A FACE OCULTA DE VLADIMIR PUTIN

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Brasil Paralelo
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[Música] Na noite de 9 de novembro de 1989, o tenente-coronel Harold Jager, responsável pelo controle de fronteira na Berlim Oriental, ignorando o comando de seus superiores, permitiu que cidadãos da Alemanha Oriental atravessassem livremente a divisa para a Alemanha Ocidental. Acontecia, em meio a informações desencontradas sobre uma possível abertura da fronteira, um entendimento pelos alemães como um grito de liberdade e união em euforia. Multidões avançaram com picaretas e marretas sobre o muro, que não tinha mais lugar no mundo novo que se anunciava.
A 200 km de onde o muro de Berlim era demolido, um oficial de 7 anos, Vladimir Putin, que servia na Alemanha Oriental, sentia a dor dos 200 milhões de órfãos que a morte do Estado soviético estava prestes a deixar. Dez anos depois, a Rússia assistia à meteórica ascensão política de Vladimir Putin, de vice-prefeito de São Petersburgo a primeiro-ministro e presidente da Rússia. Como uma encarnação do próprio espírito do país, Putin era vigoroso, pragmático e impetuoso o bastante para devolver à Rússia sua glória, mas principalmente para vingar o orgulho ferido da grande nação.
Em março de 2024, foi reeleito para o quinto mandato presidencial, com 88% dos votos, e está a poucos anos de superar Stalin como o líder mais longevo. Eu te prometo, ex lado ocult nessa [Música]. Em maio do ano 2000, um político desconhecido no cenário internacional chegava ao poder máximo da Rússia, levantando sobre ele muitas perguntas, entre as quais uma que, em sua aparente banalidade, viria a revelar de importância crucial: por que Vladimir Putin caminha mantendo rígido o seu braço direito, em meio a especulações sobre doença de Parkinson e AVC?
A explicação mais aceita foi a que se convencionou chamar de Gunslinger Gate, ou marcha do pistoleiro, um condicionamento motor comum em agentes treinados pela KGB, com o objetivo de manter a mão dominante em constante proximidade com a pistola, reduzindo o tempo de reação em situações de ameaça. Após graduar-se em Direito na prestigiosa Universidade Estatal de Leningrado, em 1975, Putin serviu por 16 anos como oficial de inteligência estrangeira da KGB, a principal organização de serviços secretos da União Soviética, conhecida por sua extensa rede de agentes espiões e informantes dispostos a empregar os mais inescrupulosos métodos para alcançar seus objetivos. A trajetória de Vladimir Putin na política mostraria que o treinamento da KGB não condicionou apenas o movimento do seu braço, mas também toda a sua estratégia de poder.
Em 9 de novembro de 1989, a queda do muro de Berlim fez o chão estremecer sob os pés do jovem oficial Putin, alocado na cidade de Drsden, a 200 km da capital alemã, a pátria que vivia para proteger como membro do serviço secreto, estava condenada. O colapso da União Soviética e o fim da KGB eram iminentes. Porém, Anatoli Sobchak, um político em ascensão na Rússia, reformista e carismático, viria a se tornar o primeiro prefeito democraticamente eleito de São Petersburgo, em julho de 1991.
Sobchak desejava um agente treinado que atuasse nas sombras, mas sem uma proeminência que o associasse ao colapsado modelo soviético. Sua escolha foi por um velho conhecido, um talentoso ex-aluno de Direito da Universidade Estatal de Leningrado: Vladimir Putin. Em uma amostra de seu talento para conquistar a confiança daqueles que lhe são úteis, Putin rapidamente conseguiu ser nomeado vice-prefeito de São Petersburgo e chefe do comitê de assuntos econômicos, o que lhe garantia a autoridade para barrar ou permitir o estabelecimento de novas empresas na cidade.
Em uma das ocorrências, o então investigador de polícia Andrei Zov descobriu que uma empreiteira chamada 20th Trust, registrada pelo comitê liderado por Putin, foi paga pela cidade de São Petersburgo para a construção de prédios que nunca saíram do papel. O que saiu do papel, segundo as investigações, foi uma luxuosa vila de férias na Espanha para Putin e seus comparsas, para onde o dinheiro teria sido desviado. Em 1997, quando uma investigação criminal mirando diretamente Anatoli Sobchak foi instaurada, ele foi acometido por um súbito ataque cardíaco.
Após dar entrada na internação hospitalar, só seria visto novamente semanas depois, nas ruas de Paris, gozando de perfeita saúde. Segundo Ksenia Sobchak, filha de Anatoli, Putin confessou a ela, em 2018, ter armado a fuga de seu pai do hospital em um jato particular para evitar que ele fosse preso. Enquanto isso, a Rússia pós-soviética cambaleava para se encontrar como nação, nas mãos do seu primeiro presidente, Boris Yeltsin, um político também desmoralizado por denúncias de corrupção e pelos sintomas indisfarçáveis do alcoolismo.
Com a rejeição crescente do povo e da própria classe política, as chances de Boris Yeltsin eleger um sucessor que o protegesse das investigações criminais eram escassas. Foi quando Boris Berezovsky, um dos oligarcas favorecidos pelo corrupto sistema de privilégios do país, lembrou-se do homem que, em São Petersburgo, havia provado lealdade a qualquer custo ao seu superior, Vladimir Putin. Entre as poucas opções que restavam a Boris Yeltsin, Putin se destacava como a melhor aposta para salvá-lo.
Em 1999, Boris Berezovsky voou para a cidade francesa de Biarritz, onde Putin passava um feriado com a família, e ofereceu a ele o cargo de primeiro-ministro da Rússia, além do apoio de Yeltsin para tornar-se o próximo presidente do país. Segundo seu biógrafo, Philip Short, Putin ficou tão surpreso com a proposta que só aceitou após longas horas de hesitação. Porém, a indicação do novo primeiro-ministro como sucessor de Yeltsin não bastava para o êxito do plano.
Restava ainda um desafio maior: tornar o amplamente desconhecido Vladimir Putin uma celebridade política instantânea, capaz de vencer as eleições presidenciais previstas para dali a sete meses. Um único mês, entretanto, se provaria necessário para gestar o evento limite a partir do qual Putin e a Rússia nunca mais seriam os [Música] mesmos. Contados 31 dias da posse do seu novo primeiro-ministro, a Rússia foi surpreendida por um ataque.
Terrorista a um bloco de edifícios residenciais na cidade de Buak. Nas duas semanas seguintes, bombas também explodiriam prédios de Moscou e Volgodonsk. Os atentados deixaram 367 mortos, mais de 1.
000 feridos e um país em luto clamando por respostas. O líder no qual o governo depositou a responsabilidade pelas investigações e a esperança por justiça foi Vladimir Putin, arrancado de um quase anonimato no cenário político nacional. Ele agora atraía todos os olhares, microfones e câmeras para encarnar o espírito de revolta e a sede de vingança que assolavam a nação, contrastando com a fraqueza que o povo enxergava no bonachão Alcatra Boris.
Putin emanava vigor, incisividade e comando. [Música] Correspondendo às expectativas do povo e à imagem de comandante implacável que ostentava na televisão, Putin se apressou em apontar os culpados pelos ataques com base em telefonemas anônimos, interrogatórios inconclusivos e sem a apresentação de uma prova substancial. O governo russo declarou os atentados terroristas como obra de separatistas xenos.
O fim da Primeira Guerra da Xênia, três anos antes, na qual os xenos conquistaram independência da Federação Russa, não arrefeceu a hostilidade entre os dois povos; pelo contrário, despertou na Rússia a ânsia por reconquistar o território que ainda julgava seu por direito, e o apontamento dos xenos como culpados pelos ataques terroristas de 1999 serviu de um conveniente estopim para mais uma declaração de guerra. Se, em 1996, Boris Eltsin decretava o cessar-fogo que encerraria a Primeira Guerra da Xênia, em 1999, Putin encontrava o pretexto para vingar o ultrajado povo russo na Segunda Guerra da Xênia. Enquanto militares e civis morriam às dezenas de milhares no território vizinho, Putin ganhava fama de herói nacional.
Na Rússia, poucos meses de guerra bastaram para Boris Eltsin renunciar à presidência, abrindo espaço para o protagonismo absoluto de Putin, alçado a presidente interino da Rússia em 31 de dezembro de 1999 e, posteriormente, adentrando o cargo com a vitória eleitoral de março do ano 2000. Até hoje, a autoria dos atentados terroristas que deram a Putin a oportunidade de emergir como salvador nacional ainda é incerta, e todas as pistas sobre o caso foram destruídas pelo governo russo. Além disso, muitas pessoas que tentaram se aprofundar na investigação do caso foram assassinadas, entre elas Sergei Yov, político russo morto a tiros na porta de sua casa em 2003; Ana Politkovskaya, jornalista assassinada no elevador do seu prédio em 2006; e Alexander Litvinenko, ex-agente do governo russo envenenado em 2006.
O caso ganha contornos ainda mais suspeitos com o desenvolvimento das investigações acerca de uma outra tentativa de ataque a edifícios na cidade de Riazan, em 23 de setembro de 1999. O novo ataque, planejado como parte da onda de terror alastrada pelo país, seguia o mesmo protocolo dos demais, com a diferença de que foi frustrado pela polícia local, que capturou os criminosos enquanto instalavam explosivos nos porões de um prédio. Sob interrogatório, os três homens detidos confessaram ser agentes da FSB, o Serviço Federal de Segurança que sucedeu a KGB na Rússia.
A FSB tinha como seu dirigente máximo Vladimir Putin. O primeiro ato de Putin, ainda como presidente interino, em janeiro do ano 2000, foi conceder a Boris imunidade contra qualquer prisão. Após o interrogatório concluído, foi o gesto final de lealdade.
O homem carregado ao Kremlin nos ombros dos poderosos, cuja impunidade ajudou a garantir, agora estava livre para aplicar seus talentos inescrupulosos apenas a serviço de suas próprias ambições. Despontando no cenário internacional já como o líder de um dos países com maior importância política do planeta, Putin aproveitou para se apresentar à sua maneira favorita, moldando-se para projetar a imagem que mais dividendos políticos poderia lhe render. Afinal, como constatou seu biógrafo Philip Short, Putin é um homem de muitos rostos: ele é o que os outros querem ver nele, um tipo de camaleão.
E o que o mundo, especialmente o ocidente, ansiava por encontrar em um líder russo era um legítimo compromisso com a modernização do país, ou seja, o rompimento definitivo com os vestígios do Estado soviético e a adoção dos princípios econômicos e institucionais das democracias liberais do ocidente, sem os quais a integração plena da Rússia na comunidade e no comércio internacionais não seria possível. O ocidente queria de Putin uma nova era de relações diplomáticas e comerciais da Rússia com o resto do mundo, uma era de afagos, acenos, gentilezas e promessas. E foi isso que Putin deu ao ocidente.
[Música] Interpretando um líder moderno e esclarecido, Putin não convenceu apenas importantes atores globais, mas até mesmo figuras de destaque em seu próprio país. Mikhail Khodorkovsky, o então homem mais rico da Rússia, levou a cabo uma reunião em fevereiro de 2003, confortável para cobrar de Putin uma transição do modelo corrupto de negócios do país. [Música] Trinta meses depois, Khodorkovsky foi detido e levado a julgamentos que a jornalista Masha Gessen descreveu como "cafos", nos quais o governo passou meses elaborando um relato incoerente de alegadas violações que foram criminalizadas após terem sido cometidas ou que eram, na verdade, atividades legais.
Mikhail Khodorkovsky passou 10 anos na prisão, e sua empresa foi multada em 27 bilhões de dólares, sendo levada à falência e tendo seus ativos transferidos para petrolíferas estatais. E assim, Vladimir Putin, o homem que teve o caráter forjado no pragmatismo maquiavélico das operações secretas da Guerra Fria, sacramenta a atividade de oposição a ele como uma das mais perigosas do mundo. Até o momento de edição deste vídeo, estima-se que pelo menos 11 pessoas, entre políticos, ativistas e jornalistas críticos a Putin, tenham sido assassinadas desde a sua chegada ao poder.
Sob o governo de Putin, o Kremlin também declarou guerra à mídia independente, com medidas que vão desde restrições legais até prisão e assassinato de jornalistas. No ranking de. .
. Liberdade de imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras: a Rússia ocupa a posição 162 entre 180 países, com as vozes dissidentes sufocadas e a mídia subjugada. Putin consolidou sua supremacia, sendo reeleito em 2004, elegendo o sucessor Dimitri Medvedev em 2008, em cujo governo atuou como primeiro-ministro, e retornando à presidência da Rússia em 2012, onde permanece até hoje.
Apesar de ter obtido considerável sucesso na recuperação da economia russa em seus dois primeiros mandatos, com o crescimento médio do PIB de 6,6% ao ano, a modernização do país esperada de Putin não aconteceu, e as condições de vida da população não demoraram a atingir novas fases de declínio, enquanto o velho sistema de corrupção e privilégios continuava concentrando a riqueza em um seleto clube de oligarcas. Na eminência da crise, Putin olhou mais uma vez para o Ocidente, mas com um olhar que já não era o mesmo; o discurso cordial de conciliação já não lhe servia mais para inflamar o espírito do povo sob sua liderança. O presidente reanimou a rivalidade histórica com a Europa, passando a culpar o Ocidente pelos fracassos de seu governo.
Segundo Putin, no despedaçamento da União Soviética, a Rússia havia sido roubada; territórios que seriam seus por direito foram subtraídos de suas fronteiras, e havia chegado a hora de tomá-los de volta. Com esse pretexto, Putin estava pronto para repetir uma fórmula de sucesso. Assim como a Segunda Guerra da Chechênia havia deslocado a atenção dos problemas internos da Rússia para a gloriosa Batalha pela Honra Nacional, a poderosa máquina de guerra da segunda maior potência bélica do mundo seria novamente chamada à ação.
Em fevereiro de 2014, soldados russos disfarçados de uma força militar local ocuparam a Crimeia, uma região autônoma da Ucrânia, sem enfrentar qualquer resistência armada, e impuseram às autoridades a realização de um referendo. Em pauta estava a reunificação da Crimeia com a Rússia. Apesar de 96,8% dos votos terem sido favoráveis à reunificação, o referendo foi considerado ilegal pela ONU, e a anexação da Crimeia pela Rússia, efetivada em 18 de março de 2014, não é reconhecida pela maior parte da comunidade internacional.
A tomada administrativa da Crimeia pela Federação Russa inspirou o movimento separatista pró-Rússia em outros pontos da Ucrânia, com consequências mais graves na região conhecida como Donbass, que compreende as cidades de Donetsk e Lugansk, onde as tensões escalaram para conflitos armados entre os separatistas, reforçados por paramilitares russos, e as forças do governo ucraniano. Entre os eventos que deram início à chamada Guerra do Donbass, um se destaca como o golpe fatal à já fragilizada relação entre a Rússia e o Ocidente: em 17 de julho de 2014, um avião da Malaysia Airlines, que havia partido de Amsterdã com destino à capital da Malásia, foi atingido por um míssil quando sobrevoava o leste da Ucrânia. Um rebelde pró-Rússia foi identificado como autor do disparo, que matou todos os tripulantes e passageiros do voo 298, civis de 10 nacionalidades diferentes, incluindo britânicos, belgas, alemães e 193 holandeses, entre os quais um com cidadania norte-americana.
Em uma consequência de seus avanços por hegemonia regional, Putin agora encontrava adversários mais difíceis, mas recuar nunca esteve nos planos de Putin. Ao povo russo, que construiu para si, só cabia o avanço, a ousadia e o desafio, ainda que isso resultasse no maior confronto militar da Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Em 21 de fevereiro de 2022, Putin reconhece como estados autônomos a República Popular de Donetsk e a República Popular de Lugansk, sob autoridade de separatistas pró-Rússia, levando a uma escalada de tensão sem precedentes entre a Rússia e a Ucrânia.
Três dias depois, sob o pretexto de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, Putin anuncia o que chamou de operação militar especial, mas que o restante do mundo chamou de invasão da Ucrânia. No próprio dia 24 de fevereiro, mísseis atingiram alvos em diversas cidades ucranianas, incluindo a capital do país, Kiev, e a Rússia, que até então agia nos bastidores no conflito, oferecendo suporte às iniciativas lideradas pelos rebeldes, agora assumia ela mesma o comando da ofensiva, com tropas terrestres marchando ao território inimigo pelo norte, pelo nordeste, pelo leste e pelo sul. A invasão por múltiplas frentes tinha o objetivo de rapidamente aniquilar qualquer resistência, avançando em linhas retas para a captura de Kiev, até que o destino da invasão, selado antes mesmo do seu início, foi reescrito por uma variável que nem Putin e nem o mundo poderiam prever: o espírito de liderança em condições extremas de Volodymyr Zelensky, um estreante na política, ex-ator e comediante que governava a Ucrânia há apenas 3 anos.
Zelensky decretou lei marcial no país e mobilização para a guerra de todos os homens ucranianos entre 18 e 60 anos, trocando o terno e gravata por camiseta e moletom verde militar, e permanecendo em Kiev, apesar dos avanços russos. Incorporou o orgulho patriótico ucraniano, convocando seu povo a lutar contra a injusta agressão estrangeira. No antagonismo entre o Ocidente e a Rússia, Zelensky habilmente angariou para sua causa o apoio fervoroso dos Estados Unidos e das principais potências europeias, avançando inclusive nas negociações para o ingresso da Ucrânia na OTAN, a mais poderosa aliança militar do mundo.
Com tropas motivadas e auxílios bilionários e modernos do exterior, a Ucrânia conseguiu reverter a vantagem russa, obrigando Putin a empenhar ainda mais dinheiro e esforços na guerra, que se prolonga até hoje, sem perspectiva de desfecho, já tendo provocado, segundo o The Wall Street Journal, mais de 1 milhão de mortos ou feridos e uma crise humanitária, com a infraestrutura de seu país em ruínas. A ONU estima que 40% da população da Ucrânia esteja sem acesso à água potável, gás e eletricidade. Soterrado em críticas, sanções e boicotes internacionais, e condenado no Tribunal Penal Internacional de Haia por crimes de guerra, Putin foi definitivamente expulso dos círculos de cortesia, diplomacia e comércio dos Estados Unidos e da Europa, vendo-se forçado a estabelecer alianças com países da lista.
Negra do Ocidente, com isso, a guerra da Ucrânia, para além dos impactos globais na economia e na política, pode ter produzido um efeito ainda mais devastador para o mundo: a consolidação de um eixo de potências bélicas e nucleares unidas tanto pelo ódio ao Ocidente quanto pela certeza de que não poderiam vencê-lo sozinhas. Em 2022, Putin e o secretário-geral do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping, lançaram uma declaração conjunta sobre uma parceria sem limites entre os dois países. A imprensa estatal chinesa celebrou o início de uma nova era para as relações internacionais, não mais definidas por Washington.
Para entender mais sobre essa relação e seu impacto na geopolítica contemporânea, assista ao documentário "Fim das Nações", da Brasil Paralelo. Em junho de 2024, Putin também visitou a Coreia do Norte e assinou com Kim Jong-un um acordo de proteção mútua em caso de ataque a algum dos dois países. O ex-oficial da KGB, disposto a tudo para se tornar uma espécie de "xá" dos tempos modernos, chega ao seu quinto mandato com um protagonismo muito maior do que poderia cobiçar.
Além de líder supremo da Rússia, agora também é uma das peças-chave de um possível iminente colapso da própria ordem mundial como a conhecemos. Para que mais pessoas possam conhecer a verdadeira ameaça, além de outros conteúdos reveladores, recomendo a assinatura da Brasil Paralelo. E para aqueles que acham que os seus segredos estão enterrados em segurança nas covas perdidas da história: cuidado, pois existem verdades que não podem ficar escondidas por muito tempo.
O sol, a lua e as faces ocas que eu velar.
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