oi oi pessoal hoje eu vim falar com vocês sobre o livro de contos Olhos d'Água da Conceição Evaristo estamos diante de um livro premiado esse livro acabou recebendo o prêmio Jabuti em 2015 é uma coletânea de contos de 15 contos reunidos em 2014 Todos são da Conceição Evaristo e a Conceição Evaristo gente é uma mulher e é negra então nós teremos aqui é diversas temáticas sempre buscando A representatividade então teremos violência teremos racismo problemas existenciais problemas sociais teremos histórias que dizem o que tantos não querem dizer isso é o que os estudiosos dizem sobre o
livro de da Conceição Evaristo nós vamos ver que a maioria dos contos tem como protagonista mulheres alguns também serão homens os protagonistas mas a maioria é mulher e Afro descendente homens e mulheres afrodescendentes marginalizados pela sociedade em todos os contos a gente vai acompanhar a marginalização dessas pessoas a Conceição Evaristo viveu numa favela em Minas Gerais e muito do que ela vai trazer aqui ela acompanhou de perto em seu dia a dia O livro é bastante conhecido por sua linguagem poética nós nós teremos também alguns trechos com palavras de baixo calão se misturando e a
poesia do discurso na Conceição Evaristo vamos conhecer um um pouquinho que temos aqui o primeiro conto é o que dá título ao livro primeiro conto então também é se chama Olhos d'Água e Aqui nós temos um narrador em primeira pessoa Logos logo descobrimos que se trata de uma mulher a primeira de sete filhas que nos diz que uma noite há anos Olha então ela vai fazer aqui um flashback ela acordou para os caminhos e como estranha a pergunta que será repetida em vários momentos do conto de que cor eram os olhos de sua mãe então
de que cor eram os olhos de Minha Mãe É uma pergunta que vai ser repetida em vários momentos ela acordou então com essa pergunta demorou um pouquinho para reconhecer o quarto da nova casa em que morava E como tinha chegado até ali como tinha sido a trajetória dela até ali até um tom acusativo quando ela repete a pergunta de que cor eram os olhos de sua mãe porque Como assim como que ela não sabia a cor dos olhos de sua mãe a gente está num ambiente predominantemente feminino né já que ela é a primeira de
sete filhas e por ser Inclusive a primeira de sete filhas Ela cresceu muito rápido teve que se virar sozinha e assim ela sabia ler amanhã ela sabia decifrar a mãe sempre né ao olhar sabe o que a mãe estava pensando sentindo mas não conseguia se lembrar da cor dos olhos da mãe se lembrava de outros detalhes como que como a unha encravada verruga algumas histórias que ela contava Inclusive a mãe tinha nascido no interior de Minas e muitas pessoas histórias eram parecidas com as histórias da narradora se confundiam ali com as histórias a narradora e
fica claro também que ela passou fome na infância e enquanto as filhas tinham fome era que a mãe dela mais brincava Lógico né Para distrair para fazer com que elas esquecessem da fome aí ela se lembra também dos dias de chuva de sua mãe rezando a Santa Bárbara com medo de que o barraco desabafo então elas vivem viviam né já que é um flashback elas viviam em um barraco com que o barraco desabasse sobre elas durante a chuva sua mãe chorava chorava chorava e ela disse que os olhos de sua mãe se confundiam com os
olhos da natureza choravam e chovia aí ela refaz a pergunta de que cor com os olhos de sua mãe e ela nos conta então que estava fora de sua cidade natal há muitos anos ela tinha saído em busca de uma vida melhor sua mãe e suas irmãs tinham ficado para trás Lógico que ela nunca tinha esquecido a importância dessas mulheres em sua vida mas tinham ficado para trás bom ela entrou a cantos de louvor as suas ancestrais desde a África as ialás e com a dúvida sobre a cor dos olhos da mãe ela deixa tudo
no dia seguinte e volta a cidade natal após longos dias de viagem então ela decide voltar a cidade natal e viaja né que é demorado após longos dias de viagem ela encontra sua mãe em contra sua mãe depois de anos e quando observa seus olhos vê Lágrimas e mais Lágrimas de Felicidade a cor dos olhos de sua mãe gente então era cor de olhos água água da mamãe Oxum aí ela abraça mãe encosta o rosto no rosto dela pede proteção hoje sem o flashback né no tempo atual ela faz uma brincadeira com a filha sobre
a cor dos olhos Tenta descobrir a cor dos olhos da filha faz a brincadeira em que os olhos de uma se tornam os espelhos dos olhos de outra em uma dessas vezes sussurrando Sua filha falou Mãe qual é a cor tão linda de seus olhos e essa frase encerro o conto então o que que a gente nota que a filha também não consegue ver a cor dos olhos da mãe a narradora consegue então trazer nos olhos dela tudo que a mãe trazia e é para os olhos Afinal meus olhos são a janela da alma é
pelos olhos que a gente conhece alguém de verdade o segundo conto Ana da Venga começa com batidas na porta gente tá com o narrador em terceira pessoa agora quase meia-noite coração de Ana flito não se apaziguava de repente todos os homens entraram menos os as mulheres ouvem o barulho lá no barraco da Ana e foram até lá também no entanto nada do homem dela chegar a gente vê aqui uma superstição do toque que ela tinha ouvido que ela disse que toque prenúncio de samba o toque de macumba dizia que estava tudo bem E todos ali
normal e ela preocupada por onde andava seu homem onde estava da Veiga porque ele não estava ali Então olha o nome da nossa protagonista Então ela usa o nome de seu homem junto ao dela e ali no barraco onde ela e o da venda Vivi era como se fosse uma espécie de quartel general e ele que era o chefe do grupo quando ela é quando ele a levou até lá os homens pensaram em abandoná-lo mas acabaram não fazendo isso o da vinga explicou que a Ana não se meteria nos assuntos deles e também Deixa claro
que ninguém deveria se meter com ela não para não morrer e aos poucos A Ana foi virando uma espécie de irmã para esses homens então assim a gente vai crescendo essas informações mas o Davi ainda não chegou no barraco ela continua preocupada com ele e a gente fica sabendo um pouquinho mais a relação entre os dois que quando os dois ficavam juntos tinha o prazer banhado em lágrimas era o gozo pranto a Conceição Evaristo acaba criando uma série de é substantivos compostos no livro então por exemplo gozo e sem pranto ela faz isso não só
nesse conto como em vários outros e é feito um flashback também o flashback olha no primeiro como funcionamos um flashback agora Tão Bem nesse segundo um flashback de quando o casal se conheceu eles conheceram numa roda de samba Ficamos sabendo que a polícia já tinha invadido o barraco deles várias vezes claríssimo na Venga é um bandido é um chefe de um grupo de bandidos Inclusive a retomada uma vez em que ele assaltou um deputado e até meio que tirou sarro nesse Deputado que tava morrendo de do da Venga a relação deles foi muito intensa gente
desde o início ele se amavam de verdade agora Ana estava grávida dele um filho fruto do amor e aí de repente do nada chega o homem dela chega da venda e ela toda preocupada ela não tinha percebido aquele era o dia do aniversário dela e ele tinha armado uma festa surpresa para ela olhem o trechinho na vinda da Venga que festa é essa porque isso tudo mulher tá pancada parece que bebe esqueceu da vida esqueceu de você não Ana da venda não havia esquecido mas também não sabia porque lembrar era a primeira vez na vida
uma festa aniversário Gente ninguém nunca tinha feito uma festa de aniversário para Ana era a primeira da vida dela então ela não esperava bom todo mundo e muito animado quando as pessoas vão embora a Ana e o da vinga estão juntos na cama quando dois policiais entram violentamente no barraco falam para o da venda se vestir não tentar nenhuma gracinha mas o da vinga tinha pavor de ser pego pela polícia e ele reage tira para todo lado tiro e tiros para todo lado um dos policiais morrem mas Ana e da venda tão e junto com
ela o neném que ela carregava em seu ventre Olha o trecho final do conto gente em uma garrafa de cerveja cheia de água um botão de rosa que ano da venda havia recebido do seu homem na festa primeira de seu aniversário 27 se abria nós teremos muitos finais tristes no conto então já preparem aí o espírito de vocês porque tem muita tristeza com olhos d'água depois a gente tem o conto do zukenza que é mais uma em terceira pessoa já logo de cara a gente conhece a duzu que é uma mendiga e nesse começo do
conto ela tava se alimentando afasta-se de outros mendigos vai andando sente a sua perna falhar sente que está ficando velha aí é feito um flashback olha mais um flashback É para quando do uso era bem pequena e foi para capital de trem com seus pais o seu pai era um pescador sonhava com outro Ofício sonhava também com uma vida melhor para sua filha e o que eles estavam indo para capital uma senhora já havia arrumado o trabalho para aí ela poderia trabalhar estudar parecia bom né só que estudar não dá essa oportunidade para ela não
gente qual era o trabalho de duzum ela ajudava na Lavagem na pesagem de roupa realizava a limpeza dos quartos e a senhora da casa tinha explicado uma coisa para ela toda vez que ela fosse limpar o quarto era para ela bater na porta e perguntar se podia entrar para só entrar quando a pessoa dissesse não pode entrar e um dia ela se esqueceu foi entrando coisa né de menina nova se esqueceu e foi entrando e viu um quarto um homem e uma mulher dormindo dormindo juntos e ela achou aquilo muito bonito e decidiu que nem
sempre ia bater na porta antes de entrar numa dessas vezes em que ela bate e entra um homem que estava lá da dinheiro para ela e ela achava isso não é interessante porque sempre dava um dinheiro para ela gente na verdade ela não sabia ela era ingênua ela foi levada para trabalhar como lavadeira como a mamadeira num prostíbulo numa casa de prostituição gente que futuro se esperava para ela então claramente ela vai cair na vida quando ela cresce um pouco a dona esmeraldina vai arrumar um quarto para ela e uma parte daquela ganhar logicamente vai
ser Essa dona da casa então então a gente vê ali claramente uma situação de exclusão uma situação de exploração de dos ursos sendo colocada a margem da sociedade inicialmente ela apareceu para gente uma mendiga quando foi feito flashback ela apareceu como uma prostituta e agora no final do conto ela vai parecer como o outro a gente fica sabendo que ela teve muitos filhos nove filhos espalhados por diferentes cantos e teve muitos né mas três marcaram mais abusou em um desses netos o tático de 13 anos acabou morrendo e aí em desespero e com uma dor
imensa acabou enlouquecendo Então olha como já desde o início a história dela tava gravada para ser uma história de exploração que a partir do momento que ela foi trabalhar naquele lugar seria difícil ela sair de lá aí um conto que aparece um pouco mais lá na frente Nossa esse conto agora gente é um dos mais bonitos do livro que é zarita esqueceu de guardar os brinquedos gente está na favela de novo narrador em terceira pessoa e a gente conhece a Zaida que é uma criança e ela tá desesperada procurando a sua figurinha favorita e essa
figurinha retratava uma garotinha que carregava uma braçada de flores ela desconfiava que a sua irmã gêmea na ITA é que tinha pego essa Bendita dessa figurinha porque a irmã queria de tudo para fazer a troca queria essa figurinha mas a zaita não aceitava aí ela pensa em falar para mãe né que a figurinha sumiu Mas pensa que é melhor não porque a mãe ia ficar brava e acaba Rasgando as figurinhas a mãe dela parece com alguém aqui muito brava inclusive odiava quando os brinquedos ficavam bagunçados e as aí tem meio que espalha os brinquedos para
tentar encontrar essa figurinha a mãe das duas se chamava benícia e ela essa benícia tinha outros dois filhos homens bem mais velhos sendo que um deles estava no exército o outro infelizmente não a mãe não aceitava isso não aceitava nenhum dinheiro que seu filho queria dar para ela o fato é que esse irmão mas aí tá gente tava cansado de ver pobre honesto se matando de trabalhar se matando de trabalhar e mesmo assim sem dinheiro então ele estava envolvido com o tráfico ali no morro ali na favela então a zaita decide que não vai contar
para sua mãe que a figurinha sumiu decide ela mesma sair procurar a irmã e a figurinha vai nas casas vizinhas não encontra sua irmã e vai se afastando de casa e vai se afastando de casa pensando na figurinha sem perceber que começa um tiroteio Então se vê no meio de um tiroteio Quando a benícia mãe né percebe a ausência das filhas grita ao ver aquele monte de brinquedo espalhado aí a naíta irmã da zaita volta para casa vê que a mãe tinha ficado com tanta raiva que tinha destruído a boneca Negra favorita das duas era
boneca que elas mais gostavam e a naíta a gente fica sabendo que tinha perdido a figurinha da irmã a irmã tinha deixado embaixo do Travesseiro anahíta pegou e esqueceu onde colocou essa figurinha e agora ela tinha duas coisas tristes para contar para sair que a mãe destruiu a boneca favorita delas e que ela tinha perdido a figurinha favorita da irmã bom Como contar tudo isso a ela na verdade de nada adiantava cinco ou seis corpos como os diz a Ita estavam mortos aí tá morrendo no tiroteio Olha o trechinho final do conto gente os moradores
do Beco onde havia acontecido o tiroteio ignoravam os outros corpos e recolhiam só da menina na ITA demorou um pouco para entender o que havia acontecido e assim que se aproximou da irmã gritou entre o desespero a dor o espanto e o medo zaita você esqueceu de guardar os brinquedos e a irmã estava lá morta temos um outro conto em que o protagonista também é uma criança só que um menino que é o conto Lumiar a gente aqui também tem narrador em terceira pessoa e a gente vê que o loombi ave via vendendo coisas na
rua amendoim chicletes as vendas não andavam boas o que ele gostava mesmo de vender e tinha até técnicas para isso sabia como convencer as pessoas a comprar era flores ele costumava vender com seu colega Gunga Mas a sua mãe não gostava desse tipo de mercadoria porque porque no dia seguinte o que não foi vendido estaria murcho então era desperdício na certa era prejuízo na certa e tinha uma ocasião em que o menino ficava Encantado essa ocasião era Natal mas não pensa em que era por causa de Papai Noel luzinhas não o que ele gostava mesmo
era de ver os presépios que tinham o Deus menino tinha uma imagem do Deus menina e ele vivia todos os presépios da cidade Até que em um ano correu a notícia de que uma tradicional longe ia montar o presépio mais bonito da cidade só que seria no interior da loja seria bem legal hoje e o que acontece a entrada de criança sozinhas era praticamente impossível ela só podiam ir acompanhada dos Pais era proibido a entrada de criança sozinhas e ela não dava prolombia a esperar o dia que sua mãe pudesse acompanhá-lo porque isso não ia
acontecer nunca né gente e eles seus amigos tentam de várias maneiras a entrar nesse Casarão nessa loja mas sempre eram chutados pelo vigilante até que no dia 23 de dezembro quase seis da tarde muito frio chovendo o Lumia molhado não vi ninguém na entrada da loja ele pensa é agora não vê ninguém na portaria ele entra e vê o Deus menino de braços abertos no pobre vazio e friorento como ele parecia que Deus menino pedia por ele aí que acontece gente E por que que ele gostava do Deus menino né que que ele gostava de
presépio porque era parecido com a realidade dele Olha o que eu conto disso [Música] o presépio com a imagem de Deus menino todos os anos desde pequeno em suas andanças pela cidade com a mãe e mais tarde sozinho buscava de loja em loja de igreja em igreja cena natalina gostava da família da pobreza de todos parecia sua a casinha simples e a caminha de palha do Deus menino pobre só faltava ser negro como ele Lumiar ficava está desfiado olhando o presépio buscando encontrando Deus me livre agora não me ativo na loja estava ali o Deus
menino parecia que ele pedia para ser levado gente não me apego Deus Menino sai da loja levando porém o segurança volta tenta segurar o nome Ageu escapa do segurança mas o sinalumbia fizeste criança querer Jesus menino amassados massacrados quebrados Deus o menino Lumiar morreu lombar então consegue pegar o Deus menino mas acaba morrendo ao sair da loja esse conto gente também muito triste e muito bonito aí nós temos um outro voltando mais para o início do livro A gente tem o conto Maria que temos no narrador em terceira pessoa e a gente apresentar na protagonista
se chama Maria e ele estava cansada esperando o ônibus a mais de meia hora no ponto e ela carregava uma sacola com os restos da festa na casa da patroa Então ela tava com o osso do pernil Olha isso no pernil e as temos que enfeitaram a mesa ela tinha recebido uma gorjeta também e ela pensa que essa gorjeta ajudaria a comprar xarope para o filho dela e aquele remedinho de desentupir nariz na verdade os seus dois filhos menores estavam muito gripados bom um ônibus finalmente chega ela entra e independentemente ao lado dela entre pai
do seu ao lado dela sem o pai de seu primeiro filho ela tem três filhos Eles é o que tudo indica Ali pela conversa ainda se gostava o homem pergunta do menino que já tinha 11 anos eles conversam um pouco ele pede para ela mandar um abraço um beijo um carinho para o filho logo após isso o homem se levanta e sai uma arma e junto com outro que estava lá no fundo do ônibus começa a saltar os passageiros gente ela fica questionando pela primeira vez o futuro dos seus filhos O que aconteceria com eles
ela nunca tinha parado para pensar nisso bom eles roubam as pessoas do ônibus ela não é roubada quando os bandidos saem alguns passa todos os dias em que ela estava junto com esses bandidos a maior confusão né viram ela conversando com um dia mas ela não tinha nada a ver com o roubo nada arma se uma confusão o motorista tenta defendê-la falando que ela pega o ônibus sempre no mesmo horário que ele sempre havia ali não adianta ela é linchada lixam a Maria quando o ônibus esvaziou a polícia chegou o corpo de Maria estava gente
tinha acelerado todo pisoteado e ela que ela queria só queria ter dito ao filho que seu pai havia mandado um carinho Um abraço um beijo então olha a Maria pagando pelo que ela não era culpada ela nem era Envolvida com aquilo e a marginalização nela trabalhava e mesmo assim praticamente não tinha dinheiro para comida em casa então mais um conto muito triste E aí estão gostando dos Contos vamos ver mais um conto aqui do Olhos d'Água Vamos para o quantos filhos natalina teve narrador terceira pessoa de novo e a gente vê aqui a natalina fazendo
carinha em sua barriga pela sua quarta gravidez mas seu primeiro filho só dela demais ninguém por quê Porque Aquele filho ela queria os outros não quando ela engravidou pela primeira vez ela era uma menina ainda ia fazer 14 anos engravidou do seu primeiro namorado Bili não queria contar para ele que tava grávida porque ele achava que ele não ia querer mais ficar com ela por ela estar grávida a mãe descobre e ajudá-la com os chás para tentar tirar a criança porque Como ter mais uma criança ali já tinha um monte de gente na casa olha
na casa já havia tanta gente ela o marido e sete crianças e agora teria o filho da filha então uma situação de pobreza extrema aqui como eles fariam com uma criança mais e com uma natalina não queria o filho a mãe ajudá-la e diz que se os chás não dessem certo levaria ela só Praxedes que era uma Parteira cobraria um pouco essa Praxedes mas resolveria problema é que a natalina tinha ouvido histórias horríveis essa Praxedes que ela comia crianças e tudo mais ela não queria o filho mas também não queria caçar para chefes comesse a
criança né o filho dela superstição história fofoca né E ela pensa nossa minha mãe deve estar com muita raiva de mim para querer me levar nessa mulher e o que ela acaba fazendo então com medo ela foge ela tem um filho uma enfermeira acaba ficando com ele na segunda gravidez também é uma gravidez indesejada só que dessa vez um namorado dela o Tonho queria ficou feliz essa gravidez queria formar uma família com ela achava que ia ser o sonho de qualquer mulher mas não era o sonho dela o Tonho Volta para sua terra como o
neném rejeitado pela mãe que ela tá ali não queria a criança então primeira gravidez ela não quis esse alguma enfermeira segunda gravidez Tonho ela não tinha ficado com as crianças na terceira gravidez foi a pedido da sua patroa que não conseguia engravidar ela engravidou então do marido da patroa tudo combinado passou muito mal e a patroa lá querendo a criança né fica criança e a quarta gravidez que agora que ela quer que que aconteceu um dia ela foi sequestrada no barraco dela tava em busca do Irmão dela que ela não via muito tempo vendaram os
olhos dela porque ela não visse o trajeto do carro ela foi abusada mas ela conseguiu a tirar e matar o abusador própria arma dele quando ela ele se distraiu ela conseguiu pegar a arma dele matá-lo aí ela fugiu para não ser encontrada Fugiu de novo agora para não ser encontrada e o que aconteceu ela acabou ficando grávida desse cara só que agora era uma criança só dela ela estava ansiosa por esse filho que fora concebido nos frágeis limites da vida e da Morte ela estava feliz com essa gravidez Considerando o filho dela de verdade o
filho que ela de fato queria um outro conto que não temos um final triste né chega um pouco de final triste ser a pessoa de novo só nascendo Praia de Copacabana a Cida fazia o seu Cooper era uma desportista natural corria o tempo todo e ela corria não só literalmente como de modo figurado também que ela corria de correr mesmo Esporte e ocorrendo seu dia a dia para resolver as coisas sempre com pressa né nunca tinha tempo para nada e o narrador nos conta que desde cedo ela trouxe na alma dela desde que ela vivia
numa cidadezinha calma sua cidade natal ela trazia esse sentimento de urgência que ela nunca teve tempo de prestar atenção nas coisas sempre correndo que ela corria contra ela própria mas naquela manhã especialmente ela foi tomada por um desejo de querer parar diminuir os seus passos e viu pela primeira vez o Mar ela estava ali então na praia de Copacabana ela diminui os pais Olha o mar sente o desejo de tirar os tênis coloca os pés na areia fica contemplando o mar eu vi também uma nadador incluindo a terça-feira 6:55 da manhã brincando tranquilamente no mar
Só podia ser rico ela pensa quem ficaria Tranquilo daquele jeito naquele horário durante a semana sem perceber ela acaba se atrasando ela ia para o trabalho com o Pedro que passava a buscá-la e quando ela chega a casa dela ele tava desesperado preocupado se ela tinha sido assaltada que tinha acontecido com ela desesperado mesmo e ela disse que não tinha sido nada ela só se distraíra esquecer das horas e que naquele dia não ia trabalhar que ela queria parar um pouco não fazer nada de nada ia dar um tempo para ela ela fala bem baixinho
ela precisava de um tempo para si mesmo ela precisava de um tempo para realar mesma gente trabalhei aqui com vocês 8 contos do livro Olhos d'Água tem outros livros da Unicamp de outros vestibulares analisados aqui no canal então inscrevam-se para não perderem nenhuma dica de leitura análise de vestibular ou dica de redação Espero que tenham gostado Beijos e até a próxima tchau