Marcos Nobre Teoria Crítica

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Henrique Mota
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eu só posso entender o mundo tal como ele é hoje a partir do que poderia ser ao olhar o mundo da perspectiva do mundo melhor que ele poderia ser ao mesmo tempo consegue enxergar nesse mundo os obstáculos para que se alcance essa configuração melhor do mundo a prática mostra como as coisas deveriam ser o que não são eu tenho hoje a tarefa então de falar sobre racismo de marcar mas que agora dono se essa expressão fosse uma equação com o resultado dessa equação seria a expressão teoria crítica ao modo pelo qual então foi consagrada a
versão teórica do marxismo de muitas importantes vertentes do marxismo vou falar então daquele pensador que o pensador que fundou a teoria crítica acalmar 1980 18 883 derrocar no finalzinho século 19 em 1895 e falecido em 3 em geral quando alguém fala sobre o cairo e adorno talvez venha realmente a primeira expressão que o meio ambiente seja pessoa escolhe fã eu não vou falar sobre escolas para falar sobre a teoria crítica é uma expressão paradoxal porque porque quando a gente tem em mente a teoria sobre determinado tempo determinado assunto a maioria das vezes a gente quer
dizer com isso que a gente tem uma hipótese é um conjunto de argumentos para poder explicar ou compreender um fenômeno numa determinada conexão de fenômeno é uma teoria tem essa pretensão e essa função então teoria quando ela pretende explicar ou compreender uma conexão de acontecimentos ela pretende mostrar como as coisas são como as coisas realmente só se for uma teoria científica ela tem a pena não apenas de mostrar como as coisas são mais ela deve ser também capaz de prever o que vai acontecer ela tem que ser capaz de compreender os exemplos no mundo de
uma tal maneira que ela possa também produzir prognósticos a partir dessas conexões significativas que ela encontrou uma teoria então é confirmada ou é reputada conforme as previsões e os diagnósticos se mostra corretos ou incorretos nesse sentido a teoria geral a sua campanha prática no primeiro sentido de prática aquela que a gente pode encontrar por exemplo a expressão a teoria na prática é outra prática seria então a aplicação da teoria ela mostraria que há uma distância entre dizer como as coisas são e utilizar essa elaboração teórica para manipular objetos num ou seja nesse sentido a teoria
tem que ser colocada em prática mas há um segundo sentido de prática que não é esse não é esse sentido de uma teoria aplicada a segunda o segundo sentido da da prática é aquele que se a teoria mostra como as coisas são a prática mostra como as coisas deveriam ser o que não são ou seja nesse segundo sentido a prática não é uma aplicação da teoria mas ela é um conjunto de ideais que orientam a ação é um conjunto de princípios segundo os quais se deve agir para moldar a vida e para moldar o próprio
1 nesse segundo sentido de prática é o sentido que foi é que eu vou tomar aqui inaugurado puro e marcar aquele que é considerado o fundador do realismo alemão esse sentido de prática segundo kant é o quinto mais elevado é aquele sentindo que abrange a filosofia prática aquelas disciplinas como a moral a ética o direito ea política se a gente tomar esse sentido da contraposição entre teoria e prática chegamos agora entre o que é eo que deve ser essa distância entre teoria e prática não deve ser superada nunca por que justamente se embaralhar os termos
teoria e prática nós destruiremos nos dois terços o que continue sua teoria e prática com lógicas diferentes e essas diferentes lógicas não podem não em outras palavras se a gente fizer teoria para mostrar como as coisas devem ser nós estamos deixando de mostrar como elas realmente são e nós fizermos é da teoria uma aplicação na prática ou seja nós dissemos que as coisas são como elas devem ser então nós em mãos a possibilidade de que as coisas sejam diferentes do coração portanto a partir dessa tradição há um fosso entre teoria e prática não é simplesmente
que são dois domínios diferentes mas eles têm que ser diferentes se eles não podem ser identificados se elimina esse fosso entre teoria e prática se elimina também o fossem reconhecer e agir em duas dimensões da vida humana completamente distintas hora que significado pode ter neste contexto teoria crítica se trata de teoria ou seja dizer como as coisas são como seria possível criticar esse estado de coisas no contexto da própria teoria a crítica nesse caso não seria exatamente dizer como as coisas deveriam ser seus o outro uma outra perspectiva completamente diferente inclui crítica na teoria não
significa abdicar da tarefa de apresentar as coisas com realmente são isso não irá resultar vamos dizer no primado da do agir sobre o conhecer e se nós agirmos sem conhecer nós não vamos agir de maneira cega essas objeções legítimas que poderiam ser dirigidas a teoria crítica que ao se colocar como expressão teoria crítica está embaralhando a separação entre teoria e prática com a teoria crítica foi enfrentar esses questionamentos criticando a distinção entre teoria e prática vigente isso sem abdicar da idéia de apresentar as coisas como samba nem de pensar as coisas como deveriam ser a
teoria crítica não quer uma ação cega ou seja uma ação que não teria referência não levaram em conta o conhecimento nenhum conhecimento vazio ou seja o conhecimento que ignora que as coisas poderiam ser de outro modo ela questiona o sentido mesmo de teoria e prática e ao questionar essa conquista e teoria e prática ela vai utilizar dessa categoria fundamental na categoria de crítica não critica essa categoria que vai questionar a separação rígida contra de teoria para a muito sentido de crítica com certeza inclusive na posição da teoria crítica fundamental ponto central da teoria crítica é
é impossível mostrar como as coisas realmente são que o objetivo de uma teoria se não a partir da perspectiva de como elas deveriam ser é esse ponto eu vou tentar explicar ou seja crítica significa antes de mais nada que as coisas poderiam ser mas não só o que as coisas trazem ela mesmo que o mundo traz nela mesmo com potencial possibilidade de não realizar então é interessante porque a partir desse momento então a teoria crítica significa eu só posso entender o mundo tal como ele é hoje a partir do que ele poderia ser do melhor
que ele traz embutido nele e não realiza tem que mostrar que a primeira a primeira consequência de crack a teoria crítica não tem nada de um tópico no sentido de realizável de uma tarefa inalcançável mas ela enxerga no mundo real existência o melhor que ele poderia ser traz nele mas não realizado então nesse sentido a teoria crítica lançar mão das potencialidades presentes na nossa sociedade e que não são realizados para entender essa sociedade e tal como ela funciona hoje vejo que isso não significa abdicar de dizer como as coisas são mas simplesmente de dizer que
aquele que quer simplesmente dizer como as coisas são consegue dizer isso apenas de maneira parcial porque ele não vê que o mundo poderia ser algo diferente do que ele é portanto ao descrever o mundo como ele é ele escreve apenas parte desse mundo porque não descreve qual parte aquela parte que ainda não se realizou mas que está potencialmente presente por um lado o ponto de vista crítico é aquele o que faz com que o mundo como ele deveria ser seja parte do mundo como ele é hoje em primeiro lugar e em segundo lugar é aquele
que enxerga então na realidade aqueles elementos que impedem a realização desses potenciais melhores ao olhar o mundo da perspectiva do mundo melhor que ele poderia ser ao mesmo tempo consegue enxergar nesse mundo os obstáculos para que se alcance essa configuração melhor o mundo tão interessante porque a realização dessas potencialidades melhores do mundo significa que só é possível realizar aos potenciais melhores no mundo pela prática na relação então nesse sentido a teoria crítica ela aponta prática como como realização desses potenciais melhores presentes no mundo e que não são realizados então a teoria ela aponta para as
maneiras pelas quais nós podemos superar os obstáculos que nos impedem de chegar à a aos potenciais realmente emancipatórios presença a relação de teoria e prática fica completamente por que então a teoria ela pretende apontar para os obstáculos a serem vencidos para a realização dos potenciais emancipatórios presentes ao mesmo tempo pra fazer isso a teoria crítica tem que apresentar o mundo como ele é e como ela apresentar isso de zero existem determinadas tendências no mundo tendências estruturais que são tendências de dois tipos são tendências a perenizar os obstáculos que nos impedem de transformar o mundo e
também as tendências potenciais da ação que vai me permitir superar esses obstáculos então a idéia de tendência fundamental para a teoria crise por que ao analisar o mundo como ele é ela aponta para o mundo como deveria ser então ela dá uns contido praça' e por sua vez quando vêem essa ação é que nós podemos tomar essa ação então novamente como um objeto da teoria seja será que nós conseguimos atingir a ação que nós pretendíamos será que nós nos aproximamos mais ou não desse mundo melhor que está escrito nesse mundo presente então a teoria crítica
ela só se confirma na prática transformadora das relações sociais vigentes prática aqui não significa simplesmente uma aplicação da teoria mas envolve embates de conflitos políticos embates e conflitos sociais então a teoria crítica não pretende pairar sobre o mundo mas ela pretende é entender os conflitos sociais ela pretende entender os conflitos políticos dando lhe sentido emancipatório dando lhes um sentido na compreensão do mundo que é compreensão de um mundo melhor que está embutido com ele então essa expressão teoria crítica ela nasceu justamente um texto de março focar nossas 37 chamado teoria tradicional em teoria crítica pela
primeira vez essa expressão é utilizada nesse sentido é nesses escritos há décadas nossas de 30 dos inscritos do vovô carga teoria crítica significa o seguinte produz teoria crítica todo aquele que quer continuar a obra de max e reivindica da obra de marca disse saiba pelo menos duas características até o primeiro lugar em teoria crítica designa o campo teórico vamos assim que é anterior ao próprio local aos 37 e o cargo está se referindo à obra de marx que é do século 19 então nesse primeiro sim sentindo o cargo está querendo dizer quais são os elementos
que distinguem o campo do marxismo de outros campos teórico é o que eu gostaria de chamar aqui de teoria crítica em um sentido amplo em segundo lugar ao mostrar quais são esses elementos é da obra de max o cara também vai dar a versão dele desses elementos é uma característica da teoria crítica fundamental é que ela não pode ser resumida em conjunto de fezes porque não porque a teoria crítica segundo ensinamento de marx vai dizer que a verdade é temporal que a verdade histórica e que portanto é verdade tem um cérebro temporal como diz por
cá ela não pode ser fixada num conjunto de teses e imutáveis pelo contrário o teórico crítico é aquele que o tempo inteiro está mudando se ele parar e começar a repetir o que o heróico crítico falou dele ele deixou de ser teórico prático e abandonou essa pretensão de tentar acompanhar o movimento do histórico do mundo com o seu pensamento então tomar a obra de marx como ponto de partida não significa ficar repetindo demais disse mas se está a pensar a partir de max e continuar a obra de marx muitas vezes como foi o caso de
pensadores da teoria crítica para chegar à conclusão de que era preciso romper com mais radicalmente mas vamos ver com que romper com algumas das previsões com algumas das caracterizações que marcos do capitalismo e não ver com os princípios críticos estão basicamente marx nos diz que o capitalismo é uma forma histórica que se caracteriza por organizar toda a vida social em torno do mercado isso é uma grande novidade para nós parece uma coisa óbvia quase é natural é uma grande novidade torna um contraste com qualquer forma histórica anterior mercados capitalista não é simplesmente um elemento social
entre os outros mas ele é o centro da sociedade capitalista ou seja ele é o centro para o qual convergem todas as atividades de produção e reprodução da sociedade portanto partindo desse diagnóstico qual é a primeira tarefa fazer o centro da sociedade capitalista o mercado se eu entender o mercado entendendo essa sociedade também e particularmente seu entender qual é o centro do mercado capitalista e pedro centro da sociedade e qual é o centro pelo menos o primeiro centro da sociedade capitalista da categoria então se eu compreender como se estrutura o mercado eu também vou compreender
de que maneira se estrutura o conjunto da sociedade capitalista ou seja eu vou entender como se distribui o poder político a riqueza com a forma do estado que papel desempenha a família religião e assim por diante um contrato com qualquer forma anterior do capitalismo qualquer forma anterior histórica ao capitalismo anterior o capitalismo qualquer artefato todo e qualquer produto é um produto para ser trocado não é a lógica da troca que determina o comportamento dos agentes do mercado e não quaisquer outras motivações sejam valores crenças religiosas ou outra coisa quando as pessoas estão trocando no mercado
capitalista é evidente que cada um de nós tem valores crenças e até na hora da troca isso não conta não tem qualquer importância no mercado todos os valores e crenças têm subordinar a lógica da troca mercantil pra compreender essa lógica do mercado capitalista como já mencionei isso é preciso entender a sua unidade elementar ou seja entender a mercadoria dizer então que a mercadoria o centro significa dizer que todo e qualquer produto no mercado capitalista ele pode ser apreciado ele pode ter um valor foi assim por exemplo que pela primeira vez na história aconteceu algo impensável
e que pra nós é uma obviedade hoje o trabalho humano se tornou a mercadoria não é exatamente o trabalho humano mas o que uma chama a força de trabalho ou seja essas capacidades físicas e mentais do óleo de se utilizar de instrumentos e máquinas para produzir mercadorias significa então que nem sempre a força de trabalho esteve separada dos instrumentos de trabalho nem sempre a força de trabalho esteve separado daqueles instrumentos que lhe permitirão produzir bens essa separação é uma separação estrutural do capitalismo foi produzido historicamente e sem ela o capitalismo não teria nascido para compreender
essa separação histórica 10 assim entre o homem e seus instrumentos de trabalho é preciso entender que esse progresso vertiginoso técnico que nós temos no capitalismo só foi possível porque em um determinado momento a riqueza da sociedade está acumulada nas mãos de alguns poucos que ao empregarem essa riqueza na aquisição de equipamentos e máquinas recém inventados fizeram dessa riqueza capital e se tornaram então capitalistas de outro lado então a partir do final do século 15 tem início um longo processo é o paradigma é a inglaterra longo processo de sistemática e renovada expulsão de uma imensa e
massa de camponeses das serras preocupar essa massa populacional sem tentam assim ter acesso à terra mst instrumento de trabalho se vê obrigada a se deslocar para cidades ao chegar na cidade esses contingentes de pessoas encontraram uma novidade das grandes indústrias com sua produção larga escala e suas marcas despojada de terras por jada dos seus instrumentos de trabalho só restava a essa imensa massa de despossuídos vender o único bem que era reconhecido então como um bem apreciável a sua força de trabalho e ao vender então a sua força de trabalho em troca de um salário tornar
os operários não contrata mais uma família camponesa que dispunha dos meios para produzir a própria subsistência mas os trabalhadores urbanos que se vêem forçados a vender sua força de trabalho em troca de um salário por sua vez ao utilizarem esse salário para a compra de mercadorias para sua própria subsistência acabam criando um mercado interno próprio capital industrial fecha o ciclo ou seja a partir daí o max analisa que a sociedade capitalista se divide estruturalmente em duas classes essas classes estão ligadas à posição estrutural que cada um cada um desses contingentes ocupam no processo do trabalho
capitalistas são aqueles então que detém os meios de produção os instrumentos de trabalho e que põe em funcionamento esses meios de produção com a força de trabalho que compra proletário são aqueles então que vendem a sua força de trabalho ao capitalista em troca de um salário e como funciona o mercado nessas sociedades dividido estruturalmente um clássico além da sua função de troca de troca de mercadorias e fazer circular e os bens o capitalismo diz o marca também que o mercado funciona como um poderoso mecanismo de manutenção das desigualdades que já existiam mas existe uma desigualdade
de partida qual era ela o fato de que havia uma riqueza acumulada nas mãos de uns poucos são aqueles justamente que volta a aplicá las na compra de maquinário dos meios de produção um beijo março e de outro lado nós temos os aqueles que não têm nada a ver esse não é só programar o mercado no capitalismo ele congela essa desigualdade de partida num outro sentido diz o marca ainda não só o mercado ele congela as desigualdades de partido e portanto ele mantenha igualdade mas ele também a profunda desigualdade porque pelas análises que o marcos
fez a economia capitalista a distribuição dos bens segundo a divisão de classes porque essa é a lógica da divisão dos bens sob o capitalismo essa distribuição tende diz marcos tem uma tendência a produzir um pólo de intensa acumulação de riqueza em outro pólo de crescente pobreza nós sabemos que não é dessa maneira que o mercado aparece no capitalismo pelo contrário o mercado aparece uma oportunidade igual para que todos possam superar essas desigualdades de partilha no mercado aparece com uma instituição neutra que troca de mercadorias de igual valor nesse sentido cada troca no mercado capitalista não
é só uma troca de coisas iguais de igual valor mas é também uma troca justa porque toda troca de coisas de igual valor é também uma troca justa ou seja o mercado capitalista prometem exatamente aquilo que são os ideais máximos da sociedade porque ele problema ele promete realizar apesar da igualdade então já dá pra ver aí que o max vai fazer dois movimentos então o primeiro a mostrar que o mercado não realiza à liberdade à igualdade pelo contrário quando é que está a liberdade eu posso não vender minha força de trabalho sou livre posso não
trocaria força de trabalho com um salário não posso se eu não fizer isso o morro da liberdade maravilhosa tenho liberdade para vender lhe fosse trabalho morri qual pode ser a igualdade de uma troca em que há uma empresa com 50 mil funcionários o empregado que se candidata com mais cinco mil e oitocentos atualmente provar qual é a capacidade qual é a igualdade nessa relação enfim são exemplos do que o max vai dizer que o mercado não só não realiza a liberdade a igualdade que lhe promete mas ele é profundas desigualdades vejam que interessante de alguma
maneira embora o mercado não realiza é essa igualdade essa liberdade ele promete isso vejo que é seu diferencial fundamental da teoria crítica da teoria crítica não inventa uma sociedade ideal ela simplesmente pretende realizar a sociedade que o capitalismo promete um realismo ele promete uma sociedade da liberdade da igualdade mas concretamente no seu funcionamento em torno do mercado de bloqueia a realização daquilo que ele promessa estrutura do capitalismo que o marca chamada uma estrutura da ilusão socialmente necessário então eu produzo a ilusão socialmente necessário e que há a liberdade que a igualdade ea cada vez a
cada processo de acumulação roubo essa igualdade que essa fibra portanto de uso mas não não é o caso de nós ficamos inventando sociedade de reais maravilhosa não basta realizar aquilo que o capitalismo promete cumprir por isso aqui a teoria crítica então se distingue de outras correntes que vão ser chamados por exemplo de utópicas imaginam sociedade de reais por isso a teoria crítica vai se distinguir daqueles que pretendem ou simplesmente escrever o mundo como ele é marcelo quer ver o mundo como ele é o mercado como funciona para seus mercados como funciona eu não vou nunca
consegui ver que o mercado funcionamento real do mercado é aquele de bloquear aquilo que ele promete a liberdade a igualdade que ele nunca realiza eu simplesmente tiver perspectiva da descrição de como o mercado funciona eu jamais teria essa perspectiva de que a sociedade pode ser outra coisa do que ela é esses que querem escrever as coisas como são simplesmente são aqueles que para a teoria crítica ganhou o nome de positivo esta teoria crítica fica sem emprego um treino e caribe que entre duas entre duas possibilidades de vamos afundar para o positivismo do lado que quer
escrever as coisas como realmente são e como simplesmente são e de outro lado o do tópicos que imaginam desenhar sociedade de reais nas suas campanhas para março a liberdade a igualdade só vão poder ser realizadas com a abolição do capital então essa abolição do capital vai se dar por meio da revolução ea partir daí vocês vêem então que essa teoria ela vai a cada vez tentar mostrar como a partir desses elementos estruturais desta organização em duas classes na distribuição de bem segundo essa organização da sociedade por classe dessa análise de que o mercado no seu
funcionamento concreto ele rouba exatamente aquilo que ele promete que a realização da liberdade igualdade são tendências estruturais do capitalismo disso mas só que a cada momento histórico elas mudam eu posso ter alterações históricas importantes então tem que estar atento eu fui um teórico e crítico realmente pra valer eu tentar atento para essas alterações e ser capaz de produzir diagnósticos diferentes conforme for a situação é isso então que vai permitir ao por carneiro a partir desse dessas análises do max formula aqueles que são os princípios fundamentais da teoria crítica a teoria tão importante o que pra
ela e não é suficiente dizer como as coisas funcionam mas ela quer analisar o funcionamento concreto do mundo à luz de uma emancipação que ao mesmo tempo concretamente possível porque o capitalismo põe pela primeira vez a possibilidade de uma sociedade verdadeiramente livre e vendas da mente igual e ao mesmo tempo pela sua própria lógica de funcionamento e impede a realização essa emancipação da sociedade é a realização concreta da liberdade da igualdade que permite que abre pela primeira vez no caminho para uma efetiva compreensão das relações sociais ou seja pra nós não ficarmos no nível das
aparências dessa sociedade mas nós tínhamos ao fundo dela ou seja têm a perspectiva da emancipação se nós não tivermos essa perspectiva nós ficamos no âmbito das irmãs vamos reais que são criadas pela própria lógica interna do funcionamento do capitalismo isso nos permite formular o primeiro princípio a teoria e crítica o primeiro princípio da teoria crítica é a orientação para a emancipação da sociedade então o teórico crítico é aquele que se orienta pela emancipação da sociedade e essa orientação é a perspectiva que lhe permite pela primeira vez compreender a constituição desta sociedade capitalista na sua efetividade
com a sua realidade sim então esse primeiro princípio princípio da orientação para emancipação que está na base da teoria ou seja é aquilo que confere a teoria com seu sentido mais um fácil mais profunda ou seja aquele que não quer se limitar a descrever o mundo mas 15 minutos sob a perspectiva da distância que separa o que existe do que poderia ser o que existe das possibilidades melhores e êxito que é trás nem traz que gera então a orientação para nosso passando atrás com ela também segundo princípio é aquele que se orienta pela teoria crítica
tem de manter um comportamento crítico em relação ao que existe e não pode aceitar o que é combinado como algo natural ele tem que tomar isto que é como um indício de que ele poderia ser mais do que ele poderia ser melhor então o teórico e crítico é aquele que vai examinar uma maneira crítica tanto conhecimento que é produzido sob as condições carros sociais capitalistas quanto à realidade que esse conhecimento pretende aprender para o cargo a concepção de ciência e de teorias científica modernas na modernidade estabelecendo de que maneira como um que algo pra nós
é evidente é como um conjunto de princípios abstratos a partir dos quais se torna possível formular leis que explica então a conexão necessária entre os eventos segundo a nossa concepção moderna relações de causa e efeito e o cientista vai procurar então aplicar estes princípios e leis a fenômenos particular pra isso ele vai formular hipóteses que se constituiu então em previsões sobre o que tem necessariamente de acontecer a partir de determinar as condições iniciais a ocorrência desse fenômeno que é previsto pela teoria confirma a teoria e confirma a própria previsão não ocorrer o previsto um cão
passa a ser necessário rever seja as condições do experimento de verificação seja algum aspecto da própria teoria então de cima dessa maneira a teoria científica esse padrão do que seria a teoria científica moderna e coloca como tarefa unicamente o estabelecimento de vínculos necessários entre fenômenos naturais a partir de leis e princípios mais gerais então o cientista é aquele que observa aquele conquistado pelo menos estabelece conexões objetivos entre os pênaltis ou seja a conexão que independem da sua vontade conexão conexões que se dão entre os próprios objetos no mundo como é que nós podemos fazer isso
estabelecer essas conexões necessárias quando se trata por exemplo da sociedade das relações humanas como é possível observar os fenômenos estabelecem relações causais entre os fenômenos se o objeto em questão seja as relações sociais é um produto da ação humana e se aquele que observa é um agente também que faz parte dessas relações sociais como fazer essa distração ou seja como tratar um evento social como se ele fosse um evento da natureza para fazer essa transposição então do modelo originalmente das ciências naturais e ciências humanas foi necessário separar rigidamente a observação do fenômeno da avaliação da
observação feita ou seja pra esses teóricos que o mercado chama de teóricos tradicionais há uma diferença muito grande entre observar os fenômenos como cientista e avaliar os fenômenos como cidadão por exemplo então eu posso chegar a uma conclusão como cientista e eu posso avaliar essa conclusão como cidadão mas essa minha avaliação como cidadão dessa coisa diz que observem não pode interferir no trabalho científico com vocês bem já aqui volta aquela velha separação de teor prática de que eu tinha falado o início então pra isso estabelece se com o famoso método científico é um método deve
ser aquele capaz de separar o que é observação daquilo que é a avaliação então eu tenho que separar o domínio do conhecimento do domínio da ação então nesse caso a teoria não pode ter por objetivo a ação ela tem que separar rigidamente da ação ela tem de prender simplesmente o conhecimento se o cientista abandonar essa perspectiva ele deixa de ser um cientista e passa a ser o agente social então esses critérios são aqueles que a partir dessa concepção tradicional vão estabelecer uma rígida separação entre a investigação da sociedade ea valoração do seu cheiro ea partir
daí torna-se possível uma série de disciplinas particulares que no século 19 não tinha o desenvolvimento que vou encontrá lo certamente vão nascer disciplinas que para nós hoje são corriqueiras como a sociologia e antropologia como a ciência política como direito com uma história que são as duas antigas mas que vão ter uma nova o novo formato vamos a partir do século 19 por calhas seguindo a seguindo toda a tradição da teoria crítica vai dizer a teoria tradicional eo errado ela é apenas parcial nosso inverno se incorporar os resultados da teoria tradicional na nossa visão do todo
ela passa a ser uma flor ia utilizava provocado essa perspectiva racional de teoria que pretende ser neutra porque pretende só escrevi a sociedade pra ele ela termina por adaptar o pensamento a realidade ou seja ela justifica o que existe em nome de uma pretensa neutralidade da inscrição a teoria tradicional se resigna a forma presente da dominação uma sociedade dividida em classes a concepção tradicional de teoria acaba por justificar a divisão com clássicos como sendo necessária como sendo natural esse é o movimento esse é o movimento mais clássico que omar chamou de ideologia é o que
a ideologia é naturalizar aquilo que é histórico então aquilo que é resultado de um processo histórico como a divisão da sociedade de classes como o mercado como centro da sociedade reseta passa a ser o que é natural então tu acaba trazendo é que a teoria tradicional realiza o movimento ideológico vejo esse movimento ideológico é algo consciente reúnem-se lá uma série de sugestões por mãos que resolvem que vão enganar o povo ano que vem dizendo que o mundo é assim mesmo tá é o próprio capitalismo que cria essa ilusão por isso ela não usam necessária a
maioria com ele funciona um funcionário ele produz também biologia é o cametá atribuindo os papéis é o lógico a teoria tradicional mas será que é justa a crítica afinal não é necessário separar ciência e valor é não é necessário separar conhecer e agir se misturar nós perdemos tanto a soja quanto conhecimento por cada diz o seguinte o conhecimento da realidade social é um momento da ação social e vice versa nós agimos a partir do que de determinadas interpretações que nós temos do mundo e por sua vez no resultado da nossa ação vai ser objeto da
nossa reflexão sobre qual foi o resultado da ação é uma das experiências mais o que nós temos é que a ação em contrário do que a gente queria um dos resultados mais clássicos das nossas ações por exemplo esse resultado da ação mas é um objecto nova reflexão vai ser objeto de nova interpretação é do mundo não se trata de negar que conhecer e agir em momentos distintos mas sim de reconhecer que eles têm que ser considerados conjuntamente eles não podem ser separados cresciam abstrair uma coisa da outra eu vou ficar apenas um partido que significa
reconhecer e vou ficar apenas com parte do que significa agir se a realidade social é um resultado da ação humana essa ação humana cidadão contexto de estruturas históricas determinadas situações históricas uma determinada forma de organização social demanda do mercado a primeira coisa que nós vamos fazer é investigar quais são essas estruturas nas quais nós agimos porque nós não agimos em abstrato nós nascemos seres humanos nós temos brasileiros em uma determinada época às vezes depois da ditadura às vezes é às vezes no meio a uma série de condições estruturais da ação humana se o primeiro passo
é investigar essas estruturas nós temos que descobrir quais são as posições históricas em licitação e quais são os elementos que nos constrange em que são estruturais para a nossa ação ao separar conhecer e agir ao separar a teoria e prática à teoria tradicional ela vai expulsar do seu campo de reflexão justamente as condicionantes históricas do próprio método a teoria tradicional mas colocar como fora da história se todo o conhecimento produzido é um evento histórico historicamente determinar se ele muda no tempo então não é possível ignorar as condicionantes em que é produzido com isso não vou
entender a natureza dele se eu fizer isso vou permanecer fiz um dos fenômenos justamente naquele nível das ilusões necessária e eu vou entender quais são as conexões reais é desconhecimento na sociedade na concepção tradicional de teoria o método que aquilo que deve distinguir então conhecer o agir separar uma espécie de mata burro né o método mata burro na teoria tradicional não pode passar pra lá e pra cá ele se torna uma instância atemporal ele se torna uma maneira de eliminar a história no entanto a história constitutiva dessa teoria tradicional são contra essa posição vai surgir
justamente o comportamento crítico vai ser sujeito aquele comportamento que é conhecer sem abdicar da reflexão sobre o conhecimento histórico do conhecimento produzido então se o capitalismo é uma forma social que tem como centro o organizador o mercado nós temos que reconhecer antes de mais nada que a produção de mercadorias é o foco a partir do qual as estruturas da sociedade por exemplo e essa organização da sociedade em função da produção de mercadorias e do lucro a estrutura da sociedade capitalista um clássico desse modo qualquer concepção de ciência e não tenho como pressuposto essa divisão da
sociedade em classe q não seja capaz de reconhecer o exercício da ciência como um dos momentos dessa sociedade produtora de mercadorias é da perspectiva crítica fácil ela não vai conseguir compreender a si mesmo branquinho um dos requisitos da teoria crítica é se entender a si mesma ou seja é se perguntar a cada momento qual é a natureza do conhecimento que estou produzindo como é que ele se insere numa sociedade produtora de mercadorias ora um teórico tradicional vai dizer eu não posso me colocar esse problema que seu time colocar esse problema eu voltar avançando a fronteira
do conhecer em direção ao agir o teórico crítico fazer se você não se colocar esse problema você jamais entender ao mundo como ele efetivamente a com ele realmente funciona e não com você acha que ele funciona essa concepção tradicional de teoria ao ignorar as condições sociais históricas o que é produzido o conhecimento em uma sociedade capitalista ela ignora também que sua concepção de teoria que é supostamente objetiva que não tem nenhum valor no sentido de que ela não tem qualquer valor ação particular ela está impregnada desde o início de um valor fundamental que ela mesma
não percebe ou seja um cumprimento do caráter de classe do conhecimento que ela própria produção então desde o momento em que se mostra a divisão da sociedade sem classes nós simplesmente como afirmar se vai proceder o exame da realidade independentemente da própria oposição que aquele que conhece ocupa nesta sociedade o conhecimento crítico ele pretende mostrar duas coisas primeiro a produção científica de inspiração tradicional é parcial porque ao ignorar que a produção científica tem uma posição determinada no funcionamento da sociedade vai acabar por construir uma imagem da sociedade que fica no livro da aparência não consegue
atingir desse modo então os objetivos que ela própria se colocar uma teoria querem entender o funcionamento concreto dessa sociedade em segundo lugar essa aparência qual a teoria tradicional se limita também aquela mesma aparência que produzida pelo capital na sua lógica ilusória faz parte daquela ilusão real do catar além de prometer a igualdade a liberdade que rouba a cada funcionamento concreto é a cada processo concreto de valorização do capital então nesse sentido a parcialidade que é própria dessa concepção tradicional de teoria é também uma parcialidade real ela expressa a parcialidade de uma sociedade dividida em classes
então cabe a teoria crítica locarno suprimir essa parcialidade da teoria tradicional mas segundo ancara não se trata de negar a teoria tradicional ou de afastar o segundo por carta trata se de dar a teoria tradicional a consciência concreta da sua limitação de que ela seja levada a refletir sobre a posição que ela têm nessas sociedades sobre os pressupostos que ela assume como se fossem outros em questão na verdade pressupostos valorativos então para o caio é preciso considerar os resultados da tv tradicional do contexto mais amplo dessa sociedade produtora de mercadorias não só assim a teoria
tradicional vai poder superar sua função de mera legitimação da dominação que é assumido por ela desde o momento em que ela se colocou na posição pretensamente objetivo neutra se é assim então a teoria crítica não se for porta criticamente apenas em relação ao conhecimento produzido sob condições capitalistas mas igualmente em relação à própria realidade do catarinense então esse comportamento crítico tem a sua fonte na orientação para emancipação ou seja a teoria crítica vai interpretar todas essas rígidas distinções da sociedade tradicional para agir e conhecer teoria e prática como indícios dessa incapacidade da concepção tradicional de
compreender a realidade no seu todo é da perspectiva da emancipação da instauração de uma sociedade reconciliada uma sociedade de renda grande livre igual aquilo que ilumina a situação presente de não emancipação que não igualdade que não liberdade e permite então a teoria crítica entender o real sentido dessas cisões dessas distinções rígidas que a teoria tradicional sequer consegue justificar então é a unidade futuro dessas cisões dessas separações na sociedade emancipada na sociedade livre e igual desses elementos que se encontram na dominação capitalista sim dito aquilo que permite instaurar a perspectiva crítica sobre existentes então o comportamento
crítico ele se torna possível porque ele é fundado uma orientação para a emancipação da sociedade isso não vai significar que a teoria crítica dica da compreensão da realidade social o prorrogação ou de qualquer outra coisa pelo contrário a perspectiva crítica significa que a sociedade capitalista só é compreensível de maneira completa quando se adota um ponto de vista crítico o funcionamento real da sociedade capitalista só se torna primeiramente discernível à luz da sociedade emancipada porque a perspectiva do capital ela vai encerrar ela vai limitar a análise ao nível da aparência ao nível de uma promessa de
realização da liberdade da igualdade e ao mesmo tempo real já que ela é tornada possível por esse extraordinário desenvolvimento técnico é do capitalismo ilusória porque ela é negada cotidiana cotidianamente pelo funcionamento concreto dessa forma de organização que segundo márcio perpetua a se desenrolar esses elementos 3d max até vocais são os elementos fundadores dessa perspectiva que é a perspectiva da teoria crítica a partir daí começa toda uma história da teoria crítica começa uma série de livros de reflexões que vão certamente mudar muito esse panorama que eu apresentei para vocês aqui e que está indo até 1937
depois de 937 nós vamos ter 1947 uma obra escrita por cardona e provocaria a dialética do esclarecimento que vai negar simplesmente vários desses elementos é é apresentado aqui hoje vai mostrar por exemplo como a divisão classe tal como pensada por max tem que ser alterada porque alterou o funcionamento estrutural do capitalismo mas o ponto fundamental o qual queria chamar a atenção é que faz teoria crítica meu ver todo aquele que aceita os dois princípios fundamentais a emancipação essa orientação para a emancipação da sociedade um comportamento crítico em relação ao conhecimento é produzido na situação de
dominação vigente em relação à própria realidade que esse conhecimento pretende aprender vejam que a formulação desses princípios da maneira como cada pensador vai moldar esses princípios a partir do que a partir da sua análise do momento presente a partir da sua análise do capitalismo dos desenvolvimentos internos do capitalismo cada uma dessas tentativas renovadas de interpretar esses dois princípios vai fornecer aquilo que eu gostaria de chamar de um modelo de teoria crítica então nós teremos de ver cada um desses pensadores um cada uma das épocas formulando diferentes modelos críticos a idéia é que tudo o que
está subjacente a isso é que estou propondo pra vocês como uma caracterização desse marxismo que é o marxismo da teoria crítica é de uma extrema tolerância e de um elogio da pluralidade de modelos críticos por isso que eu acho que a idéia da escola é tão redutor pelo contrário o campo da teoria crítica tem que ser um campo amplo tem que ser o campo vasto em que tem espaço para todos aqueles que queiram fazer teoria crítica a partir desses dois princípios fundamentais
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