[Música] C [Música] C [Música] ah [Música] ah [Música] C [Música] l [Música] C [Música] p [Música] C [Música] C [Música] bom dia bom dia meus amigos Bom dia minhas amigas sejam muito bem-vindos há mais uma aula Nossa aqui no Gran Cursos online hoje nós temos aqui a honra de trazer um tema muito especial um tema que eu gosto muito de tratar uma das leis que eu mais gosto de lecionar que é o estatuto da pessoa com deficiência a lei 13146 de 2015 eu pergunto aí se vocês são me ouvindo bem eu quero desejar aqui um
bom dia para quem tá ao vivo comigo para Carla Carla Rosane Bianca Faria Raiane dos Santos do Castro muito bom dia obrigado pela presença de vocês nessa manhã de domingo né Sei que muita gente aí ainda acordando domingo é um dia por por se só mais preguiçoso mas é um dia que nós vamos trazer esse desafio que é tratar sobre o estatuto da pessoa com deficiência já vou adiantar que em uma hora a gente vai abordar o suprassumo do estatuto a gente não vai conseguir abordar todo o estatuto né seria ilusório seria eh uma propaganda
enganosa Se eu dissesse aqui que a gente vai ver todo o estatuto em uma hora de aula mas eu vou trazer para vocês aqui os elementos principais eh os conceitos básicos trazidos na lei por quê Porque esses conceitos básicos quando você os compreende você consegue entender todo o resto do estatuto eu eu costumo dizer que a lei ela começa apresentando os conceitos para que você eh seja apresentado aos termos como uma espécie de glossário porque senão quando você chegar lá na frente na lei e ai usar a expressão desenho Universal usar a expressão tecnologia assistiva
acompanhante da pessoa com deficiência assistente pessoal você pode não entender o que significa esse termo tá então a gente trouxe aqui algumas alguns tópicos teóricos e no final dando tempo aí a gente vai realizar algumas questões sobre esses tópicos teóricos para você que ainda não acompanha meu trabalho tô lá no Instagram no @prof diegones Você pode ter acesso a mais conteúdo ficar sempre saber quando eu entrar aqui no Gran Curso online ao vivo com alguma aula tá então vamos lá olha só gente então a primeira coisa quando a gente vai estudar uma uma lei nova
a gente tem que se preocupar em saber qual é o objetivo obviamente O legislador ao Inovar no ordenamento jurídico ele o faz por algum motivo por um motivo especial porque ele quer mudar alguma realidade social porque ele quer interferir positivamente eh na realidade que nos que se nos apresenta Então nesse caso aqui qual é a finalidade do estatuto da pessoa com deficiência Qual foi a finalidade que O legislador teve de mudar essa realidade ao conceber essa lei 13146 a própria lei fala que a lei Visa estabelecer igualdade de condições e essa é a grande palavra
é é o grande escopo é o grande objetivo é o grande é é o grande valor trazido pela lei que é a igualdade mas não uma igualdade formal porque essa igualdade formal ela é garantida na Constituição Quando a constituição fala que todos são iguais perante a lei O problema é que quando a gente vai pro mundo real né quando a gente vai pro Brasil Real nós vemos que essa eh igualdade formal não passa de uma Quimera não passa de uma pretensão ou ou ou de um desejo de uma o que a gente observa no Brasil
real é que existem inúmeras desigualdades e quando nós observamos por exemplo as barreiras as dificuldades os desafios que enfrentam uma pessoa com deficiência para se comunicar para estudar para se locomover para exercitar direitos básicos que qualquer um de nós exercita todos os dias você vê que essas pessoas com deficiência não TM direito a uma igualdade substancial a uma igualdade em sentido material então esse estatuto vem para trazer condições especiais medidas especiais e aí você vai começar a entender porque você vai ver no estatuto algumas previsões como direito à saúde direito à Vida direito à educação
aí você fala Diego mas esses direitos já não foram incorporados na nossa carta maior esses direitos já não estão na Constituição Sim estão ali previstos para todos os brasileiros e ou estrangeiros residentes no Brasil como fala a constituição o negócio é que eu preciso ao ver um desnível ao ver uma desigualdade na sociedade eu preciso para esse andar de baixo para essa população que está numa condição desigual num condição de vulnerabilidade trazer condições especiais trazer ações afirmativas para que elas possam estar competindo em pé de igualdade para acessar os demais direitos sociais tá então a
Grande a grande pretensão do legislador é privilegiar é trazer mecanismos práticos para produzir igualdade material no acesso a esses direitos e liberdades fundamentais considerando que isso vai gerar o quê cidadania inclusão social então nós podemos resumir aqui como macro objetivo a inclusão social e a cidadania da pessoa com deficiência garantido por meio da igualdade de condições da Igualdade material tá E aí e isso vem quando a gente vai estudar o conceito primeira coisa e é muito comum quem nunca estudou o estatuto da pessoa com deficiência eh ficar na dúvida Diego Qual é a terminologia correta
até porque isso foi se modificando isso foi mudando ao longo do tempo não sei se você lembra que lá atrás eh mas muito lá na década de 80 década de 70 as pessoas com deficiência eram conhecidas ou ou o termo utilizado para se referir a pessoas com deficiência era pessoas defeituosas como se a pessoa com deficiência nascesse com defeito pessoas defeituosas inclusive teve um político brasileiro que cometeu uma grande gaf ao se referir a pessoas com deficiência e chamou de pessoas defeituosas né talvez aí porque tenha crescido tenha se criado nessa geração E aí cometeu
essa grande gaf isso foi mudando com o passar do tempo e nós tivemos por exemplo um determinado momento histórico uma expressão que fala falava portador de necessidades especiais pne até bem pouco tempo estava aí nos editais e concursos em instrumentos normativos só que houve uma uma convenção da Organização das Nações Unidas em que se discutiu a utilização justamente desse termo e a primeira coisa que se chegou à conclusão foi olha ninguém ninguém porta uma deficiência Olha só meus amigos eu aqui estou portando essa caneta né esse passador de SL mas no momento em que eu
colocar esse passador de slide ou essa caneta em cima da mesa que em que eu estou eu já não estou mais portando essa caneta e esse passador de slide você não pode fazer isso com deficiência você não pode simplesmente desport Hã A hora que você bem entender outra outra crítica foi com relação a essa expressão necessidade especial ou especiais que já foi utilizada por que meus amigos porque o que se verificou foi que essas expressões eufemísticas elas servia muito bem para se colocar uma nuvem né sobre sobre a situação e assim a sociedade fazer de
conta que o problema não existia Qual o problema não a deficiência mas a desigualdade a falta de acessibilidade a falta de condições mínimas para que as pessoas com deficiência exercitasse os seus direitos tá então essa necessidade especial não não não não passava de um eufemismo barato então vamos aqui Meus amigos nós não podemos esconder a a o sol com a peneira né Nós não podemos esconder a realidade são pessoas com deficiência não é que eles portam deficiência mas que eles têm deficiência então a terminologia correta e essa terminologia foi adotada pela lei 3146 de 2015
é pessoa com deficiência agora olha só meus amigos a noção de deficiência até bem pouco tempo era uma noção médica uma noção é biológica que a deficiência era uma um um defeito no organismo tanto é que lá atrás se utilizava essa expressão defeituosa hoje a moderna concepção que é uma concepção que foi eh foi embebida né ela foi influenciada ela bebeu nas na fonte dos Direitos Humanos é que a deficiência Sim ela é um impedimento de longo prazo impedimento de longo PR o que que é impedimento impedimento é uma limitação né esse impedimento de longo
prazo pode ser físico então por exemplo o cadeirante o cadeirante ele tem um impedimento de longo prazo de natureza física pode ser de natureza mental intelectual uma pessoa que sofre por exemplo de uma deficiência que afeta alguma região do cérebro por exemplo ou por exemplo uma deficiência eh ligada à expressão intelectual é que até o o cérebro funciona mas a pessoa não consegue muitas vezes se comunicar Tem dificuldades de se expressar então nós chos aqui um impedimento de longo prazo de natureza mental ou intelectual pode ser de natureza sensorial como por exemplo deficiente visual é
uma pessoa que tem um impedimento de longo prazo no sentido daí o nome sensorial no sentido da visão tá o surdo mudo no sentido da audição tá cente é sensorial impedimento de longo prazo de natureza sensorial entende-se que esse impedimento de longo prazo é um impedimento de e que é igual ou superior a 2 anos tá mas não tá na lei Isso aí é um dos decretos que veio para regulamentar essa lei beleza Qual é a ideia desse impedimento ser de longo prazo a ideia meus amigos e deixa eu só aumentar aqui a baixar a
temperatura que tá quente aqui em Brasília a ideia é que uma lesão não seja confundida com a deficiência Ah um jogador de futebol por exemplo o Neymar né o Neymar se a gente fosse considerar IMP perdimento de curto prazo o Neymar seria uma pessoa com deficiência de tempos em tempos né Porque Ele Vive eh se submetendo a a a procedimentos ele vive se lesionando ou seja ele vive tendo impedimentos de curto ou até de Médio prazo Mas isso não é deficiência isso é lesão tá isso é um acidente de trabalho lesão de curto prazo deficiência
não deficiência É o quê É o impedimento de longo prazo mas veja que quando eu estou olhando paraesse impedimento de longo prazo Sim eu estou olhando para a limitação no sentido a limitação física dessa pessoa mas não é só isso aí que eu falo que esse conceito ele foi ele foi influenciado pelos Direitos Humanos porque não é porque essa pessoa ela ela tem um um um uma limitação corporal física mental intelectual sensorial que ela é uma pessoa com deficiência mas porque existem Barreiras na sociedade porque Qual é a lógica da pessoa com deficiência Por que
a gente trata desse conceito e dessa legislação da pessoa com deficiência é porque essas pessoas estão na situações de desigualdade então eu tenho que trazer políticas afirmativas para gerar uma igualdade material falei isso há pouco tempo essa desigualdade existe não por causa do impedimento mas porque na nossa sociedade existem barreiras por exemplo a pessoa com deficiência chega muitas vezes em um em um edifício e aquele Edifício não tem elevador só tem escadarias uma pessoa com deficiência vai por exemplo assistir um um filme que não dá opção dessa pessoa com deficiência assistir aquele filme legendado a
pessoa com deficiência quer comprar um livro A pessoa com deficiência visual e não tem a a possibilidade de adquirir aquele livro no formato Braile então isso Isso é o que isso aí são Barreiras Barreiras colocadas para pessoa com deficiência se você andar aqui em Brasília alguns locais são locais que são praticamente impossíveis para uma pessoa com deficiência física se locomover eu vou dar um exemplo aqui Águas Claras que é uma das cidades mais recentes mais novas aqui do Distrito Federal é uma cidade praticamente impossível para um cadeirante se locomover porque é uma uma cidade uma
uma cidade satélite né um bairro como você queira chamar cheio de Barreiras urbanísticas calçadas altas sem e a rampa de acesso para pessoa com deficiência e obras o tempo inteiro calçadas quebradas impossível impossível para pessoa com deficiência visual porque não tem aquela calçada tátil para o deficiente visual Então veja isso tudo aí são Barreiras Barreiras barreiras e são Essas barreiras que impedem a pessoa com deficiência de exercitar os demais direitos e garantias os demais direitos fundamentais em pé de igualdade com pessoas que não TM deficiência Então veja o conceito de pessoa com deficiência não é
só impedimento é quando esse impedimento ele interage com uma ou mais barreiras e ao interagir com Essas barreiras eu obstruo a participação dessa pessoa com deficiência em igualdade e condição Agora você entende o conceito de pessoa com deficiência se a questão falar que o conceito de pessoa com deficiência biológic meramente biológico errado se falar que o conceito de pessoa com deficiência é só essa primeira parte aqui tá errado Não é só isso é o impedimento encontrando interagindo com a barreira e ao encontrar essa barreira eu Gero uma desigualdade eu Gero uma obstrução com relação a
uma participação igualitária Essa é ideia de pessoa com deficiência e olha só eu vou aqui trazer uma uma questão eu vou até é adiantar aqui eh deixa eu só encontrar aqui qual é a questão a questão belíssima da Fundação Getúlio Vargas olha só essa questão número nove em 2015 a lei 13146 instituiu a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência o estatuto da pessoa com deficiência e divulgou um novo conceito de pessoa com deficiência aí ele traz aqui o conceito que nós vimos aqui tá no artigo 2º da Lei essa concepção de deficiência é
baseada em uma perspectiva biomédica pela qual as incapacidades individuais resultam de tipos e deficiências veja que ele só tá olhando para impedimento só tá olhando pro aspecto biológico não é isso né olha só vou pular a letra B tá vamos pra letra C uma análise biológica da condição dos indivíduos olha pra letra e um paradigma biopsicossocial pelo qual a deficiência é considerada uma incapacidade individual que deve ser atenuada para que a deficiência possa adequar-se à sociedade Ei não é é a deficiência que tem que se adequar a sociedade é a sociedade que tem que eliminar
Essas barreiras não é uma incapacidade individual é um impedimento que encontra barreiras e Essas barreiras que precisam ser eliminadas a culpa não tá na pessoa com deficiência o problema tá nas Barreiras que são impostas no pelo estado pela sociedade a letra D pode você pode ficar induta na letra D Veja a letra D uma visão emancipadora que objetiva acelerar o desenvolvimento de pessoas com deficiência em escolas especiais que atendam as necessidades desse público alvo meus amigos A ideia é que a educação seja inclusiva A ideia é que eu não tenho uma escola exclusiva para pessoas
com deficiência é que pessoas com deficiência e pessoas que não tê deficiência estudem na mesma escola mas que essas pessoas com deficiência encontrem a acessibilidade nessas escolas que não haja uma discriminação Porque no momento em que eu separo escolas especiais de escolas para pessoas normais eu tô falando de forma crítica tá pelo amor de Deus tanto é que eu fiz aqui aqui as aspas isso eu eu eu pratico ao fazer isso discriminação contra a pessoa com deficiência Então eu tenho que garantir que a pessoa com deficiência estude num escola regular mas que ela pessoa com
deficiência encontra acessibilidade e a acessibilidade não é só do ponto de vista físico não é só por exemplo eu me preocupar com as escadarias me preocupar com as calçadas não a acessibilidade também tem uma uma uma leitura que é o chamado formato acessível é que a pessoa com deficiência por exemplo ela pode conseguir entender o que o professor tá falando porque por exemplo ali ela tem acesso a a uma uma linguagem de libras uma tradução em Libras porque ela tem acesso por exemplo a uma a um livro né um material didático que seja em formato
acessível de acordo com a sua deficiência por exemplo se for deficiente visual em Braile E por aí vai a isso é o formato acessível que é uma expressão da acessibilidade Beleza então nós ficamos Olha só com a letra B um modelo social de direitos humanos no Qual o conceito de pessoa com deficiência depende fundamentalmente do meio em que a pessoa está inserida e aqui que nós devemos enquanto sociedade enquanto estado atuar não tem como atuar aqui nesse impedimento meus amigos talvez mediante avanços científicos né células tronco mas enquanto isso não acontece nós temos que atuar
aqui na eliminação dessas barreiras e quais são as principais Barreiras Essas são as principais Barreiras olha só barreira arquitetônica muita gente confunde a barreira arquitetônica com a barreira urbanística veja só gente barreira arquitetônica é quando eu tenho uma barreira em alguma edificação então por exemplo se uma pessoa com deficiência ela se dirige a um teatro mas para acessar o teatro Digamos que é um prédio histórico e é um deficiente físico um cadeirante como é um um prédio histórico eles V modificaram a estrutura do prédio e o que tem ali é uma extensa escada não tem
elevadores nesse caso aí eu tenho uma barreira arquitetônica é uma barreira naquele Edifício tá logicamente que a barreira arquitetônica ela pode conduzir a uma a um a uma barreira de de outra natureza ela pode ela pode limitar Não só a a a a movimentação a locomoção quando a gente fala de barreira arquitetônica a gente pensa muito da limitação à locomoção mas não é só isso eu não afeto só a locomoção lógico que imediatamente né de forma imediata afeta se a locomoção da pessoa com deficiência o ir e vir mas não é só isso quando eu
tenho uma barreira arquitetônica num teatro eu estou de forma indireta reflexa afetando o direito de acesso à cultura quando eu tenho uma barreira arquitetônica numa escola eu estou afetando sim o ir e vir a locomoção esse direito né Eh ambulatorial Mas também eu estou afetando o direito de acesso à educação de forma reflexa lexa Tá mas sempre que você Ouvi falar de barreira arquitetônica Você lembra de Barreiras ligadas a edifícios tá sej edifícios públicos ou edifícios privados abertos ao público Como por exemplo o shopping center que é um edifício privado mas que é aberto ao
público um edifício comercial é um edifício privado mas que é aberto ao público tá vamos lá barreira urbanística agora não é o edifício mas as vias urbanas E aí se eu falar por exemplo que não há rampas de acesso a calçadas a passeios públicos tá eu estou falando de barreira urbanística porque estou falando do projeto urbanístico projeto urbano da cidade não do edifícil mas as próprias vias urbanas das Calçadas dos passeios públicos Barreiras nos Transportes aquela clássica visão que todo mundo acho que já Já verificou ou em algum momento já visualizou pessoalmente ou até mesmo
em novelas na televisão que a pessoa com deficiência física chegar numa parada de ônibus e ali não parar um ônibus com acessibilidade aquela pessoa com deficiência muitas vezes tem que ser carregada para entrar naquele ônibus no no metrô Enfim então é uma barreira para acesso aos Transportes uma barreira ligada aos Transportes mais uma vez isso pode dizer respeito tanto a transportes públicos mas também Transportes ulares afetos ao público tá eh abertos ao público ou acessíveis ao público Barreiras nas comunicações ou nas informações quando por exemplo a pessoa com deficiência quer assistir um telejornal um filme
né e não consegue entender ali uma pessoa com deficiência auditiva por exemplo ela quer até assistir mas ela não consegue ter acesso ao que tá sendo falado porque ele não tem aquela aquela legenda né Eh que inclusive hoje nos controles remotos você tem a opção de você ativar a legenda mas para isso é preciso que a programação da TV ela incorpore essa legenda a geração dessa legenda para que a TV possa receber e possa transmitir ah a a titulação a legenda para pessoas com deficiência auditiva tá is é uma barreira nas comunicações pode ser por
exemplo também eh sites que não tem eh não tem formações que possam ser hoje é muito comum né isso inclusive em rede social se você entrar no site no Instagram do Senado Federal você tem a foto e aí você tem embaixo uma descrição para pessoas com deficiência visual para que você leia a descrição da imagem que ali está e a pessoa com deficiência visual ela consiga intuir ela consiga imaginar essa imagem já que ela não pode ver isso é uma barreira e que pode caso isso não exista né pode ser tanto uma barreira ligada a
comunicação mas também de acesso à informação no caso aí do Senado que eu falei no Instagram se isso não existir seria uma barreira de acesso a informações públicas Já que é um perfil oficial de um órgão de estado Barreiras tecnológicas Barreiras no acesso à tecnologia tá ou seja pessoa com deficiência não ter acesso a determinadas tecnologias a gente vai ver que existem algumas tecnologias são chamadas tecnologias assistivas são tecnologias eh montadas ou projetadas para pessoa com deficiência né E por exemplo a pessoa com ciência que eh não sei se você lembra daquele grande físico eh
Nossa me deu um branco agora no nome dele que ele morreu recentemente tem até um filme com base com base na história dele Stephen Hawking né ele ele tinha um computador e e esse computador ele conseguia comandar o computador e até mesmo digitar o que ele pensava né Eh já que ele não tinha mais a capacidade de falar ele é como se fosse um gênio presa de um corpo com várias limitações ele não conseguia falar ele não conseguia escrever mas esse computador que foi projetado conseguia transformar o pensamento dele em texto tá então nós tíos
ali uma tecnologia que foi feita para que aquela pessoa pudesse se comunicar Lógico que nós tínhamos outros tipos de tecnologias nós vamos falar sobre isso mas quando a pessoa com deficiência ela não acessa essa tecnologia eu tenho uma barreira tecnológica tá e eu tenho também Barreiras atitudinais que é o que meus amigos é a exclusão a barreira atitudinal é a pessoa com deficiência querer o estudante com deficiência querer brincar com os coleguinhas e ser excluído é a pessoa com deficiência ser excluída da roda de amigos é a sociedade desprezar discriminar excluir do convívio do contato
são Barreiras ligadas a atitudes a comportamentos de pessoas a sociedade em geral tá beleza maravilha vamos lá isso a teoria de tudo conta a história do Stephen Hawking esse filme é perfeito esse filme é maravilhoso meus amigos a deficiência Ela será ela poderá ser avaliada tá a lei fala que quando necessária quando necessário quando necessário pera aí escrevi errado aqui quando necessário tá a avaliação da pessoa com deficiência será biopsicossocial Diego Por que quando necessário porque não é a avaliação que diz que uma pessoa é ou não uma pessoa com deficiência a pessoa é uma
pessoa com deficiência porque ela tem um impedimento de longo prazo natureza física mental intelectual sensorial que em contato com ou mais Barreiras promove obstrução de participação e gera desigualdade isso é conceito pessoa com deficiência mas muitas vezes em alguns casos Vai ser necessário avaliar a pessoa com deficiência para que ela tenha acesso a determinadas ações afirmativas vou dar o exemplo acesso a a cotas para concursos públicos eu preciso a administração pública submeter aquela pessoa que se diz pessoa com deficiência a uma avaliação Para saber se de fato ela é pessoa com deficiência ou ela tá
querendo enganar o estado tá querendo entrar numa cota reservada uma vaga reservada a pessoa com deficiência tá querendo tirar a vaga de uma pessoa que realmente tem deficiência né então eu preciso avaliar nesse caso Então essa avaliação que ela só será feita quando for necessária Ela será Bio psicossocial Olha só biob biológica psico psicológica social o o nome é autoexplicativo né O que significa isso quando eu falo de uma avaliação biológica estou falando eh que a deficiência ela gera impedimentos de natureza física de natureza sensorial né a gente viu físico mental intelectual sensorial eu estou
falando desse impedimento em si isso é o aspecto biológico é a limitação corporal tá quando eu falo psicológico eu estou me preocupando com o fator psicológico da pessoa com deficiência como é que ela se vê como é que ela se enxerga como é que ela se essa deficiência ela gera uma expressão interna no sentido de ela se sentir menos capaz de ela se sentir excluída Então eu preciso também avaliar a pessoa com deficiência do aspecto psicológico mas também do aspecto social enquanto o psicológico e biológico eu olho para dentro da pessoa com deficiência social eu
olho para fora eu olho para as barreiras pera aí essa pessoa com deficiência que tem impedimento natureza biológica que foi avaliada psicologicamente ela encontra na sociedade Barreiras Então eu estou avaliando o aspecto social ao olhar para fora ao olhar pra sociedade por isso que é biopsicosocial aí olha só isso diz respeito Resumindo ao impedimento nas funções nas estruturas do corpo isso aqui é o aspecto biológico limitação no desempenho de atividades aspecto social por quê Porque são as barreiras da sociedade que geram essa limitação fatores sócio-ambientais aspecto social psicológicos avaliação psico tá biopsico psico restrição de
participação As aspecto social tá então aqui eu tenho avaliação Bio psicossocial isso aqui nada mais é do que a explicação do que é uma avaliação biopsicossocial tudo isso será levado em consideração na avaliação da deficiência tá logicamente eu preciso já que eu vou avaliar por esse esses vieses biológico psicológico social Eu preciso de uma equipe multidisciplinar uma equipe multiprofissional e interdisciplinar médico por exemplo com o psicólogo assistente social e o Poder Executivo ele vai criar instrumentos tá que vão regulamentar essa avaliação para regulamentar essa avaliação a lei ela só traz o esceleto a lei traz
as linhas Gerais Mas quem vai dizer na prática como é que isso vai ser avaliado é o poder executivo quando ele criar esses instrumentos E aí é uma regulamentação prática do que a lei preconizou beleza maravilha me amigos Vamos lá eh estão perguntando que se essa aula é pro MPU Não essa aula é para qualquer concurso que cai o estatuto tá essa aula serve para qualquer concurso que cobre a lei 3146 Estatuto da pessoa com deficiência tudo bem Vamos aqui conceitos básicos esses conceitos básicos meus amigos eu coloquei aqui a mão de perigo né danger
por quê Porque é a parte mais cobrada do estatudo a banca ela tenta confundir os conceitos ela muda os conceitos e essa é a parte que mais cai por isso eu coloquei a plaquinha de Danger perigo Tá então vamos aqui acessibilidade veja que aqui eu tenho uma imagem tá uma imagem que infelizmente no Brasil em muitos lugares é bem diferente disso aqui veja aqui eu tenho uma pessoa com deficiência acessando um um ônibus aí um transporte público né mas se você for lembrar de algumas Você já viu no passado se você já usou transporte público
ou se você for pensar Como isso acontece nos rincões do Brasil você vai ver que é muito diferente disso você tem muitas vezes um ônibus velho sem nenhum tipo de rampa sem nenhuma acessibilidade e a pessoa com deficiência para conseguir entrar no ônibus o cadeirante ele tem que ser levantado isado por pessoas que ele nem sequer conhece porque não tem acessibilidade Agora eu quero que você você se coloque no lugar dessa pessoa com deficiência eu quero que você imagine Deixa eu só ver aqui eu para avaliação é necessário levar em consideração todos os fatores sim
todos os fatores tá querida Agora eu quero que você se imagine sendo essa pessoa com deficiência que tá nessa cidade aí que não tem transporte acessível chegou na parada de ônibus e você quer entrar no ônibus você tem que chegar no seu seu trabalho e você vai pedir ajuda para pessoas que você sequer conhece que que você sente Nessa situação você olhou para pessoas que você nunca viu na vida você tá confiando na sua segurança na mão dessas pessoas desconhecidas a primeira coisa que eu sentiria era preocupação quanto a minha segurança Será que essas pessoas
não vão me derrubar eu sentiria medo de de me machucar eu sentia medo de ser derrubado a outra coisa que eu sentiria seria vergonha no sentido de cara eu vou precisar pedir ajuda para pessoas que eu nem conheço porque eu não tenho autonomia para fazer uma coisa tão básica como entrar no ônibus eu não tenho autonomia para entrar no ônibus Uma coisa básica que todo mundo faz mas para eu fazer isso eu vou ter que confiar em pessoas estranhas Então veja que a acessibilidade ela tem um binômio a acessibilidade ela é voltada para gerar voltou
voltou gente tinha caído tá então o que eu tô falando para você é que você não vai ver nenhuma questão que não tem essas duas palavras porque a acessibilidade é propiciar pra pessoa com deficiência segurança e autonomia e veja que a obrigação de gerar acessibilidade é tanto nos locais públicos mas também nos [Música] locais voltamos voltamos gente estamos com problemas técnicos aí tá pedi para vocês darem F5 aqui vamos lá voltamos voltamos voltamos voltamos pessoal Então olha só não vai ter nenhuma questão sobre esse conceito de acessibilidade que não V essas duas palavras segurança e
autonomia tá eu tava dando um exemplo de locais privados de uso coletivo que que é isso é uma área comum de um condomínio um condomínio é um local de uso coletivo quando eu falo da área comum todas as pessoas usam área de lazer por exemplo então na área de lazer de um condomínio na área comum de um condomínio eu tenho que ter acessibilidade no shop Cent numa loja comercial que é aberta ao público apesar de ser privado eu tenho que ser eu tenho que ter acessibilidade num local público então pelo amor de Deus no órgão
público por exemplo eu tenho que ter acessibilidade uma calçada e Pública tá de um de um parque de uma praça tem que ter acessibilidade porque é um local de uso público vamos aqui desenho Universal e e eu eu trouxe essas figuras aqui essas imagens porque muito mais do que você decorar esses conceitos eu quero que você entenda esses conos conceitos e quem é meu aluno já aí em outras disciplinas em outras né em outros assuntos eu sou professor aqui no grande legislação penal especial Tá mas eu dou aula também de estatuto armamento Estatuto da Igualdade
racial de alguns estatutos e quem é meu aluno sabe que eu gosto muito de trabalhar com a compreensão em detrimento da memorização do decoreba então aqui olha só para esse desenho você vai entender o que é desenho Universal olhando para essa figura Isso é o que meus amigos fechadura não maçaneta tá tem gente vai falar fechadura maçaneta veja que eu tenho maçaneta dessa que circular né Rondinha e essa é uma de metal meus amigos Pensa numa pessoa com deficiência que por exemplo não tem a mão não tem a mão peru a mão ou não tem
movimento nos dedos aqui na mão não tem até tem a mão mas perdeu toda a capacidade de movimento dos dedos para essa pessoa conseguir abrir essa fechadura fechadura Não essa maçaneta at eu chamei errado agora ela não vai conseguir por quê Porque para abrir tem que fazer esse movimento aqui tem que ter a mão e tem que ter capacidade de alguma força nos dedos movimentação dos dedos já essa fechadura aqui uma pessoa consegue abrir até com cotovelo com o queixo aqui ó né com o próprio braço então essa fechadura aqui ela é Concebida Com base
no desenho universal O que é desenho Universal o desenho Universal é quando eu for conceber um produto um serviço não é só produto né um serviço um uma uma instalação aqui ele fala olha produto ambiente program serviços eu conceber de um jeito que possa ser utilizado tanto por pessoas que não tê deficiência mas também por pessoas com deficiência a ideia aqui é de não criar um produto exclusivo para pessoa com deficiência Ah eu vou eu vou colocar uma maçaneta que é só para pessoa com deficiência não não não existe isso essa maçaneta Quando você vê
na sua casa você não pensa com a maçaneta paraa pessoa com deficiência é uma maçaneta mas essa maçaneta atende determinadas pessoas com deficiência por quê Porque ela foi concebida com a ideia de de universalidade de ser feita para todas as pessoas com ou sem deficiência o ideal é isso né gente por quê Porque quando a gente tem produtos que atendem todos eu reduzo a exclusão eu reduzo a discriminação eu não vou olhar ah ali a maçaneta da pessoa com deficiência Ah o veículo da pessoa com deficiência o ideal é que a tecnologia a a a
a a modernidade ela evolua a ponto de que os produtos os ambientes o os serviços eles sejam para todas as pessoas com se deficiência mas que atendam também a pessoa com deficiência eu vou dar um exemplo eu acho que aquela legenda chama closet caption né que você coloca na na televisão e aquilo ali foi pensado obviamente para atender pessoas com deficiência auditiva mas é muito comum meus amigos pessoa você chega para num consultório médico e aí ninguém vai colocar aquela televisão ligada fazendo barulho pros pacientes mas a televisão tá ligada ali por Ana Maria lá
né tá passando lá a lua sonza com a Ana Maria Braga chorando lá pelo Chico e tal só que para não ter barulho mas para quem tá ali a assistir coloca o closet caption coloca a legenda Então veja que nesse caso é um serviço isso é um serviço tá isso não é um produto o produto é TV mas o fato de oferecer essa legenda é um serviço que é oferecido pelas emissoras de televisão esse serviço Ele atende tanto pessoas com deficiência como também pessoas sem deficiência porque ele foi concebido Com base no desenho Universal tá
vamos lá vamos lá adaptações razoáveis aí eu falo nem sempre vai ser possível o desenho Universal nem sempre porque às vezes não chegamos a ter uma tecnologia a a esse nível né seja na engenharia por exemplo Então nem sempre vai existir esse desenho Universal quando não for possível implantar o desenho Universal porque a regra é o desenho Universal mas quando não for possível implementar o desenho Universal eu tenho que implementar adaptações e aqui tem um conceito das chamadas adaptações razoáveis que o que é isso Diego é você adaptar locais objetos Mas sendo que essa essa
adaptação essa modificação esse ajuste não Gere um ônus o custo ônus é custo tá ônus é custo não Gere um ônus custo ou dificuldade tá um ônus desproporcional e indevido o que que é isso meus amigos eu dou exemplo aqui do banheiro para pessoa com deficiência veja aqui que eu tenho um banheiro banheiro comum simples né só que esse banheiro ele seguiu algumas adaptações ele foi ele sofreu algumas modificações por exemplo exemp o vaso sanitário aqui é um vaso sanitário para pessoa com deficiência ele tem uma altura específica ele tem geralmente aqui uma uma uma
proeminência aqui para baixo né um espaço para baixo eu tenho aqui essas barras de ferro pra pessoa comcia se apoiar eu tenho certa altura aqui do papel higiênico tá veja que isso aqui não é nada de outro mundo eu colocar isso aqui no no no no no meu chab ecimento comercial não vou ter um custo muito elevado não eu vou ter um custo logicamente um pouquinho maior porque eu vou ter que comprar barra de ferro né porque eu vou ter que comprar o vaso específico mas esse ônus aqui esse custo ele não é indevido desproporcional
são pequenas adaptações são pequenos ajustes que eu posso que eu não só posso eu tenho que fazer no meu estabelecimento no caso aqui eu tô dando um caso de um de um de uma loja tá que eu tenho que fazer para gerar paraa pessoa com deficiência acessibilidade para que ela consiga utilizar esse esse local de forma segura e autônoma tá veja que é tanto o desen Universal como as adaptações razoáveis elas são voltadas para gerar acessibilidade paraa pessoa com deficiência elas são voltadas para efetivar são meios para gerar acessibilidade então aí você entende o conceito
de adaptações reso né tecnologia assistiva também chamada de ajuda técnica o que que é isso Diego veja que eu trouxe aqui o exemplo do stepen Hawking n sujeito tem uma deficiência aí de um impedimento de natureza intelectual mas esses sensores captam o que ele tá pensando né também suas expressões faciais e transforma o pensamento dele em texto veja que esse equipamento ele promove a funcionalidade porque a pessoa com deficiência ao ter o impedimento de longo prazo esse impedimento de longo prazo lhe tirou alguma funcionalidade a fala ah o o o a pegar em Algum objeto
né agarrar Algum objeto uma deficiência física a locomoção por a cadeira de rodas a cadeira de rodas é uma tecnologia assistiva ou ajuda técnica por quê Porque traz e volta Lógico não da mesma forma não tem como nessa mas traz de volta locomoção pra pessoa com deficiência ela gera funcionalidade da locomoção que faz afetada pelo impedimento de longo prazo aqui eu estou falando da funcionalidade da comunicação mas veja que não precisa ser algo muito robusto muito tecnológico a cadeira de rodas tanto pode ser eletrônica né mas pode ser algo mais simples Veja isso aqui isso
aqui é tecnologia assistiva é uma pessoa que não tem movimento na mão não tem movimento dos dedos e por esse motivo não consegue levar o gafo à boca não consegue pegar o gafo na hora de serim tá essa pessoa por não conseguir usar o garfo e a faca Ou pelo menos o garfo ela precisava de alguém para ajudar ela se alimentar ou seja ela tinha comprometido sua autonomia só que a tecnologia activa vem para gerar acessibilidade veja que tudo isso É voltado para gerar acessibilidade né é Vera tecnologia assistiva que é simplesmente um gafo amarrado
numa numa fita aqui numa no velcro isso aqui foi Acho que foi criado pela UFSCar São Carlos simples coisa simples mas que é uma tecnologia por quê é uma tecnologia assistiva porque tem a ver com a promoção de uma funcionalidade que vai gerar autonomia Independência qualidade de vida inclusão social Isso serve tanto paraa pessoa com deficiência como também para a pessoa com mobilidade reduzida aquele andador por exemplo da pessoa com que com pessoa com mobilidade reduzida veja que a pessoa que usou o andador não é uma pessoa com deficiência é uma pessoa mais velha mais
idosa por exemplo mas que tem uma mobilidade reduzida o andador para essa para esse idoso que já tem comprometidas em certa escala sobre locomoção é uma tecnologia assistiva que está promovendo a funcionalidade da locomoção com autonomia e segurança gerando acessibilidade também para pessoa com mobilidade reduzida Olha só comunicação E aí meu amigo a ideia da comunicação é o permitir que a pessoa com deficiência Qualquer que seja sua deficiência por exemplo pessoa com deficiência visual tem um Braile pessoa com deficiência auditiva tem a linguagem ou a língua brasileira de sinais para que essa pessoa consiga se
comunicar pode ser inclusive meus amigos caracteres ampliados e eu tenho por exemplo em algumas provas de concurso vocês podem solicitar a prova com a letra maior com caracteres ampliados tá veja São distintos os meios aqui eles citam de forma exemplificativa o brile os caracteres ampliados libras Mas qualquer meio que venha para Cidade da cidade então por exemplo saneamento pavimentação esgoto distribuição de energia elétrica os postes de iluminação pública distribuição de gás aqui iluminação pública Olha só Então tudo isso que faz parte da Concepção urbana da cidade são elementos de urbanização is aqui é um conceito
mais amplo tá que não se prende apenas a pessoa com deficiência porque o estatuto vai usar esse termo em alguns momentos mormente quando estiver falando das Barreiras urbanísticas então ele traz esse conceito só para introduzir e para você para que você entenda o próprio estatuto mais à frente aí eu tenho mobiliário Urbano que que é o mobiliário Urbano mobiliário Urbano é tudo que é incorporado a cidade calçada né incorporado só que ele pode ser movido com certa maleabilidade com certa flexibilidade então por exemplo uma lixeira uma liira eu posso instalar com certa facilidade eu não
preciso quebrar todo o chão interromper o fluxo de pessoas para instalar uma lixeira do mesmo jeito para colocar um semáforo um poste todos esses elementos aderentes aderentes às vias públicas são elementos conhecidos como mobiliário Urbano tá mobiliário Urbano Então veja só são objetos existentes nas vias e nos espaços públicos superpostos adicionados eu use aderentes cuja modificação ou traslado Não provoque alteração substancial Ou seja eu não preciso interromper o fluxo não preciso fazer uma grande reforma para colocar ou para tirar essa ideia de elementos superpostos elementos aderentes a esses espaços Aí o exemplo que eu dei
a placa de trânsito a placa de sinalização proibido de estacionar pare isso é um mobiliário Urbano a lixeira o poste tudo isso aí vai ser elemento chamado como mobiliário Urbano tá marquises todos ele dá alguns exemplos aí pessoas com mobilidade reduzida meus amigos não confunda a pessoa com mobilidade reduzida com com pessoa com deficiência tá a pessoa com mobilidade reduzida não chega a ter um impedimento de longo prazo mas ela tem uma certa limitação ela tem uma dificuldade de movimentação que pode ser temporária ou permanente uma pessoa que se acidentou enquanto ela tá acidentada e
ela não está se locomovendo pelo acidente mas ela vai se curar ela vai se restabelecer se Franz de moto por exemplo e tá ali andando por exemplo numa cadeira de rodas mas não porque tem deficiência mas porque ainda Precisa temporariamente desse meio para se locomover out tá com aquele aquelas moletas né é uma pesso com mobilidade reduzida então pode ser tanto permanente como temporário a pessoa gestante a pessoa gestante é o é uma pesso com mobilidade reduzida durante meses tá a gestante ela tem uma mobilidade reduzida mas não permanente sim de forma temporária agora lógico
um idoso por exemplo é uma pessoa que tem mobilidade reduzida Tá e por por ter ali um uma idade avançada Beleza então vamos aqui logicamente a pessoa com deficiência ela tem a mobilidade reduzida né a depender da deficiência mas os conceitos Eles são diferentes logicamente com deficiente visual ele tem a mobilidade reduz por conta da deficiência mas a a a a a ideia dos conceitos são distintas não confunda os conceitos a pessoa é pessoa com deficiência não porque a mobilidade reduzida mas porque ela tem impedimento de longo prazo que gera uma obstrução de participação ao
encontrar as barreiras mas nesse caso que eu falei do deficiente visual isso a deficiência e o impedimento gera uma mobilidade na sua locomoção gera uma mobilidade reduzida Tá mas veja que a mobilidade reduzida não se resting a deficiência eu posso ter pessoas que não são deficientes e que tem mobilidade reduzida como por exemplo a gestante a lactante tá pessoa com criança de colo tem mobilidade reduzida a pessoa obesa obesidade não é doença a pessoa pode deixar de ser obesa caso ela faça uma dieta faça uma uma uma cirurgia mas enquanto ela está obesa ela tem
mobilidade reduzida o idoso por exemplo tá vamos lá residências inclusivas outro conceito meus amigos eu quero que você olhe para essa foto tá olha para essa foto aí agora eu quero que você imagine eh uma pessoa com deficiência que foi abandonada pela família tá foi desprezada pela família o que infelizmente no Brasil gente só pegar um negócio o que infelizmente no Brasil é algo muito comum a pessoa com def ser abandonada ser eh desprezada e essa pessoa com deficiência muitas vezes não ter nem onde morar Então veja essa foto aqui veja eu tô falando de
um um ambiente coletivo aqui eu estou falando de um ambiente coletivo em que pessoas com deficiência com vínculos familiares fragilizados ou rompidos veja que não precisa que o vínculo familiar e seja rompido pode estar fragilizado esse abandono afetivo né em que essas pessoas elas receba o Amparo via Sistema Único de assistência social e aí nessa comunidade nesse local em que elas vão viver coletivamente como se fosse um porque elas não conseguem se sustentar sozinhas não conseguem ter um local para morar ter comida ter apoio básico para fazer coisas básicas el elas vão para essas residências
inclusivas receber esse Amparo do Estado via Assistência Social serviço único de assistência social então resumo residência inclusiva é um local de habitação coletiva residencial em que pessoas que não tem autossustentabilidade pessoas em condição de vulnerabilidade receberam Amparo que elas além de não ter autossustentabilidade apresentam vínculos familiares fragilizados ou rompidos beleza vamos lá vamos lá moradia para a vida independente da pessoa com deficiência aqui já é uma outra situação aqui a ideia de que a pessoa com deficiência Lógico é o melhor dos mundos né a gente fala que isso aqui é o é o ideal é
o melhor dos mundos é a pessoa com deficiência ela ter um local em que ela more em que ela não precise de ninguém para ajudar com nada ela tenha completa autonomia essa autonomia tão grande tão grande tão grande tão grande que a lei chama de vida independente Então veja que essa pessoa com deficiência ela tem um banheiro aqui completamente adaptado a pia aqui mais baixa espelho mais baixo toda a estrutura aqui e todas as outras estruturas dessa casa em que ela mora para que ela não precise de ninguém para lhe ajudar ela tem completa autonomia
tá então é uma moradia com estruturas adequadas que lhe ampliem o grau de autonomia Essa é a moradia para vida independ da pessoa com deficiência atendente pessoal no sempre tá acabando gente o atendente pessoal é que Alguns chamam de cuidador tá algumas pessoas chamam de cuidador Tecnicamente o nome não é cuidador é atendente pessoal por quê Porque lá no Sistema Único de assistência social eu tenho chamado cuidador social cuidador social que é quem vai exercer a função do atendente pessoal nesses ambientes coletivos tem remuneração então pode ser uma pessoa da família remunerada uma pessoa da
família não remunerada uma pessoa que não é da família sem remuneração uma pessoa que não é da família com remuneração tá é da família ou não com ou sem remuneração não precisa ser necessariamente remunerada que vai prestar esses cuidados básicos essenciais ajudar a levar pro banheiro ajudar com aliment cuidados do dia a dia dar um passeio no parque tá a lei fala excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com as profissões legalmente estabelecidas o que que é isso quando eu contrato o Enfermeiro ele está ali não na condição de atendente pessoal mas de enfermeiro por exemplo
para ministrar a medicação para verificar por exemplo os horários dos medicamentos o os mecanismos lá de de natureza ambulatorial que aquela pessoa com deficência precisa submeter ele não está como atendente de pessoa ele está como enfermeiro por isso que ela disse olha não se confunde com as profissões legalmente estabelecidas O Enfermeiro é o Enfermeiro não é o atendente pessoal O médico não é atendente pessoal é o médico da pessoa com deficiência tá então home care normalmente você tem né home care O Enfermeiro ali presente Full Time ele não é o atendente pessoal tá atendente pode
até que ele faa função mas não é para ser né atendente pessoal é quem cuida das necessidades básicas da pessoa com deficiência acompanhante meus amigos acompanhante é aquela pessoa que está acompanhando a pessoa com deficiência que pode ser o atendente pessoal via de regr Mas pode não ser então vamos imaginar por exemplo que e eu tenho uma tia minha que é uma pessoa com deficiência e ela tem um atendente pessoal que ela contrata atou uma pessoa que não é da família uma pessoa contratada remunerada Só que tem um dia que a minha tia dispensou a
atendente pessoal dela vai pro casamento casamento da irmã que ela é madrinha e tal e aí eu fui ajudar minha tia fui ficar lá com minha tia então mesmo não sendo atendente pessoal eu estou acompanhando ela eu estou ali na função de acompanhante Ah minha tia precisou ir no médico nesse dia aí eu fui levar minha tia no no hospital Eu mesmo não sendo atendente pessoal no hospital eu estou como acompanhante dela tá então a o acompanhante Pode ser ou não o atendente pessoal o acompanhante é quem acompanha a pessoa com deficiência Beleza então aqui
ó podendo ou não desempenhar as funções de atendente pessoal isso é importante por quê Porque alguns direitos da pessoa com deficiência se estende a acompanhante então por exemplo eu vou num num cinema a pessoa com deficiência tem direito a sentar do lado do seu acompanhante então ten que ter um acento inclusive um acento adaptado um assento com acessibilidade mas é lado então local para o acompanhante dela sentar tá profissional deois escolar meus amigos o profissional deois escolar escovar os dentes ali quando for necessário dar comida tá esse é o profess de ap escolar ele vai
ajudar Olha só na alimentação higiene locomoção que são as necessidades básicas de um estudante com deficiência no ambiente escolar e aqui ele fala ol todos os níveis de ensino tanto instituições públicas como privadas escola pública escola privada universidade pública universidade privada também ele exclui as profissões legalmente estabelecidas então por exemplo a pessoa que faz o cardápio dos Estudantes que é o nutricionista ele não é o profissional de ap escolar ele é o nutricionista da escola se eu tenho ali enfermaria na escola ten enfermeiro o Enfermeiro não é o profissional de escolar ele é o Enfermeiro
porque ele exerce ali uma profissão legalmente estabelecida tá profissional Decolar é quem faz Essas funções auxílio na alimentação higiene e locomoção do Estudante com deficiência meus amigos e pra gente fechar a lei TR a ideia de discriminação contra pessoa com deficiência aqui é o último assunto Tá gente o que é discriminar pessoa com deficiência sempre que você ouvir essa palavra discriminação lembre-se dessas palavras distinção restrição exclusão tem outra palavra que não tá aqui mas você pode lembrar preferência que que é isso veja é um tratamento diferenciado em outras palavras tudo isso aqui significa tratamento tratamento
diferenciado é a pessoa com deficiência em razão da deficiência ser tratar diferente dos outros seja por ação seja por omissão então a discriminação por exemplo ela pode ser feita na Via omissiva quando eu tenho um estabelecimento comercial uma loja por exemplo e eu não me preocupo em colocar uma uma rampa para o cadeirante eu estou ao me omitir prejudicando um exercício de um direito básico que é daquela pessoa acessar se locomover acessar um estabelecimento comercial veja que Isso inclui a recusa de adões razoáveis ou até mesmo fornecimento de tecnologias assistivas pode ser feito por ação
ah eu não vou fazer propositadamente eu vou criar ali uma barreira eu vou colocar por exemplo uma calçada de 5 m de altura para ninguém subir ali nenhum cadeirante subir ali Isso é uma ação proposital mas pode também ser feita por omissão eu não fiz pensando em por discriminar a pessoa com deficiência mas ao meomi ao não colocar ali uma rampa mínima que seja eu afete esses direitos e essas liberdades fundamentais tá essa ideia de discriminar a pessoa com deficiência é uma distinção é uma exclusão uma restrição que pode ser feita pela vi ativa ou
omissiva por ação ou por omissão mas que na prática vai restringir anular direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência tá pra gente finalizar agora sim é o é o último tópico tá meus amigos a pessoa com deficiência não está Obrigada a se beneficiar de ações afirmativas o que que é isso a pessoa com deficiên ela não está Obrigada por exemplo em uma concurso público em um vestibular a concorrer nas cotas ela pode ou não porque pode ser meus amigos que a pessoa com deficiência ela pensea o seguinte cara eu sei que eu tenho uma
deficiência mas eu quero mostrar que eu quero que eu quero concorrer em pé de igualdade com todo mundo que não é a deficiência que vai me fazer menos competitivo então quero competir de pé em pé de igualdade veja que isso aí não é uma obrigação da Lei até porque a lei ela Verifica que existe desigualdade e ela traz uma afirmativa para gerar uma igualdade material substancial igualdade real Mas se a pessoa com deficiência quiser não usar a afirmativa ela não será obrigada a usar Sua afirmativa o exemplo que eu dei a pessoa com deficiência se
ela não quiser concorrer nas cotas ela pode concorrer na Ampla concorrência é o que tá aqui a pessoa com deficiência não está Obrigada a fruição de benefícios decorrentes de S afirmativo beleza meus amigos pessoal Meu tempo acabou já até invadi aí 10 minutos aí do fora do tempo eu quero deixar o gabarito aqui para vocês sabe para vocês fazer em casa essas questões Olha aí questão 1 C dois errado 3B 4c 5b 6e 7 certo 8c a nove nós resolvemos né 10 letra B Beleza então fechamos aí agradeço você pela presença nessa manhã de domingo
fique com Deus se você ainda não me segue lá no Instagram estou lá no @prof dieg fondes Vai ser um prazer ter você lá entre os meus seguidores vou deixar mais uma vez aqui a minha rede social tá profe Diego fondes grande abraço bom domingo fique com Deus e até a próxima