em boa tarde agradeço a dilma é agradecer a todos vocês que estão aqui hoje ouvindo gente a nós vamos falar um pouquinho sobre o atendimento de pacientes sistemicamente comprometidos como ela disse meu nome é renata tela cansado eu sou cirurgião bucomaxilofacial e atualmente estou com uma professora adjunta do curso de odontologia da ufs é dentro deste tema nós vamos nos concentrar a en 2 em três situações em particular que são os hipertensos a os diabéticos e as pacientes grávidas então eu vou dividir e falar um pouquinho de cada um deles do atendimento odontológico específico para
cada uma dessas condições então vamos iniciar pela hipertensão a avaliação da pressão sanguínea é algo que é tem que ser de rotina dentro do atendimento odontológico não só de pacientes cardiopatas mas de todos os pacientes para que a gente possa conhecer e avaliar a situação cardiológica de cada um o sangue ele que leva nossas para nossas células todas as substâncias necessárias à manutenção da vida então pra que o sangue possa circular pelo corpo é necessário que o coração bombeia esse sangue para o interior das artérias todo paciente ele deve ter a avaliação dos seus sinais
vitais que inclui pressão sanguínea a pulso e ritmo respiratório quando de 21 m nese inicial então pra avaliação da pressão sanguínea inicialmente o indivíduo ele deve estar sentado pelo menos cinco minutos ele deve tomar não deve ter tomado café o álcool antes do teste você pode usar qualquer um dos braços a braçadeira do xingu deve tá na altura do coração a mangueira deve estar paralelo ao braço e evite de pena prender o status cópia acho da braçadeira desta forma nós podemos aferir a pressão arterial desse paciente adultos jovens nós consideramos que há uma pressão de
120 para 80 é ótima a normal né 130 por 80 ainda é considerado um normal pré-hipertensão os 140 1 90 o normal alto é a gente tem que ter noção que todas essas de determinações de pressões arteriais elas são uma média uma média dentro daquilo que nós consideramos a normalidade e ela tá um pouco relacionada à idade do paciente um paciente adulto idoso ele vai ter uma pea um pouco mais alta do que um paciente adulto jovem então à medida que a pessoa envelhece essa pressão arterial ela relativamente sobe um pouco então o que eu
encontro num paciente de 20 anos e acho 120 por 80 normal e os 140 por 90 1 normal alto nos 140 por 70 a 140 por 80 um paciente idoso pode estar totalmente dentro da sua normalidade a freqüência cardíaca de repouso ela é o número de batimentos cardíacos por minuto né quando esse paciente não está fazendo nenhum tipo de atividade física esse pulso eu posso aferir como pulso radial ou pulso carotídeo a qualquer um dos dois eles vão nos dar a informação correta o pulso radial é mais comum será ferido numa situação eletiva enquanto não
é emergência dentro do consultório o pulso carotídeo se torna mais fácil de ser aferido importante em relação à freqüência cardíaca de repouso as pontas dos dedos indicador e médio da mão direita devem ser usado para a aferição do curso radial para artéria radial depois o número de pulsações é em 30 segundos são contadas e aí você multiplica isso por dois daqui de as pulsações normais por um minuto os valores normais eles variam entre 60 a 100 batimentos por minuto eu considero a então sem de 60 80 normal abaixo de 60 é eu tenho um pulso
lento que é a praticar dia acima de 100 eu tenho um curso rápido que a taquicardia quando a gente vai lidar com atendimentos de emergência um pulso de 100 a 150 num paciente traumatizado é o que se espera encontrar né e o pulso acima de 150 batimentos por minuto deve ter uma avaliação médica urgente entre os problemas vasco cardiovasculares a existe uma gama de situações que a gente pode encontrar quando o paciente vem buscar atendimento odontológico anamnese quando nós procuramos por informações em relação a problemas cardiovasculares é importante levantar a história familiar desse paciente é
normalmente pacientes com vida sedentária deve sua um alerta sim pra gente pacientes fumantes que são pessoas que entram dentro de um grupo de risco perguntas importantes esse paciente já fez uma avaliação cardiológica né quando você pergunta para o paciente na nese ele já foi submetido a um procedimento cirúrgico por exemplo se ele já se submeteu a um procedimento cirúrgico provavelmente para esse procedimento cirúrgico ele teve uma avaliação cardiológica a feita previamente então isso já traz algumas informações para a gente esse paciente tem presença de emana as extremidades então tornozelo articulações né a presença de edema
ela pode indicar uma deficiência de retorno venoso e então muito com por exemplo na insuficiência cardíaca sensação de dor no peito ou no braço esquerdo eu posso estar identificando pacientes com quadro de angina instável aí alterações da pressão arterial que é o mais comum a gente está encontrando na nossa rotina diária e há como a gente falou a gente vai tentar identificar fatores de risco então a gente sabe que os problemas cardiovasculares têm um componente hereditário é eles anormalmente o podem ocorrer tanto no sexo feminino como no sexo masculino a idade quando mais idoso paciente
koné quanto mais avançada idade maior a probabilidade de nós encontrarmos esses problemas o tabagismo é considerado um dos grandes fatores de risco para o aparecimento de problemas cardiovasculares há além disso colesterol elevado pressão arterial elevada vida sedentária obesidade é é até o diabetes mellitus o uso de anticoncepcionais todos esses fatores combinados ou isoladamente podem favorecer o risco de problemas cardiovasculares entre os problemas cardiovasculares a gente tem hipertensão arteriosclerose angina do peito o infarto do miocárdio insuficiência cardíaca congestiva arritmias além de pacientes com risco de educar deste bacteriana nós vamos concentrar nessa aula de hoje na
hipertensão a não só por pela incidência na população que é muito mais alta do que o dos outros problemas cardiovasculares como ela pode ser um dos grandes fatores de risco para o aparecimento das outras né então pacientes hipertensos têm uma grande probabilidade de terem anj nã de ter infarto de desenvolverem uma insuficiência cardíaca congestiva então a hipertensão se torna não só o que a gente vê de rotina entrando no nosso ambulatório como também é um fator de risco para as outras situações então o que seria a hipertensão a hipertensão ela é a elevação anormal da
pressão sanguínea sistólica e repouso acima de 140 milímetros de mercúrio e ou a elevação da pressão de histórica acima de 90 milímetros de mercúrio é mm de mercúrio levando em consideração aquilo que a gente comentou antes que a idade é um fator importante na avaliação da normalidade dessa pressão arterial quais são os sintomas que um paciente hipertenso pode ter a gente sabe que a hipertensão ela pode não ter sintomas muito claros e passar desapercebida por uma grande gama de pessoas né em outras situações você pode ter uma sensação de mal estar o paciente pode sentir
mais ansiedade agitação a cefaléia pode ser uma característica de uma hipertensão mais severa tontura há uma visão turva a dor no peito tosse falta de ar né algumas dessas situações vão estar mais relacionadas a um paciente que já está com grau de hipertensão elevado caminhando aí para uma insuficiência cardíaca ou por uma situação um pouco mais grave e é exatamente por nós só temos esses sintomas em estágios mais avançados que muitos pacientes são diagnosticados e hipertensos dentro dos consultórios odontológicos porque eles não têm conhecimento de que eles possuem uma pressão arterial que tá fora do
normal eles não freqüentam o médico com uma rotina já que se consideram saudáveis mas eles vão ao dentista então se nós incutimos o hábito da aferição de pressão arterial de roth china dentro do consultório vocês vão começar a perceber que vocês vão identificar vários pacientes que não tinham conhecimento da doença mas que no momento estão e hipertensos e devem então ser encaminhados à promete qos para fazerem avaliações háháhá existem algumas alterações sistêmicas que vão acontecer no paciente hipertenso é em relação ao sistema nervoso central eu vou ter mais encefalopatia hipertensivas é ea gente corre o
risco de hemorragias levando a acidentes vasculares encefálicos né uma grande porcentagem de acidentes vasculares encefálicos principalmente os isquêmicos ocorrem em pacientes hipertensos né quando a gente fala dos hemorrágicos às vezes você vai ter uma má formações venosas arteriais associadas mas dentro dos isquêmicos a hipertensão tem um peso muito grande em relação ao coração a hipertensão ela pode levar a uma angina a uma insuficiência cardíaca ou a morte súbita através de um infarto no sistema vascular a gente pode acarretar a obstruções de carótida aneurismas da aorta no sistema a no hospital médico né visual a gente
pode ter retido patinhas aumento de pressão intra ocular então existe uma gama de alterações nesses pacientes que são importantes a gente observar e porque isso é importante se vocês repararem é por exemplo às vezes o paciente hipertenso chega ea maioria dos dentistas quando me procura ouvem tirar dúvidas fala renata mas o paciente está com dor a gente quer ajudar esse paciente só que vejam a quantidade de alterações e de problemas que a hipertensão pode gerar sistemicamente nesse paciente então você identificar essa intenção e forçar ou induzir esse paciente a procurar um médico ficou é o
melhor benefício que você pode dá ao seu paciente porque ele vai estar se prevenindo não só da dor o do lógico né mas ele vai estar se preferir se prevenindo de diversas complicações que a hipertensão é capaz de gerar a na sua já o saúde geral é então várias dessas situações devem ser levadas em conta em relação ao tratamento da hipertensão é do paciente hipertenso a gente tem que quando ele chegar a pensar ok é um paciente hipertenso eu identifiquei encaminhou médico não ele já ele já tem conhecimento ele relata que é hipertenso qual é
a minha pergunta seguinte como ele controla essa pretensão então essa é uma informação que o dentista deve ter normalmente pacientes hipertensos podem controlar sua a pressão arterial através de diuréticos como a hidroclorotiazida corte azeda furosemida ele pode estar usando bloqueadores beta adrenérgicos com o propranolol o atenolol ele pode estar usando bloqueadores de canais de cálcio como ocorre com need pina e houver a mil ele pode estar também usando inibidores da enzima conversora de angiotensina um exemplo disso é o capítulo frio ou a medicações alfa adrenérgica com uma clone dina nesse dentro desse grupo de medicações
é importante a gente identificar que os bloqueadores beta adrenérgicos eles vão ter interações medicamentosas em relação aos nossos anestésicos locais então a associação dos dois é sempre cuidadosa né pra que a gente não tenha nenhum tipo de complicação você levantando essa essas medicações você já vem já vai tá dando a uma noção de si esse paciente controla a doença se ele tem ido frequentemente é o médico né então a só a forma de lhe explicar o controle já é uma questão importante além das drogas o tratamento da hipertensão ele inclui uma mudança no estilo de
vida então ele inclui dieta ele inclui atividade física né então muitas vezes a pessoa fala poxa mas o paciente que veio para tratamento ele é hipertenso ele está em acompanhamento médico ele toma medicação mas ele não está com a sua pressão arterial controlada isso é extremamente comum de acontecer porque porque o controle da pressão arterial ela não é na hipertensão ela não é apenas tomar remédio ela significa mudança no estilo de vida então se o paciente não consegue fazer isso a longo prazo ou seja têm uma dieta mais saudável não se sair do sedentarismo né
e tem uma atividade física regular além da medicação ele não vai estar conseguindo controlar essa pressão arterial e vai tá sendo considerado um paciente descompensando então quando do atendimento de pacientes hipertensos primeira pergunta é hipertenso aferir a pressão arterial qual é a pressão arterial desse paciente apresenta eu consigo eu dentista define que um paciente hipertenso em uma consulta não a hipertensão ela é a alteração contínua da pressão arterial então eu preciso de algumas consultas para definir esse paciente como hipertenso existem quadros de hipertensão pontuais e pessoas por exemplo submetidas a uma situação a ansiedade ou
de medo né então se o paciente se identifica como hipertenso a pergunta seguinte é a quanto tempo ele está e perdemos ele é tenso como ele está controlando essa pressão arterial né há quanto tempo ele foi ao seu cardiologista então com que frequência ele frequenta o médico é e a pergunta seguinte você tomou remédio antes de vir porque muitos pacientes consideram que o tratamento deles o tratamento odontológico cabe a suspensão da medicação então é muito comum você ver o paciente não eu sou hipertenso tomar medicação todo dia hoje pra vir pra cá eu não tomei
né então isso é uma situação que a gente tem que levar em consideração isso tudo a gente falando da hipertensão como doença de base né eu vou ter a alguns quadros hipertensivos primeiro que não são hipertensão primária eles são uma hipertensão secundária que são o que situações são essas pacientes que são hipertensos em decorrência de alguma doença é o que acontece por exemplo com renal crônico né então o paciente renal crônico ele vai ter a um aumento nada de líquidos circulante por deficiência de inscrição e acaba tendo a retenção de sal e consequentemente hipertensão essa
intervenção não é primária essa intenção é secundária à insuficiência renal há outro quadro que a gente encontra com frequência é o paciente que na verdade não é hipertenso ele tem o que a gente chama de hipertensão do jaleco branco que que é isso um paciente que fora do consultório odontológico ele tem uma pressão arterial dentro da normalidade estável mas quando entra dentro do consultório a pressão arterial dele sobe né então lidar com esse paciente também a importante né ele não é um hipertenso primário ele não é pretenso secundário mas ele tem um quadro de chance
idade que gera a hipertensão que o que gera então a elevação da pressão arterial e o tratamento desses pacientes vai ser um pouco diferente daqueles pacientes hipertensos há verdadeiramente então a qual seriam as orientações em relação à a hipertensão primeiro detectará e que o paciente hipertenso se ele não sabia disso a sua conduta é encaminhá lo ao médico para avaliação se ele sabe e controla a gente tem que determinar se esse paciente está controlado ou não o dentista já têm esse conhecimento não é que um paciente hipertenso controlado ele está apto a realizar procedimentos sob
anestesia local no âmbito ambulatorial enquanto um paciente não controlado não deve fazer tratamento seletivos com anestesia local e os tratamentos de urgência devem ser encaminhados pra âmbito hospitalar é isso identificado que ele é hipertenso se ele tem hipertensão do jaleco branco o que a gente vai fazer a definição de que se esse paciente é hipertenso verdadeiramente ou ele tem hipertensão jaleco branco é feita pelo médico não pelo dentista então um paciente que toda vez que entra no seu consultório a pressão arterial dele sobe a primeira coisa que nós temos que fazer é encaminhá lo ao
médico para definir que ele realmente não é hipertenso verdadeiro ele não sendo hipertenso verdadeiro ou seja aquela aumento daquele aumento de pressão arterial é decorrente de ansiedade aí sim a gente pode estar sedando ou medicando esse paciente para que a sociedade seja controlada lembrem que todo paciente hipertenso ele tem a possibilidade de ter complicações sistêmicas no tratamento odontológico sendo elas ele tem maior risco de angina ele tem maior risco de insuficiência cardíaca congestiva ele têm maior risco de adoecer e principalmente nos procedimentos invasivos odontológicos ele tem maior risco de hemorragia então a detectar hipertensão ciente
das complicações que esse paciente pode ter eu vou avaliar a lista de medicamentos que ele toma a certifique se de que dentre esses medicamentos não existe um anticoagulante né porque se tanto se existe um anticoagulante ou um antiagregante plaquetário é isso também deve ser avaliado a antes do procedimento é a manutenção ou não desses medicamentos né a verificar a possibilidade de uso de medicamento durante o tratamento é e até algumas situações que nós podemos trazer o paciente que causem tranquilidade então um ambiente tranqüilo dentro de um consultório odontológico é extremamente importante a população em geral
têm medo do dentista né então raramente uma pessoa chega ao dentista de forma totalmente tranquila então não transmitirem segurança então você se manter seguro da sua atitute isso ajuda o paciente a se tranqüilizar a um ambiente onde você e atendente é o dentista e atendente eles possam a conversar de forma calma né sem muita confusão ao redor e isso é importante mantenha os instrumentais fora do campo de visão do paciente isso é uma coisa que a gente se habituam odontopediatria mas esquece quando lida com pacientes adultos e o paciente adulto com medo ou com a
fobia ele vai ter a mesma atitude de uma criança no caso de hipertensos você pode aferir a pressão arterial do paciente mais uma vez como falei a hipertensão ela não é isolada ela é algo contínuo avaliado no decorrer do tempo né sempre que dúvida peça o parecer do cardiologista é um cuidado que tanto os cardiologistas considera importante como o paciente vai depois saber reconhecer que você está cuidando dele e no caso de qualquer alteração é o atendimento a nível hospitalar é importante a em relação aos nossos tratamentos coisas importantes a é necessário o uso de
vasos constrictor não adrenérgico não um paciente cardiopata o hipertenso controlado ele pode sim a usar adrenalina dentro de um limite né que normalmente é de 0,38 microgramas de adrenalina a nós temos 0,31 é 0 38 microgramas de adrenalina em aproximadamente dois tubetes que a gente usa para anestesia ontológica então eu tenho esse limite de anestésico com adrenalina para esse paciente importante se eu tenho eu posso usar dois tubetes de adrenalina eu preciso de uma técnica nessa tese que é extremamente correta e isso vai me dar duas vantagens não apenas esse paciente vai a todos os
benefícios que o vaso com sector traz né que nós sabemos que a nós o usamos vários construtores por uma razão por algumas razões né então vasoconstritor anuais técnico ele aumenta meu tempo de trabalho ele diminui a toxicidade do anestésico ele gera hemostasia nã todos esses fatores importantes para o uso do mesmo né então sempre que eu precisar o uso de vaso com sectores adrenérgicos pode ser feito dentro daquele limite de 0 é trinta e oito miligramas de programas né ah mas eu precisei de mais anestésico do que isso se você precisa de mais anestésico do
que isso aí sim você pode optar por completar essa nesse dia com um anestésico com vasoconstritor não adrenérgico como é o caso da piloto ainda no brasil que é associada sempre um caso com sector não é benéfico ou associar ele há um mês técnicos em vaso com sector que o mais comum comercialmente é a métrica caína eu misturei anestésicos né então estou usando lidocaína com lazio construtor mais me vascaína por exemplo a eu posso fazer isso mas eu devo então calcular a toxicidade de sinestésico a partir daquele mais tóxico então no caso aqui a meta
vascaína então se eu fiz dois tubetes de anestesia com lidocaína o vaso conceptor enérgico e completei com o batimento vascaína a partir de então o meu cálculo de dosagem passa a ser o da meta vascaína e não o da lidocaína é eu posso sedar pacientes hipertensos pode desde que esses pacientes estejam controlados o paciente que for sedado com o objetivo de baixar a pressão arterial ele vai te trazer problemas à após o procedimento então o objetivo da sedação pode ser acalmar o paciente ela não pode ser baixar a pressão a pressão tem que estar dentro
do seu padrão aceitável para que você possa sedá lo há basicamente dos hipertensos esses são os cuidados que a gente tem que ter em relação aos diabéticos a ele é diabetes ela se enquadra assim como a hipertensão se enquadra dentro dos problemas cardiovasculares a diabetes se enquadra dentro dos distúrbios endócrinos a junto com diabetes entre os distúrbios endócrinos que a gente avalia dentro da do atendimento odontológico tá o estudo as glândulas adrenais que normalmente é o que vai ocorrer com pacientes em uso de corticóide contínuo e os distúrbios da tireóide dentro desses o que a
gente vai falar hoje um pouquinho melhor vai ser sobre o diabetes mellitus né é o conceito é uma doença provocada pela deficiência de produção e ou de ação da insulina então que leva a sintomas agudos ea complicações crônicas que são características dessa doença eu tenho algumas formas de diabetes mellitus a eu tenho diabetes tipo 1 e tipo 2 agência nacional e algumas outras formas a o mangá medicamentosa a doença alta é o diabetes mellitus tipo 1 ela é uma doença auto-imune onde o paciente tenha de corpos contra a insulina ela pode levar a lesões irreversíveis
das células pancreáticas é esse paciente geralmente é insulino-dependente a diabetes do tipo 2 ela leva o paciente cria uma resistência à ação da insulina então ele tem essa pressão normal da insulina mas a ação dela é que não vai estar ativa nesse é nesses pacientes normalmente isso é gerado por obesidade predisposição a lhe é familiar é e sedentarismo então se associam vários padrões de risco ela ocorre em geral é uma lesão anatômica do do pâncreas e uma outra forma de diabetes que ocorrem de diversas agressões agressões a tóxicas e isso pode ocorrer por álcool por
drogas ou medicamentos por infecções então eu tenho cá em várias situações clínicas que podem estar levando a diabetes os sintomas normalmente diferente da da hipertensão em geral o paciente tem alterações desde o início dos sintomas é como sede excessiva aumento de volume de urina então o paciente é diabético e costuma por exemplo levantar noite para urinar aumento da ingestão de líquido que a pole disse à o aumento do número de micções que apoia úria a fadiga cansaço a visão turva o aumento de apetite como que é polifagia e em um dos casos vai começar a
levar à perda de peso quais são as consequências que a diabetes pode acarretar um paciente ele pode ela pode levar a doenças cérebro-vasculares entre outras então é comum você ver hipertensão associada diabetes é comum ter um aumento de número de pacientes com avc né então a isso pode acontecer retinopatias também então problemas de retina doenças renais neuropatias periféricas existe no diabetes com uma propensão a infecção que vai ser extremamente importante para nós tendo a odontologia então tanto procedimentos cirúrgicos têm maior dificuldade de regeneração tecidual como têm uma propensão maior reflexão assim como no caso das
doenças periodontais são pacientes diabéticos têm uma tendência a problemas periodontais acerto acidose perda de visão então são todas as situações que a gente pode estar se defrontando então o paciente que chega dentro do nosso consultório dentro da anamnese você vai pensar você é diabético lá dentro da pergunta das perguntas né tem algum passe é familiar diabético que já que em alguns casos e de existe a propensão genética é já fez algum exame de sangue há quanto tempo fez então o paciente sendo de diabético a gente tem que saber da mesma forma que pertencem à sua
pergunta e as medicações perguntei como ele controla a doença aqui no diabético também é importante para mim é saber como ele controla essa glicemia então é só a dieta não dieta associada a medicações orais ele insulino-dependente então isso são informações importantes para o nosso tratamento é saber então o índice de glicemia e que se têm ou não seguir as orientações médicas novamente o paciente atendido dentro de um consultório o antológico é um paciente diabético controlado então toda doença crônica seja hipertensão seja diabetes ela tem que estar controlada para que a gente possa realizar o atendimento
desse paciente a esse paciente diabético ele está com uma necrose poupar isso tem uma tendência a levar uma infecção grave sim mas esse é o diabetes estiver descontrolada o atendimento desse paciente deve ser a nível hospitalar e não ambulatorial pois senão você vai pode levar à maior prejuízo com esse paciente o diagnóstico de diabetes normalmente é feita por exames laboratoriais né então a gente tem na agrícola no exame de glicose uma hiperglicemia normalmente maior que 120 postos terá a presença de glicose na urina que a agricultura a você pode avaliar a curva glicêmica desse paciente
é ver na tolerância de glicose e se normalmente a os pacientes diabéticos que fazem um controle adequado da sua diabetes eles têm já o glicosímetro que eles fazem um controle diário na glicose assim como a gente pode estar solicitando hemoglobina glicada ou glicosilada que me dá uma ideia diz da história do controle dessa doença pelo paciente então é importante que a gente tenha essa noção então no caso da hemoglobina glicada é um exame que vai me permitir a ter uma noção do controle dessa diabetes no chile nos últimos dois ou três meses né e tira
aquela questão do paciente fala assim porque eu tô controlado ele tomou dois medicamentos que eram só um do sangue dos e publicis e meio antes e chega pra você com uma de cozzi normal né mas na verdade no histórico ele não está controlado a diabetes tem vários achados do cais então como a gente já citou a doença periodontal é um deles língua fissurada ardência na língua então são características do paciente diabético durante o tratamento então vou atender um paciente diabético eu tenho que ter a certeza de que ele está controlado e isso eu vou fazer
avaliando a crescer mia é vendo a dieta né estabelecendo as medicações e glicemia antes que ele está usando reduzir o stress no atendimento lembrando que esses pacientes vão ter pior cicatrização e maior risco de infecção sempre que dúvida consulte e peça uma avaliação médica do entorno do e tecnologia desse paciente para que você tenha segurança de de trabalho não é preciso então o que buscar um equilíbrio perfeito o tratamento então o diabetes assim com uma hipertensão só a medicação não funciona esse paciente tem que ter atividade física esse paciente tem que ter dieta controlada né
então da mesma forma que a hipertensão e por isso esses dois assuntos hipertenso e diabético são assuntos recorrentes dentro da nossa área da odontologia porque toda doença crônica é uma doença de difícil controle ela exige do paciente uma disciplina que muitas vezes o paciente não consegue manter e essa disciplina é que vai gerar uma situação de estabilidade para que a gente possa tratá lo dessa forma a gente chega na paciente grávida a paciente grávida não é uma paciente medicamente comprometido né ela apenas está grávida mas ela apresenta um conjunto único de considerações para o tratamento
odontológico que muitas vezes gera dúvidas e acaba então enquadrando ela dentro do assunto a de pacientes onde a gente tem que alterar ou prestar atenção em algumas características do tratamento então a gente sabe que a grávida ela tem alterações hormonais como por exemplo aumento da progesterona e estrogênio que afeta o tecido gengival então é comum a doenças periodontais ou lesões que aparecem na gravidez a gente tem por exemplo o novo opel gênico que também conhecido como gordo uma grave tico que aparece nas pacientes grávidas está normalmente ligado às alterações ao normal monaes que ela tem
né a gente tem alterações da dieta da nutrição então existe um aumento da ingestão de carboidrato e de carboidratos o que aumenta o risco de cárie então existe um mito de que a paciente grávida ela tem mais cárie isso não acontece por uma questão fisiológica escola acontece por uma alteração na dieta na mudança dos hábitos de dieta e enche n bucal associados e também é existe uma pequena anemia nessas pacientes então o ácido fólico por exemplo é uma medicação comum na gravidez exatamente para prevenir as deficiências de ferro e consequentemente anemia que podem acontecer nessas
grávidas por isso você saber que aquela paciente grávida que você está atendendo está fazendo um pré natal adequado é importante então o paciente é que tem o seu pré-natal correto ela também é uma paciente villa de nós atendermos o do sol e logicamente falando enquanto que aquela que não tem controle da própria gravidez ela traz consigo problemas que podem piorar a situação no atendimento odontológico além disso na gravidez principalmente no primeiro trimestre você tem aumento de náusea e vômito isso pode afetar tanto o esmalte dos dentes já que afeta o ph o equilíbrio é electrónico
da mãe né sendo que ainda existe um efeito um desconhecido em relação à saúde bucal do feto a sobre esse tema tão mulheres grávidas elas podem se submeter a tratamento dentário essencial com segurança preferencialmente entre a 13ª ea 21ª semana de gestação o segundo trimestre ele é o mais indicado para o tratamento pode ser feito durante toda a gravidez mas o segundo trimestre é mais indicado porque porque existe uma maior estabilidade então no primeiro é mais comum tem episódios de náusea e vômito além de seu período de formação do feto no terceiro trimestre a gestante
já tem há um aumento de freqüência urinária que dificulta muito tempo de cadeira ela tem edemas inchaços nas pernas o que pode levar a hipotensão postural ou hipotensão o é ortostática né a aposição na cadeira pode se tornar desconfortável porque ela tem que ficar deitada com a barriga para cima e tudo isso vai dificultar o tratamento odontológico então quais são as considerações que eu vou fazer sobre o tratamento odontológico para pacientes grávidas primeiro avaliar a paciente e determinar entre o trimestre o estado de saúde dela não é uma paciente grávida saudável é um paciente grávida
que está hipertensa é uma paciente grávida que não tem pré natal né então confirmar que esse pré natal está sendo feito é toda paciente grávida que chegue até o atendimento odontológico é importante realizar uma terapia periodontal e orientação de general eu vi já que pelas alterações de ph e pelas alterações eletrolíticas e pela alteração do padrão de dieta essa paciente tem que está prestando mais atenção em relação à higiene bucal então é bom esclarecer essa paciente sobre as diferenças na gravidez e os cuidados que ela deve prestar mais atenção então oriente o paciente a as
posições radiográficas devem ser minimizadas não não é é claro que podem ser feitas a gente vai falar um pouquinho mais sobre radiografias é a gente também vai minimizar o uso de medicamentos mas eles também são podem ser feitos também vou falar um pouquinho mais medicamentos que são as duas áreas mais controversas em relação à gravidez evite consultas prolongadas principalmente por conta da potencial de estática sendo que então segundo semestre é o mais seguro para atendimento em relação às radiografias usualmente a recomenda que o feto não receba mais do que cinco rádios de radiação é a
maioria dos exames é necessita de quantidade muito menor do que isso então se a gente olhar a tabela que você vai ver que o crânio a dose de radiação fetal estimada de 0,004 o que significa que para atingir os cinco rádios que eu que seriam a danoso à oferta eu vou precisar fazer 1.250 radiografias nessa paciente então é um é uma gama muito grande de radiografias né então em geral as radiografias são seguras é além disso as tomadas radiografias dentárias elas são direcionadas para a região a abdominal não são direcionadas por reginaldo final concentram-se na
cabeça na maxila e mandíbula além disso o tempo médio de exposição à radiação é é pequeno é de 0,2 segundos né a exposição como a gente falou é muito pequena só para se ter uma idéia aquilo que eu falei pra vocês é do crânio do raio x do crânio é pra é para radiografias por exemplo piá de mandíbula perfil né quando eu pego pepe cais se eu faço 18 radiografias pepe cais com o filme de que é outra rápido usando um avental de chumbo o que se estima é 0,0001 a rádios pra gente é em
relação ao feto nando que o feto vai receber então que a gente deve observar pra radiografia em grávidas utilização de avental do xingu compreender com protetores de tireóide o uso de filmes os rápidos e posicionamento correto para evitar repetições ou fazer normalmente não o que a gente não foi aquilo que a gente falou nós vamos minimizar ou seja você vai fazer estritamente o que for necessário não se faz excesso de radiografias então só aquilo que realmente se precisa ser feito sempre que a gente lida com pacientes com qualquer comprometimento você tem que fazer uma avaliação
de custo benefício então qual é o benefício que aquele raio-x vai trazer o tratamento ele é essencial ou não então isso é sempre a pergunta que a gente tem que se colocar a mesma coisa em relação às medicações então existe uma classificação da fbda a em relação à gravidez e medicações nessa à efe daa classifica as medicações de aaa é sendo que as elas ficados como a elas são a de estudos controlados em humanos que não conseguiram demonstrar um risco dessa medicação profeta ea possibilidade portanto de um dano fetal parece ser remota é b são
aqueles onde os estudos em animais não em disco não indica um risco fetal em humanos ainda não foram conduzidos ou eu tenho estudos em animais que apresentaram riscos fetais mas nos humanos quando foi feito não apresentou risco então essas medicações são classificadas como b e c são estudos em animais que apresenta um risco mas em humanos ainda não foram conduzidos ou seja teve risco o animal mas não foi conduzido em humanos ou estudos que não foram conduzidos nem animais nenhum humanos de é quando eu tenho mas é uma evidência positiva de risco para o feto
humano mas em certas situações a droga pode ser usada apesar do risco desde o risco compense o benefício e é existe evidência de anomalia em risco fetal baseado tanto em experiências em humanos e o risco supera qualquer benefício esperado então essas medicações não devem ser usadas de forma alguma se vocês repararem essa classificação e nenhum nenhum momento ela diz essa medicação não causa mal nenhum hum então ela diz o que no à la que a possibilidade de dano fetal parece remota é isso que a gente tem que esclarecer a nossa paciente de que qualquer droga
que for usada ela pode sim ter alguma alteração a gerar algum dano é mesmo que esse dano seja remoto exatamente por isso o que a gente vai fazer avaliação de risco e benefício ou seja a paciente precisa dessa medicação e se precisa o risco que ela vai correr é menor do que o benefício que ela vai atingir então essas são as perguntas então dentro das medicações que nós usamos em odontologia quais são as classificações então eu tenho inicialmente os anestésicos anestésicos a arte caína e bupivacaína mp vascaína tem a classificação como c todos eles então
a gente deve usar com cautela há quem relacione e consultar o médico se precisar usar esses anestésicos sendo que existe há uma relação do uso da burca vascaína com brady cardíaca fetal assim como uso da mep vai cair ainda com bradicardia fetal a pilotar ainda apesar de b ela também deve ser usado em com cautela pois grávidas em um aumento na chance de o pole de meta hemoglobina e mia é além disso no brasil a pivô carina vem associada a um vaso com sector não adrenérgico que é aquele precisa que tem como característica contra esse
concepção de musculatura lisa aqui nós estamos falando de anestésicos em paz com sectores mas no brasil pela cocaína só existe associada à felipe e ensina e ela causa é contratura de musculatura lisa ou seja de musculatura uterina e existe uma possibilidade de maior risco de abortos usando a felipa ensina então por isso não é um estético ideal nesses casos então o anestésico ideal para uso em grávidas é a lidocaína com um vaso construtora adrenérgico essa é a considerada mais segura então qual é a classificação da lidocaína é a não ela não é a ela é
classificada como baa2 pode ser usadas em grávidas quando for necessário anestesia los em relação às aulas aos analgésicos a gente tem classificados como b há o acerto no fim há a aspirina ela é classificada como c normalmente e de no terceiro trimestre então deve-se ter cuidado com o uso de aspirina e evitar o uso anual terceiro trimestre normalmente foi associada à aspirina a hemorragias pós parto é em relação à amamentação a aspirina pode ser usada é o inibidor da dakota de inibidores da cox 2 são classificados como ser devendo ser evitados no terceiro semestre estão
associados a uma concepção de dutos arteriais e deve ser evitado na amamentação e do profano é classificado como b mas no terceiro trimestre como de e ele está relacionado a um número de atrasos do parto mas pode ser usado assim problemas na amamentação assim como na proteína a dipirona ela é classificada como de sendo que o maior risco dela tá no primeiro segundo trimestre da gravidez é onde ele tem atender mostrado uma fé toxicidade e deve ser evitada na amamentação então entre as medicações analgésicas o acetaminofeno aonde a gente também inclui nessa categoria o paracetamol
é uma classificação b e de uso em grávidas em relação aos antibióticos acéfalos purinas clindamicina eritromicina a sídrome sina o metro na e metronidazol e à penicilina são classificadas como b sendo que dessas a eritromicina deve ser evitada na forma de estourado todas elas podem ser usadas na amamentação a levando sempre em consideração que risco-benefício lembra ela não só a elas um bebê então eu vou usar quando realmente a eu for precisar do antibiótico né a claritromicina é classificada como c e deve ser usada com cautela sempre consultar um médico para usá la mas pode
ser usada na alimentação e até três disciplinas é é classificada como de ea gente deve então evitá-la é tanto na gravidez como na amamentação e ela está relacionada à descoloração dentária praticamente todos nós já vimos né escolar com descolorações dentárias causadas por uso de tratá se inclina e também alterações na formação óssea então a em relação aos antibióticos a grande questão é todos a gente usa por exemplo nossa primeira escolha em odontologia é a amoxicilina que é uma pena se lina é bbb a nota segunda escolha odontologia sempre clindamicina ela também é bbb né todas
as duas então podem ser usadas desde que com cautela ou seja um risco para aquela paciente deve superar é deve ser menor do que o benefício então o benefício tem que ser grande para que a gente possa usar esta medicação em relação a antivirais antifúngicos corticóides sedativos benzodiazepínicos então em relação aos antivirais o s clodovir a é de classificação c podendo ser usado na gravidez com cautela e na amamentação a entre os antifúngicos a nistatina é ficar entre bc e o fluxo nasal é c há também todos os dois devem ser usados com cautela sempre
risco-benefício a relação os corticóides aprendi nos aprendido na zona é b podendo ser usada na gravidez e na amamentação dos barbitúricos eles são classificados como de a sendo e tendo que ser evitados estão relacionados normalmente a depressão respiratória pré-natal e devem ser evitados também na amamentação é já separam lorazepam e ansiolíticos e benzodiazepínicos no geral também são classificados como de e devem ser evitados na gravidez a e existe uma relação já determinada científicamente entre o uso de biodiesel e clínicos e riscos de fendas orais no feto quando da sua formação elas também devem ser evitadas
a na amamentação então basicamente uso em grávidas vai ser dessa forma ou seja se vocês repararem o que eu fiz foi dizer que existe um sempre um risco mas a gente tem que pesar o benefício então existem situações onde o benefício supera esse risco em relação à bibliografia é esse livro é um livro base para qualquer tipo de procedimento odontológico a um livro que vale a pena a gente ter como de cabeceira que é o manejo odontológico do paciente clinicamente comprometido e vocês vão encontrar a a extremamente bem explicado essas três situações clínicas do hipertenso
diabético e da gestante tá então é uma literatura que talvez seja a ideal pra vocês terem mais informações então agradeço a presença de vocês me põe à disposição aí pô