Literatura Brasileira | Resumo para o Enem e os Vestibulares

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Fala aí galera do Se Liga tudo bem geralmente a gente estuda a literatura de acordo com as características estéticas pertencentes a cada um dos estilos de época acontece que literatura não é só estética Ela também tem muito conteúdo por isso nessa revisão de hoje nós vamos aprender a literatura nós vamos rever esses períodos literários de acordo com o conteúdo das obras e também da relação dos autores com o público leitor e também das impressões sobre os costumes sociais políticos e religiosos de cada uma dessas épocas então fica esperto já dá o seu like aqui se
inscreve no canal e vão embora porque a aula já tá começando se liga nenhuma das línguas indígenas que eram faladas aqui em território brasileiro antes da chegada dos colonizadores portugueses possuía uma forma escrita elas são chamadas por isso mesmo de línguas agras acontece que mesmo sem haver escrita Havia sim uma literatura uma literatura oral que era transmitida de geração em geração com costumes e histórias que representavam as origens daquele povo dentre essas narrativas estão as principais lendas e mitos do folclore brasileiro esse tipo de narrativa oral ela estabelece uma relação muito íntima entre a pessoa
que conta e a pessoa que escuta aquelas histórias isso porque a pessoa que está contando ela tem aquelas intenções ali de transmitir conhecimentos transmitir costumes e outras coisas na literatura escrita essa relação também acontece entre o e o leitor e isso Varia muito de acordo com a época houve épocas em que se escrevia muito mais pouca gente Lia e isso tem muito a ver com questões de analfabetismo e também de acesso à educação tanto na literatura oral quanto na literatura escrita existe uma intencionalidade do autor para transmitir comunicar criticar e até mesmo essa utilizar determinados
costumes determinados dogmas religiosos enfim coisas que envolvem a sociedade a política e a religião e isso em cada época por isso para nós compreendermos a literatura é muito importante saber também como que a sociedade de cada época pensava e influenciava na obra de cada um dos autores e olha que quando nós falamos de literatura brasileira muitos autores quase todos descreveram e narraram os fatos mais marcantes de sua época para compreender a literatura também é importante nós observarmos a linguagem que é utilizada isso porque se uma obra é escrita numa linguagem muito confusa muito erudita muito
rebuscada isso acaba diminuindo o número de leitores agora se o autor utiliza de uma linguagem mais coloquial mais simples mais próxima do que as pessoas falam no seu dia a dia com certeza essa obra atingirá um número bem maior de leitores a literatura brasileira ela começa com a chegada dos colonizadores portugueses aqui no Brasil em 1500 a primeira obra literária escrita aqui em nossas terras é a carta de achamento do Brasil escrita pelo Pero Vaz de Caminha que era o escrivão oficial da Esquadra de Pedro Álvares Cabral que apontou aqui lá no sul da Bahia
1.500 é importante lembrar que nessa aula nessa revisão nós vamos estar considerando somente a literatura brasileira já que a literatura em língua portuguesa ela começa um bom tempo antes ainda lá no período da idade média por meio do trovadorismo e ela se estende não só o Brasil mas há outros países que falam língua portuguesa como é o caso de Portugal e também de países da África como Angola e Moçambique um ponto curioso dessas primeiras obras literárias produzidas Aqui no Brasil é que elas eram escritas para não serem lidas aqui isso porque nós não tínhamos leitores
pessoas alfabetizadas aqui em terras brasileiras aliás para falar a verdade nós tínhamos pouquíssimos leitores no mundo todo isso porque a alfabetização o acesso à escola eram privilégio basicamente das pessoas mais ricas e também dos membros do clero durante o primeiro século do Brasil colonial lá nos idos de 1500 até 1600 a predominância aqui no Brasil era da chamada literatura de informação que eram cartas relatórios diários de viagem diários de bordo que eram enviados para Metrópole né ou seja para Portugal com as últimas notícias aqui da colônia recém descoberta eles geralmente eram escrito por navegadores eram
escritos por Viajantes e até mesmo por Aventureiros a lei é claro daqueles padres que vieram para cá com o intuito de catequizar os índios os Jesuítas que eram os membros de uma ordem religiosa que era muito queridinha do Rei de Portugal foram enviados para o Brasil para promover essa conversão dos povos nativos ao catolicismo ao cristianismo e eles também escreveram muito a literatura de informação era um cartas e também é inventários de bens para o superiores lá na Europa e olha que eles tinham bastante muitos Bens Materiais aqui em terras brasileiras mas um desses Jesuítas
acabou pensando bastante fora da caixinha eu tô falando do Padre José de Anchieta que ele também fez a sua literatura de informação obviamente mas também escreveu vários poemas de cunho religioso além de peças de teatro que tinham a finalidade de catequizar os índios e além disso Anchieta conseguiu escrever o primeiro dicionário com termos do tupi-guarani para o português o tupi-guarani era um dos principais troncos linguísticos falados pelos povos nativos aqui do Brasil a linguagem Era bastante complicada bastante é calcada ali nas normas gramaticais principalmente por influência do renascimento que era o estilo de época que
imperava que ditava os rumos estéticos entre elas da literatura o próprio Anchieta escrevia em latim escrevia em português e em algumas línguas indígenas tudo isso é óbvio que afastava muito os leitores né nós não tínhamos realmente leitores aqui nessa época como eu já tinha dito antes e para complicar mais ainda essa questão da literatura que era feita no Brasil mas escrito em português ou em outras línguas naquele primeiro século de colonização no Brasil foi desenvolvida que uma chamada língua geral que era uma verdadeira mistureba com traços do português das línguas indígenas e um pouco mais
tarde de línguas africanas era a forma com que o povo se comunicava sem seguir muito as regras da língua portuguesa que era a língua dos colonizadores no segundo século da colonização portuguesa aqui no Brasil outro representante do clero teve destaque eu tô falando do padre Vieira um dos principais ícones do Barroco que era o estilo de época que influenciava a literatura naquele século dos 1.600 tanto que o Barroco é também chamado de seiscentismo bom o Padre Vieira ele escreveu basicamente sermões também enviava cartas para o seu superiores e outros textos mas ele ficou mesmo conhecido
pelos sermões que eram pregados em igrejas tanto do Brasil quanto de Portugal para António Vieira ele tinha uma retórica impressionante ele trazia nesse sermões as questões existenciais daquele período que estava ali acontecendo contra a reforma havia perseguição contra os falsos cristãos ou os cristãos novos e uma série de preconceitos embutidos na sociedade enfim esses sermões eles criticavam toda essa estrutura social inclusive as questões do catolicismo que era né a religião da qual ele era um representante da qual ele era um sacerdote assim ele brilhantemente utilizava metáforas antíteses paradoxos e um monte de outras figuras de
linguagem justamente para transmitir as suas ideias ao seu público não leitor mas ouvinte foi também nesse segundo século da colonização portuguesa aqui no Brasil que nasceu o nosso primeiro escritor legitimamente brasileiro até o nascimento do Gregório de Matos guerra lá em Salvador todos os outros autores que tinham textos literários aqui no Brasil tinham nascido fora das nossas terras o Gregório de Matos então pode ser considerado o primeiro escritor brasileiro ele escreveu basicamente poesias a maioria dessas poesias eram sonetos isso porque eu Soneto desde lá do tempo do renascimento já era considerada a forma mais perfeita
de poesia né e eu gosto sempre lembrar Soneto é aquele poema com 14 versos divididos em quatro estrofes sendo que as duas primeiras estrofes possuem quatro versos e as duas últimas possuem três versos bom Gregório de Matos nessas poesias que ele escrevia ele colocava geralmente ali aquela dúvida aquela dubiedade do ser humano o ser humano ficava dividido entre as ações celestes Celestiais e aquelas atitudes terrenas o pecado e a santidade a questão da luxúria da carne da Alma tudo aquilo que o homem não sabia compreender muito bem nesses poemas também eram feitas muitas críticas sociais
inclusive sátiras políticas isso claro usando e abusando de muitas figuras de linguagem o que é uma característica do Barroco como eu já disse antes tanto o Padre Vieira quanto Gregório de Matos atingir um público bem maior só que não era um público de leitores eu vou explicar porque os sermões que era principal né o principal gênero textual escrito pelo padre Vieira era um texto que era escrito mais que era para ser falado durante a celebrações né durante a missa então ao público receptor desses textos do Padre Vieira bastava só ouvir para entender o que ele
queria dizer ou para não entender nada né vai vai saber o que que acontecia já o Gregório de Matos ele tinha uma poesia que tinha uma facilidade muito grande das pessoas decorarem dizem até que é uma dificuldade muito grande dos pesquisadores e encontrarem textos escritos pelo Gregório de Matos porque a maioria deles eram transmitidas de forma oral a gente tem então claro uma abrangência bem maior dessas obras porém não tínhamos novos leito aqui no Brasil não o século 20700 o terceiro século do Brasil colonial foi mais agitado em termos políticos do que em termos literários
as reformas pombalinas que foram promovidas nesse no final desse século pelo Marquês de Pombal que era uma espécie de secretário de estado do Rei de Portugal acabou proibindo o uso da língua geral aqui no país para evitar que fossem feitas aí conspirações contra o trono contra o Rei de Portugal e também expulsou os Jesuítas aqui do Paraíso do Brasil o que provocou também uma redução na oferta de ensino já que os Jesuítas eram responsáveis por boa parte das poucas escolas que existiam aqui no país e o mais curioso é que também foi chegando por aqui
nessa época as ideias iluministas que estavam vindo lá da Europa e acabaram influenciando muitos movimentos em prol tendência ou contra a coroa portuguesa o movimento mais conhecido desses é a inconfidência mineira essa agitação toda não foi registrada pela literatura os autores dessa época muito agregados ali ao arcadismo que era o estilo literário que começou a vigorar naquele período naquela época eram autores de poesias que pregavam a vida ao ar livre a tranquilidade do campo e Oposição a movimentação da cidades é a vida ao ar livre o ar puro aquela coisa bucólica e pastoril sem falarmos
amores Totalmente Inocentes e por isso tudo isso agora o que é curioso nessa ausência de temas políticos e sociais nas obras é que a maioria dos autores dos Poetas dessa época participaram da Inconfidência Mineira só que a luta por liberdade a luta patriotica Ela acabou não indo para esses poemas para essas poesias mas pelo menos uma obra literária desse período veio carregada de críticas políticas eu tô falando das cartas chilenas cuja autoria é atribuída ao poeta Inconfidente Tomás Antônio Gonzaga nessas cartas o personagem criatilo que é um morador lá de Santiago do Chile ele escreve
cartas para o seu amigo doroteu fazendo um monte de críticas a forma de governo do fanfarrão menezio que era o governador lá de Santiago só que tudo isso era um metáforas né o critilo era o próprio poeta Thomaz Antônio Gonzaga a cidade de Santiago do Chile era uma representação de Vila Rica atual Ouro Preto Que naqueles tempos era a capital de Minas Gerais e o fanfarrão amnésio era o próprio Governador daquela capitania É uma pena que os leitores daquele tempo não puderam apreciar essa sátira tão bem escrita porque mais uma vez a gente tem quase
que nenhum leitor quase que nenhum público leitor aqui no Brasil só quem era rico ou quem era Padre a partir do século 19 o Brasil deixou de ser colônia de Portugal num processo que começou lá em 1808 com a chegada da família real Portuguesa que é o Brasil que veio da Europa fugindo do Napoleão Bonaparte que tava né botando terror por lá e também em 1822 né culminando ali com a independência do Brasil quando Dom Pedro I Então assumiu o trono né tornando-se o primeiro imperador brasileiro assim nós tínhamos o nascimento de uma nova pátria
[Aplausos] mas depois de passar mais de três séculos como uma colônia de Portugal a nossa rápida tava nascendo esse meio capenga não era aquela Pátria Pátria a gente não tinha símbolos nacionais nós não tínhamos Heróis na nossa história remota a gente tinha só uma necessidade muito grande de mostrar para o mundo e também para os próprios brasileiros que nós tínhamos um orgulho patriotico nós tínhamos sentimentos patrioticos assim usando a estética livre né da do verso livre da escrita mais livre E também e principalmente da idealização que eram características do Romantismo o estilo de época daqueles
tempos nós tivemos Então os escritores brasileiros a literatura brasileira começando a tentar criar essa nossa identidade nacional tanto na prosa quanto na poesia nós tivemos várias frentes temáticas tudo tentando aí criar essa imagem de um Brasil de uma nova pátria chamada Brasil no indianismo por exemplo o índio né os nossos povos indígenas foram alçados ao patamar de heróis históricos heróis do nosso passado como guerreiros pessoas de grande valor e grandio Honra no modelo claro né já que a coisa era meio idealizada no modelo dos heróis europeus as belezas naturais das riquezas do nosso país eram
descritas de forma muito exultante tanto no regionalismo quanto também no nacionalismo na poesia nacionalista tudo isso ajudando a criar o nosso imaginário de Pátria já o romance urbano acabava mostrando como era a vida nas cidades principalmente no Rio de Janeiro com foco na burguesia uma nova classe social que começava a brotar aqui no Brasil essa burguesia acabou para o aumento no número de leitores não que fosse uma coisa muito significativa Mas a partir da Independência do Brasil lá em 1822 o número de escolas em território nacional aumentou bastante Os imperadores eles investiam sim em novas
escolas mas ainda havia uma grande massa de letrados já que quem frequentava essas escolas eram os membros dessa burguesia que cada vez mais crescia Mas ó o Brasil era formado por muito mais gente do que os burgueses da época grande parte dessa burguesia era formada por católicos praticantes e os seus valores é óbvio tinham que ser trabalhados ali pelos autores né pelos escritores literários para agradar a esse público por isso os valores cristãos eram impregnados nas obras o que transformava algumas situações e alguns personagens em algo muito longe da realidade um dos melhores exemplos que
nós temos é o Índio Peri personagem Diogo Guarani romance escrito por José de Alencar Peri índio era apaixonado por Ceci descendente de português ou seja uma mulher branca o meu posição Claro a pele dourada a pele mais escura do índio esse índio que era apaixonado para poder levar Ceci até durante uma viagem até a capital do país Ele aceita passivamente ser batizado na religião católica e até mesmo mudar de nome mas sim sem reclamar sem se preocupar com nada claro que a gente sabe que um indígena que é ali muito entranhado tem muito entranhadas as
suas culturas as suas formas de religião e tudo mais não faria essa mudança de forma tão simples assim nós podemos chamar o Peri o Índio Peri de Um Herói imaginário de Um Herói idealizado ao melhor estilo dos Cavaleiros europeus esses exageros do Romantismo essas idealizações passaram a ser duramente criticadas já na segunda metade do século 19 durante o reinado de Dom Pedro II é nessa mesma época que a ciência os conceitos científicos começam a ganhar destaque em oposição aqueles dogmas e aqueles valores religiosos valores cristãos que estavam ali impregnados nas obras do Romantismo assim aqueles
casais perfeitos figuras muito belas e delicadas que viviam o amor mais puro e a história mais linda de amor Acabaram dando lugar na ficção brasileira para casais ou para relacionamentos onde imperava o ciúme a traição o adulté e muitas outras coisas essa era a nova estética o realismo a partir do Realismo surgiu o naturalismo que ia bem mais a fundo nessa questão da realidade das narrativas e também dos personagens incluindo aqui dentro das obras conceitos que eram consideradas verdadeiras patologias sociais comer o caso da loucura a homossexualidade o adultério a traição Entre várias outras situações
que eram consideradas até absurdas para a literatura mas é nesse contexto que nós temos aqui uma nova classe social figurando nesse universo de personagens pessoas que eram marginalizadas naquela época como os escravos e os escravos pequenos Comerciantes lavadeiras trabalhadores braçais entre outras figuras muito comuns no centros urbanos principalmente no Rio de Janeiro aqueles personagens heroicos de traços bonitos harmônicos e com grande bravura acabavam dando lugar agora para mulheres sensuais curvilhinhas homens brancos fortes brutos e também pessoas feias afinal de contas são pessoas assim que existem na realidade a linguagem também acabou sendo mais direta mais
próxima da linguagem científica o que facilitava bastante a compreensão mas mesmo assim essa linguagem era toda dentro das normas gramaticais seria sempre a norma culta ou Norma padrão isso acontecia porque até o final do século 20 perdão do século XIX o brasileiro ainda imitava muito o que rolava lá na Europa Ou seja a literatura daqui era uma versão da literatura praticada lá na Europa que era dessas normas gramaticais em normas formais bem estabelecidas essa história só Começou a Mudar já no finalzinho do século 19 quase na virada para o século XX com o que nós
chamamos de pré-modernismo durante o pré-modernismo alguns autores começaram a trazer inovações Estéticas e também linguísticas para as suas obras deixando um pouco de lado Aquele modelo clássico e inserindo ali um ou outro elemento da cultura nacional agora a ruptura Total mesmo veio a partir de 1922 com a Semana de Arte Moderna foi a inaugurado então o modernismo os autores modernistas eles queriam fundar aqui uma arte uma literatura Originalmente brasileira em oposição aos modelos clássicos aquela formalidade clássica que vinha de outras escolas literárias e muito recheado ali de uma erudição que acaba acabava afastando o leitor
do autor assim esses modernistas eles promoviam a ideia de que a cultura estrangeira ou as várias influências estrangeiras de cultura que chegavam até aqui no Brasil elas deveriam ser assimiladas deglutidas digeridas juntamente com a cultura nacional a cultura Originalmente brasileira formando assim uma nova cultura um novo jeito de fazer literatura mas esses foram somente os primeiros anos os mais radicais porque o século 20 tava só começando e muita água iria passar por baixo da ponte nesses 100 anos entre 1900 e 1999 só para a gente entender esse turbilhão que foi o século 20 já na
primeira metade acontece duas guerras mundiais mas adiante a humanidade conheceu novas formas de comunicação novos veículos como rádio a televisão e as culturas passaram a ficar mais próximas umas das outras um homem Conseguiu chegar à lua foram inventadas armas nucleares e tudo isso acabou sendo acompanhado milimetricamente detalhe por detalhe pelas manifestações literárias produzidas aqui no Brasil Aliás o Brasil que já tinha deixado de ser um império lá em mil em 1889 já tava passando também por muitas mudanças políticas estado novo depois uma ditadura militar períodos que trouxeram grandes mudanças mas ao mesmo tempo medo e
terror só para a gente ter um exemplo de como a literatura retratou as mudanças e os problemas brasileiros durante o século 20 a segunda geração chamada de Neo regionalista Ela acabou denunciando a desigualdade social que existia entre os moradores das cidades das grandes cidades e do interior do país a seca do Nordeste por exemplo e as mazelas pelas quais o povo passava nessa situação foram muito bem descritos muito bem narradas por autores como Graciliano Ramos e Raquel de Queiroz outro exemplo também é Jorge Amado que trouxe para a literatura brasileira as religiões africanas de Matriz
africanas que eram muito comuns ali na Bahia que já eram praticadas há muitos anos aqui no Brasil mas que não eram citadas porque a visão Cristã era mais importante do que daqueles povos esses autores curiosamente eles trabalharam eles produziram muito no período do estado novo de Getúlio Vargas e esses mesmo estado novo acabou prendendo muito desses autores por divulgando essas ideias que eram consideradas ideias comunistas na segunda metade do século 20 né após o período da Segunda grande Guerra outros temas passaram a fazer parte da nossa literatura de uma forma mais cotidiana mais comum e
eram temas ligados a grupos marginalizados a minorias sociais como era o caso das feministas como é o caso da população negra como é o caso dos homossexuais então nós tínhamos muitos livros que falavam sobre isso e que consequentemente acabavam batendo de frente com o sistema Por falar em sistema político durante a ditadura militar aqui no Brasil que se Estendeu de 1964 até 1985 nós tivemos um grande número de obras que falavam da opressão desse regime contra intelectuais contra pessoas que compartilhavam que não concordavam com a mesma com as mesmas ideias políticas essa galera além de
denunciar tinha que fazer isso com um talento a mais porque eles precisavam inclusive escapar da censura que cortava qualquer coisa que tivesse também uma um Tonzinho que fosse de ser contrário ao governo vigente o século 20 também foi um século onde a imagem ganhou um peso um valor muito maior afinal de contas fotografia televisão cinema tudo isso se popularizou bastante e essa questão mais multimídia esse essa junção de novas estéticas visuais também interferiu na literatura que acabou ali juntando muita coisa como era o caso da poesia concreta e também da literatura Marginal ou literatura de
mimeógrafo a partir dos anos de 19 outros temas que até então não eram tão debatidos no passado também ganharam espaço na literatura como a epidemia de AIDS e os seus reflexos na sociedade e na vida das pessoas e também as questões sobre a preservação do meio ambiente que foi só em 1980 que o pessoal começou a perceber que nós estávamos destruindo o nosso planeta o ponto mais positivo que podemos tirar do século 20 com relação à literatura foi o aumento substancial no número de leitores Claro gente que as nossas políticas públicas de educação ainda tão
longe de promover um ensino igualitário e perfeito aqui no Brasil mas nós não podemos negar que um grande aumento a construção de muitas escolas no decorrer do século 20 ampliou né o acesso permitiu que mais pessoas frequentassem a escola e assim aprendessem a ler e a escrever claro que assim o número de leitores obviamente aumenta ainda estamos muito longe da perfeição Mas a gente não pode negar o grande passo que foi dado desde o começo do século 20 até os dias de hoje a linguagem também passou a ser uma linguagem mais híbrida nós temos sim
agora na literatura a presença de termos regionais termos não oficiais figuras de linguagem que só existem porque as tecnologias mudaram enfim temos uma linguagem mais híbrida nesse momento da literatura brasileira no final do século 20 e chegamos finalmente ao século 21 como a literatura bastante mista bastante variada com autores de muitos lugares e o principal que eu quero dizer é que a partir de um fenômeno que começou com a publicação de quarto de da Carolina Maria de Jesus nós acabamos tirando a autoria das classes sociais mais altas eu explico ao invés dos autores ao contrário
né dos autores que a gente tinha em questão até então que eram autores de classe média ou classes mais elevadas que tinham tido um acesso a uma educação formal completa a Carolina Maria de Jesus não ela era semi alfabetizada ela não teve acesso a uma escola formal ela era uma mulher negra pobre catadora de papel que vivia em uma favela mas ela tinha uma visão totalmente especial do mundo uma visão única singular e ela conseguiu transmitir isso de forma maravilhosa em textos escritos à mão em cadernos que ela encontrava no lixo durante o seu trabalho
e assim ela abriu portas para muitos outros autores lindos das classes mais baixas e assim abriram-se os caminhos para novos autores vindos das mais diferentes origens nascidos nas muitas periferias do Brasil que contavam as histórias do Povo sobre o povo para o povo e na linguagem simples do povo tudo isso carregado de uma poesia de um simbolismo muito forte para todos os brasileiros e hoje podemos então aproveitar obras de autores indígenas como é o caso de aguarei Amã de Daniel munduruku e de outros como Conceição Evaristo e Tamar Manso Vieira e também Giovani Martins essas
pessoas hoje fazem a literatura que vem das periferias para as grandes massas galera essa aula foi apenas um recorte do ponto de vista da relação dos autores com os leito Mas se você quiser saber com detalhes a divisão dos períodos dos estilos de época corre aqui no nosso canal mesmo tem uma aula lá em que eu explico tudo isso sobre os estilos de época agora se você quiser ver uma aula completíssima sobre cada um desses estilos de época classicismo romantismo Realismo modernismo tudo isso corre lá na nossa plataforma Escolhe um dos planos e tem acesso
ao melhor cursinho online do Brasil eu espero que vocês tenham gostado dessa aula Fico por aqui e a gente se encontra logo logo
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