olá olá pessoal no vídeo de hoje a gente vai continuar a nossa série O que é pós-moderno e hoje falando sobre a filosofia moderna mas antes não se esquece chega junto na campanha de engajamento e de financiamento coletivo do canal chega junto curtindo comentando compartilhando se inscreve ativa o Sininho chega junto no clube de membros no apoia ou no PX tudo isso ajuda demais a gente manter melhorar e continuar o nosso trabalho aqui no canal me Muito obrigado a você e vamos sbora pro vídeo [Música] Então pessoal como eu falei para vocês no vídeo de
hoje a gente vai continuar a nossa série O que é pós-moderno e a gente vai falar da filosofia moderna e especificamente antes da gente continuar queria pedir desculpas a vocês que hoje eu tô numa crise de sinosite horrível e isso era para ter sido feito antes né o vídeo mas enfim terminou que eu adoeci e se eu fosse esperar mais não ia sair nunca né então para sair não deixar vocês ansiosos esperando sobre a série vamos continuar ela assim mesmo então meu meu perdão pela voz enfim pela voz fanha esse tipo de coisa vamos sbora
falar sobre o que é o pós-moderno falando da filosofia moderna e a gente que tinha vindo né Eu não sei se vocês lembram se vocês não lembram cheguem junto aqui na na no primeiro episódio desse dessa série onde a gente falou que existe uma diferença entre a filosofia antiga e medieval pra filosofia moderna que essa diferença é um recorte epistemológico de um giro da filosofia de uma filosofia do ser né preocupadas com as questões do que é o ser ou seja questões ontológicas por assim dizer para questões do conhecimento ou seja como se conhece a
realidade como se como se conhece as coisas como se conhece a coisa como se conhece os objetos e assim por diante ou seja um giro epistemológico que tá ligado no seu suprassumo assim ao que a gente chama de virada copernicana feita com Kant é dentro da essa linha que a gente vai continuar Seguindo os comentários sobre o que é pós-moderno e que a gente vai tentar apontar elementos importantes e fundamentais disso que a gente tá querendo caracterizar por filosofia moderna e que vai ser futuramente um ponto de ruptura da filosofia pós-moderna um elemento fundamental desse
processo é pensar que essa transição da filosofia pré-moderna pra filosofia moderna ela tem alguns elementos fundamentais como eu falei para vocês já aqui a filosofia pré-moderna tá muito mais em volta de problemas e questões relacionadas à essência do ser e a gente viu isso no primeiro episódio dessa série questões ontológicas ou seja o que é o se o que faz da coisa a coisa o que faz por exemplo dessa borracha borracha o que faz desse lápis lápis e assim por diante o que faz do ser humano ser humano o que faz do Belo Belo n
a gente viu isso no no último vídeo e assim por diante ou seja questões ontológicas ligadas ao ser da coisa O que determina o ser da coisa o que faz com que o ser da coisa seja a coisa o que caracterize a coisa e portanto H dentro dessa perspectiva otológica que foi predominante nesse mundo pré-moderno uma característica que tá baseada em questões de universalidade e de identidade por outro lado para borracha ser borracha borracha tem que ser igual a esse conteúdo que a determina enquanto borracha o que a faz ser borracha enquanto na filosofia moderna
ainda que ela não vá abandonar completamente todos os pressupostos da filosof filosofia pré-moderna ainda que tenha uma importante inflexão Essa inflexão ela vai est ligado a esse deslocamento de foco para a questão não mais do ser mas de como se conhece o objeto Então se o centro da filosofia pré-moderna era o próprio objeto ou seja o objeto determinava como nós vamos conhecê-lo porque é a partir do que o objeto é que nós conhecemos o o o objeto Isso vai ser mudado na idade moderna na na modernidade para um uma etiva em que é a partir
de do nosso entendimento de como nós conhecemos o objeto que nós vamos poder conhecer o objeto e portanto agora quem tá no centro não é mais o objeto não é mais a coisa mas é o próprio sujeito racional o próprio ser racional e portanto a identidade fundamental não é mais a identidade do ser com a coisa mas a identidade do sujeito que pensa com a com o próprio ser pensante portanto a valorização da centralidade do ser humano e da Razão como sujeito pensante como sujeito racional isso Óbvio é parte desse momento histórico em que há
no Renascimento uma revalorização do ser humano e há portanto uma recentralização do ser humano colocado no centro das coisas novamente inclusive no centro da produção do conhecimento humano e em paralelo a essa revalorização do ser humano e da Razão Humana da capacidade do ser humano de pensar Você tem o início do processo do que a gente vai chamar de revoluções científicas onde você vai ter através do Poder dessa organização racional do conhecimento humano através da experimentação das ciências duras pela matemática pela física pela química anatomia e uma série de coisas um avanço significativo de compreensão
do ser humano em relação à natureza que meio que retroalimenta essa percepção de que a razão humana é essa capacidade humana que tem um especial poder de apreensão da realidade em paralelo a isso não tão em paralelo mas como consequência desse movimento histórico Você tem o Iluminismo um projeto Iluminista que é um projeto que não só tá pensando a questão da razão e do avanço científico mas tá pensando também um projeto político e antropológico até né ou seja uma certa antropologia do sujeito ou seja como é o ser humano ideal uma espécie de idealidade não
no sentido desse idealismo vulgar que que muita gente coloca muitos marxistas colocam mas uma espécie de qual é o ser humano ideal para uma sociedade racional ou seja um projeto político e um projeto antropológico o Iluminismo tem consigo né esse tipo de de debate e que fortalece dentro desse projeto a ideia de um sujeito racional é o sujeito racional que é a chave para o progresso tanto do conhecimento quanto da sociedade e você vai ter nesse projeto de desenvolvimento o o elemento Central que tá muito ligado ali ainda né ao cógito cartesiano ou seja o
sujeito individual que aparece como elemento Central desse processo é esse sujeito individual que a partir do uso racional na no na sociedade na esfera pública então aqui misturando um pouco Kant decart aqui você vai ter o processo de uma sociedade racional e Que Avança racionalmente Como eu falei esse processo da filosofia moderna ela não significa uma ruptura absoluta com a filosofia pré-moderna com a filosofia da antiguidade inclusive não só não significa essa ruptura absoluta como você vai ter uma continuidade muito maior do que rupturas e aqui eu deixo aqui a indicação de dialética do esclarecimento
de Adorno rockheim onde vai estar falando exatamente desse processo de continuação dessa filosofia moderna pré-moderna para a filosofia moderna o ponto é que essa continuação passa explicitamente pela noção de universalidade baseada na razão ou seja de que o conhecimento ao ser estruturado racionalmente ele vale para todo ele é completamente Universal e e por ser Universal você segue um determinado caminho e você tem uma trilha para conhecer a realidade que ela é única ou ao menos ela tem pressupostos únicos bastante Claros bastante explícitos e só que dentro da modernidade Isso vai ser feito pela via da
noção de um do indivíduo ainda que esse indivíduo dado em sociedade mas do indivíduo o conceito portanto de identidade que também é muito importante na filosofia pré-moderna pra concepção dessa dessa ontológica né dessa concepção ontológica da realidade o conceito de identidade na modernidade também é fundamental ainda que de outra de outro modo e portanto ele é reconstruído e ele é pensado ou melhor repensado a partir de uma razão autoconsciente de um eu que é igual a eu mesmo Ou seja eu enquanto sujeito sou sujeito de mim mesmo porque sou o sujeito do conhecimento e que
portanto conheço a mim mesmo e ao mundo esse processo de identidade de identificação faz com que o sujeito individual sujeito do conhecimento seja o elemento Central desse processo de constituição e de e de inflexão de uma de sair do centro do debate a questão do ser para a questão do sujeito do conhecimento Portanto o indivíduo passa a ter a primazia dentro desse processo você tem por um lado dentro dessas expressões da filosofia moderna decart Talvez seja o ponto fundamental nesse processo né o racionalismo de descart o sujeito pensa logo ele existe descart então ele vai
estabelecer como esse processo de pensamento essa dúvida né essa dúvida metódica ou seja o que produz o conhecimento é a dúvida essa dúvida portanto ela é calcada pela capacidade racional como a partir do momento que essa ferramenta para alcançar as verdades absolutas inquestionáveis você vai botando em dúvida em cheque toda afirmativa até que haja uma afirmativa que não possa mais ser colocada em cheque Esse é o elemento Esse é o por assim dizer o o a ferramenta o método de descart a dúvida metódica de descart para encontrar um fundamento inquestionável que vai est nas suas
meditações né esse elemento crítico da filosofia de descart de que o tempo inteiro você tá questionando colocando em cheque as afirmativas até que haja uma afirmativa absoluta uma verdade absoluta então o cógito ergo su né eu penso logo existo é a primeira dessa certeza se essa é a primeira certeza que descart alcança ao fazer esse processo de dúvida metódica ele chega à conclusão de que o elemento fundante do conhecimento é a existência de um ser pensante descart vai dizer ó pode existir um Deus ou ou um demônio maligno que manipule a nossa realidade e a
gente não saiba distinguir se o que eu tô vivendo aqui é real ou é ou é uma ficção eu posso estar sonhando e eu não posso distinguir se eu tô sonhando eu posso est e ele vai dizend uma série de coisas que você pode estar fazendo que não significa que você tá vivendo a realidade mas a única coisa que quando você bate nela e que você não pode questionar é que diante de tudo isso você está pensando e se se você pensa logo você existe o sujeito racional portanto passa a ser esse ponto de partida
do conhecimento e é ele que garante a universalidade do saber se eu penso logo existo faz com que todos os seres humanos pensem Logo eles existam e portanto é esse elemento fundamental o sujeito que pensa racionalmente é um sujeito que existe e portanto ele garante que o conhecimento ele é e portanto a razão esse tipo de razão que descart tá explicando pra gente é o elemento que dá existência ao ser humano é o elemento que dá humanidade ao ser humano é o elemento que dá condições universais daquele ser humano ser visto reconhecido e se conhecer
como um ser humano racional é justamente a racionalidade e portanto a identidade do sujeito ela passa a ser Concebida como autoconsciência eu sou porque eu penso e portanto é um processo de autorreferenciação eu eu sou porque eu penso e é porque sou que é que eu existo ou seja o elemento que delimita quem é que existe e de quem é que não existe é a razão Que razão essa razão cartesiana a razão da filosofia moderna esse dualismo portanto cartesiano vai separar corpo e mente né isso isso é o mais engraçado da filosofia moderna ela ela
parte da da sua supremacia da razão a partir de um movimento absolutamente estranho a separação entre corpo e mente é possível separar o corpo da mente bem para descart é mas e para descart quem dá humanidade quem dá essa identidade do ser enquanto sujeito é justamente a mente não o corpo e aí eu proponho um exercício para vocês que é justamente a gente tentar pensar se não funcionaria também um cógito cujo fosse sinto logo existo eu posso dizer que eu vivo no mundo controlado por uma realidade por uma pelas máquinas tipo Matrix e que eu
não conseguiria distinguir a realidade da de um de uma projeção fictícia das máquinas ou que fosse um demônio que manipulou toda a realidade que eu tivesse Vivendo apenas um essa manipulação da realidade que eu não conseguisse distinguir a realidade dessa manipula do real ou que qualquer outra coisa o que eu tivesse apenas sonhando Mas sentir o mundo sentir aquilo ali é algo em comum de todos os seres humanos é algo emcomum a mim é algo que com certeza me faz existir como como eu estou naquela realidade Independente de de ser feita pelas máquinas ou não
Ou por um demônio ou não e portanto de certa forma eu sinto logo existo também estaria correto do ponto de vista cartesiano qual é o problema a escolha da filosofia europeia foi a escolha pela razão e não pela emoção não à toa você vai ter uma série de elementos uma série de questões em que define-se o sujeito ser humano como ser humano como racional e não e não como sensitivo corpóreo e isso tá ligado a uma série de questões que a gente vai debater mais na frente mas ao fazer isso obviamente é uma escolha e
que tem consequências políticas tem consequências inclusive filosóficas que atrapalham o conhecimento Tá mas a gente a gente vai chegar lá o ponto é que sim sinto logo existo seria tão válido do ponto de vista da Constituição de um de uma primeira certeza da da existência de um sujeito que reflete sobre a si mesmo no mundo quanto penso logo logo existo por outro lado esse debate da filosofia moderna não se limita a descart né então você tem por exemplo rilme e ele vai contrapor essa visão racionalista né então descart quando descart fala penso logo existe o
descart tá valorizando em excesso a razão rilme pelo outro lado ele vai est enfatizando os problemas e os limites da razão então rilme vai tá colocando em cheque uma ideia de que a razão por si só né só é só o pensar produz o existir de que só ela poderia produzir esse conhecimento e portanto afirma que todo conhecimento antes de existir por si ou seja antes de existir um penso logo existo existe um elemento de uma experiência sensorial né aquela aquela coisa que eu tava falando para vocês do cinto logo existo né um elemento sensorial
que é um elemento empírico ou seja os sentidos antecedem a razão você primeiro precisa sentir o mundo você precisa ver você precisa ouvir você precisa cheirar você precisa sentir o gosto você precisa Enfim passar por uma experiência sensorial essa experiência sensorial inclusive pode produzir um engano da razão então uma série de de debates que realme vai est de exemplos que realme vai estar fazendo de como a razão pode ser facilmente enganada de como ela facilmente é falha e que tá colocado aqui agora para rilme um elemento da experiência do sujeito no mundo então a casualidade
que é a base da ciência moderna e que vai vai est colocada desde antes de de Hil desde antes de descart etc pra rilme ela é um hábito mental ela não garante que a racionalidade de que um evento vai estar sem sempre seguindo a outro Sei lá o sol nasce né que é o exemplo que rio me dá o sol nasce no outro dia ele vai nascer a gente espera que sim tudo indica que sim mas significa que 100% das vezes vai ocorrer não né então pode ser que não aconteça Por quais motivos a gente
não sabe mas essa essa casualidade que foi causalidade que foi sendo colocada ela é uma causalidade que os sentidos colocam que há um um elemento de conhecimento desse sentido mas que ela não é absoluta e que há muitas vezes dentro Dent desse processo de contituição do conhecimento científico apenas uma expectativa baseada numa repetição que por mais bem estabelecida e bem colocada que ela esteja ela é apenas uma expectativa então de certa forma rilme vai estar questionando dois duas noções importantes de um lado Rio me tá questionando a noção de universalidade esse conhecimento ele é muito
menos Universal do que a gente tá acostumado a colocar do que a ciência nos vende do que a razão nos coloca então todo o conhecimento vai depender de certo modo de uma constituição da da da forma como o ser humano experiencia o mundo e que não há portanto um ser nem uma experiência absolutamente válida para tudo e para todos então o rme de certa forma tá colocando limites à razão e de outro lado o conceito de identidade também vai ser problematizado ainda que que rilme depois vai meio que dar um passo atrás nessas críticas né
ele coloca essas críticas depois ele dá um passo atrás porque claro né naquele momento você fazer esse tipo de crítica era algo bastante pesado e problemático dentro de um mundo onde a razão tá sendo colocada quase como um Deus né R vai est colocando que o conceito de identidade também é problemático não existe algo como um eu fixo ou uma coisa fixa ou uma coisa absoluta uma coisa imutável que produz uma identidade absoluta fixa né O que existe é uma sequência um conjunto feixe de percepções que produz uma aparência de identidade o que constitui eu
como eu é um feixe de noções e de percepções que faz com que em última instância faz com que eu tenha a impressão de que eu sou eu mesmo o tempo todo ainda que eu mude o tempo inteiro percebe então há uma noção cética da Razão há um ceticismo riano que desafia a noção de sujeito racional ou seja rilme vai est o tempo inteiro questionando e colocando limites a filosofia de descart há um diálogo direto entre r e o descart e que vai colocar em cheque essa noção de razão de sujeito racional e assim por
diante é em Kant que as coisas começam a ficar bastante interessantes Kant vai então tentar salvar a razão das críticas céticas de rilme sem voltar para um racionalismo né ou seja Kant vai tentar produzir uma síntese crítica do projeto racional da Qual rilme é parte desse projeto racional ainda que crítico da Razão certo não é um não é como se rilme fosse um um um cara do do irracionalismo ETC não ée apenas tá tentando colocar os limites e tentando complexificar essa experiência racional do ser humano e Kant vai tentar de certa forma tentar delinear o
meio-termo entre as formulações de descart a filosofia de rilme as críticas de hilme a ao racionalismo para tentar salvar a razão dela mesmo sem cair num racionalismo cartesiano Então essa a saída da superação dessa dicotomia vai propor cante de que tanto o o de que o conhecimento quanto a experiência são fundamentais na produção da do conhecimento humano ou seja de que o conhecimento depende tanto da experiência quanto de estruturas Racionais a priori para conhecer é fundamental que hajam experiências mas que essas experiências para serem cognis elas dependem de estruturas do conhecimento de estruturas Racionais que
antecedem a própria experiência muitas vezes as pessoas colocam que ao dizer né de que antecede a própria experiência você estaria de certa forma caindo numa espécie de idealismo quase que Platônico Mas não é isso que acontece e a gente vai tentar destrinchar um pouco isso então ele distingue entre um fenômeno que é aquilo que a gente pode conhecer que é ex que que tá no campo da nossa experiência e que por tá no campo da nossa experiência a gente consegue aprender a partir de categorias da Razão e o númeno que existe para além da experiência
que não pode ser conhecido diretamente e que mais uma vez não pode ser confundido por qualquer tipo de mundo das ideias etc O que é que Kant tá falando é que essas categorias do entendimento né Essas categorias da razão e aqui eu trouxe três né caus causalidade tempo espaço são estruturas a priores que organizam nossa nossa experiência no mundo Ou seja quando eu vejo uma caixa eu não vejo qualquer caixa eu vejo aquela caixa e eu sei que aquela caixa é grande ou pequena portanto ela Ocupa um lugar num espaço e eu vejo que aquela
caixa demora muito ou pouco para ser montada e portanto há uma estrutura de tempo e que portanto aquela caixa por ser de papelão ela é mais ou menos resistente existe uma estrutura de causalidade entre o material da caixa e a caixa como objeto de carregar coisas então Perceba o que acontece é que essas categorias a priores elas delimitam determinam a forma como nós vamos conhecer o mundo a forma como nós conhecemos o mundo ela não é absoluta ela não tá absolutamente neutra como se a razão fosse absolutamente neutra e absoluta ente capaz de aprender tudo
do jeito que é não ela vai aprender dependendo de categorias de como você organiza o conhecimento e dependendo de categorias a priores ou seja de percepção de tempo de espaço percepção de casualidade de causalidade de uma série de percepções que determinam a nossa experiência a gente conseguiria aprender algo para além de dessa estrutura de pensamento que determina como a gente vê o mundo não porque senão a gente não teria nem palavras para escrever aquilo porque a gente não consegue nem pensar aquilo porque a gente pensa sobre a estrutura racional de categorias e e e de
conceitos é isso que Kant tá falando de que existe estruturas que a gente não pode ser conhecida diretamente e estruturas que a gente pode ser conhecida diretamente agora claro a gente pode a partir do conhecimento criticar inclusive as próprias categorias do conhecimento para aí você ir forçando o conhecimento para mais para lá mais para cá e assim por diante criticamente por isso que cant e os textos são crítica da Raz pura Crítica da Razão prática crítica da faculdade de julgar sempre é uma crítica né então o conceito de universalidade Encante que se mantém agora ele
é visto não mais como externo ao sujeito como essa capacidade racional que liga todos os sujeitos mas como algo constituído pela própria estrutura da Razão ou seja o próprio sujeito racional se empodera por assim dizer da capacidade que o ser humano tem de pensar para organizar esse pensamento de tal forma que potencialize a capacidade dele de aprender a própria experiência no mundo de maneira racional e portanto Essa é a capacidade que se torna Universal o sujeito racional é o sujeito Universal o que se torna racional é o sujeito que pensa é o próprio sujeito que
pensa e não uma razão de maneira Ampla e portanto se é o sujeito racional esse sujeito Universal essa capacidade de de organizar o conhecimento a partir de categorias universais é essa é esse sujeito que se torna portanto idêntico a si mesmo é ele que que Ao pensar ao ser racional é idêntico a si mesmo nessa capacidade que ele tem de pensar criticamente o próprio pensamento e portanto forçar o próprio pensamento a a aprender mais do mundo a organizar melhor as suas experiências Portanto o Kant mantém uma ideia de sujeito racional mas reconhece que ele não
acessa a realidade como ele é como ela é em si mesma mas como ela se apresenta ele como ela se apresenta ele a partir de um conjunto de categorias a priori que aniza Essa realidade como como se apresenta para o sujeito o que não tem nada a ver mais uma vez há nenhum tipo de noção sequer próxima do mundo das ideias de Platão Hegel portanto nosso queridíssimo Hegel ele tem uma visão que vai apontar já os limites de Kant você veja que a construção da filosofia moderna ela é muito complexa que ela vai o tempo
inteiro apontando os limites os dos outros porque tá todo mundo tentando mais ou menos entender como se conhecer ao certo a realidade e como nesse processo você vai o tempo inteiro se deparando e se defrontando com limites então há um processo de hego de superação de Kant reunindo ser e conhecimento ou seja Hegel já tenta trazer de volta a questão do ser de uma outra forma o grande ponto para Hegel então é que a filosofia moderna até então principalmente Kant né ele que que ele vai estar debatendo diretamente é de que essa filosofia produz uma
série de rupturas entre sujeito e objeto mente e corpo e assim por diante que mais atrapalham o conhecimento do que ajudam e portanto Hegel vai pensar que essas separações produzem concepções enrijecidas do próprio conhecimento como verdade como razão como Sujeito como identidade e que você precisaria pensar uma união dessas aparentes dicotomias ou seja de uma superação dessas aparente dicotomias de modo a você compreender a própria dinâmica da Razão seja como a própria razão pensa ela mesma se a gente se a se a forma como a gente pensa é histórica como tá pensando re e e
que ela depende dessas categorias Como disse Kant que são categorias que estão o tempo inteiro você criticando elas para você esticar então é preciso compreender a própria dialética o próprio movimento da razão o conhecimento P ele Portanto ele deixa de ser algo estático tanto no seu processo ativo como no seu resultado naquilo que ele produz não há uma não há uma verdade absoluta Não Há Razão absoluta mas há uma verdade em processo e que portanto pode inclusive se negar ser necessário inclusive ser abandonado e uma uma série de coisas mas um processo de pensamento que
se desenvolve ao longo do tempo e com isso revela contradições contradições essas que podem produzir e que produzem transformações inclusive transformações que podem negar o próprio próprio ponto de partida daquilo que produziu algo como conhecimento Então não é uma simples Oposição a de elétrica hegeliana quando ele quando ele tá pensando esses elementos o que H é um movimento na qual cada um dos polos polos entre aspas porque não há uma dicotomia não é uma uma uma polarização Mas onde cada momento desse da produção do conhecimento vai carregar consiga os seus próprios potenciais de produção de
conhecimento da realidade e os próprios limites o que exige o tempo inteiro constantemente no desenvolvimento do próprio conhecimento e do próprio ser enquanto sujeito do conhecimento não só do conhecimento do objeto em si mas do sujeito como como sujeito do conhecimento e portanto a universalidade Deixa de ser um dado prévio e portanto esse universal ele é algo que se realiza historicamente na medida em que a própria razão se desdobra no mundo né obviamente a identidade do sujeito ela também não é fixa porque ela é constitutiva da própria identidade do mundo ou ou pelo menos da
própria contradição do mundo que forma o próprio sujeito não há essa separação entre tão rígida entre entre sujeito e mundo sujeito e objeto sujeito que pensa e o objeto que é cognicx histórico social né o sujeito ele é constituído através de um processo histórico e social na medida que essa consciência se relaciona não só consigo mesma mas com outras consciências e portanto o sujeito hegeliano ele é um sujeito que ele é necessariamente coletivo se conhecimento e a razão são históricos elas portanto desenvolvem um processo cont de autossuperação né ou de su sução né de de
o tempo inteiro tá se alternando e se tá o tempo inteiro se alternando não tem como você jovem pau daan que vive chamando re de Idealista dizer que bem a razão salva o mundo e não sei o que porque a razão ela é transitória Que razão você tá falando qual qual é a nossa razão do nosso mundo por isso que por exemplo um livro que tem como um título a razão do mundo a razão na história como é Hegel tá tentando pensar Qual é a razão do nosso tempo como Nós pensamos como nós temos a
a a nossa subjetividade estruturada racionalmente para pensar o mundo porque a gente pensa o mundo de determinada forma e não de outra porque porque a razão ela é histórica ela é determinada e portanto seus suas potencialidades e seus limites são Dados historicamente o espírito isso que aparece como um palavrão é justamente o movimento da própria realidade tomando a si mesmo como consciência de si como consciente de si mesmo e não como não de maneira abstrata mas de maneira humana veja o ser humano ao pensar a sua própria humanidade o o seu próprio mundo a sua
própria experiência no mundo ele produziu experiências religiosas culturais artísticas etc etc etc inclusive experiências Racionais experiências do intelecto Mesmo que não seja por exemplo a filosofia grega etc esse tipo de coisa que a gente pode fazer esse debate depois mas de toda forma o ser humano sempre pensou a si mesmo esse processo do ser humano pensar a si mesmo seja por formas Racionais mitológicas religiosas o que quer que seja estéticas é esse processo do espírito que que toma consciência de si mesmo e que cujo a forma dessa tomada de consciência é o Humano que pensa
sobre si mesmo um exemplo desse processo para Hegel é justamente A fenomenologia do espírito na fenomenologia do Espírito Hegel vai justamente mostrar né quem conhece A fenomenologia do Espírito vai ver que Hegel tá o tempo inteiro fazendo um movimento muito peculiar que é ele vai tá dizendo ó o conhecimento é isso isso isso isso aqui aquilo outro aí daqui a pouco ele pega e diz assim olha mas se você levar as últimas consequências essa concepção de conhecimento isso aqui ainda tem limites muito sérios então para superar esses limites a gente tem que fazer isso isso
isso isso aquilo outro que é o conhecimento mas se você perceber essa concepção ainda tem um limite então ele vai esticando aquilo ali para mostrar o processo de conhec também é um processo de superação racional da própria razão né da razão que constantemente se supera na fenomenologia do Espírito Portanto o hego vai descrever esse percurso como uma espécie de dialética da consciência que vai passar por diversos estágios até chegar no no saber absoluto a consciência ela não possui nenhum conhecimento imediato da Verdade n ela ela ela vai passar por essa por esse processo que eu
falei para vocês né Essa sucessão de experiências n então portanto a concepção de experiência para heg é fundamental também de experiência e de desejo é fundamental onde constantemente a própria razão é necessariamente o tempo inteiro questionada e superada se você se acomoda com a razão tal qual é você não produz conhecimento porque o processo de conhecimento ele Depende de uma experiência que necessariamente questiona e supera a própria razão e aí esse conceito de autoconsciência é Central porque mais uma vez na filosofia moderna essa concepção de identidade em Hegel não tá ligado mais apenas a uma
autoconsciência que se percebe como crítica no caso de heig de Kant que se percebe como racional né no caso de Kant racional e crítica né racional no caso de descart que sente no caso de de de RM que é a partir dessa sensação que ele produz conhecimento mas em Hegel essa identidade do sujeito se forma através do reconhecimento do outro que vai est exemplificada na dialética do se do escravo é a partir do reconhecimento do outro que as categorias que estruturam o meu conhecimento sobre mim e sobre o mundo me são determinadas me são dadas
e portanto esse próprio processo não é individual em reg esse saber absoluto por Óbvio também não é um ponto fixo mas é esse resultado de negações e superações que estruturam algo que a gente pode chamar de conhecimento e portanto esse espírito não é um indivíduo isolado ele é um processo coletivo histórico humano na qual a razão se desenvolve a razão humana se desenvolve ao longo do tempo você tem aqui pra gente encerrar um contexto histórico bem superficial pra gente ver só alguns elementos desse processo Então você tem por exemplo texto de um absolutismo monárquico com
decart das revoluções científicas né onde havia uma demanda social de Um fundamento racional seguro paraas transformações sociais e científicas que estavam em curso você tem Rio mic onde onde tá muito ligado a ao questionamento das autoridades tradicionais e por e por isso um certo modelo crítico ou cético é então fundamenta-se toda uma ética toda uma e toda política moderna especialmente a partir de Kant que propõe o modelo mais normativo rum num modelo muito mais ético e você tem por exemplo Hegel na entrada do século XIX justamente um processo onde você tem a marcha da história
a todo vapor e heg um um filósofo onde a história tem um elemento Central né esse Progresso histórico precisava de uma sustentação filosófica e Hegel é um um desses autores que vai dar essa sustentação filosófica para essa marcha da história ainda que claro com muitas críticas H diversos elementos dessa marcha que vão est sendo colocados é isso gente mais uma vez me desculpem foi dado o meu máximo aqui mas semana que vem a gente volta com o que é pós-moderno mais um episodio Zinho valeu muito obrigado tchau tchau