que eu coloquei para escolher o recurso então ah é uma criança que abraça muito forte então eu posso usar bexiga e aí se a criança não tem medo de bexiga tá gente bom então como é que eu vou abraçar essa bexiga para ela não estourar aí como é que agora eu vou abraçar o ursinho e abraçar A Terapeuta então eu ten que ir trabalhando com ela porque gente não adianta falar abra fraco não eu posso usar uma bexiga porque aí a bexiga vai estourar se a criança não tem medo dá pra gente usar
porque tem criança que não gosta de bexiga estourando né então eu vou ter que pensar assim ó o que que eu quero ensinar eu quero que ela aprenda a a respeitar o espaço do outro então eu vou brincar eu posso pegar Bambolê eu tô no meu Ela tá no dela aí a gente tem que pular mas não pode ficar os dois juntos no mesmo Bambolê então eu tenho um terceiro Bambolê Então se ela pulou naquele eu tenho que pular em outro se eu pulei naquele ela tem que pular em outro ou então ela tem que
olhar pra cara de né pro rosto de quem ela tá interagindo e observar essa pessoa tá com uma cara assim ó e dando os braços Então ela pode vir pode abraçar ou então a pessoa tá com uma cara emburrada eu não vou me aproximar porque aí o que que acontece eh as crianças que são mais intensas fisicamente a gente vai ter que ir desenvolvendo repertórios alternativos né assim seria super bacana discutir mas a gente tá bem no nosso horário né Kia e a gente não vai conseguir eh explorar mais esse tema Mas pensa assim ó
eh a gente vai ter que ampliar esse repertório Então o que mais eu tenho que ensinar para essa criança então ao in vez de destruir a torre que montou então agora a gente vai fazer um desafio que eu vou ter que tirar pecinha por pecinha quem não desmontar a torre vence o desafio as crianças vão gente elas topam isso então a gente vai criando então pensando assim ó o que que eu tenho que ensinar quando eu penso no que eu tenho que ensinar aí eu vou pensar em como é que eu vou fazer e aí
eu vou escolher o recurso certo certo muito bom pri muitas eh muitos comentários dizendo que foi ótimo que bastante com você ai gente obrigada eu fico super feliz e como você disse é pouco tempo então assim a gente vai ter outros espaços dentro do ibac também para poder estar discutindo essas estratégias de autorregulação emocional Eh quero mais uma vez agradecer a você pela sua disponibilidade pelo seu tempo pelo seu cuidado pelo seu carinho conosco eh e dizer que ficamos muito felizes de ter você aqui e os nossos alunos estão assim participantes do evento muito satisfeitos
com a sua palestra Tá bom então agora eh eu vou passar o tempo pra Bruna e aí a Bruna vai continuar a condução da jornada fiz tá joia muito obrigada boa noite bom eh tá dando para me ouvir professora sim eu acho que deu um delay não foi é é então eu vou apresentar a nossa última palestrante de hoje acho que ela já tá aqui eh bom então a nossa última palestra de hoje é com a professora Samanta Alves Pereira ela é psicóloga especialista em terapia analítica comportal infantil pelo ibac tem formação em act na
atuação com crianças adolescentes e orientação a PIS em act pelo Instituto par é supervisora professora e pela PUC Goiás e estudando e atuando com foco na fap e na relação terapêutica com adolescentes mediadora do grupo de estudos avançados aqui no ibac e professora dos cursos de pós--graduação e formação de terapia analítico comportamental infantil então bem-vinda professora Boa noite obrigada já posso falar sim já pode compartilhar os slides e falar então tá bom gente Desculpem a minha câmera eu tava com Eh o meu tablet aqui Prontinho para usar e não sei o que que aconteceu com
o meu zoom no tablet que ele não abriu mas consegui aqui deu tudo certo eu posso me apresentar mais um pouquinho pode eu adoro falar sobre mim pessoalmente gente eu não eu sou psicóloga Mas eu sou muitas coisas hoje eu não estou em casa mas se eu pudesse eu mostraria para vocês as minhas duas gatinhas que estão lá me esperando a Olívia Rodrigo e a Maria Betânia que aqui é eclética desde a adolescência até Jovem Guarda então eu gosto de falar dessas coisas pessoais adoro fazer crochê gosto de montar de quebra-cabeça gosto de fazer muita
coisa e eu gosto de falar um pouco disso porque quando eu penso em adolescência eu penso em uma terapia bastante pessoal né Eu acho que a a adolescência é é um lugar em que a gente tem que tá muito presente ali de corpo e alma para atender eles e isso envolve a gente também se conectar nas nossas próprias coisas né Acho que os adolescentes não gostam muito de uma coisa meio formal assim eles preferem que a gente se abra um pouco então já já comecei me abrindo aqui para vocês tô muito animada com essa palestra
de hoje eu adoro falar sobre adolescência eu já posso compartilhar a minha tela vamos lá que a coisa eh é Olívia Rodrigue Maria Betânia porque eu sou ótima numas coisas mas a tecnologia já não sei como é que eu faço aqui gente tem uma caixinha de compartilhar certo aí eu clico atinha você clica e aí compartilha sua Ah vai aparecer Apareceu sim aí eu coloco ele para agora agora eu não vejo ninguém né não vejo vocês a tela ficou cheia não se você quiser parar o compartilhamento quando você for compartilhar você tem que colocar na
opção de tela vi porque se você for a se você selecionar só a janela e quando você era só isso mesmo Ah tá a achei deu certo sim bora então Eh vou falar um pouquinho para vocês sobre a terapia analítico comportamental com adolescentes e também vou adentrar um pouco nas possibilidades mas principalmente nos desafios eh eu eu não vou conseguir ouvir ninguém mas eu queria que vocês me respondessem aí no chat por favor o que que vocês entendem sobre adolescente quando vocês pensam num adolescente que que vocês imaginam dele né nossa adolescente eu penso em
Eu costumava ouvir aborrecente não sei se os pais de hoje ainda falam isso os meus não falam muito não mas quem atende adolescente ou quem tem adolescente por perto se a gente costuma ouvir essa frase eu ouvia demais n Mas que que vocês pensam aí me contem aí no chat além do que eh vocês pensam so sobre adolescência quem já atende ou quem quiser compartilhar um pouquinho também queria que compartilhasse um pouco de como que é para vocês ser terapeuta de adolescente é fácil é difícil Ai nossa é desafiador não é muito divertida é muito
legal acho que devem existir várias variáveis que controlam como é ser terapeuta de adolescente eu queria que vocês compartilhassem um pouquinho depois a gente vai retomar um pouco dessa desse tema então para começar eu queria contar para vocês o que que é a adolescência e a adolescência ela é um conceito muito novo ele é um conceito histórico que vem aí no inicinho de 1900 e pouco com a Revolução Industrial os jovens que não eram mais tão jovens assim eles tiveram que parar de trabalhar porque antigamente as pessoas criancinhas e eh 7 9 10 11 12
anos as pessoinhas já trabalhar Av e com a Revolução Industrial e com o início das máquinas precisou-se eh de uma mercado de trabalho que fosse mais ganhado pelos adultos então a adolescência começou a existir uma nova fase uma nova etapa da vida que a gente tá começando a estudar tem pouquinho tempo então do latim adolecer significa crescer desenvolver aumentar e tornar-se maior segundo dicionário é o período do desenvolvimento humano entre a puberdade e a idade adulta E durante o qual ocorrem mudanças físicas como o crescimento acelerado e a maturidade sexual e alterações psicológicas e sociais
Então esse é o conceito básico assim quando a gente vai lá pro dicionário basicamente é um período de transição é como a gente sempre vê né não é nem criança mas também não é adulto e aí a fica meio naquele Limbo Nossa o que que essa pessoinha é né Então essa é a próxima pergunta quem que é esse ser E aí como bons analistas do comportamento a gente tem que sempre se perguntar que esse ser ele vive eh como base no meio né então a gente nós somos a interação com o meio então o que
nós somos é a interação entre nós nosso organismo e o meio que nos circunda e esses comportamentos do indivíduo eles vão ser selecionados por três níveis como a gente já conhece muito bem o filogenético o ontogenético e o cultural por que que eu quis trazer para vocês esses três eh níveis de seleção eu acho que às vezes tem algumas coisas que a gente acaba se esquecendo no processo de conhecer quem é o nosso clientinho ou conhecer quem é essa pessoinha que tá na nossa frente a gente tá muito focado muitas vezes na ontogênese né então
qual que é a história de vida desse indivíduo Qual que é o comportamento que eu tenho que mudar o que que eu tenho que fazer aqui com ele e a gente esquece que existem muitas outras variáveis operando e influenciando no desenvolvimento daquele adolescente Então a gente vai falar um pouquinho sobre essas variáveis que são importantes pra gente se atentar quando a gente atende adolescente Será que alguém já colocou aí no chat alguma coisa a gente tem um comentário da Maria que ela colocou assim adolescência eu penso em mudanas perfeito mudanas muitas mudanças né até demais
então vamos pras primeiras variáveis quando a gente eh pensa na variável vou começar pela filogênese existe uma questão biológica acontecendo na na infância e na adolescência que é muito latente né Nós estamos nos desenvolvendo hoje em dia segundo alguns neurocientistas o nosso córtex prefrontal ou nosso cérebro termina de se desenvolver lá pelos 24 anos então tem muito chão pra gente desenvolver aí biologicamente falando até a gente entrar na vida da adulta né Então quais são essas variáveis biológicas que influenciam no comportamento do Adolescente os adolescentes enfrentam alterações naturais e saudáveis no cérebro que levam esse
período a ser caracterizado como de maior pico de desenvolvimento o sigel é um cara muito legal a palestrante anterior até comentou sobre o livro dele do cérebro da Criança e esse essa citação é o cérebro do Adolescente então é o mesmo autor tem um livro Livinho sobre o cérebro da criança e o do Adolescente ó tá aí de indicação já para vocês como que isso nos ajuda a compreender o adolescente como os níveis de eh de seleção né eles se influenciam aí não dá pra gente explicar unicamente o comportamento do Adolescente só pela pela ontogênese
a gente também tem que saber sobre essas questões então é necessário a gente ampliar um pouquinho o conhecimento e aí vem o que a gente sempre escuta né Por que que eu perguntei ali para vocês do que que vocês entendem sobre adolescência porque existem ainda muitos mitos sobre o período da adolescência um deles tem hormônio demais a menina é porque tá de TPM né Nosa entrou na TPM meu Deus do céu tá maluca tá doida tá batendo porta porque tá de TPM Então os e os meninos também estão super agitados porque tá entrando na adolescência
aí fica brigão fica isso então tem muitos estereótipos né muitos mitos sobre a adolescência e principalmente baseado nos hormônios então hormônios demais quer dizer adolescentes enlouquecidos isso é mentira não existem de fato muitas mudanças hormonais acontecendo mas como belos analistas do comportamento a gente não torna biologia como causa né eles não estão assim por conta dos hormônios os hormônios são parte do crescimento e vão influenciar em algumas questões ah essa é uma fase de maturidade né uma fase de transição isso tudo vai passar então existe uma certa banalização da vivência do Adolescente existe uma banalização
do que ele tá pensando sentindo ou até mesmo sofrendo né ah você só estuda você não tem conta para pagar tá sofrendo à toa sendo que na verdade a adolescência ela é uma pré viida adulta né ali tá o momento em que nós vamos desenvolver repertório pra gente lidar com a vida né responsabilidade ter um um pouco mais de autonomia pra gente chegar na fase adulta com um certo tipo de mecanismo de vida diária bem mais robusto do que quando a gente tava na infância então às vezes a gente encara essa adolescência como só uma
fase de transição inútil assim nossa deixa para lá não vou nem falar sobre isso passa logo essa fase e vamos entrar na vida adulta e isso não é muito legal porque a gente acaba perdendo certas oportunidades de ensinar para eles coisas importantes para eles ficarem ao longo da vida dele então Quais são as verdades de fato existem questões biológicas e hormonais acontecendo principalmente porque o cérebro tá em processo de maturação o sigel né Ele é um um neurocientista que no Livro dele o cérebro do Adolescente ele escreve que entre os 12 e os 24 anos
o nosso cérebro tá em maior potencial para exploração criativa Por que que isso acontece o que que seria isso nosso cérebro tá desenvolvendo a todo momento desde a infância até para sempre na infância a gente fala muito mais sobre neuroplasticidade mas na adolescência a gente fala sobre a mielinização e as podas neuronais que quer dizer o seguinte a miliza ela é uma membrana que envolve a as ligas dos neurônios né Então essa membrana faz com que os neurônios se Liguem mais rápido e essa melanização acontece de forma muito potente na adolescência então o cérebro faz
ligações muito muito muito muito mais rápida e as podas neuronais significa que as ligações que não estão sendo usadas elas são descartadas com mais rapidez também então pensa comigo é o cérebro que processa informações muito rápido ao mesmo tempo que descarta informações tão rápido Quanto isso ajuda muito na criatividade aprender um instrumento aprender uma língua nova consequentemente aprender comportamentos E aí isso envolve tudo para nós é comportamento eventos privados então como eu penso também vai ser desenvolv desenvolvido né como eu olho pro mundo também vai ser desenvolvido tanto que se a gente olhar pra nossa
adolescência tem vários conceitos que a gente formulou lá com 11 12 14 14 anos ai quem tira da gente esses conceitos porque o nosso C cérebro ele é um órgão que ele vai ele assim ele vai interagir com o meio né as nossas ligações neurais elas só vão acontecer a depender da estimulação externa então tudo que acontece no meio influencia como o meu cérebro vai reagir então é um período de maior potencial para exploração criativa a gente pode usar isso de muitas formas como que essas variáveis biológicas então afetam um processo terapêutico então o cérebro
em processo de maturação está amadurecendo mas ainda não está maduro Então a gente vai lidar com uma pessoa se esforçando para ter autonomia mas com zero ferramentas para lidar com isso então ele já tá disposto ele tem eh até mesmo fisicamente ele já tá maior ele já tem mais maturação física a ponto de conseguir pegar mais peso conseguir correr conseguir se desenvolver sozinho atravessar uma rua sozinho ter mais equilíbrio mas ainda sim está num processo de amadurecimento então a gente não não pode tratar o adolescente como um miniadulto esse é um erro que muitos de
nós nós cometemos às vezes é um serzinho que senta na nossa frente ele já tá com 15 14 16 anos eu consigo conversar com ele Tete a Tete E aí eu acho que ele é um adulto ainda não né a gente precisa se lembrar sempre que esse ainda é um adolescente vivendo experiências na vida pela primeira vez Então pela primeira vez eu tô com o meu coração quebrado pela primeira vez eu tô com bom bombando numa matéria pela primeira vez eu estou vivendo inúmeras experiências e tudo que a gente faz pela primeira vez normalmente é
não feito a gente precisa da repetição para desenvolver aquele repertório então a adolescência é um processo de repetição Então a gente tem que est sempre se Lembrando que esse cérebro ainda tá amadurecendo que ele não é 100% maduro Ele ainda tá num processo que a gente tem que ter um pouco de paciência e não esperar deles mais do que eles dão conta de fazer período com maior potencial para exploração criativa como que isso afeta o processo terapêutico é uma janela de oportunidade para nós já que ele tá num potencial criativo eu também posso incentivar auxiliar
dar oportunidades para desenvolver o maior número de ferramentas socioemocionais possíveis eu posso usar isso a meu favor então essa pessoa tá aqui na terapia tem que usar dessa janela de oportunidade da Vidinha dele do coração quebrado da nota baixa Essas são as situações que a gente tem que usar para ele aprender a lidar teve um conflito na escola eu não posso tratar aquilo como uma coisa a menos porque essa é a oportunidade pro cérebro dele desenvolver essa vivência dele mesmo que para nós que somos adultos seja mínima para ele a experiência que o cérebro dele
tá vivendo Então a gente tem que usar dessa situação como uma janela de oportunidade para desenvolver um cérebro cada vez mais criativo e saudável e por último última a minha helenização e as neuronais o processo terapêutico com adolescentes ele é ao mesmo tempo acelerado como truncado não sei se todo mundo conhece essa palavra truncado Eu imagino né mas pelo menos para mim truncado é aquela coisa travada então ao mesmo tempo que numa sessão falou do fulano que gostava e agora Fulano terminou meu Deus sofrimento né vou morrer e na outra sessão acabou já passou então
o processo cerebral é tão rápido quanto Então tá ali ó tudo rápido rápido rápido rápido descarta umas coisas aqui vou para ali então a gente também tem que est pronto para lidar com esse processo mais acelerado e não focar tanto nos eventos em si e muito mais no repertório amplo que a gente quer desenvolver senão a gente acaba ficando apagando fogo o tempo inteiro e esse não é nosso objetivo a gente precisa fogar focar em padrão comportamental e não em cada mínimo evento que essa pessoa nos traz a gente tem que encontrar o comum porque
a gente já sabe que esse processo vai ser mais acelerado eh em termos de eventos ou até mesmo mais truncado em termos de Nossa essa pessoa fica muito resistente naquele aspecto ela não larga daquele pensamento daquela explicação até aqui tudo bem gente tá claro alguma dúvida posso continuar por enquanto não tem nenhum comentário nem pergunta mas aí no final eu eu passo para você beleza a compreensão do que se espera de cada idade é crucial para entender quais interações são mais possíveis em cada época do desenvolvimento até mesmo pois em nossa sociedade contextos sociais homogêneos
são criados a depender da idade mas não a única forma de compreensão que que isso quer dizer todos nós vamos à escola em determinados tempos eh de idade que são parecidos o que faz com que se o ambiente é semelhante nós tenhamos algum os tipos de comportamentos eh esperados também para cada idade Lembrando que a gente não trata enquanto an lista do comportamento os Marcos do desenvolvimento como uma linha posta a gente entende como uma relação entre ambiente e organismo Então se o ambiente é semelhante se espera que naquela idade ouem idades parecidas a gente
desenvolva x y repertório Então a gente tem que saber desses Marcos pra gente olhar adolescente e pensar Nossa entre os 12 e os 14 anos que que eu espero que ele já tenha desenvolvido se ele vivencia eh essas mesmas eh repertórios nesses mesmos ambientes com outros adolescentes Será que na cidade eu já Espero que ele esteja fazendo x y coisa se ele não está o que que eu preciso enquanto terapeuta eh montar de intervenção fazer alguma coisa dentro de sessão para que ele consiga desenvolver esse repertório nós se ele tá muito avançado Será que eu
não posso então pensar numa diagnóstico de neurodivergente alguma questão de altas habilidades ou algo no contexto familiar dele que exija muito perfeccionismo então assim compreender dos Marcos de desenvolvimento biológico também é a gente trabalhar com a ontogênese é eu estar apta a perceber o que que essa pessoa precisa de mim ou não a depender do que se espera dela então contudo essas explicações funcionam como um auxílio a definição analítico comportamental ao entendermos que fatores de diferentes ordens influenciam sobre o desenvolvimento comportamental o papel do desenvolvimento biológico para Compreensão é é ampliada do indivíduo é um
ponto de análise importante beleza Tudo Claro até aqui em termos de biologia Qualquer coisa vocês mandem as perguntas vamos para agora a ontogênese qual que é o lugar da gente eh entender o n = A1 dentro da terapia analítico comportamental com os adolescentes é muito comum que os adolescentes cheguem não todos hoje a gente tem uma leva de adolescentes querendo vir paraa terapia isso é muito legal mas alguns deles chegam com pouca motivação de estar ali por qu né existem alguns família ou escola que eles querem que os adolescentes venham paraa terapia e trazem forçadamente
para a terapia eu sinto ainda que na infância isso acontece com mais frequência e a gente consegue lidar Porém na adolescência a gente precisa estar muito atento para respeitar o tempo do Adolescente Eu Já atendi adolescentes mais velhos que foram paraa terapia mais novos e tem o mesmo discurso de eu não queria ter ido naquele momento forçaram aí eu odiei e agora eu tô tendo que vi aqui meio Obrigado mas eu sei que eu preciso e aí quando a gente pega essa desmotivação e entra num looping de você tem que vi você tem que fazer
você tem que isso você tem que aquilo a gente cria um contexto aversivo para esse adolescente então encarar a pouca motivação do cliente é também fazer uma análise funcional do Porquê esse é o momento de eu forçar a barra essa pessoa já é mais eh já tem uma linguagem um repertório verbal mais abstrato do que uma criança forçar a barra vai ter qual tipo de consequência Então são coisas que a gente precisa estar atenta segundo o papel do terapeuta na vida do adolescente pode ser semelhante a adulto significativo em sua vida ah já estão me
forçando a barra com certeza essa chata que tá aqui na minha frente que tem quase 30 anos ela vai encher meu saco que nem a minha mãe enche então a gente faz essas análises derivadas na vida né a gente faz essas analogias essas comparações então é muito comum que eles também venham esperando que a gente seja mais um adulto que cobra mais um adulto que tem postura de ai eu sei mais do que você eu é que sei o que é melhor para você você não sabe de nada e isso influencia bastante na forma como
ele vai encarar a terapia ali então a gente tem que tomar muito cuidado também com a postura que a gente tem enquanto adulto cuidado com a hierarquização do processo terapêutico com adolescentes as diferenças de gerações entre o terapeuta e o cliente podem influenciar também no processo terapêutico a gente tem que tá antenada eu sou uma pessoa zero da tecnologia eu não tive nem videogame quando eu era criança adolescente então eles falam uns jogos aí chegando lá em casa pesquisando tudo o anime tal tal tal o mangá tal tal tal ai porque você viu o vídeo
do tiktok não vi Fulano me mostra aí não ah não acho graça mas fico Nossa faz todo sentido porque a gente tá em gerações diferentes então tem muitas coisas daquela história de vida daquele adolescente que eu não vou ter vivenciado não vou saber como é mas eu não não posso e nem preciso Minimizar essa vivência histórica daquele adolescente porque vai me dizer muito sobre quem ele é as coisas que ele acessa vai dizer quem ele é para mim então se ele gosta de anime provavelmente ele vai fazer parte de um grupo x se ele gosta
de moda vai fazer parte de um outro grupo então perceber e se atentar e se interessar sobre essas coisas faz com que eu entenda quem é esse ser que tá sendo criado de acordo com a história de vida intervenções que necessitam do envolvimento familiar no processo essa parte é complicada né gente acho que quem atende aí adolescente vai saber existem muitos conflitos entre família e e adolescente no processo terapêutico e a gente tem que est atento a como esse conflito familiar Ou essa relação porque às vezes nem é conflituosa mas tem certo tipo de proteção
demais Como que essa vivência essa relação entre adolescente e família influencia no processo Dele quem é essa pessoa como ele é visto dentro de casa quem ele é para esses pais para essa avó para essa tia para essa escola e aí eu tenho que chamar essa família e isso também vai envolver a história de vida desses familiares dessa avó dessa tia desses pais quem são essas pessoas tudo isso eu tenho que estar atenta eh esse aqui eu vou deixar para falar depois gente o último E aí entra num ponto né que eu tô aqui comentando
com vocês sobre quem é esse adolescente como que esse ess essas famílias vem eles ou como eles estão se desenvolvendo a adolescência quando a gente a gente fala de ontogênese a gente tá falando sobre um padrão comportamental sendo formado né na análise do comportamento o self nada mais é do que um padrão comportamental verbal descrito né existe um padrão comportamental de repertório verbal de repertório comportamental existe a nossa descrição sobre quem nós somos e a gente vai desenvolvendo essa descrição ou essa percepção da gente de acordo com a nossa história de vida então do que
eu vivo desde que eu nasci até o momento em que eu estou ou toda essa história diz sobre quem eu sou E quem eu quero me tornar ou quem eu vou me tornar a adolescência ela é o ponto crucial do desenvolvimento do selfie a gente eh passa por um processo na adolescência de se perguntar o tempo inteiro o que eu gosto quem sou eu o que eu quero fazer da minha vida hoje com a questão do vestibular cada vez mais forte isso vem muito cedo para eles né eu tenho meninos e meninas de 12 anos
que já tem matéria redação Enem Então existe a grande Pergunta o que que eu quero fazer da vida o que que eu quero ser cada vez mais cedo então a gente tem que est muito atento como que tá sendo construído Essa visão de si mesmo né a o self é uma experiência que envolvem aprendizagens de discriminação por comportamento verbal então eu com a minha melhor amiga eu sou muito legal mas eu com a minha mãe poxa Às vezes eu não sou tão legal Ah mas a minha mãe fala que eu sou X Y Z Ah
mas o meu melhor amigo falou que eu sou tal coisa então todas essas discriminações essas nomenclaturas vão compondo quem eu sou e nós precisamos estar muito atentos a como esses adolescentes se enxergam a gente tem que tá atento a como que essas pessoas que estão ao redor deles enxergam eles como que isso influencia na forma como eles vão construir a imagem que eles têm de si o nosso self é um um lugar de perspectiva né eu aqui agora eu sou a Samanta nesse momento estou fazendo uma coisa que eu amo quer ensinar agora estou sentindo
x y z então o nosso self a a percepção que a gente tem de si é sobre onde a gente sente os nossos sentimentos as nossas emoções os nossos pensamentos e o conceito de self é uma habilidade também como a gente tá dizendo que é uma discriminação do comportamento verbal a gente aprende a D ver quem nós somos e não necessariamente essa descrição tem a ver com contingências nem sempre essas descrições que a gente tem sobre nós mesmos são contingentes com o ambiente em que eu vivo Ah eu tenho uma descrição vou fazer uma aut
revelação agora eu não sei por Da onde veio diabos de que eu sou chata eu tenho na minha cabeça que eu sou chata e aí em vários contextos da minha vida eu já fico assim nossa tá vendo tô sendo uma chata Nossa meu Deus do céu Porque na minha história de vida provavelmente eu devo ter ouvido muitas coisas devem ter acontecido eu tenho essa discriminação dos meus próprios comportamentos E no meio essa caixinha comportamentos da Samanta como chata só que eu acabo vendo essa caixinha em muitos ambientes da minha vida que não necessariamente eu estou
sendo chata e isso acaba me atrapalhando ai se eu tô num lugar novo eu já fico assim meu Deus do céu e se eu for chata e aí eu acabo restringindo o meu repertório porque eu tô com uma habilidade de visão sobre mim muito restrita né claro que depois de muitos anos de terapia isso já melhorou bastante que que eu tô querendo dizer a gente tem que tá sempre atenta a Como que essa descrição de si mesmo dos adolescentes que tá sendo construída tá afetando a vida deles e como nesse momento vamos voltar lá pra
janela de aprendizagem né a janela de oportunidade aprendizagem muito muito rápido tudo que acontecer ali no período da adolescência talvez fique com muito mais ênfase então a ass na adolescência passou por muito bullying passou por muitas coisas pode ser que esse selfie seja construído com uma uma verbalização muito fragilizada eu não consigo eu não dou conta eu isso eu aquilo então nós temos que estar muito atentos para como isso tá sendo desenvolvido se vocês tiverem alguma dúvida sobre essa parte me mandem aqui no chat também que eu respondo no final eh para finalizar o que
que isso quer dizer determinantes dos comportamentos dos adolescentes de como conflituosos ou difíceis irão aparecer conosco e devem ser interpretados à luz da relação dele com o ambiente o que que isso quer dizer né a construção do self ou quem nós somos é construído na relação entre eu e o outro então eu sou alguma coisa em relação ao outro Ah eu como eu disse eu com a minha melhor amiga sou muito legal então eu tenho essa descrição eu com o outro Fulano tem outra descrição se vocês assim se alguém que tiver assistido divertidamente 2 do
esse filme fez uma analogia perfeita a construção de selfie é muito bonitinho no final como ela percebe que ela é muitas coisas em diferentes contextos e essa é uma habilidade que a gente tem que ajudar o nosso cliente a desenvolver e que vai aparecer conosco nós somos um ambiente então aqui no meu consultório meu cliente vai agir comigo semelhante a como ele age lá fora então muitas vezes ele vai ser desafiador muitas vezes ele vai ser grosseiro ele vai ser sem educação muitas vezes ele vai travar não vai conseguir falar nada vai ser muito fechado
vai passar sessões sem falar nada assim como ele faz lá fora é importante que a gente não olhe para isso como um ataque pessoal né muitas vezes não tem nada a ver com a gente nós só somos um outro ambiente que esse indivíduo vai derivar ele vai generalizar e vai se relacionar conosco como ele faz lá fora isso precisa fazer parte da nossa análise então a relação terapêutica com os adolescentes ela é muito útil para fazer análises funcionais de quem é esse adolescente nossa se ele faz isso comigo se ele se comporta assim comigo será
que ele não faz isso lá fora também que que será que no meu comportamento faz com que Evoque nele esse comportamento Será que lá fora as pessoas também não são assim então eh a gente precisa olhar para tudo que acontece dentro do processo terapêutico e entender que a minha relação com ele também vai fazer parte da construção do self e a aí é um cuidado que a gente tem que ter muito grande será que eu não tô sendo mais uma pessoa para ser um outro que vai dizer para ele você é x você é y
você é aquilo outro eu tenho uma experiência no início da minha carreira que eu tinha uma cliente que ela tinha um padrão de comportamento muito rígido eh ela tinha assim ela ela depois a gente foi descobrir que ela provavelmente né Na época a gente descobriu thea Sport 1 e altas habilidades então fazia sentido ela ser muito r e eu vinha trabalhando com ela a flexibilidade Em algum momento eu a gente estava falando sobre essa rigidez E aí ela virou para mim e falou assim Ah mas eu tento de tudo e parece que para você não
tá bom E aí nesse dia Eu me peguei pensando Poxa eu tô sendo mais um outro na vida dela que evoca essa sensação dela ser insuficiente dela não conseguir flexibilizar isso é uma coisa que a gente precisa se atentar bastante porque nós somos um ambiente para essa pessoa se comportar eh e aí vem o ponto né gente essa parece não ser uma tarefa muito fácil terapeuta e cliente passam a vivenciar nesse processo são parceiros e além da relação genuína envolvendo escuta e acolhimento precisa se considerar os impactos vivenciados diretamente pelo terapeuta nessa relação intensa diante
das demais exigências e limites desse relacionamento assim surge a pergunta né quais seriam os efeitos disso no processo terapêutico com adolescente E aí veio a segunda pergunta que eu fiz lá no início para vocês como é ser terapeuta de adolescente recentes Porque tudo que eu contei para vocês parece muito bonito na teoria Mas não é fácil lidar não é fácil lidar com um processo terapêutico que cliente tá 100% calado não é fácil para nós lidar com um processo terapêutico de alguém que tá sempre agressivo né a gente tem muitas ferramentas Mas nós somos pessoas e
essa pessoa vai nos afetar então a gente precisa estar sempre atenta como que isso me toca eh porque senão a gente acaba se esquivando né nossa isso tá muito difícil E aí eu vou devolver com hierarquia vou devolver com autoridade até que ponto isso não pode atrapalhar o processo terapêutico então é importante a gente também ter noção de que trabalhar com adolescente não é uma tarefa muito fácil não eu julo dizer que é uma das mais difíceis assim acho que eles estão eles levam a gente junto no processo e se a gente não tomar cuidado
a gente sai Desembestado junto com eles então é um processo muito importante a gente fazer muita autto eh ter muita AL aut consciência autopercepção sobre como a gente tá se sentindo e até avaliar os nossos limites eh depois de explicar para vocês todos esses processos que são desafiadores eu queria contar para vocês algumas possibilidades a gente acabou de falar sobre essa construção do selfie e o outro e como a relação terapêutica pode ser um desafio mas é também uma possibilidade porque é muito bom né quando a gente tá numa roda de amigos e alguém se
interessa de forma genuína pela gente a gente pensa nossa isso é interessante Nossa minha vida é legal essa pessoa gosta de mim poxa eu sou uma pessoa bacana Então esse é um processo que a gente também tem que fazer dentro da sessão né ser interessado genuinamente pelo nosso cliente e os adolescentes vão trazer coisas que a gente já viveu já passou e que em nível de sofrimento a gente acaba esquecendo como foi e achando que a nossa vida adulta é muito mais difícil a gente tem que tomar muito cuidado para não banalizar e se interessar
genuinamente por aquilo que ele vive para que ele sinta que nossa é legal isso aqui que eu tô vivendo minha terapeuta gosta de mim ela gosta do que eu tô falando e inclusive pra gente ser um modelo diferente de adulto né todos os adultos ao redor vão virar e falar Ai nossa mas que saco isso para chorando me engano de novo a gente precisa ser um modelo diferente inclusive isso faz com que a relação terapêutica seja um contexto de validação e mudança mas também pode ser um desafio como a gente já comentou E aí uma
outra um outro aspecto é a relação terapeuta e família né a gente também não a gente vai assim o processo terapêutico é como se fosse um laboratório a gente vai criar dados a gente vai coletar dados dessa relação do adolescente com o mundo de como ele se enxerga e das coisas que são necessárias e a gente vai devolver isso para as famílias Então esse processo da adolescência é difícil também para algumas famílias porque os adolescentes eles se afastam dos Pais né poxa aquela criança viha correndo na escola dava beijo dava abraço e agora fica assim
ai não para apto não nem me leva não quero saber de você então assim deve ser eu não sou mãe não sei dizer só de gatos né é Não não imagino como deve ser dolorido você ter uma relação tão próxima com aquela pessoa e perceber ele se interessando por outras coisas outras pessoas outras relações Então vale também da nossa parte um certo tipo de acolhimento com essas famílias né E isso esse afastamento provavelmente vira uma grande de uma extinção e gera muitos conflitos entre as famílias né o adolescente tá no selfie dele então ele vai
discordar ele vai dizer eu não quero isso eu não quero aquilo diferente do que era antes então muitos conflitos aparecem os adultos né os pais as famílias têm dificuldade de lidar com esse crescimento e eu até existe um um capítulo dizendo que eu escrevi que tá no prelo aí sobre luto na adolescência vai sair provavelmente nesse ano que eu falo muito sobre como as famílias vivem um luto que não é pela morte Mas é pela mudança né é como a Nossa colega disse sobre a mudança na adolescência a mudança é para todo mundo que tá
ao redor né eu vivo uma mudança de ver meu filho vivendo coisas diferentes experimentando coisas diferentes eu não sei muito bem quem é essa pessoa então eu não sei agir com ele e aí começam as cobranças né os pais ficam em cima eles ficam em cima dos adolescentes e ficam em cima da gente muito em cima da gente atingir os objetivos terapêuticos a gente tem que ter muito manejo assim para lidar com todas essas questões conseguir validar das famílias ao mesmo tempo que a gente consegue externalizar o que esses adolescentes precisam pra gente encontrar um
caminho do Meio enquanto processo eh terapeuta família e cliente e eu acho que a questão do controle cultural é É bem interessante assim eu sinto que hoje em dia os pais eles são muito exigidos né Existe resposta para tudo existe manejo para tudo existe livro para tudo e tá o tempo inteiro sendo exigido assim tem que dar certo esse filho tem que dar certo isso isso isso aquilo o outro então a gente também precisa acolher essa exigência que as famílias eh enfrentam E aí o nosso último tópico né antes da gente ir pro finalzinho que
é a cultura falamos da filogênese falamos da ontogênese E aí a cultura além da Cultura eu vou falar um pouquinho também sobre a nossa formação e como que é o adolescente hoje em dia né Eh eu tenho feito uma pesquisa sobre a relação terapêutica com adolescentes tô quase defendendo hein Tá mês que vem eu defendo uma das coisas que eu e o meu orientador a gente parou para reparar bastante é como Muitas vezes os nossos conceitos e as nossas eh questões leigas mesmo atravessam um processo terapêutico sabe e também na formação então muitas vezes a
gente pega aqueles professores que ficam assim ai gente não atende adolescente não que é um saco Nossa adolescente é difícil demais então na minha graduação mesmo eu escutei essas questões e muitas vezes vezes no curso de graduação a gente não vê muito sobre adolescente né como é uma ciência muito nova agora nos cursos de pós--graduação a gente tá tendo bastante aqui nobac já tem várias vezes que dei minicurso nos na própria mesmo no no curso de formação agora a gente vai ter uma pós-graduação aí hein fiquem de olho provavelmente terão muitas coisas sobre adolescentes Mas
é uma coisa nova é recente e aí a gente acaba sendo formado de forma muito tecnicista Na graduação né Ah faz isso faz aquilo faz aquilo o outro eu não me lembro de ter na matéria de desenvolvimento algo específico sobre adolescentes passou muito rápido então a gente fica com esse déficit né acho que vale também um certo acolhimento a gente às vezes nem sabe o que fazer com o adolescente porque trataram ele como mini adulto a vida inteira a gente descobre depois que ele é diferente e aí o que que eu faço então é importante
a gente também conhecer essa cultura nova que tá vindo de adolescentes entender o mundo deles a gente entender as coisas que são próprias da adolescência especificidades da adolescência que não necessariamente são eh coisas para nos ofender ouou para nos tratar mal são coisas específicas deles como a gente viu no início sobre as as questões biológic biológicas né perdão eh tem uma coisa que eu acho muito interessante acontecendo hoje que me preocupa que é a adolescência tardia eu contei para vocês sobre essa questão da Revolução Industrial mas nas classes mais abastadas eh a adolescência tem sido
cada vez mais longa né o mercado de trabalho essas pessoas estão entrando no mercado de trabalho mais tarde e claro que a gente tá falando aqui sobre uma classe social que tem condição né a classe social mais baixa existe não quase nem existe adolescência na verdade eles começam a trabalhar muito cedo tem que cuidar dos irmãos tem que isso tem que aquilo o outro então quase não existe muito essa adolescência mas nas escolas privadas né nas faculdades privadas a gente vê muito uma Adolescência muito tard dia então faculdades acolhendo muito pais pais indo resolver muitas
questões na faculdade pais muito em cima e cada vez mais os adolescentes se tornando menos efetivos na vida adulta né porque eles são adolescentes por muito tempo 25 26 27 30 anos a gente precisa tomar um pouco de cuidado porque a gente esperava lá em termos de Marcos do desenvolvimento que na adolescência x y coisa acontecesse né então a gente também tem que ver essa questão cultural e auxiliar essas famílias a tem a necessidade de dar autonomia de incentivar responsabilidade para que não seja uma Adolescência tão tardia assim como tem sido eh a questão do
mercado de trabalho envolve essa adolescência tardia como eu comentei agora eles têm entrado mais mais tarde né no mercado de trabalho e isso influencia também eh no prolongamento dessa adolescência E aí o mais mais de todos né gente que é a tecnologia a adolescência hoje ela vem banhada de tecnologia assim tem alguns livros que são bem interessantes pra gente entender e aí tem uma lei nova no Brasil vamos ver como é que isso se manifesta de agora para frente na clínica né mas os celulares assim eles têm vivido muito no mundo virtual o custo de
resposta é baixíssimo que faz com que esse comportamento se mantenha né mas a gente precisa trabalhar sempre a questão da tecnologia versus mundo real a tecnologia tem que tá ao nosso favor né e não necessariamente atrapalhar a nossa vida então é uma coisa que a gente tem que est atenta então o papel do terapeuta de adolescente é complexo e desafiador devemos compreender e guiar de maneira eficiente as escolhas da adolescente ruma aquilo que é importante para sua vida contribuir para construção de relações efetivas com que os rodeia sendo também um modelo vivencial de relação com
esse indivíduo auxiliando na construção de self o terapeuta necessita de uma compreensão específica dos processos característicos do adolescente a fim de promover uma clínica sensível e flexível a partir das limitações dessa fase do desenvolvimento humano e aí eu costumo dizer que adolescência é construção para além de adolescência ser transição ou algum aspecto de eh coisas novas a adolescência é a construção ela é o meio da coisa a gente precisa ajudar esse adolescente a construir uma vida que vale a pena ser vivida não é esperar que passe si não é deixar para lá é usar de
todas essas situações que acontecem na adolescência para construir repertório é isso gente que eu tinha para passar para vocês espero que seja eh tenha sido legal eu tenho mais uma coisinha para mostrar aqui que são alguns dos livros que eu uso para trabalhar com adolescentes Esses são um pouco da minha base teórica a gente tem muitos e muitos e muitos artigos sobre e vou fazer uma mini divulgação aqui ó um projetinho ibac tá com um tem ibac sempre tem o jeas né mas eu acho que vocês já ouviram aí sobre a formação que a gente
tem orientação parental e também em terapia anal comportamental infantil e agora a nossa amada pós-graduação está de volta esse ano eu vou a Renata me permitiu fazer essa divulgação eh esse ano eu vou dar ano passado eu dei um grupo de estudos avançados sobre act para em crianças e adolescentes e esse ano agora no primeiro semestre eu vou dar um de fap então fiquem de olho aí vai ser o de fap para crianças e adolescentes Mas além do meu grupo vão ter muitos grupos de estudo legais não perco na formação e pósgraduação também serei professora
de vocês quem eh for participar e é isso gente tá aí meu contato se vocês quiserem me seguir no Instagram não sou muito tecnológica mas de vez em quando eu posso umas coisas e quem quiser me mandar dúvidas conversar comigo sobre alguma coisa tá aí também pedir artigo livro Pode ficar à vontade me mandar mensagem no WhatsApp é isso galera alguma dúvida eu paro de compartilhar minha agora tem uma pergunta aqui para você eh sou estudante Pens nas variantes limitantes dos Adolescentes Quais as alternativas para demandas que vão além da ação do Adolescente como rigidez
excessiva dos pais ou dependência financeira é eu acho que uma das questões que a gente precisa ajudar também os adolescentes a entenderem é o momento de vida que eles estão vivendo eu acho que tem épocas que a gente precisa entender o que dá para ser feito né é importante também que eles aprendam que tem hora que a gente não faz tudo que a gente gostaria ou tudo o que a gente queria E aí e vai deles aprenderem a lidar com a frustração também e encontrar alternativas que Poxa eu quero viver isso não consigo por conta
da dependência financeira que que eu consigo fazer que pode me assim que pode me aproximar da vida que eu quero mas dentro do contexto que eu tô vivendo né Eu acho que esse é um bom ensinamento para eles também de que acho que faz parte da vida a gente conseguir analisar Quais são os valores que eu tenho e que eu posso seguir naquele momento Esse é um bom ensinamento pra vida adulta porque na vida adulta nem sempre a gente consegue colocar tudo ao mesmo tempo em todo lugar né E a gente vai precisando manejar melhor
a nossa vida fez sentido eu eu consegui abrir no meu tablet aqui acho que foi a Cintia aqui foi a Cíntia ou foi a Maria Vitória que perguntou fez sentido Maria Vitória el não respondeu mas a gente tem dois comentários Aqui tá um da Bárbara falou assim eu vejo bastante sobre adolescência na minha faculdade e um do Lucas falando que muito interessante ainda estou no sexto semestre mas tenho interesse em trabalhar com adolescentes após a formação legal gosto por favor gente trabalhem com adolescentes PR a gente ter uma gama de terapeutas que trabalha com adolescentes
Estamos precisando acho que é isso então não tivemos mais dúvidas nem comentários Obrigada Samanta É sempre um prazer te ouvir sua palestra no en muito boa Ah que bom querida que bom me lembro e lembrar vocês que as inscrições para ciac estão abertas o nosso Simpósio Internacional as inscrições pro curso de pós-graduação e de Formação também estão abertas O semestre começa no próximo na próxima semana no dia 29 e é isso S Amanhã temos mais programação por aqui boa noite a todos venham amanhã hein gente amanhã e depois tchau Samanta Boa noite obrigada obrigada Jailton
Obrigada professora Kelly Tchau gente Obrigada pela participação Tchau gente obrigada i