O mínimo para não ser visto como fracassado

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Luana Carolina
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Video Transcript:
Tem assuntos que são muito mais difíceis da gente falar do que outros. E você já teve essa sensação de que na sua cabeça você é uma pessoa e você tem os seus potenciais e não só potenciais, mas você sabe daquilo que você é capaz de gerar na prática. No entanto, parece que as pessoas ao seu redor estão o tempo todo te subestimando, elas estão te minimizando.
Você sente que não é capaz de comunicar pro mundo e de expressar pro mundo quem você realmente é, tanto na sua vida profissional, como, por exemplo, oportunidade de emprego ou até na criação de conteúdo na internet, quanto na sua vida pessoal. Você gostaria de fazer amizade com certas pessoas, mas no fundo você acha que essas pessoas não entendem o quanto poderia ser bacana, mas sabe, parece que não chega até as pessoas da forma que deveria essa expressão de quem você é. Na sua cabeça você vive essa sua identidade, mas na hora de levar pro mundo essa identidade, você não sabe como fazer.
E quando você tenta, você se sente aquela pessoa esforçada, sabe? me deem atenção, olhem pr mim e fica aquele negócio meio forçado. Então esse vídeo ele vai servir pr você, porque hoje a gente vai falar o mínimo sobre imagem pessoal.
O meu objetivo por trás dessa série, o mínimo sobre é para ajudar pessoas que estão partindo do zero e querem ter uma bagagem básica assim do que eu preciso fazer para conseguir me desenvolver pessoalmente e profissionalmente. Então essa é a proposta por trás desses vídeos que eu tô trazendo aqui no canal para vocês. E quando eu escolhi esse tema imagem pessoal, eu falei: "Bom, eu não quero que as pessoas achem que o que eu vou falar naquele vídeo é sobre, sei lá, você vestir um blazer ou você tem um relógio caro, uma bolsa cara.
É muito além disso tudo. " E eu percebi que eu só conseguiria cumprir esse meu propósito se eu fizesse um bom vídeo sobre assunto que não ficasse ali nessa superfície rasa de quando esse assunto é tratado nas redes sociais. Porque sim, as roupas fazem parte, mas essa maquiagem é só uma, sabe?
É só a pontinha do iceberg inteiro. Então, seja muito bem-vindo. Se você não é inscrito, vai se inscrevendo aqui nesse meu canal.
Trago muitos conteúdos de desenvolvimento pessoal, profissional. Meu nome é Luana Carolina, acho que eu não me apresentei ainda. E também tem o meu Instagram, @loanacarolina.
es, que todos os dias eu posto minha rotina para você acompanhar e a rotina de alguém que tá em busca de se tornar uma pessoa melhor todos os dias. Então, qual é a ideia de imagem pessoal? E você vai entender o porque é tão complicado esse assunto.
Não é tão simples. E não é à toa que tanto eu na minha vida, em inúmeros momentos, passei por essa crise de imagem pessoal, quanto outras pessoas que são pessoas bem entendidas dos assuntos também passam. Então assim, não é um negócio só para quem ai não entende assunto.
Até quem entende no assunto se encontra muitas vezes embolado neles. E um dos motivos que causa essa complexidade no assunto é que a tua imagem pessoal, ela é desenhada pelo seu comportamento. Então a forma de você se enxergar, ela nasce, então ela é fruto do jeito que você se comporta.
Mas ao mesmo tempo, a tua forma de se comportar, ou seja, as tuas ações, elas são resultados da maneira que você se enxerga. Você tá vendo que é um círculo, é algo circular e não uma hierarquia de tipo assim, a forma que você se vê vai ditar como você age, ou contrário, ambas coisas acontecem ao mesmo tempo. Então a tua imagem pessoal tá definindo o teu comportamento.
Porque, por exemplo, se eu tenho a imagem de que eu sou uma comunicadora digital, isso vai me empurrar para gravar vídeos, que gravar o vídeo é o comportamento. E enquanto eu estou gravando um vídeo, eu tô reforçando e eu estou dando motivos e provas concretas pra minha imagem pessoal como alguém que cria conteúdo na internet. E por que isso cria toda uma marmelada e uma meleca?
Porque é aquela história, o que vem primeiro, o ovo ou a galinha? O que vem primeiro, o comportamento ou a minha identidade? Porque eu me comporto de acordo com a pessoa que eu acredito ser.
Mas eu acredito ser uma pessoa com base no meu histórico de vida. Se eu na minha vida sempre recebi elogios dos meus professores como: "Nossa, Luana, você fala muito bem". Então eu eu acabo acreditando nisso porque é uma prova social de que, ok, eu falo bem, então vira um apoio para eu gravar vídeos, porque eu criei essa memória em mim e essa identidade e essa aprovação de que não, eu sou uma pessoa que fala bem, então eu sento para gravar vídeo.
E tá vendo que uma coisa gera outra? Eu, Luana, a primeira vez que eu fui palestrar foi um pouco mais fácil para mim, porque eu já falava em público através das redes sociais, então eu tinha uma âncora para me apoiar, sabe? Uma prova para me apoiar de não, beleza, eu já falei em público, por mais que eu não tivesse subido num palco, eu já falei nas redes sociais, mas imagina agora outra pessoa que nunca na vida falou em público ou gravou vídeos.
Quando ela sobe num palco para falar, ela não tem esse repertório comportamental. Então, para ela é uma novidade. Ela se sente uma farsa.
Todas as vezes que você na sua vida decide começar coisas novas que vai exigir de você novos comportamentos que você nunca teve até então, você vai ser sentir uma farsa, porque é como se você tivesse que fingir ser um tipo de pessoa. Por exemplo, você tem 80 visualizações seus stories e daí você vai gravar stories. Só que você sente vergonha de gravar stories porque tem poucas pessoas assistindo e você sente uma farsa.
Tipo assim, eu não sou uma blogueira grande porque eu estou agindo como uma. Só que acaba sendo um paradoxo, porque você vai se tornar uma blogueira ou um influenciador de grande sucesso se você aceitar gravar conteúdo apenas para as 20 pessoas. Você vai subir num palco e vai falar: "Meu Deus, eu nunca falei para ninguém.
Você vai sentir uma farsa". Só que a partir do momento que você sobe no palco uma vez, sobe no palco duas vezes, você vai se dando motivos para acreditar que você não é uma farsa. Por que eu tô explicando tudo isso para mostrar para você que tá tudo bem você ter essas crises de identidade e de imagem pessoal?
Tá tudo bem você se sentir desconfortável ao começar algo novo, uma nova jornada na sua vida. É, é complicado e é complexo. Ponto final, não existe atalho.
E por que eu tô falando de tudo isso? A maneira que você se veste acaba sendo uma expressão de quem você é. Eu lembro muito bem quando eu comecei aqui no canal e eu era uma adolescente de 15, 16 anos e eu me vestia como alguém adolescente que tava descobrindo a vida e sendo extremamente rebelde, às vezes só, sei lá, queria seguir a moda da vez.
Aquilo era uma expressão de quem eu era. E naquela época essa minha, as minhas roupas, os meus acessórios comunicavam e expressavam quem eu era. Porém eu fui amadurecendo e aquelas roupas pararam de fazer sentido com a minha imagem pessoal.
Quando eu via, por exemplo, a jaqueta colorida, que eu sempre usava e depois de amadurecer um pouco mais, eu fui usar ela novamente, eu não sentia que aquilo mais representava quem eu era. Só que era aquela que eu tinha no meu guarda-roupa para usar, aquelas calças rasgadas. Só que quando eu vestia as calças rasgadas, eu falava: "Mas eu não sou mais essa Luana que se comporta da forma de quem usa essa calça rasgada.
Eu não tô sendo contra, eu tô só contando a minha história, tá? O que aconteceu comigo? " E quando eu saí andar com aquela calça rasgada, eu eu sentia que eu tava desalinhada com alguma coisa.
Naturalmente eu estava desalinhada com essa nova imagem que eu tinha construído de mim mesma como uma mulher de negócios. Eu não tô falando que é proibido mulheres de negócios andar de calça rasgada. Eu tô dando um exemplo, por favor, vai me entendam.
E voltando aqui, não só as roupas, mas também a própria comunicação, os assuntos. Quando eu comecei na internet, falava de estudos para passar no vestibular. Embora eu ainda sou completamente apaixonada por estudos, para mim não faz mais sentido falar, por exemplo, sobre vestibulares, simulados.
Então, os temas também da minha vida acabaram mudando e isso faz parte. Tudo isso complementa a imagem pessoal que eu carrego e o que eu expresso pro mundo. A Luana, ela queria parar de expressar pro mundo que eu ainda era uma adolescente falando de vestibular e me importando com a faculdade, porque eu já tinha passado dessa fase.
Então agora eu precisava primeiro, antes de me preocupar em o como eu ia me expressar pro mundo para ser percebida de uma maneira que eu esperava ser percebida, eu tinha que resolver isso comigo mesma. Então aqui novamente eu peço para você acalmar o seu coração de antes de você entrar nessa crise de as pessoas não estão me enxergando da forma que eu gostaria que elas enxergassem é você ser muito sincero com você mesmo e pensar: "Eu me enxergo da forma que eu gostaria de ser enxergado? " Porque às vezes nem você se enxerga dessa maneira.
E aconteceu comigo inúmeras vezes na minha vida. Eu queria ser enxergada de determinada forma. E daí quando eu ia ou vestir as roupas ou falar dos assuntos ou me comportar como essa pessoa, eu me sentia uma fraude porque nem eu acreditava que eu era aquilo, porque eu tava iniciando algo novo na minha vida.
E era completamente normal. É completamente normal você se sentir meio perdido. Só que veja só, a partir do momento que eu entendo que é meio estranho, mas eu persisto e não, eu quero sim ter essa nova imagem pessoal, tanto porque é benéfica para mim antes de eu querer gerar percepção para qualquer pessoa, aí você vai se familiarizando com aquilo e através da frequência você vai gerar uma familiaridade que vai afastar essa estranheza da coisa.
Quando eu queria me ver como uma mulher, mais do que como uma adolescente, no início eu achava estranho os comportamentos de uma mulher que eram diferentes de um adolescente. Mas depois de gerando familiaridade, eu fui me sentindo mais confortável e se tornou um hábito agir daquela maneira. Então, olha que loucura.
Eu sei que quem entrou nesse vídeo às vezes estava esperando uma dica prática para serviço como mais autoridade pelos outros. Mas eu tô falando tudo isso porque eu quero que você compreenda que existe um trabalho mais invisível a ser feito com você mesmo para garantir que você tenha uma saúde mental em todo esse processo de mudança de autoimagem. E agora passando pro próximo buraco para complicar a coisa, e eu não quero que você se sinta assustado, quero você se sinta aliviado de entender que é um negócio meio difícil mesmo.
Ainda existe a sociedade e todo o ambiente em que nós estamos inseridos. em que momento a sociedade entra nesse assunto, porque a sociedade, o ambiente que estamos inserido, eles nos fornece o tempo todo padrões e frequências de, por exemplo, através de filmes, através de redes sociais, como se fosse pessoas bem-sucedidas se vestem assim, mulheres de sucesso andam com esse tipo de roupa. Então, o tempo todo nós somos bombardeados com essas informações e normas do que a gente tem que fazer para se sentir pertencente a certo grupo e categoria de pessoas.
Então, ah, se você é uma blogueira fitness, você tem que ter esse corpo, você tem que acordar cedo, você tem que correr. Isso é tão falado, é tão, a frequência é tão grande que a gente coloca isso como uma verdade. Opa, sim.
Então é, é um chequezinho se eu quero ser uma blogueira fitness, eu tenho que ter uma cozinha a série para filmar, eu tenho que sair correr num parque, eu tenho que ter o conjuntinho bonito de tal marca. Tá vendo que você vai colocando tem que tem que um monte de temqu? Pois é.
Esse é o a influência do ambiente e essa pressão que ele faz na sua identidade. E se já não bastasse isso, olha que loucura. Quando nós estamos passando por essa transformação de imagem pessoal, qual é o feedback que a gente tem para saber se tá indo pelo caminho certo?
É o nosso? Só a gente olhando no espelho falando: "Ah, não, OK, agora eu sou uma uma mulher que eu amadureci e não mais uma adolescente". Será que só basta o que a gente fala no espelho?
Pelo contrário, os feedbacks que normalmente a gente usa para validar uma identidade própria, ele vem do ambiente. Então, é a forma que o seu marido te trata, o seu namorado ou a sua parceira te trata. Se o teu marido, se a tua namorada te tratam como uma menininha, você vai se sentir incomodado.
Você vai sentir que eu não tô sendo mulher. Parece eu não atingi a expectativa daquela pessoa. E a mesma coisa no seu serviço.
Se o teu chefe não te respeita, na sua cabeça, você não tá agindo de acordo com o papel. Pensa num grande teatro, sabe? Você vai entrar num conflito e vai pensar: "Eu não estou agindo de acordo com a norma".
Então você fica tentando achar onde tá o erro, porque o feedback externo não está alinhado com aquela expectativa que você quer. Os seus pais não olham para você e não te tratam como o adulto maduro que saiu de casa. Eles ainda te tratam como se fosse um adolescente responsável.
E esse feedback, a resposta do ambiente para nós gera esse conflito pessoal muito grande. Meu Deus, eu não tô conseguindo ser a pessoa que eu gostaria de ser. E só nisso daqui levantariam tantas questões, tantos problemas, que aí a gente entraria num vídeo de só falar de problema e não trazer soluções.
Mas eu tô passando por todo esse contexto para falar que assim, ó, existem dois dois pratos de equilíbrio, dois lados da moeda. Qual é o primeiro? Tá?
O primeiro é que você pode estar inserido em um ambiente muito, eu ia falar um palavrão, mas eu não posso. Aquela imagem pessoal, né? Você tá inserido num ambiente errado de pessoas bem filha da mãe com você, que fazem você se sentir mal, elas ficam te dando feedbacks como se fosse errôneos para você se sentir mal e você cria uma miopia que você fala: "Meu Deus, mas eu tô me esforçando".
Essas pessoas fazem você sentir que você é pequeno, que você é menor, que você é isso, que aquilo. Então esse é um lado ruim da moeda de você sabe esse cansaço. E existe também o outro lado da moeda que é esse feedback social que pode ser útil para você, que ele tá te alertando.
Olha, a forma que você tá se comportando não está coerente com aquilo que você diz. Então você tá vendo que esse feedback não é como se fosse preto no branco. Às vezes ele pode ser útil para você, assim como foi útil para mim.
Porque na minha trajetória de redes sociais, alguns anos atrás, teve uma época que eu passei por um período muito difícil. Eu estava muito deprimida e eu tava sendo grossa. E o feedback do ambiente tava me trazendo isso.
Nossa, você é uma pessoa meio ácida, você é dura, você é grossa. Eu poderia ter só ignorado falando: "Ai, eles estão me fazendo uma pressão social e eu tenho que ser a boazinha pip pó". Mas eu escolhi o outro lado, que é o outro lado é você ponderar com muita sabedoria.
É difícil, tá? Não é fácil não. Mas é olhar e pensar, tá?
Talvez eles tenham alguma razão em alguma coisa e você dar uma chance. E então até esse ponto a gente trouxe muita teoria, mas pra prática, tá? Primeiro, escreva num papel antes dos outros.
Como eu quero ser vista por mim mesmo? Que tipo de pessoa eu quero ser para eu me orgulhar de ser essa pessoa? Eu, Lana, por exemplo, quando eu fui fazer esse exercício, eu escrevi: "Olha, eu quero ser vista como alguém que é honesta e sincera".
Isso é muito importante para mim, essa questão da honestidade. E eu quero ser vista como alguém que é muito dedicada naquilo que faz. E para mim é importante porque eu admiro pessoas dedicadas e alguém que tá em busca de conhecimento para trazer resultados reais e palpáveis.
E como eu me comunico na internet, quero trazer ideias que não são assim aleatórias, que tem alguma concretude por trás. Então, esses para mim eram valores importantes e trazendo mais paraa parte superficial do negócio de vestimentas e tudo mais, eu queria ser vista como alguém que é limpa. É engraçado falar isso na internet porque parece bobo, mas eu juro que faz diferença.
Como alguém que, sabe, parece que é uma pessoa bem cuidada, porque eu já apareci tanto com cabelo sujo, com a unha ruída aqui, que eu peguei um pouco de trauma. E hoje em dia eu piorizo parecer como alguém, sabe? Poxa, que zela pela aparência.
Alguém que gosta de roupas práticas e de qualidade e não só compra roupas para mostrar que tem um dinheiro para ter tal roupa. Eu, enfim, eu escrevi esses meus fal não tem. É meio vergonhoso, né?
Eu falar isso aqui é meio esquisito, só que a gente tem intimidade. Escreva num papel quais são atributos que você quer valorizar em você mesmo e que você quer que os outros reconheçam em você. E aí você vai analisar também, fazer um diagnóstico.
Será que a maneira que eu estou me comportando está coerente com a imagem que eu quero passar? O linguajar que eu uso. Por isso que inclusive eu parei de falar palavrão.
Gente, falava tanto palavrão, tanto tanto, tanto palavrão no dia a dia e tudo mais, mas eu cheguei a uma conclusão que eu achava feio e deu que se parar de falar palavrão, por exemplo. E você vai ter que fazer isso em alinhamento para entender, será que está congruente ou não está congruente? Por que tudo isso de você pegar o papel e você escrever?
E até legal você pegar algumas pessoas que você admira e pensar: "Por que eu admiro essa pessoa? O que nela eu posso tirar proveito? " Isso tudo ajuda.
Porque vem a terceira etapa de toda essa nossa conversa. O nosso cérebro, ele é um órgão que fica buscando poupar energia o tempo todo, assim como, enfim, acho que todos os órgãos do corpo, né? O nosso organismo ele não quer ficar gastando energia à toa.
Então, quando eu sou uma pessoa que tem que pensar muito para tomar uma decisão, eu gasto muita energia mental. Para resolver isso, a nossa mente, ela acaba pegando alguns atalhos de pensamento, sabe? Umas formas rápidas de resolver.
E um desses atalhos de pensamento para cortar o caminho é quando você olha para uma pessoa, você meio que tirar uma conclusão, analisar ela rapidamente, pegar as informações mais superficiais, porque são mais rápidas de pegar. E daí você tira uma conclusão e coloca essa pessoa num estereótipo. Se eu estou andando na rua sozinha, eu, Luana, e daí aparece um cara andando um um andar meio assim, sei lá, com roupas mais sujas e um monte de tatuagem e com olhar meio bravo, eu, Luana, vou colocar ele.
Eu vou apenas colher e aqui é que tá as informações superficiais dele para tirar uma conclusão. Beleza, roupa deslechada, andar meio malandro, cara de bravo, todo tatuado. Meu Deus, ele é malvado.
Sabe, literalmente assim que funciona o nosso preconceito, porque o nosso cérebro precisa tomar uma decisão rápida de eu vou ir pro outro lado da rua, eu vou entrar numa loja ou eu vou passar ali naquela rua vazia junto com ele. É rapidão. E por causa desse atalho mental, a gente cria muitos preconceitos, muitos preconceitos.
E de onde que vem? E aqui que vem outra pergunta. Por que o meu cérebro decidiu pegar essas informações superficiais sobre essa pessoa e colocar ele numa caixinha malvado?
Por causa do que a gente falou já anteriormente, ao longo das nossas vidas, nós somos expostos aos estereótipos em filmes, novelas, agora através das redes sociais, de livros, de propaganda, da própria vivência mesmo. E se você for ver personagens malvados e rebeldes e malandros apresentados nos filmes a vida inteira, eles são mais descolados, eles andam mais assim com esse jeitão todo, roupas mais de quem não liga. Você tá vendo que eu não quero tirar a conclusão que ele é assim, mas na minha vida inteira, no meu cérebro, na minha mente foi fixado esse padrão.
Então eu queria uma categoria de pessoas com esse tipo de comportamento, com esse tipo de roupa roupa, agem com maldade. Quando a gente avalia alguém, decide como eu vou reagir a essa pessoa, como eu vou tratar aquela pessoa, infelizmente a gente tira essa conclusão com base na categoria e não no indivíduo. E nossa, só isso que eu falei também dá tanto problema social, dá tanto problema de vida pra gente.
Então não é à toa. As pessoas talvez estão te tratando de uma forma que você não gostaria. Não é pessoal, o problema é um problema de categoria.
E infelizmente meninas que acabam sendo mais menininhas, elas vão entrar na categoria de, ai, a bobinha, não entende nada do que tá acontecendo. Se você, infelizmente, falar mais com uma voz fininha, essa voz de cabeça, como quem tá sendo gentil muito, vão achar que você é boba, vão achar que dá para te enganar. E é porque não é pessoal, é porque estão agindo de acordo com a categoria, porque em filmes, em seriados Netflix, em até conteúdos da internet, quando eles precisam fazer algum personagem bobinho, eles usam esse estereótipo.
Nossa, que conteúdo louco que a gente chegou aqui, né? Era para ser um vídeo tão mais menos profundo que esse, mas eu acho que através desse vídeo eu quero que você leve algumas coisas. Eh, o a forma que os outros estão te enxergando e os outros estão te tratando não leva tanto pro lado pessoal.
É por causa desse rolê todo, dessa mistureba toda de preconceitos, estereótipos e dessa tendência biológica da nossa mente ela tomar decisões pensando em categorias e não pensando em indivíduos. Então você vai ter que agir com base no estereótipo. Ou vai ser ou você vai ter que ir contra a maré e ter muito mais trabalho para provar através de outros motivos que você é confiável, que dá mais trabalho.
Se você quiser, você pode, você é livre. Mas eu preciso ser a pessoa que vai te falar que dá muito mais trabalho. E também não tem tanto a ver com esse vídeo, mas é um convite para você quando observar alguém, você não pensar na categoria, no estereótipo.
Você dá uma chance para individualizar a pessoa. Pense em indivíduos e não em categorias. Porque eu, Luana, falo isso que eu já sofri muito.
Eu crio é conteúdo nas redes sociais e eu tenho meus cursos e tenho o meu curso, por exemplo, que é o story para enriquecer, que é um treinamento onde eu ensino profissionais a se comunicarem através dos stories, venderem muito mais, criar conexão com o público. E todo mundo que já passou por esse meu treinamento ou pelos outros sabe um quão sério é meu trabalho lá dentro. Eu trago, trago dicas práticas, eu vou direto ao ponto, eu trago exercícios e de fato alunos que passaram por lá consegue enxergar essa transformação, vendem mais, criam conexão com a audiência e eu amo isso, o Stories para enriquecer.
Inclusive, se você é uma pessoa que você quer aprender tudo isso, o link tá aqui embaixo. Mas por que eu tô falando isso para você? Porque, infelizmente, muitas pessoas aproveitaram da internet para vender cursos e ser picareta mesmo, vender cursos que são furadas.
E daí ficou fal: "Ah, fulano fica falando um monte de abobrinha e fica tentando ganhar dinheiro em cima dos outros, vendendo curso de vender curso. E esse, por exemplo, não é o que eu, Luana, faço. Mas hoje eu entendo que, infelizmente, existe esse preconceito, infelizmente existe esse estereótipo e que quem não conhece a fundo Luana vai pensar em categorias e não em indivíduos.
Então fico feliz, você viu esse vídeo até aqui, que você teve a oportunidade de entender. Vale a pena você dar uma chance pros outros e não levar pro lado pessoal quando te subestimarem e você meio que entender com clareza o que pode estar acontecendo e ao mesmo tempo um convite para você não agir assim com as outras pessoas. Eu queria muito que esse vídeo atingisse mais pessoas.
Eu não faço ideia do que eu vou precisar colocar na thumbnail ou no título. Mas se esse vídeo foi bom para você e você chegou até aqui, que eu acho que foi um vídeo longo, meu Deus, ficou 30 minutos de vídeo, vocês me perdoem. É um vídeo muito longo, as pessoas não gostam de vídeos longos, mas se para você fez sentido, compartilhe.
Eu vou ficar muito feliz porque esse é o tipo de mensagem que eu quero pregar, usar minhas redes sociais para pregar, porque eu acho que ajuda as pessoas e me ajudou, né? Aí enfim, tchau. Vou ficando por aqui e tem os outros vídeos, então não sai, vai ver o meu outro vídeo que é o mínimo sobre desenvolvimento pessoal ou sobre finanças, tem vários, vai ter algum aqui para você clicar e eu te vejo lá.
Um beijo.
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