Santificação do trabalho: um tesouro em nossas mãos

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Ana Clara Martins Freire
Nesta aula falo sobre o que é Santificar o Trabalho: 1) Dia 1o de Maio, festa de São José Operário ...
Video Transcript:
Olá, sejam todos bem-vindos a mais uma aula do Corações ao Alto aqui no canal. Se você tá chegando agora, já curte o vídeo, já compartilhe, se inscreva no canal para ficar por dentro de todos os vídeos novos. Então, hoje nós vamos falar, hoje nós comemoramos o dia 1eo de maio, que é o dia de São José Operário.
E é um dia perfeito pra gente falar sobre esse tema da santificação ao trabalho. Esse é um tema muito falado, mas às vezes não é tão compreendido. Às vezes a gente cai na impressão de que se a gente fizer coisas grandes, fizer coisas boas, né, ajudar os outros, isso já vai ser santificado.
E não é bem assim. Então eu já lanço a pergunta. Esse vídeo busca responder a essa pergunta: você sabe santificar o trabalho?
Ou seja, você consegue santificar o seu trabalho? Você torna o seu trabalho algo santo e divino? Vamos ver por esse vídeo.
Então, a estrutura desse vídeo vai ser assim. A gente primeiro vai falar sobre a finalidade do trabalho, depois a gente vai falar sobre o exemplo de Jesus Cristo, né, diante do trabalho. E depois nós vamos falar sobre esses três pilares, que é santificar o trabalho, santificar-se com o trabalho e santificar os outros com o nosso trabalho.
E eh então vamos dar início a esse vídeo. Bom, eh quando nós então falamos sobre um trabalho, né, primeiro a gente tem que entender o que que significa essa essa palavra trabalho. A gente muitas vezes acha que o trabalho precisa ter um glamor, né?
Ah, é a mulher que trabalha fora, o homem que tem um grande cargo e o trabalho vira estritamente profissional no nosso imaginário. Mas não, nós podemos encarar o trabalho como qualquer dever, como qualquer tarefa que nós vamos levar, né? Como que nós vamos ter algum empenho manual, intelectual, algum esforço eh para fazer algo bom, né?
algo de produtivo. Então, a gente vai olhar esse trabalho como um uma palavra mais ampla, tá? Não estritamente profissional, aquele trabalho que você recebe um salário no final do mês, mas como qualquer tarefa, né?
E e aí eu pergunto, né, qualquer trabalho bem feito, ele é um trabalho santificado? Então não, não necessariamente. Você pode ter uma super fundação, uma instituição de caridade, pode acolher os pobres, pode fazer coisas maravilhosas, mas isso não significa que você tá santificando necessariamente.
Nossa, Ana, mas por quê? Porque a santificação do trabalho como primeira característica, ela leva em conta a finalidade do seu trabalho, né? Ela tem que ter a finalidade correta.
Então, para que que eu estou trabalhando? E aí hoje em dia, né, no mundo moderno, nós vemos muitas distorções de finalidades do trabalho. Nós vemos muitas, muitas finalidades voltadas ao egoísmo, né, voltadas ao materialismo, voltados à vaidade.
Então, por exemplo, quanta gente, né, a gente costuma fazer essa brincadeira, mas antigamente a gente falava: "Nossa, é domingo à noite toca a musiquinha do Fantástico e as pessoas já batem uma bed, né? " Então, eh, por que isso, né? Porque muita gente encara a semana como um peso, né?
Nossa, eu tenho que trabalhar porque eu tenho que ganhar dinheiro, porque eu tenho que sustentar minha família, né? Porque, enfim, eu não posso ficar desempregado. E aí a gente vai vendo que muitos dos nossos motivos eles acabam ficando puramente no plano terreno, né?
Então, bom, eh, a pessoa trabalha para ter o emprego, para se sustentar. Muita gente trabalha e tem boas ambições para poder viajar, para poder ter bens de consumo. Ou então muita gente também eh se mantém no trabalho, às vezes um trabalho super desgastante que compromete outras coisas importantes da vida, porque tem um status, porque ela quer falar: "Não, eu eu trabalho fora, eu dou conta de tudo, né?
" Enfim, então existem muitos motivos que fazem a pessoa trabalhar, né? E encarar um um trabalho profissional. Então, vejam, eh, o, o homem ele não foi feito só pro plano terreno, né?
Quantas vezes já falamos isso aqui nesse canal, ele foi feito em primeiro lugar para quê? Para glorificar e amar a Deus. Então, a nossa primeira finalidade no quesito de santificar o trabalho é oferecer aquele trabalho a Deus, né?
Olhar para aquele trabalho como um encontro com Deus. E aí você tem esse trabalho num um plano divino e a gente vai falar qual é o fundamento disso, por que surge essa ideia de santificar o trabalho e a partir dali você dá ordem às outras hierarquias, né? Você dá ordem para as outras finalidades.
Então assim, não é que você não pode querer ganhar dinheiro, é claro que sim, mas para que você quer esse dinheiro, né? provavelmente para que você vai servir melhor a sua família, você vai dar eh uma situação, uma educação paraos seus filhos, você vai eh poder servir melhor os outros, você vai poder ajudar instituições de caridade também com aquele trabalho, usando os dons que Deus te deu. Então você coloca numa ordem.
Se a gente não tem o plano sobrenatural num primeiro momento, né, nesse destaque do nosso trabalho, tudo vai ficando o quê? vai ficando suscetível a à época que a gente tá, ao momento de vida que a gente tá, de modo que se a gente for demitido, a gente entra em depressão. Se as pessoas, se a gente tem uma fama e de repente a gente sofre um cancelamento, como acontece tanto, ah, não, aí a nossa carreira tá ruinada, né?
Então, não servi de nada a minha minha jornada de trabalho, né? Toda a minha carreira. Então, veja, a gente fica muito vulnerável.
Agora, um trabalho que ele é entregue a Deus, ele tá entregue, ele já foi santificado, ele já se tornou divino e ele já se tornou uma atividade redentora com Deus. Então, já tá no plano da eternidade. Vejam que bonito.
Então, a gente não vai depender tanto do sucesso, do brilho, né, do do da ausência de fracassos ou da ausência de desafios para dizer que a gente santificou o trabalho. Porque a partir do momento que a gente santifica, né, que a gente oferece, fala: "Senhor, isso aqui que eu fiz é para o Senhor em primeiro lugar, né, pra maior glória de Deus". Aí eu me desprendo completamente dos resultados.
Isso é maravilhoso, né? Porque eu tô fazendo isso por Deus, né? Ele me vê.
Então, vejam como é bonita essa característica do trabalho de que para Deus nada passa despercebido, né? Ele nos vê a todo momento. Então, quando a gente encara a qualquer tarefa bem feita, né, qualquer tarefa que a gente for executar, seja, não sei, trocar um lixo, né, qualquer coisa assim minúscula no nosso dia a dia, que o nosso dia a dia é cheio de minúsculas coisas, o que que acontece?
A gente já sabe que a gente tá na presença de Deus, né? Ele nos vê e nada passa despercebido, né? E aí tem aquela frase de Coríntios, quer comais, quer bebais, fazer, fazei tudo pela glória de Deus, né?
Absolutamente todas as nossas tarefas. Isso que é a beleza da vida humana, né? Que tem todas essas oportunidades de oferecer tudo para Deus.
E então, eh, essa finalidade tem que tá ordenada, tá bom? E aí, assim a gente ordena o resto das coisas. Eh, e vejam que interessante, né?
Quantas pessoas eh olham pro Gênesis e falam assim: "Nossa, gente, graças ao pecado original que a gente tem que ficar aqui se matando de trabalhar". E aí existe uma falsa concepção de que o trabalho é como se fosse um fruto do castigo, né? E olha só, se você ler bem nas Escrituras, em Gênesis, antes mesmo de Deus criar a mulher e antes, óbvio, de ter a queda, Deus criou Adão a sua imagem de semelhança, para para Adão povoar Terra, para Adão dominar a terra, para Adão dar nome aos animais.
Então, primeiro ele teve essa tarefa, essa esse dever, esse trabalho, ele executou com com as habilidades próprias de Adão, que foram feitas a imagem semelhança de Deus para cultivar aquela terra. E vejam, a gente já considera, né, nos nas primeiras páginas do Gênesis, Deus criou o mundo e no sétimo dia ele descansou e viu que tudo era bom. Então, Deus executou um serviço, né, ele trabalhou criando esse mundo, né, criando todas as criaturas.
E aí Adão fez algo semelhante a ele. Então Adão teve esse papel de continuar a criação. Então a gente tem que olhar o trabalho como essa grande tarefa, essa grande responsabilidade de manter essa essa esse trabalho, né, de eh cocriadores.
Então Deus nos fez cocriadores. Inclusive por isso que quando o homem e a mulher se unem, eles são capazes de gerar uma nova vida. A gente tá participando desse poder criador de Deus.
E o trabalho tem essa função. Então, vejam, nunca o trabalho é um castigo. Agora, após a queda, o trabalho ele, o homem ele vai precisar com o suor do trabalho, o seu sustento.
Isso não era uma realidade anterior. Anteriormente, o homem não precisa fazer grandes esforços para se manter com saúde, né? Para para receber o calor, o frio, os alimentos.
Ele tinha tudo ao seu dispor, mas com a queda agora ele vai precisar se sacrificar para e com o o bem do trabalho dele, com o suor do trabalho, ele se mantém vivo, né? Ele precisa lutar pela sobrevivência. É aí que tá esse castigo que Deus dá a Adão.
Então, vejam que as coisas não são as mesmas. É importante a gente diferenciar isso, tá? E qual que é o fundamento desse tema?
Então, nossa, Ana, da onde que veio essa esse termo santificação do trabalho, que é um tema relativamente eh recente, assim na doutrina da igreja, né? Porque hoje em dia o a realidade do homem é o trabalho, né? A São José Maria falava que as aves nascem para voar, assim como o homem nasce para trabalhar.
Faz parte da nossa vocação, né? Então, qual que é o fundamento? O fundamento é justamente baseado na festa de hoje, baseado nessa noção de que São José, né, foi esse exemplo, é esse exemplo de operário.
E dentro do lar de Nazaré, ele formou Jesus Cristo por 30 anos nessa vida oculta de vida em família e trabalho. Então, olha que que coisa mais bela. Vejam comigo, os nossos antepassados, né, numa era anterior à era cristã, sempre houve eh essa prática de buscar dar oferendas a Deus, né, dar ofertas.
Então você pegava o novilho mais gordo e oferecia a Deus. Você dava a sua melhor plantação e você oferecia a Deus, né? E aí aquela fumaça era elevada aos céus como uma forma de oferenda.
E aí veja, quando quando nosso Senhor Jesus Cristo assume a sua humanidade, ele torna divino os caminhos da terra. Então ele tudo que ele toca tem um tom agora de divino, porque é o próprio Cristo que fez. Então, quando ele vive 30 anos, né, 30 anos de vida no lar de Nazaré, junto com São José, né, trabalhando com São José, aprendendo as virtudes com Nossa Senhora, né, vivendo aquela aquele núcleo de caridade perfeita que era a Sagrada Família, ele torna divino o trabalho humano e todas as tarefas mais ordinárias.
Então, qual que é a nossa tarefa? Seguir os passos do nosso Senhor, né? Então, se Deus, né, tem a o o existe, né, nas nas escrituras essa essa expressão fez tudo bem feito.
Então, as pessoas conheciam nosso Senhor porque ele fez tudo bem feito. Então, daquele ponto minúsculo, né, da sua realidade na na família de Nazaré, até as grandes os grandes milagres, as grandes pregações, né, e tudo que ele foi desempenhar no nos anos de vida pública, dos 30 aos 33 anos. Então, ou seja, né, Jesus Cristo, ele tornou esse trabalho e todos os deveres mais ordinários como uma tarefa redentora, uma tarefa santificável e santificadora.
Então agora o homem vai olhar pro trabalho de uma forma diferente. Ele vai falar: "Nossa, mas nosso Senhor trabalhou, né? Então, essa tarefa que ele tornou divina, eu também posso tornar divina e eu também posso oferecer a ele.
Então, eh, é aí que tá essa justificativa. Inclusive, quando Jesus começou a pregar, né, nas sinagogas, logo quando ele iniciou a sua vida pública, a a os rumores eram assim: "Nossa, não é ele o filho do carpinteiro? " Então, vejam que ele era conhecido por esse por esse ofício de seu pai, né?
Então, tudo a gente sabe que girava em torno desse grande ofício que é eh que era o ofício de São José. E quando nós falamos sobre santidade, a gente tem que lembrar aquela frase: a santidade é a plenitude do amor, né? E aí, eh, e, e aí São Paulo também nos diz que a caridade, o amor, né, é o vínculo de perfeição.
Então, ou seja, nós queremos a perfeição, né, como um exercício desse amor, dessa caridade. Então, a gente também quer fazer tudo bem feito, da menor a maior tarefa, independentemente do brilho humano que isso possa ter, né? Independente seja alguma coisa escondida que ninguém vai olhar, ninguém vai reconhecer, ninguém vai valorizar.
Eh, e aí veja, né? Então, a santidade do no trabalho, ela não é automática, né? Então, olha, você se empenha, você trabalha aquela coisa meio coach, né?
Vai lá e conquista os seus sonhos, né? Então aí você já vai ganhar tesouros no céu, né? Então não é bem assim, né?
Por quê? Porque a santidade, um trabalho, ela vai pressupor o quê? Que nós precisamos de uma graça divina para poder tornar aquilo, né?
Uma obra por amor a Deus, uma oferta digna de Deus. Bom, Ana, muito bonito tudo isso, né? Muito poético, mas na prática, né?
Como que eu sei se eu tô oferecendo meu trabalho a Deus? Como que eu sei que eu tô santificando, que eu não tô nesse mundo a passeio, né? Que eu tô tornando meus dons úteis, né?
Para amar a Deus e amar os ao próximo. Então, é por isso que São José Maria ele vai falar desses três pontos. E o primeiro dele, ele fala que é preciso santificar o trabalho, santificar-se com o trabalho e santificar os outros com o trabalho.
Então, tem três dimensões. A primeira dimensão, vamos nos perguntar, será que eu tenho santificado o trabalho? O trabalho, ou seja, eu consigo transformar aquela tarefa tão às vezes insignificante em uma tarefa santa?
Eu consigo dar um tom sobrenatural pro meu trabalho? Ou seja, eh, uma mãe de família, né? Ela pode tornar aquele aquele trabalho santo, né?
Um porteiro. E e nós conhecemos, né? Todo mundo acho que aqui já convive, já entrou em prédios, enfim, mora em algum prédio.
A gente sabe como como às vezes faz diferença um bom porteiro e um mau porteiro, né? Ou seja, você abrir a porta pode ser feita de tantas formas, né? Pode ser feita de uma forma desleixada, sem sorriso, né?
Pode ser uma coisa assim como se fosse um peso ou não. Pode ter alegria, né? Pode ter vibração.
E aí que tá o nosso encontro com Deus. Se eu sei que Deus me vê, como é que eu vou executar? Como é que eu vou transformar aquela tarefa em santa tarefa, né?
Ou seja, nada é pequeno, né? Eh, para Deus, nenhuma tarefa é pequena. E isso é importante falar porque muitas vezes as pessoas se desvalorizam, né?
Ah, não, mas eu não faço nada, né? Eu eu trabalho em casa, eu sou do lar, né? Falo: "Como assim você é do lar, né?
Você tem tantos tesouros nas suas mãos, né? Tantas oportunidades. " Isso me fez lembrar que quando eu parei de trabalhar, enfim, que a gente tinha mudado de cidade, a gente foi para Curitiba, eu lembro de ter comentado com uma pessoa, parece que agora que eu tô em casa com as crianças, parece que eu eu vejo muito mais a presença de Deus.
Parece que Deus tá muito mais claro para mim agora, porque eu sei que qualquer coisinha Deus tá lá me vendo, sabe? Muitas vezes a gente tá naquela jornada louca de trabalho, toca o telefone, alguém nos interrompe e aí tem as notificações, aí tem o e-mail e não sei o quê. Às vezes é até muito heróico, né, se manter na presença de Deus.
Então, vejam que o mundo às vezes prega uma um brilho, uma coisa que pode ser, na verdade, bem o contrário, né, nessas tarefas pequenas e e que ninguém tá vendo aí que a gente pode ter mais presença de Deus. E aí o segundo ponto, né, o que seria santificar-se com o trabalho? Tá?
Vejam, ninguém ninguém pode olhar para um cristão, né? Um cristão, eh, de senhoria, o cristão, e fala: "Nossa, esse daí não santifica o trabalho, esse daí faz uma coisa mal feita, não entrega no prazo e fica enrolando. " Daí e haveria o quê?
Um contracenso aqui, né? Por quê? Porque o cristão, um belo cristão, né?
Um cristão com C maiúsculo mesmo, que segue a vida de Cristo, ele vai procurar fazer bem tudo que ele for fazer, né? Então ele vai colocar o empenho dele em cada minuto do seu trabalho, né? Conseguir colocar um empenho em começar bem e terminar bem.
Eh, então, qual que deve ser a nossa postura, né, diante do trabalho, dentro desse desse ramo de santificar-se com o trabalho? Primeiro de tudo, né, nos colocarmos em presença de Deus. Por isso que eu gosto tanto, né, que eu coloc coloco aqui no planner no comecinho do devocionário, é oferecimento do dia.
Quando a gente acorda e oferece o nosso dia, digamos, tá tudo entregue, né? A gente fala: "Senhor, tudo que vier no meu dia, eu quero que seja uma obra pra maior glória do seu nome. Eu quero que seja para você.
E não me tire isso de mira, né? me ajude a ter a presença ao longo do meu dia. Então, a gente já oferece antes do trabalho, por exemplo, também você pode rezar essa oração de São José para antes do trabalho, que é uma oração maravilhosa.
Tem aqui no planner, mas assim, lá no Google vocês acham rapidinho, eu vou pôr aqui na descrição do vídeo e aí isso vai te dar um tom sobrenatural e aqui fala sobre as virtudes do trabalho. E a gente pede luzes a São José pra gente trabalhar bem como esse mestre do trabalho que foi São José. Então isso, né, você já oferece e pode imaginar, sabe?
Vocês podem fazer um exercício de imaginação, como que São José trabalhava, porque isso pode dar muita eh muito combustível pra gente trabalhar bem. Então, por exemplo, você imagina como que São José atendia uma pessoa, atendia um cliente, né? Como que ele olhava para aquela pessoa, sabia escutá-la.
Você pode pensar como que São José organizava as ferramentas dele, né? Ele não ia dormir com tudo bagunçado, né? Ai, eu esqueci um prazo, eu esqueci o fornecedor de pagar o fornecedor, né?
Então, vejam, a gente pode ter uma boa imaginação de pensar, bom, ele tinha pontualidade, ele tinha ordem, tinha espírito de sacrifício, né? Sabia terminar bem, né? Com certeza ele não reclamava do trabalho, né?
Então, quantas vezes a gente fala: "Nossa, de novo, né? Mais um dia de trabalho, ó céus, ó vida, né? " Não, ele sabia eh eh ele ele não desvalorizava uma tarefa pequena, né?
Então assim, veja os detalhes que ele fazia, por exemplo, numa cadeira, né? Será que ele falava: "Ah, não, é só um detalhinho não". Ele devia colocar todo o amor que ele tinha dentro daquele mini detalhe da cadeira, né?
Então, ou seja, ele não desvalorizava uma tarefa aparentemente pequena demais e também não devia se paralisar diante de um desafio, né? Ele não ia cair em adiamentos. Ai não, tá muito difícil, amanhã eu termino.
Ai não, tá muito difícil, amanhã eu termino. Com certeza não, né? Ele devia ter essa coragem de enfrentar e e de ir até o final.
São José, eh, São José com certeza aproveitava o tempo, né? Não caía em distrações, não caía em enrolações, né? O famoso horário do cafezinho, né?
Se Nossa Senhora viria e servir-lhe um café, um copo d'água, era uma breve pausa, né? Não é que ele ia ficar lá uma hora, né? como a gente vê hoje em dia no nos trabalhos que parece você tirou férias assim, você se ausenta, né?
Eh, então assim, eu eu pergunto a vocês também, né? Eh, o que mais vocês imaginam? Podem comentar aqui nos comentários do vídeo, que outras características vocês imaginam, né, que sejam próprias de santificar o trabalho, né?
Então, nessa questão da pontualidade, da ordem, da disciplina, né, da postura no trabalho, né, no modo como a gente trata as pessoas, eh, tem tantas formas, né, e também pegando as virtudes cardiais, né, como como a prudência vai auxiliar a gente no trabalho, né, a antever os problemas, a enfrentar os problemas. E aí, então é uma um assunto vasto, né, de na prática como a gente vai santificar o trabalho no nosso dia a dia. E só uma uma dica prática também, às vezes é legal colocar no nosso posto de trabalho um mini crucifixo, né, uma uma estampinha de Nossa Senhora, colocar alguma coisa discreta que nos faça relembrar ao longo do dia, ao longo da jornada, às vezes um alarme, né, lembrete, eh, rezar uma Ave Maria e aquilo vai voltando à presença de Deus.
E aí, por fim, né, qual seria essa terceira dimensão que tem a ver com a caridade que eu falei no começo da aula? Santificar os outros com nosso trabalho. E aí eu vou colocar dois pontos para vocês.
Então, quem já vê as aulas há um tempo sabe que eu gosto de falar dessas etiquetas, né, que de oferecer as coisas pelas pessoas. Então, eh, você santifica os outros com seu trabalho de duas formas. Então, a primeira delas é oferecendo seu trabalho pelos outros.
Então você pode começar o seu dia e falar: "Olha, senhor, hoje a primeira hora do meu trabalho eu vou oferecer pela minha amiga tal. A segunda hora eu vou oferecer pelo bebê da minha amiga que tá com bronqueiolite, né? Porque hoje em dia tá todo mundo somente, tá todo tá geral com bronquiolite.
Então eu vou oferecer por isso, né? E aí eu vou est santificando, eu vou est ajudando essas pessoas pelo meu trabalho, né? Eu vou est levando aquela graça, pedindo para Deus encaminhar essa graça fruto do trabalho para que?
para ajudar aquela minha amiga, né, a voltar a confessar, a assistir bem a uma missa, etc. Então, vejam que tem esse ponto. E o segundo ponto, é claro, santificar os outros com o nosso trabalho no nosso cotidiano.
Então, a pessoa com quem eu convivo, será que eu tô sendo um alívio para aquela pessoa, né? Será que eu tô facilitando? Eu tô sendo um alento pra vida dela e ajudando ela no trabalho dela?
Ou será que eu tô atrapalhando o trabalho dela, né? Muitas vezes a gente deixa de considerar que a gente não pode perder tempo, mas a gente também não pode fazer os outros perderem o tempo deles, né? Então, se a pessoa tá concentrado, eu chego e fala: "Ai, amiga, você não sabe, não sei que fica falando trivialidades, você tá atrapalhando o trabalho da outra pessoa, você tá deixando ela te santificar bem o trabalho dela, né?
Então, vejam que essa dimensão social do trabalho significa que com o nosso trabalho a gente pode levar as pessoas para perto de Deus ou levar as pessoas para longe de Deus. E isso daí a gente entra depois, enfim, é um assunto para um outro momento, mas a gente entra em questões morais, né? Será que como o meu trabalho é honesto, né?
Será que ele ele tá fazendo as pessoas eh às vezes cair em algum pecado, cair em algum erro, em algum vício, né? Eu tenho que ter noção disso, que eu quero que o meu ambiente de trabalho, as pessoas possam enxergar Deus ali, né? Que elas possam eh ser inspirados por uma virtude que vem do alto, né?
E não por simplesmente interesses terrenos. E aí, gente? Eh, essa aula é sempre curta, né?
Eu gosto de gravar poucos minutos para ser bem objetivo, mas eh eu convido vocês a assistir um outro vídeo que tem aqui no canal, que eu falo sobre a santa missa. Por quê? Porque vejam, existe aquele momento na santa missa que é o momento do ofertório.
E aí, claro, quando a gente não tem muitas instruções, enfim, a gente passa a considerar como se fosse só o momento da coleta, né? Ah, eu vou deixar minhas moedinhas, eu vou fazer o Pix pra paróquia. E esse é o ofertório, mas não é isso, né?
Lá nessa aula eu explico que o ofertório, na verdade, nós vamos entregar todos os nossos dons, todas as coisas boas que a gente fez para Deus. Então, que que acontece na Santa Missa? O milagre da Santa Missa.
Os nossos anjos da guarda, eles levam tudo que nós fizemos de bom, todas as boas obras diante do altar. Alguns anjos, né, já apareceram em visões isso. Alguns anjos andam cabes baixos porque eles não têm nada para oferecer.
Alguns anjos andam muito felizes até o altar porque eles têm muita coisa para dar pro nosso Senhor, né? Levando as nossas os nossos empenhos, as nossos esforços, né? O nosso amor que a gente colocou em cada tarefa.
Então, gente, eh pensem que se você teve uma semana puxada, você conseguiu oferecer a Deus, você saiu cada dia espremida como um limão, você conseguiu santificar o seu trabalho no domingo, né, durante a missa, se você assiste a missa vez na semana, quando você chegar no domingo, você vai falar: "Senhor, aqui no ofessório eu tô colocando tudo, né? Eu tô pegando toda aquela massa, né, que eu que eu santifiquei, tô entregando para você, né, como uma oferenda digna desse altar. Então, vejam como é bonito nessa dimensão humana e essa dimensão divina do trabalho.
E eu espero que vocês tenham gostado desse vídeo. Podem fazer comentários, compartilhar esse vídeo para que mais pessoas encontrem a Deus, né, que ele nos espera em cada dever, em cada pequeno dever, cada pequena tarefa que nós vamos realizar ao longo da nossa vida. Um grande abraço, se inscrevam no canal e até o próximo vídeo.
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